sua casa, nosso mundo
tempo livre
diversão e praticidade
em projetos de
quartos infantis
idéias inovadoras
geram economia em
condomínios
Paraty
Um encontro
inesquecível com
a História e
a Arquitetura
Saiba como os
dias de folga
nos ajudam
a ser mais
produtivos
e felizes
Um futuro positivo
A atual edição da revista BRASCAN & VOCÊ coincide com a chegada
de um novo ano. Época em que geralmente estamos propensos à
reflexão sobre os rumos de nossas vidas, tanto na esfera privada
quanto em assuntos da coletividade. Os temas dos quais tratamos
aqui não poderiam fugir ao clima geral que nos cerca. São dias
festivos, muitas vezes envoltos em confraternização, e período,
também, em que as crianças estão ainda mais presentes por conta
das férias escolares.
A nossa reportagem de abertura é dedicada ao tempo livre, um
bem cada vez mais escasso. Ouvimos especialistas no assunto que
garantem: descanso e lazer são fundamentais em todas as fases,
da infância à vida adulta, contribuindo para aspectos como a pro­
du­tividade e a felicidade. Outro destaque deste número é a cidade
de Paraty, local para ser percorrido a pé, com muita tranqüilidade, e
que possibilita ao visitante um verdadeiro mergulho na História. As
ruas do Centro Histórico, onde os carros não circulam, são um bom
cenário para total relaxamento. Outra proposta que tem afinidade
com a data é a reportagem voltada para a gastronomia. A idéia é
você pôr a mão na massa, esquecer o corre-corre em busca de presentes, e mimar os próximos com
iguarias saídas de sua própria cozinha.
À procura de boas idéias para um ano que se inicia, pesquisamos projetos originais para a decoração
de quartos infantis e, ainda, boas formas de proporcionar economia e bem-estar na administração
de condomínios. E para compreender melhor o mercado imobiliário, em um futuro próximo, entre­
vistamos o presidente da Brascan Residential Properties, Nicholas Reade.
A escolha de temas que possam contribuir de forma positiva para o dia-a-dia do leitor é a nossa
forma de desejar a todos: um feliz 2009!
DEZEMBRO 2008 | ANO 1 | Nº 4 Um projeto editorial do departamento de marketing da Brascan Residential Properties
foto iStockphoto
Conselho Editorial Alexandre Frickmann, Augusto Ezagui, Deise Dias de Freitas, Luiz Fernando Moura, Magnólia Silva Vieira, Marcia Peres e Sammy Frant
Edição Executiva Maria Helena Esteban Redação Fernando Esteban do Valle, Pedro Argemiro, Roberta Costa, Sol Mendonça e Virginia Cortez
Revisão Virginia Cortez
Projeto Gráfico Sandra Pinta e Dandalo Gabrielli (PG Design) Fotografia Dario Zalis e Filico (Frederico de Souza) Tratamento de Imagens Patricia Nort
Publicidade/Comercial 40 Graus Comunicação Tiragem 10.000 exemplares Capa foto Filico – Centro Histórico de Paraty, RJ
Brascan & Você é uma publicação trimestral da 40 Graus Comunicação (em parceria com a Fato Comunicação e Conteúdo Editorial) para a Brascan
Residential Properties.
40 Graus Comunicação: Praia do Flamengo, 100 / Sala 201 – Flamengo – Rio de Janeiro – RJ – tels.(21)2245-2676 / 2225-6422
BRASCAN&VOCÊ
39
08
O VALOR DO tempo livre
36
acquare campo belo
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novos rumos
39
presente com sabor
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economia em condomínios
46
quarto infantil
24
gávea green
56
mais&mais
28
paraty
65
notas&notícias
Dias de descanso e lazer ganham cada vez
mais importância com estudos que comprovam
o valor do ócio. Desfrute.
08
20
O presidente da Brascan Residential Properties,
Nicholas Reade, mostra por que o ano de
2008 está marcado como um período de
implantação de importantes mudanças.
Síndicos e administradores lançam mão de
idéias inovadoras em busca de mais economia,
proteção ao meio ambiente e melhoria da
convivência e do bem-estar dos condôminos.
14
28
Cercado de beleza natural, o empreendimento
foi projetado para se integrar com a natureza
com linhas arquitetônicas que seguem a
sinuosidade das montanhas locais.
O município que é monumento nacional,
localizado entre Rio de Janeiro e São Paulo,
proporciona um encontro inesquecível com
História, Cultura, Geografia e Arquitetura.
24 46
Uma referência em qualidade de vida em pleno
coração de São Paulo, o empreendimento prevê
moradias espaçosas e modernas e áreas de
lazer cheias de surpresas.
Dicas de profissionais de gastronomia para
você colocar a mão na massa e presentear
convidados, anfitriões e amigos com receitas
para lá de especiais.
Projetos de decoração transformam
o ambiente dos pequenos em um local cheio
de encantos e atrativos, sob medida para
brincar e sonhar.
Mimos cheios de charme que ajudam a colorir
ainda mais o dia-a-dia das crianças.
Em seu primeiro ano de circulação, a revista
BRASCAN & VOCÊ recebe o Prêmio de Excelência
Gráfica Werner Klatt na categoria de Revistas
Institucionais.
Desfrutados, na infância, com o sabor das coisas raras e valorizados,
na idade adulta, por seu poder reparador, os dias de descanso e lazer ganham
cada vez mais importância com estudos que comprovam o valor do ócio.
por Roberta Costa
O mágico
TEMPO LIVRE
Universidade de Berkley, na Califórnia (EUA), no final
clusivamente para o trabalho. Um desem-
brasileiros nessa área.
fissional perfeito não é aquele que vive expenho melhor está ligado à satisfação com
o ambiente empresarial e com as ativida-
des extralaborativas. Férias, feriados e fins
de semana deixaram, então, de ser mecanismos de
da década de 1950, quando não havia profissionais
VÍNCULOS AFETIVOS
O descanso é parte fundamental, mas não é a
quem quer se livrar da obrigação, para serem enca-
única forma de fortalecer um bom desempenho na
recarregar energias e oxigenar idéias.
vínculos afetivos, familiares e fraternais, que rever-
rados como parte de um processo importante para
O primeiro caso de que se tem registro, no Brasil,
de um trabalhador que pleiteava um afastamento semanal do trabalho remonta aos anos 1600. Ao
pesquisar documentos da Escola Superior de Guerra,
no Rio de Janeiro, para um de seus livros sobre o assunto, o médico do trabalho Daphnis Ferreira Souto
carreira. O tempo fora do escritório ajuda a formar
tem na capacidade de lidar com os relacionamentos,
sejam técnicos ou pessoais, dentro da empresa. Essa
habilidade também evidencia uma característica da
administração moderna, que entende o funcionário
como um ser completo e indissociável.
“O ser humano é um só, no trabalho ou em casa,
deparou-se com a história de um índio que integra-
na produção ou no lazer, seja como profissional ou
Manoel, o índio reivindicava metade dos domingos
sam o tempo todo, e é praticamente nula a chance
va uma missão de jesuítas, no Piauí. Conhecido como
para se dedicar à cultura de sua tribo.
“O trabalho já foi visto como um castigo. O can-
saço, seja físico ou mental, origina determinados
produtos orgânicos que levam a uma modificação
do comportamento da pessoa. A falta de férias não
pai, mãe, marido, esposa. Esses mundos se converde que um péssimo pai seja um bom gerente ou
vice-versa”, diz Ralph Arcanjo Chelotti, presidente
nacional da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).
Com a experiência de quem chefiou o Serviço
gera uma doença profissional, mas sim um estado
Médico da Petrobras por 26 anos, Daphnis vê ainda
com os colegas, em função do aborrecimento que a
divertimento, além do relaxamento, legitimam o
de desequilíbrio orgânico, que propicia conflitos
fadiga causa. Esse desequilíbrio é muito mais emo-
cional” – explica Daphnis, um pioneiro no assunto,
já que se especializou em Medicina do Trabalho pela
mais vantagens para as férias. Cultura, socialização,
tempo fora do escritório. “Férias são lúdicas (já que
nos divertimos), educativas (porque procuramos ver
ou mostrar para nossos filhos coisas que não conhe-
foto iStockphoto
N
o mundo corporativo do século XXI, o pro-
idéias ensaio
vai trabalhar na vida. Esse é um ditado interessante,
porque nos mostra que quando fazemos aquilo de
que não gostamos, que não nos motiva nem anima,
o estresse aumenta e, aí, férias de 30 dias serão insuficientes. As pessoas são diferentes e, portanto, 30
dias de férias para alguns pode ser muito, quando se
gosta do que se faz, ou pouco, quando o trabalho é
um fardo”, conclui.
As viagens parecem a receita mais completa para
cumprir o papel de divertir, informar, descansar e in-
tegrar as famílias nas férias, parceladas ou integrais,
fazendo cada um voltar ao trabalho com a sensação
de estar revigorado, animado, estimulado e cheio de
novidades. Isso, é claro, se não incluir bagagens extraviadas, carros enguiçados ou parentes desconten-
tes porque um quer praia, enquanto o outro prefere
montanha.
NO MUNDO INFANTIL
As férias são, antes de tudo, uma boa oportunida-
de para experimentar e exercitar comportamentos e
idéias. Nesse período, as crianças formam um acervo
de lembranças, cheias de pequenas aventuras e sensações, que lhes serão muito mais úteis ao longo da
vida do que supomos. Se existe uma conduta a ser
seguida para as férias é, justamente, a de privilegiar
a falta de rotina.
“O afastamento de atividades cotidianas por al-
cemos) e têm um forte caráter de comunicação (por-
combatendo as constantes pressões das mudanças
já justificam a questão das férias”, resume.
impactos em suas vidas”, ressalta Leyla Nascimento,
parecer, o relaxamento tem surtido um efeito tão
produtivo que tem sido levado com cada vez mais
freqüência para dentro das empresas. Embora no
Brasil elas ainda não sejam a maioria, algumas já começam a seguir os preceitos de corporações estran-
10 BRASCAN&VOCÊ
que privilegiaram o lazer e os ambientes leves, trans-
parentes e integradores obtêm sucesso, porque as
suas equipes têm orgulho e prazer em trabalhar nelas. As pessoas necessitam de um ambiente agradá-
vel e estimulante para trabalhar. Precisam também
do lazer como um recurso importante para alcançar
a produtividade com mais leveza e flexibilidade,
da Faculdade de Educação da UFRJ, Íris Rodrigues de
Oliveira.
Para desenvolver a habilidade inventiva, a capa-
A modernidade trouxe também a preocupação
cidade de imaginar alternativas para as situações
tempo para aproveitar o cotidiano junto à família,
das notas escolares, do comportamento adequado e
profissionais negociam com seus chefes a possibi-
monstra com resultados como aquelas organizações
va”, explica a coordenadora do Curso de Pedagogia
FÉRIAS À VISTA
canso, por exemplo, pode tornar uma reunião muito
“A lista das Melhores Empresas para Trabalhar de-
do lúdico como pressuposto para a produção criati-
da ABRH.
com o período ideal para as férias. Muitas vezes sem
menos tensa.
cognitiva se alia à afetiva para "marcar" o contexto
presidente executiva da seccional do Rio de Janeiro
geiras que criam ambientes lúdicos ou repousantes
em suas instalações. Uma sala com redes para des-
ma que as competências são testadas e a memória
da vida, é preciso deixar de lado o rigor dos horários,
fruir o dia. Assim, as crianças vão construindo sabe-
res sem perceber, num tempo de conhecer pessoas,
lidade de fracionar as férias. A idéia é conciliar seu
coisas e lugares.
tempo com as férias escolares dos filhos ou mesmo
“Os novos mercados de trabalho demandam
com as do cônjuge. Nesse aspecto, os analistas nem
sempre concordam. Leyla Nascimento não conside-
pessoas criativas, com boa relação interpessoal. É
que o importante é como os dias serão utilizados, e
escola, para o lazer criativo, onde há a possibilidade
imprescindível que se abram espaços, mesmo na
ra salutar essa divisão, enquanto Daphnis acredita
do desenvolvimento das múltiplas inteligências”, in-
Ralph defende a tese de que o tempo vai surtir efeitos
diferentes de acordo com o sentimento de cada um:
“Há um antigo ditado chinês, idealizado por Confú-
cio, que diz que se você trabalha no que gosta, nunca
foto iStockphoto
Por mais improvável ou contraditório que possa
viverem sem as cobranças do dia-a-dia. É nesse cli-
de cenários nos negócios e na sociedade, que geram
foto Dario Zalis
que conhecemos outras pessoas). Esses três fatores
gum tempo é de vital importância para as crianças
dica o professor Eduardo Costa, Mestre e Doutor em
Saúde da Criança pelo Instituto Fernandes Figueira,
da Fiocruz.
Se existe uma conduta
a ser seguida para as férias,
é exatamente a de privilegiar
a falta de rotina.
idéias ensaio
Na família de Daphnis Ferreira Souto, férias eram
ginação, os lugares dos heróis infantis, as batalhas
desenvolvimento das crianças e para o equilíbrio
para ver tudo o que não havia na cidade. Ele lembra
fôlego depois de um mergulho na praia ou simples-
tocuidado e interação familiar, mesmo na infância
de tabuleiro, a canseira do pique-pega, o retomar do
sinônimo de viagens, preferencialmente ao campo,
mente o não fazer nada sob uma árvore num parque
que a esposa, Vera, morria de medo de bovinos, mas
podem ser um remédio preventivo a dificuldades fu-
ele achava importante que os filhos conhecessem
turas. Eduardo, que também é psicomotricista edu-
animais de fazenda, pegassem fruta do pé e voltas-
cacional, revela o quanto as férias podem influenciar
sem cheios de histórias. O segredo do sucesso era a
na saúde emocional.
diversidade nas férias. “Nunca fiz questão de deixar
“O lazer e o ócio criativo, especialmente em famí-
bens materiais valiosos para meus filhos e, sim, co-
lia, são absolutamente fundamentais para o bom
nhecimento. Nossas férias eram até onde o dinheiro
desse. Quando o dinheiro chegava na metade, estava
psicossomático. A vida sem períodos de lazer, au-
mais precoce, causa danos, como quadros depressivos, fóbicos, de dificuldades de aprendizagem e
relacionais, além de somatizações de várias ordens.
