Informação à imprensa
Maio 2010
Associação Casa Azul: compromisso
com a preservação de Paraty
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) fundamentada
principalmente na articulação entre governo, empresas e sociedade civil, a
Associação Casa Azul atua desde 1994. Um dos primeiros projetos, a
Revitalização dos Espaços Públicos da Borda d’Água de Paraty, tinha como
objetivo reintegrar e revitalizar a cidade, então partida entre centro histórico e
regiões periféricas, e preservar os patrimônios material e imaterial paratienses.
Neste contexto, o arquiteto urbanista Mauro Munhoz, a editora inglesa Liz
Calder e alguns outros entusiastas do mundo literário e cultural criaram, em
2003, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A organização apostou
no festival cultural como ferramenta de transformação urbana. E hoje, às
vésperas da oitava edição da Flip, não há mais dúvidas entre a comunidade
de Paraty, os gestores da Casa Azul e os parceiros da festa: todos
reconhecem o evento como um verdadeiro catalisador do desenvolvimento
sustentável da cidade.
Com um público de mais de 20 mil turistas todo ano, a Flip também foi
decisiva para que o Ministério do Turismo selecionasse Paraty como destino
referência para o turismo cultural no país. A partir daí, a comunidade local
sugeriu a Casa Azul que exercesse a secretaria executiva do Plano de
Desenvolvimento do Turismo Cultural de Paraty – Mar de Cultura com o
objetivo de orientar as lideranças locais de acordo com ações necessárias ao
fomento do turismo cultural sustentável na cidade. A iniciativa permitiu um
engajamento permanente entre as diferentes representatividades da cidade.
O projeto de reforma e requalificação da Praça da Matriz de Paraty, uma das
intervenções propostas na formação da Casa Azul, será iniciada ainda neste
ano, e conta com a parceria do BNDES. A obra visa à acessibilidade irrestrita
e à recuperação da vocação social desse espaço público, principal ponto de
encontro dos paratienses. A Casa Azul também está envolvida no projeto
Santa Casa das Artes, que prevê a transformação do antigo hospital de
Paraty num centro cultural. O trabalho da associação no Movimento por um
Brasil Literário, além de todos os programas de fomento à educação,
contribuiu para a escolha da Casa Azul como Ponto de Leitura e Ponto de
Cultura de Paraty. Entre os projetos em desenvolvimento, estão a recuperação
do sistema original de drenagem do Centro Histórico, a Calçada de Patitiba, a
Oficina de Cenotecnia, a Ciranda das Artes e Ofícios e a Praça Biblioteca.
Desde 2005, a Casa Azul dedica-se mais fortemente à formação de jovens
leitores em Paraty. Criada em 2004, a Flipinha conta com participação
crescente de professores e alunos. Só este ano são mais de 700 educadores
e 13 mil estudantes envolvidos nos projetos, que representam toda a rede
pública e 98% da rede escolar privada da cidade. Em 2009, a agenda
educativa cresceu, com a criação da FlipZona, programação especialmente
direcionada aos adolescentes.
Mais informações no site da Flip: www.flip.org.br
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