CIGRÉ/BRASIL – COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO CE-B5 – PROTEÇÃO E AUTOMAÇÃO SEMINÁRIO INTERNO DE 2006 DADOS DO ARTIGO Número: 212 Título: “Plano de defesa contra maiores perturbações no sistema de potência romeno” Autoria: Stelian Gal, Florin Balasiu, Marian Cernat (Transelectrica) Anca Popescu e Mircea Petran (ISPE) País: Romênia OBJETIVO O artigo apresenta o principal critério considerado para instalação de automações do sistema, levando em consideração as características particulares do Sistema de Potência Romeno, as características técnicas dos equipamentos existentes e a estratégia de upgrade em equipamentos do sistema. Ao mesmo tempo o artigo inclui as ações que são tomadas para completar as medidas de automação que pretendem superar as falhas críticas no Sistema de Potência Romeno. Na conclusão são apresentadas as tendências futuras no desenvolvimento de IED usados para automação do sistema. DESTAQUES Categorias de automação do sistema adotadas: 1. Automação baseada no critério da freqüência Ações: corte de carga; partida de certas unidades hidroelétricas; ilhamento de termoelétricas com importantes consumidores; desenergização de algumas hidroelétricas; desarme de linhas de interconexão. Os níveis de tensão e as ações são definidas e verificadas por estudos de estabilidade 2. Automação baseada no critério da tensão Ações: corte de carga; energização/desenergização de reatores shunt; desarme de linhas de 400kV No sistema romeno há mais de 10 reatores shunt, a maioria no 400kV. Todos são controlados por “automação de tensão”. São utilizados relés de tensão numéricos com elevada precisão e baixa histerese. DESTAQUES 3. Automação das linhas de interconexão em EHV Baseada em três critérios: sobretensão, subfreqüência e detecção de condição assíncrona. Leva em consideração os requisitos da UCTE em interconexões de EHV e estudos de estabilidade. 4. Automação baseada no critério da potência ativa Em algumas situações complementa a automação do corte de carga por subtensão. Pode desarmar unidades hidroelétricas e/ou linhas de transmissão. 5. Automação contra faltas trifásicas próximo às barras Implementada para melhorar as condições de estabilidade transitória, especialmente em caso de faltas trifásicas acompanhadas de falha no disjuntor da linha. Realizada com relés de distância instalados no lado de 110kV de transformadores conectados em paralelo (pela operação simultânea da 1ª zona de ambas as proteções de distância). DÚVIDAS CONCLUSÕES 1. Os relés numéricos multifuncionais podem ser usados para a automação do sistema, mas às vezes com limitações. 2. A evolução contínua dos relés permitirá, no futuro, a integração de novas funções e um upgrade dos atuais, para serem usados em automação do sistema. 3. Os novos relés baseados em medição sincronizada de fasores e a alta velocidade de comunicação entre relés podem também conduzir para uma maior segurança dos sistemas de potência interligados. RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO SPECIAL REPORT NÚMERO DA QUESTÃO: 2.9 (artigos 207, 212 e 215) CONTEÚDO DA QUESTÃO: Quão bem sucedida se provou a implementação de critério comum para sistemas de proteção e controle sistêmicos? Com referência às experiências relatadas da Romênia, Espanha e China, há outras instâncias onde tais semelhanças seriam de interesse? Que impacto a diminuição nos “tempos de eliminação de falha crítica” tem na coordenação com as proteções de backup? RESPOSTA: