INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS EM VIGOR PARA ALUNOS DA ESCT Elaborado por Sérgio Bernardo Vila Nova de Gaia Março - 2003 Sumário I. APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS .................................................................................................. 3 III. SUMÁRIO E ÍNDICES DE PUBLICAÇÕES................................................................................... 10 IV. CITAÇÕES........................................................................................................................................... 14 V. NOTAS DE RODAPÉ ........................................................................................................................... 17 VI. CITAR DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS.................................................................................... 20 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 23 ANEXOS ..................................................................................................................................................... 24 2 I. Apresentação de Trabalhos ESTRUTURA GERAL OBRIGATÓRIAS A. PÁGINAS PRELIMINARES 1. Página de Rosto 2. Sumário/ Índice Abreviado Página de Ante-Rosto Palavras-Chave FACULTATIVAS Dedicatória (colocada imediatamente a seguir à Página de Rosto) Agradecimentos (Colocada imediatamente a seguir à Dedicatória) Lista de Abreviaturas Utilizadas (colocada imediatamente a seguir ao Sumário) B. CORPO DO TRABALHO 4. Texto, que por sua vez, deve incluir Introdução Desenvolvimento do Assunto (divisão em capítulos) Conclusão 3 C. 6. Anexos 7. Bibliografia (Livros, Sítios Internet...consultados e/ou mencionados) 8. Índices (Índice Geral, Índice de tabelas, de imagens e ou Índice Remissivo) PÁGINAS FINAIS O texto deve ser escrito com letra de tamanho 12 Times New Roman, Arial ou Verdana e espaçamento a 1,5 linhas. O trabalho deve ser dotado de uma capa onde constem todos os elementos da página de rosto. A numeração das páginas deve ser feita a partir da página de rosto, embora não se deva colocar o número nessa página. O texto deve ser redigido com uma ortografia actualizada, mesmo quando citamos nomes de pessoas ou títulos antigos. 4 II. Apresentação das Partes 1. PÁGINA DE ROSTO Deve conter todos os elementos necessários para a identificação do trabalho: • • • • • Instituição onde se realizou Título Autor Local Data Tratando-se de um trabalho académico é conveniente indicar-se a Escola, Curso e Disciplina a que se refere. 2. SUMÁRIO Deve mostrar claramente as divisões principais do trabalho, dando-se a indicação da sequência do mesmo. 3. PREFÁCIO Ao contrário da introdução, o prefácio não faz parte integrante do texto propriamente dito, devendo apresentar as seguintes características: • • • O seu conteúdo não deve incluir referências directas ao tema a ser tratado no trabalho. Deve apresentar os objectivos do trabalho, os meios utilizados e as limitações e dificuldades experimentadas. Deve limitar-se a uma ou duas páginas. 5 EXEMPLO nº 2: SUMÁRIO PREFÁCIO................................................................................................ 3 INTRODUÇÃO......................................................................................... 5 1ª Parte – O conhecimento científico........................................................ 7 Capítulo I – A natureza do conhecimento................................................. 9 1.0 – Níveis de conhecimento........................................................ 10 1.1 – Conhecimento empírico..................................................... 13 1.2 – Conhecimento científico................................................... 15 2.0 – Formação do espírito científico............................................ 20 2.1 – Natureza do espírito científico........................................... 24 2.2 – Qualidade do espírito científico......................................... 29 Capítulo II – O método científico.................................................:........... 