COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
Definidos dias e horários das pré-assembleias da
Cooperoeste/Terra Viva
Pág. 06
Dicas para produção de silagem de milho
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NOVIDADE!
Terra Viva lança
leite condensado
em embalagem
UHT
Pág. 05
*Palavra da Direção:
Secretário do Conselho Diretor
da Cooperoeste/Terra Viva,
Avelino Benetti
Pág. 03
Coptrasc assina convênios com
o Incra que beneficiarão
famílias assentadas do Estado
Pág. 07
Latifúndio mantinha 28
trabalhadores em condições
análogas à escravidão no
Paraná
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COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
BOAS NOTÍCIAS
Roger Brunetto
Patricia Diel
MATRIZ
Entramos nos primeiros dias de março e a atual
situação é bem diferente que o mesmo período do ano
passado quando o Extremo Oeste catarinense vivenciou
uma das piores estiagens da história.
Além das condições climáticas favoráveis, em janeiro
a Feira da Melancia foi um sucesso. Evento, este,
organizado pela Cooperoeste/Terra Viva e movimentos
sociais.
E no dia 18 de fevereiro entrou em vigor o contrato
firmado entre a Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural
Terra Viva (Cooptrasc) e o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que beneficiará as
famílias assentadas de Santa Catarina.
Nas regiões do denominado Lote 01, que compreende
o Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste, são 31 profissionais
entre técnicos agrícolas, veterinários, assistentes sociais,
engenheiros ambientais e secretárias. O trabalho consiste
em assessorar as famílias assentadas no desenvolvimento
produtivo e social, principalmente nas questões
ambientais e produção sustentável. Os escritórios estão
instalados em São Miguel do Oeste, Chapecó, Abelardo Luz
e Passos Maia.
Sem dúvida, são boas notícias. E o produtor deve
aproveitar o atual momento e transformá-lo em
entusiasmo. Fazer a parte que lhe cabe e, desta forma,
transformar sua propriedade. São inúmeras as
oportunidades para que obtenha êxito com rendas
alternativas, além de aumentar a produção e qualidade do
leite.
PARA RIR
Dizem que o jogador Jardel, ex-centroavante do Grêmio,
em meados da década de 90, que fez muitos gols para o
tricolor gaúcho, foi ao médico reclamando de uma dor
generalizada!
- Como é isso Jardel?
- Doutor, o meu corpo todo dói. Onde eu ponho o dedo
dói. Se coloco o dedo no ouvido, dói. Se boto o dedo na
perna, dói. Se coloco o dedo na barriga, dói. O senhor
sabe o que eu tenho?
- Deixa eu ver a sua mão!
- Mas que coisa Jardel, você apenas quebrou o dedo!
PARA REFLETIR
9101 4700
CNPJ: 01.435.328/0008-70
Insc.E
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a
Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos
destroços para poder ficar boiando. Este único
sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e
fora de qualquer rota de navegação. Ele agradeceu
novamente.
Com muita dificuldade e com os restos dos destroços,
ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que
pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para
guardar seus poucos pertences e, como sempre,
agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia
caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por
alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto
em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado
ele se revoltou, gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi
tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto,
que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som
de um navio que se aproximava. "Viemos resgata-lo",
disseram. "Como souberam que eu estava aqui?",
perguntou ele. "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até
desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em
nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e
sofrimento. Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo
estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que
fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento
negativo nosso Deus tem uma resposta positiva.
DEPOIMENTO
“Vendo minha produção de leite à
Cooperoeste/Terra Viva desde que ela
surgiu, pois é uma empresa correta e que
ajuda quem comercializa com ela”.
*Oscar Valcarenghi, Assentamento São
Mateus, São José do Cedro.
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
*PALAVRA DA DIREÇÃO
O secretário do Conselho Diretor da Cooperoeste/Terra Viva,
Avelino Benetti, comenta sobre as experiências e desafios que teve
neste primeiro ano no cargo, além de explanar sua situação de
produtor de leite e membro da direção da cooperativa
-Em março completa um ano que o senhor faz parte do
Conselho Diretor da Cooperoeste/Terra Viva (gestão 2013/2015).
Qual a sua avaliação?
