MEMORIAL DESCRITIVO - SISTEMAS HIDRÁULICOS OBRA: Contrato: HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE 77009 Revisão: 6 Data: 01/07/2010 1. OBJETIVO Este memorial tem por objetivo descrever os sistemas hidráulicos que foram desenvolvidos para o projeto executivo para o Hospital Metropolitano de Belo Horizonte. 2. ÁGUA FRIA 2.1. ALIMENTAÇÃO O fornecimento de água potável se dará pela rede da Concessionária local. O projeto executivo tem como premissa os consumos relativos aos preconizados pela RDC-50, incorporando o conceito de re-uso de água. A partir do hidrômetro, será abastecido um reservatório inferior para água potável e que através de conjuntos de moto bombas, recalcará á água para os reservatórios superiores de água potável. Nos reservatórios superiores, também será armazenada a água destinada ao sistema de alimentação dos hidrantes. A água destinada a combate a incêndio pelo sistema de sprinklers, será armazenada no reservatório inferior. Para o sistema de re-uso, teremos um conjunto de reservatórios inferiores, que capta as águas servidas pelos lavatórios e chuveiros e, através de conjuntos de moto bombas, a água será elevada para os reservatórios superiores de re-uso localizado na cobertura da edificação. A partir dos respectivos reservatórios superiores, serão abastecidos os sistemas de água potável e de re-uso, com tubulações de distribuição completamente diferenciadas e distintas afim de não possibilitar a contaminação. 2.2. RECALQUE DE ÁGUA DE CONSUMO Junto aos reservatórios inferiores localizados no 3° subsolo, foram projetados um conjunto composto por duas moto-bombas elétricas, com acionamento automático. Junto ao reservatório de água de re-uso localizado no 4° subsolo, foram projetados dois conjuntos compostos por moto-bombas elétricas, com acionamento automático. Neste reservatório (re-uso) foram projetados alem das bombas de recalque um sistema de gradeamento, composto por grade de ferro galvanizado removível para possibilitar a limpeza. Após a grade, se encontra projetada uma bomba do tipo submersa que atenderá BHM-PEH-MEMH-R06 2/11 com duas funções distintas: Limpeza da caixa de recepção de esgoto; Sistema de by-pass, caso seja necessário lançar os efluentes na rede de esgoto, quando de um afluente maior que o volume da caixa, ou seja, quando esta estiver com seu nível máximo de reservação. Na casa de bombas de recalque, deverão ser previstas duas bombas dosadoras com a finalidade de tingir e qualificar a água de re-uso, sendo elas: Uma bomba dosadora de cloro; Uma bomba dosadora para azul de metileno ou outro tipo de corante. 2.3. DISTRIBUIÇÃO A água a ser distribuída na edificação tem duas qualidades: Potável: será destinada a todos os pontos de consumo. Re-uso: será utilizada exclusivamente nas bacias sanitárias. A água fria potável e de re-uso serão distribuída distintamente a partir de seus reservatórios superior. A distribuição de água, seja potável ou de re-uso, será subdividida em sistema baixo e sistema alto, em função da pressão estática superar a 40mca, assim a edificação terá sua alimentação subdividida em duas zonas de pressão. Sistema alto: (2° ao 8° Pavimento) Atende aos pavimentos elevados com alimentação direta dos reservatórios superiores. Sistema baixo: (3° subsolo ao 1° Pavimento) Atendo aos pavimentos inferiores através de alimentação dos reservatórios superiores, tendo sua pressão controlada através de válvulas redutoras de pressão. Para a cozinha deverá ser previsto um conjunto de medição de consumo. 3. ÁGUA QUENTE Foi projetado um sistema de aquecimento que atenderá a Hotelaria (quartos e pontos de consumo gerais) e a Cozinha sendo que este sistema será alimentado pela água quente gerada pelo sistema de refrigeração do chiller do sistema de ar condicionado. Os tanques de aquecimento/reservação foram projetados para serem instalados na área técnica junto à cobertura. BHM-PEH-MEMH-R06 3/11 O sistema de aquecimento é composto por tanques de armazenamento e aquecimento que recebe água pré-aquecida do trocador de calor do chiller e serão dotados de resistências elétricas porem “setadas” (set-point) para uma temperatura de água inferior a temperatura de acionamento do sistema de recirculação do chiller, sendo este um sistema complementar de aquecimento ou na falta de água quente pelo trocador. Os equipamentos serão do tipo Aquecedor de Acumulação Elétrico Horizontal linha Industrial, com aquecimento por por meio de resistências elétricas em cobre ou aço inoxidável, para instalação em hospitais. Os tanques serão dotados de isolamento térmico em mantas de lã de rocha de 2" e o corpo interno em aço inoxidável ou aço carbono com tratamento anticorrosivo em epóxi. Pressão de trabalho: até 4 kgf/cm2 para os equipamentos de linha normal ou de acordo com a especificação de projeto do cliente. O revestimento externo será em chapas de alumínio ou chapas de aço carbono