PERCEPÇÃO DO FUCIOAMETO DE UMA BATERIA (FOTE DE EERGIA) POR MEIO DE MATERIAIS ALTERATIVOS PARA ALUOS DE ESIO FUDAMETAL 1 Débora Silva SATOS 1 (IC), Maria Célia Pires COSTA 2 (PQ) Aluna do Curso de Química Licenciatura/ UEMA – CECEN, Campus Universitário s/n Cidade Operaria, São Luís – MA e-mail: [email protected] 2 Professora Adjunto e Pesquisadora / UEMA – CECEN, Campus Universitário s/n Cidade Operaria, São Luís – MA e-mail: [email protected] ITRODUÇÃO OBJETIVO A disciplina Ciências, quando bem trabalhada na escola, ajuda os alunos a encontrar respostas para muitas questões e faz com que eles estejam em permanente exercício de raciocínio. A maneira de ensinar a disciplina é que em muitas das vezes, é apoiada em concepções equivocadas e acaba não despertando o interesse dos alunos consequentemente da turma (MAURO, 2009). Criar um mecanismo simples de ensino, utilizando materiais descartáveis do cotidiano, o qual pudesse mostrar aos alunos do Ensino Fundamental o funcionamento de uma bateria comum, para que estes assimilassem pelo ato perceptivo o sistema de funcionamento. A percepção é um processo em que a aprendizagem desempenha um importante papel, desenvolvendo-se sobre os fundamentos das tendências inatas de respostas e da maturação (PISANI, et al 1990). No dia - a – dia, usamos os termos pilha e baterias indistintamente. Pilha é um dispositivo constituído unicamente de dois eletrodos e um eletrólito, arranjados de maneira a produzir energia elétrica. Bateria é um conjunto de pilhas agrupadas em série ou em paralelo, dependendo da exigência por maior potencial de corrente. (BOCCHI et al, 2000) A escola é o espaço adequado para o exercício da educação cientifica, mesmo quando falamos do Ensino Fundamental; propiciar aos alunos um esclarecimento sobre a natureza do saber científico mostra-se necessário e possível; para tanto, é importante que os professores desenvolvam perspectivas próprias acerca do ensino que ministram, formulando estratégias mais coerentes e adequadas às suas práticas pedagógicas (LEODORO, 2001). FUDAMETOS TEÓRICOS A maioria dos equipamentos eletroeletrônicos que usam pilhas requer, quase sempre, mais de uma pilha, esses agrupamentos de pilhas constituem uma bateria. As baterias primárias são aquelas essencialmente não recarregáveis, as baterias secundárias podem ser recarregáveis e serem utilizadas muitas vezes. Desse modo estudos que visem os conteúdos da disciplina Ciências é dar oportunidades para crianças, jovens e até mesmo aos adultos, a capacidade de interpretar às ações e os fenômenos que estes observam e vivenciam no dia - a - dia. Um agrupamento de pilhas em série fornece maiores potenciais, enquanto que em paralelo, maiores correntes. Estes são apenas informações do principio de funcionamento de algumas baterias. (BOCCHI et al, 2000) Em muitas escolas brasileiras não existem laboratórios de ensino, como é sobejamente conhecido, daí cabe ao professor, trabalhar os conteúdos de ciências com a utilização de mecanismos simples. Com materiais alternativos é possível produzir experimentos que levem à construção de conceitos pelos alunos. Um Steffani (2007) que exemplo é de Damásio descreve uma atividade interdisciplinar ensinando a Física com consciência ecológica, utilizando materiais desacatáveis. COFECÇÃO DO MODELO & A função do modelo é permitir a observação e facilitar os conceitos sobre baterias. Para a confecção do modelo o professor pode reunir os materiais caseiros e os próprios alunos podem ajudar na aquisição desses materiais, o professor ainda poderá propor aos alunos uma classificação dos materiais que foram colhidos. Características como: • Natureza do material: (madeira, plásticos, metal etc.) • Formatos : ( cilíndrico, plano, esférico, perfurado etc). Esta etapa da atividade é importante para a investigação e percepção da organização cientifica que subsidia nossa vida cotidiana. • Propriedades físico-químicas: (transparência, textura, elasticidade, rigidez, maleabilidade etc.) Materiais para confecção do modelo da bateria • • • • • • • Uma caixa de pizza Palitos de churrasco Garrafas PET Tintas guache Estilete Papeis Chamex EVA EXPLORADO O MODELO AS AULAS Supondo-se pilhas de 1,5 V em um agrupamento de quatro dessas pilhas em paralelo (figura 1), o professor pode mostrar aos alunos que em um agrupamento de pilhas em paralelo a corrente elétrica é quatro vezes maior. COCLUSÕES Nós, professores sempre somos indagados sobre a necessidade de nossos alunos aprenderem. A construção de um mecanismo simples de ensino, mostrando o funcionamento de uma bateria, com utilização de materiais do cotidiano, pode ser um bom exemplo, que pode ser aplicado dentro da sala de aula, ou até mesmo na própria comunidade. Logo, uma atividade dessa natureza aliado à discussão dos conceitos científicos, constitui uma boa alternativa para despertar a percepção e o interesse de alunos do Ensino Fundamental. REFERÊCIAS Figura 1 Representação em Paralelo Já um agrupamento dessas mesmas pilhas em série (figura 2) a corrente elétrica é a mesma de uma única pilha. BOCCHI, N. et al. Pilhas e Baterias: Funcionamento e Impacto Ambiental. Química Nova Escola, N° 11, Maio 2000. MAURO, B.S Curiosidades de Pesquisador. Revista Nova Escola, N° 219 JAN/FEV 2009. PISANI, E.M. et al. Psicologia Geral, 9ª ed. Editora Vozes, Porto Alegre, 1990. LEODORO, M.P. Oficina de Ciência e Tecnologia, ed. Atta Mídia e Educação Ltda, São Paulo, Junho/2001 DAMASIO, F. STEFFANI, M. H; Ensinando Física com Consciência Ecológica e com Materiais Descartáveis 2 Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 29, n. 4, p. 593-597, (2007) & Figura 2: Representação em Série