GRUPOS DE TRABALHOS – GTs DEPARTAMENTO DE LETRAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - LEM 1. LINGUAGEM & PODER EM (RE)CONSTRUÇÕES IDENTITÁRIAS PROFISSIONAIS Simone Reis ([email protected]) A Identidade como campo de pesquisas na Linguística Aplicada não é apenas recente, mas também em franca expansão. Mapeamentos da produção nesse campo revelam sua emergência vinculada a estudos originários nas ciências sociais, cuja tendência teórica tem enfatizado o caráter fragmentário da identidade na pós-modernidade. Todavia na Linguística Aplicada o início dos estudos identitários falha em fornecer definição conceitual, a produção recente evidencia espaços ocupados por investigações respaldadas por perspectivas teóricas cognitivas e discursivas, que têm em comum a visão de linguagem enquanto construção social e instrumento de poder. Nessa linha de pensamento, este GT visa à socialização de pesquisas concluídas e ou em andamento, desde a iniciação científica aos níveis avançados, alicerçadas em referenciais que tragam linguagem e poder como elementos problematizadores, iluminadores e ou controversos em (re)construções identitárias profissionais docentes. 2. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS PARA CRIANÇAS: DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ÀS PRÁTICAS DE SALA DE AULA Juliana Reichert Assunção Tonelli ([email protected]) Simone Rinaldi ([email protected]) A inserção de crianças brasileiras aprendendo uma língua estrangeira (LE) nos primeiros anos de escolarização vem se destacando na agenda de pesquisadores interessados nos aspectos práticos e/ou teóricos que envolvem esse processo de ensino e aprendizagem. Questões como a melhor idade para começar a aprendizagem; qual a formação docente desejável para atuar nesse contexto; quais instrumentos de ensino e aprendizagem podem ser utilizados em aulas de LE nas séries iniciais são exemplos de questionamentos feitos por aqueles que se interessam por esse campo de pesquisa em vertiginoso crescimento. Se, por um lado muito, muito tem sido pesquisado, por outro, há ainda muitas perguntas não respondidas e que tem chamado a atenção de profissionais da educação interessados na temática em tela. Sendo assim, este GT objetiva congregar trabalhos concluídos ou em andamento que se ocupam da aprendizagem de alunos, de professores e de formadores de professores de LE para crianças. 3. TECNOLOGIAS EMERGENTES: NOVAS APRENDIZAGENS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Denise Ismenia Bossa Grassano Ortenzi ([email protected]) Michele Salles El Kadri ([email protected]) Com a inserção de tecnologias emergentes nos contextos educacionais, e também na mediação das demais atividades sociais, gera-se a necessidade de criar espaços na formação inicial e continuada de professores para discutir, investigar e levar professores a apropriar-se criticamente de pedagogias que correspondam às tensões criadas por essa realidade. Assim, o objetivo deste GT é congregar trabalhos que investiguem o modo como tecnologias emergentes propiciam novas aprendizagens em contextos de ensino de línguas (materna, estrangeira ou adicional) e de formação de professores. Os estudos podem ter como foco aprendizagens de alunos, de professores, de formadores de professores ou ainda a reorganização de contextos de ensino e formação a partir da inserção de novas tecnologias. Serão acolhidas contribuições acerca de letramento e cultura digital, de materiais didáticos, de questões pedagógicas, de desenvolvimento profissional, de programas institucionais de fomento ao uso de novas tecnologias e de metodologia de pesquisa de orientações teóricas diversas. 4. (INTER)CULTURALIDADE E ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS: INVESTIGAÇÃO TEÓRICA, ANÁLISE DE LIVROS E PROPOSTAS DIDÁTICAS Cláudia Cristina Ferreira ([email protected]) A cultura revela traços componentes do tipo de sociedade em que se vive, pois é determinada conforme o processo histórico e as relações com outras culturas. Podemos constatar que a língua reflete os matizes (inter)culturais, por isso, entendemos que cultura é tudo que faz parte da vida e das características de um povo, presentes em seu cotidiano, tais como: língua, vestuário, gastronomia, festas, músicas, costumes, crenças, ideologia, comportamentos, valores espirituais, artesanato, leis e passatempos. Nessa perspectiva, quando pensamos no processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras ou línguas adicionais, faz-se importante abordar e evidenciar componentes (inter)culturais peculiares à língua objeto de estudo, não bastando o ensino de elementos linguísticos tão somente. É sob esse viés que este grupo de trabalho tem por objetivo discutir, tanto do ponto de vista teórico como prático, sobre as contribuições dos componentes (inter)culturais e suas implicações junto à aquisição da competência comunicativa tão almejada pelo aprendiz. Contemplamos, portanto, pesquisas, em andamento ou já concluídas, que versem sobre contraste e análise de componentes (inter)culturais, também presentes (ou não) em livros didáticos, bem como sugestões de atividades práticas sobre o tema em foco. 5. MODERNIDADE E PÓS-MODERNIDADE NAS LITERATURAS DO SÉCULO XX: QUESTÕES DE IDENTIDADE Ângela Lamas Rodrigues ([email protected]) Gustavo Figliolo ([email protected]) O grupo aceita trabalhos voltados para a discussão dos conceitos de modernidade e pósmodernidade em suas relações com a construção e desconstrução de identidades e com a problematização das ideias de centro e fixidez do sujeito nas literaturas do século XX. Questionamentos acerca deste problema fundamental nas literaturas são, por exemplo, como a literatura do século XX lidou com a passagem da modernidade para a pós-modernidade, entendida, aqui, em termos de mudanças culturais e econômicas estudadas por teóricos como David Harvey? Quais diferenças, nas técnicas narrativas, marcam a dissolução e, por outro lado, a integridade do sujeito nesses textos? Quais são os dilemas primordiais que afetam os sujeitos moderno e pósmoderno e como são representados no texto literário? De que maneiras essa questão é tratada nas literaturas produzidas nas ex-colônias europeias, onde a modernidade colonialista irremediavelmente afetou os modos de produção e as relações sociais? DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS E CLÁSSICAS 1. Literaturas africanas de língua portuguesa e afro-brasileira Sérgio Paulo Adolfo ([email protected]) Maria Carolina de Godoy ([email protected]) As literaturas africanas de língua portuguesa e a literatura afro-brasileira têm sido objeto de estudos e pesquisas nesta universidade há muitos anos e têm atraído o interesse de alunos de graduação e pós-graduação. O propósito deste simpósio é permitir a apresentação e discussão dos trabalhos elaborados e em elaboração que tenham como foco essas literaturas. Interessam, também, trabalhos que reflitam a respeito de temas presentes nessas obras, a saber, identidade, pós-colonialismo, diáspora e religiosidade. 2. Leitura literária na escola Sheila Oliveira Lima ([email protected]) O ensino de língua portuguesa vem ampliando de modo significativo a compreensão dos objetos que se dão à leitura. Fruto de novas concepções teóricas do âmbito do letramento, hoje, a aula de língua portuguesa expandiu a abordagem da leitura para os mais diversos tipos de textos, verbais e não verbais, das mais diversas esferas da produção humana. Nesse contexto, parece restar pouco espaço para a abordagem do texto literário. Prova disso são os livros didáticos de ensino fundamental, em que a literatura não passa, em geral, da margem de dez por cento das leituras indicadas pelos materiais. Embora o conceito de multiletramento só venha favorecer a expansão da cultura letrada do aluno, é inegável que a literatura, por sua especificidade no tratamento da mensagem, conduz a uma formação leitora mais refinada, o que pode levar à constituição de um leitor mais atento e, portanto, mais crítico. Este simpósio tem por objetivo debater as possibilidades de manutenção e ampliação da leitura literária na escola enquanto formadora de leitores críticos e atentos. 3. O texto em seus entrelaçamentos linguísticos e discursivos Suzete Silva ([email protected]) Este GT pretende trazer discussões a partir do estudo/análise do texto com o objetivo de vislumbrar seu papel discursivo no contexto interacional como unidade básica da ação linguística. As ancoragens analíticas poderão ser agrupadas nos seguintes vieses teórico-metodológicos: Linguística Textual, Semântica (Lexical, Argumentativa e Cognitiva), Análise do Discurso (AD), Análise Crítica do Discurso (ACD), Gêneros Discursivos, Retórica e Estudos Fraseológicos. 4. Literatura, teatro, cinema e suas intersecções Sonia Pascolati ([email protected]) Bárbara Cristina Marques ([email protected]) Este grupo temático acolherá propostas de comunicação oral acerca de pesquisas de quaisquer áreas do saber (Sociologia, Antropologia, Comunicação, Artes, Estudos Literários, Educação, etc) que tomem como objeto de análise produções literárias, dramatúrgicas, teatrais e cinematográficas considerando suas intersecções, tais como transposições, relações intertextuais e intermidiais, remediações (remediation), releituras e reescrituras. 5. Manifestações do Insólito na Literatura Claudia Camardella Rio Doce ([email protected]) Adilson dos Santos ([email protected]) Presente em estratégias de construção narrativa de diferentes categorias literárias, o insólito compreendido como inaudito, inesperado, imprevisível, incomum, incrível, ilógico - é proposto, neste simpósio, como elemento agregador e de debate para os estudioso das suas mais diversificadas ocorrências. Nosso interesse é, portanto, tanto pelo estudo de obras onde há a irrupção do insólito, quanto pelos estudos críticos e teóricos do insólito ficcional. 6. Literaturas contemporâneas de Língua Portuguesa Suely Leite ([email protected]) Telma Maciel da Silva ([email protected]) Este grupo temático abriga estudos dos fundamentos e das perspectivas das literaturas contemporâneas de Língua Portuguesa, tanto do ponto de vista crítico quanto da criação literária. DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA 1. Subjetividade e Contemporaneidade Luiz Henrique Alves de Souza ([email protected]) A filosofia contemporânea e os padrões de subjetivação; filosofia e psicanálise. 2. Ética e Filosofia Política Charles Feldhaus ([email protected]) Filosofia moral: ética normativa, metaética, metaética e ética aplicada e seus principais problemas; filosofia política e seus problemas. 3. Filosofia da Linguagem Mirian Donat ([email protected]) A análise lógica da linguagem, critérios de cientificidade e os problemas filosóficos. 4. Filosofia da Ciência Gelson Liston ([email protected]) Filosofia analítica da ciência e concepções historiográficas. 5. Estética Rodrigo Cumpre Rabelo ([email protected]) Estética filosófica/Filosofia da Arte: História, temas e problemas. 6. Ensino de Filosofia Américo Grisotto ([email protected]) Fomentar pesquisas e estudos que permitam pensar o Ensino de Filosofia como problema de natureza filosófica, bem como a sua inserção nas diferentes modalidades da formação escolar e acadêmica, de modo que possa convergir para exercício de uma sociedade democrática e plural. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 1. Estado, Poder e Sociedade Civil Luciana Aliaga ([email protected]) Mariana Lopes ([email protected]) Este GT tem como objetivo principal a discussão das pesquisas em enadamento na área de Ciência Política. Neste sentido, o grupo de trabalho acolherá pesquisas que se concentrem no estudo teórico e/ou empírico sobre Estado, partidos políticos, movimentos sociais, democracia, governo, entre outros. Assim como também estudos de teoria política clássica, teoria política contemporânea ou reflexões sobre metodologias de pesquisa em Ciência Política. 2. Trabalho e Classes Sociais no Capitalismo Hoje Thiago Leibante ([email protected]) Este GT propõe-se a discutir questões que tratem da temática mais geral “Trabalho e sociedade”. Nesse sentido as pesquisas podem abordar temas diversos, tais como o acesso ao mercado de trabalho; implicações da informatização, terceirização, feminização, flexibilização e precarização do trabalho e emprego; as ocupações informais na contemporaneidade; trabalho “autônomo”, cooperativas e economia solidária; as configurações das classes sociais hoje; o debate sobre a centralidade e fim trabalho. 3. Cultura, Poder e Sociedade Celso V. Bezerra de Menezes ([email protected]) O GT irá abordar estudos sobre cultura, poder e sociedade, privilegiando os seguintes temas: 1) processos de elaboração de práticas e representações sociais; 2) análise da (re)produção de desigualdade social e de diversidade cultural, considerando relações de classe, étnico-raciais, gênero, família, religiosidades, processos identitários e redes de sociabilidade; 3) educação, socialização, produção de conhecimentos e biopolítica; 4) discurso e memória, poder, ideologia e imaginário. 4. Ensino Superior, Ciência e Tecnologia Daniel Guerrini ([email protected]) Este grupo de trabalho tem por objetivo discutir as formas de organização do Ensino Superior no Brasil e fora, assim como as práticas científicas e tecnológicas em seu interior. Abre-se um espaço de diálogo entre as teorias mais institucionalistas sobre Ensino Superior e os estudos sociais de ciência e tecnologia (ESCT), em boa parte focados nas práticas de construção do conhecimento científico. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA 1. Territórios do Político José Miguel Arias Neto ([email protected]) A proposta do GT é debater as formas e espaços institucionais e não-institucionais do que hoje entende-se como campo da história política, que englobam tanto os movimentos sociais informais urbanos e rurais quanto a constituição de identidades regionais/nacionais/civilizacionais e os espaços de exteriorizações históricas específicas, tais como projetos políticos e instituições concebidos todos eles como espaços de tensões e conflitos. 2. Práticas Culturais, Memória e Imagem Monica Selvatici ([email protected]) O objetivo do GT é discutir a visualidade e a memória enquanto construtores das identidades, representações e práticas culturais. Nesse sentido, serão aceitos trabalhos de pesquisa voltados para o estudo das artes e cultura na história em suas múltiplas formas e percepções: religiosidades, tradição, patrimônio, expressões artísticas. 3. História e Linguagens Célia Regina da Silveira ([email protected]) O GT acolherá comunicações que tratem dos estudos das linguagens tomadas como problema para o trabalho do historiador da cultura. Investigações sobre as relações entre: linguagem produzida pelo historiador e mundo sociocultural, linguagem escrita e oralidade ou performance, produção cultural e comunidades de recepção, história da escrita e práticas de leitura, linguagens religiosas e ritos. 4. História e Ensino Ana Heloisa Molina ([email protected]) O GT História e Ensino debaterá trabalhos centrados no estudo da construção de identidades sociais e dos saberes constituídos num espaço institucional – a escola -, abordando a função social do ensino de História e os conflitos inerentes em torno da memória. As relações de poder estabelecidas na constituição da consciência histórica e das memórias sociais a partir da construção dos conhecimentos históricos escolares e os sujeitos envolvidos. 5 – Acervo, Patrimônio e Interpretação Social: os desafios do tempo presente Márcio Santos de Santana ([email protected]) O GT tem o objetivo de problematizar as tramas fundamentais envolvidas na estruturação e definição da realidade histórica contemporânea sob a ótica do patrimônio cultural e/ou histórico. Um dos grandes dilemas da atualidade concerne à conservação e a preservação patrimonial. São cada vez maiores os desafios lançados à sociedade, pois a consolidação de uma cidadania na sua completude inclui o direito à informação e à memória.