O aprendizado do “viver junto” vai ser exercitado aí,
com a percepção de que somos parte de um todo
que nos influencia e que influenciamos, seja em família ou em sociedade”, resume. 
na hora de voltar”, conta.
Se não for possível fazer uma viagem real, já é sa-
tisfatório ver outros hábitos e culturas em livros e fil-
PLANEJANDO OS DIAS DE FOLGA
mes, compartilhados com pais e amigos, onde todos
trocam informações sobre aquela novidade. Mui­tas
Para driblar as surpresas desagradáveis, duas palavras
são fundamentais: organização e planejamento.
Verificar roteiros, previsão do tempo, cultura local,
pratos e temperos, distância entre cidades, moedas e
documentação sobre o lugar para onde se vai parecem
óbvios. E são. Mas, há sempre um ou outro item que
acabam esquecidos. Quase sempre, o turista esquece
que a infra-estrutura da viagem começa por aquilo que
não será levado.
“A boa viagem pede relaxamento e distanciamento
do cotidiano. Assim, se as crianças ficarem em casa,
alguém de muita confiança deve assumir a rotina e os
cuidados. Plantas e bichos domésticos trazem também
bastante preocupação e precisam ser “adotados”
temporariamente por pessoas amigas e responsáveis”,
sugere Tânia Omena, presidente nacional e da regional
Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Bacharéis em
Turismo (Abbtur).
Um bom agente de viagens pode resolver tudo para
quem não tem muito tempo para preparar as férias
e garantir assessoria à distância, mas, em tempos de
vezes, segundo os especialistas, o que as crianças
querem é apenas brincar com os pais, jogar com os
irmãos e ter prazer de contar, na volta às aulas, se
ganhou dos pais ou perdeu “por um tantinho assim”
do irmão que burlou a regra da brincadeira. As férias
ideais não são iguais para todo mundo, mas devem
respeitar as necessidades e desejos, além da peculiaridade, de cada família.
“O mais importante é checar a capacidade indivi-
dual de construir espaços próprios, sem a intervenção
magisterial, com orientação, e não indicação autoritá-
ria. Jogar novos jogos, ler novos autores, ver novos fil-
mes ou filmes antigos que não se conhecia. Caso a pessoa esteja muito ligada a uma forma de lazer (como
ver televisão, por exemplo), é preciso excluir este hábito para verificar como ela se sente ao lidar com novas
internet farta, há sites que tiram dúvidas importantes. Se
a viagem for para o exterior, checar os dos consulados e
embaixadas poupa idas e vindas. O portal da Associação
Brasileira de Agências de Viagens (Abav), http://www.
portalabav.com.br/, traz dicas sobre viagens ao exterior,
passaportes e vistos, direitos e deveres do turista,
previsão do tempo, moedas e câmbios, além de itens que
não devem faltar para quem vai pegar a estrada de carro.
Sites de jornais e revistas, além daqueles de empresas
especializadas, ajudam até na hora de arrumar as malas,
montar roteiros, saber quanto e quando se deve dar
gorjetas, como entrar e sair do país com equipamentos
eletrônicos, remédios, crianças e animais.
Sempre é bom lembrar que quanto menos bagagem,
melhor. É mais fácil de carregar e seguro, já que evita a
necessidade do auxílio de estranhos. Afinal, o que melhor
se traz de uma viagem são as histórias e sensações, que
podem ser lembradas para sempre. No mais, não custa
colocar uma muda de roupa na bagagem de mão, que
poderá ser de grande utilidade se houver o extravio da
sua mala.
formas de entretenimento, que são também formas
de aprendizagem” aconselha Íris de Oliveira.
MAIS DO QUE DIVERSÃO
Nessa experimentação, é possível um ganho a
com idades e interesses diversos, tanto os pais quan-
to os filhos podem exercitar a habilidade de conver-
sar, ceder e convencer. As descobertas sempre valem
a pena. “Nesses momentos, podemos nos ocupar de
nossos pensamentos, necessidades e desejos, descopara viver em harmonia. Também experimenta­­mos os
encontros e dificuldades no diálogo com nossos fami-
liares e amigos, conhecendo novas facetas de cada um,
Sair da rotina significa mais que só divertimen-
to. Desacelerar as obrigações das crianças e deixar
tempo livre para percorrer, mesmo que só na ima-
foto Dario Zalis
frente ao novo ou diferente”, ressalta E­du­­ardo Costa.
13 BRASCAN&VOCÊ
brindo quem somos e do que realmente precisamos
foto iStockphoto
As férias ideais não são iguais
para todo mundo, mas devem
respeitar as necessidades e
desejos de cada família.
mais: o da negociação. Em família, onde há crianças
“
Um de nossos objetivos é
estar entre os três primeiros
nos mercados em que
procuramos atuar.
”
NICHOLAS READE, Presidente da
Brascan Residential Properties
O ano de 2008 está marcado na história da
Brascan Residential Properties como um período de
implantação de mudanças significativas. A empresa
ganhou novos rumos a partir da compra de outros
dois gigantes do setor imobiliário: a MB, com forte
atuação no promissor mercado da região
Centro-Oeste, o mais novo pólo do agronegócio do
país, e a Company, atuante há mais de 25 anos em
São Paulo, locomotiva brasileira também no
segmento imobiliário. Capitaneando as mudanças
atuais e as que, em breve, serão implantadas, está
Nicholas Vincent Reade, presidente da empresa
desde agosto de 2008.
por Maria Helena Esteban e Pedro Argemiro fotos Dario Zalis
O homem que também atuou como presiden-
uma Brascan “dC”. A Brascan, no ano passado, lançou
dential Properties entre fevereiro e agosto de 2008,
que representa um crescimento fabuloso em rela-
te do Conselho de Administração da Brascan Resi-
durante uma entrevista de uma hora e meia, expôs
dados e opiniões sobre o cenário atual do mercado
imobiliário no Brasil e falou dos novos objetivos da
empresa que preside.
Os pontos mais importantes da conversa estão
destacados nos tópicos que se seguem.
UMA NOVA BRASCAN, A PARTIR DA AQUISIÇÃO
DE EMPRESAS
“Na Brascan, houve duas operações de fusão e
aquisição muito importantes no ano. Primeiro, foi a
da MB, em abril, empresa líder do Centro-Oeste, e a
outra, a fusão com a Company, de São Paulo, no fim
de outubro. As duas foram operações que respondiam a objetivos estratégicos da Brascan. É óbvio
que gostamos do mercado de Rio e São Paulo, res-
ponsável por 55% do mercado imobiliário do país. É
um mercado já estabelecido, maduro, que conhecemos bem. Mas a Brascan não é uma empresa deste
ou daquele mercado, é uma empresa de mercado.
Gostamos do mercado grande e de margem boa, que
é importante para o produto, do ponto de vista da
nossa sobrevivência e do investidor-acionista. Mas o
mercado de Rio e São Paulo não é o que está crescendo mais rápido. As regiões do país que mais crescem
são o Centro-Oeste, por causa da revolução agrícola,
e o Nordeste, talvez devido ao turismo. A MB tem sua
atuação em Goiás, Mato Grosso e Brasília, que não
tem revolução nenhuma, mas tem o PIB per capita
F
iniciou sua carreira como analista de investimentos do Banco
Bozano Simonsen e, posteriormente, tornou-se diretor respon-
sável pela estruturação da subsidiária brasileira da Citicorp
Leasing International. Responsável pelo desenvolvimento de uma das
empresas pioneiras de private equity no país, a Brasilpar, da qual foi
diretor superintendente, Nicholas Reade assumiu, em seguida, o car-
go de group representative no Brasil para o Midland Bank plc e Samuel
Montagu & Co.
a gente vai chegar próximo dos R$ 3 bilhões, ou seja,
vamos quase triplicar, se juntar as duas. Antes da cri-
se, eu dizia que no ano que vem, com um crescimen-
to de 30% a 35%, chegaríamos a quase R$ 4 bilhões.
Com a crise, deveremos ficar na casa dos R$ 3 bilhões.
A diferença entre uma empresa de R$ 1 bilhão e uma
de R$ 3 bilhões não é apenas um salto quantitativo,
é um salto qualitativo. A maneira de se administrar
uma empresa de R$ 1 bilhão é completamente dife-
rente da de uma de R$ 3 bi. Antes, lançávamos seis
projetos por ano. Este ano, a nova Brascan está lan-
çando 40 projetos e no ano que vem serão 50. Por
isso, é necessário um sistema de monitoramento e
controle, pois é a maneira que se consegue administrar 50 obras ao mesmo tempo. Isso implica um pro-
cesso de descentralização e de delegação de poder.
E de assunção de responsabilidade pelo pessoal que
está na linha de frente. Não adianta ficar tudo nas
mãos do diretor. Estamos tentando colocar o poder
de decisão mais próximo de quem está na frente do
cliente, de quem está na frente da obra, pagando as
contas da empresa. Obviamente com controle, para
que isso aconteça”.
ESTAR ENTRE AS PRIMEIRAS NAS REGIÕES EM
QUE ATUA
“Não acho importante uma empresa ter uma
é ótimo. Em Brasília, com o Plano Lúcio Costa, com sé-
muda de cidade para cidade. O gosto de consumidor
muito grande. Do ponto de vista do comprador, isso
plo: se você olhar fotos de Águas Claras em 2000 e
Harvard, onde cursou o Advanced Management Program, Reade
passado, lançou mais ou menos R$ 1 bilhão. Este ano,
presença nacional. Este não é um negócio nacio-
reprimida é muito grande. Águas Claras, por exem-
do em Economia pela mesma instituição e pós-graduado em
ção a dois anos antes. A Company, também no ano
mais alto do país e uma estabilidade de emprego
rias restrições à construção de moradias, a demanda
ormado em Economia pela Cambrige University, com mestra-
(em empreendimentos imobiliários) R$ 1 bilhão, o
fotos de Águas Claras em 2008, é como olhar o de-
serto do Saara, por exemplo, e Ribeirão Preto hoje; é
uma diferença da água para o vinho. A MB atua no
Nordeste também, tem projetos, mas a atuação tra-
dicional tem sido o Centro-Oeste. Lá, o PIB cresce 50%
mais rápido do que o nacional”.
UM SALTO DE BILHÕES
“Costumo dizer que existe a Brascan “aC” e a Bras-
can “dC”, ou seja, a Brascan antes da Company e a
Brascan depois da Company. Porque o modelo não
é o da Brascan. Estamos criando uma nova Brascan,
nal, é regional. A lei de zoneamento, propriamente,
muda de bairro para bairro. Em um, se dá mais im-
portância para a varanda; em outro, para a cozinha.
Por isso, é preciso estar muito afinado com esse mer-
cado. Além disso, não é uma coisa permanente, as
pessoas mudam, os hábitos e as preferências tam-
bém mudam. Então, não acho que a gente precise
ter uma presença nacional. Como disse, queremos
trabalhar naqueles mercados de que gostamos. E
quais são os mercados de que a gente gosta? Os es-
tabelecidos de Rio e São Paulo e outros que estejam
crescendo bem. Um de nossos objetivos é estar entre
os três primeiros nos mercados em que procuramos
atuar. Estamos bem no Rio de Janeiro, onde somos
o segundo no mercado. Com a MB, no Centro-Oeste,
passamos para primeiro da noite para o dia. Em São
Paulo, éramos o oitavo, com 3% do mercado, sendo
dados fatos
que a Company tinha 5%. Com a aquisição, ficamos
com 8%, 9%, o que nos coloca, também, entre os três
primeiros em São Paulo. Para se ter uma idéia, o mer-
cado em São Paulo tem quatro vezes o tamanho do
mercado do Rio, ou seja, não se pode ser importante
no mercado brasileiro sem estar em São Paulo. Então,
o objetivo da operação com a Company foi fortalecer
nossa atuação em São Paulo.
CRESCIMENTO EM 2008
“Quando estivermos fazendo a retrospectiva do
ano, veremos que 2008 foi marcado por dois eventos. O primeiro, em termos mais gerais, é a crise que
o mundo financeiro está atravessando. Obviamente,
não existe a história de descolamento da economia
brasileira da economia mundial. A crise vai nos afe-
tar, embora vá afetar menos do que as outras crises,
criadas nos mercados emergentes, muito mais vul-
neráveis. Mas que vai afetar o Brasil, vai. Imagino
que em 2008 o mercado imobiliário deve crescer,
em relação ao ano passado – falando do Rio e de São
Paulo, onde temos dados mais precisos – 40%, algu-
ma coisa assim. Nos primeiros seis meses do ano,
os lançamentos em São Paulo e no Rio totalizaram
R$ 10,2 bilhões, contra R$ 6,2 bilhões no mesmo perí-
odo do ano passado, por isso imagino que vai crescer
um pouco mais de 40%”.
EXPECTATIVA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E A
CRISE FINANCEIRA GLOBAL
“A expectativa antes da crise era de que no ano
que vem a economia iria crescer, provavelmente,
de 3% a 4%, talvez um pouco menos. Isso não vai
acontecer. Acho que a economia brasileira vai crescer menos. Estamos imaginando que poderá crescer
numa faixa de 2% a 3%. Pelo fato de estarmos vindo
de uma base tão baixa, devemos esperar um cresci-
mento do mercado imobiliário de duas a três vezes
o crescimento do PIB como um todo. Se o PIB crescer
terno vai ser afetado”.
O PAPEL DOS FINANCIAMENTOS
“Nos 25 dos últimos 30 anos quase não houve fi-
nanciamento no mercado de habitação. Nesses úl-
timos anos, começou a dobrar a disponibilidade de
financiamento de habitação, mas, mesmo assim, o
SBPE – que é o Sistema Brasileiro de Poupança e Em-
préstimo – financiou, em 2007, 200 mil unidades, e
a Caixa (Econômica Federal), umas 80 mil. Estou fa-
lando de casas novas, não de reformas. O BNH (o ex-
tinto Banco Nacional da Habitação), nos anos 1980,
financiava 600 mil. O sistema está financiando, hoje,
metade do que financiava há 25 anos. Estou dizendo
E os governos estão tomando medidas corretas para
essa situação, enquanto em 1929 eles tomaram me-
didas erradas. Acredito que haverá efeitos na econo-
mia real. E, no mercado imobiliário, uma redução de
crescimento de 30% para 5%, podendo chegar a zero.
la em que muitos compradores estão entrando pela
primeira vez. São compradores de primeira moradia.