31 1.0 1.1 1.2 4. Texto A) Introdução – Deve preencher os seguintes requisitos: - Anunciar o assunto: * situá-lo * determinar o seu sentido e importância * justificar a sua escolha * apresentar os elementos essenciais para a sua compreensão - Definir a metodologia utilizada no desenvolvimento do assunto - Apresentar o plano de desenvolvimento do trabalho 6 A introdução deve ser clara, sucinta e devidamente esclarecedora para o leitor, devendo pois ser redigida no final do trabalho, dado que será apenas nessa altura que o autor poderá ter uma ideia exacta e global dos problemas abordados. INTRODUÇÃO - Anunciar o assunto - Caminho a seguir ASSUNTO PREFÁCIO - Origens da pesquisa - Características - Condições de execução - Comparações - Público - Agradecimentos TRABALHO EM SI B) Desenvolvimento – Parte mais extensa do texto cujo objectivo é comunicar os resultados da pesquisa efectuada. Deve desenvolver a(s) ideia(s) referida(s) na Introdução. Deverá ser dividido em partes, capítulos e secções, de acordo com um plano previamente elaborado que contemplará, acima de tudo, a homogeneidade e o equilíbrio entre as partes. O plano de desenvolvimento poderá se estabelecido em 2 etapas: numa 1ª etapa é elaborado um plano provisório e só numa 2ª etapa, ou seja no termo da investigação é que surgirá o plano definitivo. C) Conclusão – Última parte do texto que deverá ser breve, directa e exacta, incluindo: * síntese do conteúdo do trabalho. * observações críticas que se julguem necessárias. * ponto de vista do autor sobre o tema tratado. * orientação do leitor para a possibilidade de o mesmo querer aprofundar posteriormente o tema. A conclusão pode pois encerrar a pesquisa em curso e fornecer pistas para uma nova investigação. 5. NOTAS 7 São elementos acessórios, muitas vezes necessários, para que haja um melhor entendimento do texto e para o documentar. Devem ser apresentadas na parte inferior da página (pé de página ou rodapé). 6. BIBLIOGRAFIA Qualquer trabalho de pesquisa deve citar as fontes de informação que foram utilizadas, na sua elaboração. A Bibliografia é portanto, a enumeração completa da documentação consultada. Deve ser apresentada sob a forma de lista, por ordem alfabética de apelidos (de autores) ou títulos (no caso de obras anónimas) e numerada por ordem crescente. A Bibliografia pode ser classificada de acordo com os diversos tipos de fontes consultadas: fontes manuscritas e impressas. Podem coexistir num mesmo trabalho científico 2 tipos de Bibliografias: * GERAL – contempla as obras e outros elementos bibliográficos de interesse geral, que serviam de apoio ao trabalho. * ESPECIFICA – contém todos os materiais com informação específica usados na elaboração do mesmo. Por mais minuciosas e precisas que tenham sido as referências em nota, deve-se sempre contemplar uma Bibliografia final, tendo em conta que o leitor não pode ser obrigado a procurar página por página a informação que lhe interessa. Os objectivos de uma Bibliografia são triplos: * identificar a obra referida pelo autor do trabalho. * facilitar a sua localização * denotar actualidade a familiaridade com o tema tratado. Um dos aspectos mais importantes a realçar no que diz respeito à elaboração da Bibliografia de uma tese ou trabalho científico tem a ver com o facto de ela apenas dever contemplar a lista das obras consultadas, quer de uma forma genérica como específica e qualquer outra solução séria desonesta. 8 7. ÍNDICES “ Conjunto de elementos, geralmente apresentados em forma de listagem, dispostos por determinada ordem (alfabética, cronológica, sistemática) e referenciados de modo a permitir uma rápida localização no texto” As características de cada trabalho conduzirão à escolha do tipo de índices a elaborar. Os índices devem, acima de tudo, permitir uma rápida localização da informação, no texto. 