BIG BANG – O Grande Equívoco
A ESPANSÃO DO UNIVERSO
A Entropia é um parâmetro que varia com a temperatura e com o volume. A
dedução mostrada anteriormente diz que o aumento de volume do sistema faz aumentar
a entropia do mesmo. Mas isso mantendo a Temperatura constante.
Por outro lado, a Entropia aumenta com o aumento da Temperatura,
independentemente de variações no volume ou na pressão, já que a entropia nada mais é
do que a medida do caos, ou seja, do estado de agitação térmica do sistema.
No modelo do Big Bang é afirmado que em determinado período de tempo, o
Universo DOBRA se tamanho ao mesmo tempo em que a Temperatura CAI A
METADE.
Ora, mesmo sem se levar em conta que a Temperatura influi mais a Entropia do
que o Volume, e mesmo “esquecendo” que a experiência que mostra o aumento da
Entropia com o aumento de Volume foi realizado a TEMPERATURA CONSTANTE,
podemos confrontar o que ocorre a partir da própria estrutura do modelo do Big Bang:
O Volume DOBRA ao mesmo tempo em que a Temperatura cai a METADE.
Assim sendo, mesmo considerando a constante de proporcionalidade que liga a
variação de volume com a Entropia como sendo a mesma (e não menor) do que a que
liga a variação de Temperatura com a entropia, também serve para mostrar a
impossibilidade de ocorrência do modelo em questão.
Sendo S = (S2 – S1) =
C
x ln T 2
R
T1
S = (S2 – S1) = ln
V
V
2
1
Mesmo considerando os dois coeficientes inexistentes, teremos:
V
V
ln T
T
S = (S2 – S1) = ln
S = (S2 – S1) =
2
1
2
1
Assim na ação conjunta “multiplicar o volume por dois e dividir a temperatura por dois,
vamos obter como resultado que:
S = (S2 – S1) =
ln
S = (S2 – S1) = ln
2
1
1
2
1
BIG BANG – O Grande Equívoco
Ora, como
ln
1
= - ln
2
2
Cujo resultado vai ser ZERO.
O resultado mostra que no modelo do Big Bang a Entropia NÃO VARIA (na
verdade ela diminui). Mas as leis já conhecidas são categóricas que a Entropia sempre
AUMENTA e tende a um MÁXIMO. Aliás, é isso que preconiza o SEGUNDO
PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA!
Portanto, o Big Bang é um simples equívoco: NÃO PODE TER EXISTIDO!
AS COMPLICAÇÕES
Além de todos os questionamentos já feitos em relação modelo do Big Bang no
tocante a confusão de conceitos utilizados, especialmente em relação a entropia, ainda
existem alguns outros pontos bastante complicados, cujo questionamento não depende
de equações nem de conceitos científicos como os anteriormente discutidos. Estes
novos questionamentos podem ser perfeitamente entendidos por qualquer leigo. Vamos
comentar três destes pontos complicados e avaliar se podem provar a impossibilidade da
existência do Big Bang.
O primeiro ponto bastante complicado na elaboração do modelo do Big Bang é
que só podemos chegar a existência do universo altamente compacto que justificasse a
grande explosão térmica, através das análises regressivas, que só são possíveis através
do perfeito conhecimento das coordenadas do sistema em um ponto qualquer do tempo.
A partir dessas coordenadas, vários cálculos complicadíssimos seriam feitos (como são
feitos atualmente) com as coordenadas obtidas pelos cientistas modeladores do Big
Bang, que as consideram rigorosamente verdadeiras.
Mas quando observamos o universo, de nosso ponto do tempo presente, o que
vemos realmente? Quando olhamos para o céu, o que estamos vendo é O PASSADO!
A explicação é simples: o que vemos é a luz que nos chega e como ela tem
velocidade definida, fica claro que a luz emitida por uma estrela que está distante de nós
o equivalente a 1000 anos-luz, a luz que ela emite só será vista por nós exatamente mil
anos depois de sua emissão (o ano-luz é a distância que a luz percorre durante 1 ano).
Então fica fácil compreender que, no momento em que olhamos para o espaço, o
que estamos vendo é a luz de cada estrela no momento que ela chega aqui. Mas como
todas estão em distâncias diferentes, o que estamos vendo realmente é o que elas
emitiram em tempos completamente diferentes uma da outra.
Como exemplo: se temos 3 estrelas que estão distantes de nós respectivamente 1
ano-luz, 1 milhão de anos luz e 1 bilhão de anos-luz, significa que quando olhamos para
o céu, o que vemos é a primeira estrela como ela era a 1 ano atrás; vemos a segunda
como ela era a 1 milhão de anos atrás; e vemos a terceira como ela era a 1 bilhão de
anos atrás. Agora, imaginando todo o universo chegando até nós, cada uma através de
um intervalo de tempo correspondente à sua distância até nós, chegamos a uma
conclusão óbvia, mas estarrecedora: o que estamos vendo realmente ao olhar para o céu,
não é um ponto do passado, e sim todo o passado ao mesmo tempo!
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BIG BANG – O Grande Equívoco
Isto nos leva a concluir um dos postulados fundamentais de nosso universo: “É
impossível, de qualquer ponto do universo, saber como ele é em qualquer ponto do
tempo passado, presente ou futuro: o que se vê em cada ponto do tempo, de qualquer
ponto do universo, é como ele foi em vários pontos do espaço e do tempo anteriores,
mas nunca do tempo da determinação”!