Benetti: Sinto-me feliz. Lembro-me que fiquei surpreso
quando, no ano passado, o atual presidente, Celestino Persch, e o exvice-presidente, Adelar Bavaresco, me convidaram para ser um dos
cinco componentes do Conselho Diretor da cooperativa. Aceitei. Eu,
particularmente, tenho certa dificuldade por não atuar diretamente
em todas as reuniões. É que moro no Assentamento Rosário, em
Romelândia, e o meu meio de transporte é uma moto. Isso dificulta
muito. Mas estou presente todas as segundas-feiras, quando
acontecem as reuniões com todos os membros do Conselho Diretor.
Chego de manhã e volto à noite ou, quando à pauta é extensa, retorno
na terça-feira. Tenho a minha propriedade para cuidar e, neste
sentido, agradeço e fico feliz pelos meus companheiros que 'tocam o
barco', como se diz na gíria, e o fazem muito bem.
-É a primeira vez que o senhor faz parte do Conselho Diretor?
Benetti: Sim, é a primeira vez. E isso é um grande desafio devido
ao tamanho da Cooperoeste/Terra Viva e, também, o elevado número
de pessoas que estão envolvidas direta e indiretamente com a
cooperativa. Muitos associados não têm noção da envergadura da
Cooperoeste e de suas dificuldades. Eu, como produtor, reconheço
que o valor pago pelo leite está bom, porém o mesmo não posso dizer
como um dos diretores da indústria. É preciso que todos analisem o
outro lado, o da cooperativa. Inclusive fico preocupado quando um
produtor comenta que teria que ganhar mais. Aí eu pergunto: E a
empresa? E vou além e questiono: E se a Cooperoeste não existisse?
-Neste um ano que o senhor está no cargo de secretário do
Conselho Diretor quais foram suas principais experiências?
Benetti: Foram várias. Uma que eu destaco é a convivência com
os demais integrantes da direção e, desta forma, conhecê-los melhor.
Antes os conhecia informalmente. Agora sei a potencialidade de cada
um. Está sendo uma experiência fantástica. Digo mais: nós, como
associados, devemos enaltecer todos que passaram pelo Conselho
Diretor da Cooperoeste desde sua fundação. Os sócios e os que
comercializam com a cooperativa não têm ideia do esforço e da
capacidade dos outros quatro membros da direção, (o Celestino, o
Euclides, o Aldo e o Jucelino) que estão diariamente na cooperativa
para resolução de problemas, negociações, enfiam para revolver e
debater diversas questões. Sem contar das viagens e outras situações.
Há também o trabalho altamente profissional dos funcionários.
Vivenciando tudo isso, afirmo, novamente, que a Cooperoeste está
sendo conduzida por gente qualificada e que busca o melhor possível
aos seus associados e parceiros.
-O senhor é produtor de leite e faz parte da direção da
cooperativa. Ou seja: vive os dois lados da moeda. Como analisa está
situação?
Benetti: Em primeiro lugar eu quero tranquilizar nossos
associados e os que comercializam com a Cooperoeste que o valor
que os produtores estão recebendo é bom. Evidentemente que se
pudéssemos pagaríamos mais, mas como já mencionei: é preciso
analisar o lado da cooperativa. Os custos que a indústria tem para
beneficiar o leite e o valor que recebemos. Aqui tudo gira em torno de
números. Cada centavo é calculado. O trabalho é minucioso. E,
infelizmente, nos últimos tempos os lucros da cooperativa não estão
sendo satisfatórios e isso, inevitavelmente, reflete nos ganhos dos
associados. Enfatizo, porém, que isso não é uma situação isolada.
Todas as empresas do setor lacto enfrentam o mesmo problema.
-Algo mais que o senhor queira acrescentar?
Benetti: Em primeiro lugar quero agradecer o apoio da direção,
funcionários e associados. Aproveito para informar que estamos nos
esforçando ao máximo para que a Cooperoeste/Terra Viva cresça cada
vez mais e proporcione mais lucros aos sócios e aos que
comercializam com a cooperativa.
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
*É BOM SABER
Dicas para o sucesso na produção de silagem de milho
O milho é considerado 'padrão' para produzir a silagem de melhor
qualidade. A silagem é um alimento com altos teores de energia e que está à
disposição do produtor para incrementar a produtividade dos rebanhos leiteiros.
