SEED - Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná Núcleo Regional de Educação de Paranavaí Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – Ensino Fundamental e Médio Avenida Mauá Nº 125 – Jardim Morumbi – CEP: 87.703-150 Fone/Fax: (44) 3423-6227 e-mail: [email protected] PROFESSOR(A): CLAYTON COLTRI DA SILVA DATA DA FALTA: 18/09/2014 DATA DA REPOSIÇÃO: 21/11/2014 DATA DA DEVOLUÇÃO DO ALUNO: 27/11/2014 CARGA HORÁRIA: 1 HORA/AULA NOME DOALUNO(A):___________________________________SÉRIE: 3º TURMA: B CONTEÚDO: Estatística: pesquisas eleitorais. OBJETIVO: Compreender a pesquisa eleitoral como reflexo de uma realidade específica para a tomada da decisão. ATIVIDADE: Realizar leitura e anotações no caderno referente ao texto a seguir, para posterior discussão em sala de aula. Texto: Mudanças na divulgação de pesquisas eleitorais Sérgio Belchior Mesquita Em períodos pré-eleitorais, tem sido cada vez mais comum a divulgação, quase semanal, de pesquisas de intenção de votos para apontar os candidatos que detêm a preferência do eleitorado brasileiro. E, justamente por conta dessa situação, o pleito deste ano conta com medidas que aumentam a credibilidade das pesquisas, sejam elas feitas por institutos ou por empresas que contratam esse tipo de sondagem. Trata-se da Resolução 23.400 — através de instrução federal nº 952-19.2013.6.00.0000 —, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2014, publicada em Diário Oficial pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com o técnico de nível superior em Estatística do Laboratório de Estudo da Sociedade Civil e do Estado (LESCE-CCH) da UENF, Paulo Sérgio Belchior Mesquita, a resolução permite que a sociedade tenha condições de acompanhar a metodologia utilizada nas pesquisas. — A pesquisa eleitoral é um instrumento utilizado para obter a intenção de votos e tentar mapear a realidade social e política de uma região. Sempre que assistimos à divulgação do resultado de uma pesquisa, ficamos na dúvida se devemos ou não confiar no resultado. — afirma. Para ele, a realização de uma boa pesquisa eleitoral é quase uma arte, devido a inúmeras dificuldades. Ele observa que toda pesquisa eleitoral deve ser assinada por um estatístico com registro no respectivo conselho. — Na divulgação dos resultados, devem ser obrigatoriamente informados: o período de realização da coleta de dados, a margem de erro, o nível de confiança, o número de entrevistas, o nome da entidade ou empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou e o número de registro da pesquisa no tribunal eleitoral — diz. Segundo Paulo Sérgio, com a obrigatoriedade da divulgação do nível de confiança — o qual informa a probabilidade de que o intervalo de confiança contenha o verdadeiro percentual de votos que seriam destinados a um determinado candidato — é possível chegar a um quadro quase fiel à preferência do eleitor. — Por exemplo, se numa prévia eleitoral o candidato ‘A’ obtiver 35% das intenções de votos, com margem de erro de 3%, e se a pesquisa for realizada com um nível de confiança de 95%, significa dizer que, se realizássemos esta pesquisa cem vezes com o mesmo número de entrevistados, em 95% delas espera-se que o percentual de votos do candidato ‘A’ esteja contido no intervalo de confiança (32% a 38%) — explica. Paulo Mesquita ressalta ainda que, pela legislação atual, qualquer empresa — e não necessariamente institutos especializados — pode fazer pesquisas eleitorais, desde que estas sejam realizadas com a participação de um estatístico. Disponível em:<http://uenf.br/portal/index.php/br/mudan%C3%A7as-na-divulga%C3%A7%C3%A3o-de-pesquisas-eleitorais.html>