UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE QUALIDADE NO ATENDIMENTO Por: Gisele Serra Sepeda Machado Orientador Prof. Samuel Fernandes Rio de Janeiro 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE QUALIDADE NO ATENDIMENTO Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial obtenção do grau de especialista em Marketing. Por: Gisele Serra Sepeda Machado. para 3 AGRADECIMENTOS À Deus, por me conceder a vida, aos meus pais e irmãos pelo amor e dedicação, ao meu marido, companheiro de vida, pela força e inspiração e aos nossos filhos, que tanto amo, simplesmente por existirem e darem mais sentido a tudo o que faço. 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho ao meu marido Alexandre nossos Pinheiro filhos Machado Pedro Hawk e aos Sepeda Machado e Carolina Sepeda Machado, pelo amor e apoio constantes. 5 RESUMO O trabalho tem o objetivo principal de analisar se a qualidade no atendimento no atual mercado globalizado, que oferece uma gama de serviços com qualidade e preço similares, seria um fator determinante para captação, retenção e fidelização dos clientes às empresas e paralelamente fazer uma revisão bibliográfica sobre a qualidade dos serviços. O artigo está baseado em uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. Tal estudo se faz necessário, pois há indícios de que a percepção do cliente em relação à seriedade, organização, comprometimento e confiabilidade da empresa tenha relação com o funcionário que está lhe prestando o atendimento. 6 METODOLOGIA A metodologia de pesquisa utilizada para este estudo pode ser classificada quanto aos fins como explicativa visto que o objetivo é esclarecer qual a importância da qualidade no atendimento como um diferencial para a captação, retenção e fidelização do cliente. Quanto aos meios trata-se de uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica foi utilizada, tomando por base livros e periódicos a respeito do tema. Outra fonte utilizada foi a internet, com o objetivo ter acesso a dados atuais que pudessem contribuir para este estudo. Trata-se também de uma pesquisa de campo, já que será utilizada a coleta de dados da empresa PREVI – CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÀRIOS DO BANCO DO BRASIL, na construção do estudo. Esse trabalho visa interpretar os dados obtidos a partir da pesquisa realizada. Através desse tipo de pesquisa qualitativa é possível analisar as variáveis que influenciam a decisão do cliente em utilizar ou não os serviços prestados pelas organizações ou empresas. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - O Conceito de Serviços 09 CAPÍTULO II - A Importância da qualidade no atendimento 13 CAPÍTULO III – Estudo de Caso - PREVI 26 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 ÍNDICE 33 FOLHA DE AVALIAÇÃO 34 8 INTRODUÇÃO Vivemos em uma época em que as organizações passam por mudanças cada vez mais constantes e enfrentam uma concorrência bastante acirrada. O consumidor está a cada dia mais exigente, e isso, associado à globalização, que facilitou o acesso a tecnologias, serviços e produtos, mostra que o cliente vem se tornando infiel e não analisa mais apenas o preço e/ou qualidade de um produto, mas também a comodidade, facilidade e eficiência na comunicação a respeito do produto ou serviço, Com tantas empresas oferecendo uma grande variedade de produtos no mercado com preço e qualidade similares, foi preciso buscar um diferencial para fidelizar o cliente. Nesse contexto, a valorização do atendimento ao cliente é um dos diferenciais para se alcançar o sucesso no mundo dos negócios. Porém, também é fato que esse diferencial é mais difícil de alcançar, na medida em que não depende apenas de tecnologias, mas está ligado à capacidade de desenvolver habilidades nos relacionamentos. Podemos, no entanto, considerar o atendimento ao cliente uma arte que pode e deve ser aprendida e desenvolvida por todos. 9 CAPÍTULO I O CONCEITO DE SERVIÇOS De acordo com Kotler, “um serviço é qualquer ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não tem como resultado a propriedade de algo. A execução pode estar ou não ligada a um produto físico”. Para Lovelock e Wrigth, “serviço é um ato ou desempenho que cria benefícios para clientes por meio de uma mudança desejada no ou em nome do destinatário de serviço”. Machine ET AL, define que “serviço é um bem intangível, podendo ser entendido como uma ação ou um desempenho que cria valor por meio de uma mudança desejada no cliente ou em seu benefício”. Segundo Berkowitz et AL, “serviços são itens intangíveis que uma organização fornece aos consumidores”. 1.1 – O conceito de serviços no mundo moderno e sua relação com as organizações. A definição exata do conceito de serviços é extremamente difícil e para alguns autores, como cita Gronoos, “parece haver uma noção crescente entre os pesquisadores, e certamente entre os profissionais, de que é provavelmente impossível e até mesmo desnecessário continuar a debater as definições de serviço”. 