Quem deverá ser mais afetado é quem está fazendo
upgrade, quem vai mudar de um imóvel de dois dor-
mitórios para outros de três, ou de três dormitórios
para quatro. De uma rua menos nobre para outra
mais nobre. São aqueles que têm mais informação
financeira, que olham a tela da Bloomberg, mais ligados ao mercado financeiro”.
CRESCIMENTO POR FAIXAS DE ATUAÇÃO
“Esta faixa de R$ 150 mil a R$ 350 mil é formada
mais otimistas do que os mais velhos, já que viram
viu na Espanha e nos Estados Unidos, que tiveram
um boom imobiliário e onde os preços dos imóveis
aumentaram muito. Aqui não houve aumento de
preço, houve aumento de produção. Isso que nos
permitia, antes da crise, projetar para o ano que vem
um crescimento de 30%.
Outro mercado que está crescendo é o de (ren-
da) média e média baixa. O grande propulsor desse
mercado é a disponibilidade de financiamento, que,
em inglês, é o chamado affordability – a capacidade
de pagar. Os prazos aumentaram. Há cinco anos se
conseguia financiamento de até dez anos; hoje se
consegue de 25, 30 anos. A estabilidade da economia
também ajuda, mas na adimplência. E na expectativa do futuro. Mas, o principal são as condições de
financiamento, que reduziram pela metade a prestação. Com grande extensão de prazo e pequena redução de juro, a prestação cai pela metade”.
ENFRENTAMENTO DA NOVA REALIDADE
“Talvez, antes de fazer um novo lançamento, a
novo. Quando o mercado está bombando, você ven-
que aprendemos alguma coisa nos últimos 80 anos.
é a que talvez fique menos afetada, porque é aque-
unidades; quer dizer, não é um fenômeno como se
trabalhando, hoje, com um cenário de recessão lá
depressão lá fora, vamos ter recessão no Brasil. Acho
segunda faixa, de R$ 150 a R$ 350 mil, provavelmente,
por muita gente que está comprando imóveis pela
este ano sem que houvesse aumento no preço das
gente espere atingir um percentual maior de ven-
fora e diminuição de crescimento no Brasil. Se vier
R$ 1 milhão, e acima de R$ 1 milhão. Acho que essa
isso para explicar por que o mercado cresceu 40%
entre 2% e 3%, a gente cresce algo entre 4% e 9% ou
de 5% a 10%, num cenário – digamos – base. Estou
16 BRASCAN&VOCÊ
É uma queda substancial, quer dizer, o mercado in-
das nos lançamentos atuais, antes de iniciar um
de muito bem no primeiro fim de semana, no pri-
meiro mês, não é? Neste segundo cenário, é preciso
estar um pouco mais precavido, aguardar um pouco
mais. Praticamente, não atuamos no mercado abaixo de R$ 80 mil. De R$ 80 a 150 mil, é a primeira faixa
que a gente olha. Depois, de R$ 150 a R$ 350 mil, pois
80% do financiamento têm que ser dirigido à faixa
abaixo de R$ 350 mil. Em seguida, de R$ 350 mil a
primeira vez. São jovens – e os jovens, em geral, são
menos desgraças na vida, tiveram menos familiares
e amigos que morreram, que perderam o emprego.
A pessoa na faixa de 45 anos sabe, por exemplo, que
numa determinada situação não é momento de trocar de carro nem de apartamento. Agora, o cara que
nunca teve carro, que está com financiamento na
porta, está com emprego... Ele pode até achar que vai
ter desemprego na economia, mas que o desemprego não vai ser com ele, certo? Então, acho que essa
faixa vai sentir menos os efeitos da crise, ainda há
muita disponibilidade de financiamento por parte
dos bancos para eles. Em 2007, cerca de 30% dos nos-
sos negócios eram na faixa de R$ 350 mil pra baixo.
Na MB, 80% é nesta faixa; juntando as duas, consolidando, tivemos um aumento de 30% para 40% ”.
NOVO MODELO DE GESTÃO
“Nosso modelo tem três unidades de negócios,
pelo fato de acreditarmos que isso é um negócio regional. Mas isso não quer dizer que se trata de uma
holding imobiliária. A gente tem uma estrutura
corporativa, com as funções – finanças, controle, sis-
temas, planejamento, RH, jurídico, governança etc.
– centralizadas. É aí que se estabelecem os padrões,
a cultura, os procedimentos, os sistemas. Não quere-
mos implantar o modelo Brascan na Company e na
MB. Nesse novo desenho, o Walter Lafemina, passa
de presidente da Company a diretor-superinten-
dente da nova empresa, dirigindo três unidades de
negócios regionais. Obviamente, a base da operação
do Rio da nova Brascan será a estrutura originária
da Brascan de sempre. A estrutura da operação do
“
Aqui não houve aumento de preço,
houve aumento de produção. Isso que nos
permitia, antes da crise, projetar para
o ano que vem um crescimento de 30%.
”
dados fatos
incorporações falidas da Encol. Ela reunia grupos de
moradores da ex-Encol, sentava com 30 condôminos
insatisfeitos que viram o sonho da moradia desapa-
recer e costurava acordos com cada um deles. Então
a MB nasceu voltada para o cliente insatisfeito e o
fazia ficar satisfeito. Ela construiu isso, revertendo
expectativas, o que não é uma coisa fácil.
Em São Paulo, o sistema de atendimento ao clien-
te da Company é muito bom. Eu diria que lá é melhor
do que o da Brascan – é sistemático. Ao longo dos
anos, descobriram uma maneira de fazer isso muito
bem. Então, acho que é possível implantar isso nas
três. Só para dar um exemplo: em termos de satisfa-
ção e qualidade, não tem ninguém que faça melhor,
é a experiência da empresa. Nunca atrasaram uma
obra e nunca estouraram o orçamento. Isso é uma
coisa bastante rara no setor. Também nunca tiveram
queixa no Procon, de compradores insatisfeitos.
A fusão dessas três empresas gera uma nova cul-
tura, uma nova empresa, aproveitando as melhores
aptidões de cada uma. Por exemplo, estamos começando a analisar a forma de operar de cada unidade, e certamente vamos descobrir que uma tem um
sistema de monitoramento de obras melhor que as
“
outras duas, enquanto que outra vai ter melhor relacionamento com fornecedores de produtos side-
São três histórias de sucesso. A Brascan tem
30 anos de existência; a Company, 26 anos,
e a MB tem 22 anos, isto é, são empresas
com experiência de mercado.
”
Centro-Oeste vai ser a estrutura originária da MB. E
a espinha dorsal da operação em São Paulo será a
estrutura da Company, porque é uma empresa qua-
prédios de quatro andares sem elevador e outra para
construir prédios de 30 andares etc. Uma das coisas
que o Walter (Lafemina) vai fazer é descobrir qual é a
melhor prática, técnica, tecnologia ou sistema para
determinada atividade entre as três empresas, estabelecendo aquilo como padrão da nova empresa. A
gente está criando uma nova empresa”.
PERSPECTIVA PARA 2009
“Acredito que a perspectiva para o Brasil é crescer
se duas vezes maior em São Paulo do que a Brascan.
2,5%, e nosso mercado (imobiliário) crescer de 5% a
negócios de uma empresa única e integrada”.
sem qualquer demérito ao candidato republicano
Mas não são três subsidiárias, são três unidades de
SOMATÓRIO DE EXPERIÊNCIAS
“São três histórias de sucesso. A Brascan tem 30
anos de existência; a Company, 26 anos, e a MB tem
18 BRASCAN&VOCÊ
rúrgicos, uma melhor tecnologia para construção de
22 anos, isto é, são empresas com experiência de mer-
cado. Elas não teriam sobrevivido esse tempo, com
sucesso, se não estivessem voltadas para satisfazer o
cliente. Por exemplo, a MB cresceu muito pegando as
10%. A eleição do Barack Obama, se for eleito* – isso
John McCain, uma pessoa de um caráter excepcional – representa mudança. O mundo está precisando de alguma mudança, e os Estados Unidos, prin­
cipalmente. Isso talvez vá fazer com que a gente
fique na parte superior, talvez mais próximo de um
crescimento de 10% para o setor imobiliário e 3%
para o Brasil, ao invés de 2% para o Brasil e 4% para
o setor imobiliário. Pode parecer pouca a diferença,
mas não é”. 
*A entrevista foi feita às vésperas da eleição norte-americana, que deu a vitória ao candidato democrata, Barack Obama.
Sustentabilidade
e economia em
CONDOMÍNIOS
C
por Pedro Argemiro
oleta seletiva de lixo, uso racional de água e de energia elétrica, em-
prego de tecnologia avançada para segurança pessoal e patrimonial
de condomínios, aproveitamento da água da chuva ou reúso. Conceitos
como esses soam cada vez mais familiares aos síndicos e administrado-
res de condomínios e de edifícios residenciais e comerciais espalhados
pelo país e são resultado de uma constatação: sua aplicação e gestão
eficiente significam mais economia, proteção ao meio ambiente e melhoria da
convivência e do bem-estar dos condôminos.
Por tudo isso, trata-se de uma tendência que vem atingindo um número cada
vez maior de condomínios, principalmente os lançamentos. “Com os níveis de so-
fisticação observados nos empreendimentos hoje em dia, o custo das taxas de
foto Dario Zalis
condomínio acabam aumentando muito. Por isso, há essa tendência de optar por
alternativas que reduzam os custos” relata César Thomé Junior, diretor presidente da BAP Administração de Bens, empresa com 35 anos de atuação no mercado
imobiliário, responsável pela administração de 384 condomínios no Rio de Janeiro, que representam mais de 25 mil imóveis.
Em São Paulo, o poderoso Sindicato da Habitação, o Secovi-SP, multiplica, a cada
dia, o número de exemplares dos oito manuais que já publicou sobre o tema,
em edições ampliadas ou revisadas, distribuídos em eventos de que participa ou
vendidos a interessados na biblioteca da entidade, no bairro paulistano de Vila
Mariana.
“Em relação à coleta seletiva, por exemplo, é preciso difundir ainda mais a sua
importância, pois os lixões não suportam mais. É necessário que isso se torne um
costume”, afirma o vice-presidente de administração imobiliária e condomínios
do Secovi-SP, Hubert Gebara. Faz sentido. Uma das publicações do Secovi, o Manu-
al da coleta seletiva, traz uma informação do IBGE, segundo a qual só a cidade de
São Paulo produz seis milhões de toneladas por ano das 46 milhões de toneladas
anuais geradas no Brasil. Ou seja, é lixo suficiente para encher em apenas uma
semana um estádio de futebol do porte do Morumbi.
ilustração Dandalo Gabrielli
“Há essa tendência de
optar por alternativas
que reduzam os custos”
relata César Thomé Junior,
diretor presidente da
BAP Administração de Bens,
empresa com 35 anos de
atuação.
idéias finanças
Racionalização de custos e
preservação ambiental
O síndico profissional contratado da Brascan-RJ,
Marcus Gomes, reforça o debate. Para ele, atitudes
inovadoras permitem, entre outros fatores, a racio-
nalização de custos e a preservação ambiental. “No
caso da água e da energia elétrica, por exemplo, hoje
existem soluções tecnológicas que trazem economia
para os condomínios. São lâmpadas mais econômicas, utilização racional de elevadores etc. No caso da
água, a utilização de caixas de reúso para o reaproMarcus Gomes (ao lado),
síndico profissional
defende o uso racional de
elevadores e caixas d'água
que reaproveitam a água
da chuva para diminuir
custos condominiais. Abaixo,
manuais que ajudam na
administração de recursos.
veitamento de água da chuva é uma solução que a
cada dia encontra mais adeptos”, observa Marcus.
Formado em Contabilidade e estudante de Direito,
ele atua na função de síndico nos empreendimentos
da Brascan desde 2004 e, entre os empreendimentos
que administra atualmente, está o Praia de Itaúna
que já conta com sistema de captação de águas pluviais para reúso.
Em sintonia com a legislação e
as novas tendências
Ainda em 2008, o Secovi está lançando o Manu-
al de protesto de encargos de condomínios, com esclarecimentos sobre a Lei 13.160/2008, que permite o
protesto, em território paulista, de boletos de condôminos inadimplentes, como já ocorre na maioria dos
riais –, a redução no consumo, e conseqüentemente
nas contas, pode chegar a até 15%.
O Secovi, que representa 40 mil condomínios re-
sidenciais e comerciais e 4,5 mil administradoras em
todo o Estado de São Paulo, vem formando um ver-
da Brascan, Marcus Gomes, lembra que uma gestão inovadora inclui, também, estar antenado com
as modificações na legislação para evitar, por exemplo, que a inadimplência se torne um valor de difícil cobrança.
Em relação à segurança – tema que no Rio de Ja-
mente, são dotados de sistemas de controle de perí-
em 2000, já na terceira edição.
Depois vieram os manuais de Como contratar
observa que os condomínios da Brascan, normalmetros, como emissores de luz infravermelha capa-
zes de disparar alarmes em casos de invasão, entre
outros equipamentos de proteção patrimonial.
No caso da água, a utilização de sistemas de lei-
uma administradora, de Incêndio, de Segurança pa-
tura individual em condomínios é outra tendência
É importante ressaltar que a relação custo-bene-
da água e do Uso racional de energia elétrica. Além
sa a ter consciência de quanto consome e acaba por
ba beneficiando o condomínio, conforme já observa-
tabilidade em condomínios, que apresentará aos sin-
Excelente relação custo-benefício
fício para a implantação dos diversos sistemas acado pelo diretor-presidente da BAP Administração de
Bens. Embora ressalte que cada caso é um caso, ou
seja, cada prédio ou condomínio tem sua particula-
ridade, César Thomé Junior diz que no caso da água,
trimonial, do Gás natural canalizado, do Uso racional
disso, está em preparo no Secovi o Manual de sustendicalizados o conceito de “prédios verdes” ou ecologi-
camente corretos, mas o próximo lançamento focalizará o terreno jurídico, na esteira de uma lei sancionada em julho pelo governador paulista José Serra.
locais mais sujos e usar regador ou esguicho para
molhar plantas e jardins.
