Hoje, 14, Dia Nacional de
Luta Contra o PLS 555.
CEF 100% pública!
Ano VIII
No 361
14/12/2015
Leia na página 4
Apesar dos lucros crescentes, bancos
continuam eliminando postos de trabalho
Conforme noticiou o Sindicato dos Bancários de Bauru
e Região/CSP-Conlutas na
edição anterior deste jornal,
os bancos eliminaram 6.319
postos de trabalho de janeiro a
outubro. O número foi colhido
pelo Dieese no Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério
do Trabalho.
O Jornal da Cidade se interessou pelo assunto e publicou
no dia 9 uma reportagem que
abordou não apenas as demissões e os lucros, mas também
a desigualdade da média salarial de homens e mulheres nos
bancos. Além disso, colheu alguns depoimentos de clientes
e usuários, que reclamaram,
principalmente, do atendimento.
A reportagem do JC informa que, em Bauru, nos primeiros dez meses do ano, houve
107 demissões, sendo 52% delas solicitadas pelos bancários.
No fim das contas, 71 vagas
de trabalho foram fechadas.
O número é bem maior que o
de cidades de mesmo porte e
mostra que os bancos estão
sendo negligentes com Bauru.
O Sindicato fez um levantamento mais amplo e atualizado – levando em conta toda
sua base territorial e chegando
até esta primeira metade de
dezembro – e constatou que,
na verdade, houve 181 demissões e pedidos de demissão na
região.
O Banco do Brasil foi o
grande destaque negativo,
com 46 desligamentos, segui-
do de perto pelo Bradesco (39)
e pelo Santander (32). O Itaú
demitiu 27 e a Caixa, 17. Ainda
entre os grandes bancos, HSBC
e Safra demitiram, respectivamente, 7 e 5 empregados.
É importante lembrar que
neste ano o BB e a CEF promoveram campanhas de demissão voluntária que tiveram boa
adesão, mas também é preciso
frisar que não repuseram as
vagas que foram abertas.
Para o Sindicato, os bancos públicos deveriam dar o
bom exemplo, pois a maior
fonte de insatisfação entre
bancários e clientes é a falta de
funcionários, cuja causa direta
é a demora no atendimento, a
sobrecarga de trabalho e até
mesmo doenças psíquicas.
Mais contratações já!
Hoje, dia 14, assembleia vai deliberar
sobre contribuição financeira
extraordinária à CSP-Conlutas
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realiza hoje, dia 14, a partir das
18h30, assembleia para deliberar sobre uma contribuição financeira extraordinária
à Central Sindical e Popular
Conlutas, à qual o Sindicato
é filiado.
A CSP-Conlutas é independente de patrões, partidos políticos e, inclusive, do
governo federal, já que não
recebe verbas do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT).
Além disso, 2015 foi um
ano de muitas lutas, consequência das crises política e
econômica brasileiras, que só
vêm se aprofundando.
Foram muitas as tentativas
dos patrões e governos de fazer com que os trabalhadores
paguem a conta dessa crise: a
implementação de planos de
ajuste fiscal, o pagamento da
dívida pública em detrimento
dos direitos sociais, ataques
aos direitos trabalhistas, arrocho salarial, cortes nos orça-
mentos públicos, edição de
várias MPs e projetos de lei
foram parte dessa ofensiva
contra os trabalhadores.
As manifestações contra esses ataques exigiram
um esforço financeiro muito
grande da central, que sobrevive apenas da contribuição
de suas entidades filiadas. A
CSP-Conlutas é uma organização pequena que trabalha
no limite de sua arrecadação
e que, agora, solicita nossa colaboração. Participe!
Deu na imprensa
No dia 9, o Jornal da Cidade publicou uma grande reportagem sobre as
demissões nos bancos e seus reflexos no atendimento ao público.
De janeiro a outubro, 71 vagas foram fechadas em Bauru, onde
houve 107 demissões (52% delas solicitadas pelo bancário). Números
mostram que bancos não estão repondo os demitidos. Vergonha!
