UNINGÁ – UNIVERSIDADE SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL TOBIAS TREVISAN AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO EMPREGO DE FIXAÇÕES PARA OSTEOTOMIAS SAGITAIS DE AVANÇO MANDIBULAR PASSO FUNDO 2008 2 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO EMPREGO DE FIXAÇÕES PARA OSTEOTOMIAS SAGITAIS DE AVANÇO MANDIBULAR Monografia apresentada à Unidade de Pósgraduação da Faculdade Ingá-UNINGÁ-Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Cirurgia Traumatologia Bucomaxilofacial. Orientador: Prof. Ms. Alexandre Basualdo PASSO FUNDO 2008 e 3 TOBIAS TREVISAN AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO EMPREGO DE FIXAÇÕES PARA OSTEOTOMIAS SAGITAIS DE AVANÇO MANDIBULAR . Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá-UNINGÁPasso Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Orientador: Prof. Ms. Alexandre Basualdo Apresentada em ___/___/___. Banca Examinadora: Prof. Ms. Alexandre Basualdo Prof. Ms. Marcos Antonio P. Knack Profª. Ms. Alessandra Kuhn 4 AGRADECIMENTOS ˝Agradeço a Deus, pelas oportunidades que me destes e por colocar pessoas tão iluminadas em minha vida, que em todos momentos em que necessitei me auxiliaram e continuam da mesma forma. Pessoas estas, como: meus pais Dirceo e Lionê, minha esposa Lisiane, meu filho Raul, meus amigos, meus professores em especial ao professor e amigo Alexandre Basualdo. A todos, minha eterna gratidão e meus sinceros agradecimentos.” 5 EPÍGRAFE “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.” Dalai Lama 6 RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar o emprego de fixações em osteotomias sagitais para avanço mandibular, com abordagem de análise e pesquisa qualitativas pelo método de Analise do Conteúdo, focadas na realidade dos consultados e na literatura. Quarenta e um questionários naturalísticos abertos e fechados foram enviados, sendo onze respondidos, resultando em procedimento financiado principalmente pelo SUS, treinamento dos alunos em laboratório para as fixações, supremacia de ação dos cursos de especialização, pelo menor número de residências existentes e equilíbrio nas indicações das fixações rígidas e semirigidas. 7 ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the use of fixing in saggital osteotomy for mandibular advance, with approach of qualitative analysis and research by tehe method of Analysis of content, focus in the reality of the consulted books and literature. Forty-one questionnaries open and closed were sent, eleven were answered, resulting in rocedure financed minly by SUS, training of the students in laboratory to the fixing, supremacy of action of the specialization courses, by the minor number of existing residences and balance in the indications of rigid and halfrigid fixing. 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................9 2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................ 10 3 OBJETIVOS ...................................................................................................................... 16 4 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 16 4.1 Participantes e Coleta dos Dados .......................................................................... 17 4.2 Análise dos Dados .................................................................................................... 18 4.3 Discussão ................................................................................................................... 21 4.4 Execução do Método de Análise do Conteúdo nos Questionários ................... 21 4.4.1 Pré-análise – Primeira redução................................................................ 21 4.4.2 Análise dos Dados – Segunda redução ................................................ 25 4.4.3 Analise por categorias – Terceira redução........................................... 28 4.4.4 Interpretação dos Dados e Resultados ................................................. 31 5 DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 32 6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 37 ANEXOS ............................................................................................................................... 41 9 1 INTRODUÇÃO As deformidades dentofaciais exigem tratamento precoce ou tardio dependendo da fase e da época de diagnóstico, bem como do padrão facial. A resolução pode ser ortodôntica, cirúrgica e/ou combinada dependendo da alteração oclusal e facial, grau de deformidade, disfunção têmporo-mandibular ou alterações encontradas na análise facial. Nas terapias cirúrgico-ortodônticas, algumas técnicas e vetores de resolução podem resultar em recidivas e mudanças tridimensionais que ocorrem como seqüelas ou inerentes ao tratamento, como o avanço mandibular para padrão facial II, divisão primeira, por deficiência esqueletal combinada ou não de maxila e mandíbula, pela técnica de osteotomia sagital do ramo mandibular. Nestes pacientes, geralmente a mandíbula se encontra retroposta em relação à maxila, com diminuição do ângulo do plano mandibular.O lábio inferior apresentase reverso e o sulco lábio mentoniano freqüentemente é profundo. Em alguns casos, a mordida profunda está presente com os dentes inferiores podendo fazer contato com a mucosa palatina e os dentes anteriores da maxila podem estar verticalizados ou com inclinação palatina (Know & Laskin, 2001). A técnica mais utilizada nos procedimentos de avanço mandibular é a osteotomia sagital dos ramos mandibulares (Van Sickels, 1992). Dentre suas vantagens estão a possibilidade de avanços ou recuos, movimentos assimétricos, acesso intrabucal com pouca ou nenhuma cicatriz externa, permitindo rotações no sentido vertical (Wyatt, 1997). Dentre as complicações da técnica cirúrgica estão às fraturas inadequadas, déficit neurológico do nervo alveolar inferior, possibilidade de deslocamentos indevidos nos côndilos mandibulares podendo acarretar disfunções na articulação têmporo mandibular (Muller, 2003). Além da técnica cirúrgica, mostra-se fundamental a eleição e o emprego da fixação esquelética para osteotomias sagitais de avanço mandibular. Os métodos de fixação buscam a manutenção dos segmentos osteotomizados, sem movimentação, visando o processo de reparo ósseo. Então, a fixação mostra-se como fator crítico na estabilidade da cirurgia e da ortodontia, realizadas a médio e longo prazo. Pode ser através de miniplacas e parafusos monocorticais sem compressão ou parafusos bicorticais com diversas disposições, e ainda associados. 10 Assim, procurou-se neste trabalho, através de questionário descritivo e objetivo de perguntas abertas e fechadas analisados qualitativamente por análise do conteúdo, aplicados em serviços de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do país, sejam eles formadores ou não, determinar que método de fixação é empregado e por que. 2 REVISÃO DE LITERATURA Segundo Trauner e Obwegeser (1957), propuseram a osteotomia sagital mandibular, tedo como características principais o design sagital, um corte ósseo em “s” a partir da face interna do ramo mandibular ascendente, acima do forame mandibular, estendido anteriormente passando pela borda anterior do ramo em sentido lateral e inferior, até a basilar, na altura do segundo molar. Permite um “deslize” adequado dos fragmentos bem como uma cicatrização previsível e estável, menores índices de parestesia alveolar inferior e possibilidades de fixação. O principal objetivo de fixação dos segmentos nas osteotomias em cirurgias ortognáticas é a manutenção dos segmentos osteotomizados, sem movimentação, visando alcançar o reparo ósseo destes fragmentos. Os materiais de osteossíntese servem para estabilizar os segmentos ósseos na posição desejada pelo cirurgião. Segundo O’Ryan (1999), as vantagens atribuídas à fixação interna rígida são: acelera o processo de reparo ósseo primário, melhora a estabilidade dos segmentos ósseos, promove função precoce da mandíbula e reduz ou elimina o bloqueio maxilo-mandibular. Como possíveis desvantagens, a autora cita: alterações no posicionamento do côndilo mandibular aumentam a possibilidade de déficit neurológico ao nervo alveolar inferior e eventual necessidade de uma segunda intervenção cirúrgica para a remoção do material de fixação. Michelet & Quentin, (1971) foram um dos precursores no uso da fixação interna rígida, descrevendo o uso de miniplacas e parafusos para estabilizar os segmentos distal e proximal na osteotomia sagital. Champy et al. (1978), preconizaram o uso de fixação interna rígida, utilizandose de placas e parafusos monocorticais não compressivos e sem bloqueio maxilomandibular. Segundo os autores, este método de fixação é suficiente para suportar a deformação e esforço, decorrente da ação dos músculos mastigatórios. Vários 11 métodos foram utilizados para promover a manutenção dos fragmentos, na osteotomia sagital dos ramos