TIBIAL LOCKING NAIL
Intramedullary Locked Nail
Clavo TIbial Intramedular
Haste Tibial Intramedular
Tibial Locking Nail
Tibial Locking Nail is a blocked intramedullary nail for the tibia, that has
two carnical screws, of 4.5 mm diameter, on its proximal region and
two cortical screws on its distal region.
The stem and ali its components are made of Titanium Ti 6Al 4V ELI ASTM F.136 and ISO 5832-3.
The nails with 8.0 and 9.0 mm diameter are massive and the remaining
diameters are cannulated.
To stop the bane growth in the interior of the stem, what would difficult
the posterior extraction of the same, there is a superior screw (6.0 mm
diameter), that is positioned after the insersion of the nail.
All the Tibial Locking Nail come sterile.
Tibial Locking Nail és una asta intramedular tibial bloqueada, que posee
dos tornillos corticales, de diametro 4,5 mm, en la región proximal y
dos tornillos en la región distal.
Las astas y todos sus componentes son fabricados en Titanio Ti 6Al
4V ELI - ASTM F.136 y ISO 5832-3.
Las astas con diametros 8,0 y 9,0 mm son macizas y las astas restantes son canuladas para uso con hilo guia.
Para evitar el crecimiento óseo en el interior de la asta, que dificultaria
la posterior extracción de la misma, existe un tornillo superior M.6
(diametro 6,0 mm), que és posicionado después de la colocación de la
asta.
Todas las astas son embaladas estériles.
Tibial Locking Nail é uma haste intramedular tibial bloqueada, possuindo dois parafusos corticais, de diâmetro 4,5 mm, na região proximal e
dois parafusos na região distal.
As hastes e todos os seus componentes são fabricados em Titânio Ti
6Al 4V ELI - ASTM F.136 e ISO 5832-3.
As hastes com diâmetros 8,0 e 9,0mm são maciças e as hastes restantes são canuladas para uso com fio guia.
Para evitar o crescimento ósseo no interior da haste, que dificultaria
sua posterior extração, existe um parafuso superior M.6 (diâmetro 6,0
mm), que é posicionado após a colocação da haste.
Todas as hastes são embaladas estéreis.
L (mm)
DG2.04.01.001.04_2003.08
COD.
A
255
270
285
300
315
330
345
360
375
390
405
420
731.8.L
8.0
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731.9.L
9.0
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731.10.L
10.0
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731.11.L
11.0
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731.12.L
12.0
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731.13.L
13.0
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BAUMER S.A. • Customer Service - Phone: 55 (11) 3670.0000 • Fax: 55 (11) 3865.7753 • E-mail: [email protected]
Factory - Av. Pref. Antonio T. Leite, 181 • CEP 13803-330 • E-mail: [email protected] • Mogi Mirim, SP - Brasil • www.baumer.com.br
TIBIAL LOCKING NAIL
Técnica Cirúrgica
72.30 - Haste Tibial Intramedular
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Locking Nail Tibial
Haste tibial intramedular
COLABORADOR: Dr. Geraldo Motta Filho
MA
TERIAL:
MATERIAL:
Titânio Ti 6AI 4V – Eli
ASTM F.136
ISO 5832-3
Aço Inoxidável
ASTM F. 138
ISO 5832-1
Esta técnica cirúrgica foi preparada pelo
Dr. Geraldo Motta Filho e
DITEC - Divisão de Tecnologia Baumer
Indicações
Para fixação intramedular das fraturas da tíbia.
Esta fixação pode ser estática utilizando todos os quatro parafusos
para bloqueio ou fixação dinâmica utilizando parcialmente os parafusos.
Vantagens
Locking Nail Tibial é uma haste intramedular bloqueada, que possui dois parafusos corticais para região distal e
dois parafusos para região proximal. Todos os parafusos são auto-cortantes e com diâmetro de 4,5 mm.
As hastes com diâmetros de 8 e 9 mm são maciças enquanto que as hastes com diâmetro de 10, 11, 12 e 13
mm são canuladas, para uso com fio guia.
Para evitar o crescimento ósseo no interior da haste existe um parafuso superior que deve ser colocado após a
colocação da mesma.
Todas as fixações de fraturas de ossos longos, sofrem grande solicitação mecânica, que é minimizada através do
sistema de bloqueio.
CÓDIGO DAS BANDEJAS: CG.155 e CG.156
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72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Introdução
O desenvolvimento do Sistema de Hastes Intramedulares Baumer, tem como objetivo atender aos avanços
tecnológicos que permitem a fixação intramedular bloqueada das fraturas da tíbia.
As recomendações deste manual deverão ser utilizadas somente como referência para o manuseio do sistema. O
julgamento, avaliação e capacidade do cirurgião deverá definir a melhor forma de tratamento.
Planificação pré-operatória
Radiografias da tíbia contralateral ou transparências,
deverão ser utilizadas para avaliação do diâmetro da
haste. O comprimento da haste pode também ser
determinado utilizando-se as radiografias e transparências ou ainda, medindo-se a distância entre a parte
superior da tuberosidade tibial e o maléolo medial.
Características das fraturas e cominuição, devem ser
observadas quando da escolha do comprimento ideal
da haste, prevendo-se a eventual impacção que possa
ocorrer após a dinamização do sistema.
1. Posicionamento
O paciente deverá ser posicionado em decúbito dorsal
na mesa de fraturas. O quadril deverá ser fletido em
torno de 70 graus e o joelho em flexão de 90 graus, de
tal forma que não ocorra impacto e lesão das partes
moles e patela, quando da realização do procedimento cirúrgico. O pé deverá ser fixado a mesa, de tal
forma que se tenha acesso amplo ao tornozelo, o que
permitirá o travamento distal. Pode-se também utilizar
um pino de transfixação instalado no calcâneo, que
permite a realização de tração e acesso amplo ao terço
distal da perna.
A seguir, deve-se avaliar a rotação do membro utilizando-se os parâmetros clássicos. A possibilidade de
visualização fluoroscópica de toda a perna ou a
utilização de Raio-X simples, deverá ser possível antes
que se inicie o procedimento.
2. Acesso
O acesso cutâneo será realizado medial ao tubérculo
tibial, estendendo-se até o polo inferior da patela. Após
a identificação do bordo medial do tendão patelar,
prossegue-se com o acesso até que se tenha correta
visualização da tuberosidade tibial.
+
3
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
3. Orifício inicial
O ponto de entrada da fresa está localizado na linha
do canal medular do eixo tibial. Adicionalmente uma
inserção proximal levemente voltada para superfície
plana da face tibial ântero-superior, poderá ser
selecionada.
Utilizando-se a fresa inicial 3850, realiza-se orifício
que deverá ter diâmetro suficiente para acomodar a
parte proximal da haste. Para as hastes de Ø 8,0 e 9,0
mm o diâmetro proximal é de 11,0 mm. Para as hastes
de Ø 10,0, 11,0, 12,0 e 13,0 mm o diâmetro proximal é
de 13,0 mm. O posicionamento do orifício inicial é de
crucial importância para a preservação do joelho e
correto alinhamento da fratura.
4. Colocação do fio guia
Conseguindo-se o acesso ao canal medular, introduzse o fio guia FG.9 até um ponto proximal ao foco de
fratura, verificando-se sua posição em AP e Perfil com
auxílio de fluoroscopia ou Raio-X simples. Neste momento ajusta-se a redução da fratura, prosseguindose a introdução do fio guia no fragmento distal, em
posição central no canal medular e a uma distância de
10 a 20 mm da articulação do tornozelo.
Comprimento da haste
O cirurgião deve confirmar o comprimento da haste
observando a escala numérica existente no fio guia
(FG.9), um segundo fio guia deverá ser usado para
verificar o comprimento da haste selecionada.
Obs.: O template é de importante para determinar o
comprimento ideal da haste.
4
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
5. Opções
Fresado / Não Fresado
A aplicação da haste Locking Nail Tibial, fresado ou
não fresado, depende da necessidade cirúrgica ou
preferência individual do cirurgião. Para aplicação
fresada, veja o passo 6 desta técnica cirúrgica. Caso
opte pela técnica não fresada, siga o passo 7 descrito
abaixo.
6. Fresagem do canal
Optando-se pela fresagem, utilizar fresas flexíveis
FR.9.Ref. (Ø8,0 - 15,0mm) com incrementos de 1,0 mm,
utilizando-se intensificador de imagens ou Raio-X simples, para não realizarmos fresagem excessiva.
Na eventualidade da utilização da fresagem selecionar
uma haste com diâmetro 1,0 mm menor que a maior
fresa utilizada.
Obs. Em relação ao comprimento da fresagem, frese
5 mm maior que a haste previamente selecionada.
7. Introdução da haste
Montagem do guia para impactação:
Selecione previamente o implante que irá utilizar. Acople
o mesmo ao guia proximal GS.71.B. A seguir introduza o impactor IP.62.A. no orifício do guia para perfuração GS.71.B e rosquei-o no orifício proximal do implante. Introduza a haste do impactor/extrator IP.7 no
orifício do impactor/extrator IP.8. Conecte a haste do
impactor/extrator IP.7, no orifício superior do impactor
IP.62.A.
A seguir, com auxílio de um martelo ou diapasão, procede-se a introdução da haste no restante do canal
medular, com o cuidado necessário para evitar eventual encarceramento da mesma. O procedimento
deverá ser acompanhado através da fluoroscopia ou
Raio-X simples. A posição distal deverá ser confirmada com imagens em AP e Perfil e a parte proximal da
haste não deverá ficar proeminente em relação ao
orifício proximal.
IP.62.A
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72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
8. Importante
Após a passagem da haste pelo foco da fratura, o fio
guia deverá ser retirado para evitar que este se deforme e fique preso à haste.
