2015
SUSTAINABLE MOBILITY
Dados Técnicos / Technical Data
«Ecological awareness» has become a transversal concept across
the different sectors of society, catalysing new ethics that make each
individual responsible for the construction of a better world. As a clear
sign of the times, it is in this scenario that the issue of sustainable
mobility is evident.
Socioeconomic development has generated new and more frequent
needs to travel. In cities, major human masses, which tend to be
concentrated at peak hours, travel the same routes day in day out.
The residential dispersion around urban centres, where the
activities and services are agglomerated, is a mark of modern life.
This phenomenon, accentuated in the last few decades, has caused a
growing use of individual transport, with harmful consequences, in the
long term, for environmental preservation.
In turn, these imperatives of mobility have led to an exponential
development of the transport network which, in a complex architecture
of schedules and itineraries, assures a series of connections essential
to the accomplishment of the most diverse routines, associated to the
family, to work, school and leisure.
The World Business Council for Sustainable Development defines
«sustainable mobility as the ability to meet the needs of society
to move freely, gain access, communicate, trade and establish
relationships without sacrificing other human and ecological values,
today or in the future».
The promotion of sustainable mobility is considered a fulcral step to
diminish the emission of greenhouse gases and reduce the weight of
energy consumption in the transport sector, which in overall terms
represents a very significant portion of this expenditure.
Among the internationally defended strategies, in particular, is the
option for biofuel, as an alternative to fossil fuels which are still
predominant. Another path involves the introduction in the market of
«next generation» vehicles, endowed with intelligence to reduce energy
costs.
A third measure, tested with some success in various cities of the
world, refers to the integration of different modes of transport, in order
to diminish congestion. Experience shows that access to rapid and
accessible public transport counteracts the tendency to use private
cars in daily travel.
The path can also be tread by bicycle or on foot. Both options,
environmentally friendly and with recognised impact in terms of public
health, are becoming increasingly popular. Corresponding to this trend,
urban management strategies are increasingly favouring the creation of
bicycle paths and pedestrian routes.
Assuming the safekeeping of energy reserves as one of the greatest
challenges faced by humanity in this dawning of a new century
presumes an ethical commitment with future generations and
a necessarily individual accountability, expresses in healthier lifestyles,
compatible with the highest human and ecological values.
Emissão / issue - 2015 / 01 / 27
Selos / stamps
€0,42 – 125 000
€0,80 – 125 000
Design
João Machado
Papel / paper - FSC 110 g./m2
Formato / size
selos / stamps - 40 x 30,6 mm
Picotagem / perforation
Cruz de Cristo / Cross of Christ 13 x 13
Impressão / printing - offset
Impressor / printer - INCM
Folhas / sheets - com 20 ex. / with 20 copies
Sobrescritos de 1.º dia / FDC
C6 – €0,56
Pagela / brochure - €0,70
Obliterações do 1.º dia em
First day obliterations in
Loja CTT Restauradores
Praça dos Restauradores, 58
1250-998 LISBOA
Loja CTT Município
Praça General Humberto Delgado
4000-999 PORTO
Loja CTT Zarco
Av. Zarco
9000-069 FUNCHAL
Loja CTT Antero de Quental
Av. Antero de Quental
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Encomendas a / Orders to
FILATELIA
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1999-001 LISBOA
Colecionadores / collectors
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O produto final pode apresentar pequenas diferenças.
Slightly differences may occur in the final product.
Design: Design&etc
Impressão / printing: Futuro Lda.
Mobilidade Sustentável
A «consciência ecológica» tornou-se um conceito transversal aos diversos setores
da sociedade, catalisador de uma nova ética que responsabiliza cada indivíduo
pela construção de um mundo melhor. Num claro sinal dos tempos, é neste cenário
que se evidencia a questão da mobilidade sustentável.
O desenvolvimento socioeconómico gerou novas e mais frequentes necessidades de
deslocação. Nas cidades, grandes massas humanas, tendencialmente concentradas
em picos horários, percorrem os mesmos trajetos dia após dia.
A dispersão residencial em torno dos centros urbanos, onde se concentram as
atividades e os serviços, é uma marca da vida moderna. Este fenómeno, acentuado
nas últimas décadas, provocou o recurso crescente ao transporte individual, com
consequências nefastas, a prazo, para a preservação ambiental.
Estes imperativos de mobilidade conduziram, por sua vez, a um desenvolvimento
exponencial da rede de transportes, que, numa complexa arquitetura de horários
e de circuitos, assegura um conjunto de ligações essenciais ao cumprimento das
mais diversas rotinas, associadas à família, ao trabalho, à escola e ao lazer.
Na definição da World Business Council for Sustainable Development, «mobilidade
sustentável é a capacidade de dar resposta às necessidades da sociedade em
deslocar-se livremente, aceder, comunicar, negociar e estabelecer relações, sem
sacrificar outros valores humanos e ecológicos, hoje ou no futuro».
A promoção de uma mobilidade sustentável é considerada um passo fulcral para
diminuir a emissão de gases com efeito de estufa e reduzir o peso do consumo
de energia no setor dos transportes, que em termos globais representa uma fatia
muito significativa desse dispêndio.
Entre as estratégias internacionalmente defendidas destaca-se a opção por
biocombustíveis, em alternativa aos combustíveis fósseis, que ainda predominam.
Outro caminho passa pela introdução no mercado dos veículos da «próxima geração»,
dotados de inteligência para reduzir gastos energéticos.
Uma terceira medida, testada com sucesso em algumas cidades do mundo, diz
respeito à integração entre os diferentes modos de transporte, de modo a diminuir
congestionamentos. A experiência evidencia que o acesso a transportes públicos
rápidos e acessíveis contraria a tendência para uso do automóvel nos percursos
diários.
De bicicleta ou a pé, também se ganha caminho. Ambas as opções, amigas do
ambiente e com reconhecido impacto em termos da saúde pública, têm vindo
a conquistar adeptos. Correspondendo a essa tendência, são cada vez mais as
estratégias de gestão urbanística que privilegiam a criação de ciclovias e de
percursos pedonais.
Assumir a salvaguarda das reservas energéticas como um dos maiores desafios
que a humanidade enfrenta neste início de século pressupõe um compromisso
ético com as futuras gerações e uma responsabilização necessariamente individual,
expressa em estilos de vida mais saudáveis, compatíveis com os mais elevados
valores humanos e ecológicos.
Maria do Céu Novais
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