10 Ainda assim, segundo José Luiz Trinta, propor uma definição de serviços é útil por que: “Configura-se em um ponto de partida para o entendimento e aprofundamento de um determinado fenômeno e sua decomposição cartesiana, auxiliando assim o ensino e a pesquisa. Permite ações mais apuradas, evitando o estreitamento de perspectivas e o desconhecimento das demais alternativas, auxiliando assim as organizações. Reduz a dissonância, uma vez que dirige as interpretações a um mesmo caminho, proporcionando maior coerência às discussões”. Kotler cita quatro características fundamentais dos serviços: Intangibilidade, Inseparabilidade, Variabilidade e Perecibilidade: Intangibilidade - Os potenciais consumidores não tem contato físico com o serviço. Isso dificulta a avaliação e o julgamento dos benefícios antes de compra-lo. Logo, a tarefa do prestador de serviços, segundo Theodore Levitt, é “administrar a evidência para tornar tangível o intangível”, ou seja, devem colocar evidências físicas em suas ofertas abstratas. Inseparabilidade – Produção e comercialização/consumo dos serviços é simultânea e os consumidores não avaliam apenas o que foi produzido, mas também como foi produzido. Existe interação fornecedor-cliente, pois uma empresa que presta serviço é parte dele e o cliente também está presente durante a execução do serviço, portanto ambos afetam o resultado final do serviço. O treinamento se torna um fator determinante para contornar essa limitação, criando uma equipe que possa ser capaz de conquistar a confiança dos clientes/consumidores. 11 Variabilidade - A padronização dos serviços é muito mais difícil, pois nos serviços a variação é muito maior do que nos produtos, pois dependem de quem os executa e de quando e onde são executados. A variabilidade pode ser reduzida através do treinamento da equipe. Perecibilidade – De acordo com José Luiz Trinta, “os serviços não podem ser estocados, eles devem ser consumidos no momento de sua oferta”. Essas características tornam o planejamento da produção e das flutuações na demanda fundamentais. Segundo Churchill e Peter,” vivemos em uma economia de serviços, logo a prestação de serviços ocupa um papel cada vez maior em relação aos bens tangíveis”. Os consumidores tendem a usar mais serviços á medida que dispõem de mais dinheiro do que o necessário para compras básicas, como alimento e moradia. Assim, conforme as economias nacionais se desenvolvem, os serviços tendem a desempenhar um papel mais importante. As empresas aumentaram a demanda por serviços ao criarem sites na internet divulgando informações sobre as empresas e algumas permitindo, ainda, compras on-line. As mudanças nas estruturas familiares também levaram a uma maior demanda por serviços. Como as famílias não possuem mais a figura da mulher se dedicando aos afazeres domésticos em tempo integral, elas correm contra o tempo e contratam ajuda para quase tudo: cuidar dos filhos, da casa, passear com o cachorro, além de utilizar os serviços pela internet, para agilizar suas compras de supermercado a até mesmo presentes de casamento ou telefone para esclarecer dúvidas e resolver problemas. 12 As mudanças tecnológicas influenciam não só a demanda por serviços, mas também a oferta. Com o desenvolvimento na tecnologia da informação, muitas organizações que tradicionalmente ofereciam apenas produtos tangíveis, estão considerando lógico e lucrativo acrescentar serviços a seu composto de produtos. O marketing de serviços se assemelha ao de produtos tangíveis ou bens, pois são produtos destinados a oferecer valor aos clientes em uma troca. Para Theodore Levitt, “não existe distinção entre empresas prestadoras de serviços e empresas industriais e comerciais. Existe apenas empresas onde a prestação de serviços é maior ou menor. Todas prestam algum serviço”. Como resultado do aumento da riqueza, do maior lazer e da crescente complexidade dos produtos que requerem serviços, este segmento cresce em escala global e com o aumento do consumo, também cresce a competição global entre os prestadores de serviços. Logo, existe um indicativo de que o sucesso de uma organização de serviços dependa, muitas vezes, da sua capacidade de desenvolver relações com os clientes, além de prestar serviços de qualidade. 13 CAPÍTULO II A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO Atendimento ao cliente é um conceito aplicável a todas as organizações e seus funcionários. Não é um conceito que deva ficar confinado à frente de atendimento de lojas, hotéis, restaurantes, companhias aéreas, etc. (FREMANTLE,1994). O atendimento ao cliente também é aplicável ao pessoal que atende ao telefone, aos departamentos financeiros que trabalham para a organização e aos executivos que têm de apresentar um alto grau de liderança, apoio e orientação às suas empresas, ou seja, é necessário que a política da empresa valorize essas ações e que todos os funcionários estejam envolvidos no processo. De acordo com Tschohl (1996), “para os clientes, todo e qualquer funcionário é a empresa. É o desempenho deste, no contato com o cliente que determina uma relação de fidelidade e confiança ou não”. Muitas pesquisas mostram que os clientes decidem onde comprar, baseados nas experiências pessoais que tiveram no ato da compra. Preços de liquidação, anúncios, localização, produtos e serviços os atraem apenas uma vez. A qualidade da relação pessoal é que os faz retornarem. No fim, preço, gosto, serviço e produto não importam, mas sim os sentimentos. 