KFL REPRESENTAÇÕES Comercial Técnica Diesel *Ivan Leite Correia Firmino MELHORADOR DE COMBUSTÍVEL CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS e OPERACIONAIS DO XP3. Xp3 dispersa toda a água do combustível. Através do processo de “ionização molecular polarizada”, a água presente no combustível é acoplada à estrutura do Xp3 e dispersa no combustível. - Noções Gerais sobre polaridade das moléculas Todas as moléculas existentes no universo possuem uma propriedade denominada polaridade. Existem dois tipos de moléculas polarizadas: - Moléculas polares: apresentam polo (centro de carga positiva ou negativa), ou seja, uma região da molécula com maior energia ou carga eletrostática. (ligações entre elementos de dif. eletronegatividade) Ex: álcool etílico, água, amônia, etc. H H | | H—C – C – O | | H H H O \ H álcool etílico N / \ H / | \ H H H água amônia Analisando as estruturas da água e do álcool, por exemplo, podemos concluir que: H H | | Obs: Consideraremos que os átomos de carbono e hidrogênio para a estrutura do álcool etílico tem a mesma eletronegativida H—C – C O de. O oxigênio, por ser o elemento mais eletronegativo dessa | | molécula atrai o par eletrônico (elétrons) para próximo de si , H H H fenômeno que acarreta um aumento da densidade eletrônica e cria um centro de carga negativa (polo). O hidrogênio (negrito) fica com uma deficiência de elétrons, criando um centro de carga positiva, que por sua vez atrai (força eletrostática) outro átomo de oxigênio (negativo) para suprir sua necessidade de elétrons. Ex: álcool etílico dissolvido em água. H H O / \ H H FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 1 KFL REPRESENTAÇÕES | | / H—C – C -- O | | \ H H H H \ / O \ H Xp3 tem um efeito detergente. Dissolve os depósitos de gomas, borras e carbonos, evitando a formação de novos depósitos. 2A. Mecanismo detergente-dispersante. Combustível Borra, carbono, etc partícula de borra Xp3 Partículas de borra totalmente dispersas e solubilizadas. Os excessos de ar necessários a todos os processos de combustão, são uma solução técnica para “garantir” que toda a “borra” (mostrada no desenho acima) seja queimada sem emissão de fumaça. O excesso de ar é então a segurança para uma boa e consequente completa combustão. Eliminando-se ou dispersando e solubilizando essa borra, como o Xp3 faz, já não se faz necessário que os sistemas de combustão operem com excessos de ar a níveis tão altos. Concluindo : Reduzindo os percentuais de excesso de ar, diminui-se a concentração de O2 no interior da fornalha dificultando a formação do V2O5. Visto que para que esse composto seja formado existem duas etapas intermediárias de oxidação, reação que necessita de oxigênio. Xp3 melhora o ponto de fluidez. Contém um reagente depressivo que reduz o ponto de congelamento do combustível. Isto acontece trocando os hábitos de crescimento das ceras cristalizadas, evitando assim que se acumulem e tapem filtros e . tubulações • Melhorador do índice de viscosidade As propriedades de melhora do índice de viscosidade estão ligadas às estruturas alifáticas de carbono. O tamanho da molécula e a estrutura química tem grande importância. As principais propriedades que os melhoradores do índice de viscosidade conferem ao óleo BPF são: resistência à oxidação, economia de combustível e menores variações na relação temperatura X viscosidade. Exemplo: FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 2 KFL REPRESENTAÇÕES Xp3 PS: Estrutura do óleo combustível. Cristais de cera que oferecem resistência ao escoamento e aumento de viscosidade. PS: Diminuição da viscosidade e melhora na fluidez e resistência à temperatura. PS: Aromáticos reduzem o índice de viscosidade. Estrutura do polímero que compõe Xp3. Xp3 tem um efeito antioxidante. Evita a oxidação das tubulações e tanques de combustível. Permite também, manter limpos os injetores, bombas, filtros, tubulações, etc. Isto proporcionará uma melhor combustão e manutenção dos equipamentos. Este efeito é provocado pelo monobutil eter um dos componentes da formula do Xp3. Xp3 é um bactericida eficiente. Controla e inibe a formação e crescimento de algas e bactérias. OS TOPICOS QUE SE SEGUEM SÃO UMA CONSEQUENCIA DO QUE ANTERIORMENTE FOI EFETUADO PELO XP3. . Xp3 reduz o consumo de combustível Possibilita o aumento da eficiência dos equipamentos, reduzindo o consumo de combustível. Xp3 reduz de forma importante, gases e emissões contaminantes. Reduz a emissão de particulados em 38% e a opacidade em até 40%. Xp3 é um estabilizador de combustíveis leves e pesados. Este processo previne o acúmulo e/ou fracionamento do combustível, permitindo um fluxo adequado e uma melhor combustão. Dilui uma porção significativa de sedimentos nos tanques de armazenamento. Xp3 reduz os problemas de corrosão gerados durante e depois da combustão. Reduz a formação de cinzas e evita a formação de ácido sulfúrico e pentóxido de vanadio. 