9 III. SUMÁRIO E ÍNDICES DE PUBLICAÇÕES O sumário e os índices de qualquer tipo de publicação constituem meios distintos para uma fácil e rápida localização de determinada informação no texto. A) SUMÁRIO 1. Definição – Enumeração, seguindo a ordem do texto, das divisões principais (partes, capítulos, secções, artigos, etc.) contidas num livro, fascículo de uma publicação periódica, relatório, tese ou qualquer outro documento análogo. O sumário dá-nos, portanto, a indicação da sequência da obra. 2. Localização – Em livros, relatórios, teses ou documentos análogos, o sumário deve ser colocado entre a página do rosto e a primeira página do texto. Em fascículos de publicações periódicas, o sumário deve ser colocado, por ordem de preferência: a) na capa ou contracapa b) na 1ªpágina do fascículo c)na 1ª página do texto Em fascículos da mesma publicação, o sumário deve ocupar sempre o mesmo lugar. 3. Elementos –* principais divisões do texto * títulos dessas divisões * numeração da 1ª página ou páginas limite onde se encontra a informação No caso de antologias ou fascículos de publicações periódicas, que reúnem artigos de diferentes autores, devem indicar-se os seguintes elementos: * título do artigo 10 * autor * numeração da 1ª página ou páginas limite onde se encontra o artigo 4. Apresentação – A apresentação tipográfica do sumário deve claramente as divisões principais da publicação. B) ÍNDICES 1. Definição – Conjunto de elementos, geralmente apresentados em forma de listagem, dispostos por determinada ordem (alfabética, cronológica, sistemática), e referenciados de modo a permitir a sua localização no texto. 2. Tipos de Índices – Podemos considerar os seguintes tipos de índices, de acordo com o seu conteúdo: a) Índice especial – Constituído por elementos da mesma natureza, contidos numa publicação. * Índice de autores * Índice de assuntos * Índice de pessoas e colectividades * Índice de títulos * Índice de nomes geográficos * Índices de figuras e quadros * Índices de locais de impressão * Índice de citações * Índice cronológico * etc. De acordo com o conteúdo e com os objectivos da obra, deverão ser elaborados os índices que permitem a localização de toda a informação pertinente. - Num catálogo bibliográfico de obras raras, por exemplo, índices como o de locais de impressão, de impressores, de obra anónimas, etc., não podem ser dispensados. - Num manual de história não poderá dispensar 11 índices como o de assuntos, nomes de pessoas ou colectividades, cronológico, etc. b) Índice geral – Reúne os elementos de dois ou mais índices especiais. - Autores, assuntos, nomes geográficos e outros elementos que, eventualmente, poderiam constituir índices especiais, seriam reunidos num único índice, ordenado alfabeticamente. c) Índice cumulativo – Reúne os elementos de dois ou mais índices do mesmo tipo, referentes a partes distintas de uma publicação. - Neste caso podemos tomar como exemplo uma obra em vários volumes; o índice cumulativo vai reunir os índices do mesmo tipo de todos os volumes, constituindo um único que permitirá a localização da informação na globalidade da obra. 3. Elementos – Cada índice deve conter os seguintes elementos: Título (deve especificar-se se se trata de um índice de autores, de assuntos, de nomes geográficos ou se é um índice geral ou cumulativo, etc.) Itens identificadores do conteúdo da publicação, dispostos por determinada ordem (alfabética, cronológica, etc.) Referências que permitem a fácil e rápida localização de cada um desse itens no texto: - A página – se o índice disser respeito a um só volume - Se o índice for relativo a vários volumes da mesma obra, a indicação do volume é uma referência indispensável, seguida obviamente da página onde se encontra a informação que se pretende localizar. 4. Apresentação e localização Os índices devem ser impressos em páginas consecutivas, sem a inclusão de qualquer outro assunto. Os índices devem ser colocados no fim da publicação e a sua paginação deve continuar a paginação geral da obra, excepto no caso de índices cumulativos. 