COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 Definidos dias e horários das pré-assembleias da Cooperoeste/Terra Viva Pág. 06 Dicas para produção de silagem de milho Pág. 04 NOVIDADE! Terra Viva lança leite condensado em embalagem UHT Pág. 05 *Palavra da Direção: Secretário do Conselho Diretor da Cooperoeste/Terra Viva, Avelino Benetti Pág. 03 Coptrasc assina convênios com o Incra que beneficiarão famílias assentadas do Estado Pág. 07 Latifúndio mantinha 28 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Paraná Pág. 06 COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 BOAS NOTÍCIAS Roger Brunetto Patricia Diel MATRIZ Entramos nos primeiros dias de março e a atual situação é bem diferente que o mesmo período do ano passado quando o Extremo Oeste catarinense vivenciou uma das piores estiagens da história. Além das condições climáticas favoráveis, em janeiro a Feira da Melancia foi um sucesso. Evento, este, organizado pela Cooperoeste/Terra Viva e movimentos sociais. E no dia 18 de fevereiro entrou em vigor o contrato firmado entre a Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que beneficiará as famílias assentadas de Santa Catarina. Nas regiões do denominado Lote 01, que compreende o Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste, são 31 profissionais entre técnicos agrícolas, veterinários, assistentes sociais, engenheiros ambientais e secretárias. O trabalho consiste em assessorar as famílias assentadas no desenvolvimento produtivo e social, principalmente nas questões ambientais e produção sustentável. Os escritórios estão instalados em São Miguel do Oeste, Chapecó, Abelardo Luz e Passos Maia. Sem dúvida, são boas notícias. E o produtor deve aproveitar o atual momento e transformá-lo em entusiasmo. Fazer a parte que lhe cabe e, desta forma, transformar sua propriedade. São inúmeras as oportunidades para que obtenha êxito com rendas alternativas, além de aumentar a produção e qualidade do leite. PARA RIR Dizem que o jogador Jardel, ex-centroavante do Grêmio, em meados da década de 90, que fez muitos gols para o tricolor gaúcho, foi ao médico reclamando de uma dor generalizada! - Como é isso Jardel? - Doutor, o meu corpo todo dói. Onde eu ponho o dedo dói. Se coloco o dedo no ouvido, dói. Se boto o dedo na perna, dói. Se coloco o dedo na barriga, dói. O senhor sabe o que eu tenho? - Deixa eu ver a sua mão! - Mas que coisa Jardel, você apenas quebrou o dedo! PARA REFLETIR 9101 4700 CNPJ: 01.435.328/0008-70 Insc.E Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. Ele agradeceu novamente. Com muita dificuldade e com os restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences e, como sempre, agradeceu. Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. "Viemos resgata-lo", disseram. "Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele. "Nós vimos o seu sinal de fumaça"! É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso Deus tem uma resposta positiva. DEPOIMENTO “Vendo minha produção de leite à Cooperoeste/Terra Viva desde que ela surgiu, pois é uma empresa correta e que ajuda quem comercializa com ela”. *Oscar Valcarenghi, Assentamento São Mateus, São José do Cedro. COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 *PALAVRA DA DIREÇÃO O secretário do Conselho Diretor da Cooperoeste/Terra Viva, Avelino Benetti, comenta sobre as experiências e desafios que teve neste primeiro ano no cargo, além de explanar sua situação de produtor de leite e membro da direção da cooperativa -Em março completa um ano que o senhor faz parte do Conselho Diretor da Cooperoeste/Terra Viva (gestão 2013/2015). Qual a sua avaliação? Benetti: Sinto-me feliz. Lembro-me que fiquei surpreso quando, no ano passado, o atual presidente, Celestino Persch, e o exvice-presidente, Adelar Bavaresco, me convidaram para ser um dos cinco componentes do Conselho Diretor da cooperativa. Aceitei. Eu, particularmente, tenho certa dificuldade por não atuar diretamente em todas as reuniões. É que moro no Assentamento Rosário, em Romelândia, e o meu meio de transporte é uma moto. Isso dificulta muito. Mas estou presente todas as segundas-feiras, quando acontecem as reuniões com todos os membros do Conselho Diretor. Chego de manhã e volto à noite ou, quando à pauta é extensa, retorno na terça-feira. Tenho a minha propriedade para cuidar e, neste sentido, agradeço e fico feliz pelos meus companheiros que 'tocam o barco', como se diz na gíria, e o fazem muito bem. -É a primeira vez que o senhor faz parte do Conselho Diretor? Benetti: Sim, é a primeira vez. E isso é um grande desafio devido ao tamanho da Cooperoeste/Terra Viva e, também, o elevado número de pessoas que estão envolvidas direta e indiretamente com a cooperativa. Muitos associados não têm noção da envergadura da Cooperoeste e de suas dificuldades. Eu, como produtor, reconheço que o valor pago pelo leite está bom, porém o mesmo não posso dizer como um dos diretores da indústria. É preciso que todos analisem o outro lado, o da cooperativa. Inclusive fico preocupado quando um produtor comenta que teria que ganhar mais. Aí eu pergunto: E a empresa? E vou além e questiono: E se a Cooperoeste não existisse? -Neste um ano que o senhor está no cargo de secretário do Conselho Diretor quais foram suas principais experiências? Benetti: Foram várias. Uma que eu destaco é a convivência com os demais integrantes da direção e, desta forma, conhecê-los melhor. Antes os conhecia informalmente. Agora sei a potencialidade de cada um. Está sendo uma experiência fantástica. Digo mais: nós, como associados, devemos enaltecer todos que passaram pelo Conselho Diretor da Cooperoeste desde sua fundação. Os sócios e os que comercializam com a cooperativa não têm ideia do esforço e da capacidade dos outros quatro membros da direção, (o Celestino, o Euclides, o Aldo e o Jucelino) que estão diariamente na cooperativa para resolução de problemas, negociações, enfiam para revolver e debater diversas questões. Sem contar das viagens e outras situações. Há também o trabalho altamente profissional dos funcionários. Vivenciando tudo isso, afirmo, novamente, que a Cooperoeste está sendo conduzida por gente qualificada e que busca o melhor possível aos seus associados e parceiros. -O senhor é produtor de leite e faz parte da direção da cooperativa. Ou seja: vive os dois lados da moeda. Como analisa está situação? Benetti: Em primeiro lugar eu quero tranquilizar nossos associados e os que comercializam com a Cooperoeste que o valor que os produtores estão recebendo é bom. Evidentemente que se pudéssemos pagaríamos mais, mas como já mencionei: é preciso analisar o lado da cooperativa. Os custos que a indústria tem para beneficiar o leite e o valor que recebemos. Aqui tudo gira em torno de números. Cada centavo é calculado. O trabalho é minucioso. E, infelizmente, nos últimos tempos os lucros da cooperativa não estão sendo satisfatórios e isso, inevitavelmente, reflete nos ganhos dos associados. Enfatizo, porém, que isso não é uma situação isolada. Todas as empresas do setor lacto enfrentam o mesmo problema. -Algo mais que o senhor queira acrescentar? Benetti: Em primeiro lugar quero agradecer o apoio da direção, funcionários e associados. Aproveito para informar que estamos nos esforçando ao máximo para que a Cooperoeste/Terra Viva cresça cada vez mais e proporcione mais lucros aos sócios e aos que comercializam com a cooperativa. COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 *É BOM SABER Dicas para o sucesso na produção de silagem de milho O milho é considerado 'padrão' para produzir a silagem de melhor qualidade. A silagem é um alimento com altos teores de energia e que está à disposição do produtor para incrementar a produtividade dos rebanhos leiteiros. No entanto, é de fundamental importância a preparação de uma silagem de qualidade. Para isso, é essencial que o produtor siga alguns passos antes, durante e depois do processo de confecção da silagem de milho. 