2.1 – Buscando a excelência no atendimento. 14 2.1.1 – Técnicas para um atendimento de qualidade. Fremantle (1994), afirma que “os clientes são um patrimônio para se investir”. O cliente não quer apenas pagar pelo produto básico, quer realmente pagar pelo custo de um atendimento diferenciado e de qualidade. Fremantle (1994) dispõe que “a partir de uma pesquisa e da identificação de algumas técnicas de atendimento, as habilidades pessoais necessárias para o atendimento, podem ser desenvolvidas por qualquer profissional da área de atendimento, que deseja surpreender positivamente seus clientes”. Sob a visão de Fremantle (1994), existem catorze técnicas consideradas testes chave para um incrível atendimento ao cliente. Estas técnicas são básicas e aplicáveis a todos os tipos de organizações de qualquer setor, da indústria, do comércio ou de serviço. Cumprir as promessas de atendimento é uma das técnicas. A credibilidade pessoal do profissional e, logo, da empresa estará em jogo quando se deixa de cumprir promessas. Atender ao telefone em cinco segundos é outra técnica fundamental ao bom atendimento, pois quando se ultrapassam os limites de atendimento telefônico aceitáveis, o cliente agirá de forma negativa. A demora no atendimento telefônico resulta na impressão de uma empresa desorganizada, onde os funcionários não se importam com os clientes. O retorno a uma necessidade do cliente deve ser padronizado em no máximo dois dias, pois reduzirá a necessidade dos clientes irem atrás dos assuntos. Assim como a técnica de reduzir o tempo de resposta ao cliente, deve-se propor também, um tempo máximo de espera de cinco minutos. Os clientes perdem tempo e dinheiro tendo que esperar por atendimento, gerando 15 certa irritabilidade e infidelidade, pois acabarão por não voltar mais. Diminuir o tempo de espera significa uma circulação maior de clientes, melhor produtividade e mais renda. E não é difícil de atingir essa meta, bastam algumas medidas flexíveis como, por exemplo, hora marcada, estudo dos padrões de espera, sensibilidade e cortesia. Não somente as atitudes técnicas devem ser postas em prática, mas também atitudes pessoais de um atendente são bem valorizadas na hora de se receber um atendimento. Atitudes positivas dos funcionários refletem-se nas coisas simples da vida, como por exemplo, um sorriso carinhoso, uma palavra amiga, uma demonstração de interesse verdadeiro, um olhar solidário, uma informação não requisitada ou um obrigado. Essas são algumas das cortesias da vida que surtem efeito mágico nos clientes. No entanto não há nada de mágico. Outra técnica fundamental no bom atendimento é a comunicação próativa. O que quer que aconteça, se a promessa de atendimento ao cliente não puder ser cumprida, é imprescindível que ele seja informado, pois assim criase boa vontade e compreensão. Ao telefonar-lhe e explicar o problema, manter-se-á a situação sob controle, evitando possíveis efeitos colaterais prejudiciais. Também se pode adicionar a comunicação, a sinceridade e franqueza, pois, mesmo sendo difícil dizer a verdade para um cliente quando as coisas não deram certo, é preciso ser honesto e franco, gerando, assim, um clima de transparência e implicando em maior confiança. A Confiabilidade dos sistemas também é tão importante quanto a confiabilidade pessoal. O sistema de prestação de serviço deve funcionar sempre. Deve haver um sistema que garanta que o serviço básico seja prestado com eficiência e eficácia, que garanta atitude imediata quando houver falhas, enfim, que assegure que o “feedback” dos clientes seja atendido. Porém se essa técnica falhar, outra deve ser desenvolvida: a reparação rápida, pois, se a empresa hesitar em solucionar o problema com o cliente, ocorrerá 16 uma indisposição crítica. Por outro lado, uma solução rápida criará a percepção de um padrão mais elevado de atendimento ao cliente do que se o problema não tivesse ocorrido. A atualização do profissional de atendimento é indispensável para que o serviço seja prestado com eficiência. Todos os empregados devem desenvolver essa técnica, ou seja, conhecer o produto, o serviço, a empresa, saber como fazer as coisas, saber como resolver os problemas, conhecer os clientes habituais pelo nome. Esse conhecimento dá confiança tanto aos clientes quanto aos empregados e ainda cria credibilidade na companhia. Estando totalmente atualizado, o profissional tem condições de desempenhar outra técnica importante para o bom atendimento: domínio da frente de atendimento. Se a frente de atendimento começar a transferir os problemas para dentro da empresa, os clientes