12/9/2014 Sim, o Brasil levantou uma taça na Copa Assinante? | busca Acesse aqui digital da Revista Am Negócios do sul Economia Gestão Marketing Sustentabilidade Amanhã TV Eventos Revista | Institucional Especiais Anuncie Qui, 11 de Setembro de 2014 17:48 Sim, o Brasil levantou uma taça na Copa A Lidio Carraro comemora os resultados da Linha Faces, criada especialmente para o Mundial. Agora prepara novidades para seguir colhendo frutos da grande exposição da marca gaúcha que celebra uma década de existência “Se a Seleção tivesse vencido a Copa do Mundo muito provavelmente faltaria vinho da Linha Faces para comemorar. Mas uma taça já levantamos: a da exposição do vinho brasileiro no Mundial.” A constatação é de Patricia Carraro (foto), diretora de marketing da Lidio Carraro, vinícola de Bento Gonçalves responsável pela produção do vinho oficial do Mundial 2014. A alegria se deve aos objetivos alcançados – entre eles a comercialização, até o final de agosto, de 90% das 600 mil garrafas da linha especial feita para brindar o futebol brasileiro. Desse total, dois terços foram vendidos em território nacional e o restante enviado para o exterior. Impulsionada pela visibilidade do Faces, no último ano a empresa mais do que triplicou as suas exportações. Ao todo, cerca de 20 países agora podem provar os rótulos da empresa. Até maio, a companhia já havia exportado 90% do que esperava para o ano inteiro. No Brasil, o faturamento da vinícola alcançou o expressivo crescimento de 185% no ano passado, quase três vezes mais do que em 2012. A Lidio Carraro, porém, não revela sua receita anual. Mais propriamente no Brasil, a vinícola conseguiu colocar seus produtos nas principais redes de varejo como Zaffari, Angeloni e Pão de Açúcar, por exemplo. Outro ganho de escala foi conquistado nas regiões nordeste e centro-oeste. O próximo passo, agora, é continuar comercializando a linha Faces, mas desta vez sem o pagamento de royalties para a FIFA já que o contrato com a entidade termina em dezembro. Em breve, a empresa promete lançar o novo rótulo do Faces e, a partir de 2015, começará a comercializar a safra 2014 que deve atingir uma produção aproximada de até 300 mil garrafas. Além do rótulo, pelo menos um dos vinhos da linha Faces trará novidade: o corte do tinto trará apenas as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Malbec – e não mais onze variedades como nos produtos vendidos especialmente para a Copa do Mundo. Já neste ano, no entanto, serão lançados o rosé e o vinho branco da mesma linha. O conceito, porém, não muda. “A filosofia desse projeto é que o consumidor sinta o Brasil ao beber o vinho. A bebida continuará com características bastante frutadas, além de ser jovem, alegre e muito versátil no consumo”, enumera Patrícia. Por meio de uma estratégia de corte de custos somada ao fato de não ser mais necessário o pagamento de royalties para a FIFA, a vinícola passará a vender a linha Faces com preços convidativos. O valor ficará entre R$ 29 e R$ 32. Antes, cada garrafa era comercializada por até R$ 39. “Não chegamos ao valor definitivo, mas a relação qualidade e benefício continua sendo muito atraente. O brasileiro deve se dar conta cada vez mais que para ser bom, um vinho não precisa necessariamente ser caro”, ensina Patrícia sublinhando que a linha Faces faz parte de um portfólio Premium da vinícola ainda que os preços sejam muito próximos aos chamados vinhos de entrada, aqueles de baixo valor e de consumo fácil para o consumidor iniciante. Marketing esportivo A ligação da vinícola da serra gaúcha com o esporte é de longa data. O Dádivas, por exemplo, foi escolhido o espumante oficial da Stock Car em 2010 (comemorando os 30 anos da categoria no Brasil) e também dos Jogos Olímpicos Pan-americanos no Rio de Janeiro, em 2007. “O marketing esportivo nos ensinou a se relacionar com as pessoas e associar um produto, ainda que seja uma bebida alcoólica, a um momento de comemoração, de um período de felicidade do consumidor”, conta Patrícia. É natural, portanto, que a empresa ao menos tente figurar entre os produtos exclusivos das Olimpíadas de 2016 na capital carioca, certo? Patrícia, por enquanto, prefere aguardar até o final do ano quando os compromissos com a FIFA vencerão. “Essa decisão terá de ser tomada com muito cuidado. Já sabemos que a dimensão do evento é bem menor [que a Copa], bem mais localizado e não é preciso ter licença internacional, mas ainda não começamos a pensar nisso”, revela Patrícia. Crédito da foto: Reni Wanser Rosa/Divulgação http://www.amanha.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7540:sim-o-brasil-levantou-uma-taca-na-copa&catid=128:cepas-e-cif… 1/2