Isto nos leva a uma conclusão: nenhuma análise de regressão no tempo é válida,
pois ela tem como imposição saber as coordenadas do espaço num determinado instante
do tempo! Como isso é impossível na nossa dimensão, a regressão é impossível!
O que também nos leva a crer que o tempo não existe; é absolutamente subjetivo.
O segundo ponto de complicação na elaboração do modelo do Big Bang e que
deixa a situação deste modelo ainda mais questionável é quando se analisa o que
realmente estamos vendo!
A ciência prova que a luz, ao passar perto de corpos com campo gravitacional
muito forte (o Sol, por exemplo), muda sua direção, formando um ângulo em relação à
sua direção original. Isto é comprovado. Como também comprovam que por isso,
algumas estrelas que vemos, estão sendo vistas por nós numa posição virtual, isto é, a
posição que a vemos é totalmente diferente da sua posição verdadeira, pois sua luz
emitida ao passar perto do Sol, sofre desvio e chega até nós. Se não houvesse o desvio,
nós não a veríamos nunca, pois sua luz não nos atingiria.
Agora podemos nos perguntar: a luz emitida por estrelas de galáxias tão distantes
(milhões e até bilhões de anos luz), que ficam correndo pelo espaço ao longo do tempo
até nos atingir (momento que a vemos), não passa perto de vários pontos com campo
gravitacional forte? Se o Sol que é uma estrela de 5ª grandeza desvia a luz, porque as
estrelas de 4 até a 1 grandeza também não desviam? E caminhar milhares, milhões ou
bilhões de anos sem passar perto de nenhum campo gravitacional forte, é
estatisticamente impossível!
Aí chegamos a uma terrível conclusão: nós vemos as estrelas na posição que a luz
nos chega! Mas sua trajetória foi reta ou foi cheia de desvios pelo espaço ao longo do
tempo? Além disso, após a emissão da luz, quanto ela e nós já nos deslocamos? E em
que direção? E mais: esses desvios não são sistemáticos, acumulativos e sim
movimentos em zigue-zague, ou seja, caótico, desordenado, aleatório (forma de
entropia), semelhante ao movimento browniano das partículas.
Admitindo um número muito grande de pontos de desvio da luz, e compostos de
forma totalmente aleatória, o que podemos concluir é que, aquilo que estamos vendo em
determinado momento, que é uma foto de todos os tempos passados, NÃO é o REAL!
Podemos estar vendo estrelas, tanto tempo depois, em posição totalmente diferente da
sua posição real no ato da emissão; como também podemos não ver nunca estrelas
importantes, desde que sua luz sofra desvio e não nos atinja!
Isto nos impõe que, por exemplo, uma estrela que vemos sempre sobre o pólo norte,
significa que sua luz chega nesta direção! Mas quantos desvios ela sofreu antes de nos
atingir? Essa estrela não pode estar situada realmente na direção exata do pólo sul?
Desse modo, o que a própria ciência nos permite concluir, é que aquilo que vemos
num dado momento, é a soma de acontecimentos de todos os tempos do passado, e
através de uma imagem absolutamente irreal (ou imaginária)!
Esta é a única imagem do universo que conseguimos ter. Mas que universo? O real
ou o imaginário? O de ontem, o de 1.000 anos ou o de 1 milhão de anos atrás?
Isto não seria exatamente o Princípio da Incerteza, pilar da mecânica quântica, que
é a base do nosso conhecimento da matéria, e que foi quantificado por Heizenberg na
década de 1920?
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BIG BANG – O Grande Equívoco
O terceiro ponto bastante complicado na elaboração do modelo do Big Bang é
imaginar como poderia se dar o fim do Universo já que, segundo Hawking, a teoria da
relatividade prevê uma nova singularidade (Big Crunch) que seria o fim do universo.
Como esse final se daria, se cada ponto do universo é uma fotografia de todos os tempos
passados desse universo? Depois de acabar, esses pontos não continuariam a receber a
luz emitida tanto tempo antes? Então, o que acabou, continuaria existindo?
E é claro que este mesmo raciocínio pode ser feito em relação ao próprio início
do nosso universo (Big Bang). Segundo o modelo, a grande explosão térmica foi
possível porque todas as partículas do universo então existente, já em forma de fótons,
conseguiram se unir tão fortemente através de força gravitacional, a ponto de reduzir o
volume do universo a um ponto material. Este fato levou Stephen Hawking a concluir
que o modelo do Big Bang não precisa ser atrelado a um Criador, pois pela seqüência
puramente física, a possibilidade de participação de um Criador ficaria limitada a forma
da criação, mas não em relação ao momento da Criação, já que este é independente da
vontade do Criador.
O questionamento não se prende ao cerceamento da vontade e dos atos do
Criador, mas sim em relação à emissão de luz. É claro que a união de todas as partículas
do universo, principalmente em temperaturas elevadíssimas, tendendo ao infinito,
mostra que da existência normal dessas partículas até sua união completa infinitamente
quentes e comprimidas, obrigatoriamente gerou uma infinidade de emissões de luz antes
mesmo do Big Bang. Aí cabe a pergunta: onde foram parar estas emissões? Elas não
teriam que continuar caminhando pelo espaço infinito?
Se em cada ponto do universo, o mesmo pode ser considerado como uma
fotografia de todos os pontos do passado, e como em cada ponto estão chegando sinais
emitidos pela grande explosão térmica, mas obrigatoriamente também estariam
chegando os sinais emitidos bem antes da ocorrência desse evento, isto não nos levaria a
coexistência de dois universos após o Big Bang? Só de dois ou de inúmeros outros
anteriores?
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A Expansão do Universo