9. Travamento Distal / Anterior
Para fazer o furo distal, primeiro introduza no guia
proximal GS.71.B, o prolongador GS.71.C, com a
gravação DIREITO/ESQUERDO e os furos em posição
anterior..
GS.71.B
GS.71.A
GS.71.C
6
Encaixe o guia GS.71.A sobre o guia
GS.71.C e trave o mesmo na escala
indicada (comprimento da haste).
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Introduza o passador de parafuso GS.45.A no guia
GS.71.A.
Introduza o perfurador inicial GS.45.B no passador de
parafuso, girando até marcar o início do orifício.
Retire o perfurador inicial e o passador de parafuso.
Coloque a broca BR.25, fure até passar a primeira
cortical e encostar na haste intramedular.
Obs.: Nunca force a broca após ultrapassar a
cor
tical anterior
te
cortical
anterior,, pois poderá danificar o cor
corte
da broca e a superfície da haste introdutora.
7
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Coloque a chave "T" GS.71.D no orifício do guia
GS.71.A e rosqueie na haste intramedular.
Caso a chave "T" não encontre o furo
distal/anterior, desmonte a mesma
com auxílio da chave GS.71.F.
Em seguida, rosqueie a ponta da chave "T" na haste.
Após rosquear a ponta da chave "T"
no furo distal/anterior, direcione-o até
encontrar com a outra parte da chave
"T" faça o travamento.
8
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Normalmente a chave "T" não ficará apoiada no guia.
Empurre esta no sentido do guia até a mesma apoiar,
em seguida, fixe a chave "T" apertando o parafuso trava.
10. Travamento distal
Depois de efetuado o travamento distal/anterior, faça
o furo medial/lateral distal. Introduza o passador de
parafuso GS.45.A.
Em seguida, introduza o perfurador inicial GS.45.B no
passador de parafuso GS.45.A, girando até marcar o
início do orifício.
Retire o perfurador inicial GS.45.B e introduza o guia
de broca GS.45.C no passador de parafusos.
9
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Com a broca BR.14.32 faça o orifício até ultrapassar a
cortical posterior.
Utilize o medidor de profundidade ME.13 para determinar o parafuso a ser utilizado.
11. Colocação do parafuso distal
Com a chave hexagonal CH.40, introduza o parafuso
selecionado previamente, através do guia GS.45.A. até
a marcação existente na chave.
O mesmo procedimento deverá ser repetido para colocação do segundo parafuso.
10
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
12. Travamento do
orifício proximal
Depois de feito o travamento distal, inicie o orifício
proximal. Introduza no guia proximal GS.71.B o passador de parafuso GS.45.A.
Em seguida introduza o perfurador inicial GS.45.B no
passador de parafuso GS.45.A girando até marcar o
início do orifício.
Com a broca BR.14.32 faça o orifício até ultrapassar
as duas corticais.
11
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Utilize o medidor de profundidade ME.13 para determinar o parafuso a ser utilizado.
Com a chave hexagonal CH.40, introduza o parafuso
selecionado previamente, através do guia de parafuso
GS.45.A. até a marcação existente na chave.
O mesmo procedimento deverá ser repetido para colocação do segundo parafuso.
13. Fechamento da ferida
Antes de proceder o fechamento da ferida operatória,
o parafuso superior que oblitera a porção proximal da
haste deverá ser colocado. O objetivo deste parafuso
é impedir o crescimento ósseo para o interior da haste, o que dificultaria em muito sua eventual retirada.
14. Remoção da haste
Uma vez retirados os parafusos de travamento,
rosqueia-se o extrator EX.3 na extremidade superior
da haste, que será retirada utilizando-se o diapasão
ou quando necessário com auxílio de martelo. Todo
cuidado deve ser tomado de forma a não danificar a
rosca do extrator.
12
72.30 - Técnica Cirúrgica
Tibial Locking Nail
Pós operatório
A carga não deverá ser permitida quando se realiza o
travamento estático. Inicia-se quando existirem sinais
radiográficos de início da consolidação da fratura. A
dinamização, retirada de parafusos, proximais ou
distais, não deverá ser realizada quando comprometer a estabilidade da fixação. A decisão de quais parafusos deverão ser retirados será baseada na avaliação de quais parafusos fornecem maior estabilidade
ao sistema. Serão retirados os menos críticos para
estabilidade. Nos casos em que foi realizado o
travamento de forma dinâmica a carga deverá ser
parcial prosseguindo na medida que exista sinais de
consolidação óssea. Nas hastes travadas dinamicamente os parafusos só serão retirados quando da
eventual retirada da haste. A imobilização de proteção
utilizada pelo paciente deverá ser retirada periodicamente para mobilização das articulações do joelho e
tornozelo e para manutenção do tonus muscular.
EC REP
Baumer S.A.
Gi. Bi. S.a.s. Di Bisegna Tatiana
Via di Villa Braschi, 26 - Tivoli - Roma - Italy
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Rev.2006.09
13
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