ATA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊCIA EXECUTIVA DO INSS EM GOVERNADOR VALADARES/MG DATA: 12 de Setembro de 2007 HORÁRIO: 9:00h LOCAL: Auditório da Gerência Executiva do INSS – Governador Valadares, 3º andar. I – PRESENÇAS CONSELHEIROS Representantes do Governo INSS – Nélia Cristina da Silva Ribeiro – Gerente Executiva INSS – Umberto Gomes Serafim – Procuradoria INSS – Lenita Vieira de Souza – Benefício Representantes dos Trabalhadores em Atividade – Urbanos e Rurais CUT – Sandra Helena do Nascimento, Conselheira Titular FETAEMG – Pedro Edson Batista, Conselheiro Suplente Representantes dos Aposentados e Pensionistas FAP-MG – Stélo Aleixo, Conselheiro Titular Representante dos Empregadores Sindicato dos Produtores Rurais de Manhuaçu – Isaura Pereira da Paixão, Conselheira Titular CONVIDADOS FAP – Mário Lúcio de Souza, Conselheiro Suplente Sindicato Metasita – CUT - Agnaldo Gomes de Amorim ATIVA – MG - Admilson R. Viana Sindicato Rural Manhuaçu - Ana Angélica A. Ferreira II – AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS FIEMG – Marco Antônio Astolfi Diniz Rodrigues, Conselheiro Titular III – AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS AMAPEC – Caratinga – Varonil Adão da Silva, Conselheiro Titular INSS – Antonio Carlos Nader IV – ABERTURA Verificando a existência de quorum, a Presidente deste Conselho, Nélia Cristina da Silva Ribeiro, abriu a reunião cumprimentando a todos e, em seguida, leu a ata da 20ª reunião do CPS desta Gerência. Em seguida, deu início aos trabalhos. V – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR A ata da 20ª reunião ordinária deste CPS, ocorrida em 31 de julho de 2007 e enviada previamente aos conselheiros por e-mail, foi submetida à apreciação do plenário, sendo aprovada. Logo após a Presidente do Conselho relatou que foi enviado o email sobre o problema levantado por Isaura na reunião anterior. Além disso, ela mostrou aos presentes as medidas tomadas para que os problemas antes levantados em reunião fossem solucionados. O conselheiro suplente Mauro Lúcio pediu que houvesse correção do seu nome na ata, que antes constava como Mário Lúcio. O conselheiro titular Stélo parabenizou a agência de Timóteo que, segundo ele, diminuiu o tempo de espera no atendimento. Ele pediu que tal menção fosse acrescentada na ata anterior. VI – APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA Aprovada a seguinte ordem: - Atendimento Médico-Pericial VII – ORDEM DO DIA Os conselheiros se mostraram insatisfeitos quanto ao atendimento médico nas agências da região. Um dos conselheiros propôs que fossem feitas reuniões com o conselho para discutir questões técnicas de atendimento. Porém, a presidente Nélia ressaltou que questões técnicas devem ser discutidas com quem entende realmente do assunto. Sendo assim, ela sugeriu que houvesse a presença de um médico para que tal reunião tenha melhores resultados. A conselheira Lenita disse que reuniões desse caráter já foram feitas anteriormente, explicando em seguida como essas eram feitas. Em seguida, o conselheiro Pedro acrescentou falando da importância de tais reuniões e os benefícios que elas irão trazer para todos. Logo após, os conselheiros mencionaram sobre a questão dos exames exigidos pelos peritos. Neste viés, a conselheira Lenita afirmou que o INSS não pede exames caros. O conselheiro Umberto argumentou sobre a campanha publicitária, que atualmente está sendo veiculada na mídia, que esclarece sobre a questão do auxilio doença. De acordo com o conselheiro, tais campanhas são de grande importância, pois possuem um caráter informativo. O conselheiro Umberto também ressaltou haver muitos segurados querendo viver do auxílio doença. O convidado Agnaldo Gomes fez o uso da palavra, lembrando dos abusos de peritos médicos. Ele afirma que muitos nem olham as laudas levadas pelos segurados, agindo assim de má fé. Logo após, ele concordou com a afirmação anteriormente feita por Stélo. A conselheira Lenita salientou que os peritos não são perfeitos e que tais reclamações devem ser feitas pelos segurados, identificando os peritos. Ela acrescentou que o INSS não quer maus profissionais em suas dependências e que as reclamações feitas devem ser avaliadas com uma maior agilidade. Em conformidade com a fala de Lenita, Nélia disse que os segurados, quando fazem as denúncias, devem se identificar. O convidado Agnaldo Gomes explicou a rotina de apresentação dos exames aos peritos e, na oportunidade, citou um problema ocorrido com Maria Ângela, que faz parte da Metasita. De acordo com Agnaldo, Maria sofreu um problema de esporão no pé e, quando foi procurar a perícia médica do INSS, foi maltratada pelo perito José Maurício. Ele ainda complementou que tal denúncia foi feita pela segurada por telefone, que pediu anonimato. De acordo com a conselheira Sandra, em Ipatinga os segurados levam os laudos, mas os mesmos não são verificados pelos médicos, que pedem outros exames com psicólogos e psiquiatras. Já