Quanto ao uso racional de ener-
listas consultados nesta reportagem
os condomínios para outras prioridades. O síndico
Manual de coleta seletiva, já foram editados outros
exemplares –, o primeiro deles o Manual do síndico,
nas áreas externas, utilizar balde com esfregão nos
esse tipo de protesto, o que, de certa forma, libera
neiro é sempre uma preocupação – Marcus Gomes
sete manuais – todos com tiragem inicial de 30 mil
pa suja antes de ligar a máquina ou usar o tanque e,
gia elétrica – terceiro item de despe-
dadeiro compêndio de como administrar condomí-
nios e prédios com economia e eficiência. Além do
22 BRASCAN&VOCÊ
fotos Dario Zalis
de um condomínio, atrás apenas dos encargos sala-
não acionar a descarga à toa, juntar bastante rou-
estados brasileiros.
No Rio de Janeiro, uma lei estadual já permite
por exemplo – o segundo item mais dispendioso
não usar o vaso sanitário como lixeira ou cinzeiro e
que vem sendo empregada, pois cada morador pasreduzir o volume, permitindo, ainda, mais justiça na
cobrança: um casal, por exemplo, não paga o mesmo
valor de uma família maior.
É preciso não esquecer, também, que pequenas
mudanças de hábito resultam em grandes econo-
mias. Por exemplo: não tomar banhos demorados,
sa de condomínios – os três especia-
alertam para a eliminação de desper-
dício e para a introdução de tecnolo-
gias que aumentem a eficiência da
energia. No primeiro caso, a conscien-
tização dos moradores é fundamental,
enquanto, no segundo, há a necessidade
de investimentos, seja para a substitui-
ção de equipamentos ou para a implan-
tação de novos dispositivos. É o caso, por
exemplo, dos sensores de presença, que
acionam a iluminação ao detectar a presença de alguém ou algo em movimento.
Enfim, são muitas as ações que permi-
tem economia e melhoria da gestão ad-
ministrativa. O sucesso das iniciativas cer-
tamente será percebido pelos administradores e
síndicos entre os próprios condôminos. “Existem
condomínios onde o dinheiro arrecadado com a coleta de latas de alumínio, na coleta seletiva, é investido
em melhorias ou em estímulo para os empregados,
melhorando sua convivência com os condôminos e
inquilinos”, lembra o diretor presidente da BAP, César Thomé Junior. 
um sofisticado
encontro com a
natureza
Gávea Green
O
Na página ao lado, o Gávea
Green com a Pedra da Gávea
ao fundo. O projeto, assinado
por Afonso Küernez, valoriza
a integração com a natureza.
Ao alto, vista frontal da
fachada onde destacam-se
os terraços escalonados:
originalidade. Ao lado,
detalhe da fachada.
projeto do Gávea Green Residencial teve como principal inspiração um
dos pontos mais surpreendentes da cidade do Rio de Janeiro, a beleza
natural. Instalado no bairro de São Conrado, o edifício de 16 pavimentos
foi projetado para se integrar com a natureza: suas linhas arquitetônicas seguem a sinuosidade das montanhas locais em clara referência aos
contornos da Pedra da Gávea. O projeto de arquitetura, assinado por
ser desfrutada. Os andares superiores do edifício foram dotados de terraços escalonados, propiciando a várias unidades um luxuoso espaço com piscina e salões
com bay windows de onde se aprecia o mar e a montanha. Visto desde a Praia de
São Conrado, o conjunto arquitetônico destaca-se na paisagem por sua beleza e
originalidade.
ilustrações divulgação Brascan
Afonso Küernez, é arrojado. Das amplas varandas, toda a beleza do entorno pode
Rua Armandino de Carvalho, 201
São Conrado – Rio de Janeiro
projetos construção
notas notícia
Todas as unidades do Gávea Gre-
talado em uma área de mais de 5.600
amplos espaços. São apartamentos de
piscinas adulto e infantil, SPA, sauna
en Residencial foram projetadas com
três, quatro ou cinco suítes, com áreas
de 473 a 617 metros quadrados e qua-
tro vagas de garagem e uma cobertura duplex de 1.220 metros quadrados
com seis vagas de garagem. As va-
randas são a um só tempo espaço de
contemplação e de confraternização,
com área adequada para a instalação
de ambientes de convivência. Todos os
A sala (abaixo) revela um
dos pontos altos do projeto:
os amplos espaços internos.
Abaixo, um dos quartos do
Gávea Green: acabamentos
de alta qualidade. Ao pé
da página, a vista aérea de
São Conrado, local onde o
empreendimento está sendo
implantado.
apartamentos possuem vista deslum-
brante para o mar, a Pedra da Gávea e
a vapor, sauna seca, hidromassagem,
praça de contemplação, lounge para
festas, salão teen, recreação infantil,
espaço para relaxamento, open bar,
gazebo, deck molhado, pérgula, fitness
e sala para alongamento. O sistema
integrado de segurança, com circuito
interno de TV, guarita e tecnologia de
ponta, garante tranqüilidade aos mo-
Outro ponto alto do Gávea Green
Residencial é a localização privile-
lidade dos materiais e acabamentos
praia e lado a lado com o Golf Club,
previstos tanto para os apartamentos
quanto para as áreas comuns. Os es-
paços de lazer são uma atração à parte
neste empreendimento que está ins-
O ator Daniel de Oliveira
ganhou o Prêmio Redentor
por sua atuação em
"A Festa da Menina Morta",
de Matheus Natchtergaele.
radores.
o Gávea Green Club.
O luxo do projeto estende-se à qua-
No balanço do
Festival do Rio
metros quadrados e que conta com
giada. Além de estar de frente para a
O
Rio de Janeiro respirou cinema entre os dias 25 de setembro e 09 de outubro com a temporada de filmes do Festival do Rio que contou com o
apoio da Brascan Residential Properties.
Esta edição apostou na diversidade: foram exibidos desde longas-me-
tragens inéditos de diretores consagrados até pérolas cinematográficas
que provavelmente não terão uma segunda chance em nossas telonas.
Mais de 300 mil espectadores abrigados em 30 locais da cidade entre cinemas
oferece a comodidade de ter um dos
e lonas culturais puderam assistir a 350 filmes de mais de 60 países, distribuídos
mais sofisticados shoppings da cidade
por 20 mostras nos 15 dias de Festival, segundo dados oficiais da organização do
e um supermercado a poucos metros
festival. Os números da temporada mostram a importância de um evento como
de distância. 
este não só para os amantes da Sétima Arte, que o esperam ansiosamente, a cada
ano; mas para a cidade e o país.
O histórico cinema Odeon, na Cinelândia, na região do centro do Rio, um dos
ALGUMAS PRODUÇÕES
PREMIADAS
pontos de encontro do público com o Cinema Nacional, por ser o local de exibi-
ção dos filmes da Mostra Première Brasil (a coisa nossa), foi também o palco da
premiação no último dia do Festival. O longa-metragem “Se nada mais der certo”,
voto popular
de José Eduardo Belmonte, arrematou os prêmios de melhor longa-metragem
Melhor longa ficção – “Apenas o Fim”,
de Matheus Souza
de ficção e melhor atriz (Caroline Abras) que, este ano, foi presidido por Wieland
Melhor longa documentário –
“Loki, Arnaldo Batista”,
de Paulo Henrique Fontenelle
Speck e composto pela atriz Camila Pitanga, o fotógrafo J. Duran e Lita Stantic. O
júri oficial
morta, recebeu o Troféu Redentor pela atuação de Daniel de Oliveira. 
ator Matheus Nachtergaele fez bonito em sua estréia no papel de diretor. Além de
levar para casa o troféu de melhor direção em ficção, seu filme, A festa da menina
ilustrações divulgação Brascan
Melhor longa ficção –
“Se nada mais der certo”,
de José Eduardo Belmonte
Melhor longa documentário –
“Estrada real da cachaça”,
de Pedro Urano
Melhor direção (ficção) –
Matheus Natchtergaele
(por “A festa da menina morta”)
Melhor direção (documentário) –
Helena Solberg
(por “Palavra (En)cantada”)
Melhor ator – Daniel de Oliveira
(por “A festa da menina morta”)
Prêmio Especial do Júri –
Jards Macalé
(por “Um morcego na porta
principal”, de Marco Abujamra,
co-direção de João Pimentel)
Melhor filme da Mostra Geração –
“Somos todos diferentes”, (Taare
Zameen Par), de Aamin Khan
foto divulgação
26 BRASCAN&VOCÊ
Melhor atriz – Caroline Abras
(por “Se nada mais der certo”)
Quem vai à Paraty pela primeira vez, despede-se já pensando em voltar. Quem
nunca foi, saberá agora o que está perdendo. História, Cultura, Geografia e
Arquitetura confirmam por que Paraty tem tanto lugar de destaque no cenário
nacional. Do Rio de Janeiro ou de São Paulo, a distância pode até não ser muito
curta, mas está longe de ser uma desculpa para se deixar de ir conhecer o
município que, não por acaso, acredite, é Monumento Nacional.
por Sol Mendonça fotos Filico
BRASCAN&VOCÊ
PARATY
banho de mar, História e
Cultura para todos
A
beleza natural e a construída pelo homem
Na década de 1970, com a construção da Rio–Santos
onde as cores azul e verde predominam.
econômico local: o do Turismo. Os outros foram o da
são parceiras de uma mesma paisagem
No Centro Histórico, as residências e casas
comerciais convivem harmônica e respeitosamente e formam um conjunto arqui-
tetônico que, em 1966, foi tombado pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
(BR-101), Paraty conheceu o início do quarto ciclo
Cana-de-açúcar, o do Ouro e o do Café que terminou
no fim do século XIX, com a construção da estrada
de ferro que passou a ligar diretamente São Paulo
ao Rio de Janeiro, o que fez com que o Porto de Paraty deixasse de receber a mercadoria do alto Vale do
paisagens artE
Paraíba. Nesse momento, a região sentiu a derrota
nou passagem obrigatória para que as mercadorias
em busca de uma vida melhor.
ro chegassem até São Paulo. O Caminho do Ouro ga-
econômica, e a população precisou deixar a cidade
Durante quase um século, a cidade esteve aban-
donada e esquecida, mas há quem garanta que esse
fator ajudou Paraty a manter resguardados as tradições culturais, a arquitetura original e os esconderijos naturais. Sorte a nossa.
PARA CHEGAR LÁ
Partindo de São Paulo, são 320 quilômetros, e,
vindas da Europa e trazidas de barco do Rio de Janei-
nhou a História, servindo de passagem para que as
nossas riquezas fossem enviadas para Portugal, no
século XVIII, e por onde, mais tarde, o café produzido
no Vale do Paraíba paulista chegasse até o Rio de Janeiro de onde também seria exportado.
PERCORRENDO A HISTÓRIA A PÉ
Não economize em sola de sapato nem em ba-
pela Rodovia Presidente Dutra, a viagem é bem tran-
tata da perna e explore pra valer os 31 quarteirões
pegar a estrada RJ-155, que passa por Rio Claro e Lí-
que o margeiam, são oito ruas, no sentido norte-sul,
qüila. Na altura de Barra Mansa, vire à direita para
dice, tomando cuidado para não errar a entrada e ir
parar em Passa Três ou Bananal. De Barra Mansa ao
entroncamento da RJ-155 com a Rio–Santos, são 80
quilômetros; e até Paraty, são mais 85. Pelo litoral,
também se chega lá: pela Nova Dutra, pode-se, por
exemplo, seguir até São José dos Campos e descer
pela Rodovia dos Tamoios até Caraguatatuba, pas-
sando por Ubatuba até chegar a Paraty ou esticar
até Angra dos Reis.
O motorista que parte do Rio de Janeiro deve
pegar a Rio–Santos e dirigir os 236 quilômetros por
uma estrada que não é tão incrível quanto a paisagem, mas vale a pena relevar a buraqueira e tentar
se concentrar no mar e nas montanhas até cruzar as
correntes que isolam o centro histórico.
Localizada na Baía da Ilha Grande, Paraty faz par-
te de uma região conhecida como Costa Verde. Como
é uma baía fechada, cercada de ilhas e penínsulas,
passeio de barco em Paraty é programa bom até para
quem costuma enjoar em alto-mar. São cerca de 50
ilhas e uma centena de praias a serem exploradas.
Algumas ilhas, como a do Catimbau e do Algodão,
contam, ainda, com bons restaurantes. E a cozinha
paratiense é prá lá de especial: com seus bons produtos da terra (e do mar, claro) e talento para trans-
do Centro Histórico de Paraty. Contando com as ruas
e sete, no sentido leste-oeste. Em uma ou duas voltas
completas, equilibrando-se sobre os famosos pés-
de-moleque, já se está íntimo da cidade. Não tenha
preguiça de andar e investigar a história dos lindos
sobrados. Leia as placas e pergunte. Lá, todo mundo
é um pouco guia, talvez por amor à cidade. Em sua
quase totalidade, a arquitetura do Centro Histórico,
bem homogênea, dos séculos XVIII e XIX é colonial,
mas com muitas influências, o que deu origem, in-
clusive, ao estilo colonial brasileiro, segundo conta
o guia turístico Renan Jesus Pinto da Silva, um dos
mais conhecidos e respeitados da cidade. Renan cita,
por exemplo, o caso do telhado que, no colonial origi-
nal, era aparente sem beiral e, no colonial brasileiro,
ganhou telha escorrendo para fora da parede para
auxiliar o escoamento da água das chuvas. O vidro
foi trazido pelos portugueses que preteriram (proibiram) as treliças de madeira para beneficiar os in-
gleses, produtores de vidro. “Foi um golpe comercial”,
diz Renan.
Na página ao lado, as
águas calmas da Baía da
Ilha Grande, ideais para
passeios de barco até para
medrosos; caminhando
pelos pés-de-moleque do
Centro Histórico (acima)
encontram-se exemplares
da culinária caiçara, como
fartos camarões (ao lado),
e da arquitetura com
características coloniais
como, por exemplo, portas
com treliças de madeira
(à esquerda).
formá-los em saborosos tesouros da boa mesa.