8. O processo de ensilagem em pequenas propriedades (colheita, transporte, compactação e vedação) deveria ser inferior a 12 horas, não ultrapassando a 36 horas. Evite interrupções durante o processo de ensilagem; 9. Atenção especial ao ponto correto de colheita das plantas de milho. O corte para ensilagem é feito no estádio de grãos farináceos, quando a linha do leite no grão desceu 50 a 75% do grão. Nessas condições, o teor de matéria seca da planta está em torno de 30 a 35% (alto teor de carboidratos não fibrosos e baixo poder tamponante); 10. Cortar a planta para a silagem com altura entre 20 e 40 cm acima do solo em pedaços em torno de 2 cm. O esmagamento dos grãos também são de fundamental importância; 11.Distribuir camadas de material picado uniformemente no silo, de tal forma a propiciar a menor área possível de exposição do painel de compactação. O uso de inoculante específico se torna uma ferramenta necessária para garantir a durabilidade e qualidade da silagem; 12. No período noturno e/ou em condições de precipitação no momento da ensilagem, a massa ensilada deverá ser protegida com lona plástica; 13. Após a colocação de cada camada, compacte de lado a lado do silo uniformemente. Se for silo do tipo de superfície, apare as laterais, após cada compactação, removendo e remontando a parte mais fofa; DICAS 1. Escolha um híbrido de milho comprovadamente recomendado à aptidão “silagem de planta inteira”, com ampla adaptação à região de cultivo e à época de plantio a ser realizada, para garantir potencial de produção e qualidade de matéria seca por unidade de área; 2. Promova o estabelecimento da lavoura de milho com base em um programa efetivo de adubação, considerando quantidade de nutrientes disponíveis no solo, nível de tecnologia do híbrido escolhido, etapas críticas de desenvolvimento da planta e produtividade desejada; 14. Os silos de armazenamento de silagem devem ser enchidos no sentido do fundo para a entrada até atingir a altura do fechamento e o abaulamento máximo possível. Em silo trincheira deve ser feita através de passagens consecutivas com o trator sobre a massa distribuída; 15. Cubra o silo com uma lona de polietileno resistente. Proceda a vedação final colocando um peso sobre a lona equivalente a uma camada de 10 cm de terra (80 a 100 kg/m²), afim de expelir o ar contido na porção superior do silo. Uma segunda lona poderá ser colocada sobre esta camada de terra, protegendo-a das chuvas e evitando deslizamentos ou infiltrações de água, fazendo canaletas ao redor do silo; 3. Realize manutenção de equipamentos e máquinas (tratores, ensiladeiras, carretas, ferramentas, lona etc…) antecipadamente à data de início das atividades de confecção da silagem. 16. Cerque o local dos silos de armazenamento de silagem, não permitindo o acesso de animais; 4. Promova planejamento cultural e de colheita, estabelecendo antecipadamente as dimensões dos silos e/ou a produção esperada da área de cultivo ajustada a capacidade dos silos de armazenamento; 17. A abertura do silo deverá ocorrer após 25 dias de sua vedação. Após abertura dos silos de silagem, havendo pontos podres ou com bolores (fungos), estes deverão ser eliminados (não utilizar na alimentação animal); 5. Para obtenção de boa compactação (> 600 kg/m³ de matéria verde) em todos os pontos do silo, a largura do silo de armazenamento deverá possuir dimensões mínimas de 1,5 a 2 vezes a largura do rodado do trator utilizado para compactação da massa ensilada; 18. Retirar diariamente uma fatia de espessura mínima de 15 cm do painel do silo, de cima para baixo em camadas retas para deixar a face exposta da silagem bem regular, sem promover perturbações nas camadas remanescentes; 6. Para máxima eficiência da ensiladeira, garantir 540 rpm na tomada de força. Demandar maiores cuidados na revisão de facas e pedra afiadora da ensiladeira e promover afiação das facas e lubrificação em períodos de 5 horas de trabalho. Promover afiação quando constatar mudança na qualidade do padrão de tamanho das partículas. Revisar constantemente a distância entre facas e contrafaca; 7. Utilize mão-de-obra treinada, experiente e conhecedora do processo de ensilagem. Realize o corte, transporte e a compactação simultaneamente. Considere a alternativa de fazê-los mais rapidamente com união entre vizinhos de propriedade ou aluguel de máquinas; 19. A silagem de milho deve ser produzida em função dos objetivos da propriedade e/ou da categoria animal a ser alimentada; 20. Sempre promova análises bromatológicas da silagem resultante no processo, a fim de conferir seu valor nutritivo e promover devidos ajustes na próxima safra; 21. Ao final do processo faça uma análise crítica sob aspectos técnicos e econômicos e não repita os erros evidenciados no decorrer do processo de plantio, manejo e colheita das lavouras, como durante nos processos de ensilagem e desensilagem. COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 Terra Viva lança leite condensado em embalagem UHT Já está à venda em mercados, supermercados, panificadoras e outros estabelecimentos o novo produto da Cooperoeste (Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste): o leite condensado 395 ml em embalagens UHT, fabricadas pela Tetra Pak. De acordo com o gerente de produção e responsável técnico da empresa, Vagner Palaver, o lançamento faz parte do planejamento de aumentar o mix de produtos. “No caso do leite condensado, realizamos um amplo trabalho de avaliação de mercado e constatamos a ascensão no consumo do leite condensado”, informa. Palaver destaca que antes de ser disponibilizado ao mercado consumidor, foram realizados inúmeros e rigorosos testes para garantir a qualidade do produto, além do ótimo sabor. “Na verdade não fugiu à regra de tudo que produzimos aqui”, salienta. A produção inicial será de 350 mil unidades/mês. O objetivo é chegar a 500 mil em um curto espaço de tempo. NOVOS PRODUTOS Conforme o gerente de produção, a Cooperoeste/Terra Viva está em constante inovação e, consequentemente, a ideia é fabricar outros produtos como, por exemplo, de baixa lactose e enriquecidos com fibras. “Estamos cientes que o consumidor está cada vez mais exigente e nossa meta é seguir esta tendência”, enfatiza. GRITO DA TERRA NO RÁDIO Ouça todos os sábados o programa Grito da Terra, da Cooperoeste/Terra Viva, nas seguintes rádios e horários: -Rádio Cedro FM, de São José do Cedro( 90,7): 13h00 -Rádio Peperi AM, de São Miguel do Oeste (1370) : 13h25 -Rádio Atalaia AM, de Campo Erê (850): 13h35 *Obs: esporadicamente os programas podem começar alguns minutos antes ou depois do horário previsto. COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 Latifúndio mantinha 28 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Paraná Matéria: Página do MST Edição: Roger Brunetto/Cooperoeste Após ter comparecido na Polícia Federal um trabalhador que fugira de uma fazenda, a Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho de Guarapuava (PR), juntamente com agentes do Ministério do Trabalho de Curitiba, libertaram 28 pessoas de condições análogas à de escravidão em uma fazenda situada no município de Inácio Martins, a 64 km de Guarapuava. Os trabalhadores viviam em situação degradante com filhos menores, sem condições de higiene, alimentação e assistência médica, em meio à mata nativa, onde realizavam o corte de erva mate, e pelas condições impostas pelo empregador, não tinham meios de deixar o local. A operação continua em março quando a empresa responsável será autuada e todos os trabalhadores serão ouvidos no Ministério Público do Trabalho e transferidos do local para um hotel de Guarapuava, onde aguardarão a regularização de seus direitos trabalhistas. O proprietário da empresa Agropecuária Justus e da fazenda responderá na Polícia Federal pelo crime de redução à condição análoga à de escravo, previsto no artigo 149 do Código Penal, que tem pena de reclusão de 2 a 8 anos. Definidos dias e horários das pré-assembleias da Cooperoeste/Terra Viva Foram definidas as datas das pré-assembleias da Cooperoeste/Terra Viva. Todas acontecem em março, a partir das 14h. Serão duas assembleias por dia. É muito importante a participação de todas as famílias. -Dia 20 de março, quarta-feira, Assentamento Sanga Azul, em Anchieta. -Também no dia 20 de março, quarta-feira, Assentamento 25 de Maio, em Anchieta. ROTEIRO -Dia 14 de março, quinta-feira, Assentamento São Luiz, em Palma Sola. -Também no dia 14 de março, quinta-feira, Assentamento Gleba União, Dionísio Cerqueira -Dia 21 de março, quinta-feira, Assentamento Rosário, em Romelândia. -Também no dia 21 de março, quinta-feira, Assentamento 8 de Março, em São Miguel do Oeste. -Dia 15 de março, sexta-feira, Assentamento Itatiba, em Campo Erê. -Também dia 15 de março, sexta-feira, Assentamento Conquista na Fronteira (Cooperunião), em Dioniso Cerqueira. -Dia 22 de março, sexta-feira, Assentamento 26 de Outubro, em São Miguel do Oeste. -Também no dia 22 de março, sexta-feira, Assentamento 3 Passos, em Paraíso. -Dia 19 de março, terça-feira, Assentamento 21 de Novembro, em São José do Cedro. -Também no dia 19 de março, terça-feira, Assentamento São Mateus, em São José do Cedro. ATENÇÃO: Os moradores do Assentamento Imperatriz, em Sã José do Cedro, também participam desta assembleia. -Dia 26 de março, terça-feira, Assentamento 25 de Maio, em Barra Bonita. VALOR DO LEITE Valores do leite projetados para fevereiro cujo pagamento ocorre em meados de março, conforme o Conseleite. -Leite acima do padrão: 0,8270 - Leite padrão: 0,7191 -Leite abaixo do padrão: 0,6537 *Valores em reais para o leite na propriedade, com o Funrural incluso e sem o frete. COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 Coptrasc assina convênios com o Incra que beneficiarão famílias assentadas do Estado No Extremo Oeste atuarão um veterinário, quatro técnicos em agropecuária, uma assistente social e uma secretária. Além disso, em São Miguel do Oeste, funcionará um dos escritórios regionais A Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc) assinou dois convênios com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). O acordo visa beneficiar todas as famílias assentadas de Santa Catarina. O presidente da cooperativa, Marcelo Kehl, explica que isso aconteceu por que a Cooptrasc, em dezembro de 2012, foi vencedora de uma proposta técnica que se divide em dois lotes: O 01, nas regiões Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste e o 02 no Planalto e Norte do Estado. De acordo com Kehl, os contratos preveem assistência técnica para as famílias assentadas já na nova modalidade criada em 2011. Nas regiões do Lote 01 serão 31 profissionais trabalhando, entre técnicos agrícolas, veterinários, assistentes sociais, engenheiros ambientais e secretárias. No Extremo Oeste, especificamente, vão atuar um veterinário, quatro técnicos em agropecuária, uma assistente social e uma secretária. CONVÊNIO ENTROU EM VIGOR DIA 18 O projeto, entre a Cooptrasc e o INCRA, foi assinado em 27 de dezembro do ano passado e começou a vigorar no dia 18 de fevereiro. “Neste período, entre a assinatura do contrato e o começo dos trabalhos, a cooperativa providenciou as documentações, estruturações de escritórios, contratação dos profissionais e compra de equipamentos para formação das equipes e das estruturas físicas”, informa Kehl. REUNIÕES Segundo Kehl, já estão acontecendo reuniões em todos os assentamentos para apresentar e explicar como funcionará o programa de assistência técnica. Cada assentado também receberá uma cartilha com informações das atividades que serão realizadas neste ano. Além disso, em São Miguel do Oeste, funcionará um escritório - na antiga Cooperativa dos Transportadores Autônomos do Extremo Oeste de Santa Catarina (Cooptraesc) -, nas proximidades da Cooperoeste/Terra Viva, onde o assentado poderá tirar dúvidas. Os outros escritórios do Lote 01 ficam em Chapecó, Abelardo Luz e Passos Maia. AGROECOLOGIA O presidente da Cooptrasc afirma que os dois contratos trazem novamente a assistência técnica aos assentamentos que ficaram praticamente dez meses sem atendimento. Ele reitera que será bastante focalizada a questão do desenvolvimento da produção sustentável buscando atender a geração de renda, mas sem esquecer do bem-estar das famílias e dos cuidados com o meio ambiente. “Nossa intenção, cada vez mais, é o cultivo agroecológico, produzindo alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos” destaca Marcelo Kehl. FUNÇÃO DOS PROFISSIONAIS O trabalho dos profissionais será assessorar as famílias assentadas no desenvolvimento produtivo e social, principalmente nas questões ambientais. “Além disso, focaremos muito a produção sustentável”, avisa o presidente da Cooptrasc, acrescentando que o novo método é um desafio para todos os envolvidos. VIGÊNCIA A vigência do convênio é de um ano, podendo ser prorrogado por mais cinco. “Desta forma, de 12 meses poderá chegar até 60 meses. Isso dependerá, basicamente, da execução do serviço e da fiscalização e aprovação do INCRA”, menciona o cooperativista. Ainda, segundo ele, as obras serão executadas pela Cooptrasc. “Os laudos dos últimos nove anos demostram que a cooperativa tem capacidade na operacionalização de diversos convênios de assistência técnica em áreas da reforma agrária”, enaltece. Líderes de assentamentos participaram de uma reunião explicativa dos convênios no auditório Cooperoeste/Terra Viva ATENÇÃO PRODUTOR PARA OS CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOS Atendimento veterinário para São Miguel e região: horário comercial de segunda a sexta-feira: Agropecuária (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados e domingos: Cooperoeste/Terra Viva pelo número (49) 3631-0229. Atendimento veterinário para Abelardo Luz e região: horário comercial de segunda a sexta-feira: Mercado 9101 4700. Posto de resfriamento 9101 4647. Fora do horário comercial, sábados e domingos, em sistema de plantão: Paulo 9142 3563 ou Osório 9142 3566 COOPEROESTE - Fevereiro de 2013 Confira as ofertas da Casa Agropecuária da Cooperoeste para março! RAÇÃO PARA PEIXE DE : 02 a 04 MM 36% R$ 53,50 De : 04 A 06 MM 32% R$ 47,00 de 06 a 08 MM 32% R$ 46,00 ÓLEO BVO PARA ORDENHADEIRA LT R$ 9,00 BOMBA PARA PNEU DE BICICLETA R$ 27,00 PALANQUE PLÁSTICO PARA CERCA R$ 9,60 CARRINHO PARA SILAGEM R$ 160,00 GARFO PARA SILAGEM R$ 30,00 ROÇADEIRA 52 CC GARTHEN R$ 860,00 OU 5 X 176,00 PRENSA PARA QUEIJO REDONDA/QUADRADA R$ 78,00 TALHA PARA AÇOUGUE 800 KG R$ 68,00 FIO ELETROPLÁSTICO PARA CERCA ELÉTRICA 500 MT R$ 68,00 CYPERMIL POU ON LT R$ 16,00 (carrapaticida, mosquicida e repelente sem carência no leite) LACTOPHARMA SC 20 KG R$ 120,00 Disponibilizamos de toda linha de sementes de pastagem de inverno, adubo, ureia, rações, sal mineral Cooperoeste, ferragens e muito mais com ótimos preços e condições de pagamento. Promoção válida até 15 de abril ou enquanto durarem os estoques. Faça seu pedido pelo fone 3622-1646 ou pelo leiteiro. O pagamento poderá ser efetuado através da conta leite. As mercadorias serão entregues no roteiro.