pintadas. Deverá ser dotado ainda dos seguintes acessórios: termostato: elétrico, analógico, com bulbo capilar de cobre e ajuste de 20 a 120 ºC. controlador e indicador de temperatura, microprocessado , escala de leitura e regulagem de - 50 a 105 ºC, diferencial ajustável, 220 VCA. anodo de sacrifício em liga de magnésio, imerso na água, conectado por meio de luva roscada no corpo do reservatório. bomba de recirculação de 1/2 CV, 220 V mono. Os pontos que serão atendidos por água quente são os essencialmente impostos pela Portaria do Ministério da Saúde, através das exigências da RDC50. Foram previstos para cálculo do consumo de água quente os banhos dos pacientes internados, banhos dos pacientes em observação, UTI e funcionários. Quanto ao número de banhos dos funcionários consideramos uma proporção de 10% do total destes. Para a cozinha, foi adotado o consumo pontual de um turno de alimentos, pois os demais turnos se darão com o re-aquecimento da água no inter-turnos. 3.1. DISTRIBUIÇÃO Assim como no sistema de água fria, o sistema de água quente também será subdividido em sistema baixo e sistema alto. O sistema projetado conta com uma rede de recirculação de água, para manutenção da temperatura. BHM-PEH-MEMH-R06 4/11 Para a cozinha deverá ser previsto um conjunto de medição de consumo. 4. ESGOTO E VENTILAÇÃO O tipo de esgoto para que foi projetado e dimensionado o sistema é de origem sanitária. Todo o conceito do projeto será direcionado a re-utilização de parte dos esgotos gerados pela edificação, o qual denominamos de água de reuso. Foram projetadas linhas diferenciadas de captação de esgoto. O esgoto destinado à reuso será aquele coletado dos lavatórios e chuveiros e serão direcionados para o reservatório inferior. Como sistema básico de tratamento, o efluente receberá, através de bombas dosadoras, cloro e azul de metileno (ou outro tipo de pigmentação) para retirar parte do odor e para colorir a água a fim de torná-la distinta da água potável. Conforme a NBR13.969/97 o grau de tratamento necessário para a utilização em descargas sanitárias, recomenda: Classe 3 – Reuso nas descargas dos vasos sanitários: Turbidez – inferior da 1; Coliformes fecais – inferior a 500MMP/100ml; Caso o sistema básico não atenda estes parâmetros, sugerimos o seguinte sistema: CAIXA GRADEADA Deve existir antes da estação, indispensavelmente, para reter sólidos grandes. Funciona como um pré-filtro.Dimensões: 1,20m diâmetro x 0,60m altura. REATOR ANAERÓBIO Consiste em um tanque de fibra com medidas e formato específico, totalmente fechado, onde é lançado o esgoto doméstico. Método econômico e bastante simples que trabalha com bactérias anaeróbias, não sendo necessário nenhum sistema de ventilação. O fluxo hidráulico funciona por gravidade, sem uso de bombas. FILTRO BIOLÓGICO É um pós-tratamento para reduzir ainda mais a quantidade de DBO* (o conjunto todo remove até 90%). Consiste em um tanque de fibra, também com medidas e formato específico. É necessário que o filtro trabalhe com o Reator Anaeróbio CAIXA DE CLORAÇÃO Utilizada em sistemas de acordo com a necessidade. Dimensões: 1,24m diâmetro x 1,04m altura BHM-PEH-MEMH-R06 5/11 O fornecimento completo do sistema de tratamento é da Delta Ambiental. Os esgotos coletados das bacias sanitárias e da cozinha serão descartados diretamente na rede da Concessionária. Seja qual for à solução adotada, deverá ser previsto um treinamento específico da equipe através de um manual de operação e treinamento dos responsáveis (item 5.6.6 NBR 13969/97) Todos os gerenciadores dos sistemas de reuso, principalmente aqueles que envolvem grande número de pessoas voltadas a manutenção de infra-estruturas básicas, devem indicar o responsável pela manutenção e operação do sistema de reuso de esgoto. Para tanto, o responsável pelo planejamento deverá fornecer manuais do sistema de reuso, contendo figuras e especificações técnicas quanto ao sistema de tratamento, reservação e distribuição, procedimentos para operação correta, alem de treinamento adequado aos responsáveis pela operação. Nas copas dos pavimentos, foram projetadas caixas de retenção de gordura. 5. ÁGUAS PLUVIAIS As águas pluviais que precipitam nas coberturas serão coletadas por calhas / lajes dotadas de grelhas sistema EPAMS e conduzidas por prumadas até o nível da implantação onde será lançada a rua (rede / sarjeta). Para a laje do piso do pilotis, foi projetado um sistema de captação de águas pluviais do tipo convencional, que através de captores dotados de grelhas chatas ou semi-esféricas conduziram as águas através de prumadas até a rede de coleta de piso da infraestrutura do Hospital. Foi projetada uma rede de infraestrutura de coleta de água de piso composta pelas ruas (viário) e captação das águas coletadas na torre. Toda essa água será coleta e conduzida a divisa do lote onde será interligada a rede pública de coleta. Abaixo da laje de piso do 3° subsolo, foi projetado um sistema de colchão drenante a fim de captar água que permei pelo solo não atingido assim o piso do estacionamento. O sistema é simples composto por camada de brita, lona plástica e em seu eixo de captação uma única trincheira dotada de tubo perfurado que encaminhará a água para um poço de recalque e deste lançará a água nas caixas de passagem da implantação. 