CICLOS ECONÔMICOS
rece no final do século XVI, quando a expedição de
Martim Afonso de Sá chegou do Rio de Janeiro e,
partindo de Paraty, levou três mil homens aprisionados, entre índios e soldados, para explorar uma
trilha aberta pelos índios Guaianás (supostamente
os primeiros habitantes da região). Esta trilha se tor-
31 BRASCAN&VOCÊ
Há divergências sobre a data de fundação da ci-
dade, mas o primeiro registro do nome Paraty apa-
paisagens arte
Apenas dois exemplares apontados pelo guia
turístico Renan Jesus Pinto da Silva fogem à regra:
o Sobrado dos Bonecos, em estilo neoclássico, e um
outro sobrado em estilo eclético, ambos na Rua do
Comércio. O Sobrado dos Bonecos chama a atenção
por sua telha de porcelana pintada. É um dos mais
novos do conjunto arquitetônico.
Note que as casas têm seus meios-fios um pouco
acima do nível da rua: é que quando a maré sobe, a
água invade as ruas do Centro Histórico, mas não as
casas. Segundo relato dos moradores, quando o Cen-
tro Histórico fica alagado, os caiaques e canoas são o
único meio de transporte possível. A cidade está pre-
parada, não há razão para excesso de preocupação,
mas é importante prestar atenção onde seu carro vai
ficar estacionado, porque alguns locais enchem bem
mais do que outros.
INFLUÊNCIAS MAÇÔNICAS
Com um pouquinho de atenção, você vai reparar
que a arquitetura paratiense recebeu uma forte in-
fluência da Maçonaria. No princípio do século XVIII,
durante o Ciclo do Ouro, muitos maçons vieram mo-
Andando pela cidade, você verá que ateliês de
arte e artesanato locais estão espalhados por toda
parte. Nas lojinhas, há muito objeto com cara de
“feito pra turista”, mas muita coisa criativa e de bom
gosto também. Pesquise, anote o nome da rua e per-
gunte bem o horário de funcionamento da loja em
que você achou aquela colcha maravilhosa, para não
correr o risco de voltar lá e dar de cara na porta.
Visite a Casa de Cultura, na Rua Dona Geralda. No
rar em Paraty e fundaram a Loja Maçônica “União e
segundo andar, há uma exposição permanente bas-
cunhais de pedra lavrada que formam um triângulo
pendem objetos de artesanato regional e, em torno
Beleza”. Note que todas as esquinas possuem três
imaginário e, supõe-se, representariam “Deus”. Muitos sobrados possuem duas faixas verticais com desenhos geométricos que representam símbolos da
Maçonaria. Na Rua da Praia, há um sobrado exemplar que, em 1974, foi reformado pelo proprietário
32 BRASCAN&VOCÊ
ARTE, COR E ARTESANATO
da fábrica de brinquedos Estrela, Cornelius Vogelar.
Dizem que os maçons influenciaram, inclusive, o tra-
tante interessante sobre a História de Paraty. Do teto,
de toda a sala, o visitante percorre uma exposição
fotográfica de Bruno Veiga com retratos de paratienses de todas as épocas. Ao lado de algumas fotos, há
um fone onde se podem escutar depoimentos do fo-
tografado sobre a vida, os costumes e as aventuras
vividas na cidade.
No Morro do Forte, além de conhecer o Forte De-
çado da malha urbana com suas esquinas desencon-
fensor Perpétuo, construído em 1703 para defender
do Sol e para ventilar os pátios internos das casas. A
Casa da Pólvora e o Centro de Artes e Tradições Po-
tradas: isso para melhor distribuir a ação do vento e
cor azul-hortênsia presente nas casas desse período
também seria uma característica simbólica.
a cidade contra invasores, aproveite para conhecer a
pulares de Paraty. A andada até lá é para cima, mas a
vista é linda, linda.
Na página ao lado, os dois
únicos exemplares em Paraty
que fogem do estilo Colonial:
ao alto, à esquerda, os beirais
de porcelana do Sobrado dos
Bonecos: estilo Neoclássico.
À direita, o único exemplar
em estilo Eclético. Na foto
maior, um sobrado maçônico.
Acima, o quartel da Patitiba.
Ao lado, a Casa da Cultura
onde há uma exposição
permanente sobre a cidade.
paisagens arte
explore com os olhos os encantadores recantos lo-
cais. Hoje, há muitas agências de turismo e marinas
que alugam saveiros e lanchas, mais confortáveis e
rápidas. Pra quem gosta de andar, há também muitas trilhas que vão dar em paradisíacas cachoeiras
Ao lado, a igreja de Santa
Rita, a mais antiga da cidade,
construída em 1722. Abaixo,
à direita, a de Nossa Senhora
do Rosário que era destinada
aos negros escravos que
ajudaram a construí-la.
Abaixo, a torre da Matriz:
reforma em 2008 com ajuda
do governo federal. No pé da
página, a de Nossa Senhora
das Dores, de frente para a
Baía de Paraty.
ou praias escondidinhas: Praia do Sono, Ponta Negra
e Antigos (Grande e Pequeno) são algumas delas.
Hoje, a BR 101 já chega a Trindade por uma estradi-
nha e é muito procurada para a prática de esportes
náuticos. Há pousadas, restaurantes e bares, e o público é bem jovem. Vale a pena!
VISITA AO CAMINHO DO OURO
Os primeiros habitantes de Paraty usavam uma
trilha para ligar as aldeias de Paraty e do Vale do
SE QUISER FALAR COM DEUS
Quatro igrejas merecem destaque pela história,
importância e detalhes arquitetônicos. A de Santa
Rita é hoje a mais antiga da cidade, construída em
1722 pelos pardos libertos. Ali funciona também o
Museu de Arte Sacra de Paraty, sob os cuidados do
Iphan. Fica ao lado da antiga Cadeia Pública onde
outrora funcionou o Quartel da Patitiba e hoje abriga o Instituto Histórico e Artístico e a Biblioteca Municipal.
Na Praça da Matriz, está cravada a imponente
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios (a ter-
ceira já construída) que, viva!, está passando por sua
maior reforma interna e externa com apoio do gover-
governo investiu e melhorou o caminho, ligando-o
a São Paulo e às minas da região. Por este caminho,
as riquezas produzidas nas Minas Gerais eram leva-
das para o Porto de Paraty e enviadas para Portugal
passando antes pelo Porto do Rio de Janeiro. Por este
caminho, mais tarde, o café produzido no Vale do Paraíba era levado ao Rio de Janeiro, durante o Ciclo do
Café. Hoje só existem 12 quilômetros desta estrada
e o passeio só é permitido com a ajuda de um guia
turístico.
ÉPOCAS DE FESTA
Tradição das tradições, a Festa do Divino Espírito
no federal. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no
Santo, em maio, ainda mantém sua primitiva forma
igrejas de Paraty, nos altares de São Benedito e São
em seu respeitado Dicionário do Folclore Brasileiro.
Largo do Rosário, possui a mais importante talha das
João Batista. Construída em 1725, foi destinada aos
negros escravos que ajudaram a construí-la. A Igreja
de Nossa Senhora das Dores, dedicada aos Santos da
Paixão, na Rua Fresca, tem vista para a Baía de Para-
ty. Repare no rendilhado das sacadas internas. E, por
tal qual a descrita pelo historiador Câmara Cascudo
Vai ver que é por isso que atrai, todos os anos, milha-
res de fiéis locais e de outras partes do país e, será,
no que depender dos esforços do Iphan, patrimônio
imaterial cultural do Brasil.
Criada em 2003, a FLIP (Festa Literária de Paraty),
fim, se você escolher o feriado da Semana Santa para
na sua sexta edição, já é considerada um dos eventos
Passos da Paixão em funcionamento, pequenos alta-
e da leitura se reúnem na primeirinha semana de
conhecer Paraty, terá a sorte de ver abertos um dos
res que são abertos somente nesse período durante
a procissão da Sexta-feira Santa, o dia inteiro.
ALÉM DAS CALÇADAS DE PÉS-DE-MOLEQUE
BRASCAN&VOCÊ
Paraíba. Mais tarde, em meados do século XVII, o
Em 1972, foram criados o Parque Nacional da Ser-
ra da Bocaina, as Áreas de Preservação Ambiental
Cairuçu e Tamoios e a Reserva Ecológica da Joatinga,
para preservar o que a gentil Natureza nos concedeu.
Nada impede que o turista faça passeios de barco ou
de maior importância na cidade. Amantes do livro
julho para conversar sobre processo de criação, ver
de perto seus ídolos literários nacionais e interna-
cionais, se inteirar dos lançamentos e participar de
workshops, mesas-redondas, debates e outros eventos das letras. Para as crianças, tem a Flipinha e, pa-
ralela à Flip, foi criada a OffFlip, voltada para dar vi-
sibilidade aos escritores e artistas locais. Em agosto,
os amantes de aguardente podem se deliciar no Festival da Pinga e, em outubro, a cidade abriga o festival internacional de fotografia Paraty em Foco. 
Na Semana da Festa do
Divino Espírito Santo (acima),
a cidade se enfeita toda
e recebe milhares de fiéis
locais e provenientes de
todas as partes do Brasil:
a festa pode ser patrimônio
imaterial cultural do país.
Ao lado, um barquinho de
um artista local enfeita a
janela de um restaurante: o
artesanato de Paraty está à
venda no Centro Histórico.
O Acquare Campo Belo foi
idealizado para ser uma
referência em qualidade
de vida em pleno coração
de São Paulo. Com uma
torre instalada em um
terreno de mais de 3.600
metros quadrados, o
empreendimento prevê
moradias espaçosas e
modernas; e áreas de lazer
cheias de surpresas, com
luxos compatíveis com as
exigências contemporâneas.
Acquare Campo Belo
se viver em um bairro tranqüilo, mas cercado de toda a infra-estrutura
que uma cidade como São Paulo tem a oferecer. Instalado em uma re-
Rua Xavier Gouveia, 265
Campo Belo – São Paulo
gião abastecida por restaurantes, escolas, supermercados, bares e sho-
ppings, o Acquare Campo Belo tem projeto arquitetônico assinado pela
Königsberger Vannucchi.
duplex, em um total de 112 amplas moradias. Para permanente conforto das residências, são apenas quatro unidades por andar que é abastecido com um ele-
vador para cada dois apartamentos. As coberturas contam com quatro vagas de
garagem, e os apartamentos, com três vagas e um depósito privativo.
ilustrações divulgação Brascan
O
condomínio foi projetado para oferecer aos moradores a experiência de
São 28 pavimentos nos quais estão distribuídos apartamentos e coberturas
A planta prevê quatro dormitórios para cada unidade, sendo duas suítes nos
apartamentos e quatro nas coberturas. Os apartamentos possuem 154 metros
quadrados, e as coberturas, 270 metros quadrados. Ao comprar o apartamento na
planta, o futuro morador pode optar por personalizá-lo, já que é oferecida a pos-
sibilidade de transformá-lo em uma moradia de três quartos com sala ampliada
e copa-cozinha.
Três momentos diferentes do
empreendimento em estilo
contemporâneo. Na página
ao lado, a torre instalada em
um terreno de 3.600 metros
quadrados. Detalhes mostram
o bom gosto presente em
áreas comuns (ao alto) e nos
amplos espaços internos
(acima).
projetos construção
As áreas comuns são uma atração à parte, com uma vastíssima gama de op-
ções, oferecendo mais de 25 espaços de lazer para toda a família. O cuidadoso
projeto paisagístico é assinado por Luciana Maragliano Rangel e Lili Maragliano e
poderá ser desfrutado pelos moradores em recantos como o Green Garden, além
de permear todo o projeto arquitetônico. Redário, praças (Aqcua e da Fogueira),
churrasqueira e forno de pizza prometem acrescentar mais encanto à vida ao ar
livre. Três diferentes piscinas – infantil; com borda infinita e prainha; e coberta
com raia semi-olímpica – contemplam usos distintos: do lazer à prática esportiva.
Quadra de squash, fitness center, ofurô, sala de massagem, sala de repouso, spa
com hidromassagem e saunas seca e a vapor complementam os espaços voltados
para o bem-estar. Crianças e jovens são presenteados com ambientes encantadores como o playground com casa do Tarzan, a brinquedoteca, o salão infantil e a
ilustração divulgação Brascan
Com apenas quatro unidades
por andar e 28 pavimentos,
o empreendimento conta um
total de 112 amplas moradias,
entre apartamentos e
coberturas duplex (abaixo).
lan house com game station. A diversão dos adultos também foi prevista em de-
talhes e, por isso, o condomínio oferece home cinema, salão de jogos adulto com
lounge, espaço gourmet e salão de festas adulto.
O moderno sistema de segurança prevê guarita blindada, clausura nos acessos
de entrada, segurança perimetral, circuito fechado de TV digital e monitoramento
remoto de alarme, fazendo do Acquare Campo Belo um condomínio completo.
Festas e mais festas e você anda em busca de algo especial
para acarinhar àqueles a quem quer bem? Então, por que não
pensar na possibilidade de pôr literalmente a mão na massa
para presentear seus convidados, anfitriões ou amigos?
No meio de uma sociedade que corre veloz em direção ao
consumo, não há como não dar valor a um presente feito
pelas próprias mãos de quem o oferta.
Um sabor de
presente!
Q
por Maria Helena Esteban fotos Dario Zalis
uando falamos de iguarias comestíveis, então... Qualquer um é capaz
de, instintivamente, reconhecer o poder reconfortante do alimento. Le-
vamos para toda a vida sabores da infância, temperos diferentes provados em viagens, a lembrança daquela receita caseira que – ao que
parece – ninguém mais no mundo é capaz de realizá-la como nossas
avós ou mãe. O seu presente pode entrar, também, na lista de sabores
inesquecíveis.
Para colher sugestões, consultamos alguns profissionais de peso da área gas-
tronômica. O interessante é que muitos deles indicam receitas que os acompanharam por toda a vida, que carregam com elas uma deliciosa carga afetiva. A jo-
vem chef Ludmilla Soeiro, conhecida por sua criatividade e ousadia no restaurante
Zucca, no Leblon, sugere embalar para presente uma tradicional rosca natalina,
quitute que viu sua mãe fazer ano após ano quando dezembro se aproximava.