1. Corrosão de alta temperatura (Vanádio e Sódio) Complexos de Vanádio e Sódio presentes nos combustíveis pesados tem caráter altamente corrosivos quando se encontram na fase líquida (fundidos) no interior de câmaras de combustão. Esse mecanismo de corrosão é de eletrólise ígnea com transferência de átomos de oxigênio para o metal da fornalha caracterizando a corrosão. A formação do pentóxido de vanádio (V2O5) é atingida após duas fases de FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 3 KFL REPRESENTAÇÕES oxidação onde ocorrem a formação do trióxido de vanádio (V2O3) e o tetraóxido de vanádio (V2O4), segundo as reações: V+ O2 —> 3/2 V2O3 Ponto de Fusão = V2O3 + 1/2 O2 —> V2O4 Ponto de Fusão = V2O4 + 1/2 O2 —> V2O5 Ponto de Fusão = 670ºC Nota-se que os pontos de fusão do V2O3 e do V2O4 são extremamente altos ( ºC). Temperaturas que não são atingidas no interior de câmaras de combustão impossibilitando a fusão desses óxidos. Entretanto, o ponto de fusão do V2O5 é 670ºC. Temperatura que é atingida no interior da fornalha de caldeiras, fundindo esse material. Dá-se então, o início do processo de corrosão. 2. “Atuação do Xp3 nos processos de corrosão de alta temperatura” A atuação do Xp3 na eliminação da corrosão por Vanádio e Sódio é indireta e está relacionada à propriedade da ação detergente-dispersante da borra presente nos tanques de armazenamento, o que será detalhado. 2A. Mecanismo detergente-dispersante. Combustível Borra, carbono, etc Xp3 partícula de borra Partículas de borra totalmente dispersas e solubilizadas. Os excessos de ar necessários a todos os processos de combustão, são uma solução técnica para “garantir” que toda a “borra” (mostrada no desenho acima) seja queimada sem emissão de fumaça. O excesso de ar é então a segurança para uma boa e consequente completa combustão. Eliminando-se ou dispersando e solubilizando essa borra, como o Xp3 faz, já não se faz necessário que os sistemas de combustão operem com excessos de ar a níveis tão altos. Concluindo : Reduzindo os percentuais de excesso de ar, diminui-se a concentração de O2 no interior da fornalha dificultando a formação do V2O5. Visto que para que esse composto seja formado existem duas etapas intermediárias de oxidação, reação que necessita de oxigênio. 3. “Atuação do Xp3 nos processos de corrosão de baixa temperatura” Corrosão de baixa temperatura é causada pela formação do ácido sulfúrico (H2SO4) nas regiões mais frias do circuito dos gases produzidos na combustão. Geralmente essas regiões são os tubos doa pré-aquecedor de ar e chaminés, por exemplo. FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 4 KFL REPRESENTAÇÕES Essas reações ocorrem devido ao ponto de orvalho da água nos gases de combustão, que é a temperatura que o vapor volta à fase líquida formando gotículas de água na superfície do metal. Essas gotículas a elevada temperatura e submetidas a determinada pressão reagem com o trióxido de enxofre formando H2SO4, composto altamente corrosivo. Esse processo segue o seguinte mecanismo: S + O2 SO2 ————> + V2O5 O2 1/2 H2O + SO3 SO2 + calor ————> SO3 + calor (catalisador da reação) ————> H2SO4 (corrosivo) Concluindo : Com a diminuição dos excessos de ar nos processos de combustão proporcionados pelo Xp3 como já foi mencionado, diminuem também as concentrações de oxigênio no interior das fornalhas, dificultando o fornecimento de átomos de oxigênio para que o SO2 seja convertido a SO3 caracterizando a possível formação de ácido sulfúrico. A eliminação do V2O5 que catalisa a reação de conversão (SO2 —> SO3) impossibilita a produção de H2SO4, já que não ocorrerá mais formação de SO3. OBS. : Ganha rendimento pela diminuição de temperatura na chaminé. • Nota: Sobre corrosão de alta temperatura. O processo de corrosão por Vanádio é auto-sustentado no ambiente de fornalhas segundo o mecanismo abaixo: V2O5 + 2Fe ——————> V2O3 + 2FeO Exc. de ar V2O3 + O2 ———————> V2O5, reiniciando o processo de corrosão Fe : presente na estrutura da liga do metal da fornalha. • Mecanismo de corrosão do sódio em alta temperatura: Tanto o V2O5 , FeO e Fe2O3 atuam como catalisadores da reação de conversão de SO2 a SO3, cuja presença depende do excesso de ar e obviamente do percentual de enxofre no óleo combustível, como já foi mencionado anteriormente. O sódio combinado com oxigênio e enxofre pode formar o sulfato de sódio (Na2SO4) cujo ponto de fusão é de aproximadamente 880ºC, sendo nesta temperatura altamente corrosivo. O sulfato de sódio se combina com o V2O5 formando um complexo chamado vanadil – vanadato de sódio, altamente corrosivo e fundível a aproximadamente 625ºC. Essa substância facilita a agregação de outros materiais presentes nos gases de combustão formando “crostas” duras difíceis de serem removidas. Vanadil-Vanadato de Sódio = 5Na2O . V2O4 . 11V2O5 (PF 625ºC) FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 5 KFL REPRESENTAÇÕES Obs: A atomização à vapor reduz as possibilidades de corrosão de baixa temperatura (H2SO4) pois aumenta a massa de água na chaminé. É mais difícil reduzir a temperatura de maior massa de água. Gráficos ilustrativos: • Corrosão por vanádio Saída de gases Altos níveis % ar Vanádio O2 O2 AR V V V maçarico V AR O2 O2 670ºC temperatura no interior da fornalha V2O5 V V V V V O2 V V2O5 V2O5 O2 Pentóxido de vanádio fundido • Zoom do mecanismo de corrosão da fornalha O2 Fe FeO Fe O2 FeO Fe O2 Fe V2O5 V2O5 + 2Fe V2O3 + 2FeO Metal da fornalha corroído Xp3 reduz de forma significativa o custo de manutenção dos equipamentos e prolonga a vida dos mesmos. Mantém os equipamentos limpos e operando eficientemente, aumentando assim o período de manutenção preventiva. FONE: 0XX31-3822.5538 – FAX: 0XX31-3821.1513 CELULAR: 031- 9988-1059 6