PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA: DO MEDICAMENTO AO ALIMENTO Participantes: DIOGO MAUS, GRAZIELA A. ANTÔNIO, MICHELLE HUNECKE, RENATA S. MOURA Orientador(a): PROFA. MS. GRAZIELE GUIMARÃES GRANADA Co-orientador(a): CARLA R. B. MENDONÇA A agricultura brasileira conta com a soja como um dos principais produtos na pauta de exportação, além de que pesquisas diversificadas têm sugerido que a aterosclerose é uma doença passível de ser combatida, e principalmente prevenida, com o uso deste grão e seus derivados, devido a sua riqueza em antioxidantes, principalmente em isoflavonas. Pela sua grandeza em proteínas, costuma ser chamada de “carne vegetal” ou ainda “a carne do pobre”. Este último termo, por um longo período conferiu característica preconceituosa que aos poucos vem cedendo espaço e promovendo tal produto ao status de alimento funcional. Entretanto, em nossa dieta sua utilização ainda é incipiente e está distante do potencial nutricional que apresenta. Sutilmente o mercado brasileiro vem inovando com produtos à base de soja. Desta forma, focalizando a intenção de proporcionar alternativas para o consumo de proteínas, optou-se pela pesquisa de derivados como o da proteína texturizada. Através de análises físicas e químicas, em triplicata, seguindo as Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz, encontrou-se um teor de cinzas igual a 5,83%, similar ao descrito na literatura para grãos de soja (5%), um percentual de fibras de 1,85%, inferior ao que se encontra em grãos de soja (4%), e um teor de umidade de 7,77%, sendo este parâmetro também inferior ao mostrado pelos grãos de soja (11%). Devido ao uso comercial da soja ser maior para a produção de óleo, a proteína texturizada, que é um subproduto, deve apresentar menores valores de lipídios. Sendo assim, concluí-se que a proteína texturizada de soja é um produto com boa qualidade para a alimentação, por apresentar um bom teor de minerais (cinzas) e razoável teor de fibras. Ainda, por apresentar proteínas de alta disponibilidade, evidencia elevado potencial para ser utilizada em quantidades parciais como substituto da proteína animal em quaisquer refeições, com pratos variados como saladas, sopas, recheios para lasanhas, ensopadinhos com legumes, strogonoff, entre outros. Curso: NUTRIÇÃO Departamento: EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Instituição: UNISC - SANTA CRUZ DO SUL/RS Área do Conhecimento: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Categoria do Trabalho: TRABALHOS DE GRADUAÇÃO