12 Os índices cumulativos devem ser impressos com página de rosto de modo a permitir a sua apresentação separadamente. Devem ter paginação própria, em algarismos, independente da numeração dos volumes. Quando uma publicação tiver dois ou mais índices, deve ser atribuído um título geral à secção de índices. Nos índices de autores ou nomes de pessoas deve entrar-se pelo apelido (último nome), em maiúsculas, excepto para os nomes espanhóis que entram pelo penúltimo. No caso de existirem nomes iguais, deverá colocar-se, a seguir ao nome, um elemento de distinção (a data, profissão, etc.), em minúsculas, entre parênteses curvos. No caso de existirem palavras sinónimas, como elementos do índice, deverá optar-se por uma delas e, se necessário, deverá fazer-se remissivas para as outras. As palavras homónimas que façam parte do índice deverão seguir-se de um elemento de distinção, em minúsculas, entre parênteses curvos. O elemento ordenador dos índices deve ser impresso em maiúsculas, sem que tal constitua uma regra obrigatório. A apresentação tipográfica dos índices deve ser feita de modo a permitir uma fácil consulta; podem ser impressos a 1 ou 2 colunas. Cada elemento do índice tem que ser seguido pela sua exacta no texto (páginas onde se encontra, volume e secção, se necessário). 13 IV. Citações 1º Tipos de citações a) Citação formal – reprodução textual das palavras de outrem. b) Citação Conceptual – reprodução fiel das ideias da fonte de onde se retira a citação. c) Citação mista – reprodução de alguns termos ou expressões da fonte citada (citação formal) enquadrada numa citação conceptual. “Deve, sempre que possível, fazer-se uso de citações conceptuais, por forma a não sobrecarregar o texto com transcrições formais.”1 2º Processos de identificar materialmente a citação a) Aspas Duplas “…” – para abrir e fechar a citação b) Aspas simples ‘…’ – para distinguir uma citação dentro de outra citação. “ A Biblioteca Pública é uma instituição democrática de ensino, cultura e informação ao serviço da comunidade” “ Como estabelece o manifesto da UNESCO sobre a Biblioteca Pública, ela deve ter ‘acesso fácil, e as suas portas devem estar igualmente abertas a todos os membros da comunidade, sem distinção de raça, cor, nacionalidade, idade, sexo, religião, língua, situação social ou nível de instrução’ ” 3º Cortes na citação a) Quando se trata de uma omissão curta deve utilizar-se reticências para indicá-la 1 FRADA, João José Cúcio– Guia Prático para a elaboração e apresentação de trabalhos científicos. 2ª ed. Lisboa: Edições Cosmos, 2000. p. 74. 14 “ O importante é fazer as coisas com gosto. E se tiverem escolhido um tema que vos interessa, …verificarão então que a tese pode ser vivida como um jogo...“ 4º Acréscimos na citação a) Se o citador quer indicar um erro ou anomalia do texto ou do autor citados, utiliza-se a expressão (sic). O termo latino sic [«assim mesmo, tal e qual»], palavra que se propõem a uma citação, ou que nesta se intercala, entre colchetes, para indicar que o texto original é bem assim, por errado ou estranho pareça, deve ocorrer sempre em itálico, pois a sua utilização é frequente em citações, o que obriga a tal distinção “ A citação deve ser fiel. Pode ocorrer, porém, que o citador não necessitem (sic) da citação na sua íntegra.” b) Quando se quer dar ênfase ou exprimir admiração por determinada palavra, expressão ou ideia do texto citado utiliza-se (!). “ Fazer uma tese significa recrear-se e a tese é como o porco (!), não se deita nada fora.” c) Quando o citador deseja pôr em dúvida uma determinada palavra, expressão ou ideia do texto citado, deve utilizar-se (?) “ As ISBD’s são normas portuguesas (?) da responsabilidade da ISO”. d) Quando se deseja modificar a flexão de uma palavra ou acrescentar palavras ou expressões do texto citado, estes acréscimos e adaptações devem ser apresentados entre parêntesis 15 “É nosso dever o conhece(rmo--)-te (-nos) a ti (nós) mesmo(s), segundo Sócrates.” e) Quando se deseja ressaltar passagens esclarecedoras e valiosas para o raciocínio utilizando, por exemplo, o itálico ou o sublinhado, deve ser dado, no local, um esclarecimento, entre parêntesis. “Antigamente as Bibliotecas tinham uma grande preocupação com a conservação dos livros. Hoje as Bibliotecas estão particularmente interessadas em garantir o acesso e divulgação da informação contida nos seus fundos documentais e não tanto, como sucedia no passado, em enfatizar o aspecto de conservação…” (sublinhado da minha autoria) Se o itálico ou sublinhado é do próprio autor, deve igualmente registarse: (itálico do autor citado). NOTA: Cada citação é identificada por um número entre parêntesis, ou por um número alto, logo a seguir á mesma, que remete o leitor para uma nota de rodapé. 