mandibulares. Muitos autores defenderam o uso de pinças para manutenção dos segmentos durante a fixação. Thomas (1986) et al., avaliaram grupos de pacientes submetidos ao avanço mandibular, comparando o tipo de fixação usado entre fio de aço e parafusos em lag screw. Mudanças dentárias e ósseas foram estatisticamente maiores nos pacientes onde foram usados fios de aço que aqueles com parafusos. Concluíram que a fixação rígida com osteossíntese por compressão com lag screw, promoveu estabilidade maior que quando utilizado o fio de aço. Os estudos de Will & West (1989) demonstraram que o uso somente de fixação com fios de aço ou fixação interdentária com bloqueio maxilo-mandibular, não ofereceram estabilidade adequada aos segmentos ósseos, bem como, o surgimento de maiores índices de recidiva óssea e dentária. As técnicas de fixação rígida alcançaram duas vertentes com a utilização de placas e parafusos monocorticais e os parafusos bicorticais tipo lag screw ou colocados posicionais. Spiessl (1974) descreveu sua técnica, usando parafusos angulados (lag screw) de 2,7 mm de titânio, imobilizando os segmentos proximal e distal nas osteotomias sagitais. Michelet e t a l (1973) e Luhr e t a l (1986), recomendaram o uso de uma miniplaca e parafusos monocorticais com quatro furos e intermediário, na fixação das osteotomias sagitais dos ramos mandibulares. A placa era colocada ao longo da borda vestibular da mandíbula. Tuslane & Schendel (1989), mostraram que o uso de duas plac a s e parafusos de 2,0 mm promoviam maior rigidez. Como proposta, defenderam que as utilizações das placas ofereciam maiores vantagens que os parafusos, tais como, a prevenção do deslocamento condilar no segmento proximal. Shetty et al. (1996), compararam o uso de placas e parafusos monocorticais e parafusos bicorticais. Concluíram que placas e parafusos monocorticais não promoviam consistência na estabilidade necessária para a função mastigatória precoce. Anucul et al. (1992) e Murphy et al. (1997), em estudos in vitro, mostraram que a placa e o parafuso monocortical são menos rígidos, mais susceptível à deformação, falhas e deslocamento, comparado com o uso de 3 parafusos bicorticais em osteotomias sagitais de avanço mandibular. Caskey et al. (1989) descreveram a combinação entre as técnicas de lag screw e parafusos posicionais em osteotomias sagitais. Inicialmente colocaram um 12 parafuso lag screw na área de maior contato ósseo e em seguida, foram colocados 2 parafusos posicionais. Eles defenderam que o primeiro parafuso aproxima as corticais e os outros dois parafusos, mantêm estabilizados os segmentos. Muitos cirurgiões são favoráveis aos parafusos posicionais, pois acreditam que a compressão é desnecessária na estabilização da osteotomia sagital mandibular. A compressão pode causar dano ao feixe vásculo-nervoso alveolar inferior e pode (NIEDERDELLMAN influenciar et al. no deslocamento 1987, W OLFORD do & segmento proximal DAVIS,1990,SMITH et al.,1991,SHETTY et al.,1996,BLOMQVIST et al.,1997). Em relação ao número de parafusos que devem ser colocados, Spiessl et al (1976) , Turvey & Hall (1986), Caskey et al. (1989), Ochs (2003), defendem o uso de 3 parafusos ao longo da osteotomia sagital realizada, quando possível. Souyris (1978), Niederdellmann e t a l. (1987), Davis (1987), descrevem técnicas que requerem o uso de 2 parafusos por lado da osteotomia sagital. Nunca deve ser utilizado somente 1 parafuso, pois não é suficiente para manter a estabilidade, sendo que o mínimo de 2 parafusos devem ser utilizados. Os que defendem o uso de 3 parafusos ao invés de 2 parafusos, argumentaram que o terceiro parafuso irá adicionar estabilidade aos fragmentos em caso de falha de um dos parafusos, preservando a rigidez. Os parafusos devem ser colocados de acordo com dois padrões básicos. O primeiro método envolve a colocação de três parafusos em linha, ao longo da linha oblíqua externa, acima do canal mandibular (Ochs, 2003), e o outro padrão, onde devem ser colocados dois parafusos acima do canal mandibular e o outro parafuso, abaixo do canal, como defenderam Spiessl e t a l . (1976), Foley e t a l . (1989) utilizaram um modelo estático de força vertical e demonstraram que o padrão em “L” invertido, ou seja, 2 parafusos acima do canal mandibular e 1 parafuso abaixo do canal, promovia maior resistência do que 3 parafusos em linha reta. Em estudos in vitro, realizaram osteotomias em mandíbulas de porcos e fixaram em diferentes padrões de colocação. Eles concluíram que os parafusos fixados com padrão em “L” invertido foram significativamente mais rígidos daqueles fixados com parafusos em padrão linear. Ardary e t a l . (1989) realizaram um trabalho similar, usando cadáveres e também encontraram resultados parecidos com Foley et al. (1989), demonstrando 13 maior rigidez em mandíbulas com osteotomias sagitais fixadas com 2 parafusos acima do canal mandibular e outro parafuso, abaixo do canal mandibular. Em 1992, Foley & Beckman, realizaram um estudo em mandíbulas osteotomizadas sagitalmente de carneiro e fixadas com parafusos de 2 milímetros no padrão “L” invertido ou miniplacas e parafusos monocorticais. Demonstraram maior rigidez quando comparados com 2 parafusos bicorticais de 2,7 milímetros. Quanto à escolha do acesso para a colocação dos parafusos, Spiessl (1974) defendeu o acesso transcutâneo com o uso de um trocarte, para promover o acesso da broca e o posicionamento dos parafusos, perpendicular ao osso. Turvey et al. (1986) e Kempf (1987) recomendaram o acesso intrabucal, para evitar cicatrizes indesejáveis.Uckan et al. (2001) utilizando mandíbulas de carneiro, demonstraram que não há diferença significativa da resistência do movimento, na inserção do ângulo de colocação dos parafusos entre 60 graus (transbucal) e 90 graus (transcutâneo). Além disso, foi realizada a fixação interna rígida através de parafusos bicorticais, descrita inicialmente por Spiessl et al. (1976). Eles observaram que havia um espaço (gap) instável nos métodos convencionais de contenção das osteotomias sagitais. As complicações advindas desta situação eram as possíveis pseudoartroses e interposição de tecido conjuntivo. A idéia proposta foi de se usar três parafusos lag screw, para a obtenção de compressão interfragmentária visando obter estabilidade absoluta. O uso de dois parafusos elimina-se a possibilidade de rotação dos fragmentos no plano sagital e o terceiro parafuso melhora a segurança. Estes parafusos eram de 2,7 mm de diâmetro, colocados com auxílio de um trocarte, com ponta metálica e guia para a broca, além de um retrator acoplado ao trocarte utilizado para que os tecidos moles pudessem ser afastados e protegidos para que não sofressem danos durante a perfuração. Na colocação dos parafusos eram necessárias a manutenção dos segmentos em posição, com a oclusão obtida através de odontossíntese. Uma incisão na pele era feita no qual era introduzido o trocarte através de uma ponta metálica até o local da osteotomia. Em seguida, faziam-se as trepanações com brocas longas e realizavam a colocação dos parafusos bicorticais posicionados em padrão triangular ou em “L” invertido, sendo dois parafusos acima do canal mandibular e o outro parafuso, abaixo do canal. 14 Para o parafuso atuar como lag screw deve ser feitas uma perfuração com broca específica, mais ampla na cortical vestibular e mais estreita na cortical lingual. Desta forma, quando o parafuso for apertado, a cortical lingual será levada de encontro à cortical vestibular. Spiessl et al. (1976), não descartavam a hipótese de um dos parafusos ser removido após o período de 12 meses. Souyris et al. (1978) descreveu uma técnica similar daquela descrita por Spiessl (1974), chamando de parafusos posicionais em vez de lag screw. Nesta situação, a trepanação óssea é realizada com uma broca do mesmo diâmetro, tanto no segmento proximal como no distal da osteotomia sagital, e quando o parafuso é apertado, não há compressão entre os fragmentos. Com esta técnica, evita-se o risco de comprimir o nervo alveolar inferior, além de diminuir a possibilidade da ocorrência de torque nos côndilos mandibulares, permanecendo a mesma numa posição axial mais adequada. No estudo de Kempf (1987), o autor descreveu o uso de parafusos bicorticais de 2 milímetros de diâmetro, com acesso intrabucal, colocados no padrão linear, com 2 ou 3 parafusos acima do canal mandibular, com resultados satisfatórios em relação à estabilidade dos fragmentos. No trabalho comparativo de três técnicas de fixação rígida em avanços mandibulares com osteotomia sagital realizados em animais, Ellis et al. (1988) demonstraram que quando foram utilizados parafusos bicorticais, os resultados foram mais efetivos quando relacionados à prevenção de recidiva pós-cirúrgica. Nos trabalhos de McDonald (1990) e Van Sickels (1991), foram demonstrados que avanços mandibulares maiores do que 10 mm ocorreram recidivas ósseas. White & Dolwick.