EDITAL DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários de
Bauru e Região, com CNPJ sob o número 45.030.434/0001-72, Registro Sindical n.º. 001023/2006-54, por seus representantes legais e estatutários abaixo assinados, convocam todos os bancários dos bancos públicos e privados
sócios e não sócios da base territorial deste sindicato, a seguir: Bauru, Águas
de Santa Bárbara, Agudos, Arandu, Areiópolis, Avaí, Avaré, Barão de Antonina,
Bernardino de Campos, Borebi, Cabrália Paulista, Caporanga, Cerqueira César,
Coronel Macedo, Duartina, Fartura, Gália, Iacanga, Itaí, Itaporanga, Itatinga,
Lençóis Paulista, Lucianópolis, Manduri, Óleo, Piraju, Piratininga, Presidente Alves, Riversul, Santa Cruz do Rio Pardo, Sarutaiá, Taguaí, Tejupá, Taquarituba, Tibiriçá, Timburi e Ubirajara, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará
dia 14 de dezembro de 2015, (segunda-feira), às 18.30 h, em primeira convocação, e às 19.00 h, em segunda convocação, no endereço à Rua Marcondes
Salgado 4-44, Centro, em Bauru - SP, para discussão e aprovação da seguinte
ordem do dia:
1 - Discussão e deliberação para pagamento da Contribuição extraordinária
(13o salário) para CSP-Conlutas.
Bauru, 10 de dezembro de 2015.
Maria Ap. Bueno Camargo
Pedro Eduardo Valesi
Diretores
Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região/CSP-Conlutas
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NA TRINCHEIRA
14 de Dezembro de 2015
HSBC é condenado a pagar R$ 15 milhões
por espionagem de empregados afastados
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
condenou o HSBC a pagar
uma indenização de R$ 15 milhões por dano moral coletivo,
por ter espionado funcionários
que estavam em licença médica. Também decidiu que, em
caso de reincidência, o banco
será multado em R$ 500 mil a
cada trabalhador espionado.
O HSBC já havia sido condenado em primeira e segunda instâncias. O que mudou
foi o valor da indenização. Em
fevereiro de 2014, a 8a Vara do
Trabalho de Curitiba estipulou a indenização em R$ 67,5
milhões. O banco recorreu e,
sete meses depois, o Tribunal
Regional do Trabalho da 9a Região reduziu o valor para R$ 2
milhões.
O reajuste da indenização
pelo TST atendeu o pedido do
Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Sindicato dos
Bancários de Curitiba, e os R$
15 milhões vão para o Hospital
Evangélico e para o Pequeno
Cotolengo Paranaense.
De acordo com o jornal
Gazeta do Povo, "há comprovação de que 55 funcionários do
banco no Paraná foram espionados". Vários sindicatos paranaenses já ajuizaram ações pedindo indenização por danos
morais individuais.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/CSP-Conlutas também se prepara
para ajuizar ações semelhantes, pois há bancários da base
que também foram vítimas de
espionagem.
Ação vitoriosa
Segundo a ação movida
pelo MPT, entre 1999 e 2003 o
HSBC contratou uma empresa
de espionagem para vigiar 152
empregados afastados pelo
INSS por problemas de saúde.
Sob o disfarce de pesquisadores, entregadores de flores
e outros, os investigadores entravam nos lares dos trabalhadores para filmar e fotografar o
espaço interno. Eles montaram
dossiês minuciosos sobre a vida privada dos empregados
do banco. Algumas residências foram vigiadas por mais
de dez dias.
O Sindicato de Curitiba afirma que, também por falsos
motivos, os detetives abordavam os bancários na rua ou em
frente às suas casas.
Itaú tem de pagar R$ 48 mil para caixa
que foi orientado a mentir à Justiça
O Tribunal Superior do Trabalho condenou o Itaú a pagar
indenização de R$ 48 mil a um
ex-empregado que foi orientado a esconder de oficiais de
Justiça o dinheiro disponível
na agência. É que o banco
queria evitar a penhora de R$
14 milhões já determinada pela 5a Vara Cível de Vitória (ES):
no fim de 2010, a vara expediu
um mandado de busca e apreensão nesse valor, que deveria
ser cumprido nas agências da
Grande Vitória.
