MEMORIAL DESCRITIVO - SISTEMAS HIDRÁULICOS
OBRA:
Contrato:
HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE
77009
Revisão:
6
Data:
01/07/2010
1. OBJETIVO
Este memorial tem por objetivo descrever os sistemas hidráulicos que foram
desenvolvidos para o projeto executivo para o Hospital Metropolitano de Belo
Horizonte.
2. ÁGUA FRIA
2.1. ALIMENTAÇÃO
O fornecimento de água potável se dará pela rede da Concessionária local.
O projeto executivo tem como premissa os consumos relativos aos preconizados
pela RDC-50, incorporando o conceito de re-uso de água.
A partir do hidrômetro, será abastecido um reservatório inferior para água
potável e que através de conjuntos de moto bombas, recalcará á água para os
reservatórios superiores de água potável.
Nos reservatórios superiores, também será armazenada a água destinada ao
sistema de alimentação dos hidrantes.
A água destinada a combate a incêndio pelo sistema de sprinklers, será
armazenada no reservatório inferior.
Para o sistema de re-uso, teremos um conjunto de reservatórios inferiores, que
capta as águas servidas pelos lavatórios e chuveiros e, através de conjuntos de
moto bombas, a água será elevada para os reservatórios superiores de re-uso
localizado na cobertura da edificação.
A partir dos respectivos reservatórios superiores, serão abastecidos os sistemas
de água potável e de re-uso, com tubulações de distribuição completamente
diferenciadas e distintas afim de não possibilitar a contaminação.
2.2. RECALQUE DE ÁGUA DE CONSUMO
Junto aos reservatórios inferiores localizados no 3° subsolo, foram projetados
um conjunto composto por duas moto-bombas elétricas, com acionamento
automático.
Junto ao reservatório de água de re-uso localizado no 4° subsolo, foram
projetados dois conjuntos compostos por moto-bombas elétricas, com
acionamento automático.
Neste reservatório (re-uso) foram projetados alem das bombas de recalque um
sistema de gradeamento, composto por grade de ferro galvanizado removível
para possibilitar a limpeza.
Após a grade, se encontra projetada uma bomba do tipo submersa que atenderá
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com duas funções distintas:
Limpeza da caixa de recepção de esgoto;
Sistema de by-pass, caso seja necessário lançar os efluentes na rede de
esgoto, quando de um afluente maior que o volume da caixa, ou seja,
quando esta estiver com seu nível máximo de reservação.
Na casa de bombas de recalque, deverão ser previstas duas bombas dosadoras
com a finalidade de tingir e qualificar a água de re-uso, sendo elas:
Uma bomba dosadora de cloro;
Uma bomba dosadora para azul de metileno ou outro tipo de corante.
2.3. DISTRIBUIÇÃO
A água a ser distribuída na edificação tem duas qualidades:
Potável: será destinada a todos os pontos de consumo.
Re-uso: será utilizada exclusivamente nas bacias sanitárias.
A água fria potável e de re-uso serão distribuída distintamente a partir de seus
reservatórios superior.
A distribuição de água, seja potável ou de re-uso, será subdividida em sistema
baixo e sistema alto, em função da pressão estática superar a 40mca, assim a
edificação terá sua alimentação subdividida em duas zonas de pressão.
Sistema alto: (2° ao 8° Pavimento)
Atende aos pavimentos elevados com alimentação direta dos reservatórios
superiores.
Sistema baixo: (3° subsolo ao 1° Pavimento)
Atendo aos pavimentos inferiores através de alimentação dos reservatórios
superiores, tendo sua pressão controlada através de válvulas redutoras de
pressão.
Para a cozinha deverá ser previsto um conjunto de medição de consumo.
3. ÁGUA QUENTE
Foi projetado um sistema de aquecimento que atenderá a Hotelaria (quartos e
pontos de consumo gerais) e a Cozinha sendo que este sistema será alimentado
pela água quente gerada pelo sistema de refrigeração do chiller do sistema de ar
condicionado.