(1992) descreveram que o bloqueio maxilo-mandibular é desnecessário e pouco aceitável pelos pacientes e que combinado com fixação interna rígida na osteotomia sagital, minimiza os danos à articulação têmporomandibular. Obeid & Lindqvist (1991) em estudo realizado em mandíbulas secas, utilizaram parafusos de 2 e 2,7 milímetros e constataram que 55% dos parafusos 2,7 e 22% dos parafusos 2,0, não alcançaram a cortical lingual. O estudo anatômico mostrou que eram mais espessos na cortical vestibular e lingual, no bordo do ramo, exatamente atrás do último molar. Também observaram mudanças na distância intercondilar comparando o período antes e depois da cirurgia em cada mandíbula. 15 Hoffman & Moloney (1995) utilizaram parafusos bicorticais em 15 pacientes submetidos osteotomia sagital e avanço mandibular, e após 12 meses, os resultados se mostravam estáveis. Isto demonstrou que o uso de parafusos bicorticais em osteotomia sagitais são eficazes na deficiência horizontal da mandíbula. No trabalho realizado por Profitt e t a l . (1996), os autores procuraram estabelecer uma hierarquia na estabilidade em cirurgias ortognáticas. Dentre os procedimentos cirúrgicos isolados da mandíbula, o avanço é mais estável e o recuo mandibular é menos previsível. Quando são usadas fixações internas rígidas na cirurgia maxilar e na osteotomia sagital, resulta em melhor estabilidade óssea e na oclusão do paciente. Em relação ao ângulo de inserção dos parafusos, Watzke e t a l . (1991) realizaram um estudo comparando a estabilidade biomecânica entre parafusos colocados transcutâneo em 90 graus e transbucal em 60 graus, obtendo a mesma estabilidade pós-operatória. Blomqvist e t a l . (1997) avaliaram 60 pacientes submetidos a avanço mandibular com três parafusos bicorticais posicionais de cada lado, por via transcutânea ou fixado por miniplacas com parafusos monocorticais. Os pacientes foram acompanhados por seis meses. Na avaliação da estabilidade, não houve diferença estatística no sentido sagital ou vertical entre as duas técnicas de fixação. Foi correlacionada a possível recidiva, com a quantidade de avanço mandibular. Os autores concluíram que o método de fixação a ser utilizado, era uma decisão individual de cada cirurgião. Ochs (2003) relacionou fatores que influenciam na decisão de utilizar a técnica de fixação com 3 parafusos bicorticais em cada lado das osteotomias sagitais de mandíbulas, são elas: anatomia óssea da mandíbula, desenho da osteotomia, vetor do movimento cirúrgico, presença ou não de terceiros molares inclusos, fraturas desfavoráveis, posicionamento do nervo alveolar inferior, desconforto e sensibilidade do material de posicionamento fixação do segmento proximal, custos e preferência do cirurgião. No posicionamento dos fragmentos para a fixação recomendou especial atenção para os casos de correção cirúrgica da linha média maior que 4 milímetros e avanços mandibulares maiores que 7 milímetros, devendo ser observados o contato ósseo e remover os excessos, visando não realizar um movimento indesejável no segmento proximal, ocasionando distúrbios na articulação têmporo mandibular. 16 Na colocação dos parafusos bicorticais para fixação interna rígida em osteotomias sagitais, Ochs (2003) recomendou a estabilização dos fragmentos sem interferência e a colocação do primeiro parafuso bicortical posicionando-a na região de menor espaço, geralmente localizado na porção distal do segundo molar, na linha oblíqua externa. Deve-se verificar se o parafuso mantém os dois fragmentos em posição e um segundo parafuso é colocado com desenho em lag screw na região de máximo contato ósseo, geralmente na linha posterior onde se localiza o primeiro parafuso. O terceiro parafuso posicionado na região anterior, com os parafusos sendo posicionados na borda superior da mandíbula. Na experiência do autor, ele não encontrou diferença no tempo de colocação de parafusos bicorticais ou o uso de placas e parafusos monocorticais. Os custos aumentaram, com o uso de placas e parafusos monocortical. 3 OBJETIVOS Procuramos avaliar qual a fixação empregada em osteotomias sagitais para avanços mandibulares nos serviços de cirurgia consultados, e por quê. 4 MATERIAL E MÉTODOS A problematização e a proposta desta pesquisa requerem o detalhamento do método selecionado para coleta e análise dos dados, para a busca do conhecimento questionado (fixações em osteotomias sagitais mandibulares de avanço), suas condições de existência, bem como a compreensão deste fenômeno. A abordagem e a compreensão do problema foram conduzidas dentro do paradigma Qualitativo de Análise do Conteúdo, Bardin (1977), que conforme Bogdan e Biklen (1994), Lincoln e Guba (1985), Bauer e Gaskell (2002), Turato (2003) e Flick (1999), foca-se nas questões do mundo real, (Serviços de Cirurgia consultados e sua prática), dilemas, experiências diretas, indiretas, comportamento e experiências humanas vividas neste contexto. Procurouse entender o processo analisado, seus significados e o que são para as pessoas envolvidas. 17 Buscou-se triangular o processo todo desta pesquisa para sua validação, interpretativa e de resultados, para compreensão mais profunda do assunto, pois a realidade objetiva é difícil de ser capturada. A triangulação envolveu a proposta de pesquisa do aluno, o método e os resultados obtidos, auto-suportados, se complementam e se confirmam. O que se enfatiza é o contexto da descoberta do aluno pesquisador, antes e durante a coleta dos dados, a formulação da hipótese, as variáveis e a observação, abordados e envolvidos como “contexto da prova” que se procura, ou seja, é mais importante o “percorrer e o executar manual da pesquisa”, do que os próprios resultados e conclusões, (MILLES & HUBERMAN, 1984). O modelo interativo de coleta dos dados e Análise Qualitativa do Conteúdo aqui empregado consiste basicamente de três tópicos ou componentes da pesquisa, reunidos em quatro passos a seguir demonstrados: 1) A Redução dos dados, 2) Sua Apresentação e 3)Interpretação e Verificação das Conclusões, que serão explicitados na Análise dos Dados. 4.1 Participantes e Coleta dos Dados Ao sujeitos envolvidos nesta pesquisa foram os coordenadores de cursos de especialização ou residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, em número de quarenta e um, de todo o Brasil, relacionados e disponíveis em http:www.cfo.org.br, convidados a participar deste estudo pelo aluno pesquisador, se assim o desejassem, após receberem correspondência em carta registrada com custo de retorno incluído, contendo um questionário Naturalístico, semi-estruturado de perguntas abertas ( descritivas e discursivas) e fechadas ( de múltipla escolha), (Anexo 1), e um TCLE, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, redigido conforme a norma 196/96 do CNS/CONEP (Conselho Nacional de Saúde / Comitê Nacional de Ética em Pesquisa) em duas vias, uma para retorno assinada e identificada, ( Anexo 2). Os questionários foram submetidos a um estudo piloto prévio ao envio para sugestões e correções, sendo aplicados para três professores da área de Cirurgia Bucomaxilofacial, um do CEOM/UNINGÁ, um da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo e o terceiro da Faculdade de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil. 18 A amostra foi Randomizada Intencional Pequena, por ser determinada por amostragem previamente conhecida, tendo-se a intenção de seleção em número reduzido de envolvidos, favorecendo a triangulação e análise dos dados (Patton, 1990). Isto confere credibilidade, redução da população e profundidade, constituindo-se em não probabilística e sem dependência do objetivo “focado”, sendo, portanto dirigida, objetiva, sem repetições e determinada pela questão central da pesquisa, não tendo dependência com os resultados encontrados ou esperados (HUDELSON, 1994). Esta seleção da amostra faz com que os questionários respondidos possam ser analisados independentemente do número (no mínimo três), havendo respostas que se repetem, determinado o “ponto de redundância”, onde ocorrem informações sem novas respostas e esgotamento dos potenciais de variação, (HUDELSON, 1994). 4.2 Análise dos Dados C o m o j á citado na introdução metodológica, os dados coletados foram analisados através da Análise do Conteúdo, método lógico semântico que objetiva o estudo da linguagem, a objetividade, influência e sistematização dos depoimentos e das respostas dos entrevistados. Analisa o contexto e a significação dos conteúdos, sua influência técnica, didática e até social, (FLICK, 2004). Divide-se em: 1)Redução dos Dados: É o processo de centração, simplificação do material compilado. É contínua e se inicia com a determinação do tema de pesquisa, o campo de observação dos dados, até a codificação destes em palavras chaves ou categorias, (LESSARD e HERBERT, 1990). Caracteriza-se por um léxico determinado (sentido da palavra empregada, literal e no contexto), consistência e coerência na aplicação e transposição dos dados, mantendo as suas características e fidelidade. É executada por leitura do texto, identificação das unidades de base (palavras checadas por repetição), e o recorte destas palavras (reunião destas em categorias ou unidades básicas de análise do texto). Ou seja, ler diversas vezes o 19 texto, circular as unidades de base e ordená-las conforme o tratamento e sentido do texto. 