O ex-empregado que processou o banco foi caixa por
cinco anos, até janeiro de
2014. Ele disse à Justiça que,
para evitar a apreensão do
dinheiro, o banco mandou os
empregados esconderem os
valores arrecadados ao longo
do dia "em gavetas, arquivos,
sob objetos, embaixo de carpetes e em suas vestimentas
No processo, o HSBC afirmou que a investigação era
legítima e objetivava descobrir
se os trabalhadores exerciam
alguma função empregatícia
mesmo estando afastados por
problemas de saúde. Também
alegou preocupação com o
sistema previdenciário, alvo
constante de fraudes. Os argumentos não foram aceitos por
nenhum tribunal. Vitória!
CONVÊNIOS PARA ASSOCIADOS
• BORRACHARIA PANORAMA
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Tel.: (14) 3206-2810 / (14) 98181-9561
pessoais". A ordem foi passada, inclusive, por e-mails – que
foram devidamente anexados
ao processo. Nos e-mails, o
Itaú fez constar que haveria
"risco iminente de um caixa
pagar a diferença".
Diante dessa ameaça, os
empregados eram obrigados
a mentir aos oficiais de Justiça,
afirmando que não havia mais
nada além dos valores que se
encontravam no cofre. Os ban-
cários escondiam dinheiro em
suas próprias mochilas e nos
porta-malas de seus carros.
Para a Justiça, o trabalhador fez jus à indenização pelo
abalo psíquico sofrido, pelo
fato de ter sido compelido a
se conduzir de forma antiética
e ilegal, sentindo angústia e
medo por estar obstruindo o
cumprimento de ordem judicial, sob o risco de ser descoberto.
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Comercialização de óculos de grau, óculos solar, relógios e semijoias.
Desconto de até 15% nas compras à vista e parcelamento em
até 10 vezes no cartão.
Rua Gustavo Maciel, 9-35; Bauru
Tel.: (14) 3206-1896
NA TRINCHEIRA
14 de Dezembro de 2015
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Programa de Desempenho Gratificado só
gera desigualdade e injustiça no BB
O Programa de Desempenho Gratificado (PDG), instituído pelo Banco do Brasil em
2013, é um programa de remuneração variável destinado
a superintendentes regionais
e funcionários que ocupam
funções de confiança em nível
gerencial. Seu objetivo declarado é reconhecer e premiar,
semestralmente, até 30% dos
participantes – aqueles com os
melhores desempenhos negociais e com um bom estilo de
gestão. Na prática, porém, isso
não acontece, já que, para o
BB, gestor com "bom estilo" é
apenas o gestor que cumpre
todas as metas.
É natural que superintendentes e gerentes vejam com
bons olhos o PDG, mesmo
aqueles 70% que, a cada se-
mestre, deixam de receber a
"recompensa" – afinal, existe
a perspectiva de que sejam
agraciados no futuro. No entanto, esse modelo de remuneração é injusto. O objetivo
do BB não é tornar mais justa
a remuneração dos funcioná-
Dilma exonera o vice
da CEF, aliado de
Eduardo Cunha
No dia 10, a presidente Dilma exonerou Fábio Ferreira Cleto, vicepresidente da Caixa Econômica Federal. Fábio é um aliado de Eduardo
Cunha, o presidente da Câmara que no dia 2 aceitou um dos muitos pedidos
de impeachment contra Dilma [leia na página 4]. Segundo o jornal O Estado
de S. Paulo, Fábio "era responsável exclusivamente pela administração
ou operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo
governo federal". É onde ele ficaria, caso Cunha poupasse Dilma. Azar...
rios, e nem distribuir mais recursos ao funcionalismo.
Em primeiro lugar, a rubrica "despesas administrativas"
está mais que contingenciada.
O que o BB faz é apenas distribuir esse montante previamente estabelecido de forma
cada vez mais desigual, pois
vincula o pagamento do PDG
a resultados.
"Segundo uma resolução
do Ministério do Planejamento, as empresas estatais podem distribuir até 25% do lucro aos seus funcionários, na
forma da PLR", explica Paulo
Tonon, diretor do Sindicato
dos Bancários de Bauru e Região/CSP-Conlutas. "Mas, em
vez de distribuir linearmente
esses 25% do lucro, o BB prefere criar programas próprios
como o PDG, legitimando e
institucionalizando o assédio."
Depois, não basta apenas
cumprir metas: é preciso superar os concorrentes – que, no
caso, são os colegas de trabalho, de outras agências ou de
outras carteiras.
Ainda há outro aspecto a
ser destacado: o montante distribuído pelo PDG não entra
na contribuição à Cassi (nem
da parte do funcionalismo,
nem da parte do BB). A Cassi está deficitária hoje e já foi
comprovado que um dos principais motivos do déficit é o
rebaixamento da base salarial
dos funcionários.
Por fim, os valores do PDG
também não incidem sobre
outros direitos, como o recolhimento para o FGTS.
É preciso repudiar toda medida implantada pelos bancos
para tornar os trabalhadores
reféns de comissões e de produção. É preciso lutar por uma
remuneração digna para todos, pondo fim à chantagem
do descomissionamento.
Itaú está demitindo às
centenas Brasil afora
No último dia 3, sem qualquer explicação, o Itaú demitiu 160 trabalhadores do Centro Tecnológico e do Centro
Administrativo Raposo, em
São Paulo. Em novembro, o
banco já havia demitido outros 300 trabalhadores, boa
parte deles da Diretoria de
Operações de Tecnologia da
Informação.
De acordo com o Sindicato
dos Bancários de São Paulo,
"o banco diz que está fazendo
uma reestruturação na área
de tecnologia, que eles chamam de 'horizontalização',
mas não querem conversar
sobre esse processo".
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/
CSP-Conlutas, os lucros recordes que o Itaú obtém todos os anos são o bastante
para que mantenham o emprego dessas centenas de pais
e mães de família.
Destruição de empregos
Dois meses atrás, o jornal
O Globo publicou uma reportagem sob o título "Nova fase
da crise destrói empregos e
assusta banqueiros", e o banco consultado na ocasião foi
justamente o Itaú, prevendo
retração de 3% do PIB neste
ano e desemprego acima de
10% no ano que vem.
Diz a reportagem: "Em
conversas reservadas, os grandes banqueiros do país apon-
tam o desemprego como
uma preocupação crucial. (...)
O aumento do número de desempregados ameaça piorar
a recessão – que já deve ser a
pior desde 1990 –, deixando
milhões de brasileiros que alimentaram o crescimento na
última década sem meios de
pagar suas dívidas."
Realmente, dá para ver como os banqueiros estão preocupados com o desemprego.
Talvez por isso tenham cortado "apenas" 6,3 mil empregos
nos dez primeiros meses do
ano. Imagine se estivessem
despreocupados...
4
NA TRINCHEIRA
14 de Dezembro de 2015
Processo de impeachment da presidente
Dilma dá os primeiros passos no Congresso
No último dia 2, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou
o pedido de impeachment
contra a presidente Dilma
Rousseff apresentado em 15
de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e
Janaina Paschoal.
Esse é o primeiro pedido
de impeachment aceito por
Eduardo Cunha, que anteriormente havia arquivado vários
outros. Segundo ele, "nunca
na história de um mandato"
houve tantos pedidos de afastamento do presidente.
O documento apresentado pela trinca de juristas cita
as chamadas "pedaladas fiscais" de 2014, a continuidade dessa prática contábil em
2015 e o relatório do Tribunal
de Contas da União (TCU),
que, justamente por causa
das "pedaladas", rejeitou por
unanimidade as contas de
2014 do governo.
No caso, as "pedaladas"
consistem no atraso de repasses para os bancos federais
(BB, CEF e BNDES), que acabaram arcando eles próprios
com o pagamento de despesas do governo. Assim, foi
como se os bancos federais tivessem financiado o governo,
o que é expressamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar No 101/00, artigos 35, 36
e 37). Ao deixar de transferir
o dinheiro para os bancos, o
governo apresentava nas suas
contas mensais despesas menores do que elas deveriam
ser na prática, ludibriando
todo o país – ou, pelo menos,
todos aqueles que se interessam e acompanham as contas
públicas. Os juristas também
alegam que as dívidas do governo com os bancos públicos
não foram incluídas na Dívida
Líquida do Setor Público, que
serve para conferir o cumprimento das metas fiscais.
Outra grave violação à lei,
apontada pelo TCU, é o fato
de que Dilma publicou decretos que abriram crédito suplementar para despesas do
governo sem autorização do
Congresso Nacional.
Por fim, o pedido denuncia a omissão da presidente
diante da bandalheira na Petrobras. Os bilhões de reais
desviados da estatal serviram,
em grande medida, para financiar as campanhas eleitorais do PT. Aliás, se Dilma não
for afastada pelo Congresso,
poderá ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que certamente levará
em conta os inúmeros crimes
eleitorais que vêm sendo revelados desde o início das investigações da Operação Lava
Jato.
Lei do Impeachment
Todos esses casos – tanto
as "pedaladas" quanto os decretos que abriram créditos
sem aprovação do Congresso
ou a omissão da presidente
frente ao assalto à Petrobras
– infringem a Lei do Impeachment. São crimes de responsabilidade citados nos capítulos V, VI e VII (artigos 9, 10 e
11) da Lei No 1.079/50, sobre
crimes "Contra a Probidade
na Administração", "Contra a
Lei Orçamentária" e "Contra a
Guarda e Legal Emprego dos
Dinheiros Públicos".
Fora, corruptos!
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/CSP-Conlutas defende a cassação
e a prisão de todos os envolvidos em casos de corrupção,
sejam eles do PT, PMDB, PSDB
ou qualquer outro partido.
Basta de impunidade!
PL 555 do Senado abre portas Brasil está entrando
para a privatização de estatais em depressão
e ameaça Caixa 100% pública
Hoje, dia 14, movimentos realizam Dia Nacional de Luta contra o projeto
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/CSP-Conlutas participa hoje, dia
14, do Dia Nacional de Luta
em Defesa da Caixa 100%
Pública. O banco, bem como
todas as estatais, está novamente sob ataque, desta vez
por causa do Projeto de Lei No
555 do Senado Federal.
De acordo com o projeto,
empresas 100% públicas como a Caixa e os Correios, entre outras (federais, estaduais
EM DEFESA DA
CAIXA
100% PÚBLICA
e municipais), teriam de se
transformar em sociedades
anônimas, negociando ações
em bolsa. O projeto também
prevê alteração nos estatutos
das empresas de economia
mista como o BB e a Petrobras, podendo, por exemplo,
impedir a participação de representantes dos trabalhadores nos conselhos de administração.
Só a luta vai barrar esse
projeto. Faça parte dela!
Não é somente o povo que
anda deprimido com a situação econômica brasileira, é o
próprio Brasil que está entrando em depressão. Se Juscelino
Kubitscheck dizia que faria o
país crescer 50 anos em 5, Dilma conseguiu fazer o país regredir 10 anos em 1. Sim, pois
até o ano passado, ajudado
pela "contabilidade criativa"
de Guido Mantega – da qual
fazem parte as chamadas "pedaladas fiscais" –, o governo
apontava que as contas se
encontravam na mais perfeita
ordem. Não era bem assim...
Dilma nem esperou a entrada de 2015, dando início ao
corte de benefícios trabalhistas já em 29 de dezembro de
2014. A partir de então, o Brasil não parou de rolar ladeira
abaixo.
Hoje o que vemos é a alta
ininterrupta do desemprego, dos preços administrados
pelo governo (energia e combustíveis), da inflação e dos
juros – que, aliás, não conseguem segurar a inflação.
A única coisa que cai é o PIB,
que deve encolher 3,5% este
ano e outros 2% no ano que
vem. Na equação dos economistas, dois anos de recessão
são iguais a... Depressão. O
Brasil está no buraco!
NA
TRINCHEIRA Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região / CSP-Conlutas. Jornalista Responsável: Diego Teixeira (MTb 41.429). Redação: Diego Teixeira. Edição: Diretoria.
Diagramação: Diego Teixeira. Sede: Rua Marcondes Salgado, 4-44, Centro, Bauru / SP - CEP 17010-040. Fone: (14) 3102-7270 / Fax: 3102-7272. Subsede Avaré: Rua Rio de Janeiro, 2.035. Fone: (14) 3732-7650.
Subsede Lençóis Paulista: Rua Antonio Tedesco, 888. Fone: (14) 98138-1555. Subsede Santa Cruz do Rio Pardo: Rua Marechal Bittencourt, 414, Edifício San Rafael, Sala 103. Fone: (14) 3372-5600. Site: www.
seebbauru.org.br / E-mail: [email protected] / Facebook: www.facebook.com/seebbauru
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