6. GÁS COMBUSTÍVEL Será projetada uma rede de alimentação de gás combustível que atenderá exclusivamente a cozinha. Para execução do sistema de gás combustível, deverão ser observadas as BHM-PEH-MEMH-R06 6/11 normas NBR-13103 (Adequação de Ambiente), NBR-14570 (Instalação Interna para uso de GN). O instalador é responsável pela documentação legal para ligação definitiva da rede, sendo necessário: Executar Teste de Estanqueidade com nitrogênio e comissionamento da rede interna; ART da construção da rede interna; ART do Teste de Estanqueidade; Termo de Responsabilidade; Entrega antecipada para analise do procedimento de Teste de Estanqueidade e comissionamento. Os cortes em tubos de cobre podem ser realizados com auxílio de serra metálica, disco ou corta-tubos. Este último, trabalha-se girando-o sobre a superfície circular da tubulação, ao mesmo tempo em que se pressiona a lâmina contra o tubo por meio de um ajustador de distância. As tubulações não podem passar em dutos de ar condicionado, água pluvial e esgoto; reservatórios de água; compartimentos destinados a dormitórios; poços de elevadores. Na travessia de elementos estruturais, deverá ser utilizado um tubo-luva (tubo no interior do qual a tubulação para gás é montada), com finalidades de não permitir o confinamento do gás em locais não ventilados, na hipótese de vazamento, e atuar como proteção mecânica. Quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar um material isolante entre elas. A distância mínima em relação a condutores é 0,30 m, isto se for protegido por conduíte, e 0,50 m nos casos contrários. O afastamento das tubulações de gás das demais, destinadas a outros fins, deve ser igual a, no mínimo, um diâmetro da maior das tubulações contíguas, no entanto, recomenda-se que as tubulações de gás tenham a distância mínima de 0,20 m de outras. 7. HIDRANTES E EXTINTORES O sistema de hidrantes e distribuição de extintores manuais foi projetado a fim de garantir as exigências para o combate na ocorrência de um sinistro. As redes de hidrantes serão abastecidas pelo reservatório superior. Através de prumadas instaladas no interior do shaft junto à caixa dos elevadores, serão derivados barriletes de distribuição, no forro de cada pavimento, que atenderão os hidrantes dos pavimentos. O sistema poderá funcionar por gravidade para atender aos pavimentos mais baixos. BHM-PEH-MEMH-R06 7/11 Os hidrantes localizados junto aos pavimentos superiores deverão receber complementação de pressão / vazão por moto-bomba. A rede será prolongada até a calçada, onde será instalado o registro de recalque de passeio. 8. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS Foi projetado um sistema de chuveiros automáticos para proteção da edificação na ocorrência de um sinistro, segundo os parâmetros da ABNT considerando a abrangência máxima por válvula de governo e válvula secundária. As redes sprinklers serão abastecidas pelo reservatório inferior, através de conjunto de bombas que serão acionadas através de um quadro de pressostatos sendo automatizados através de pressostatos diferenciais que atenderão a bomba jockey e pressostato fixo para a bonba principal. Foram projetadas válvulas de governo desmembradas a fim de atender as condicionantes de norma e de área de atendimento. Nos pavimentos foram projetadas válvulas de comando secundário, onde poderão ser executados testes e verificação do sistema, assim como a divisão de área de operação em metragem quadrada a fim de atender as limitações normativas de área de abrangência / cobertura por válvula. A rede (dupla) será prolongada até a calçada, onde será instalado o registro de recalque de passeio. 9. GASES MEDICINAIS 9.1. OXIGÊNIO MEDICINAL A central de oxigênio será composta por uma central de oxigênio liquefeito e complementada, como apoio, por cilindros que serão instalados em local definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o gás. O dimensionamento da central, assim como os cilindros de apoio, fica a cargo da empresa que fornecerá o oxigênio, mediante contrato entre a Contratante (usuária final do gás) e a fornecedora. Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da definição e posicionamento final da central. A partir do ponto do distribuidor central, partirão redes que distribuirão o gás através prumadas principais e barriletes instalados nos forros que atenderão as os pontos de consumo. Nas derivações das prumadas, será previsto a instalação de uma válvula esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados BHM-PEH-MEMH-R06 8/11 para correr no interior dos forros. Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas na manutenção. Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes destinados a sinalizar a queda de pressão na rede. Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que alimentarão os pontos de consumo. Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “OXIGENIO”. Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura. 9.2. AR COMPRIMIDO O dimensionamento da central de ar comprimido fica a cargo da empresa que fornecerá o ar comprimido, mediante contrato entre a Contratante (usuária final do gás) e a fornecedora. Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da definição e posicionamento final da central. Inicialmente a bomba de ar comprimido, prevista será composta por compressores instalados sobre tanque de reservação e será instalado em local definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o gás. A central e condições de instalações do equipamento deverá ser verificado junto ao fornecedor do equipamento / serviço. A partir do ponto de conexão com o equipamento de geração de ar comprimido, partirão redes que distribuirão através de prumadas e barriletes horizontais em cada pavimento. Nas derivações das prumadas, foi projetada a instalação de uma válvula esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados para correr no interior dos forros. Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação das pressões. Todos os volantes das válvulas deverão ser retiradas e mantidas na manutenção. Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes destinados a sinalizar a queda de pressão na rede. BHM-PEH-MEMH-R06 9/11 Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que alimentarão os pontos de consumo. Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “AR COMPRIMIDO”. Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura. 9.3. VÁCUO O dimensionamento da central de vácuo fica a cargo da empresa que fornecerá o vácuo, mediante contrato entre a Contratante (usuária final do gás) e o fornecedor. Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da definição e posicionamento final da central. Inicialmente a bomba de vácuo, prevista será composta por compressores instalados sobre tanque de reservação e será instalado em local definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o gás. A central e condições de instalações do equipamento deverá ser verificado junto ao fornecedor do equipamento / serviço. A partir do ponto de conexão com o equipamento de geração de ar comprimido, partiram redes de distribuição que atenderão aos pavimentos. Da derivação da prumada principal, foi previsto a instalação de uma válvula esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados para correr no interior dos forros. Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas na manutenção. Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes destinados a sinalizar a queda de pressão na rede. Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que alimentarão os pontos de consumo. Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “VÁCUO”. Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura. BHM-PEH-MEMH-R06 10/11 9.4. PROTÓXIDO DE NITROGÊNIO A central de protóxido de nitrogênio será composta por cilindros e será instalado em local definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o gás. Da derivação da prumada principal, foi previsto a instalação de uma válvula esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados para correr no interior dos forros. Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas na manutenção. Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes destinados a sinalizar a queda de pressão na rede. Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que alimentarão os pontos de consumo. Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “PROTÓXIDO DE NITROGÊNIO”. Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura. 10. NORMAS DE EXECUÇÃO 10.1 DA MONTAGEM Os serviços serão executados de acordo com o andamento da obra, devendo ser empregadas somente ferramentas, equipamentos e técnicas apropriadas para cada tipo de tarefa. Na ligação dos equipamentos, deverá haver estreito relacionamento com a coordenação, de forma a coordenar-se o exato posicionamento destes, em função de variações de LAY-OUT. 10.2. ACOMPANHAMENTO TÉCNICO Cabe ao contratado, manter pessoal de nível superior, com atribuições definidas em lei e experiência profissional compatível com o porte e natureza da obra, para além da condução das equipes de montagem, manter o contexto do projeto atualizado face às alterações que porventura forem introduzidas. 