em Timóteo, a conselheira afirma que os segurados se sentem constrangidos em passar por perícia médica com o médico Helbert. Sandra recebeu denúncias de algumas seguradas alegando que, no momento da perícia, o médico pedia que as pacientes se despissem. Constrangidas, algumas pediam a presença de uma médica. Porém, o médico respondia de maneira mal educada que tal serviço era feito por ele e que ele sabia o que estava fazendo. Questionada pelos conselheiros sobre a existência de denúncias sobre o caso, Sandra afirmou que foram feitas 08 (oito) denúncias e um Boletim de Ocorrência. Ela ainda afirmou que há complô entre o corpo de peritos de Timóteo. Segundo ela, quando os segurados se revoltam com algum perito, os demais profissionais buscam de alguma forma prejudicar esse segurado. Sandra ainda acrescenta que “há médicos e médicos”, e que muitos deixam a desejar. Ela ainda ressaltou que os peritos devem ser mais profissionais e tratar melhor os trabalhadores que, muitas vezes, têm medo de fazer a perícia. Além dessa reclamação na agência de Timóteo, Admilson acrescentou que a maca lá usada está sem colchão. Nélia disse que já foi averiguado. De acordo com Agnaldo, alguns médicos de Timóteo haviam sido convidados para uma visita na Acesita. De acordo com a conselheira Sandra, alguns segurados estão reclamando da questão do papel que informa a quantidade dos dias de licença ser entregue em domicílio via correio, e não após a perícia, como outrora era feito. Segundo ela, os segurados reclamam da demora e muitas vezes do não recebimento desse documento. Além disso, ela informa que muitos segurados não sabem o nome do médico que os atendeu, por não constar no papel. De acordo com Nélia, tais mudanças foram tomadas pela administração central e que a mudança da forma de entrega do resultado da perícia médica se deve às agressões aos médicos. Também em decorrência disto, os papéis agora estão sendo assinados pelo Presidente do INSS. Nélia destacou a importância dos segurados verificarem os endereços para envio de correspondência por parte do INSS. Logo após, Agnaldo ressaltou a questão de alguns médicos peritos trabalharem em alguns locais que, segundo a lei, não é legal. Para ele, essa atitude é antiética e citou como exemplo o perito Zagati, que emitiu uma CAT como médico da empresa e, como perito, negou o benefício. Sandra solicitou tal CAT para próxima reunião. Com base em seus estudos, Admilson informou haver casos de trabalhadores expostos a agentes nocivos que não conseguem o benefício, enquanto engenheiros contribuintes por apenas 25 anos conseguiram. Admilson disse haver uma certa regra na qual o segurado, quando tenta conseguir o auxílio doença dias após perder o emprego, acaba não conseguindo. Ele informou que mesmo o médico atribuindo a causa da doença ao antigo trabalho, não há a liberação dos peritos no caso. Lenita informou não ser papel do médico tal liberação. O perito deve apenas examinar o segurado e passar o relatório para a parte administrativa, que tomará as devidas ações. Nesses casos, Agnaldo afirmou que o segurado deve procurar a justiça. Mas ele reconhece o processo como algo demorado e, muitas vezes, gerador de custo ao INSS. Para Agnaldo, o INSS deve achar um meio em que as empresas custeiem os trabalhadores encostados por motivo de doença. Agnaldo ainda informou a existência de médicos que alegam haver um limite de concessão para alguns segurados. Nélia contestou, informando a inexistência de tal limite. Lenita contou um caso de um segurado que tentou conseguir uma prorrogação do seguro saúde alegando estar operado. Porém, tal fraude foi revelada pela médica perita que o avaliava. Para a conselheira, tal segurado deveria ter sido preso na hora. O conselheiro Pedro sugeriu que na próxima reunião houvesse a presença de um médico representante de cada agência. Nélia disse que irá verificar a possibilidade. VIII – OUTROS ASSUNTOS O conselheiro Mauro Lúcio argumentou sobre a questão do terreno do INSS em Timóteo. Umberto relatou sobre uma reunião na Câmara dos Vereadores de Timóteo, no dia 17 de setembro. O conselheiro sugeriu a Nélia que fosse feita uma reunião com o diretor do ACIAT, Everaldo, para que questões relativas ao projeto fossem discutidas. Nélia confirmou tal reunião no dia 14 de setembro, às 13h, em Timóteo. Foram solicitadas duas cópias da Ata do dia 31 de julho. O pedido foi satisfeito. IX – SUGESTÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO Não houve sugestão de pauta para a próxima reunião X – ENCERRAMENTO Nada mais havendo a tratar, a presidente deste conselho, Nélia Cristina da Silva Ribeiro, agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a 21ª reunião ordinária do Conselho de Previdência Social da Gerência Executiva do INSS em Governador Valadares/MG. Para constar, eu, Ricardo Henrique, estagiário deste conselho, lavrei a presente ata. Governador Valadares, 12 de setembro de 2007 Nélia Cristina da Silva Ribeiro Presidente do CPS