Ecio Cordeiro de Mello, que serve festas badaladas no eixo Rio, São Paulo, Salvador,
em seu ofício não bebe exatamente da fonte das receitas tradicionais. Ele que
gosta de surpreender, quando chega a hora do Natal, sabe que a festa não estará
completa se não entrar em cena a torta de nozes de família. Então, o ritual se repete e a receita da mãe é seguida à risca. Outra que foi buscar em suas memórias
uma surpreendente forma de presentear é Kitty Assis, há 30 anos dedicada à área
gastronômica e que recentemente lançou o livro Viajando na Cozinha – dicas, tru-
38 BRASCAN&VOCÊ
ques e receitas, pela editora Senac. Os encantadores biscoitinhos com especiarias
que aprendeu a fazer com a avó enchem os olhos e podem ser usados inclusive
como decoração em árvores, guirlandas e centros de mesa. O simbolismo da data
é explorado ainda por Ana Helena Brabará do bufê carioca Oficina de Gastronomia. Ela aposta no formato de estrela para deixar o bolo com cara de presente na-
talino. Já o paulista Sérgio Arno, do restaurante La Pasta Gialla, explora a tradição
do panetone para com ele recriar outro sabor tradicional italiano: um tiramissú.
Confira as indicações e resista se for possível!
taças talheres
Rosca de Natal
por Ludmilla Soeiro
Restaurante Zucca
INGREDIENTES
Massa
4 tabletes de fermento fresco
Biscoitinhos
com especiarias
Decore cada biscoitinho com
por Kitty Assis
açúcar de confeiteiro colorido sobre
INGREDIENTES (60 biscoitinhos)
250g de mel ligeiramente aquecido
250g de manteiga
3 ovos inteiros
3 cravos-da-índia moídos
2 colheres (sopa) de canela em pó
1 colher (chá) de gengibre em pó
simplesmente cobrindo e salpicando
eles, ou fazendo contornos ou
pequenos desenhos.
Volte com os biscoitos para o forno
pré-aquecido a uma temperatura
muito baixa (70ºC, aproximadamente)
para que sequem.
Dica
Os biscoitinhos podem ser guardados
imaginação e paladar para criar a
3 colheres (sopa) de açúcar
Finalização
1 tablete de margarina
3 colheres (sopa) de óleo
2 ovos inteiros
1 colher (café) pequena de sal
Farinha de trigo (o suficiente
para dar liga)
Recheio
100g de manteiga
6 colheres (sopa) de açúcar
Nozes, passas, castanhas, damascos
e cerejas a gosto
Finalização
combinação de frutas.
Abra a massa com o auxílio de um
rolo, coloque no meio o recheio e, em
seguida, enrole como um rocambole
ou ao comprido. Unte um tabuleiro
ou forma de pudim e disponha nele a
rosca. Antes de levar ao forno, polvilhe
a rosca com açúcar cristal. Coloque
para assar em forno médio, até que
esteja dourada.
Manteiga (para untar)
Açúcar cristal (para polvilhar)
Tiramissú de
panetone
Merengue italiano
PREPARO
por Sergio Arno
Em uma tigela, primeiro misture todos
por Kitty Assis
um copo de leite quente. Em seguida,
INGREDIENTES
trigo) e depois vá acrescentando a
INGREDIENTES
o óleo e misture bem. Espere esfriar
5 claras de ovo
a massa até que ela desgrude da
250g de açúcar
1 colher (sopa) de sal amoníaco (dissolvido em duas colheres
de água)
1 kg de farinha de trigo
PREPARO
os ingredientes (menos a farinha de
farinha aos poucos. Então, trabalhe
superfície de trabalho. Deixe a massa
descansar por uma hora.
40 BRASCAN&VOCÊ
merengue italiano (ver receita),
1 copo de leite quente
em um recipiente fechado por até 30
dias.
5 claras
100 ml de água
Abra a massa com um rolo e, com
PREPARO
biscoitos no formato desejado. Em
Dissolva o açúcar na água e, no fogo,
o auxílio de um molde, corte os
um tabuleiro untado com manteiga
e polvilhado com farinha de trigo
arrume os biscoitos e coloque para
assar. Quando estiverem assados,
retire do forno e deixe esfriar.
Bata as claras em ponto de castelo.
transforme em ponto de bala mole.
Em seguida, vá adicionado a calda, aos
poucos, às claras com a batedeira em
movimento médio, até o merengue
esfriar.
Massa
Dissolva os tabletes de fermento em
acrescente a margarina, o açúcar, e
e adicione os ovos inteiros e o sal.
Então, vá jogando farinha de trigo até
o ponto de fazer uma bola meio mole.
Coloque para descansar em um lugar
escuro e quente, cobrindo com um
pano. Deixe crescer por cerca de uma
hora.
Recheio
Prepare o recheio misturando a
manteiga com o açúcar e depois
acrescentando as frutas de sua
preferência. Você pode usar sua
Restaurante La Pasta Gialla
Creme
3 colheres (sopa) de açúcar
2 e 1/2 (copo americano) de
creme de leite
400g de queijo mascarpone
Calda
5 xícaras (café) de café expresso
1 colher (sopa) de rum
3 colheres (sopa) de licor de café
Montagem
150g de chocolate meio amargo em
raspas
1/2 panetone
taças talheres
PREPARO
Massa
Bata os ovos e reserve-os. Misture
todos os demais ingredientes para a
massa com uma colher de pau e, por
último, acrescente os ovos batidos.
Ligue o forno em temperatura de
200ºC. Enquanto o forno esquenta,
unte uma forma com manteiga e
farinha de trigo. Coloque a massa
para assar por dez minutos em fogo
alto. Depois, abaixe o forno para
180ºC e deixe assando por cerca de
20 minutos. Deixe esfriar e
desenforme no prato.
Cobertura de chocolate
Derreta no fogo o chocolate preto
na água, fazendo uma calda. Cubra
o bolo com a calda e deixe esfriar.
Derreta no fogo o chocolate branco no
leite e, m seguida, coloque-o em um
Creme
Bolo Estrela de
Natal
picos duros, junte o açúcar e bata
por Ana Helena Barbará
Coulis de framboesa
Bata as claras em neve até formar
novamente por três minutos. Reserve.
Bata o creme de leite até obter uma
Bufê Oficina de Gastronomia
consistência firme, acrescente o
INGREDIENTES
emulsionar, e junte à mistura de claras,
3 ovos
mascarpone e mexa, somente para
mexendo delicadamente.
Calda
Misture o café expresso, o rum e o licor
de café até ficar homogêneo.
Montagem
Envolva uma forma inglesa em saco
plástico para montar as camadas.
Comece com uma camada de creme
e, sobre ela, espalhe as raspas de
chocolate.
Corte o panetone em fatias, molhe-as
na calda e arrume sobre as raspas de
chocolate. Repita a operação a cada
camada, sempre seguindo a mesma
ordem (creme, raspas de chocolate e
panetone embebido na calda. No total,
serão quatro camadas de creme e três
camadas de panetone.
Dica
O tiramissú de panetone tem validade
de três dias e deve ser conservado à
temperatura de 4ºC a 8ºC.
Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
saco de confeiteiro. Faça desenhos de
chocolate branco sobre a cobertura de
chocolate preto.
Coloque para ferver, em fogo baixo,
as framboesas, a água e o açúcar,
por dez minutos, mexendo com uma
acrescente as gemas. Adicione, então,
liquidificador e coloque em volta do
de rosca. Continue batendo. Unte com
o açúcar, as nozes moídas e a farinha
colher de pau. Retire do fogo, bata no
manteiga duas assadeiras redondas,
bolo.
de cerca de 24 cm de diâmetro.
Polvilhe com farinha de rosca. Divida
1 xícara (chá) de chocolate em pó
1 xícara (chá) de óleo de soja
1 xícara (chá) de água fervendo
Decoração
2 xícaras (chá) de açúcar
em pó
marrasquino.
6 colheres (sopa) de farinha de rosca
1 colher (sobremesa) de fermento
2 colheres (sopa) de Cointreau
2 colheres (sopa) de castanha de caju picada
Cobertura de chocolate
250g de chocolate meio amargo
Finalize enfeitando com as cerejas ao
Dica
Utilize uma forma em formato de
estrela ou com o desenho de sua
preferência.
1/2 kg de nozes moídas
Manteiga (para untar)
Farinha de rosca (para untar)
Recheio
1 lata de leite condensado
5 colheres (sopa) de nozes moídas
Cobertura de suspiro
200g de chocolate branco em barra
Torta de nozes
de família
Coulis de framboesa
por Ecio Cordeiro de Mello
Nozes (para decorar)
em barra
1/2 xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de leite
1/2 kg de framboesas congeladas
1 xícara de água
Ecio Cordeiro de Mello Bufê
1/2 xícara de açúcar
INGREDIENTES
6 cerejas ao marrasquino
6 ovos
Decoração
Massa
4 claras
8 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (café) de essência de baunilha
PREPARO
Massa
Separe as claras e as gemas. Bata
as claras em neve e, em seguida,
a massa nas duas fôrmas e leve ao
forno pré-aquecido a 200º C, por
30 minutos.
Recheio
Enquanto a massa estiver assando,
prepare o recheio. Leve ao fogo uma
panela com o leite condensado e as
nozes moídas. Mexa sem parar até que
a mistura engrosse e solte do fundo da
panela. Reserve.
Cobertura de suspiro
Bata as claras em neve e adicione o
açúcar e a baunilha. Volte a bater até
ficar bem firme.
Finalização
Retire a massa das assadeiras, coloque
o recheio de nozes sobre uma delas e
cubra com a outra. Cubra a torta com
o suspiro e decore com as nozes. 
43 BRASCAN&VOCÊ
PREPARO
sob medida
para brincar
e sonhar
É cada vez mais corriqueira, na rotina
dos escritórios de arquitetura,
a visita de crianças (acompanhadas
dos pais, evidentemente) interessadas
em conversar sobre o projeto de seu
novo quarto.
N
por Sol Mendonça
ão há nada a se estranhar: o quarto é o lu-
gar onde os pequenos brincam, fazem os
deveres de casa, assistem a filmes na tevê,
divertem-se no computador, recebem os
amigos, pintam (o sete) e bordam, sonham
acordados e, por fim, dormem com os an-
jos. “É o retrato do mundo deles”, declara a arquiteta
e designer paulista Glaucya Taraskevicius. Sob esse
ponto de vista, o ambiente deve ser feito sob medida
ao gosto de seu dono ou dona.
“Há meninas românticas que não abrem mão do
cor-de-rosa. Outras chegam ao escritório e querem
tudo, menos o tal quarto de princesa. É necessário
entender quem é aquela criança, como ela e sua fa-
mília vivem. Ela gosta de pintar, desenhar, escrever?
Toca um instrumento? Pratica esportes ou é mais
interessada em jogos eletrônicos? Isso tudo é im-
portante na hora de pensar na carinha do quarto”,
diz Glaucya Taraskevicius. Por isso, o primeiro passo
da arquiteta é fazer uma entrevista profunda com
o principal interessado no quarto. Quais suas cores
prediletas? E seus hobbies? Seu estilo é mais clássico
QUARTO INFANTIL
foto divulgação Oba! Arquitetura
ou mais moderno?
fotos divulgação Oba! Arquitetura
casa cia
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
A opinião de que os pais devem trazer, sim, suas
idéias, palpitar e até tentar negociar com os filhos
as questões relacionadas ao novo quarto é unânime
tagens, o acrílico. Além de ser um material bem se-
fogem ao orçamento possível e há idéias que podem
tem cara de brinquedo e pode ser usado de várias
entre os profissionais. Afinal, há aqueles sonhos que
parecer esteticamente perfeitas, mas que, no uso,
não são nada práticas. As questões relacionadas à
manutenção do quarto e à segurança também de-
vem ser levadas em conta. E por que não questionar
a qualidade do mobiliário e a escolha de móveis que
dificultam a limpeza? Tudo isso é válido e esperado
de quem está sob o comando da situação e, provavel-
mente, tem uma noção maior do que pode funcio-
nar ou fracassar até em termos da decoração. Mas
que os adultos não se esqueçam de que a criança
precisa se sentir a dona daquele pedacinho da casa
e, por isso, o ambiente deve espelhar o estilo de vida
pos de mesa, por exemplo. “Até casinha de boneca
em acrílico, pode-se fabricar”, defende Glaucya. Hoje
existem no mercado muitas empresas que vendem
o material e que fabricam as peças desejadas em
acrílico, como um marceneiro fez a vida toda com a
madeira. Por falar nela, observar sua boa qualidade é
prioridade número um.
DIVIDINDO O ESPAÇO
Mesmo quando têm propensão a serem indepen-
dentes, as crianças ainda gostam de dormir junto
Glaucya Taraskevicius lembra que a infância é
vendo quartos disponíveis, a divisão não é feita en-
curta e que, nesta fase, é fundamental os pais proverem condições para a criança explorar a imaginação
e a fantasia. Criar um ambiente onde ela possa ficar
48 BRASCAN&VOCÊ
maneiras no quarto infantil: em banquinhos e tam-
e a personalidade dela, além de seus gostos pessoais,
mesmo que sejam diferentes do gosto dos pais.
à vontade para ser ela mesma, procurando integrar
os lados lúdico e prático, é um bom caminho.
Um bom exemplo é a brinquedoteca que Glaucya
Parte do projeto criado por Fernanda Casagrande e Leila Bittencourt, da OBA! Arquitetura, que engloba vários
ambientes infantis. No alto à direita, um cantinho dedicado ao escritório, com gavetas de acrílico transparente;
à esquerda, o quarto do bebê, com berço feito sob medida e a parede repleta de adesivos: tendência. Acima,
um banheiro com três pias pequenas e box decorado.
guro, tem bom preço, várias cores, é leve, reciclável,
com os outros irmãos. Em muitas casas, mesmo hatre o número de filhos, mas entre as funções de cada
cômodo: um quarto para brincar e fazer bagunça, o
outro para descansar, acalmar e dormir. Principal-
mente quando são irmãos do mesmo sexo. Já quando não são...
Ele desejava um quarto azul. Ela sonhava com um
idealizou no formato de um cubo mágico (brinque-
quarto rosa. O ambiente era um só. E as arquitetas
em São Paulo. As paredes e o teto, ela confeccionou
Oba! Arquitetura, realizaram a vontade dos dois ir-
do famoso nos anos 1980) exposto no Casa Cor 2008,
utilizando um material que apresenta muitas van-
cariocas Fernanda Casagrande e Leila Bittencourt, da
mãos gêmeos que, apesar de terem apenas três anos
O ambiente acima é um exemplo de como explorar múltiplas funções e incentivar
a convivência entre os pequenos. Para atividades infantis foram projetadas
a mesa com altura adequada e várias cadeiras. Na foto menor, detalhe do beliche:
as cores fortes combinam com os dois sexos e a parede azul dá vida.
casa cia
incompletos, já sabiam exatamente como queriam
o local da casa onde iriam brincar e dormir. O re-
sultado bem-sucedido se deu da seguinte maneira:
a cama é um estrado de madeira de quatro metros
de comprimento que comporta dois colchões, um de
frente para o outro. Embaixo, a bicama que acomo-
da a babá está cercada de duas gavetas que servem
para guardar a roupa de cama das crianças. A col-
cha tem uma base neutra da cor jeans e, em cada
colchão, predominam as cores preferidas do menino
e da menina. Em cima da cama, as arquitetas penduraram módulos de madeira que já faziam parte
no quarto de bebê dos gêmeos e cada lado ganhou,
também, pintura de tinta com a cor encomendada
pelas crianças.
E o que fazer quando um novo integrante chega
à família para dividir o quarto? Neste caso, os profis-
sionais concordam num ponto: é legal que a priori-
dade seja para as necessidades do irmão mais velho,
mas sem deixar de lado as questões de funcionalidade do bebê: o espaço para o berço, o trocador...
O desejo das arquitetas Fernanda Casagrande
e Leila Bittencourt é fazer da Oba! Arquitetura um
escritório especializado em criar apenas ambientes
infantis. Ao executarem o quarto das crianças, inde-
As paredes podem ser
bem aproveitadas com
criatividade: por exemplo,
um varal para pendurar
desenhos e pinturas do dono
do quarto e de seus amigos,
uma estante deixando os
livros à mostra e a parede
com uma cor bem forte
(à esquerda). Os mobiliários
com rodinhas sempre
facilitam a limpeza e dão
leveza ao quarto. Por isso
são preferenciais (ao lado).
fotos divulgação Brascan
pendentemente da idade, as profissionais percebem
o quanto os pequenos participam, opinam e curtem
o momento de concretizar o local sonhado, onde passarão a maior parte do tempo. “A criança tem total
consciência de que o quarto é o espaço da casa que é
50 BRASCAN&VOCÊ
No quarto modelo do Itaúna
Gold (ao alto), o adolescente
ganha cama de casal e
televisão de plasma; acima,
um ambiente bem feminino
em que a cor-de-rosa não
tem vez, no quarto modelo
do edifício Les Résidences de
Monaco. Ao lado, mais um
quarto decorado de menina
adolescente no Praia de
Itaúna. O romantismo fica
por conta do painel na
escrivaninha.
fotos divulgação Oba! Arquitetura
dela, com a carinha dela”, diz Fernanda, que confes-
Ao lado, um ambiente multicor onde os brinquedos
decoram, como as panelinhas penduradas que imitam
uma cozinha de verdade. O lindo fogãozinho é um
brinquedo-gaveteiro. Na foto acima, a bancada, que no
futuro poderá ser usada como escrivaninha, esconde
uma mesinha pequena.
casa cia
sa ser um prazer a mais ver a satisfação no rostinho
dos pequenos clientes quando entrega um projeto
que agrada. “As crianças adoram chamar os amigos
para conhecer o quarto novo e fazem dele sua sala
de estar. Elas se enchem de orgulho quando o quarto
é transado e bem equipado”, testemunha Fernanda.
A arquiteta paulista Marí Aní Oglouyan observa a
mesma tendência e diz que é fundamental a cama
extra para alojar os amigos. Na falta de espaço para
uma segunda cama ou uma bicama, uma idéia é
colocar uma cama suspensa, como fez Glaucya no
quarto de uma menina: a casinha suspensa que tem
uma caminha é um sucesso entre as crianças.
Aliás, Glaucya e Fernanda lembram que, hoje em
dia, há a opção de fazer a cama no formato desejado.
A criança sonha em dormir dentro de um carrinho e,
pronto, há um profissional que faz. Fernanda e sua
sócia Leila Bittencourt criaram uma cama toda feita em tubo galvanizado, com tratamento antiferrugem. Outra novidade idealizada pela dupla foi uma
mesinha de cabeceira em forma de tambor, na mes-
ma linha “tudo pode ser brinquedo”. Para o quarto
de sua filha, Fernanda criou uma caixa para guardar
brinquedos que é um fogãozinho. Já Glaucya apre-
sentou, em uma brinquedoteca futurista (exibida no
Casa Cor 2008, no Rio de Janeiro), as poltronas feitas
fotos divulgação Oba! Arquitetura
de pneus, da ONG Arte em Pneus, de São Paulo.
SE AS PAREDES FALASSEM…
As paredes também merecem destaque, e op-
ções diferentes, criativas e que dão vida novíssima
ao ambiente não faltam, com baixo custo. Fernanda
52 BRASCAN&VOCÊ
Acima, a cama toda feita
em tubo galvanizado com
tratamento anti-ferrugem
prova que para ambientes
infanto-juvenis a imaginação
não tem limites. Ao lado,
detalhe que comprova a tese:
uma mesinha de cabeceira
em formato de tambor. Foco
na linha “tudo pode ser
brinquedo” onde é possível
explorar os gostos e aptidões
dos pequenos.
Casagrande costuma dar às paredes mil e uma utili-
dades: pendurar um varal com desenhos e pinturas,
desenhar e escrever (sim! em uma lousa própria),
prender ganchinhos, prateleiras para guardar livros,
caixas coloridas que emolduram brinquedos, qua-
dros etc. Quanto à aparência, há infindáveis combi-
nações de cores, estampas e papéis de paredes para
serem escolhidos. Glaucya gosta de misturar cores
com listras e diz que uma das grandes vantagens
das tintas coloridas é que se torna fácil mudar a cara
do quarto quando se enjoa da cor. Ela sugere, ainda,
ousadia nos coloridos e utilização de outros elemen-
tos, como adesivos e pinturas para decorar. As cores,
ela lembra, incentivam a atividade e despertam cria-
tividade e alegria. Em um de seus projetos recentes,
ela combinou azul-marinho, verde-limão e listras.
Fernanda Casagrande é adepta, também, da idéia
de que todas as cores se combinam. “O colorido é
prático e unissex. Com exceção da cor-de-rosa, que é
casa cia
ainda preferida e predominante no quarto das me-
ninas, todas as outras cores podem ser combinadas
entre si: azuis, verdes, amarelos, laranjas...” A vanta-
gem é que os brinquedos, por serem bem coloridos,
passam a fazer parte da decoração. Almofadas divertidas e tapetes com formatos inusitados, como ovo
frito e pata de dinossauro, podem complementar a
decoração, além de móbiles que, há muito tempo,
deixaram de ser apenas enfeite de berço.
A arquiteta Marí Aní afirma que os papéis de pa-
rede ainda estão com tudo e há a vantagem de que
Ao lado, o quarto de dormir de dois irmãos com idades diferentes, mas com camas de
tamanhos iguais. Uma delas tem grades, para funcionar como berço e no futuro ser
adaptada sem gastos extras e com completa harmonia. Abaixo, dois detalhes do quarto de
brincar da mesma dupla. Em vez de separar os irmãos por quarto, a idéia foi proporcionar
mais espaço e convivência para a família.
ilustrações divulgação Oglouyan & Associados Arquitetura
não têm cheiro forte. Outra alternativa é a pintura
artística (de ilustrações patchwork a óleo, passando
imagem, fotografia para virar adesivo: uma histó-
flores, são muitas opções).
preferido ou um desenho feito por ela podem virar
por estampas, como ondas coloridas e xadrez com
As duas grandes febres do momento, entretanto,
são o grafite e os adesivos. Do primeiro, os meninos
são os mais adeptos, mas o público feminino também pede. Já os adesivos têm a vantagem de permi-
tirem uma liberdade imensa de escolha e de serem
altamente personalizáveis. “A criatividade não tem
limites. A criança pode escolher qualquer ilustração,
ria em quadrinhos, fotos, a ilustração de seu livro
estampa de parede. Os preços são variáveis conforme o tamanho dos adesivos, que podem ser um só
enorme do teto ao chão ou vários bem delicadinhos.
E pode-se “adesivar” não só as paredes, mas as portas de armário e o mobiliário, por exemplo, e depois
usar brinquedos como puxadores divertidos”, opina
Glaucya Taraskevicius. 
Acima, à esquerda, o projeto
da arquiteta paulista Marí Ani
Ogloyan: a cama extra para o
anfitrião receber um amigo
e o total aproveitamento
do espaço. Na parede, um
estudo com papel de parede
listrado. Acima, estudo
de como ficaria a parede
com a utilização de grafite,
nova febre nos quarto dos
meninos.
DICAS PARA NÃO ESTRAGAR A BRINCADEIRA
fuja dos materiais de má qualidade que podem
evite os cantos vivos e priorize os arredondados e
evite materiais tóxicos, frágeis, pontudos e
atenção para que a altura do mobiliário (mesinhas,
desconfortáveis.
dê prioridade aos mobiliários leves, com rodinhas
e práticos. Desista de móveis sérios, duros, muito
fechados. Estantes fixas, por exemplo, pesam
o ambiente.
piso de madeira está sujeito a ficar riscado e
arranhado com o uso no dia-a-dia. Uma simples
voltinha de patins dentro do quarto ou
um carrinho que arrasta no chão podem danificar
o piso. Há outras opções boas e econômicas,
como os pisos emborrachados. Evite os pisos lisos
e frios demais.
fotos Dario Zalis
use portinholas embaixo das escrivaninhas para
esconder os fios. Não é só uma questão de
segurança, mas também de estética.
cortinas com muito tecido e com babados costumam
acumular poeira e são um convite a processos
alérgicos. Prefira as persianas e, se optar por cortinas
de tecido (como linho, brim), que sejam até o chão.
emborrachados.
cadeiras, bancadas) seja correspondente à das
crianças. Mantenha os brinquedos, lápis de cor, livros,
CDs e demais objetos ao alcance delas, para que
possam pegar, brincar e depois guardá-los, sozinhas.
dê atenção especial à iluminação do quarto.
Um abajur próximo à cama é um incentivo ao bom
hábito da leitura antes de dormir.
procure escolher móveis que possam ser
adaptados conforme a criança for crescendo.
De boa qualidade, sempre.
desde cedo, as crianças gostam de ter no quarto
painéis com fotos. Mas a partir dos oito anos,
faça disso uma regra: elas adoram.
para guardar os brinquedos, use caixas e
móveis abertos, com rodinhas, que dão leveza
ao ambiente.
55 BRASCAN&VOCÊ
quebrar e estragar facilmente com o manuseio.
mais mais
Guarda-brinquedo
O quê? A idéia é guardar os brinquedos e deixar
Arte na Parede
o quarto arrumadinho e colorido. O Baú Urso (que
Gasparian, as moças do Atelier
comprimento x 0,60m de largura x 0,48m de altura.
O quê? Adriana Pedrosa e Carlota
é também um objeto divertido) mede 0,76m de
de Pinturas, provam que arte
Onde? No Rio de Janeiro, na Vale Home Fitness, na Barra
pode não se limitar a objetos
da Tijuca. Para o resto do Brasil, a escolha é feita pelo
pendurados na parede, mas ser,
site www.valehome.com.br, o pedido deve ser realizado
sim, a própria parede. Há 15 anos,
pelo telefone e o frete é cobrado adicionalmente.
criam paredes personalizadas
quartos de crianças. Os desenhos
mais pedidos são ondas, listras
fotos divulgação
para todos os ambientes, inclusive
Quanto? R$ 250,00
coloridas, cometas, mapas, parede
de escaladas, quadriculados e
temas como “O Pequeno Príncipe”.
Na foto, flores gigantes
sobre látex nada óbvias para
Sonhe com Elefantinhos
meninas românticas.
O quê? A Alfaias criou e desenvolveu em
Onde? Em São Paulo, no Atelier
seu próprio ateliê uma linha exclusiva para
de Pinturas, na Rua Vizeu.
os pequenos: Alfaias Mini. A novidade é
Para o resto do Brasil, pelo site
um jogo para cama e banho com estampa
www.atelierdepinturas.com.br .
de elefantinho. A almofadinha é uma
Quanto? Entre R$ 1.800,00
das peças da coleção que tem também
e R$ 2.800,00
lençol para berço, minicama e cama
de solteiro e toalhinha com capuz.
Hora de Ler
O quê? O saudável hábito da leitura começa na infância. O catálogo da editora
Brinque-Book, que tem mais de 300 livros somente para o público infantil,
apresenta alguns títulos que abordam o tema “a hora de dormir”, como “Boa
noite, Marcos” e “O coelhinho insone”. As histórias são indicadas aos pequenos
a partir dos dois anos de idade. A edição, bem-feita, traz lindas ilustrações.
56 BRASCAN&VOCÊ
Onde? Livrarias em todo o Brasil.
Quanto? Até R$ 30,00
* Preços cotados em outubro de 2008, com os estabelecimentos comerciais citados. Qualquer variação de valor é de inteira responsabilidade do comerciante.
Onde? No Rio, nas lojas Alfaias na Gávea,
Leblon, Ipanema e Barra da Tijuca. Para
o resto do Brasil, encomende pelo site
www.alfaias.com.br. A loja entrega!
Quanto? Almofadinha (foto), R$ 25,00;
Jogo Bebê (duas peças), R$ 102,00;
Jogo minicama (três peças), R$ 189,00;
Jogo solteiro (duas peças), R$ 149,00;
Toalha com capuz, R$ 74,90
Móveis Divertidos
O quê? Quem disse que cama é tudo igual? Os meninos vão adorar
dormir nessa cama em formato de carrinho! A Jeep Cama é feita em
MDF (Medium Density Fiberboard), tem acabamento em pintura e
possui estrado em madeira maciça de reflorestamento (Pinus Elliotti).
A poltrona Jujuba é feita em espuma e tem capa removível em
algodão 100% pré-encolhido. Ambos são criação da T&S Design.
Onde? Nas lojas Tok&Stok, no Rio de Janeiro (Shopping Cassino Atlântico),
em São Paulo (Shopping D&D) e pela internet www.tokstok.com.br .
Quanto? R$ 512,00 (Jeep Cama) e R$ 185,00 (Poltrona Jujuba)
projetos construção
RJ RJ
santa monica jardins condominium club
ocean breeze
O
C
Santa Monica Jardins Condominium Club, segmento de unidades multi-
om excelente localização, cercado pelos melhores serviços que o bairro do
familiares do Santa Monica Jardins, na Barra da Tijuca, possui, entre seus
Recreio oferece, o Ocean Breeze está a poucos minutos da praia e conta com
atrativos, plantas projetadas dentro do moderno conceito de bem-estar –
projeto que garante bem-estar e qualidade de vida.
clube exclusivo e espaços de lazer diversificados para atender às aspirações
de várias gerações.
São dois edifícios, o Barlavento e o Sotavento, banhados pela brisa do mar
e pelo sol da tarde. Cada unidade possui dois quartos (sendo, um deles, suíte),
O condomínio ocupa uma área de 55 mil metros quadrados, dos quais 45 mil
ampla varanda e opção de se unir a sala e a cozinha através de uma charmosa
são destinados a áreas livres e de lazer. Os edifícios têm 36 apartamentos, que
cozinha americana e vaga de garagem para dois carros. Os apartamentos têm
variam de 206 a 260 metros quadrados, e quatro coberturas duplex com metra-
área privativa que varia entre 60 e 62 metros quadrados. As coberturas lineares
gens entre 387 e 478 metros quadrados. Todos os imóveis possuem quatro suítes
são uma atração à parte, com amplas varandas e terraço descoberto com piscina,
e vista para o mar ou para a lagoa. O lazer aliado à vida diária é outro ponto forte
medindo entre 162 e 197 metros quadrados.
do lançamento que conta com espaço gourmet, salões de festas, cinema, cave de
O condomínio possui completíssimos espaços de lazer. A área destinada a
vinhos e garage band (para shows e ensaios musicais), além de espaços para a
churrascos foi complementada com forno a lenha; a piscina conta com deck e bar;
úmida e deck panorâmico.
playground juvenil, praça de convivência, lan house e belas áreas comuns, como a
prática de esportes, piscinas semiolímpica e de hidromassagem, saunas seca e
foram previstos locais como playground, brinquedoteca, salão de jogos e de festas,
praça das redes, o circuito de caminhadas, o espaço zen, a pérgula de aromas e o
solarium das palmeiras. Segurança e estacionamento para visitantes completam
o conforto dos moradores.
norte village residencial
U
m empreendimento com excelente localização (em frente ao Norte Shop­
ping) e com apartamentos de dois e três quartos, equipado com todo o con-
les résidences de monaco
forto que só os condomínios de qualidade têm a oferecer. O Norte Village
B
eleza natural e conforto urbano estão reunidos no Les Résidences de Mona-
Residencial foi planejado segundo as mais modernas técnicas de arquite-
co. O empreendimento oferece apartamentos amplos, com quatro suítes e
tura, privilegiando não apenas o bem-estar de cada ambiente, mas também a
espaços generosos, e apenas seis edifícios projetados com linhas elegantes e
beleza. O cuidado pode ser observado em todos os detalhes, como no projeto pai-
contemporâneas e materiais nobres. São 26 mil metros quadrados de frente
sagístico e na decoração das áreas de convivência.
para o mar, cercados unicamente por casas.
Piscina infantil com fontes e tobogã, piscina para adultos com decks seco e
O condomínio de amplos espaços – 77% destinados a áreas livre ou de lazer –
molhado, churrasqueiras equipadas com fornos a lenha para pizza, quadras de
basquete, futebol e vôlei, playground, salões de festas separados para adultos e
está localizado no último grande terreno da parte mais nobre da praia da Barra
alguns dos muitos atrativos do condomínio.
com a nobreza do projeto e de um requintado estilo de vida.
da Tijuca. Os moradores desfrutarão de uma luxuosa infra-estrutura compatível
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
ACOMPANHE AS OBRAS
DO norte village residencial
fase 1
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
ACOMPANHE AS OBRAS
DO norte village residencial
fase 2
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
100%
escavação
100%
escavação
100%
estrutura
100%
fundação
90,6%
fundação
90,6%
instalações
89,3%
estrutura
42,8%
estrutura
13,3%
alvenaria
100%
instalações
1,2%
instalações
alvenaria/acabam.
6,3%
alvenaria/acabam.
previsão entrega
85%
05/09
previsão entrega
07/09
previsão entrega
0,1%
0%
01/10
ACOMPANHE AS OBRAS
DO les résidences de monaco
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
fundação
acabamento
ACOMPANHE AS OBRAS
DO ocean breeze
ATÉ OUTUBRO DE 2008
ilustrações divulgação Brascan
ACOMPANHE AS OBRAS
DO santa monica jardins
condominium club
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
fundação
23,3%
fundação
100%
mov. de terra
42,7%
estrutura
100%
instalações
0%
instalações
alvenaria
0%
alvenaria
acabamento
0%
acabamento
previsão entrega
03/10
previsão entrega
99,6%
100%
99,2%
12/08
61 BRASCAN&VOCÊ
crianças e um espaço show (inspirado nas casas de samba cariocas) são apenas
RJ SP
projetos construção
edifício itaúna gold
uniqueness
O
S
edifício Itaúna Gold está situado no atraente condomínio Pedra de Itaúna,
ituado no Brooklin Novo, região considerada uma das jóias da Zona Sul da
sendo o último lançamento do empreendimento. Construído em um terre-
cidade, o Uniqueness, termo usado em inglês para qualificar o que é ini-
no privilegiado, está cercado de muito verde e majestosamente instalado,
gualado e único, passa a ser, em São Paulo, sinônimo de moradia de luxo
com vista para o mar e para uma reserva ecológica. O sofisticado prédio pro-
projetada com requisitos do mais alto padrão de qualidade.
jetado priorizando o bem-estar e a tranqüilidade familiar conta com circuito in-
São apenas dois apartamentos por andar, cada um com 240 metros quadra-
terno de TV, guaritas e alta tecnologia para garantir a segurança dos moradores.
dos, com varanda, contando com quatro suítes e duas coberturas duplex, em um
O condomínio Pedra de Itaúna dispõe de 300 mil metros quadrados de área
prédio de estilo contemporâneo.
urbanizada e de um bosque com mais de 1.600 árvores. Entre as opções de lazer,
Para a total tranqüilidade dos moradores, o condomínio dispõe de segurança
estão quadras poliesportivas, quadras de tênis, campo de futebol gramado e uma
perimetral com circuito fechado de TV e guarita blindada. A praticidade diária
sendo erguido o Itaúna Gold, com apartamentos amplos e luxuosos, com áreas de
fisticada área comercial, com bons shopping centers, como o Morumbi, o D&D e
balsa para transporte dos moradores até a praia. É neste atraente cenário que está
também está garantida já que, nos arredores, há restaurantes, escolas e uma so-
261 a 278 metros quadrados e coberturas duplex, com 524 ou 549 metros quadra-
o Market Place.
dos. Tudo isso próximo às inúmeras ofertas de serviços do bairro, como shoppings,
O projeto arquitetônico, assinado por Roberto Candusso para o condomínio
cinemas, supermercados, instituições de ensino e centros empresariais.
instalado em um terreno de 3.605 metros quadrados, dispõe os 64 apartamentos
em uma torre de 31 andares. O edifício está cercado de uma bem cuidada área
verde, projeto do paisagista Sérgio Santana.
Na área comum do condomínio, não faltam atrações para todas as gerações.
Playground, onde brinquedos rústicos estimulam a interação com jogos ao ar li-
vre; sala de recreação fechada, com mobiliário apropriado para atividades criati-
vas e artísticas; piscina infantil, espaço mulher, salões de jogos e de festas, fitness,
acquare campo belo
quadras de squash e de mini-golf e saunas, piscina coberta e espaço gourmet são
O
Acquare Campo Belo se propõe a ser uma referência de qualidade de vida
apenas algumas das atrações das áreas de convivência.
no coração de São Paulo. O condomínio instalado em uma área de 3.431me-
tros quadrados conta com 112 moradias. Os apartamentos possuem quatro
dormitórios, sendo duas suítes, e as coberturas duplex, quatro suítes.
O sistema de segurança foi cuidadosamente planejado e prevê guarita blinda-
da, clausura nos acessos de entrada, segurança perimetral, circuito fechado de TV
digital e monitoramento remoto de alarme.
Os espaços de lazer são uma atração à parte, com uma vastíssima gama de
opções, como piscina coberta aquecida com raia semi-olímpica, spa com sala de
massagem, ofurô, brinquedoteca, baby care, salão de festas infantil, home cinema,
espaço gourmet, churrasqueira com forno de pizza, quadra de squash, lan house,
salão de jogos adulto e muito mais. O cuidadoso projeto arquitetônico prevê belos espaços em estilo contemporâneo.
ACOMPANHE AS OBRAS
DO ACQUARE CAMPO BELO
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
ACOMPANHE AS OBRAS
DO UNiqueness
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
ATÉ OUTUBRO DE 2008
ATÉ OUTUBRO DE 2008
62%
fundação
100%
mov. de terra
96%
estrutura
75%
fundação
20%
30%
estrutura
0%
instalações
0%
fachada
0%
acabamento
0%
estrutura
8%
instalações
instalações
0%
FACHADA
0%
alvenaria
0%
acabamento
0%
previsão entrega
02/10
ilustrações divulgação Brascan
fundação
63 BRASCAN&VOCÊ
ACOMPANHE AS OBRAS
DO edifício itaúna gold
projetos construção
notas notícia
SP
villa amalfi
E
m uma área privilegiada, que conta com mais de cinco mil metros quadrados
de Mata Atlântica preservada, permitindo total envolvimento com a Natureza,
Prêmio de excelência gráfica
para a
revista
está instalado esse empreendimento que conta com sofisticação, infra-estrutura e segurança. Da área total de 70 mil metros quadrados, 58 mil foram des-
tinados a espaços livres e de lazer.
Em duas torres de nove andares, apartamentos de três ou quatro quartos foram
projetados com mais de 40 variações de plantas com diferentes terraços, fachadas
e cores. Todos eles contemplando vistas amplas e abertas. As espaçosas coberturas
A
com dois pavimentos possuem quatro quartos (sendo duas suítes) e um convidativo terraço com piscina e churrasqueira.
Pistas para cooper, bicicross e skate, bosque para caminhadas, quadras poliespor-
tivas, playgrounds, churrasqueiras, áreas de descanso e um clube exclusivo fazem
parte do conforto oferecido nesse resort privé. Um verdadeiro refúgio dentro da me-
trópole, com excelente localização, em uma região abastecida por escolas, hospitais,
clubes e um dos mais completos shopping centers de São Paulo.
Gráfica, em comemoração aos 200 anos da indústria gráfica no Brasil.
O evento – que está em sua nona edição – ocorreu no prédio da Firjan,
o aprimoramento da indústria gráfica e para as atividades paralelas
integradas, realizadas por bureaux, agências, fornecedores e clientes,
destacando materiais, peças, ações e empresas. Trata-se de uma home-
minium Club alia conforto e lazer ao ambiente residencial.
nagem póstuma ao empreendedor e ex-presidente do Sigraf – Sindica-
Os edifícios, em estilo contemporâneo, possuem 17 andares, cada um com
to das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro –
quatro apartamentos e metragens que variam de 124 (apartamentos tipo) a 255
e da Abigraf-RJ, Werner Klatt.
O prêmio objetiva reconhecer os melho-
foto Dario Zalis
maior de suítes, são grandes atrativos do empreendimento. As coberturas con-
Graf-Rio, organizada pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria
O Prêmio de Excelência Gráfica Werner Klatt visa a contribuir para
muns espaços de convivência dignos de um clube de luxo, o Mooca Condo-
litando ao comprador optar entre cozinhas e salas mais amplas ou um número
BRASCAN & VOCÊ recebeu o Prêmio de Excelência Gráfica Werner Klatt na
categoria de Revistas Institucionais. A premiação fez parte da Semana
SIGNIFICADO
eguindo um padrão consagrado pela Brascan de implantar nas áreas co-
(coberturas) metros quadrados. Projeto refinado e planta personalizada, possibi-
pesar de ainda estar em seu primeiro ano de circulação, a revista
no Rio de Janeiro.
mooca condominium club
S
BRASCAN & VOCÊ
res especialistas e empresas da in­­dústria
gráfica no Estado do Rio de Janeiro,
tam com piscina e terraço descoberto.
pro­porcionando destaque em
Outro ponto forte é o projeto de segurança que prevê guarita blindada, circui-
seus respectivos campos de
to de TV, clausura nos acessos e equipe especializada e treinada.
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
64 BRASCAN&VOCÊ
ATÉ OUTUBRO DE 2008
e aprimorar a utili-
zação de modernas
e eficazes ferramentas
PARTICIPANTES
Segundo a organização do
ATÉ OUTUBRO DE 2008
100%
preparo do terreno
95%
fundação
75,7%
fundação
93%
estrutura
4,2%
estrutura
70%
0%
à disposição do setor.
PERCENTUAIS DE
OBRAS REALIZADAS
preparo do terreno
fachada
bem como difundir
ACOMPANHE AS OBRAS
DO mooca condominium club
fachada
0%
instalações
0%
instalações
7%
acabamento
0%
acabamento
0%
evento, foram 379 trabalhos
inscritos neste ano – com
um crescimento de 40%
em relação à edição
ilustrações divulgação Brascan
ACOMPANHE AS OBRAS
DO villa amalfi fase 2
atu­­a­ção e na mídia,
do ano passado. Todos
os vencedores das 33 ca-
tegorias dos nove segmentos do Werner Klatt
concorrem, automaticamente, ao 18° Prêmio de Excelência Gráfica
Fernando Pini, em São Paulo. 
ponto vírgula
“
Não se trata de quanto temos,
mas de quanto nós desfrutamos.
”
Charles Spurgeon
foto iStockphoto
*Charles Haddon Spurgeon (1834-1892) foi um
dos mais conhecidos pregadores da Inglaterra
durante a segunda metade do século XIX. Iniciou
sua carreira de pastor em Londres, onde viu seu
prestigio crescer, pregando com freqüência para
platéias de mais de 10 mil pessoas. Seus sermões
são até hoje distribuídos e estão traduzidos em
várias línguas.
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DIVERSãO E PRATICIDADE IDÉIAS INOVADORAS TEMPO LIVRE