perderão a paciência, perdendo também a confiança. Portanto, não importa com quem o cliente fale, essa pessoa precisa assumir a responsabilidade de lhe servir satisfatoriamente. Outra técnica utilizada para garantir a excelência no atendimento é o fornecimento de pequenos serviços extras, uma chance criativa e desafiadora que traz grandes retornos positivos para a empresa. É muito agradável quando o cliente recebe algo bom e acima do esperado. É a chance de superar a concorrência e ultrapassar as expectativas do cliente. Outra técnica que deve ser desenvolvida por todo profissional, principalmente pelos que prestam atendimento, é a atenção aos detalhes, pois, em muitos casos, é o detalhe que induz o cliente a avaliar o padrão dos serviços oferecidos pela empresa. A falha na observação dos detalhes pode ser devida a atos como: não ouvir o cliente com atenção e a falta de comunicação adequada 17 Por último, mas não menos importante, está a aparência do profissional que deseja prestar um ótimo atendimento ao seu cliente. A impressão visual é algo que causa grande impacto nos clientes. Os clientes, frequentemente, julgam o serviço pela aparência da empresa. Logo é fundamental para garantir a confiança do cliente no sentido de o serviço a ser prestado ser confiável e de alta qualidade. Cada empresa tem suas características específicas e, com certeza, seus processos de atendimento irão refletir essas diferenças. No entanto, existem alguns aspectos essenciais que, mesmo sendo tratados de maneiras diferentes, devem ser compreendidos e colocados em prática da forma mais adequada ao negócio. São eles: a compreensão das necessidades dos clientes, a comunicação durante o atendimento, a percepção, a empatia e o treinamento. - A compreensão das necessidades dos clientes Compreender o cliente significa entender suas necessidades e as formas como ele se relaciona com o mundo. Para isso, as empresas devem obter informações preciosas de diversos tipos, como vontades, hábitos, possibilidades e, principalmente, expectativas do cliente em relação ao produto/serviço oferecido. Essas informações podem ser conseguidas de diversas maneiras: através de pesquisas formais, do contato diário, dentre outras. Dessa maneira, conhecer o cliente é a base de tudo, pois é a partir desse conhecimento que a percepção de oportunidade se consolida e estratégias do negócio podem ser desenvolvidas. Mas não basta somente obter informações, é preciso refletir sobre elas para tomar decisões conscientes e coerentes com os aspectos percebidos. 18 - A comunicação no atendimento a clientes A comunicação é um processo inerente ao ser humano. É através dela que o indivíduo ou grupo interage com outros indivíduos ou grupos, recebendo suas impressões sobre o que foi comunicado. O processo de comunicação é composto de quatro elementos: emissor, receptor, mensagem e retorno, também conhecido como feedback. Além disso, o processo de comunicação realiza-se por vários meios, principalmente através da fala, da escrita e da expressão corporal. Através desses meios os seres humanos interagem com o mundo. É importante perceber que os meios de comunicação influenciam uns aos outros. Assim, não basta simplesmente a comunicação verbal ocorrer, pois outros meios podem fazer com que a mensagem seja compreendida de forma diferente daquela que se deseja transmitir. Você pode fazer um teste simples: experimente dizer a palavra sim e ao mesmo tempo balançar a cabeça para a esquerda e para a direita. Se você estiver se comunicando como neste exercício, a pessoa receptora ficará em dúvida a respeito do que você está querendo transmitir. Ela não irá saber se a mensagem significa sim ou não. É também bastante conhecida a frase: Senhor, não quer nada hoje, não? Se observarmos a frase detalhadamente, iremos notar que existem três palavras negativas: a palavra “não”, citada duas vezes, e a palavra “nada”. Dessa forma, as palavras utilizadas na frase são contrárias à intenção da mensagem, o que facilita ao cliente a resposta “não, realmente não quero”. Dessa forma, para que o processo de comunicação ocorra de forma perfeita, é preciso completa integração entre os vários meios de comunicação. O profissional deve saber muito bem esses princípios, no sentido de adotar os 19 melhores meios para cada situação e assim poder se comunicar bem com seus clientes. - A percepção e a empatia Outros dois aspectos muito importantes na questão do atendimento ao cliente são a percepção e a empatia. De forma bastante simples podemos dizer que a percepção é a maneira como avaliamos uma pessoa, e a maneira adequada de tratar os clientes é deixar de lado as impressões pessoais e os preconceitos. Caso isso não ocorra, é provável que uma pessoa seja julgada pela maneira como está vestida e assim caracterizada pelo atendente que a julgou, que decide que ela não é cliente para os produtos da loja. Com certeza esse julgamento inicial irá influenciar na comunicação que será realizada, muitas vezes prejudicando um excelente negócio. Já a