Os tanques de aquecimento/reservação foram projetados para serem instalados
na área técnica junto à cobertura.
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O sistema de aquecimento é composto por tanques de armazenamento e
aquecimento que recebe água pré-aquecida do trocador de calor do chiller e
serão dotados de resistências elétricas porem “setadas” (set-point) para uma
temperatura de água inferior a temperatura de acionamento do sistema de
recirculação do chiller, sendo este um sistema complementar de aquecimento ou
na falta de água quente pelo trocador.
Os equipamentos serão do tipo Aquecedor de Acumulação Elétrico Horizontal
linha Industrial, com aquecimento por por meio de resistências elétricas em
cobre ou aço inoxidável, para instalação em hospitais.
Os tanques serão dotados de isolamento térmico em mantas de lã de rocha de
2" e o corpo interno em aço inoxidável ou aço carbono com tratamento anticorrosivo em epóxi.
Pressão de trabalho: até 4 kgf/cm2 para os equipamentos de linha normal ou de
acordo com a especificação de projeto do cliente.
O revestimento externo será em chapas de alumínio ou chapas de aço carbono
pintadas.
Deverá ser dotado ainda dos seguintes acessórios:
termostato: elétrico, analógico, com bulbo capilar de cobre e ajuste de 20
a 120 ºC.
controlador e indicador de temperatura, microprocessado , escala de
leitura e regulagem de - 50 a 105 ºC, diferencial ajustável, 220 VCA.
anodo de sacrifício em liga de magnésio, imerso na água, conectado por
meio de luva roscada no corpo do reservatório.
bomba de recirculação de 1/2 CV, 220 V mono.
Os pontos que serão atendidos por água quente são os essencialmente
impostos pela Portaria do Ministério da Saúde, através das exigências da RDC50.
Foram previstos para cálculo do consumo de água quente os banhos dos
pacientes internados, banhos dos pacientes em observação, UTI e funcionários.
Quanto ao número de banhos dos funcionários consideramos uma proporção de
10% do total destes.
Para a cozinha, foi adotado o consumo pontual de um turno de alimentos, pois
os demais turnos se darão com o re-aquecimento da água no inter-turnos.
3.1. DISTRIBUIÇÃO
Assim como no sistema de água fria, o sistema de água quente também será
subdividido em sistema baixo e sistema alto.
O sistema projetado conta com uma rede de recirculação de água, para
manutenção da temperatura.
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Para a cozinha deverá ser previsto um conjunto de medição de consumo.
4. ESGOTO E VENTILAÇÃO
O tipo de esgoto para que foi projetado e dimensionado o sistema é de origem
sanitária.
Todo o conceito do projeto será direcionado a re-utilização de parte dos esgotos
gerados pela edificação, o qual denominamos de água de reuso.
Foram projetadas linhas diferenciadas de captação de esgoto.
O esgoto destinado à reuso será aquele coletado dos lavatórios e chuveiros e
serão direcionados para o reservatório inferior.
Como sistema básico de tratamento, o efluente receberá, através de bombas
dosadoras, cloro e azul de metileno (ou outro tipo de pigmentação) para retirar
parte do odor e para colorir a água a fim de torná-la distinta da água potável.
Conforme a NBR13.969/97 o grau de tratamento necessário para a utilização em
descargas sanitárias, recomenda:
Classe 3 – Reuso nas descargas dos vasos sanitários:
Turbidez – inferior da 1;
Coliformes fecais – inferior a 500MMP/100ml;
Caso o sistema básico não atenda estes parâmetros, sugerimos o seguinte
sistema:
CAIXA GRADEADA
Deve existir antes da estação, indispensavelmente, para reter sólidos grandes.
Funciona como um pré-filtro.Dimensões: 1,20m diâmetro x 0,60m altura.
REATOR ANAERÓBIO
Consiste em um tanque de fibra com medidas e formato específico, totalmente
fechado, onde é lançado o esgoto doméstico. Método econômico e bastante
simples que trabalha com bactérias anaeróbias, não sendo necessário nenhum
sistema de ventilação. O fluxo hidráulico funciona por gravidade, sem uso de
bombas.
FILTRO BIOLÓGICO
É um pós-tratamento para reduzir ainda mais a quantidade de DBO* (o conjunto
todo remove até 90%). Consiste em um tanque de fibra, também com medidas e
formato específico. É necessário que o filtro trabalhe com o Reator Anaeróbio
CAIXA DE CLORAÇÃO
Utilizada em sistemas de acordo com a necessidade.
Dimensões: 1,24m diâmetro x 1,04m altura
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O fornecimento completo do sistema de tratamento é da Delta Ambiental.
Os esgotos coletados das bacias sanitárias e da cozinha serão descartados
diretamente na rede da Concessionária.
Seja qual for à solução adotada, deverá ser previsto um treinamento específico
da equipe através de um manual de operação e treinamento dos responsáveis
(item 5.6.6 NBR 13969/97)
Todos os gerenciadores dos sistemas de reuso, principalmente aqueles que
envolvem grande número de pessoas voltadas a manutenção de infra-estruturas
básicas, devem indicar o responsável pela manutenção e operação do sistema
de reuso de esgoto. Para tanto, o responsável pelo planejamento deverá
fornecer manuais do sistema de reuso, contendo figuras e especificações
técnicas quanto ao sistema de tratamento, reservação e distribuição,
procedimentos para operação correta, alem de treinamento adequado aos
responsáveis pela operação.
Nas copas dos pavimentos, foram projetadas caixas de retenção de gordura.
5. ÁGUAS PLUVIAIS
As águas pluviais que precipitam nas coberturas serão coletadas por calhas /
lajes dotadas de grelhas sistema EPAMS e conduzidas por prumadas até o nível
da implantação onde será lançada a rua (rede / sarjeta).
Para a laje do piso do pilotis, foi projetado um sistema de captação de águas
pluviais do tipo convencional, que através de captores dotados de grelhas chatas
ou semi-esféricas conduziram as águas através de prumadas até a rede de
coleta de piso da infraestrutura do Hospital.
Foi projetada uma rede de infraestrutura de coleta de água de piso composta
pelas ruas (viário) e captação das águas coletadas na torre.
Toda essa água será coleta e conduzida a divisa do lote onde será interligada a
rede pública de coleta.
Abaixo da laje de piso do 3° subsolo, foi projetado um sistema de colchão
drenante a fim de captar água que permei pelo solo não atingido assim o piso do
estacionamento.
O sistema é simples composto por camada de brita, lona plástica e em seu eixo
de captação uma única trincheira dotada de tubo perfurado que encaminhará a
água para um poço de recalque e deste lançará a água nas caixas de passagem
da implantação.
6. GÁS COMBUSTÍVEL
Será projetada uma rede de alimentação de gás combustível que atenderá
exclusivamente a cozinha.
Para execução do sistema de gás combustível, deverão ser observadas as
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normas NBR-13103 (Adequação de Ambiente), NBR-14570 (Instalação Interna
para uso de GN).
O instalador é responsável pela documentação legal para ligação definitiva da
rede, sendo necessário:
Executar Teste de Estanqueidade com nitrogênio e comissionamento da
rede interna;
ART da construção da rede interna;
ART do Teste de Estanqueidade;
Termo de Responsabilidade;
Entrega antecipada para analise do procedimento de Teste de
Estanqueidade e comissionamento.
Os cortes em tubos de cobre podem ser realizados com auxílio de serra
metálica, disco ou corta-tubos. Este último, trabalha-se girando-o sobre a
superfície circular da tubulação, ao mesmo tempo em que se pressiona a lâmina
contra o tubo por meio de um ajustador de distância.
As tubulações não podem passar em dutos de ar condicionado, água pluvial e
esgoto; reservatórios de água; compartimentos destinados a dormitórios; poços
de elevadores.
Na travessia de elementos estruturais, deverá ser utilizado um tubo-luva (tubo no
interior do qual a tubulação para gás é montada), com finalidades de não permitir
o confinamento do gás em locais não ventilados, na hipótese de vazamento, e
atuar como proteção mecânica.
Quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos for
inevitável, deve-se colocar um material isolante entre elas. A distância mínima
em relação a condutores é 0,30 m, isto se for protegido por conduíte, e 0,50 m
nos casos contrários.
O afastamento das tubulações de gás das demais, destinadas a outros fins,
deve ser igual a, no mínimo, um diâmetro da maior das tubulações contíguas, no
entanto, recomenda-se que as tubulações de gás tenham a distância mínima de
0,20 m de outras.
7. HIDRANTES E EXTINTORES
O sistema de hidrantes e distribuição de extintores manuais foi projetado a fim
de garantir as exigências para o combate na ocorrência de um sinistro.
As redes de hidrantes serão abastecidas pelo reservatório superior.
Através de prumadas instaladas no interior do shaft junto à caixa dos elevadores,
serão derivados barriletes de distribuição, no forro de cada pavimento, que
atenderão os hidrantes dos pavimentos.
O sistema poderá funcionar por gravidade para atender aos pavimentos mais
baixos.
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Os hidrantes localizados junto aos pavimentos superiores deverão receber
complementação de pressão / vazão por moto-bomba.
A rede será prolongada até a calçada, onde será instalado o registro de recalque
de passeio.
8. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Foi projetado um sistema de chuveiros automáticos para proteção da edificação
na ocorrência de um sinistro, segundo os parâmetros da ABNT considerando a
abrangência máxima por válvula de governo e válvula secundária.
As redes sprinklers serão abastecidas pelo reservatório inferior, através de
conjunto de bombas que serão acionadas através de um quadro de pressostatos
sendo automatizados através de pressostatos diferenciais que atenderão a
bomba jockey e pressostato fixo para a bonba principal.
Foram projetadas válvulas de governo desmembradas a fim de atender as
condicionantes de norma e de área de atendimento.
Nos pavimentos foram projetadas válvulas de comando secundário, onde
poderão ser executados testes e verificação do sistema, assim como a divisão
de área de operação em metragem quadrada a fim de atender as limitações
normativas de área de abrangência / cobertura por válvula.
A rede (dupla) será prolongada até a calçada, onde será instalado o registro de
recalque de passeio.
9. GASES MEDICINAIS
9.1. OXIGÊNIO MEDICINAL
A central de oxigênio será composta por uma central de oxigênio liquefeito e
complementada, como apoio, por cilindros que serão instalados em local definido
pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o
gás.
O dimensionamento da central, assim como os cilindros de apoio, fica a cargo da
empresa que fornecerá o oxigênio, mediante contrato entre a Contratante
(usuária final do gás) e a fornecedora.
Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da
finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da
definição e posicionamento final da central.
A partir do ponto do distribuidor central, partirão redes que distribuirão o gás
através prumadas principais e barriletes instalados nos forros que atenderão as
os pontos de consumo.
Nas derivações das prumadas, será previsto a instalação de uma válvula esfera,
e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados
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para correr no interior dos forros.
Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio
e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação
das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas
na manutenção.
Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes
destinados a sinalizar a queda de pressão na rede.
Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que
alimentarão os pontos de consumo.
Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de
“OXIGENIO”.
Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de
gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura.
9.2. AR COMPRIMIDO
O dimensionamento da central de ar comprimido fica a cargo da empresa que
fornecerá o ar comprimido, mediante contrato entre a Contratante (usuária final
do gás) e a fornecedora.
Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da
finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da
definição e posicionamento final da central.
Inicialmente a bomba de ar comprimido, prevista será composta por
compressores instalados sobre tanque de reservação e será instalado em local
definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que
fornecerá o gás.
A central e condições de instalações do equipamento deverá ser verificado junto
ao fornecedor do equipamento / serviço.
A partir do ponto de conexão com o equipamento de geração de ar comprimido,
partirão redes que distribuirão através de prumadas e barriletes horizontais em
cada pavimento.
Nas derivações das prumadas, foi projetada a instalação de uma válvula esfera,
e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento, projetados
para correr no interior dos forros.
Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio
e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação
das pressões. Todos os volantes das válvulas deverão ser retiradas e mantidas
na manutenção.
Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes
destinados a sinalizar a queda de pressão na rede.
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Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que
alimentarão os pontos de consumo.
Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “AR
COMPRIMIDO”.
Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de
gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura.
9.3. VÁCUO
O dimensionamento da central de vácuo fica a cargo da empresa que fornecerá
o vácuo, mediante contrato entre a Contratante (usuária final do gás) e o
fornecedor.
Recomendamos que seja procedida a negociação entre as partes, antes da
finalização das instalações, para que a fornecedora do gás possa participar da
definição e posicionamento final da central.
Inicialmente a bomba de vácuo, prevista será composta por compressores
instalados sobre tanque de reservação e será instalado em local definido pela
arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa que fornecerá o gás.
A central e condições de instalações do equipamento deverá ser verificado junto
ao fornecedor do equipamento / serviço.
A partir do ponto de conexão com o equipamento de geração de ar comprimido,
partiram redes de distribuição que atenderão aos pavimentos.
Da derivação da prumada principal, foi previsto a instalação de uma válvula
esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento,
projetados para correr no interior dos forros.
Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio
e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação
das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas
na manutenção.
Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes
destinados a sinalizar a queda de pressão na rede.
Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que
alimentarão os pontos de consumo.
Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de “VÁCUO”.
Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de
gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura.
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9.4. PROTÓXIDO DE NITROGÊNIO
A central de protóxido de nitrogênio será composta por cilindros e será instalado
em local definido pela arquitetura e que deverá ser verificado junto à empresa
que fornecerá o gás.
Da derivação da prumada principal, foi previsto a instalação de uma válvula
esfera, e desta alimenta os barriletes de distribuição para cada pavimento,
projetados para correr no interior dos forros.
Nos ramais que atendem aos pavimentos, foram projetadas válvulas de bloqueio
e pressostatos a fim de facilitar o trabalho de fechamento de rede e verificação
das pressões. Todos os volantes das válvulas, deverão ser retiradas e mantidas
na manutenção.
Os alimentadores abastecerão os painéis de seccionamento e alarme, estes
destinados a sinalizar a queda de pressão na rede.
Dos painéis de seccionamento e alarme (CSA) partem redes de distribuição, que
alimentarão os pontos de consumo.
Todos os CSA e pontos de consumo deverão receber a indicação de
“PROTÓXIDO DE NITROGÊNIO”.
Para localização e especificações das réguas, quanto aos pontos e tipos de
gases, deverá ser observado o projeto de arquitetura.
10. NORMAS DE EXECUÇÃO
10.1 DA MONTAGEM
Os serviços serão executados de acordo com o andamento da obra, devendo
ser empregadas somente ferramentas, equipamentos e técnicas apropriadas
para cada tipo de tarefa.
Na ligação dos equipamentos, deverá haver estreito relacionamento com a
coordenação, de forma a coordenar-se o exato posicionamento destes, em
função de variações de LAY-OUT.
10.2. ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Cabe ao contratado, manter pessoal de nível superior, com atribuições definidas
em lei e experiência profissional compatível com o porte e natureza da obra,
para além da condução das equipes de montagem, manter o contexto do projeto
atualizado face às alterações que porventura forem introduzidas.
10.3. ENSAIOS E ACEITAÇÃO FORMAL DAS INSTALAÇÕES
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Como procedimentos básicos, de inspeção e testes das instalações, devem ser
observados as exigências das normas da ABNT, devendo o contratado dispor
dos meios técnicos para tais procedimentos, sem ônus ao contratante.
Faz parte da documentação final da obra, a entrega dos certificados de testes de
todos os equipamentos e segmentos da instalação.
A aceitação formal e final das instalações fica condicionada a:
Execução dos testes, ensaios e inspeções previstas neste escopo;
Aceitação formal das companhias concessionárias;
Fornecimento dos certificados de garantia dos equipamentos.