16 V. NOTAS DE RODAPÉ 1º Finalidades a) Referir o autor, a obra e o lugar das citações feitas no texto. b) Fazer comentários adicionais e considerações marginais que, incluídos no texto, poderiam quebrar a sequência lógica do discurso. c) Remeter o leitor para outras partes do trabalho ou para outros autores e trabalhos relacionados com o assunto em causa. d) Dar o devido crédito e validade a uma declaração feita. 2º Colocação As notas de rodapé devem ser colocadas na parte inferior da página em que ocorrem, de modo a permitir uma leitura mais fácil e rápida. Há porém, quem opte por colocar todas as notas no final de cada capítulo ou numa sessão à parte, no final do trabalho. 3º Abreviaturas remissivas Abreviaturas mais comuns para evitar a repetição de títulos, e/ou autores, nas notas de rodapé: a) e.g. (exempli gratia, «por exemplo»)2 b) i.e. (id est, «isto é») c) Id. (Idem – o mesmo; do mesmo autor) – o texto citado vem do autor ao qual a última nota se refere. d) Ibid. (Ibidem –no mesmo lugar) –indica que o texto foi extraído da mesma obra referida na citação imediatamente anterior.3 2 CEIA, Carlos – Normas para apresentação de trabalhos científico. 3ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2000. p.41. 3 Id. Ibidem. p.42 17 Id. e Ibid. podem surgir na mesma nota, seguidos da página de onde se retirou a citação.4 e) Loc. cit. (Loco citato –no lugar citado) Op. cit. (Opus citatum –obra citada)5 - Para indicar que a citação foi extraída do mesmo lugar ou obra anteriormente indicada, ainda que mediada por citações de outras obras e autores. f) ap. (Apud – segundo: junto a) – para indicar citações indirectas, não extraídas da obra original, mas de outro autor ou obra. g) cf. – confira h) cf. supra – confira linhas ou páginas acima. i) cf. Infra – confira linhas ou páginas abaixo. j) pass. (Passim – aqui e ali) – a citação encontra-se em várias passagens; deve ser seguida do título da obra ou do capítulo citado. k) p. – para indicar a página onde se encontra a citação. l) pp. - páginas m) vide – veja n) et al. (et allii) – usa-se quando nos estamos a referir a uma obra de mais de 3 autores, imediatamente a seguir ao 1º autor citado. 4º Apresentação das notas a) A referência bibliográfica, em nota de rodapé, deve integrar os elementos essenciais para a identificação da obra. ¾ O nome do autor deve surgir na sua ordem directa. ¾ O título deve ser sublinhado ou em itálico. ¾ Caso o título seja demasiado longo, pode ser abreviado. 4 5 FRADA, João José Cúcio Frada –op. cit. p. 44. Se neste exacto lugar inserisse uma referência bibliográfica do autor Carlos Ceia e da Mesma obra mencionada acima, colocava-se: CEIA, Carlos, op. cit.(e o número da página, caso, esta seja diferente da mencionada anteriormente. 18 ¾ No caso de obras anónimas, o 1º elemento identificativo é o título, sublinhado ou em itálico. ¾ O volume, capítulo e páginas (s) de onde se retira a citação, devem ser referenciados, utilizando-se para tal as correspondentes abreviaturas; vol.; cap.; p. b) A 1ª referência a uma obra, em nota de rodapé, deverá ser completa. As próximas referências à mesma obra poderão ser abreviadas. c) Para assinalar as notas empregam-se números árabes, altos, em tipo mais pequeno e sem qualquer pontuação. d) As notas de rodapé devem seguir uma ordem numérica ascendente. e) A numeração pode ser feita por capítulos. Iniciando-se nova numeração em cada capítulo. f) Quando as notas forem poucas, podem ser assinaladas por um asterisco na primeira, dois na segunda e três na terceira. Neste caso não se deve ultrapassar as três notas. g) As abreviaturas, utilizadas em notas de rodapé, surgem normalmente