Associação Comercial do Rio de Janeiro
1809
SÍNTESE DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO
EMPRESARIAL DE
LOGÍSTICA E TRANSPORTE
DATA: 15 de abril de 2014
HORA: 9h
LOCAL: R. Candelária, 9 - 12° andar – RGA.
ASSUNTOS TRATADOS
1. Abertura
Antenor Barros Leal | Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Eduardo Ferreira Rebuzzi | Presidente do Conselho Empresarial de Logística e Transporte.
Seminário “O RIO NÃO PODE PARAR”
2. Painel 1 - O QUE AS CONCESSIONÁRIAS ESTÃO FAZENDO, A CURTO PRAZO, PARA O RIO NÃO
PARAR?
2.1 Fetranspor e Rio Ônibus por Richele Cabral
2.2 Supervia Trens Urbanos por Carlos José Cunha, Presidente
2.3 CCR Barcas Fetranspor e Rio Ônibus por Márcio Roberto de Moraes Filho, Presidente
2.4 Metrô Rio por Flávio Medrano de Almada, Presidente
2.1 Fetranspor e Rio Ônibus por Richele Cabral
A Diretora de Mobilidade da Fetransport, Richele Cabral, apresentou as providências tomadas pela
Fetransport desde 2009 para imprimir melhorias na prestação dos seus serviços. Citando como
exemplo a implantação do Bilhete único no início de 2009, ressaltando sua importância e as
vantagens do processo de implantação deste modelo de tarifa no transporte público. Destacou que o
eixo de grande transformação no modelo de gestão provém de uma visão sistêmica que se
contrapões ao modelo passado. Apontou as diferenças do sistema passado para o novo modelo,
entre as principais estão a adequação à tecnologia avançada citou o exemplo de ônibus elétrico, que
tem por característica emissão zero de poluentes. Ressaltou o resultado no trânsito da cidade depois
das BRSs, atribuindo uma mudança, feita através da priorização do transporte e da organização do
sistema, disponibilizando aos passageiros as informações nos pontos de ônibus. Citou o exemplo que
mostra a localização dos ônibus em tempo real, sendo o aplicativo gratuito que pode ser acessado
por qualquer plataforma com acesso à internet.
2.2 Supervia Trens Urbanos por Carlos José Cunha, Presidente
O Presidente da Supervia, Carlos José Cunha, apresentou o que a concessionária tem feito em termos
de melhoria na prestação de seus serviços. Destacou que desde 2011, busca-se através das ações,
deixar um legado para a população, já que atendeu em 2013 mais de 753 milhões de passageiros.
Dentre as melhorias previstas para 2014 estão a circulação de trens fabricados em São Paulo ainda
no primeiro semestre deste ano. Segundo Carlos José Cunha, todos os carros que compõem a
composição possuem ar-condicionado, sistema que não permitirá a abertura de portas durante as
Órgão Técnico e Consultivo do Governo Federal no estudo e solução
dos problemas relacionados com a Economia Nacional
Decreto Federal n.º 6348 de 26/09/1940.
Utilidade Pública Estadual – Lei nº 4.361 de 24/06/2004
Utilidade Pública Municipal – Lei nº 5.242 de 17/01/2011
Conselhos Empresariais
Palácio do Comércio
Rua Candelária n.º 9 - Rio de Janeiro - RJ - 20091-904 - Brasil
(21) 2514-1203 / 1218 / 1239 / 1267 / 1282 – Fax (21) 2514-1224
CNPJ: 33.611.617/0001-00 – Insc. Mun. 49.614-6
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viagens, TVs e painéis de LED, mapa de linhas, circuito interno de câmera e capacidade para
transportar até 2.600 passageiros por composição e o espaço interno é maior. Além disso, destacou a
renovação da frota de trens com a idade média de 36 anos, a reforma de modelos da década de 80,
revitalização dos trens internamente, como também a aquisição de 30 novos trens chineses em
2012. Por fim, apresentou a Unidade Industrial de Deodoro, citou a inauguração das novas estações
Silva Freire e Corte 8 e destacou o bicicletário, como uma iniciativa da concessionária que visa
promover qualidade de vida aos seus passageiros e um incentivo ao uso da bicicleta como meio de
transporte integrador.