2) Apresentação dos Dados: Tratamento dos dados por condensação e resumo, comparação, podendo ser com gráficos, figuras, matrizes, quadros e textos. 3) Interpretação e Verificação das Conclusões: Atribuição de significados aos dados, reduzidos e organizados por formulação de relações, configuração ou novas proposições. É nesta fase de interpretação que se determina o sentido do texto e das palavras chave empregada, devem-se sempre respeitar os limites dos resultados e manter a correspondência com a proposta básica da pesquisa. Para melhor desempenho do pesquisador e agilidade, estes três tópicos determinados da Análise Qualitativa do Conteúdo são reunidos e desenvolvidos, como já mencionado acima, em quatro passos sistematizados: A) Pré-análise: Contato com os dados brutos seleciona-se o que é relevante para a solução da questão de pesquisa. Primeira redução. B) Análise dos dados: Recortam-se as respostas com as próprias palavras do respondente por transcrição destas em cada questão proposta e após se reconstitui em texto literal. Segunda redução. C) Análise por Categorias: Emergem as categorias do texto transcrito, que são as palavras chaves checadas por repetição e contextualizadas como fundamentais. É a Terceira redução. Estes dados podem ser reunidos classicamente por colagem, em uma folha, tabela ou quadro de entrada, organizado(s) entre a questão (ões) de pesquisa e as palavras agrupadas como categorias. Conforme o número podem ser codificadas e ou diretamente utilizadas para a confecção da inferência de pesquisa a partir destes dados, que orientara a questão de pesquisa e a literatura revisada/ conhecimento do pesquisador na discussão. Divide-se em: Amarelo: o que eu quero da questão de pesquisa. Rosa: Dados novos que surgem. Verde: Dados a serem descartados. Esta abordagem simples, mas ordenadora foi proposta para simplificar o trabalho nesta fase, bem como determinar as palavras fundamentais e orientadoras de toda a interpretação dos resultados e discussão posterior, (BARDIN, 1977). 20 D) Interpretação dos Dados: Através dos conceitos e referências da literatura confrontada com os resultados e com as categorias. Na linha desta metodologia de quatro passos, as questões básicas que podem ser empregadas em todas as fases, norteiam até mesmo a escolha do tema a ser pesquisado e gravitam todos os processos desde o levantamento dos dados são: O quê? O que se fala aqui? Que fenômeno é mencionado e pode ser discutido. Que? Que pessoas estão envolvidas? Como? Que aspectos do fenômeno pesquisado são mencionados? Quando? Por quanto tempo ocorre o fenômeno? Onde ocorre? Quanto? Com que intensidade ocorre o fenômeno? Por quê? Quais os motivos apresentados ou que podem ser reconstituídos da ocorrência do fenômeno em questão? Para quê? Qual a intenção, com que finalidade ocorre o fenômeno? Através de que? Meios, táticas e estratégias para se atingir o objetivo do fenômeno analisado, (FLICK, 2004). Sendo assim, os métodos qualitativos ou compreensivo-interpretativos ocupam-se em compreender o homem como objeto de investigação, suas atitudes, ações, conceitos e práticas, em detrimento da linearidade “pura” e etérea da investigação matemática fria e objetiva, (MINAYO, 1999; TURATO, 2003.) Portanto, esta metodologia empregada qualitativamente, conforme os objetivos, tentou focar a prática da cirurgia ortognática no que tange quanto às cirurgias de avanço mandibular, por osteotomias sagitais e sua fixação, focando o processo e não o produto da investigação, sua ocorrência e dinâmica, (FLICK 1999). 21 4.3 Discussão Confrontar os dados com a literatura revisada e com as impressões coletadas nos questionários, não apontadas na revisão e que emergem do texto. 4.4 Execução do Método de Análise do Conteúdo nos Questionários Questionários analisados conforme a seqüência de recebimento e das questões. Dez perguntas de marcar de escolha simples e três questões discursivas, (Anexo1). Quarenta e um enviados (Anexo 4), onze respondidos (Anexo 3). Enunciado conforme a questão de pesquisa: Este questionário analisa a técnica de fixação de cirurgias de avanço mandibular, com osteotomias sagitais em pacientes deficientes esqueletais no terço inferior da face. Contém dez questões de escolha simples e três discursivas. 4.4.1 Pré-análise – Primeira redução Questões de marcar – contagem numérica das respostas. 1. Neste serviço são executadas cirurgias ortognáticas? Sim 11 * Ponto de redundância Não 0 2.Em que nível? Especialização 8 * Ponto de redundância Residência 5 Mestrado 0 Doutorado 0 Todos 0 22 3.Quem executa as cirurgias? Aluno Preceptor Ambos 11 * Ponto de redundância 4.Custeio do procedimento Particular 0 Convênios 0 SUS 7 * Ponto de redundância Todos 4 5. A Ortodontia descompensatória é executada: No serviço 1 Externamente 7 * Ponto de redundância Ambos 3 6. Que tipo de fixação é empregada: Fixação interna rígida 8 * Pontos de redundância Fixação interna semi-rígida 8 7. O sistema de fixação é: Nacional 8 * Ponto de redundância Importado 1 Ambos 2 8. O acesso cirúrgico pra fixação é: Externo 0 Interno 8 * Ponto de redundância Misto 3 *Ponto de redundância 9. É empregado bloqueio maxilo-mandibular pós-operatório? Rígido 0 Semi-rígido (elástico) 10 * Ponto de redundância Sem BMM 1 23 10. A fixação é removida no pós-operatório? Sim 1 Não 10 * Ponto de redundância Questões discursivas - Transcrição literal das respostas por pergunta, de cada questionário. 11. Que critérios são considerados na seleção da fixação em seu serviço? -Material de fixação rígido disponível e autorizado pelo SUS. -Estabilidade pós-operatória e custos. -Magnitude do avanço, DTM pré-operatória, cirurgia bimaxilar ou unitária. -Os critérios clínico-cientifícos são os mais seguros e por isso o empregamos. -Qualidade de fixação e sucesso de tratamento, custo para o serviço e para o usuário. -Anatomia e discrepância esquelética apresentada: grau e tipo. -Disponibilidade do SUS-convênio. -Normalmente utilizamos parafusos bicorticais, porém o SUS só paga se utilizarmos placas.Portanto temos utilizado esse tipo de fixação nos pacientes de um segmento (mandíbula). -Clínico, rx e ortodôntico. -A decisão é tomada de acordo com a vontade do preceptor e do aluno, baseado nos conceitos estabelecidos pela literatura internacional. -Estabilidade de uso de determinado material. 12. Que treinamento foi executado para emprego da fixação em seu serviço? -Workshop e cursos da AO. -Curso de fixação de mini-placas. -Handson, cotidiano. -Para o emprego da F.I.R. utilizamos manequins. -Todo o curso os alunos executam “Handson” com o fabricante. -Cursos de especialização, mostrador e curso específico para a técnica. -Synthes – AO. -Treinamento em modelos em Workshop e cirurgias. -A experiência dos professores de muitos anos. 24 -Workshop. -As orientações próprias da técnica. 13. Qual método de fixação que considera mais adequado? Por quê? -Depende do osso, se tem assimetria, prefiro miniplacas. -Miniplacas: boa estabilidade com menor risco de modificação da posição ideal de fixações (côndilo) em relação aos parafusos. -Duas placas sem compressão de cada lado da mandíbula para avanços. -Simplicidade técnica, retorno à função mais rápido, menor tempo de BMM, redução de sintomatologia nas ATM(s). -A fixação interna rígida é mais adequada pela segurança pós-operatória. Todavia, aplicamos o bom senso para escolha da técnica na hora certa. -Fixação interna semi-rígida com placas e parafusos para reduzir o risco de pseudoartrose e orientar a cicatrização óssea. Importante o cuidado com o feixe alveolar inferior que pode ser lesado na utilização de parafusos bicorticais. -Ambos, dependendo do diagnóstico e indicação. -Para pequenos avanços-placas e parafusos.Para grandes avanços ou rotações anti-horária placa e parafusos e parafuso. -Parafusos bicorticais - apesar da fixação com miniplacas permitir uma acomodação do côndilo um pouco mais fisiológica, permite também pequenoas aberturas na mordida na região posterior. -F.I.R. Mais segurança. -As placas e parafusos monocorticais do sistema A.O. Boa estabilidade, facilidade de uso, possibilidade de remover por acesso intra0oralno pósoperatório e menor chance de injúria ao nervo alveolar inferior. -Desde que bem indicados e executados tanto rígidos (parafusos bicorticais) quantos não rígidos. 25 4.4.2 Análise dos Dados – Segunda redução Questões básicas – Flyck (2004). Empregadas na segunda fase, para dirigir a análise das questões de marcar. Poderiam também, conforme a necessidade serem aplicadas às questões discursivas. O que é executado? Em que é executado? Quem executa? Quem custeia? Onde faz ortodontia descompensatória? Como fixa? Com que material? Por que acesso? Como estabiliza a oclusão? Remove-se a fixação? Questões de marcar: O que é executado? Cirurgia ortognática – por todos os consultados. Em que nível – especialização e residência. Por quem? Ambos – todos os consultados. Custeio – SUS (7), Todos (4). Ortodontia – No serviço (1), Externamente (7), Ambos ( 3). Tipo da fixação – F.I.R. (8) F.I.S.R.(8). 26 Sistema de fixação – Nacional (8) Importado (1) Misto (3). É utilizado BMM pós-operatório - Semi-rígido (10) - Sem BMM (1) Se remove a fixação - sim (1) - não (10) Questões de marcar: Texto literal obtido da repetição das palavras nas opções (Categorias manifestas checadas). Auxiliará na inferência e na discussão. As cirurgias ortognáticas são executadas por todos os consultados, em nível de especialização e residência, por ambos aluno e preceptor, sendo custeadas pelo SUS em sete serviços e por todos, particular, convênios e SUS em quatro serviços. A Ortodontia descompensatória é realizada no serviço em apenas um, externamente na maioria, sete, e em três por ambas as modalidades. A fixação eleita é interna rígida (F.I.R.) em oito atendimentos e em outros oito semi-rígida (F.I.S.R.) Os sistemas de fixação são na maioria nacionais, em oito consultados, um utiliza sistema importado e três ambos. O bloqueio maxilo-mandibular semirígido é empregado no pós-operatório em dez locais entrevistados e um não o usa. A fixação é removida por apenas um respondente, ao passo que os outros dez não o fazem. Questões discursivas: Texto literal obtido da fusão das respostas. Com repetição de palavras (Categorias manifestas checadas). Auxiliará na inferência e na discussão. Material de FIR disponível e autorizado pelo SUS. Estabilidade pósoperatória e custos. Magnitude do avanço, DTM pré-operatória, cirurgia bimaxilar ou unitária. Os critérios clínico-cientifícos são os mais seguros e por isso os empregamos. Qualidade de fixação e sucesso de tratamento, custos para o serviço 27 e para o usuário. Anatomia e discrepância esquelética apresentada: grau e tipo. Disponibilidade do SUS convênio. Normalmente utilizamos parafusos bicorticais, porém o SUS paga se utilizarmos placas. Portanto temos utilizado esse tipo de fixação nos pacientes de um segmento (mandíbula). Clínico, rx(s) e ortodônticos. A decisão é tomada de acordo com a vontade do preceptor e do aluno, baseado nos conceitos estabelecidos pela literatura internacional. Estabilidade pós-cirúrgica, disponibilidade do material, possibilidade de uso de determinado material. Workshop e cursos da AO. Curso de fixação de miniplacas. Handson cotidiano. Para o emprego da F.I.R. utilizamos manequins. Handson com o fabricante. Cursos de especialização, mostrador e curso específico para a técnica.Synthes – AO. Treinamento em modelos em Workshops e cirurgias. A experiência dos professores de muitos anos. Worshops. As orientações próprias da técnica. Dependendo do osso, se tem assimetria prefiro miniplacas. Miniplacas: boa estabilidade com menor risco de modificação da posição ideal de fixações (côndilo) em relação aos parafusos. D u a s placas sem compressão de cada lado da mandíbula para avanços. Simplicidade técnica, retorno à função mais rápido, menor tempo de BMM, redução de sintomatologia nas ATM (s). A fixação interna rígida é a mais adequada pela segurança pós-operatória. Todavia, aplicamos o bom senso para escolha da técnica na hora certa. Fixação interna semi-rígida com placas e parafusos para reduzir o risco de pseudoartrose e orientar a cicatrização óssea. Importante o cuidado com o feixe alveolar inferior que pode ser lesado na utilização de parafusos bicorticais. Ambos, dependendo do diagnóstico e indicação. Para pequenos avanços - placas e parafusos. Para grandes avanços ou rotações anti-horárias placa e parafusos e parafusos. Parafusos bicorticais apesar da fixação com miniplacas permitir acomodação do côndilo um pouco mais fisiológica, permite também pequenas aberturas na mordida na região posterior F.I.R. Mais segurança. As placas e parafusos monocorticais do sistema AO. Boa estabilidade, facilidade de uso, possibilidade de remover por acesso intra-oral no pós-operatório e menor chance de injúria ao nervo alveolar inferior. Desde que bem indicado e executado tanto rígido (parafusos bicorticais) quanto não rígido. 28 4.4.3 Analise por categorias – Terceira redução. CATEGORIAS – Unidades de significado revelam a estrutura interna do texto analisado. Questões de marcar. Opções mais apontadas numericamente. Extraídas das questões e do texto transcrito. Cirurgia ortognática (11) Especialização (8) Ambos (11) Custeado SUS (7) Ortodontia externa (7) Com F.I.R. e F.I.S.R (8) (8) Com material nacional (8) Com acesso interno (8) Com oclusão estabilizada semi-rígida (10) Sem remover a fixação (10) Questões discursivas. Palavras repetidas e checadas no texto transcrito. SUS ( 3 ) * Ponto de redundância Estabilidade pós-cirúrgica / pós-operatória (significado contextual) ( 4 ) Custos ( 2 ) Material ( 3 ) Workshop ( 3 ) Cursos ( 4 ) * Ponto de redundância AO / Synthes AO / Sistema AO (significado contextual) ( 3 ) * Ponto de redundância Handson ( 2 ) Miniplacas ( 4 ) * Ponto de redundância Fixações ( 5 ) * Ponto de redundância Parafusos ( 9 ) * Ponto de redundância Placas ( 6 ) * Ponto de redundância Avanços ( 4 ) * Ponto de redundância 29 Fixação interna rígida ( 3 ) * Ponto de redundância Fixação interna semi-rígida / não rígidos (significado contextual) ( 2 ) Feixe ( nervo ) alveolar inferior / nervo alveolar inferior (significado contextua ) (2) Bicorticais ( 2 ) Côndilo ( 2 ) Rígido ( 2 ) Clínico ( 2 ) Mandíbula ( 2 ) Técnica ( 2 ) 4.4.3.1 Colagem das categorias “Coladas” em tabela organizada entre a questão de pesquisa e as categorias resultantes das reduções efetuadas nas questões de marcar e discursivas. Totalizados para atribuir resultado e serem utilizados na discussão os mais observados. Dados em amarelo – O que eu quero saber?”Qual a fixação empregada em cirurgias de avanço mandibular por osteotomia sagital, nos pacientes deficientes esqueletais padrão II, divisão primeira, nos serviços de cirurgia consultados?” Dados em rosa – Novos dados apontados na pesquisa confrontando textos transcritos e revisão de literatura. Dados em verde – Dados a descartar apontados na pesquisa confrontando textos transcritos e revisão de literatura. Cirurgia ortognática (11) Especialização (8) Ambos (11) Custeado SUS (7) Ortodontia externa (7) Com F.I.R. e F.I.S.R (8) (8) 30 Com material nacional (8) Com acesso interno (8) Com oclusão estabilizada semi-rígida (10) Sem remover a fixação (10) SUS ( 3 ) Estabilidade pós-cirúrgica / pós-operatória ( significado contextual ) ( 4 ) Custos ( 2 ) Material ( 3 ) Workshop ( 3 ) Cursos ( 4 ) AO / Synthes AO / Sistema AO (significado contextual) ( 3 ) Handson ( 2 ) Miniplacas ( 4 ) Fixações ( 5 ) Parafusos ( 9 ) Placas ( 6 ) Avanços ( 4 ) Fixação interna rígida ( 3 ) Fixação interna semi-rígida / não rígida (significado contextual) (2) Feixe ( nervo ) alveolar inferior / nervo alveolar inferior (significado contextual) (2 ) Bicorticais ( 2 ) Côndilo ( 2 ) Rígido ( 2 ) Clínico ( 2 ) Mandíbula ( 2 ) Técnica ( 2 ) 31 AMARELO DADOS X QUESTÃO DE PESQUISA O QUE QUERO SABER ROSA DADOS NOVOS VERDE DADOS A DESCARTAR Ortodontia externa (7) F.I.S.R. (8) F.I.R. (8) Material nacional (8) FIXAÇÃO Fixação interna rígida EMPREGADA (3) Fixação interna semirígida/ não rígida (3) Clinico (2) SUS (7) Material (3) SUS (3 ) Miniplacas (4) Workshop (3) Fixações (5) Cursos (4) Parafusos (9) AO/ Synthes AO/ Placas (6) Sistema AO (3) Bicorticais (2) Handson (2) Rígido (2) Técnica (2) Acesso interno (8) Oclusão estabilizada semi-rígida (10) CIRURGIAS DE Sem remover a AVANÇO fixação (10) MANDIBULAR Custos (2) Avanços (4) Estabilidade pós- OSTEOTOMIAS cirúrgica/ pós- SAGITAIS operatória (4) Feixe (nervo alveolar PACIENTES inferior)/ nervo DEFICIENTES alveolar inferior (2) ESQUELETAIS Côndilo (2) PADRÃO DOIS Mandíbula (2) SERVIÇOS Cirurgia ortognática Especialização ( 8 ) (11) Ambos ( 11 ) 43 32 CONSULTADOS TOTAL 84 Tabela 1 - Dados buscados, novos e a descartar X Questão de pesquisa. Conforme Bardin (1977), os dados numéricos obtidos são empregados em levantamentos híbridos, qualitativos e quantitativos associados. 32 4.4.4 Interpretação dos Dados e Resultados Questão de pesquisa – Fixação de cirurgias ortognáticas de avanço mandibular, com osteotomias sagitais em pacientes com deformidades esqueléticas, em terço inferior da face. Inferência – Redigida verticalmente, conforme a seqüência dos dados da tabela acima (O que se quer saber/ dados novos/ dados a descartar). Bardin (1977); Flick (2004). A fixação empregada é a Fixação Interna Semi Rígida e a Fixação Interna Rígida, com material nacional principalmente, isto determinado por considerações clínicas, nas cirurgias Ortognáticas executadas por todos os serviços consultados. O custeio foi predominantemente via SUS, com treinamento dos alunos/ residentes em Workshops, cursos e Hands on, utilizando também materiais compressivos do Sistema AO/ Synthes, sendo os procedimentos cirúrgicos mais executados em cursos de especialização do que em residência, conforme as respostas recebidas, tanto por preceptores como por alunos. Constatamos o já conhecido de que a Ortodontia descompensatória é realizada externamente, que as miniplacas, placas e parafusos são utilizados para fixação, sendo também bicorticais e rígidos. Também entendemos que as cirurgias de avanço mandibular são executadas por acesso interno por todos os consultados, com estabilização intermaxilar semi-rígida com elásticos e sem indicação de remoção das fixações no pós-operatório. Como também já determinado na prática e na literatura as osteotomias sagitais conferem estabilidade pós-cirurgica e operatória. Nestes pacientes deficientes mandibulares esqueletais, padrão II os cuidados, já conhecidos, São essências quanto ao feixe/ nervo alveolar inferior, côndilo mandibular e a fixação da mandíbula. 5 DISCUSSÃO Para fixações das osteotomias sagitais mandibulares de avanços, a modalidade determinada foi a mesma tanto para FIR como para FISR nos questionários levantados, contrariando a tendência observada na revisão que priorizou o emprego de FIR, O’Ryan 1999, Souyris 1978, Ochs 2003, Spiessl et al. 33 1976, Foley et al. 1989. Parece ser esta a tendência quanto à estabilidade, que é maior em relação a FISR com miniplacas e parafusos monocorticais. Os resultados da pesquisa e a literatura são concordes em enfatizar a rigidez dos procedimentos com FIR. As considerações clínicas que pareceram orientar os questionados de nosso trabalho prospectivo, foi a premissa mais observada na literatura revisada em ambas as fixações, sobretudo em relação à estabilidade da osteotomia, (Oryan 1999, Champy et al. 1978, Caskey et al. 1989, Souyris 1978, Spiessel et al. 1976, Kempf 1987, Ellis 1988, Hoffman e Maloney 1995, Profitt et al. 1996, Watzke et al. 1991). O emprego do material de fixação predominantemente nacional da amostra demonstra a dificuldade de uso de dispositivos de melhor qualidade, já que na revisão entende-se que os protocolos AO/ Synthes (compressivo) e tipo Champy (sem compressão) são os mais utilizados, dominando a fixação. Destas osteotomias, mais que pelo custo e acesso, sobretudo via SUS, impossibilita o emprego destes materiais, levando a alternativas nem sempre confiáveis. No que tange ao treinamento, nossa revisão não determinou que práticas são utilizadas para tal, sendo isto escasso na literatura, mas sabe-se que o preparo do iniciante em Workshops, Hands on e cursos são os meios empregados na etapa de introdução às técnicas de fixação nos centros internacionais de formação, o que não é muito freqüente em nossa realidade. O protocolo AO/ASIF/ Synthes preconiza o inicio em laboratório para inserção de suas práticas de fixação. Também são pobres as referências quanto à formação em cursos de especialização ou residência, mas sabemos que a residência é dominante no exterior, em detrimento do ensino nacional que ainda é voltado para a especialização, o que já tem questionamentos nos órgãos reguladores da especialidade e de credenciamento. Conjuntamente a prática por preceptore s e alunos destes procedimentos não surpreende, mas sabe-se que em cursos de especialização a formação cirúrgica ortognática se complica pelo tempo de atuação inferior do aluno em termos de currículo/ carga horária. A condução ortodôntica fora dos serviços é sabidamente o procedimento usual, como observado nas respostas recebidas, pois as dificuldades de manutenção de um profissional de Ortodontia são conhecidas, mesmo em instituições universitárias de ensino. Este aspecto nos reporta a outra particularidade da literatura, esta sim entendida e facilmente observada, que embora básico e 34 fundamental, ditando até mesmo a seleção da fixação indicada e a predição da estabilidade, a conduta ortodôntica raramente é citada ou discriminada nos textos revisados da cirurgia, mesmo os que enfatizam as particularidades das fixações. A via de acesso foi enfaticamente à interna pelos consultados, com três referencias a acessos mistos cutâneos, o que sabemos ser a acepção da técnica desde sua concepção para a osteotomia sagital e sua fixação. Entretanto, não se mostrou uniforme entre os autores revisados, pois o emprego de técnica transcutânea com trocarte em FIR é usual e protocolar, Spiessl 1974, 1976, para estabilidade e obtenção de compressão. O acesso intra-oral “puro” além de mais estético e menos invasivo parece promover igual estabilidade conforme Turvey & Hall 1986, Kempf 1987, em experimento animal com carneiros, no que concordamos. Fixação inter-oclusal elástica no pós-operatório foi por dez dos respondentes utilizado, conforme a referencia mundial desta contenção em ambas as fixações empregadas, O’Ryan 1999. Concordamos pela facilidade de higienização, menor índice de lesão intra-articular, conforto orientação condilar. A indicação de remoção das fixações no pós-operatório não foi indicada pela maioria dos respondentes, em ambos os sistemas, o que não é de consenso na literatura, sobretudo no sistema compressivo de FIR, que pode exigir remoção segundo O’Ryan 1999 e Michelet & Quentin 1971, ou conforme a evolução em 12 meses segundo Spiessl et al.1976, pelo alto índice de compressão inter-fragmetária na osteotomia, no que concordamos, mas julgamos vago na literatura e sem suporte clinico, normalmente são considerações particulares dentro do caso tratado. Posicionamento este que igualmente foi pouco enfatizado pelos nossos respondentes. Relacionado a osteotomia, sabe-se que a técnica sagital oferece várias vantagens em relação a outras para mandíbula, pelo embricamento ósseo, contato, estabilidade e possibilidade de fixação mais estável, conforme Trauner e Obwegeser 1957, o que comprovamos clinicamente no trans e pós-cirurgico. Não questionado este aspecto em nosso questionário, mesmo assim julgamos cabíveis abordá-lo nesta discussão, associando-o ao incremento de estabilidade conferido pela fixação tanto semi-rígida como rígida, sendo esta última apontada como de maior estabilidade e manutenção da posição mandibular pela bicorticalidade da fixação, seja pela eleição pela característica particular da 35 deformidade, como enfatizaram os questionados, seja pela literatura Spissel et al 1976, Soyris 1978, Ellis et al.1988, o que ainda não comprovamos em nossa realidade, pois o acesso a esta modalidade de fixação é complicado pelo seu alto custo e distribuição hospitalar modesta, sem respaldo financeiro dos planos de assistência de saúde e pelo SUS, o que torna esta conduta distanciada de nossa prática real. Os cuidados com a anatomia da região foram destacados pelos respondentes dos questionários, como lesão neural ao alveolar inferior durante a fixação pela confecção das perfurações, sobretudo as rígidas pela bicorticalização, o que está de alinhado com as considerações de O’Ryan 1999 e Ochs 2003, sendo um quesito fundamental na morbidade pós-operatória da cirurgia proposta. Tamb é m a compressão excessiva entre os cotos da osteotomia sagital parece, conforme os autores, ser lesiva e causa de alterações sensoriais, o que já é relatado na literatura, desde o advento da fixação rígida, Niederdellmann et al. 1987, Wolford e Davis 1990, Smith et al. 1991, Shetty et al. 1996, Blonqvist et al. 1997. Entendemos que por isso o emprego da FISR pode e tem ai talvez uma de suas maiores indicações pela sua fixação monocortical, com menores possibilidades de lesão por perfuração, desgarre ou tosquia no feixe alveolar inferior, associada a compressividade zero. No aspecto relacionado ao posicionamento condilar da mandíbula e sua remodelação, os entrevistados citaram enfaticamente esta preocupação, respaldada pela revisão de literatura realizada, sobretudo o desposicionamento condilar Michelet & Quentin 1971, torque externo disfuncional Souyris 1978, modificação na distância inter-condilar Obeid e Lindqvist 1991, o que é mais freqüente com a fixação rígida, ao contrária da semi-rígida que promove menores alterações na dinâmica e anatomia condilar, comprovado em nossa realidade clínica, que alias nos parece outro fator decisivo e até redundante da indicação da FISR nestas intervenções ortognáticas, um ponto de discussão que ilustra a pobreza reprodutora em conhecimento na nossa atuação cirúrgica e odontológica. O osso mandibular submetido a esta interveção parece sofrer menores alterações de estabilidade pela aproximação dos limites da osteotomia, o pode ser depreendido das respostas obtidas, e está relacionado na revisão por Ochs 2003, Spiessl et al. 1976, todos citando a FIR, mas Champy et al. 1978, destaca que a FISR pode conferir igual estabilidade e nenhuma mudança da anatomia local. Ochs 2003 lembrou também que a anatomia regional é determinante, a osteotomia 36 proposta, o vetor de movimento mandibular cirúrgico, a presença de terceiros molares, fraturas desfavoráveis em direção óssea, localização do alveolar inferior, custo, sensibilidade regional e preferência do cirurgião, o que nos parece pertinente pela integridade regional mantida para obtenção de resultados previsíveis, funcionais e estéticos. 6 CONCLUSÃO A realização deste trabalho qualitativo teve como objetivo entusiasmar e atrair o aluno e o orientador para a pesquisa, que deve ser estimulada em qualquer nível acadêmico. O ineditismo e a possibilidade de vislumbrar o novo com o método eleito, colher o inesperado, atraíram-nos, como a assertiva resultante de financiamento destas intervenções pelo SUS na maioria dos serviços consultados, bem como o treinamento disseminado em Workshops e Handsons, estes distantes de nossa realidade de ensino atual. Os outros pontos destacáveis são a realização destes procedimentos por aluno e preceptor, em serviços de especialização, obviamente pelo seu maior número no país em relação às residências e a equidade de emprego das modalidades de fixações entre os consultados. O enfoque deu-se no trilhar do aluno, no caminhar da pesquisa em detrimento dos resultados, que pouco acrescentam, mas sim podem, e já fomentaram, novas hipóteses, que podem gerar novos trabalhos, neste nosso mundo acadêmico real soberbamente quantificado. 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANUCUL, B., WAITE, P.D., LEMONS, J.E. 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J Oral Maxillofac Surg. 1990; 48: 92-94. 41 ANEXOS Anexo 1 >Questionário 42 Este questionário analisa aspectos pertinentes à fixação em cirurgias de avanço mandibular com osteotomias sagitais em pacientes deficientes esqueletais em terço médio da face com padrão facial de classe II, divisão primeira ou segunda, com ou sem procedimento cirúrgico concomitante em terço médio da face, neste serviço. Depois de ler e concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido responda conforme solicitado, retornando o enviado para o endereço acima fornecido, até o dia 31 de agosto de 2007, após esse dia, os demais questionários recebidos serão invalidados, conforme a metodologia seguida .desde já,agradecemos a colaboração. 1- Neste serviço são executadas cirurgias ortognática? ( ) Sim ( ) Não 2 - Em que nível? ( ) Especialização ( ) Residência ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) Todos. 3 - Quem executa a cirurgia ortognática? ( ) Aluno ( ) Preceptor ( ) Ambos 4 - Custeio do procedimento: ( ) Particular ( ) Convênios ( ) Sistema Único de Saúde ( ) Todos 5 - A ortodontia descompensatória é executada: ( ) No serviço ( ) Externamente ( ) Ambos 43 6 - Qual tipo de fixação é utilizado? ( ) Fixação interna rígida ( parafusos bicorticais ) ( ) Fixação interna semi-rígida ( miniplacas sem compressão) 7 - O sistema de fixação é? ( ) Nacional ( ) Importado ( ) Ambos 8 - O acesso cirúrgico para a fixação é? ( ) Externo ( ) Interno ( ) Misto 9 - É utilizado o bloqueio maxilo-mandibular pós-operatório? ( ) Rígido ( ) Semi-rígido (elástico) ( ) Sem BMM 10 - A fixação é removida no pós-operatório tardio? ( ) Sim ( ) não 11- Que critérios são considerados na seleção da fixação em seu serviço? 12- Que treinamento foi executado para emprego da fixação em seu serviço? 13- Qual o método de fixação que considera mais adequado? Por quê? Anexo 2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 44 Universidade Ingá – Maringá – PR (UNINGÀ); Centro de Estudos Odontológicos Meridional (CEOM); Programa de Pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (C.T.B.M.F.) - Especialização. Orientador: Professor Ms. Alexandre Basualdo Orientando: CD. Tobias Trevisan TEMA: Fixação em osteotomias sagitais para avanços mandibulares A proposta desta pesquisa é determinar junto a Serviços de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Brasil, formadores de cirurgiões bucomaxilofaciais, que fixação esquelética é empregada em cirurgias ortognáticas sagitais de avanço mandibular, com ou sem procedimento concomitante em maxila. JUSTIFICATIVA Pelo potencial de recidiva da terapia, e pela controvérsia existente na literatura quanto à estabilidade das fixações. OBJETIVO DA PESQUISA Determinar nos serviços consultados que método de fixação é empregado para osteotomias de avanço mandibular em cirurgia ortognática. COLETA DE DADOS O procedimento adotado se dará através de questionários de perguntas objetivas e discursivas. Este documento de consentimento é obrigatório para a execução desta pesquisa tanto na fase do projeto como de coleta dos dados junto a: UNINGÀ/CEOM, Hospital São Vicente de Paulo e aos entrevistados. As diretrizes e normas para tal estão dispostas na resolução CNS 196/96, itens IV, IV.1, IV.2, IV.3. 45 Título: Avaliação do Emprego de Fixações em Osteotomias Sagitais para Avanço Mandibular Pesquisador responsável: CD. Tobias Trevisan Orientador: Professor Ms. Alexandre Basualdo Esclarece este documento que o pesquisador e proponente do trabalho TOBIAS TREVISAN RG nº 8075946346 e CPF nº 937559700-82 residente na Rua Libório Rodrigues, nº 134, na cidade de Vacaria - Rio Grande do Sul, CEP-95200000 , telefones: (54) 32312720 ou (54) 99737633, email [email protected], pós-graduando em C.T.B.M.F. pela UNINGÀ/CEOM, Passo Fundo - Rio Grande do Sul, objetiva reunir dados através de questionários objetivos e discursivos enviados por AR. Estes instrumentos auxiliaram na avaliação do emprego de fixações em osteotomias sagitais para avanço mandibular, sendo orientado e esclarecido o sujeito envolvido nesta pesquisa quanto a: A. Os valores forenses, sendo garantida a clareza, precisão, autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e equidade do investigador, da instituição e dos sujeitos envolvidos. B. Os questionários elaborados pesquisam sobre a necessidade, acerto e aplicação das fixações nas osteotomias sagitais mandibulares. C. Nenhum risco e desconforto serão imputados aos sujeitos da pesquisa. D. Será garantido o caráter confidencial dos dados coletados, acessados pelo pesquisador, orientador e sujeitos da pesquisa em quaisquer fases desta. E. Acesso à pesquisa garantido a qualquer momento para os sujeitos envolvidos. F. Fica assegurada a retirada do sujeito ou sujeitos da pesquisa a qualquer momento. 46 G. As despesas decorrentes da coleta de dados são de responsabilidade do pesquisador proponente do trabalho. H. A metodologia empregada será de seleção de uma amostra e aplicação de questionários, sendo os dados reunidos e tratados qualitativa e quantitativamente. I. Considero que fui esclarecido sobre o envolvimento e objetivos desta pesquisa, sendo que autorizo a inclusão de minhas respostas neste trabalho. Modalidade de pesquisa: Questionário naturalísticos / pesquisa hibrida. Sujeito ____________________________________________________ Assinatura _________________________________________________ Local _______________________ Data ___/___/___ Anexo 3 ENTIDADES QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO Entidade: UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRES CORACOES-UNINCOR 47 Endereço: AV. CASTELO BRANCO - 82 CAIXA POSTAL 94 Cep.: 37410-000 – TRES CORACOES – MG Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO Endereço: R QUINZE DE NOVEMBRO - 1299 Cep.: 80060-000 - CURITIBA – PR PARANA Entidade: FACULDADE INGA-UNINGA Endereço: ROD BR-376 - 9727 Cep:87 970 980 FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Entidade: Endereço: R GONCALVES CHAVES - 457 CAIXA POSTAL 580 CENTRO Cep.: 80060-000 - CURITIBA – PR Entidade: UNIERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Endereço: R MIGUEL TOSTES - 101 CAIXA POSTAL 566 VILA SAO LUIZ Entidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA Endereço: PC SENADOR LINEU PRESTES - 2227 Cep.: 05434-070 - SAO PAULO – SP Entidade: ASSOCIACAO HOSPITALAR DE Endereço: R MONSENHOR CLARO - Q.08-88 Cep.: 17040-360 - BAURU – SP DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO CIDADE UNIVERSITARIA BAURU (RESIDENCIA) FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADODO RIO DE JANEIRO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: RUA SAO FRANCISCO XAVIER, 524 - 524 Cep.: 20559-900 - RIO DE JANEIRO – RJ Entidade: ASSOCIACAO HOSPITALAR DE Endereço: R MONSENHOR CLARO - Q.08-88 Cep.: 17040-360 - BAURU – SP MARACANA BAURU (RESIDENCIA) IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: R DOUTOR CESARIO MOTA JUNIOR - 112 Cep.: 01221-020 - SAO PAULO – SP ANEXO 4 48 ENTIDADES PARA AS QUAIS FORAM ENVIADOS OS QUESTIONÁRIOS