No entanto, é de fundamental importância a preparação de uma silagem
de qualidade. Para isso, é essencial que o produtor siga alguns passos antes,
durante e depois do processo de confecção da silagem de milho.
8. O processo de ensilagem em pequenas propriedades (colheita,
transporte, compactação e vedação) deveria ser inferior a 12 horas, não
ultrapassando a 36 horas. Evite interrupções durante o processo de ensilagem;
9. Atenção especial ao ponto correto de colheita das plantas de milho. O
corte para ensilagem é feito no estádio de grãos farináceos, quando a linha do leite
no grão desceu 50 a 75% do grão. Nessas condições, o teor de matéria seca da
planta está em torno de 30 a 35% (alto teor de carboidratos não fibrosos e baixo
poder tamponante);
10. Cortar a planta para a silagem com altura entre 20 e 40 cm acima do
solo em pedaços em torno de 2 cm. O esmagamento dos grãos também são de
fundamental importância;
11.Distribuir camadas de material picado uniformemente no silo, de tal
forma a propiciar a menor área possível de exposição do painel de compactação. O
uso de inoculante específico se torna uma ferramenta necessária para garantir a
durabilidade e qualidade da silagem;
12. No período noturno e/ou em condições de precipitação no momento
da ensilagem, a massa ensilada deverá ser protegida com lona plástica;
13. Após a colocação de cada camada, compacte de lado a lado do silo
uniformemente. Se for silo do tipo de superfície, apare as laterais, após cada
compactação, removendo e remontando a parte mais fofa;
DICAS
1. Escolha um híbrido de milho comprovadamente recomendado à aptidão
“silagem de planta inteira”, com ampla adaptação à região de cultivo e à época de
plantio a ser realizada, para garantir potencial de produção e qualidade de matéria
seca por unidade de área;
2. Promova o estabelecimento da lavoura de milho com base em um
programa efetivo de adubação, considerando quantidade de nutrientes disponíveis
no solo, nível de tecnologia do híbrido escolhido, etapas críticas de
desenvolvimento da planta e produtividade desejada;
14. Os silos de armazenamento de silagem devem ser enchidos no sentido
do fundo para a entrada até atingir a altura do fechamento e o abaulamento
máximo possível. Em silo trincheira deve ser feita através de passagens
consecutivas com o trator sobre a massa distribuída;
15. Cubra o silo com uma lona de polietileno resistente. Proceda a vedação
final colocando um peso sobre a lona equivalente a uma camada de 10 cm de terra
(80 a 100 kg/m²), afim de expelir o ar contido na porção superior do silo. Uma
segunda lona poderá ser colocada sobre esta camada de terra, protegendo-a das
chuvas e evitando deslizamentos ou infiltrações de água, fazendo canaletas ao
redor do silo;
3. Realize manutenção de equipamentos e máquinas (tratores,
ensiladeiras, carretas, ferramentas, lona etc…) antecipadamente à data de início
das atividades de confecção da silagem.
16. Cerque o local dos silos de armazenamento de silagem, não permitindo
o acesso de animais;
4. Promova planejamento cultural e de colheita, estabelecendo
antecipadamente as dimensões dos silos e/ou a produção esperada da área de
cultivo ajustada a capacidade dos silos de armazenamento;
17. A abertura do silo deverá ocorrer após 25 dias de sua vedação. Após
abertura dos silos de silagem, havendo pontos podres ou com bolores (fungos),
estes deverão ser eliminados (não utilizar na alimentação animal);
5. Para obtenção de boa compactação (> 600 kg/m³ de matéria verde) em
todos os pontos do silo, a largura do silo de armazenamento deverá possuir
dimensões mínimas de 1,5 a 2 vezes a largura do rodado do trator utilizado para
compactação da massa ensilada;
18. Retirar diariamente uma fatia de espessura mínima de 15 cm do painel
do silo, de cima para baixo em camadas retas para deixar a face exposta da silagem
bem regular, sem promover perturbações nas camadas remanescentes;
6. Para máxima eficiência da ensiladeira, garantir 540 rpm na tomada de
força. Demandar maiores cuidados na revisão de facas e pedra afiadora da
ensiladeira e promover afiação das facas e lubrificação em períodos de 5 horas de
trabalho. Promover afiação quando constatar mudança na qualidade do padrão de
tamanho das partículas. Revisar constantemente a distância entre facas e contrafaca;
7. Utilize mão-de-obra treinada, experiente e conhecedora do processo de
ensilagem. Realize o corte, transporte e a compactação simultaneamente.
Considere a alternativa de fazê-los mais rapidamente com união entre vizinhos de
propriedade ou aluguel de máquinas;
19. A silagem de milho deve ser produzida em função dos objetivos da
propriedade e/ou da categoria animal a ser alimentada;
20. Sempre promova análises bromatológicas da silagem resultante no
processo, a fim de conferir seu valor nutritivo e promover devidos ajustes na
próxima safra;
21. Ao final do processo faça uma análise crítica sob aspectos técnicos e
econômicos e não repita os erros evidenciados no decorrer do processo de plantio,
manejo e colheita das lavouras, como durante nos processos de ensilagem e
desensilagem.
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
Terra Viva lança leite condensado em embalagem UHT
Já está à venda em mercados, supermercados,
panificadoras e outros estabelecimentos o novo produto da
Cooperoeste (Cooperativa Regional de Comercialização do
Extremo Oeste): o leite condensado 395 ml em embalagens UHT,
fabricadas pela Tetra Pak.
De acordo com o gerente de produção e responsável
técnico da empresa, Vagner Palaver, o lançamento faz parte do
planejamento de aumentar o mix de produtos. “No caso do leite
condensado, realizamos um amplo trabalho de avaliação de
mercado e constatamos a ascensão no consumo do leite
condensado”, informa.
Palaver destaca que antes de ser disponibilizado ao
mercado consumidor, foram realizados inúmeros e rigorosos
testes para garantir a qualidade do produto, além do ótimo
sabor. “Na verdade não fugiu à regra de tudo que produzimos
aqui”, salienta. A produção inicial será de 350 mil unidades/mês.
O objetivo é chegar a 500 mil em um curto espaço de tempo.
NOVOS PRODUTOS
Conforme o gerente de produção, a Cooperoeste/Terra
Viva está em constante inovação e, consequentemente, a ideia é
fabricar outros produtos como, por exemplo, de baixa lactose e
enriquecidos com fibras. “Estamos cientes que o consumidor
está cada vez mais exigente e nossa meta é seguir esta
tendência”, enfatiza.
GRITO DA TERRA NO RÁDIO
Ouça todos os sábados o programa Grito da Terra, da Cooperoeste/Terra Viva, nas seguintes rádios e
horários:
-Rádio Cedro FM, de São José do Cedro( 90,7): 13h00
-Rádio Peperi AM, de São Miguel do Oeste (1370) : 13h25
-Rádio Atalaia AM, de Campo Erê (850): 13h35
*Obs: esporadicamente os programas podem começar alguns minutos antes ou depois do horário previsto.
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
Latifúndio mantinha 28 trabalhadores em condições
análogas à escravidão no Paraná
Matéria: Página do MST
Edição: Roger Brunetto/Cooperoeste
Após ter comparecido na Polícia Federal um trabalhador que
fugira de uma fazenda, a Polícia Federal e o Ministério Público do
Trabalho de Guarapuava (PR), juntamente com agentes do Ministério
do Trabalho de Curitiba, libertaram 28 pessoas de condições análogas
à de escravidão em uma fazenda situada no município de Inácio
Martins, a 64 km de Guarapuava.
Os trabalhadores viviam em situação degradante com filhos
menores, sem condições de higiene, alimentação e assistência
médica, em meio à mata nativa, onde realizavam o corte de erva
mate, e pelas condições impostas pelo empregador, não tinham
meios de deixar o local.
A operação continua em março quando a empresa
responsável será autuada e todos os trabalhadores serão ouvidos no
Ministério Público do Trabalho e transferidos do local para um hotel
de Guarapuava, onde aguardarão a regularização de seus direitos
trabalhistas.
O proprietário da empresa Agropecuária Justus e da fazenda
responderá na Polícia Federal pelo crime de redução à condição
análoga à de escravo, previsto no artigo 149 do Código Penal, que tem
pena de reclusão de 2 a 8 anos.
Definidos dias e horários das pré-assembleias da
Cooperoeste/Terra Viva
Foram definidas as datas das pré-assembleias da
Cooperoeste/Terra Viva. Todas acontecem em março, a partir das
14h. Serão duas assembleias por dia. É muito importante a
participação de todas as famílias.
-Dia 20 de março, quarta-feira, Assentamento Sanga Azul, em
Anchieta.
-Também no dia 20 de março, quarta-feira, Assentamento 25
de Maio, em Anchieta.
ROTEIRO
-Dia 14 de março, quinta-feira, Assentamento São Luiz, em
Palma Sola.
-Também no dia 14 de março, quinta-feira, Assentamento
Gleba União, Dionísio Cerqueira
-Dia 21 de março, quinta-feira, Assentamento Rosário, em
Romelândia.
-Também no dia 21 de março, quinta-feira, Assentamento 8 de
Março, em São Miguel do Oeste.
-Dia 15 de março, sexta-feira, Assentamento Itatiba, em
Campo Erê.
-Também dia 15 de março, sexta-feira, Assentamento
Conquista na Fronteira (Cooperunião), em Dioniso Cerqueira.
-Dia 22 de março, sexta-feira, Assentamento 26 de Outubro,
em São Miguel do Oeste.
-Também no dia 22 de março, sexta-feira, Assentamento 3
Passos, em Paraíso.
-Dia 19 de março, terça-feira, Assentamento 21 de Novembro,
em São José do Cedro.
-Também no dia 19 de março, terça-feira, Assentamento São
Mateus, em São José do Cedro. ATENÇÃO: Os moradores do
Assentamento Imperatriz, em Sã José do Cedro, também participam
desta assembleia.
-Dia 26 de março, terça-feira, Assentamento 25 de Maio, em
Barra Bonita.
VALOR DO LEITE
Valores do leite projetados para fevereiro cujo pagamento ocorre em meados de março, conforme o Conseleite.
-Leite acima do padrão: 0,8270
- Leite padrão: 0,7191
-Leite abaixo do padrão: 0,6537
*Valores em reais para o leite na propriedade, com o Funrural incluso e sem o frete.
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
Coptrasc assina convênios com o Incra que beneficiarão
famílias assentadas do Estado
No Extremo Oeste atuarão um veterinário, quatro técnicos em agropecuária,
uma assistente social e uma secretária. Além disso, em São Miguel do Oeste,
funcionará um dos escritórios regionais
A Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc)
assinou dois convênios com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (INCRA). O acordo visa beneficiar todas as famílias assentadas de
Santa Catarina. O presidente da cooperativa, Marcelo Kehl, explica que isso
aconteceu por que a Cooptrasc, em dezembro de 2012, foi vencedora de
uma proposta técnica que se divide em dois lotes: O 01, nas regiões
Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste e o 02 no Planalto e Norte do Estado.
De acordo com Kehl, os contratos preveem assistência técnica para
as famílias assentadas já na nova modalidade criada em 2011. Nas regiões
do Lote 01 serão 31 profissionais trabalhando, entre técnicos agrícolas,
veterinários, assistentes sociais, engenheiros ambientais e secretárias. No
Extremo Oeste, especificamente, vão atuar um veterinário, quatro técnicos
em agropecuária, uma assistente social e uma secretária.
CONVÊNIO ENTROU EM VIGOR DIA 18
O projeto, entre a Cooptrasc e o INCRA, foi assinado em 27 de
dezembro do ano passado e começou a vigorar no dia 18 de fevereiro.
“Neste período, entre a assinatura do contrato e o começo dos trabalhos, a
cooperativa providenciou as documentações, estruturações de escritórios,
contratação dos profissionais e compra de equipamentos para formação
das equipes e das estruturas físicas”, informa Kehl.
REUNIÕES
Segundo Kehl, já estão acontecendo reuniões em todos os
assentamentos para apresentar e explicar como funcionará o programa de
assistência técnica. Cada assentado também receberá uma cartilha com
informações das atividades que serão realizadas neste ano. Além disso, em
São Miguel do Oeste, funcionará um escritório - na antiga Cooperativa dos
Transportadores Autônomos do Extremo Oeste de Santa Catarina
(Cooptraesc) -, nas proximidades da Cooperoeste/Terra Viva, onde o
assentado poderá tirar dúvidas. Os outros escritórios do Lote 01 ficam em
Chapecó, Abelardo Luz e Passos Maia.
AGROECOLOGIA
O presidente da Cooptrasc afirma que os dois contratos trazem
novamente a assistência técnica aos assentamentos que ficaram
praticamente dez meses sem atendimento. Ele reitera que será bastante
focalizada a questão do desenvolvimento da produção sustentável
buscando atender a geração de renda, mas sem esquecer do bem-estar das
famílias e dos cuidados com o meio ambiente. “Nossa intenção, cada vez
mais, é o cultivo agroecológico, produzindo alimentos saudáveis, sem o uso
de agrotóxicos” destaca Marcelo Kehl.
FUNÇÃO DOS PROFISSIONAIS
O trabalho dos profissionais será assessorar as famílias assentadas
no desenvolvimento produtivo e social, principalmente nas questões
ambientais. “Além disso, focaremos muito a produção sustentável”, avisa o
presidente da Cooptrasc, acrescentando que o novo método é um desafio
para todos os envolvidos.
VIGÊNCIA
A vigência do convênio é de um ano, podendo ser prorrogado por
mais cinco. “Desta forma, de 12 meses poderá chegar até 60 meses. Isso
dependerá, basicamente, da execução do serviço e da fiscalização e
aprovação do INCRA”, menciona o cooperativista. Ainda, segundo ele, as
obras serão executadas pela Cooptrasc. “Os laudos dos últimos nove anos
demostram que a cooperativa tem capacidade na operacionalização de
diversos convênios de assistência técnica em áreas da reforma agrária”,
enaltece.
Líderes de assentamentos participaram de uma reunião explicativa dos convênios no
auditório Cooperoeste/Terra Viva
ATENÇÃO PRODUTOR PARA OS CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOS
Atendimento veterinário para São Miguel
e região: horário comercial de segunda a
sexta-feira: Agropecuária (49) 3622-1646
ou 3621-1733.
Fora do horário comercial, sábados e domingos: Cooperoeste/Terra Viva pelo
número (49) 3631-0229.
Atendimento veterinário para Abelardo Luz e região: horário
comercial de segunda a sexta-feira:
Mercado 9101 4700. Posto de resfriamento 9101 4647.
Fora do horário comercial, sábados e domingos, em sistema
de plantão: Paulo 9142 3563 ou Osório 9142 3566
COOPEROESTE - Fevereiro de 2013
Confira as ofertas da Casa Agropecuária da Cooperoeste para março!
RAÇÃO PARA PEIXE
DE : 02 a 04 MM 36% R$ 53,50
De : 04 A 06 MM 32% R$ 47,00
de 06 a 08 MM 32% R$ 46,00
ÓLEO BVO PARA
ORDENHADEIRA LT R$ 9,00
BOMBA PARA PNEU DE
BICICLETA R$ 27,00
PALANQUE PLÁSTICO PARA
CERCA R$ 9,60
CARRINHO PARA SILAGEM
R$ 160,00
GARFO PARA SILAGEM R$ 30,00
ROÇADEIRA 52 CC GARTHEN
R$ 860,00 OU 5 X 176,00
PRENSA PARA QUEIJO
REDONDA/QUADRADA
R$ 78,00
TALHA PARA AÇOUGUE 800
KG R$ 68,00
FIO ELETROPLÁSTICO PARA
CERCA ELÉTRICA 500 MT
R$ 68,00
CYPERMIL POU ON LT
R$ 16,00 (carrapaticida, mosquicida
e repelente sem carência no
leite)
LACTOPHARMA SC 20 KG
R$ 120,00
Disponibilizamos de toda linha de sementes de pastagem de inverno, adubo, ureia, rações, sal mineral
Cooperoeste, ferragens e muito mais com ótimos preços e condições de pagamento.
Promoção válida até 15 de abril ou enquanto durarem os estoques.
Faça seu pedido pelo fone 3622-1646 ou pelo leiteiro.
O pagamento poderá ser efetuado através da conta leite. As mercadorias serão entregues no roteiro.
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Jornal Fevereiro2013 - Cooperoeste Terra Viva