2.3 CCR Barcas por Márcio Roberto de Moraes Filho, Presidente
Márcio Roberto de Moraes Filho, Presidente da CCR Barcas, apresentou os detalhes das linhas. Em
seguida, apresentou a concessionária que é a 4ª maior operação aquaviária de passageiros no mundo
e que recebe cerca de 30 milhões de passageiros ao ano. Como parte dos investimentos em
melhorias que a CCR Barcas tem se aplicado foram citadas: reformas nas estações de Araribóia, Praça
XV, Charitas, Cocotá e Paquetá, incluindo um novo sistema de ar condicionado; aluguel de mais cinco
embarcações para aumentar a oferta aos usuários, como também a construção de novas pontes,
flutuantes e piers.
2.4 Metrô Rio por Joubert Flores, Diretor de Engenharia e Flávio Medrano de Almada, Presidente
O Diretor de Engenharia do Metrô Rio, trouxe os dados referentes ao início da concessão entre a
empresa Invepar e o Metrô Rio a partir de 2007, que possibilitou o aumento da capacidade de oferta
aos passageiros consideravelmente. De acordo com os dados trazidos pelo Diretor em 2012 foram
transportados cerca de 187 milhões de passageiros, fazendo do grupo o primeiro colocado em
número de passageiros transportados em concessões de metrô no Brasil. Apresentou o que tem sido
feito em curto prazo para a melhoria da mobilidade, entre as estão o aumento da oferta na linha 2,
região onde o Rio tem maior demanda de transporte; aumento de 14,4 mil lugares no pico manhã,
entre Engenho da Rainha e Estácio; recém abertura da estação Uruguai. Destacou alguns pilares nos
quais a concessionária se baseia neste processo para garantir a infraestrutura de transportes
adequada e contribuir para a melhoria da mobilidade urbana: confiabilidade, aumento de oferta,
comunicação com o usuário e não usuário e inovação tecnológica. O Presidente do MetrôRio, Flávio
Almada, comentou que, até 2020, a concessionária terá 80 km de trilhos na cidade do Rio, 50% a
mais do que existia há 15 anos e do que apresenta atualmente. No entanto, admitiu que a ampliação
nesse período é muito pequena e destacou que o ideal para o município são 140 km de trilhos.
Almada apontou ainda a necessidade de se investir constantemente no setor. Destacou que a
topografia do Rio não permite que se tenha mais de 140 km de trilhos e que se precisa criar uma
política pública de estado com recursos anuais em mobilidade. Apontou ainda a renovação dos 30
trens antigos e a aquisição dos 19 trens chineses que estarão em operação até 2016 como as
principais ações da concessionária para a melhoria da mobilidade.
3. Painel 2 - O QUE O PODER PÚBLICO ESTÁ FAZENDO, A CURTO PRAZO, PARA O RIO NÃO PARAR?
3.1 Secretaria de Estado de Transportes - SETRANS
Órgão Técnico e Consultivo do Governo Federal no estudo e solução
dos problemas relacionados com a Economia Nacional
Decreto Federal n.º 6348 de 26/09/1940.
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3.2 Secretaria Municipal de Transportes – SMTR por Luiz Gustavo de Oliveira Barreto, Assessor
Companhias de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro Municipal de Transportes – SMTR por
Ricardo Lemos Gonzaga, Diretor de Desenvolvimento
3.3 Secretarias de Ordem Pública – SEOP Estado de Transportes - SETRANS por Inspetor Ronaldo
Cavalcante do 1º Grupamento Especial de Trânsito da Guarda Municipal
3.1 Secretaria de Estado de Transportes - SETRANS por Delmo Pinho
O Subsecretário Estadual de Transportes frisou a importância de se discutir a mobilidade urbana,
destacando que esse assunto é uma questão de caráter nacional. Logo depois, enumerou algumas
das ações realizadas pelo Governo do Estado por volta de 7,5 anos: Intervenção no corredor a Lado
leste da baixada fluminense, no qual foram criados corredores de ônibus de forma organizada –
primeira experiência no Rio de Janeiro; elevador liga a Estação General Osório às comunidades do
Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, no qual cerca de 10 mil pessoas beneficiadas; modernização de todo
o sistema metro-ferroviário; construção de 4 linhas de BRTs e Linha 4 do Metrô; reformas de 89
estações e aquisição de 594 carros metro-ferroviários; construção do Teleférico do Alemão, primeiro
teleférico para transporte regular de passageiros no Brasil; integração com a ferrovia na estação
Bonsucesso, entre outros. Ressaltou que o Bilhete Único é atualmente um dos instrumentos mais
importante no que se refere à políticas públicas e sociais de intergração, contando com 2,5 bilhões
de usuários cadastrados. Salientou o investimento recorde que o Estado fez, mais de 15 bilhões de
reais em transporte, a questão da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, que representam um
caminho para viabilizar recursos do tamanho destes megaeventos, de forma a proporcionar
melhorias em todos os modais.