em itálico, embora tal não constitua uma regra a seguir obrigatoriamente. No caso de se utilizar as abreviaturas Id., Ibid. na mesma nota, é frequente a utilização do tipo redondo na 1ª e do itálico na 2ª. (e.g. Id. Ibid.) 19 Normas & Técnicas VI. Citar documentos electrónicos GINA GUEDES RAFAEL6 Exemplos de referências bibliográficas 1. Documentos electrónicos em linha Autor – Título [Tipo de suporte]: Complemento de título. Responsabilidade secundária. Edição. Local de publicação: editor, data, data de actualização/revisão. [Data de consulta]. (Colecção). Notas. Disponibilidade e acesso. Número normalizado. OOLSON, Nancy B., ed. lit. – Cataloging internet resources [Em linha]: a manual and practical guide. Dublin, Ohio: OCLC On-line Computer Library Center, 1995, actual. 22 Jun. 1999. [Consult. 9 Nov. 2000]. Disponível em WWW:<URL: http/www.purl.org/oclc/cataloging-inter-net>. ISBN 155653-239-9 2. Partes de documentos electrónicos em linha - capítulos, secções, partes separadas do documento que as contém e sem identidade própria EXEMPLOS Autor(es) do documento completo – Título [Tipo de suporte].Responsabilidade secundária. Edição. Local de publicação: editor, data, data de actualização/revisão. [Data de consulta]. Designação do capítulo ou da parte – Título da parte, numeração e/ou localização da parte dentro do documento principal. Notas. Disponibilidade e acesso. Número normalizado. 6 RAFAEL, Gina Guedes – Citar documentos electrónicos. Páginas, Arquivos e Bibliotecas. Lisboa: Gabinete de Estudos a&b. ISSN 0873-5670. 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[Consult. 12 Julho 2002].Disponível em WWW:URL:http://www.bn.pt/sobre-a-bn-/faqs.html 4. Publicações em série electrónicas em linha EXEMPLOS Título [Tipo de suporte]. Edição. Local de publicação: editor, data-. [Data de consulta]. Série. Notas. Disponibilidade e acesso. Número normaliza D-Lib magazine [Em linha]. Reston, Virgínia: Corporation for National Research Initiatives, cop. 2000-. [Consult. 02-07-24]. Disponível em WWW:URL:http://www.dblib/may00/05inbrief.html. ISSN 1082-9873 21 5. Artigos em publicações em série electrónicas em linha EXEMPLOS Autor(es) do artigo/contribuição – Título do artigo/contribuição. Título da publicação em série [Tipo de suporte]. Localização na publicação – Vol., n.º (ano), data de actualização. [Data de consulta]. Notas. Disponibilidade e acesso. Número normalizado. MANGUEL, Alberto – elogio del libro de bolsillo. El país.es [Em linha]. 1 Jun 2002. [Consult. 23-09-2002]. Disponível em WWW:<URL:http://www.elpais.es/suple/babelia/semana/index.html?d_date=20020601 22 BIBLIOGRAFIA CEIA, Carlos – Normas para apresentação de trabalhos científico. 3ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2000. FRADA, João José Cúcio– Guia Prático para a elaboração e apresentação de trabalhos científicos. 2ª ed. Lisboa: Edições Cosmos, 2000. MARQUES, Maria Beatriz – Textos de Apoio.[Porto]: Universidade Portucalense Infante D. Henrique, 1998. Textos de apoio à disciplina de Elementos de Biblioteconomia, Arquivística e Museologia. RAFAEL, Gina Guedes – Citar documentos electrónicos. Páginas, Arquivos e Bibliotecas. Lisboa: Gabinete de Estudos a&b. ISSN 0873-5670. Vol. 10, n.º 20 (2002), p. 113-117. 23 Anexos Exemplos de apresentação de trabalhos académicos. 24 Exemplo 1: INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA TÍTULO DO TRABALHO DISCIPLINA: SISTEMAS DIGITAIS ANO E CURSO: 3º INFORMÁTICA DE GESTÃO REALIZADO POR: NOME DO ALUNO ORIENTADOR/ PROFESSOR: VILA NOVA DE GAIA MARÇO - 2003 25 Exemplo 2: INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA TÍTULO DO TRABALHO RELATÓRIO DE PROJECTO DISCIPLINA: ________________ ANO E CURSO: _______________ REALIZADO POR: _____________ ORIENTADOR/ PROFESSOR:________ VILA NOVA DE GAIA MARÇO - 2003 26 Exemplo 3: INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA TÍTULO DO TRABALHO RELATÓRIO DE SEMINÁRIO DISCIPLINA: ________________ ANO E CURSO: _______________ REALIZADO POR: _____________ ORIENTADOR/ PROFESSOR:________ VILA NOVA DE GAIA MARÇO - 2003 27