empatia é a capacidade de colocar-se no lugar da outra pessoa e de ver o mundo sob seu ponto de vista. Ao colocar-se nessa posição, passa a ser possível identificar vários fatores que podem ser considerados na realização de uma negociação positiva. Outro aspecto importante nessa questão da empatia é a capacidade de escutar. Escutar significa prestar atenção ao que o outro diz, e não simplesmente ouvir. Se um atendente não escuta o que o cliente diz, como poderá então captar as informações necessárias ao atendimento de suas necessidades? Esse fator é fundamental, principalmente nos atendimentos feitos pelo telefone. - O treinamento 20 Uma pessoa só se torna excelente profissional de se conseguir combinar experiência e capacitação. Dessa maneira, é preciso debater a questão “atendimento” com muita frequência, pois muitas vezes, mesmo inconscientemente, nos acostumamos com procedimentos que não são os mais adequados para atender aos clientes. Assim, o treinamento para atendimento constante a clientes se faz fundamental e deve abordar aspectos de comunicação e também de produtos e serviços. Sempre que houver uma mudança no produto ou no serviço, essa informação deverá ser passada para toda a equipe de atendimento. Isso pode ser realizado de forma oral ou por escrito, mas tem que ser feito. É inconcebível que nos dias competitivos de hoje alguém tente atender sem ter pleno conhecimento do seu produto ou serviço. Pode parecer óbvio, mas essa é uma dificuldade presente em muitas empresas. O importante é prestar ao cliente todas as informações necessárias para que a sua decisão seja feita de forma consciente. Além de conhecer os produtos e serviços oferecidos, a equipe deve inteirar-se também das promoções existentes, das formas de divulgação adotadas pela empresa e das opções de negociação, sempre no sentido de oferecer o melhor negócio ao cliente que está sendo atendido naquele momento. Lembre-se que o profissional contemporâneo é uma pessoa importantíssima para auxiliar o cliente em sua decisão de compra e contribuir para sua satisfação. A empresa também deve desenvolver maneiras de estimular e motivar seus empregados. Assim, fatores como remuneração, premiação, incentivos, benefícios, reconhecimento e um ambiente de satisfação devem ser tratados com muita atenção e zelo, pois contribuem muito para o desempenho de todos, especialmente daqueles que têm contato com os clientes. 21 2.1.2 – O papel da empresa. A cada dia que passa, o consumidor fica mais exigente e a concorrência mais acirrada. Compra-se até sem sair de casa. Superar as expectativas do cliente tornou-se o grande diferencial na hora da decisão de compra. De acordo com Rego, “o desafio para as empresas da área de comércio será o de qualificar o elo mais frágil deste ciclo mercantil”, ou seja, treinar o pessoal do atendimento. Muitas empresas hoje têm perdido mercados e clientes, e dentre vários fatores que a levam a isso está o atendimento que atenda as necessidades dos clientes como, dar-lhe maior atenção, educação e ter competência para desenvolver tal função. Para que se possa oferecer um bom atendimento é necessário que o atendente esteja motivado, e tenha conhecimento sobre o produto ou serviço a ser oferecido. Dias relata que “o atendimento de qualidade com uma proposta prática, pode levar as empresas a uma excelência no atendimento e deve ser utilizada por todos os colaboradores”. Freemantle (1994) diz que “a pessoa que atua diretamente com o cliente tem que ser capaz de responder com eficácia em favor do cliente, e tomar decisões, sejam quais forem às circunstâncias”. Para isso é recomendado a contratação de pessoas confiáveis, que tenham iniciativas e domínio sobre a empresa em geral. Os administradores muitas vezes investem milhões no desenvolvimento de novos produtos, propaganda e em cursos, porém o foco sempre é no produto. Mas, enfim, quem recebe o cliente/consumidor na empresa e apresenta o produto ou serviço é o pessoal do atendimento e é o elemento 22 decisivo na hora da efetivação da venda. Por isso a necessidade de treinamento para esses profissionais. O profissional que não participa de cursos de aperfeiçoamento ou não recebe treinamento adequado para abordar corretamente o cliente, apresentar os produtos, estimular a compra e fideliza-lo, tem mais chance de obter um resultado abaixo do esperado. Como consequência pode haver maior rotatividade de mão de obra na empresa. Nessa hipótese, o custo para os empresários seria maior do que investir em treinamento. De acordo com Frances; Bee existem vários fatores que contribuem para um excelente atendimento ao cliente. _ Funcionários informados e profissionais _ Funcionários simpáticos e atenciosos _ Funcionários prestativos, mas não insistentes. _ Eles me ouviam. _ Eles assumiam as responsabilidades. _ Eles cumpriam o que prometiam. _ Eles me mantinham informado – eu não precisava procurar. _ Eles se importavam comigo. _ Eles respondiam prontamente à minha dúvida/problema. _ Eles pareciam orgulhosos de seu produto/serviço/empresa; E fatores que contribuem para um péssimo atendimento ao cliente. _ Ninguém sabia informar nada. _ Ninguém parecia interessado ou preocupado. _ Eles queriam se livrar de mim – a tarefa ou a culpa eram sempre de outra pessoa. _ Tratavam-me como se eu fosse um mentiroso ou idiota. _ Comportavam-se como se a culpa fosse minha. 