3. 2 Secretarias Municipal de Transportes – SMTR e Companhias de Engenharia de Tráfego do Rio
de Janeiro Municipal de Transportes – SMTR por Luiz Gustavo de Oliveira Barreto, Assessor e
Ricardo Lemos Gonzaga, Diretor de Desenvolvimento
O Assessor da Secretaria Municipal de Transportes – SMTR, Luiz Gustavo de Oliveira Barreto,
apresentou o que a Prefeitura tem realizado para atender a demanda de mobilidade urbana na
cidade do Rio de Janeiro. Explicou que em 2001 houve um aumento de 35% da frota de automóveis
particulares na cidade, devido à facilidade de compra de automóveis; de acordo com Barreto, o
boom de veículos nos últimos anos tem provocado congestionamentos e complicado o tráfego,
dificultando a mobilidade nas vias de acesso, principalmente nos horários de pico. Destacou que
algumas das medidas tomadas têm sido implantar semáforos inteligentes, por demanda de veículos,
mudar alguns sentidos de vias, a reorganização do sistema de ônibus, como também o incentivo ao
uso do transporte público aos motoristas, na tentativa de desafogar o trânsito. Ressaltou por fim, a
importância dos BRT’S (Transolímpica, Transbrasil) e do VLT no centro, meios de transportes que
servirão para a integração com os demais modais.
3.4 Secretarias de Ordem Pública – SEOP por Inspetor Ronaldo Cavalcante do 1º Grupamento
Especial de Trânsito da Guarda Municipal.
O Inspetor Ronaldo Cavalcante do 1º Grupamento Especial de Trânsito da Guarda Municipal
apresentou os planos da Secretaria de Ordem Pública – SEOP, dentro do tema proposto pelo
Seminário. Destacou que a Secretaria é dividida em 3 ordens: Coordenadoria de Licenciamento e
Órgão Técnico e Consultivo do Governo Federal no estudo e solução
dos problemas relacionados com a Economia Nacional
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Utilidade Pública Estadual – Lei nº 4.361 de 24/06/2004
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Fiscalização, Coordenadoria de Controle Urbano e Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Deu enfoque
na sua apresentação às ações da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que tratam da mobilidade
urbana em dois aspectos: Operações de fluidez de trânsito, que atuam no controle do fluxo de
veículos e trânsito de pedestres, sendo feito pela Secretaria em parceria com demais órgãos, como a
CET RIO, por exemplo, e fiscalizações de trânsito. Explicou que diariamente são utilizados 520
guardas municipais na fiscalização, no monitoramento e fluidez do trânsito da cidade, como também
no acompanhamento das condições da calçada, no auxílio de poda de árvores etc. Destacou que os
agentes de trânsito estão distribuídos em pontos estratégicos, tanto nas vias, quanto nas calçadas
para orientar motoristas e pedestres, coibir irregularidades, prevenir acidentes de trânsito.
Presentes | Eduardo Rebuzzi Presidente; Amandio da Silva Machado, Carlos Alberto Müller, Claudino
Brasil da Nóbrega, Delmo Manoel Pinho, Fernando Alves Vieira, Flávio Medrano de Almada (Presença
Representada por Luiz Fernando Mello), José Alex Botelho de Oliva, José Roberto Bazzo, Luis Cesário
Amaro da Silveira, Marcio Alexandre Dias d a Silva, Márcio Castro de Almeida, Marcos Poggi de
Araújo, Mauro Ribeiro Viegas Filho (Presença Representada por Roberto Caneca), Regina Amélia
Costa Oliveira, Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim.
Ausências Justificadas | Arthur César de Menezes Soares, Efrahim Meniuk, Jovelino de Gomes Pires,
Maria Rita Rodrigues Alves.
COPEM/TT/STLOGTRA03
Órgão Técnico e Consultivo do Governo Federal no estudo e solução
dos problemas relacionados com a Economia Nacional
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Utilidade Pública Estadual – Lei nº 4.361 de 24/06/2004
Utilidade Pública Municipal – Lei nº 5.242 de 17/01/2011
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