APÊNDICE CONDIÇÕES PARA QUE A POTÊNCIA SEJA INVARIANTE SOB UMA TRANSFORMAÇÃO (A) TRANSFORMAÇÃO REAL Seja uma estrutura genérica representada na Fig. 1. i1 - + v1 i2 - + v2 i3 - + v3 in - + vn Fig. 1 – Estrutura genérica. Seja: i1 i 2 i= i3 i n (1) v1 v 2 v= v3 v n (2) A potência envolvida é definida genericamente pela expressão (3). P = vti (3) v T = A -1 v (4) Seja: 174 APÊNDICE. CONDIÇÕES PARA QUE A POTÊNCIA SEJA INVARIANTE SOB UMA TRANSFORMAÇÃO i T = A -1i (5) Onde A-1 é uma matriz real n x n. vT e IT representam os vetores tensão e corrente transformados pela matriz A-1. Das expressões (4) e (5) obtém-se: v = Av T (6) i = Ai T (7) t v t = vT At (8) Levando-se as expressões (7) e (8) na expressão (3) obtém-se: t P = v T A t Ai T (9) Seja: t PT = v T i T (10) Assim, para que PT = P é necessário que: At A = I (11) A t = A -1 (12) ou Portanto para que a potência seja a invariante, é necessário que a transformação seja ortogonal. (B) TRANSFORMAÇÃO COMPLEXA Quando as variáveis são complexas, a potência é definida pela expressão (13). ∗ P = it v Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing. http://www.ivobarbi.com (13) 175 TEORIA FUNDAMENTAL DO MOTOR DE INDUÇÃO Seja: v T = A -1 v (14) i T = A -1i (15) v = Av T (16) i = Ai T (17) Assim: t i t = iT At t∗ it = iT At (18) ∗ (19) Levando-se (19) e (16) em (13) obtém-se: t∗ ∗ P = i T A t Av T (20) Como, ∗ PT = i tT v T (21) Para que PT = P é necessário que: ∗ At A = I (22) ou ∗ A t = A -1 (23) Portanto quando a transformação é complexa, a matriz que a realiza deve ser unitária. A transformação real é um caso particular da transformação complexa. Nesse caso: 176 APÊNDICE. CONDIÇÕES PARA QUE A POTÊNCIA SEJA INVARIANTE SOB UMA TRANSFORMAÇÃO ∗ At = At (24) A t = A -1 (25) Assim, Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing. http://www.ivobarbi.com