10.4. EQUIPAMENTOS / INSTALAÇÕES
Antes da execução das instalações projetadas, deverão ser compatibilizadas as
características técnicas / executivas das mesmas, quando da aquisição dos
equipamentos as quais as instalações atenderão, como por exemplo:
Laboratório;
Cozinha;
CME;
Elevadores;
Bombas;
Equipamentos de imagens;
Equipamentos de centro cirúrgico;
Réguas e estativas;
Etc.
11. GENERALIDADES
As especificações e os desenhos destinam-se a descrição e a execução de uma
obra completamente acabada, com todos os sistemas operando segundo as
mesmas.
Eles devem ser considerados complementares entre si, e o que constar de um
dos documentos é tão obrigatório como se constasse em ambos.
A Proponente aceita e concorda que os serviços, objeto dos documentos
contratuais devendo ser complementados em todos os seus detalhes, ainda que
cada item necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado.
A Proponente não poderá prevalecer-se de qualquer erro, manifestamente
involuntário ou de qualquer omissão, eventualmente existente, para eximir-se de
suas responsabilidades.
A Proponente obriga-se a satisfazer a todos os requisitos constantes dos
desenhos ou das especificações.
No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre
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os desenhos, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado à Contratante.
Quaisquer outros detalhes e esclarecimentos necessários serão julgados e
decididos de comum acordo entre a Executante e a Contratante.
O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou acrescido,
a qualquer tempo a critério exclusivo da Contratante, que de comum acordo com
a Executante, fixará as implicações e acertos decorrentes, visando a boa
continuidade da obra.
A Executante deverá emitir sua proposta ciente de que será responsável por
todas as adequações do projeto na obra, sendo assim, não poderá apresentar
custos adicionais de eventuais modificações, tais como:
Deverá solicitar e ser responsável pelos tramites de pedido de ligação, de
obra e ligações definitivas junto às concessionárias e órgãos públicos.
Deverá emitir os atestados de instalações e respectivas ART´s com base
nas regulamentações do Corpo de Bombeiros, para emissão final do Auto
de Vistoria.
Deverá garantir que a mão-de-obra deverá ser de primeira qualidade e
que a supervisão estará a cargo de engenheiro habilitado.
Deverá prever o fornecimento completo, de todo o projeto
compatibilizado, incluindo material, mão-de-obra e supervisão para
fabricação, instalação, testes e regulagem de todos os equipamentos
fornecidos e da instalação como um todo.
Será responsável pela pintura de todas as tubulações expostas, quadros,
equipamentos, etc...
Ao término dos serviços deverá fornecer instruções necessárias ao
pessoal designado para operar e manter a instalação.
Deverá fornecer um manual de operação e manutenção, contendo
catálogos dos equipamentos e desenhos atualizados da instalação.
As cotas que constam dos desenhos deverão predominar, caso houver
discrepâncias entre as escalas e as dimensões.
Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma
parte estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de acordo com a parte
assim desenhada ou detalhada e assim deverá ser considerado, para continuar
através de todas as áreas ou locais semelhantes, a menos que indicado ou
anotado diferentemente.
Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e descritos
nos respectivos memoriais, a Proponente se obriga a seguir as normas oficiais
vigentes, bem como as práticas usuais consagradas para uma perfeita execução
dos serviços.
O Proponente deverá manter contato com as repartições competentes, a fim de
obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como
fazer os pedidos de ligações e inspeção.
Os serviços deverão ser executados em perfeito sincronismo com o andamento
das obras de reforma, devendo ser observadas as seguintes condições:
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Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom
acabamento, com todos os dutos, tubos e equipamentos, sendo
cuidadosamente instalados e firmemente ligados à estrutura com
suportes antivibratórios, formando um conjunto mecânico ou elétrico
satisfatório e de boa aparência.
Deverão ser empregadas ferramentas fornecidas pela Proponente
apropriadas a cada uso.
Durante a concretagem todos os pontos de tubos expostos, bem como as
caixas deverão ser vedados por meio de "caps" galvanizados,
procedimento análogo para os expostos ao tempo.
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