23 _ Estavam sempre atrasados/nunca vinha como prometiam. _ Eu tinha que ficar no pé deles o tempo todo. _ Sempre se queixavam sobre seus colegas/a gerencia/a empresa. Também podemos identificar as reações que os clientes têm sobre o atendimento. Reações a um excelente atendimento ao cliente, segundo Frances: _ Fiquei muito satisfeito e feliz. _ Senti-me importante. _ Pensei em voltar a usar seus serviços no futuro. _ Queria contar a todos como foram bons. Reações a um péssimo atendimento ao cliente, segundo Frances: _ Fiquei aborrecido. _ Fiquei muito zangado. _ Senti-me sem apoio. _ Senti-me humilhado. _ Prometi nunca voltar lá. _ Queria que todo mundo soubesse como foram péssimos. De acordo com Kotler, Parasuraman, Zeithaml e Berry formularam um modelo de qualidade de serviço que evidencia os principais requisitos para atender a qualidade esperada e identifica cinco falhas que causam o insucesso, são elas: _ Distância entre a expectativa do consumidor e a percepção da empresa; _ Distância entre a percepção da empresa e as especificações da qualidade do serviço; 24 _ Distância entre as especificações da qualidade do serviço e sua execução _ Distância entre a execução do serviço e as comunicações externas; _ Distância entre o serviço percebido e o esperado. Os mesmos pesquisadores organizaram uma lista dos principais determinantes da qualidade do serviço. São eles: _ Acesso: O serviço é de fácil acesso, em instalações convenientes, em horas oportunas e com pouca espera; _ Comunicação: O serviço é descrito acuradamente na linguagem do consumidor; _ Competência: Os funcionários possuem a habilidade e o conhecimento exigidos; _ Cortesia: Os funcionários são amáveis, atenciosos e corteses. _ Credibilidade: A empresa e os funcionários são dignos de confiança e prezam o interesse do consumidor; _ Confiança: O serviço é desempenhado com consistência e precisão; _ Receptividade: Os funcionários atendem com rapidez e criatividade às solicitações e problemas do cliente; _ Segurança: O serviço não oferece perigo, risco ou dúvidas; _ Tangibilidade: Os serviços tangíveis projetam corretamente sua qualidade; _ Compreensão/conhecimento do cliente: Os funcionários fazem esforço para compreender as necessidades do cliente e dispensar-lhes uma atenção especial. Uma organização pode certificar-se que seus funcionários estão prestando serviços de qualidade continuamente, incluindo medidas de qualidade nos padrões de avaliação da empresa e fazendo também com que os funcionários concentrem-se na qualidade definindo o padrão que devem 25 atingir ao atender seus clientes internos, ou seja, aqueles dentro da organização que utilizam o trabalho de outros funcionários. Kotler relata ainda que, para saber se estão criando valor para os clientes por satisfazer padrões de qualidade, as organizações precisam perguntar aos clientes como estão se saindo, no entanto, muitas vezes isso não é feito, já que muitas pressupõem saber os que os seus clientes desejam. Mesmo quando pedem a opinião dos clientes, conduzem um único levantamento, em vez de consulta-los continuamente. Qualquer estudo único da qualidade de serviço proporciona apenas uma fotografia num determinado ponto no tempo. Só quando as empresas tiram fotografias regulares e de diferentes ângulos, podem descobrir o que está de fato acontecendo e definir prioridades. Uma pesquisa sobre o que os clientes querem de uma empresa define critérios que serão usados para determinar o padrão de desempenho da organização. De acordo com Freemantle, “aqueles que dizem que não têm nada a aprender são os que mais têm”. Treinar para melhorar deve ser um processo continuo aplicável a todos. A melhoria contínua e a inovação podem ser a chave para o sucesso de uma empresa em detrimento da outra. 26 CAPÍTULO III ESTUDO DE CASO - PREVI A seguir será apresentado o estudo de caso na empresa PREVI – CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÀRIOS DO BANCO DO BRASIL 3.1 – A empresa. Fundada em 1904, originalmente com o nome de Caixa de Montepio dos Funcionários do Banco da República do Brasil, depois Caixa de Montepio dos Funcionários do Banco do Brasil e por fim PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Ela foi criada antes mesmo da Previdência Oficial em nosso País, e é o maior fundo de pensão da América Latina e 45º do mundo em patrimônio, de acordo com o ranking divulgado pelo jornal Pension & Investments, de setembro/2009, com dados referentes a dezembro/2008. Estando em sintonia com as tendências e preocupações da sociedade, compartilha a ideia de que todos os agentes econômicos – respeitadas as suas legítimas finalidades – devem preocupar-se com a busca de melhores resultados