Residência Odontológica por Especialidade em Andamento Curso de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais Entidade: HOSPITAL SANTO ANTONIO DAS Endereço: AV. BONFIM - 161 LARGO DE ROMA Cep.: 40415-000 - SALVADOR - BA Tel.: (71) 310-1160 / Fax.: (71) 310-1141 Entidade: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA Endereço: AV DOM JOAO VI - 274 BROTAS Cep.: 40290-000 - SALVADOR - BA Tel.: (71) 21011900 / Fax.: Entidade: HOSPITAL BATISTA MEMORIAL Endereço: Cep.: 60110-261 - FORTALEZA - CE Tel.: / Fax.: Entidade: HOSPITAL DE BASE Endereço: SHIS.102 ASA SUL Cep.: 70000-000 - BRASILIA - DF OBRAS SOCIAIS IRMA DULCE E SAUDE PUBLICA DE FORTALEZA DO DISTRITO FEDERAL (RESIDENCIA) Entidade: HOSPITAL GERAL DE Endereço: AV ANHANGUERA - 6379 Cep.: 74043-011 - GOIANIA - GO Tel.: / Fax.: GOIANIA/DR. ALBERTO RASSI (62) 3221-6031 SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DE GOIAS-HOSPITAL DEURGENCIAS DE GOIANIA Entidade: Endereço: AV. EDMUNDO PINHEIRO DE ABREU Cep.: 74823-030 - GOIANIA - GO Tel.: (62) 3201-4355 / Fax.: Entidade: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Endereço: AV PRES ANTONIO CARLOS, 6627 - S/3330 Cep.: 31270-901 - BELO HORIZONTE - MG PAMPULHA NUCLEO DO HOSPITAL UNIVERSITARIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Entidade: Endereço: CAMPUS UNIVERSITARIO - 49 Cep.: 79070-900 - CAMPO GRANDE - MS HOSPITAL UNIVERSITARIO OSWALDO CRUZ DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO-RESIDENCIA Entidade: Endereço: R ARNOBIO MARQUES - 310 Cep.: 50100-130 - RECIFE - PE Tel.: (81) 3413-1300 / Fax.: SANTO AMARO Entidade: UNIVERSIDADE ESTADUAL Endereço: AV MANDACARU - 1550 Cep.: 87080-000 - MARINGA - PR Tel.: (44) 265-5656 / Fax.: DE MARINGA Entidade: HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGELICO Endereço: AL AUGUSTO STELLFELD - 1908 Cep.: 80730-150 - CURITIBA - PR Tel.: (41) 222-0727 / Fax.: Entidade: UNIVERSIDADE ESTADUAL Endereço: R UNIVERSITARIA - 2069 Cep.: 85814-110 - CASCAVEL - PR Tel.: (45) 220-3000 / (45) 324-4566 Fax.: DE CURITBA DO OESTE DO PARANA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: RUA SAO FRANCISCO XAVIER, 524 - 524 Cep.: 20559-900 - RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2587-7720 / Fax.: (21) 2284-5033 MARACANA HOSPITAL UNIVERSITARIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DA UFRJ (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: AV BRIGADEIRO TROMPOWSKI - S/N 10 ANDAR Cep.: 21941-590 - RIO DE JANEIRO - RJ Entidade: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PELOTAS Endereço: PC PIRATININO DE ALMEIDA - 53 CENTRO Cep.: 96015-290 - PELOTAS - RS Tel.: (53) 284-4700 / Fax.: (53) 284-4701 Tel.: (48) 331-9520 / Fax.: (48) 234-1788 (RESIDENCIA) FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Entidade: Endereço: CIDADE UNIVERSITARIA - CAIXA POSTAL 476 TRINDADE Cep.: 88040-900 - FLORIANOPOLIS - SC Tel.: (12) 3921-5354 / (12) 3922-4678 Fax.: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: R DOUTOR CESARIO MOTA JUNIOR - 112 Cep.: 01221-020 - SAO PAULO - SP 50 Entidade: ASSOCIACAO HOSPITALAR DE BAURU (RESIDENCIA) Coordenador: JOAO LOPES TOLEDO FILHO Portaria: 302/2006 Cep.: 17040-360 - BAURU - SP Entidade: HOSPITAL REGIONAL SUL (RESIDENCIA) Endereço: R GEN. ROBERTO ALVES C. FILHO - 270 Cep.: 04744-001 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 5548-1179 / Fax.: HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL DE SAO PAULO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: AV IBIRAPUERA - 981 Cep.: 04029-000 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 5088-8000 / Fax.: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO PAULO (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: R DOUTOR CESARIO MOTA JUNIOR - 112 Cep.: 01221-020 - SAO PAULO - SP HOSPITAL GERAL DE VILA PENTEADO DR JOSE PANGELLA (RESIDENCIA) Entidade: Endereço: AV MINISTRO PETRONIO PORTELA - 1642 Cep.: 02802-120 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 3976-9911 / Fax.: Entidade: HOSPITAL MUNICIPAL Endereço: AV CELSO GARCIA - 4815 Cep.: 03063-000 - SAO PAULO - SP REGIONAL DO TATUAPE (RESIDENCIA) Entidade: COMPLEXO HOSPITALAR Endereço: AVENIDA EMILIO RIBAS - 1573 Cep.: 07020-010 - GUARULHOS - SP Tel.: (11) 6468-0966 / RAMAL 245 Fax.: Entidade: PADRE BENTO DE GUARULHOS GOPOUVA GUARULHOS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DO CAMPUS DE ARARAQUARA DA UNESP Endereço: RUA HUMAITA - 1680 CENTRO Cep.: 14801-903 - ARARAQUARA - SP Tel.: (16) 201-6438 / Fax.: (16) 201-6439 Entidade: HOSPITAL MUNICIPAL DE CAMPINAS (DR. Endereço: AVENIDA FARIA LIMA, 340 PARQUE ITALIA Cep.: 13036-902 - CAMPINAS - SP MARIO GATTI) RESIDENCIA Entidade: HOSPITAL MUNICIPAL DE CAMPINAS (DR. Endereço: AVENIDA FARIA LIMA, 340 PARQUE ITALIA MARIO GATTI) RESIDENCIA 51 Cep.: 13036-902 - CAMPINAS - SP Tel.: (19) 3772-5700 / Fax.: Entidade: HOSPITAL GERAL DE VILA NOVA Endereço: AV DEPUTADO EMILIO CARLOS - 3000 Cep.: 02720-000 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 3859-3799 / Fax.: CACHOEIRINHA HOSPITAL MUNICIPAL DO CAMPO LIMPO DR. FERNANDO MAURO PIRES DA ROCHA Entidade: Endereço: EST DE ITAPECERICA - 1661 1 ANDAR VL. MARACANA Cep.: 05835-005 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 5512-4400 / Fax.: (11) 5512-4399 Relação dos Cursos Reconhecidos por Especialidade em Andamento Curso de Especialidade em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais Entidade: UNIVERSIDADE DE ALFENAS-UNIFENAS Endereço: RODOVIA MG 179 - KM 0 - CAIXA POSTAL 23 CIDADE UNIVERSITARIA Cep.: 37130-000 - ALFENAS – MG Tel.: (35) 299-3158 / Fax.: (35) 299-3136 Entidade: UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE Endereço: AV. CASTELO BRANCO - 82 CAIXA POSTAL 94 Cep.: 37410-000 - TRES CORACOES – MG Tel.: (35) 239-1230 / Fax.: (35) 239-1238 TRES CORACOES-UNINCOR Entidade: PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS Endereço: AV DOM JOSE GASPAR - 500 PREDIO 25 - SALA 314 CORACAO EUCARISTICO Cep.: 30535-610 - BELO HORIZONTE – MG Tel.: (31) 319-4168 / Fax.: (31) 319-4169 Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI Endereço: AV ININGA - S/N BLOCO SG-10 CAMPUS UNIVERSITARIO Cep.: 64048-110 - TERESINA – PI Tel.: (86) 3215-5511 / (86) 3215-5513 Fax.: (86) 3237-1812 Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO Endereço: R QUINZE DE NOVEMBRO - 1299 Cep.: 80060-000 - CURITIBA – PR Entidade: FACULDADE INGA-UNINGA Endereço: ROD BR-376 - 9727 Cep.: 87070-810 - MARINGA – PR PARANA 52 Tel.: (44) 225-5009 / Fax.: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Entidade: Endereço: R SAO FRANCISCO XAVIER - 524 Cep.: 20550-013 - RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 587-6457 / Fax.: (21) 568-8196 MARACANA Entidade: CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA Endereço: AV. PAULO ERLEI ALVES ABRANTES - 1325 Cep.: 27200-000 - VOLTA REDONDA - RJ Tel.: (24) 3340-8400 / Fax.: REDONDA TRES POCOS Entidade: UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO-UNIGRANRIO Endereço: RUA PROF.JOSE DE SOUZA HERDY - 1160 DUQUE DE CAXIAS Cep.: 25071-200 - DUQUE DE CAXIAS - RJ Tel.: (21) 671-4251 / Fax.: (21) 671-4248 Entidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE Endereço: RUA MANUEL VITORINO, 625 PIEDADE Cep.: 20748-900 - RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 599-7272 / Fax.: (21) 599-7217 Entidade: GAMA FILHO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE NOVA IGUACU Endereço: AV ABILIO AUGUSTO TAVORA - 2134 LUZ Cep.: 26260-000 - NOVA IGUACU - RJ Tel.: (21) 667-3248 / (21) 667-2027 Fax.: (21) 666-2030 FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO RIO GRANDE DO SUL - PUC Entidade: Endereço: AVENIDA IPIRANGA, 6681 - CAIXA POSTA 1429 CIDADE UNIVERSITARIA Cep.: 90619-900 - PORTO ALEGRE - RS Tel.: (051) 339-1511 / Fax.: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Entidade: Endereço: R GONCALVES CHAVES - 457 CAIXA POSTAL 580 CENTRO Cep.: 96015-560 - PELOTAS - RS Tel.: (053) 222-4439 / Fax.: Entidade: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Endereço: R MIGUEL TOSTES - 101 CAIXA POSTAL 566 VILA SAO LUIZ Cep.: 92420-280 - CANOAS - RS Entidade: UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP OBJETIVO Endereço: R DOUTOR BACELAR - 1212 MIRANDOPOLIS Cep.: 04026-002 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 5071-8000 / Fax.: (11) 275-1541 53 Entidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA Endereço: PC SENADOR LINEU PRESTES - 2227 Cep.: 05434-070 - SAO PAULO - SP Tel.: (11) 3818-7834 / Fax.: (11) 3818-7815 DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO Entidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA Endereço: R JOSE ROCHA JUNQUEIRA - 13 Cep.: 13045-755 - CAMPINAS - SP Tel.: (19) 33211-3600 / Fax.: SAO LEOPOLDO MANDIC Entidade: UNINGA-UNIDADE AVANCADA Endereço: RUA HERMINIO PINTO - 13-51 Cep.: 17013-200 - BAURU - SP CIDADE UNIVERSITARIA DE BAURU 54