10.3. ENSAIOS E ACEITAÇÃO FORMAL DAS INSTALAÇÕES BHM-PEH-MEMH-R06 11/11 Como procedimentos básicos, de inspeção e testes das instalações, devem ser observados as exigências das normas da ABNT, devendo o contratado dispor dos meios técnicos para tais procedimentos, sem ônus ao contratante. Faz parte da documentação final da obra, a entrega dos certificados de testes de todos os equipamentos e segmentos da instalação. A aceitação formal e final das instalações fica condicionada a: Execução dos testes, ensaios e inspeções previstas neste escopo; Aceitação formal das companhias concessionárias; Fornecimento dos certificados de garantia dos equipamentos. 10.4. EQUIPAMENTOS / INSTALAÇÕES Antes da execução das instalações projetadas, deverão ser compatibilizadas as características técnicas / executivas das mesmas, quando da aquisição dos equipamentos as quais as instalações atenderão, como por exemplo: Laboratório; Cozinha; CME; Elevadores; Bombas; Equipamentos de imagens; Equipamentos de centro cirúrgico; Réguas e estativas; Etc. 11. GENERALIDADES As especificações e os desenhos destinam-se a descrição e a execução de uma obra completamente acabada, com todos os sistemas operando segundo as mesmas. Eles devem ser considerados complementares entre si, e o que constar de um dos documentos é tão obrigatório como se constasse em ambos. A Proponente aceita e concorda que os serviços, objeto dos documentos contratuais devendo ser complementados em todos os seus detalhes, ainda que cada item necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado. A Proponente não poderá prevalecer-se de qualquer erro, manifestamente involuntário ou de qualquer omissão, eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades. A Proponente obriga-se a satisfazer a todos os requisitos constantes dos desenhos ou das especificações. No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre BHM-PEH-MEMH-R06 12/11 os desenhos, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado à Contratante. Quaisquer outros detalhes e esclarecimentos necessários serão julgados e decididos de comum acordo entre a Executante e a Contratante. O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou acrescido, a qualquer tempo a critério exclusivo da Contratante, que de comum acordo com a Executante, fixará as implicações e acertos decorrentes, visando a boa continuidade da obra. A Executante deverá emitir sua proposta ciente de que será responsável por todas as adequações do projeto na obra, sendo assim, não poderá apresentar custos adicionais de eventuais modificações, tais como: Deverá solicitar e ser responsável pelos tramites de pedido de ligação, de obra e ligações definitivas junto às concessionárias e órgãos públicos. Deverá emitir os atestados de instalações e respectivas ART´s com base nas regulamentações do Corpo de Bombeiros, para emissão final do Auto de Vistoria. Deverá garantir que a mão-de-obra deverá ser de primeira qualidade e que a supervisão estará a cargo de engenheiro habilitado. Deverá prever o fornecimento completo, de todo o projeto compatibilizado, incluindo material, mão-de-obra e supervisão para fabricação, instalação, testes e regulagem de todos os equipamentos fornecidos e da instalação como um todo. Será responsável pela pintura de todas as tubulações expostas, quadros, equipamentos, etc... Ao término dos serviços deverá fornecer instruções necessárias ao pessoal designado para operar e manter a instalação. Deverá fornecer um manual de operação e manutenção, contendo catálogos dos equipamentos e desenhos atualizados da instalação. As cotas que constam dos desenhos deverão predominar, caso houver discrepâncias entre as escalas e as dimensões. Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma parte estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de acordo com a parte assim desenhada ou detalhada e assim deverá ser considerado, para continuar através de todas as áreas ou locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente. Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e descritos nos respectivos memoriais, a Proponente se obriga a seguir as normas oficiais vigentes, bem como as práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços. O Proponente deverá manter contato com as repartições competentes, a fim de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de ligações e inspeção. Os serviços deverão ser executados em perfeito sincronismo com o andamento das obras de reforma, devendo ser observadas as seguintes condições: BHM-PEH-MEMH-R06 13/11 Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, com todos os dutos, tubos e equipamentos, sendo cuidadosamente instalados e firmemente ligados à estrutura com suportes antivibratórios, formando um conjunto mecânico ou elétrico satisfatório e de boa aparência. Deverão ser empregadas ferramentas fornecidas pela Proponente apropriadas a cada uso. Durante a concretagem todos os pontos de tubos expostos, bem como as caixas deverão ser vedados por meio de "caps" galvanizados, procedimento análogo para os expostos ao tempo. BHM-PEH-MEMH-R06 14/11