sociais e menores impactos ambientais decorrentes de suas atividades. A PREVI visualiza que não só é possível como é necessário combinar a busca de retornos financeiros com princípios de Responsabilidade Socioambiental e aceita a ideia de que a adoção de práticas de 27 responsabilidade socioambiental possa implicar recusar oportunidades aparentemente rentáveis, quando essas, de alguma forma, representarem um risco para o ambiente (social, natural e econômico) no qual atua. Os resultados sustentáveis de longo prazo e os ganhos em manter um ambiente saudável compensam a eventual recusa de aparentes oportunidades. No começo de 2005, o então Secretário-Geral das Nações Unidas convidou um grupo de líderes da comunidade internacional de investimentos para desenvolver um conjunto de princípios globais de melhores práticas em investimento responsável. A PREVI foi a única instituição da América Latina a integrar o grupo representativo dos maiores investidores institucionais do mundo que desenvolveu o PRI. Atualmente, a Instituição faz parte do conselho do programa. 3.2 – O objetivo estratégico. A PREVI é uma entidade fechada de previdência privada e seus participantes são funcionários do Banco do Brasil e empregados do quadro próprio da PREVI. A Instituição trabalha para garantir a esses participantes benefícios previdenciários complementares aos da Previdência Oficial, de forma a contribuir para a qualidade de vida deles e de seus dependentes. Os recursos da PREVI são provenientes, essencialmente, das contribuições pessoais e patronais. Estes recursos são investidos em ações de empresas, imóveis, títulos etc. É por meio desses investimentos que é garantido o pagamento dos benefícios. Além disso, como investe seus recursos no País, em empresas que tenham sua atuação pautada na responsabilidade social, a PREVI acaba por beneficiar não só os participantes, mas também a sociedade brasileira. 28 Por essa razão é fundamental a adesão dos novos funcionários que ingressam no Banco do Brasil a cada ano no Plano de benefícios. A empresa oferece serviços diferenciados como empréstimos simples com taxas melhores que as do mercado para os participantes , financiamentos imobiliários com facilidades como garantia de que as prestações nunca poderão corresponder a um valor maior que 30% do salário, mesmo que o salário reduza por qualquer motivo e garantia de liquidação de ambos em caso de falecimento ou liquidação do saldo residual no caso do financiamento imobiliário. Existe ainda a opção do plano de pecúlio, que é um benefício de pagamento único em caso de morte ou invalidez e o cartão de benefícios e clube de vantagens que garante descontos em vários estabelecimentos. A PREVI disponibiliza para os funcionários e participantes um quadro próprio de atendentes altamente treinados na central telefônica para o contato receptivo, além do contato por e-mail através do site na opção fale conosco para dúvidas, serviços ou quaisquer esclarecimentos. Apesar de todas as qualidades da empresa com relação aos investimentos responsáveis pautados na Responsabilidade Socioambiental e na força da empresa dentro do mercado de investimento nacional e internacional, além dos serviços diferenciados citados, a PREVI não vinha tendo uma adesão em massa dos novos profissionais que ingressavam nas empresas patrocinadoras: Banco do Brasil e PREVI. Estudos foram realizados e desde 2009 foi detectada a necessidade de iniciar um trabalho de atendimento diferenciado com o objetivo de captação dos novos funcionários e retenção dos antigos, uma vez que não existe obrigatoriedade de adesão ao plano de benefícios da PREVI nem de manutenção do mesmo pelos funcionários. 29 Iniciou-se um treinamento com os atendentes da central de atendimento para que fossem capazes de contatar os novos funcionários com o objetivo de informar todas as vantagens da PREVI com relação ao pagamento do complemento de aposentadoria, além das vantagens adicionais relatadas acima. Foram criados dois focos diferenciados para a captação de novas adesões: (i) o contato ativo pelos funcionários da central de atendimento telefônico, já existente na PREVI para o contato receptivo e esclarecimento de dúvidas, aos novos funcionários que não haviam ingressado no plano no momento da posse; e (ii) o treinamento dos funcionários das GEPES Gerências Regionais de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil. que efetivam a posse de todos os novos funcionários nos vários estados do país, para que pudessem orientar os novos funcionários com relação às vantagens em ingressar no plano da PREVI. Até o fechamento da edição da revista PREVI número 147 de janeiro de 2010, 916 funcionários do Banco do Brasil haviam aderido ao PREVI Futuro devido ao telemarketing ativo. O resultado obtido através da central de atendimento telefônico foi tão positivo, que antes mesmo do prazo idealizado pela empresa, atingiu-se a marca de novas 1000 adesões dos funcionários que estavam no Banco do Brasil, mas não tinham aderido ao plano na época da