-:· -"' ' " . . LEVANTEMOS UMA BARREIRA DE AÇO À OFENSIVA FASCISTA! FORTALEÇAMOS OS ORGANI ~MQS DE LUTA DAS MASSAS POPULARES! LUTEMO,S.i=>ELA DEMOCRACIA DO POVO E PELA LIBERDADE! . I À CLASSE OPERÂRIA, ]AOS CAMPONESES, SOLDAOOS E MARINHEIROS A ~fODO O POVO PORTUGUÊS CAMARADAS : O povo trabalhador de Portugal vive hoje um dos momentos mais difíceis da s ua luta desde o 25 de Abril. Os fascistas levantam a cabeça e estão em plena escalada no centro e norte do País. O MFA , que muitos teimaram e ainda teimam ser a aliança e o baluarte mais seguro do povo, esta ln e divide-se sendo uma incÕgníta de que lado muitos oficiais colocaram as suas armas. Os falsos coruunistas do partido t~aidor de Cunhal levanta m um 5° Governo Provisório cm de nado à partida, em que ninguém deposita as suas esperanças, urn governo anti-democrát ico e a nti-popular, ao qua l as mas:;as populares não devem dar qualquer apoio. Por s eu turno o partido de Mário Soares redobra os seus ataques ao fa lso partido comunis ta ao mesmo tempo que ataca as Assembleias Po[.Ul ares e propõe um chamado "governo ge Sa lvação Nacional". E tempo ,do Povo Português tirar todas as lições do que se tem passado. E te mpo do Povo Português dizer basta. E tempo do Povo Português tomar o seu _9~_!ino n~ lli@S própria<> mãos e avançar na- luta exdusivamente re--acordo com"""'õS seus Interes ses. Os vários Governos Provisórios, de que s ão responsáveis o PPD, P'S ' e P'C' P mais não fizeram do que dividir-nos ao mesmo tempo que gritavam unidade. Mais não fizeram do que atirar milha res de trabalhadores para o desempre!'P, agravar ao extremo a situação dos camponeses, aumenta r o cu:;;to de vida, ao mesmo tempo que diziam estarmos a reconstruir a economia nacionaL Mais não fi zera m do que subjuga r o povo à luta entre os imperialistas Americanos e os sociais-imperialistas Russos, ao mesmo tempo que falava m de Independência NacionaL Mais não fizera m do que um conjunto de leis anti-populares a que ninguém I igou ao mesmo tempo que apregoavam a Democracia. Os traidores de Cunhal na sua ânsia pelo poder e para controlarem tudo e todos espezinharam durante todo este tempo a democracia das massas gerando um sent imento de revolta que facilita o trabalho aQc:; fascistas. Hoje a rmam~se em vítimas o que não passa de um ultraje às massas populares a quem enganar;.;m e traíram, com quem jogaram para os seus inte ntos anti-populares . Com a s ua táctica !'Plpista, as suas tr aições e a s ua actuação como laca ios dos imperi a lis tas Russos que se dedicam à .disputa da Europa, aj udou a a umentar a misérja e a briu as portas à reacção. Esses traidores espezinharam as as pi rações mais sagradas do P ovo à Independência e à Libe rd ade, por isso o Povo os olha como renegados ao serviço do imperialismo Russo, como tra paceiros , como uma fo rça que nos trai e divide a cada instant e, que é necessá rio escorraçar do campo popular se queremos avançar de vez contra o fascismo , pela Democr'dCia pa ra o Povo. SÓ HÁ UM CAMINHO A SEGUIR: AVANÇAR NAS CONQUISTAS POPULARES Agora que os pmj:idos dos 4 Gove rnos vêem a mi sé ria em que !ança rJm os traba lhadores portugueses, todos tentam tirar a agua do capote para mandarem as culpas para c irna dos outros. Para a Classe Operária, os Camponeses, os Soldados e Marinheiros e todos os Trabalhadores só há um caminho a seguir, avançar nas conquistas popUlares, avançar. contra o perigo · fascista. A alternativa que a direcç ão d-o partido " socwlista" e o "documento Melo Antunes " apresentam são um engano. O que pretendem é aeabar com as Assembleias Populares , com as Comissões representativas dos tra balhadores, com as Milícias Populares e as Comissões de Vigil~mcia e Auto-defesa Populares, a proveitan- '· do-se do desconte ntame nto pop ula r contra o control e os mL:•odos s ociais-fascistas .e ·.pidesco$ ~os traido res de Cunha l. Querem acaba r com a; conqui stas populares ~ retira r ao P ovo as principais a rmas que as te rá .de utilizar na luta cont íd o fascismo , porque o P'S' e os ofici a is que assina ram o "documento Melo Antunes " têrri medo dos fascistas e põem-se de rastos pera nte e les que já lhe s bate m palmas. .. .: Por seu lado Vasco Gonça lves já disse na Última Assemblei a do MFA que não é possível vencer a "batalha da econom ia" burguesa sem um {:Oder fo rte qte àê confiança a o Imperi alismo e ·s em re pressão sobre os trabalhadores em luta. Foi scb as s ua<; ordens e de Cunhal que o ministro J es uíno se prepara para impor uma lei de imprensa autenticamente fascista. · O Povo Português tem de <-'errar fileiras em tomo das forças que sempre lutara m contra a política do s par tidos burgueses e conseguiram impô r e conquistar vitorias decis ivas ,que sempre estiveram na luta deci dida Contra o Fascismo enquanto esses partidos a pelavam à calma. A UDP não vergará, como nunca vergo u, à política dos partidos burgteses e apela às massas populares para não se deixarem arras tar e m lutas e ntre partidos burgues es que nos afastam da LUTA DE MORTE QUE O POVO TEM DE TRAVAR CON- · TRA O FASCISMO. O ca minho que o jX)VO trabnlha do r tem pela fr ente na sua luta contra a explo ração e opres sã o .é só um: LUTAR PELA LIBERDADE E DEMOCRACIA PARA O POVO! - Erguendo uma só lida barreira popular contra a ofens iva fascista. - Re forçando as Comissões de Tra balhadores, Assembleias P opulares e de ma is órgãa; da vontade popular onde o Povo decida democraticamente . · - Reforçando as Comissões de Vigilància Anti -Fascista e todos os Órgãos de defesa das massas popula res directamente vincula dos às s uas Comis s ões e Assembleias. - Reforçando as Assembleias democráticas de praças nas unid ades militares. Lutemos pelas aspira ções mais imediatas do povo trabalhador. - F im à miséria drls CamponesPs. Preços j ustos para as s uas co lheitas , Adubos , sementes e máquinas mais !:matas. Fim "ii OS in terrredi <irios prnasitas. Fim as dívidas que têm com o Estado e as grandes empresas. -Fim à venda de Portugal aos imperialistas Americanos ou Russos . A economia portuguesa, as fábricas portuguesas são para servir o {:OVO português. Fora com as bases militares es trangeiras que são as a rmas do inimigo es tran geiro na nossa pátria e o apoio dos fasci s tas . Nacional ização das fá bri cas ligadas aos imperiali s t as . Aliança com os P ovCE do Terceiro Mundo. - Fim à liberdade dos fas cistas . Pri são dos res ponsáveis pelas acções fascistas. Prisão de todos os picles , e lps e legionários que andam à s olta. J ulgarnento popula r para os carras cos do Povo. EM FRENTE COM AS COMISSÕES DE TRABALHADORES, COMISSÕES DE MORADOI?í S E ASSEMBLEIAS POPULARES t EM FRENTE COM A REDE ORGANIZADA DE ÓRGÃOS POPULARES , ÚNICA FORÇA CAPAZ DE FAZER FRENTE À REACÇÃO E FAZER TRIUNFAR A VONTADE DO POV0 1 VIVA A UNIDADE DO POVO TRABALHADOR' VIVA A UNIDADE DOS OPERÁRIOS , COM OS CAMPONESES, SOLDADOS E MARINHEIROS' ESCO RRACEMOS OS TRAIDORES CUNHALI STAS 1 EM FRENTE NA OFENSIVA POPULAR CONTJ<A O FASCISMO! Lisooa, 11 de Agosto de 1975 A COMISSÃO CENTRAL DA UNIÃO DEMOCRÁTICA POPULAR