posse. Por isso a empresa preparou uma confraternização com os funcionários da GERAT – Gerência de Atendimento, que contou com a presença dos gerentes, além do diretor responsável. Como incentivo, foram oferecidos brindes aos funcionários responsáveis pelo contato ativo, dentre eles um pacote de viagem para a Costa do Sauípe. Em julho de 2010, as adesões ao PREVI Futuro no ato da posse bateram recorde e atingiram o percentual de 94,43%. Dos 1.042 novos 30 funcionários que ingressaram no Banco do Brasil, 984 aderiram de imediato ao Plano. Vários estados registraram 100% de adesão: Pará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Mato Grosso e Roraima. A PREVI mantém o convênio com o BB para apresentação do plano aos novos funcionários, realizada pelas GEPES - Gerências Regionais de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil e continua oferecendo constantemente os treinamentos a esses funcionários. Também foi implantado o programa de Educação Previdenciária através do site da PREVI ( PROGRAMA MAIS PREVI ) que esclarece as dúvidas dos novos e antigos funcionários em relação a estrutura dos Planos e fornece orientações para que os participantes possam ter maior autonomia na administração dos seus Planos de modo a garantir maior rentabilidade no futuro ( Programa Perfis de Investimentos, Preservação dos Níveis de Contribuição em caso de redução da remuneração e contribuições opcionais mensais e esporádicas ). Criou-se também o programa de Assessoria Previdenciária, um atendimento personalizado realizado por telefone com funcionário da PREVI, em dia e hora marcados, para tirar dúvidas sobre aposentadoria. O agendamento desse contato é feito com antecedência para que haja tempo para a análise de cada caso. O estudo inclui qualquer uma das modalidades de aposentadoria oferecidas pela PREVI e pelo INSS (idade, tempo de contribuição ou antecipada). Os funcionários que fazem a assessoria passaram por treinamento específico para prestar o melhor serviço para os paticipantes. Como e quando se aposentar é uma decisão pessoal e a PREVI se propõe a estudar as alternativas e as possibilidades para ajudar cada participante a tomar a melhor decisão para o seu futuro. 31 CONCLUSÃO Com os estudos teóricos, se observou que os clientes são os parceiros comerciais da empresa e podem ser considerados os principais elementos em um contexto organizacional, porque deles depende a sobrevivência da empresa no mercado. O atendimento é considerado um dos diferenciais de competitividade das empresas. Por isso, todas as organizações precisam oferecer mais do que produtos e preços, buscando na qualidade de atendimento a força para competir com a concorrência e ganhar maior potencial no mercado.. O mercado vem apresentando um alto índice de competitividade e o envolvimento da empresa como um todo se faz necessário para garantir o atendimento de qualidade, lembrando que o profissional do atendimento é a empresa aos olhos do cliente, por isso deve ter autonomia, domínio do produto e/ou serviço e capacitação para prestar esse atendimento. Avaliar o nível de satisfação dos clientes é uma forma de identificar aspectos relacionados a visão destes em relação a empresa. No que se refere ao estudo de caso da empresa Previ, constatou-se que o treinamento oferecido aos seus funcionários foi determinante para o aumento do número de adesões ao Plano, uma vez que os mesmos foram capazes de esclarecer detalhadamente a estrutura do Plano, os benefícios que a adesão poderia trazer aos participantes inscritos no futuro e evidenciar a estabilidade da organização no mercado. Dessa forma, através dos esclarecimentos prestados, os participantes optaram pela adesão de maneira mais consciente, garantindo satisfação e consequente fidelização. 32 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CHURCHILL, Gilbert A.; PETER Paul J. Marketing: criando valor para o cliente. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005 FREEMANTLE, David. Incrível atendimento ao cliente. São Paulo: Makron Books, 1994. KOTLER, Philip. Administração e Marketing. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1993. TRINTA, José Luiz. Descobrindo o Marketing. Rio de Janeiro: OPVS, 2008. Sites: http://pt.wickpedia.org/wiki/marketing_de_relacionamento htpp://www.webartigos.com/articles/5136/marketing_mais_que_um_simples_ conceito/ 33 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I O CONCEITO DE SERVIÇOS 9 1.1 – O conceito de serviços no mundo moderno e sua relação com as organizações 9 CAPÍTULO II A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO 13 2.1 – Buscando a excelência no atendimento 13 2.1.1 – Técnicas para um atendimento de qualidade 14 2.1.2 – O papel da empresa 21 CAPÍTULO III ESTUDO DE CASO – PREVI 26 3.1 – A empresa 26 3.2 – O objetivo estratégico 27 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 ÍNDICE 33 FOLHA DE AVALIAÇÂO 34 34 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Título da Monografia: Autor: Data da entrega: Avaliado por: Conceito: