Operacionalização de Sistema de Gestão de Inovação Classificação das Actividades de IDI Classificação das Actividades de IDI 1. Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo – aplicação de dados de IDI 2. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos 3. Conhecer a relação entre actividades da Cadeia de Valor de IDI e a NP4457 4. Ser capaz de identificar actividades de IDI Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Qual a importância dos manuais de Frascati e de Oslo? Manual de Frascati (OCDE 2002 – 6ª edição) : É um standard para medida de actividades e recolha de estatísticas de I&D, fornecendo um conjunto de definições e recomendações relativamente à classificação das actividades de I&D Propõe práticas exemplares para inquéritos sobre I&D experimental Manual de OSLO (OCDE 2005 – 3ª edição) : Fornece um conjunto de linhas de orientação para recolha e interpretação de informação sobre Inovação, de modo a torná-la internacionalmente comparável Pela primeira vez, extende o conceito de Inovação para outras áreas de actividade das empresas para além da Inovação técnológia, procurando integrar e articular a I&D nos processos de Inovação Uma correcta classificação e contabilização das actividades de IDI permite uma melhor comparação internacional dos correspondentes indicadores nacionais O último European Innovation Scoreboard (EIS) reconhece alguma recuperação dos indicadores portugueses no desempenho em matéria de inovação, no entanto, esta recuperação não foi ainda suficiente e a maioria dos indicadores mantêm-se abaixo da média europeia Se por um lado estes valores correspondem a um investimento em IDI efectivamente baixo, também resultam de uma contabilização e reporte deficientes – os manuais de Frascati e de Oslo são instrumentos para a harmonização de conceitos e comparação de indicadores Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati O Manual de Frascati “Proposta de Práticas Exemplares para Inquéritos sobre Investigação e Desenvolvimento Experimental”, é a primeira obra de referência para a medição das despesas dedicadas à I&D O enfoque do Manual de Frascati é a medição do total de despesas destinadas à realização de acções de I&D efectuadas em território nacional, durante um período determinado. INDICADORES O indicador mais importante que resulta dessa medição é a despesa interna bruta em I&D como percentagem do produto interno bruto Outro Indicador é a produtividade científica de Portugal, citado no Manual de Frascati, que é o número de artigos científicos referenciados na base de dados Essential Science Indicators Um terceiro domínio relevante para avaliar I&D é o das patentes. Os indicadores baseados em patentes proporcionam uma medida da produção da actividade inovadora de um país: as suas invenções De acordo com o Compêndio de Estatísticas de Patentes publicado em 2006 pela OCDE, são anualmente registadas mais de 100.000 patentes através do Euro-PCT. Destas, menos de 100 têm origem em Portugal, o que coloca o nosso pais fora do ranking Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Number of patent applications filed under the PCT, 2003-2005 Europe Fonte: European Patent Office (EPO) COMPENDIUM OF PATENT STATISTICS 2008 PCT Tratado de Cooperação para as Patentes Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... De acordo com o Manual de Frascati (OCDE, 2002), define-se I&D como: “...todo o trabalho criativo, realizado de forma sistemática com o objectivo de aumentar o conhecimento, incluindo o conhecimento do homem, cultura e sociedade, bem como o uso desse conhecimento para inventar novas aplicações”. O Manual trata unicamente da medição da Investigação e do Desenvolvimento Experimental, que compreende três actividades nucleares de I&D: a Investigação Básica ou Fundamental a Investigação Aplicada o Desenvolvimento Experimental Como identificar a I&D A I&D aparece quando a resolução de um problema não é evidente para alguém que tenha o conjunto básico de conhecimentos da área e conheça as técnicas habitualmente utilizadas nesse sector Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades de Investigação e Desenvolvimento Experimental (I&D) A Investigação Fundamental consiste em trabalhos experimentais ou teóricos iniciados principalmente para obter novos conhecimentos sobre os fundamentos dos fenómenos e factos observáveis, sem ter em vista qualquer aplicação ou utilização particular A Investigação Aplicada consiste também em trabalhos originais realizados para adquirir novos conhecimentos; no entanto, está dirigida fundamentalmente para um objectivo prático específico O Desenvolvimento Experimental consiste em trabalhos sistemáticos baseados nos conhecimentos existentes obtidos pela investigação e/ou pela experiência prática, e dirige-se à produção de novos materiais, produtos ou dispositivos, à instalação de novos processos, sistemas e serviços, ou à melhoria substancial dos já existentes A I&D engloba tanto a I&D formal realizada nas unidades de I&D como a I&D informal ou ocasional realizada noutras unidades ou empresas Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades de Investigação e Desenvolvimento Experimental (I&D) ... Actividades excluídas da I&D Para efeitos de inquéritos, deve-se distinguir a I&D de uma gama alargada de actividades afins que têm uma base científica e tecnológica, que estão muito relacionadas mas, tanto quanto possível, devem ser excluídas quando se mede a I&D. Essas outras actividades são: Ensino e formação Outras actividades científicas e tecnológicas afins Outras actividades industriais Administração e outras actividades de apoio Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Ensino e formação Todo o ensino e a formação de pessoal em ciências naturais, engenharia, medicina, agricultura, ciências sociais e humanidades, realizado em universidades e instituições especializadas de ensino superior ou equivalente deve ser excluído das actividades de I&D. No entanto, deve ser incluída a investigação realizada pelos estudantes de doutoramento nas universidades (ou eventualmente em empresas) Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades científicas e tecnológicas afins As seguintes actividades devem ser excluídas da I&D, excepto quando se efectuam exclusiva ou principalmente para um projecto de I&D Serviços de informação científica e técnica As actividades especializadas de: Recolha Codificação Registo Classificação Difusão Tradução Análise Avaliação efectuados por Pessoal científico e técnico Serviços bibliográficos Serviços de patentes Serviços de difusão de informação científica e técnica e serviços de aconselhamento Conferências científicas Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades científicas e tecnológicas afins Compilação de dados de interesse geral A compilação de dados de interesse geral é geralmente efectuada por organismos públicos, que recolhem dados de fenómenos naturais, biológicos ou sociais que são de interesse público geral, ou que apenas a administração tem os meios necessários para recolher. Alguns exemplos são: mapas topográficos, levantamentos geológicos, hidrológicos, oceanográficos e meteorológicos e as observações astronómicas de rotina. Inclui-se em I&D a compilação de dados realizada exclusiva ou principalmente como parte dos processos de I&D (por exemplo, os dados sobre as trajectórias e características das partículas num reactor nuclear) Aplica-se o mesmo raciocínio ao tratamento e interpretação dos dados. As ciências sociais, em particular, estão muito dependentes da recolha precisa de informação relativa à sociedade, como por exemplo de censos, inquéritos por amostragem, etc Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades científicas e tecnológicas afins Ensaios e normalização Referem-se à actualização e manutenção de normas nacionais, à calibração de normas secundárias e aos ensaios e análises de rotina de materiais, componentes, produtos, processos, solos, atmosfera, etc. Estudos de viabilidade A investigação de projectos de engenharia utilizando técnicas existentes para obter informação adicional antes de decidir sobre a sua implementação, não é I&D. Nas ciências sociais, os estudos de viabilidade consistem em examinar as características socioeconómicas e as consequências de determinadas situações (por exemplo, um estudo de viabilidade de um complexo petroquímico numa determinada região). No entanto, os estudos de viabilidade de projectos de investigação são parte da I&D Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades científicas e tecnológicas afins Assistência médica especializada Abarca os estudos de rotina e a aplicação normal de conhecimentos médicos especializados. Pode haver, no entanto, um elemento de I&D no que habitualmente se designa por “assistência médica especializada” quando se realiza, por exemplo, em hospitais universitários Trabalhos de patentes e licenciamentos Inclui todo o trabalho administrativo e legal relacionado com patentes e licenças. No entanto, os trabalhos sobre patentes directamente relacionados com os projectos de I&D fazem parte da I&D Estudos relacionados com política Neste contexto, a palavra “política” refere-se não só à política nacional como também à política regional e local, assim como à política das empresas na concretização da sua actividade económica. Os estudos de natureza política abarcam actividades tais como a análise e a avaliação dos programas existentes, políticas e actividade dos departamentos ministeriais e de outras instituições, o trabalho das unidades que fazem a análise e monitorização permanente de fenómenos externos (por exemplo, análise da defesa e da segurança nacional) e o trabalho das comissões parlamentares de inquérito relativo ao governo em geral ou à política departamental e suas operações Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades científicas e tecnológicas afins Actividades de rotina no desenvolvimento de software As actividades de rotina relacionadas com o software não se consideram como I&D. Estas actividades abarcam os trabalhos de melhoria de sistemas ou programas específicos que já estavam à disposição do público antes do início dos referidos trabalhos. Excluem-se igualmente os problemas técnicos que se tenham sido resolvidos em projectos anteriores nos mesmos sistemas operativos e arquitecturas informáticas. Também não se classificam como I&D as tarefas de rotina de manutenção Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D Outras actividades industriais Estas podem ser consideradas sob dois títulos, que em parte se sobrepõem: Outras actividades de inovação Todas as etapas científicas, técnicas, comerciais e financeiras, necessárias para pôr em funcionamento produtos ou serviços novos ou melhorados, assim como a exploração comercial de processos novos ou melhorados, definem-se como não I&D. Esta categoria inclui a aquisição de tecnologia (incorporada e não incorporada), as ferramentas e a engenharia industrial, o desenho industrial, outras aquisições de capital, o arranque do processo de fabrico e a comercialização dos produtos novos e melhorados Produção e actividades técnicas afins Esta secção inclui actividades que antecedem a produção industrial e a produção e distribuição de bens e serviços e os diversos serviços técnicos ligados ao sector empresarial e a toda a economia em geral, assim como as actividades afins que utilizam disciplinas incluídas nas ciências sociais, como os estudos de mercado. Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Frascati ... Actividades excluídas da I&D A gestão e outras actividades de apoio Distinguem-se dois aspectos neste grupo: Actividades unicamente de financiamento de I&D Não são I&D as actividades realizadas por ministérios, organismos de investigação, fundações ou organizações de solidariedade social, para reunir, administrar e distribuir fundos de I&D aos executores, de acordo com as instruções da última versão da classificação ISIC (ONU, 1990) Actividades de apoio indirectas Esta secção cobre um conjunto de actividades que não são I&D por si próprias, mas que dão apoio à I&D. Foi convencionado que os dados de pessoal de I&D englobam a I&D propriamente dita, mas excluem as actividades de apoio indirectas, embora uma parte delas se possa incluir nos despesas gerais de I&D dos executores. Exemplos típicos são o transporte, armazenamento, limpeza, reparação, manutenção e segurança. Também se classificam nesta secção as actividade administrativas e de secretariado que não são realizadas exclusivamente para a I&D, como é o caso dos actividades dos serviços centrais encarregados do orçamento e do pessoal Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Oslo O Manual de OSLO; “Orientações para a Recolha e Interpretação de Dados de Inovação” A capacidade de determinar a escala das actividades de inovação, as caracteristicas de uma empresa de inovação e os factores internos e sistémicos que podem influenciar a inovação, é um pré-requisito para a identificação de políticas que permitam o fomentar a inovação O Manual de Oslo é a melhor fonte internacional de orientações para a recolha e uso de dados nas actividades de inovação na industria A 3ª edição, publicada em Outubro de 2005, sofreu uma evolução de modo a incorporar o progresso conseguido no entendimento do processo de inovação e do seu impacto económico, e a experiência ganha em estudos sobre inovação efectuados em países membros e não membros da OCDE. Pela primeira vez, o Manual investiga o campo da Inovação não tecnológica e a ligação entre diferentes tipos de Inovação. Inclui também um anexo sobre implementação de Inovação em países em desenvolvimento Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Oslo Empresa Inovadora, segundo o Manual de Oslo A empresa inovadora tem determinadas características que podem ser agrupadas em duas categorias principais de competências: Competências Estratégicas: visão de longo prazo, capacidade de identificar e, até, antecipar tendências de mercado, disponibilidade e capacidade de coligir, processar e assimilar informações tecnológicas e económicas; Competências Organizacionais: disposição para o risco e capacidade para o gerir, cooperação interna entre os vários departamentos operacionais e cooperação externa com consultorias, pesquisas de público, clientes e fornecedores, envolvimento de toda a empresa no processo de mudança e investimento em recursos humanos Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Manual de Oslo Há duas abordagens principais para identificar se uma empresa é Inovadora: Análise comportamental As pesquisas com abordagem pelo sujeito começam pelo comportamento inovador e pelas actividades da empresa como um todo A ideia é identificar factores que influenciam o comportamento inovador da empresa (estratégias, incentivos e barreiras à inovação) e os objectivos das várias actividades de inovação. É também necessário confirmar se existem resultados e efeitos da inovação Recolha de evidências (inovações) A outra abordagem de pesquisa foca-se na coleta de dados sobre inovações específicas (geralmente algum tipo de “inovação significativa” ou a principal inovação de uma empresa) - a “abordagem pelo objecto” Esta inicia-se pela identificação de uma relação de inovações bem-sucedidas, frequentemente baseada em avaliações de especialistas ou anúncios de novos produtos em jornais especializados. A abordagem sugerida consiste em coligir alguns dados descritivos, quantitativos e qualitativos sobre a inovação particular ao mesmo tempo em que se recolhem dados sobre a empresa Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo De acordo com o Manual de Oslo, existem quatro tipos de Inovação Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Inovação Organizacional Define-se Inovação Organizacional como sendo: “A implementação de novos métodos organizacionais na prática do negócio, organização do trabalho e/ou relações externas.” Inovações organizacionais em práticas de negócio envolvem a implementação de novos métodos para organizar rotinas e procedimentos para o desenvolvimento do trabalho Exemplos de Inovações Organizacionais A implementação de novas práticas para melhorar a partilha de aprendizagem e conhecimento dentro da firma (ex.: implementação de práticas para codificar/registar o conhecimento, isto é, estabelecer bases de dados de melhores práticas, lições e outro conhecimento, para que sejam mais facilmente acessíveis a outros) A introdução de sistemas de gestão para produção geral ou operações de fornecimento tais como Sistemas de Gestão da Cadeia de Fornecimentos, reengenharia de negócios, fabrico limpo e sistemas de gestão de qualidade A implementação de um novo modelo organizacional que dá aos empregados da firma maior autonomia na tomada de decisões e incentiva-os a contribuir com as suas ideias Um exemplo aplicado à actividade comercial, é a introdução, pela primeira vez, de um sistemas de produção integradado com as vendas, ou a integração de engenharia e desenvolvimento com produção Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Inovação de Processos Define-se Inovação do Processos como sendo: “A implementação de novos ou significativamente melhorados, processos de produção ou logística de bens ou serviços. Inclui alterações significativas de técnicas, equipamentos ou software.” Inovações de processo incluem métodos novos ou substancialmente melhorados para a criação e desenvolvimento de serviços. Podem envolver mudanças significativas no equipamento e software usado em firmas orientadas para os serviços ou nos procedimentos ou técnicas empregues para fornecer serviços Também cobrem técnicas, equipamento e software novos ou substancialmente melhorados em actividades de suporte tais como a compra, contabilidade, computação e manutenção Exemplos de Inovações de Processos A implementação de um novo equipamento de automação numa linha de produção ou a implementação de um design assistido por computador para desenvolvimento de produtos A introdução de mecanismos de monitorização GPS para serviços de transporte, a implementação de um novo sistema de reserva numa agência de viagens e o desenvolvimento de novas técnicas para gestão de projectos numa firma de consultadoria A implementação de tecnologia de informação e comunicação nova ou substancialmente melhorada (TIC) é uma inovação de processo, se for destinado a melhorar a eficiência e/ou qualidade de uma actividade de suporte auxiliar Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Inovação de Produto Define-se Inovação do Produto como sendo: “A introdução no mercado de novos ou significativamente melhorados, produtos ou serviços. Inclui alterações significativas nas suas especificações técnicas, componentes, materiais, software incorporado, interface com o utilizador ou outras características funcionais.” As Inovações do Produto, podem utilizar novo conhecimento ou tecnologias novas ou basearem-se em novas utilizações ou combinações de conhecimento ou tecnologias existentes Exemplos de Inovações de Produtos O design faz parte integral do processo de desenvolvimento e implementação de novos produtos. No entanto, o design que não promova novas ou alterações significativas nas funcionalidades do produto não deve ser considerado inovação do produto e deverá ser considerado uma Inovação de Marketing O desenvolvimento de novas utilizações para o produto, com apenas pequenas alterações nas suas especificações técnicas, é considerada inovação A inovação do produto nos serviços pode incluir melhoramentos significativos na forma como é prestado, por exemplo, rapidez, eficiência, etc.; pode incluir novas funcionalidades no serviço; pode ainda incluir a introdução de novos serviços (por exemplo: self-service online,...) Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo Inovação de Marketing Define-se Inovação de Marketing como sendo: “A Implementação de novos métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas no design do produto ou embalagem, preço, distribuição e promoção.” O objectivo das inovações de marketing é abordar melhor as necessidades dos clientes, abrindo novos mercados, ou posicionando um produto de uma firma no mercado, com o objectivo de aumentar as vendas da firma As inovações de Marketing distinguem-se das actividades normais de Marketing pelo seu carácter inovador relativamente às práticas normais utilizadas pela empresa, consubstanciando objectivos definidos pelo enquadramento estratégico das actividades de IDI Exemplos de Inovações de Marketing Melhor satisfação das necessidades dos clientes Alteração de posicionamento ou abertura de novos mercados Implementação de um novo modelo de negócio Aplicação dos dados de IDI Importância dos Inquéritos / Indicadores EIS - European Innovation Scoreboard Foi introduzido como parte da estratégia de Lisboa: Estratégia de Lisboa foi adoptada pelo Conselho Europeu de Primavera de 2000 visando transformar a Europa “na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo, capaz de um crescimento económico sustentável, acompanhado da melhoria quantitativa e qualitativa do emprego e de maior coesão social”. Mede, numa base anual, o desempenho da inovação dos Estados-Membros, com base em estatísticas de uma variedade de fontes (CIS - Community Innovation Survey) Aplicação dos dados de IDI EIS 2006 PT Slovenia, Czech Republic, Lithuania, Portugal, Poland, Latvia, Greece and Bulgaria make up the group of catching-up countries, with SII scores (Índice Sumário de Inovação) well below that of the EU25 and the innovation leaders, but with faster than average innovation performance improvement. Aplicação dos dados de IDI PT EIS 2008 De entre os 27 membros da UE, Portugal ocupa o 11º lugar relativamente ao Índice Sumário de Inovação (SII) Aplicação dos dados de IDI ENABLERS Indicadores EIS 2008-2010 Legenda S&E = (Engenharia e Ciência) SSH = (Ciências Sociais e Humanas) R&D = I&D (Investigação & Desenvolvimento) GDP = PIB (Produto Interno Bruto) SME = PME Graduates = Licenciados Doctorate graduates = Doutorados Tertiary education = Ensino Superior EPO = European Patent Office Venture capital = Capital de Risco Human resources S&E and SSH graduates per 1000 population aged 20-29 S&E and SSH doctorate graduates per 1000 population aged 25-34 Population with tertiary education per 100 population aged 25-64 Participation in life-long learning per 100 population aged 25-64 Youth education attainment level Finance and support Public R&D expenditures (% of GDP) Venture capital (% of GDP) Private credit (relative to GDP) Broadband access by firms (% of firms) FIRM ACTIVITIES Firm investments Business R&D expenditures (% of GDP) IT expenditures (% of GDP) Non-R&D innovation expenditures (% of turnover) Linkages & entrepreneurship SMEs innovating in-house (% of SMEs) Innovative SMEs collaborating with others (% of SMEs) Firm renewal (SME entries plus exits) (% of SMEs) Public-private co-publications per million population Throughputs EPO patents per million population Community trademarks per million population Community designs per million population Technology Balance of Payments flows (% of GDP) Aplicação dos dados de IDI Indicadores EIS 2008-2010 OUTPUTS Innovators SMEs introducing product or process innovations (% of SMEs) SMEs introducing marketing or organisational innovations (% of SMEs) Resource effi ciency innovators, unweighted average of: • Share of innovators where innovation has signifi cantly reduced labour costs (% of firms) • Share of innovators where innovation has signifi cantly reduced the use of materials and energy (% of firms) Economic effects Employment in medium-high & high-tech manufacturing (% of workforce) Employment in knowledge-intensive services (% of workforce) Medium and high-tech manufacturing exports (% of total exports) Knowledge-intensive services exports (% of total services exports) New-to-market sales (% of turnover) New-to-firm sales (% of turnover) ENABLERS FIRM ACTIVITIES OUTPUTS Summary Innovation Index (SII) Aplicação dos dados de IDI Inquéritos nacionais Temática Objecto I&D Investigação & Desenvolvimento Inovação Inquérito IPCTN Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional CIS (Community Innovation Survey) Inquérito Comunitário à Inovação Entidade Responsável: GPEARI / MCTES Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Aplicação dos dados de IDI IPCTN Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional CIS Inquérito Comunitário à Inovação Levantamento e contabilização das Despesas (sector público e sector privado) e Recursos Humanos afectos às actividades de I&D, em Portugal Recolha de informação sobre as Actividades de Inovação empresarial, empresarial em Portugal CIS 2008 Operação de inquérito relativa ao ano 2007 Operação de inquérito relativa ao período 2006-2008 Aplicação dos dados de IDI Inquérito CIS Os Inquéritos CIS têm por base princípios conceptuais previstos no Manual de Oslo e recomendações metodológicas do Eurostat, são realizados online e de acordo com as exigências e orientações emanadas do Regulamento nº 1450/2004 da Comissão Europeia e da Decisão 1608/2003/EC do Parlamento e do Conselho Europeu para a produção e desenvolvimento de estatísticas de Inovação harmonizadas entre os estados-membros. Portugal tem participado no Inquérito Comunitário à Inovação (CIS) desde a sua primeira edição: CIS1, CIS2, CIS3, CIS Light e CIS4 e CIS 2006 O CIS 2008 recolheu informação sobre inovação nas empresas para os anos 2006, 2007 e 2008 OCDE/Eurostat, 2005 – Proposed Guidelines for Collecting and Interpreting Technological Innovation Data, 2005 edition Eurostat, 2005 - Community Innovation Survey (CIS 2006) – Methodological Recommendations Jornal Oficial da União Europeia, 2004- Regulamento (CE) n.º 1450/2004, de 2004-08-14 Aplicação dos dados de IDI Inquérito IPCTN O Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) é parte integrante do Sistema Estatístico Nacional (SEN) e realiza-se, em Portugal, desde 1982 (bienalmente) Trata-se de uma operação de âmbito censitário, baseada em metodologias estáveis e definidas no quadro de organismos internacionais (OCDE e EUROSTAT) A informação obtida, junto de todas as entidades identificadas como potenciais executoras de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D), incluindo Empresas, é sustentada na recolha de dados sobre recursos humanos e financeiros afectos a actividades de I&D As actividades de I&D na maior parte das Empresas estão associadas à concepção e desenvolvimento de novos bens, serviços e processos e, normalmente, decorrem em simultâneo com as outras actividades Os resultados deste inquérito são, após tratamento estatístico, divulgados na forma de dados oficiais, quer nacionais quer internacionais (OCDE e EUROSTAT). Este inquérito permite ainda actualizar o recenseamento das Empresas que desenvolvem I&D, nos anos de referência Aplicação dos dados de IDI Sobre o Inquérito IPCTN 2.3 - SECÇÃO II – Actividades de I&D A Secção II inquire a situação da empresa perante as actividades de I&D, como se desenvolveram estas actividades, as instituições com que a empresa colaborou na execução de projectos de I&D e os programas ou redes de investigação em que esteve integrada. A resposta à Questão 1 é orientadora do preenchimento do resto do questionário. Assim, está prevista a possibilidade da empresa poder assinalar em simultâneo que Desenvolveu internamente, Adquiriu ou Financiou externamente as actividades de I&D, devendo nestas situações preencher o questionário segundo o indicado na tabela seguinte: Desenvolveu Secção III Secção IV Secção V Secção VI Secção VII Fichas Individuais Informação Adicional Preencher Preencher Não se aplica Preencher Preencher Preencher Preencher (caso se aplique) (caso se aplique) Preencher Preencher Não se aplica Preencher (caso se aplique) (caso se aplique) Preencher Preencher Não se aplica Preencher (caso se aplique) (caso se aplique) internamente actividades de I&D Adquiriu Não se aplica Não se aplica Preencher actividades de I&D Financiou actividades de I&D Não se aplica Não se aplica Preencher Aplicação dos dados de IDI Sobre o Inquérito IPCTN 2.4 - SECÇÃO III – Recursos Humanos afectos a actividades de I&D A Secção III é preenchida com base no número de Investigadores ou diplomados do Ensino Superior, Técnicos e Outro pessoal que desenvolveram actividades de I&D na empresa no ano do inquérito (incluindo bolseiros), a tempo integral ou parcial, permitindo o cálculo do Equivalente a Tempo Integral (ETI) para os mesmos. É ainda solicitada a separação do pessoal por sexo Nesta Secção também se pretende a repartição do pessoal cujo salário principal é pago pela própria empresa inquirida, do pessoal que é pago por outra instituição O preenchimento do pessoal em I&D a tempo parcial é feito com recurso a um quadro auxiliar que automaticamente calcula o ETI total 2.5 - SECÇÃO IV – Despesa Intramuros com actividades de I&D A Secção IV inquire o montante despendido com as actividades de I&D executadas dentro da empresa. É solicitada a distinção entre despesas correntes (com pessoal e outras correntes) e despesas de capital ou de investimento (terrenos, construções e instalações e instrumentos e equipamento). É ainda solicitada a separação das despesas com pessoal suportadas por outras instituições O montante da despesa total em I&D da empresa deve ser repartido pelas respectivas fontes de financiamento, tendo o total de corresponder exactamente ao total da despesa declarada Em termos percentuais, deve ser declarada a repartição da despesa por tipo de actividade de I&D, por áreas científicas ou tecnológicas e por objectivos socioeconómicos. Trata-se, nestes três casos, de estimativas que devem reflectir tanto quanto possível a realidade Aplicação dos dados de IDI Sobre o Inquérito IPCTN 2.6 - SECÇÃO V – Despesas Extramuros com actividades de I&D (Contratação e/ou Financiamento) A Secção V é preenchida com o montante despendido com o financiamento de actividades de I&D de outras empresas/instituições durante o ano do inquérito (Questão 1), repartido por entidades financiadas, e com o montante despendido na aquisição de serviços de I&D (Questão 2), por tipo de instituição contratada. 2.7 - SECÇÃO VI – Actividades de I&D das Filiais no Estrangeiro Esta Secção diz respeito às actividades de I&D desenvolvidas em filiais estrangeiras da empresa, indicando por país o total de recursos humanos (em ETI) e de despesa em actividades de I&D das mesmas Classificação das Actividades de IDI 1. Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo – aplicação de dados de IDI 2. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos 3. Conhecer a relação entre actividades da Cadeia de Valor de IDI e a NP4457 4. Ser capaz de identificar actividades de IDI Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades ACTIVIDADES DE PROJECTO Planeamento e Preparação do Projecto Criação de Conhecimento Preparação para a Inovação Preparação para a Exploração Inovações Produto/serviço Processo Organizacionais Marketing Invenções Novo Conhecimento Aquisição de Recursos: Conhecimento, Tecnologia, Edifícios, Terrenos Actividades de Formação Este modelo enquadra em simultâneo as definições e propostas de classificação do Manual de Oslo (OCDE, 2005) e do Manual de Frascati (OCDE, 2002), tendo em conta a harmonização internacional dos conceitos e as práticas empresariais directamente observadas. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Suporte Todas as actividades estratégicas e operacionais desenvolvidas de forma contínua por grupos formal ou informalmente constituídos, e que visam a prossecução dos objectivos estratégicos empresariais ou das suas unidades de negócio Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de IDI Politica Cultura Gestão de Recursos e Portfólio Planeamento, Gestão e Controlo Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Transferência de Conhecimento Gestão da Propriedade Intelectual Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação das Oportunidades Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Suporte ... GESTÃO, COORDENAÇÃO E PLANEAMENTO DA ACTIVIDADE GLOBAL DE IDI Neste subgrupo de actividades consideram-se todas as actividades que enquadram e consolidam as actividades de inovação, dinamizando, apoiando e controlando directa ou indirectamente as actividades necessárias ao processo de inovação, num alinhamento com a estratégia de negócio da organização Este subconjunto de actividades enquadra quatro áreas específicas: A Política - definição do contexto estratégico das actividades de IDI A Disseminação de uma cultura de inovação A Gestão de recursos e portfólio de projectos O Planeamento e Controlo de Gestão Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de IDI Política Garantir o alinhamento das actividades de IDI com a estratégia da organização, com a sua visão e missão Definir princípios orientadores do processo de geração e avaliação de ideias: fronteiras para os processos, foco estratégico, áreas de intervenção, etc Fomentar as actividades de IDI como factor de diferenciação e de competitividade Cultura Desenvolvimento de atributos organizacionais, culturais e de processo Suporte executivo, liderança, gestão da qualidade, desenvolvimento de processos e de comportamentos Gestão de Portfólio Gestão das actividades tendo em conta o seu enquadramento estratégico Gestão de recursos tendo em conta o potencial estratégico das oportunidades, os recursos disponíveis e o risco associado. Planeamento e Controlo de Gestão Desenho, gestão e controlo do roadmap de actividades Controlo de resultados e introdução de medidas correctivas Actividades de planeamento e gestão dos processos de IDI Controlo de gestão das actividades de IDI Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Suporte ... GESTÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Conjunto de actividades que definem uma correcta avaliação e protecção dos resultados dos projectos de inovação e que garantem a maximização do seu valor tendo em conta a defesa da posição competitiva da empresa. Este subconjunto de actividades enquadra duas áreas específicas: A Gestão da Propriedade Intelectual A Transferência de Conhecimento e Tecnologia Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão da Propriedade Intelectual Transferência de Tecnologia Garantir a correcta protecção dos resultados e conhecimento gerado ao longo do ciclo de desenvolvimento dos projectos Definir procedimentos de documentação, análise, avaliação e comunicação de resultados Garantir a maximização do retorno do investimento através da definição de uma estratégia de valorização de resultados e conhecimento Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Suporte ... GESTÃO DO CONHECIMENTO A gestão do conhecimento pode ser definida como a abordagem facilitadora e sistemática para aumentar o valor e a acessibilidade ao "capital do conhecimento" da organização, tendo em vista assegurar o desenvolvimento das organizações através da qualificação dos colaboradores e da indução e disseminação da inovação como factor estratégico. O conhecimento está naturalmente enraizado na experiência humana e nos contextos sociais. Geri-lo bem significa gerir um conjunto de interfaces, onde se incluem a organização, o ambiente de mercado e o ambiente de contexto, bem como prestar atenção às culturas, às estruturas organizacionais e à tecnologias enquanto ferramenta facilitadora de partilha e uso do conhecimento. A gestão do conhecimento envolve um conjunto de actividades relacionadas com a política, estratégia e liderança, e com a captação, gestão, análise, armazenamento, disseminação e utilização do conhecimento. Conclusão: O conhecimento existente numa organização tem que estar fácilmente acessível a todos, em suporte papel, digital ou outros, e não estar residente nas pessoas Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento Desenvolver na organização uma cultura de Gestão de Conhecimento Garantir a captação do conhecimento externo (envolvente macro e micro) Garantir a captação do conhecimento interno individual, de grupo e organizacional Analisar, codificar e disseminar o conhecimento Fomentar a utilização e partilha do conhecimento entre colaboradores, departamentos, unidades de negócio, etc. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Suporte ... ACTIVIDADES DE GESTÃO DE IDEIAS E AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES Este conjunto de actividades visam introduzir práticas de criatividade nas empresas transformando ideias em oportunidades com potencial de valorização. Desta forma agrupa actividades relacionadas com a geração, recolha, manutenção, desenvolvimento, avaliação e selecção de conceitos e de ideias inovadores (exemplo: concurso de ideias...) Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Gestão de Ideias e Avaliação de Oportunidades Gestão de Ideias e Avaliação de Oportunidades Fomentar uma cultura de criatividade e empreendedorismo Promover a geração interna e externa de ideias Garantir a captação e manutenção de ideias de oportunidades (internas e externas) Avaliar estrategicamente as oportunidades Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto Todas as actividades que se desenvolvem desde a concepção detalhada de um projecto de IDI até à sua implementação Planeamento e Preparação do Projecto Criação de Conhecimento Aquisição de Recursos Preparação para a Inovação Preparação para a Exploração Actividades de Formação Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... PLANEAMENTO E PREPARAÇÃO DO PROJECTO Este conjunto de actividades tem como objectivo detalhar e planear a implementação de projectos de Inovação. Nesta fase são incorporadas metodologias de gestão e planeamento de projectos, bem como metodologias de avaliação e acompanhamento de resultados. Incluem-se actividades de: desenvolvimento do conceito, avaliação científica e de mercado, desenvolvimento de metodologias de abordagem, desenvolvimento de um plano de implementação operacional, planeamento de recursos e identificação de pontos de avaliação de resultados intermédios e pontos de tomada de decisão O resultado deste conjunto de actividades é um documento que formaliza o projecto. Tendo em conta a natureza dos projectos de IDI o documento deve: Definir o problema e as metas a atingir Identificar a proposta de valor Definir as grandes opções científicas e tecnológicas Identificar o estado da arte, o grau de novidade e originalidade e incerteza científica Definir a metodologia de abordagem Identificar os resultados com potencial de protecção de propriedade Intelectual Identificar riscos Identificar os recursos necessários (orçamento, matérias primas, recursos humanos, etc.) Identificar as equipas de desenvolvimento (internas e externas) Apresentar um planeamento pormenorizado Apresentar uma calendarização com identificação clara dos principais millestones Identificar metodologia de avaliação e tomada de decisão Identificação de parceiros e documentos de negociação Identificação e justificação das actividades de I&D e atribuição de recursos Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Planeamento e Preparação do Projecto Planeamento e Preparação do Projecto Formalizar os projectos de IDI: Definir o projecto Planear o projecto Desenvolver parcerias Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO De acordo com o Manual de OSLO, as actividades de I&D são uma parte importante das actividades de Inovação Assim, no conjunto de actividades de IDI desenvolvidas, podemos identificar um subgrupo de actividades possíveis de classificar como actividades de I&D O critério básico para distinguir a I&D em qualquer área das outras actividades é: “...a presença de um apreciável elemento de novidade e a resolução de incertezas cientificas ou tecnológicas, i.e., quando a solução para um problema não é discernida por alguém familiarizado com o conhecimento e técnicas básicas, na área em que este se integra” (Manual de Frascati, OCDE, 2002: pág. 34: 84) Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Criação de Conhecimento – I&D Criação de Conhecimento Aumentar o conhecimento, em qualquer área de domínio científico (tecnológico, ciências sociais e humanas, etc.) Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... AQUISIÇÃO DE RECURSOS Neste subgrupo incluem-se as actividades associadas à aquisição de recursos materiais e imateriais, conhecimento, tecnologia ou infraestruturais necessárias ao desenvolvimento das actividades de IDI. Dependendo da natureza da aquisição podemos distinguir: Aquisição de recursos imateriais não incorporados no capital, tais como: Aquisição de conhecimento sob a forma de patentes, invenções não patenteadas, licenças, relatórios de know-how, marcas, que não entram directamente nas actividades de I&D Aquisição de serviços científicos ou tecnológicos e outros, necessários às inovações de produto ou processo Aquisição de recursos materiais incorporados no capital, entendido como: a aquisição de maquinaria, bens de equipamento, terrenos, edifícios, software e documentação, bases de dados para utilizar por mais de um ano. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Aquisição de Recursos Aquisição de Recursos Aquisição de recursos de conhecimento e tecnologia ao exterior Aquisição de infra-estruturas e outros meios necessários ao desenvolvimento das actividades de IDI Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... PREPARAÇÃO PARA A INOVAÇÃO Neste subgrupo incluem-se actividades que podem ser totalmente ou parcialmente incluídas na classificação de actividades de I&D, e que são necessárias ao desenvolvimento das inovações, quer sejam inovações de produto, processo, organizacional ou de marketing Actividades de Inovação, mas não de I&D Fases finais das actividades de desenvolvimento de produtos novos para a empresa e não para o mercado (considerando que de acordo com a definição de I&D de Frascati, não se gera um aumento de conhecimento, nem se introduz um apreciável elemento de novidade ou originalidade) Ex: Actividades de desenho industrial, actividades de engenharia, primeiras produções, por perderem o seu carácter científico e original Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... PREPARAÇÃO PARA A INOVAÇÃO Actividades incluídas na classificação de I&D Actividades necessárias ao processo de inovação mas que contribuem para a resolução de um problema científico ou tecnológico com carácter original, e por isso podem ser consideradas actividades de I&D Actividades de Preparação para Inovação de Marketing Incluem-se todas as actividades relacionadas com o desenvolvimento e implementação de novos processos de marketing nunca antes usados pelas empresas Actividades de Preparação para Inovação Organizacional Incluem-se as actividades de desenvolvimento e planeamento de novos métodos organizacionais e todo o trabalho envolvido na sua implementação Nesta categoria inclui-se a aquisição de equipamentos, serviços e formação necessários à implementação das inovações Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Preparação para a Inovação Preparação para a Inovação Preparar a implementação efectiva das inovações de produto, processo, organizacional e marketing Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... PREPARAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO O processo de Inovação só se completa quando é efectivamente implementada quer no interior da organização, no caso das inovações organizacionais e de processo, quer no mercado, inovações de produto, serviço ou de marketing. Incluem-se neste grupo, as actividades necessárias ao lançamento das inovações no seu processo de exploração, interna ou externa Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Preparação para a Exploração Preparação para a Exploração Implementação das Inovações Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos São actividades de Projecto ... ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO A formação é uma actividade de inovação quando for necessária para implantação de um produto ou processo tecnologicamente novo ou aprimorado Exemplos Para que os trabalhadores da produção possam identificar a consistência desejada de um novo tipo de iogurte em uma fábrica de alimentos para que um gerente de marketing possa entender as características do sistema avançado de travões num novo modelo de carro para preparar o lançamento no mercado para que o pessoal de escritório possa usar programas diferentes do Windows após a introdução na empresa de uma rede de PCs baseada em Windows Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos Objectivos das actividades de Preparação para a Exploração Actividades de Formação Formação Classificação das Actividades de IDI 1. Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo – aplicação de dados de IDI 2. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos 3. Conhecer a relação entre actividades da Cadeia de Valor de IDI e a NP4457 4. Ser capaz de identificar actividades de IDI Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Normas Portuguesas para a Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) NP 4456 – Terminologia e definições das actividades de IDI NP 4457 – Requisitos do sistema de gestão da IDI NP 4458 – Requisitos de um projecto de IDI NP 4461 – Competência e avaliação dos auditores de sistemas de gestão da IDI e dos auditores de projectos de IDI Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 NP 4457: Requisitos do Sistema de Gestão da IDI Objectivo: Especifica os requisitos de um Sistema de Gestão de IDI Aplicação: A empresas com actividades de IDI, independentemente da dimensão, actividade e complexidade, que pretendam: • Estabelecer um Sistema de Gestão da IDI (SGIDI) • Assegurar-se do cumprimento da sua política de IDI • Obter a Certificação por uma entidade independente A qualquer tipo de inovação: produtos (bens e serviços), processos, organizacão e marketing A concepção da norma obedeceu a três pressupostos principais: generalizar o clássico e muito influente modelo de ligações em cadeia de Kline e Rosenberg de 1986 (chain-linked model), orientado para a conomia do conhecimento; acomodar os conceitos da 3ª edição do Manual de Oslo (2005) – internacionalização dos conceitos; considerar a inovação tanto na indústria (bens) como nos serviços (oferta de intangíveis), tanto em sectores tradicionais (low-tech) como mais sofisticados (hightech). Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de referência da norma modelo de Interacção em Cadeia O Modelo de Interacção em Cadeia surgiu da necessidade de estender os modelos anteriores (ver exemplo do modelo de Kline e Rosengerg), que eram limitados e consideravam unicamente a Inovação como sendo de base científica e de origem tecnológica, para a Inovação em áreas organizacionais, serviços/produtos e de marketing Modelo de ligações em cadeia de KLINE E ROSENBERG INVESTIGAÇÃO CORPO DE CONHECIMENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS EXISTENTE MERCADO POTENCIAL • Viabilidade Técnica e Económica • Selecção de ideias • Projectos Investigação e/ou desenho analítico básico Desenho detalhado e Protótipo Redesenho, Demonstração e Produção Comercialização PRODUTOS PROCESSOS Limitações: limitado à economia do conhecimento ... Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Porquê um modelo de Interacção em Cadeia Não existe um caminho único para as actividades de inovação; a inovação processa-se através da interacção entre competências nucleares e competências relativas a três campos de conhecimentos diferentes e complementares numa organização (Eixos Fundamentais): Competências científicas e tecnológicas Competências de marketing Competências organizacionais A gestão da inovação é um processo dinâmico, sendo critico que interaja com a envolvente. Essa interacção é efectuada pelos interfaces do Modelo de Interacção em Cadeia, que representam a capacidade de comunicar para dentro e para fora das competências nucleares de forma a inovar e a aprender com vista a um novo ciclo de inovação Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Interacção em Cadeia A base do modelo são as competências nucleares que intervêm nas diversas etapas do processo de Inovação. Os processos de Inovação tendem a desenrolar-se de acordo com as seguintes fases: Competências Nucleares Desenho detalhado ou Piloto Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Interacção em Cadeia Mas o conhecimento depende de uma continuada criação e recriação de ideias, suportadas por três eixos fundamentais 3 Market research e design: actividades de investigação sobre marketing e design 1 2 Investigação científica e tecnológica: actividades de investigação em ciência e tecnológia Investigação sobre métodos e organizações: actividades de investigação sobre métodos de gestão, formas de organização ou de gestão do conhecimento Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Interacções em Cadeia Criatividade interna + Capacidade de Organização + Gestão do Conhecimento 3 1 Enfoque em três interfaces 2 Vigilância tecnológica + Cooperação tecnológica + Previsão tecnológica Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Interacção em Cadeia O processo de inovação deve gerar resultados em termos de: Inovação de produto bens ou serviços novos ou melhorados Inovação de processo novos ou melhorados processos de produção, métodos de distribuição ou actividades de apoio aos bens ou serviços Inovação de marketing alterações fundamentais nos métodos de venda e de marketing, no design do produto ou na sua embalagem Inovação organizacional alterações fundamentais na estrutura da empresa e na organização do trabalho, nos sistemas de gestão do conhecimento ou nas relações com o exterior Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Requisitos da norma Generalidades A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da IDI (SGIDI) e melhorar continuamente a sua eficácia: Determinar o modo como irá cumprir os requisitos Definir o âmbito das actividades de IDI Documentar as actividades associadas ao sistema de gestão da IDI independentemente da forma organizativa existente Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Requisitos da norma Política de Investigação, Desenvolvimento e Inovação A gestão de topo é responsável pela Política e Objectivos de IDI na organização Deve definir as intenções e princípios da organização em relação às suas actividades de IDI tendo como finalidade última a criação de valor para a organização ou para os utentes dos seus produtos (bens ou serviços) A gestão de topo deve rever o sistema de gestão da IDI da organização a intervalos planeados, de modo a assegurar que continua adequado, suficiente e eficaz Como resultado da revisão resulta decisões sobre: Melhoria da eficácia do sistema de gestão da IDI; Necessidades de recursos e alterações na política, nos objectivos e noutros elementos do SGIDI Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Requisitos da norma Gestão das Interfaces e da Produção do Conhecimento Deve estabelecer-se um processo para gerir as interfaces tecnológica, de mercado e organizacional do processo de inovação, que assegure a circulação e transferência de conhecimento entre a actividade inovadora da organização e o seu ambiente, nomeadamente: Analisar a envolvente externa para identificar quais os actores que com ela interagem na troca da informação considerada necessária para a produção do conhecimento bem como a detecção de oportunidades e ameaças Deve ser garantida a gestão da propriedade intelectual Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Requisitos da norma Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Devem existir mecanismos para considerar a informação recolhida no Processo de Gestão de Interfaces e os resultados da identificação de problemas e avaliação de oportunidades Devem ser estabelecidos procedimentos para a análise e avaliação de ideias com vista a avaliar quais as constituem oportunidades de Inovação os critérios para a avaliação e selecção de ideias devem ser consistentes com a política de IDI Para decisão, deve ser efectuada uma avaliação do mercado potencial, os critérios de viabilidade técnico-económica e, quando aplicável, requisitos legais, sociais, tecnológicos, financeiros e factores de risco Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE SUPORTE Gestão, Coordenação e Planeamento da Actividade Global de Inovação Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Gestão do Conhecimento Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Requisitos da norma Gestão do Conhecimento Deve ser assegurado o estabelecimento de processos de comunicação apropriados para a comunicação interna e externa. A Politica de IDI deve ser: Documentada e implementada Comunicada e estendida dentro da organização Relação entre actividades da Cadeia de Valor de Inovação e a NP4457 Modelo de Cadeia de Valor das Actividades de IDI ACTIVIDADES DE PROJECTO Planeamento e Preparação do Projecto Criação de Conhecimento Preparação para a Inovação Preparação para a Exploração Aquisição de Recursos: Conhecimento, Tecnologia, Edifícios, Terrenos Actividades de Formação Requisitos da norma Planeamento de projectos de IDI Cada projecto deve contemplar um plano com as seguintes fases: Invenção, desenho básico ou concepção do serviço Desenho detalhado ou piloto Redesenho, demonstração ou teste e produção Comercialização ou implementação Competência, formação e sensibilização Deve-se assegurar que o pessoal possui as competências necessárias ao exercício das actividades, nomeadamente: Providenciar formação para responder a estas necessidades Impulsionada a criatividade dentro da organização, promovendo a competência para abandonar os modos de pensar habituais Classificação das Actividades de IDI 1. Conhecer os Manuais de Frascati e de Oslo – aplicação de dados de IDI 2. Identificar na Cadeia de Valor de Inovação as Actividades e Objectivos 3. Conhecer a relação entre actividades da Cadeia de Valor de IDI e a NP4457 4. Ser capaz de identificar actividades de IDI Ser capaz de identificar actividades de IDI Inovação numa empresa Para quê? Quais os objectivos? Os motivos pelos quais uma empresa se envolve em actividades de Inovação, devem ser identificados através dos resultados económicos e das metas que pretende alcançar em termos de produtos e mercados, e que o processo de inovação pode facilitar Adicionalmente, e de um modo geral, as empresas utilizam o impacto comercial do Investimento em IDI para se afirmarem tecnologicamente mais avançadas, melhorando o seu valor junto a parceiros e clientes Objectivos económicos da inovação Objectivos económicos da inovação Substituir produtos que estejam sendo descontinuados; Aumentar a linha de produtos: - dentro do campo do produto principal; - fora do campo do produto principal. Desenvolver produtos amistosos em termos de meio ambiente; Manter cota de mercado; Aumentar cota de mercado; Conseguir novos mercados: - no exterior; -novos grupos-alvos domésticos; Aumentar a flexibilidade da produção; Reduzir os custos de produção através: - da redução dos custos unitários de mão de obra; - do corte de materiais de consumo; - do corte do consumo de energia; - da redução da taxa de rejeição; - da redução dos custos de desenho do produto; - da redução dos prazos de início de produção. Melhorar a qualidade do produto; Melhorar as condições de trabalho; Reduzir os danos ao meio ambiente. Ser capaz de identificar actividades de IDI Identificação das Actividades de IDI Devem-se organizar e formalizar as actividades de IDI em projectos, classificando todas as actividades realizadas no âmbito destes projectos como actividades de Inovação Os projectos de IDI têm como principal objectivo posicionar as empresas de forma competitiva e sustentada num mercado global Definem-se como projectos de IDI, todos os projectos desenvolvidos intra ou extramuros que tenham pelo menos um dos seguintes objectivos em vista: O desenvolvimento de uma inovação (produto, processo, inovação de marketing ou inovação organizacional). O avanço do conhecimento (homem, cultura e sociedade), desenvolvendo para isso actividades em qualquer das áreas científicas consideradas (ciências naturais, engenharia e tecnologia, ciências da vida, ciências sociais e humanidades) De acordo com o Manual de Oslo (OCDE 2005), “todas as actividades de carácter científico, tecnológico, organizacional, financeiro e comercial, desenvolvidas no âmbito destes projectos, incluindo actividades de criação de conhecimento (I&D) não direccionadas para uma inovação específica... “ devem ser classificadas como actividades de Inovação Devem-se individualizar nos projectos de IDI as actividades de I&D: Podemos dizer que o subconjunto de actividades que se desenvolvem no âmbito de um projecto de IDI com o objectivo de resolver uma incerteza técnica ou científica, gerando novo conhecimento, devem ser classificadas como actividades de I&D Ser capaz de identificar actividades de IDI Identificação das Actividades de IDI … No âmbito de projectos de IDI que visem Inovações de Marketing ou Inovações Organizacionais, devem-se individualizar as actividades possíveis de classificar como I&D O critério básico a utilizar deve ser o mesmo que no caso das Inovações de Produto ou Processo: “...a presença de um apreciável elemento de novidade e a resolução de incertezas científicas ou tecnológicas, gerando novo conhecimento”. Investigação fundamental - uma actividade de I&D A natureza da investigação fundamental não tem como objectivo uma aplicação ou inovação específica, pelo que deve ser considerada uma actividade de I&D. Ser capaz de identificar actividades de IDI Identificação das Actividades de IDI … Desenvolvimento de Software Tal como qualquer outra actividade de IDI, as actividades de desenvolvimento de software podem ser classificadas como actividades de I&D se promoverem a criação de um avanço no conhecimento científico ou tecnológico, ou se resolverem de forma sistemática uma incerteza científica ou tecnológica I&D de software pode incluir investigações em áreas como ciência da computação, novos sistemas operativos, novas linguagens de programação, avanços técnicos significativos em algoritmos, linguagens de inquérito novas ou melhoradas, ou representações de objectos, metodologias de engenharia de software para programas informáticos melhorados e inteligência artificial Ser capaz de identificar actividades de IDI Identificação das Actividades de IDI … Fases finais do desenvolvimento experimental podem ser classificadas de I&D O critério para a classificação destas actividades como de I&D deve ser o aplicado à classificação de qualquer actividade: resolver com originalidade um problema científico ou criarem conhecimento novo em qualquer área científica ou tecnológica Estas actividades deixam de se considerar actividades de I&D, quando deixarem de fazer parte integrante ou de ser fundamentais para o processo de criação de conhecimento e passarem a ser desenvolvidas naturalmente com utilização de conhecimento existente O tratamento de protótipos e instalações piloto podem ilustrar a fronteira entre desenvolvimento experimental (I&D) e trabalho de pré-produção. Um protótipo é um modelo original construído para possuir todas as características técnicas do novo produto antecipando-o. A criação, construção e teste de protótipos é I&D, tratando-se da fase final de um processo de I&D. No entanto, feitas as modificações nos protótipos necessárias para reflectir os resultados dos testes e depois da obtenção de resultados satisfatórios, a fase I&D termina e começa a fase de preparação para a produção/inovação Ser capaz de identificar actividades de IDI Lista de Actividades de IDI – Actividades de Suporte Actividades de Gestão, Coordenação e Planeamento das Actividades de IDI Formulação, documentação e comunicação de uma “Política de Inovação” Planeamento estratégico da actividade global de inovação (Diagnóstico, Objectivos, Estratégia e Plano de Acção) Análise e avaliação estratégica de projectos e aprovação (reuniões, brainstorming, etc.) Comunicação interna: Organização de actividades de disseminação e partilha de uma cultura de inovação como factor estratégico (seminários, workshops, etc.) Comunicação institucional: Participação institucional em conferências e seminários de divulgação da actividade de IDI da empresa ou divulgação de resultados Planeamento, coordenação, acompanhamento, avaliação e controlo de projectos Desenvolvimento, acompanhamento e controlo de procedimentos de planeamento, realização e avaliação de projectos Desenvolvimento, acompanhamento e controlo de procedimentos de análise e valorização de resultados de projectos Controlo de gestão dos projectos de IDI e da actividade global de IDI Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Conhecimento e Tecnologia Desenvolvimento de procedimentos administrativos/jurídicos de protecção de conhecimento (acordos de confidencialidade, contratos de colaboração, regulamentos internos, etc. Desenvolvimento de procedimentos e ferramentas de análise e avaliação de resultados Documentação de Resultados Estudo e desenvolvimento de estratégias de valorização, modelos e planos de negócio Elaboração e negociação de contratos de transferência de tecnologia (contratos de transferência de direitos de exploração) Desenvolvimento da Propriedade Intelectual Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Gestão do Conhecimento Desenvolvimento de processos e ferramentas (intranet, jornais, revistas, mailings, fóruns de discussão) Actividades de identificação, recolha, processamento e codificação e disseminação da informação Desenvolvimento e manutenção de sistemas de comunicação interna formais Vigilância Tecnológica entendida como uma forma organizada, selectiva e permanente de captar informação do exterior sobre tecnologia, analisá-la e convertê-la em conhecimento Vigilância de Mercado entendida como uma forma organizada, selectiva e permanente de captar informação do exterior sobre mercados (concorrentes, clientes e fornecedores), comportamentos do consumidor, analisá-la e convertê-la em conhecimento Diagnósticos Externo e Interno entendidos como uma forma organizada, selectiva e permanente de captar informação do exterior e da análise das competências e processos internos de forma a analisá-la e convertê-la em conhecimento Actividades internas de partilha, discussão de conhecimento (reuniões, circulação de documentos, fóruns, reuniões, open-days, etc.) Acesso, manutenção e organização de fontes de informação abertas: • subscrições de bases de dados • subscrições de jornais e fontes bibliográficas relevantes • associações empresariais, fóruns tecnológicos Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Gestão do Conhecimento ... Participação em feiras, congressos e seminários para captação ou divulgação de conhecimento, tecnologia Actividades de Benchmarking Actividades organizadas de discussão com clientes, fornecedores, concorrentes Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Gestão das Ideias e Avaliação de Oportunidades Organização e implementação de actividades formais de criatividade (exercícios práticos, seminários, workshops, brainstorming, etc.) Concursos de ideias internos e externos Implementação de ferramentas de captação, tratamento e manutenção de ideias Desenvolvimento e documentação de ideias (propostas de valor) Ser capaz de identificar actividades de IDI Lista de Actividades de IDI – Actividades de Projecto Actividades de Planeamento e Preparação do Projecto Estudo do Estado da Arte Especificação detalhada, desenvolvimento da proposta de valor Desenvolvimento do plano de protecção e exploração, modelo de valorização Estudos de Viabilidade Desenvolvimento de parcerias (identificação, negociação, contratos) Identificação de fornecedores Planeamento do trabalho e documentação: detalhe dos objectivos, metodologia, calendarização, milestones, recursos, estratégia de comunicação, metodologia de controlo, plano de protecção de resultados, estratégia de comunicação. Desenvolvimento de acordos de confidencialidade, contratos, etc. Constituição da equipa externa e interna Reuniões de arranque de projecto Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Criação de Conhecimento Pesquisa bibliográfica de informação científica e técnica Obtenção, recolha e tratamento de informação Ensaios laboratoriais para validação de hipóteses Formulação de hipóteses, teses, fórmulas, regras e leis cientificamente viáveis Trabalho experimental ou teórico Desenho e instalação de pequenas instalações laboratoriais piloto para estudo de hipóteses Integração das hipóteses em modelos de aplicações – protótipos analíticos Identificação de aplicações possíveis Desenho, desenvolvimento e teste de protótipos Desenvolvimento, implementação e teste de pilotos ou acções piloto Desenho de sistemas, processos e estudo de especificações Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Criação de Conhecimento ... Desenvolvimento de modelos de demonstração Demonstrações Desenho e projectos de engenharia Desenvolvimentos adicionais Melhoria das ferramentas Implementação de trial tests Documentação das actividades Estudos de Viabilidade Desenvolvimento e documentação de suporte à protecção da propriedade intelectual (escrita de patentes, descrição de software, estudo das marcas, etc.) Harmonização com requisitos legais, normativos, ambientais ou outros Outras actividades de preparação da especificação da inovação (documentação). Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Criação de Conhecimento ... Aumento de escala Estudos de mercado – validação dos conceitos Avaliação de resultados Protecção da Propriedade Intelectual: escrita de documentos, registo e manutenção Avaliação do impacto económico Disseminação de resultados Formação – doutoramentos Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Aquisição de Recursos: Conhecimento, Tecnologia, Edifícios, Terrenos Actividades de pesquisa em bases de dados de conhecimento Actividades de negociação de transferência de tecnologia para a organização Subcontratação de serviços de consultoria em Propriedade Intelectual (técnica e jurídica) Subcontratação de serviços de consultoria jurídica (contratos de transferência) Subcontratação de serviços de consultoria (científica, tecnológica, organizacional, marketing, etc.) Subcontratação de serviços de consultoria de mercado Participação em feiras e conferências – aquisição de tecnologia, recursos, procura de fornecedores Actividades administrativas relacionadas com o processo de aquisição Actividades de construção, reparação, manutenção e instalação de infra-estruturas Actividades de instalação, teste e manutenção de equipamentos Ser capaz de identificar actividades de IDI Actividades de Preparação para a Inovação (passagem p/ o mercado...) Actividades da fase final de desenvolvimento parcialmente excluídas das actividades de IDI Exemplo: Demonstrações piloto, demonstrações, desenhos de engenharia, aumentos de escala, trial testes, harmonização com requisitos legais e normativos, etc Actividades excluídas das actividades de IDI Exemplo: adequação tecnológica das embalagens, desenvolvimento de especificações técnicas, pré-produções, desenvolvimento de certificação Actividades de preparação para as inovações de marketing excluídas das actividades de IDI Estudos de aceitação no mercado Design do produto e embalagem Concepção e desenvolvimento da distribuição Concepção e desenvolvimento da estratégia de preço Concepção e desenvolvimento da estratégia de comunicação/promoção Formação de utilizadores Acções públicas de demonstração e comunicações de lançamento Teste de mercado restrito – avaliação de um protótipo Ser capaz de identificar actividades de IDI SIFIDE Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial Entrou em vigor no dia 01 de Janeiro de 2006 o incentivo fiscal inserido no Plano Tecnológico Quem poderá beneficiar? Os sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e os não residentes com estabelecimento estável nesse território Terão igualmente que cumprir as seguintes regras: a) O seu lucro tributável não ser determinado por métodos indiciários; b) Não serem devedores ao Estado e à Segurança Social de quaisquer impostos ou contribuições, ou tenham o seu pagamento devidamente assegurado Nota: As despesas de I&D têm que ser certificadas por um TOC/ROC Ser capaz de identificar actividades de IDI SIFIDE Quais as despesas aceites? a) Aquisições de imobilizado, à excepção de edifícios e terrenos, desde que criados ou adquiridos em estado novo e directamente afectos à realização de actividades de I&D; b) Despesas com pessoal exclusivamente envolvido em tarefas de I&D; c) Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D; d) Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com o pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício; e) Despesas relativas à contratação de actividades de I&D junto de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; f) Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimentos, públicos ou privados, destinados a financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; g) Custos com registo e manutenção de patentes; h) Despesas com a aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à realização de actividades de I&D; i) Despesas com auditorias à I&D. Ser capaz de identificar actividades de IDI Roadmap para identificar e quantificar actividades de IDI e/ou I&D numa empresa a) Tem núcleo de IDI? b) Tem projectos de IDI? c) Tem projectos com Instituições de I&D? d) Faz gestão dos projectos de IDI? e) Faz a gestão de Aquisição de Competências/novos conhecimentos? f) Tem contabilidade analitica e as actividades de IDI são aí identificadas? g) Tem processo regular de lançamento e gestão de ideas? h) Tem algum processo de reflexão interna sobre o estado/evolução da empresa e a análise da envolvente – clientes, parceiros e o mercado? i) Tem parceiros e partilha projectos/conhecimento entre parceiros? Ser capaz de identificar actividades de IDI Caso Prático – PT Inovação Que processos a PT Inovação tinha que facilitaram a Certificação em Inovação a) Projectos com Centros de I&D e Universidades b) Programa Rotas; reflexão estratégica anual sobre a evolução das soluções PTIN, a evolução tecnológica na área das telecomunicações e TI, e a envolvente - clientes, mercado e a concorrência c) Ciclo de Inovação: programa anual de promoção de ideias, propostas internamente, pelas empresa do grupo PT ou por instituições de I&D, das quais eram analizadas as que se consideravam poder contribuir para a inovação. d) Sistema informático de gestão de todas as acções internas; todas as tarefas na PT Inovação estavam afectas a projectos, actividades ou serviços, cujos planos de investimentos e recursos, objectivos, justificativos e resultados técnicos e/ou financeiros eram definidos obrigatoriamente num SI - SISPLAN. Este sistema também era o mecanismo de monitoria e controlo periódico de todas as actividades em curso. e) Obrigatoriedade de cada projecto ter um plano detalhado, com definição de objectivos, a apresentação do “Estado da Arte”, valor acrescentado do projecto para a organização ou para os clientes, riscos do projecto, abordagem técnica, duração, marcos de avaliação, e um relatório final sucinto que apresente o valor acrescentado que os resultados do projecto permitiram obter, a aprendizagem efectuada e/ou conhecimentos adquiridos ao longo do projecto. f) Contabilidade Analitica: a contabilidade analitica obriga a que todos os recursos, custos e proveitos estejam indexados a uma acção. Isto permite identificar em que acções os recursos estão a trabalhar, os custos e receitas associadas e os desvios em relação ao planeado. Ser capaz de identificar actividades de IDI Caso Prático – PT Inovação Código Exemplos de Actividades IDI AT001 AT012 AT014 AT015 AT017 AT022 AT023 AT026 AT027 AT029 AT030 AT031 AT032 AT039 AT042 AT044 AT046 AT047 AT052 AT057 AT059 AT060 AT064 AT065 AT066 AT067 AT069 AT074 AT077 AT079 AT999 Designação Administração e Gestão de Negócios Marketing e Suporte à Venda Suporte à Comunicação e Imagem MEDIATECA Gestão e Coordenação de Redes Informáticas Secretariado Gestão Financeira e Contabilidade Gestão de Viaturas Planeamento e Controlo Financeiro Planeamento e Controlo das Acções Gestão e Elaboração de Manuais Técnicos Gestão de Edifícios e Logística Gestão de Equipamentos e Materiais Gestão de Infraestruturas de Telecomunicações Gestão Integrada de Recursos Humanos Apoio Jurídico Comunicação Institucional Promoção e Imagem Obtenção de Competências APMAT Participação em Organismos de Normalização Estágios Escolares Actividade Comercial e Desenvolvimento do Negócio Gestão do SQ PTIN CertSis SUSi - Suporte aos Sistemas de Informação Suporte à Gestão do Conhecimento GARFO - Gestão de Actividades Radicais Fora d'Oras POSGRA Gestão de Infraestruturas Eléctricas Outras Actividades Responsável Marcelino Pousa Fátima Castilho Vitor Ribeiro Conceição Rebelo Sónia Pinho Cristina Cabral Mónica Alexandra Neves José Ramos José Picado Ricardo Afonso Ilda Marques José Ramos José Ramos Francisco Figueiredo Gabriela Moura Isilda Costa Filipa Calado Paulo Ramalheira Conceição Rebelo Jorge Paula Pedro Salvado Gabriela Moura Carlos Pinto Lourenço Moura Ricardo Cunha Alberto Rocha Marcelino Pousa José Diogo Marcelino Pousa Mário Souto Marcelino Pousa Actividades de IDI? % IDI S S 20% 20% S S 50% 10% S 75% S 100% S 10% S 100% S 100% Ser capaz de identificar actividades de IDI Caso Prático – PT Inovação Código Exemplos de Projectos IDI e I&D Considerou-se Inovação nos Produtos a 100% Projectos de I&D PR866 PR871 PR895 PR900 PR931 PR932 PR937 PR940 PR941 PR943 PR944 PR946 PR958 PR963 PR964 PR970 PR971 PR976 PR978 PR984 PR988 PR992 PR993 PR995 PR998 PR1004 PR1005 PR1006 PR1007 PR1009 PR1010 PR1013 PR1014 PR1017 PR1019 Designação IP-Sail VoxMIP: InoVox Media Resources in Shipnet DAIDALOS II porTiVity - Portable Interactivity OPUCE Games At Large InCert MEO IPTV SPIN XAF for Messaging Services DSeL TekLoc ip-Tiller IP-Deck Tagarela IP-JIB: Enablers e Aplicações IMS p/ Presença Certificação CMMI WiRia SALINA GeoCALL FUTON C-CAST Aula Virtual 3D SIG OS Móvel ip-Cockpit JUSSA MSAN SICAC SISDM Hollywood Business Inteligence Tools Controlo de Regime Transitório em Amplificadores Ópticos de Raman MBSR S3P Enhanced VoIP P1853 - VoIP Interconnection Challenges Responsável Sérgio da Silva Nuno Ferreira Francisco Fontes Fausto de Carvalho Telma Mota Maria Pereira Manuel Veríssimo Marques Bernardo Cardoso Roger Salgado José António Almeida Filipe Peixinho Francisco Gonçalves Miguel Santos José Carlos Amorim Paulo Chainho Clara Guerra Álvaro Gomes Francisco Fontes Bonifácio Reis Capela Álvaro Gomes Telma Mota Arnaldo Santos Paulo Machado Luís Filipe Silva José Maio Augusta Manuela Paulo Machado José Maio Teresa Soares Helena Correia Paulo Mão Cheia Victor Marques Fernando Bastos Filipe Tavares Isabel Borges Actividades de IDI? % IDI S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Ser capaz de identificar actividades de IDI Caso Prático – PT Inovação Código Exemplos de Serviços IDI e I&D Serviço de I&D Designação Responsável Actividades % IDI de IDI? SR002 Formação Arnaldo Santos SR007 DIGIPTIN Manuel Jerónimo SR025 Serviço de Teste de Materiais António Melo SR028 Consultoria Tecnológica João Bastos SR034 Instituto de Telecomunicações Marcelino Pousa S 20% SR035 Serviço EURESCOM Luís Miguel Silva S 100% SR040 TECNOCET Ricardo Marçal SR053 Serviços de Calibração e Ensaios Pedro Navalho SR054 Serviços de Manutenção Paulo Silva Gonçalves SR055 Serviços de CEM Cláudia Alexandra Boaventura SR065 Serviço Formare Arnaldo Santos SR086 Concepção e Desenvolvimento de Formação Arnaldo Santos SR088 Plano de Inovação Marcelino Pousa S 100% SR089 Representação Institucional Isilda Costa SR154 Customizações MediTelecom Helena Margarida SR155 Customizações Unitel Luís Anselmo SR156 Customizações CVT Nuno Daniel Cardoso SR157 Customizações CST Pedro Salazar SR158 Customizações Timor Telecom Pedro Salazar SR159 Customizações NGIN TMN Luís Cardoso SR160 Customizações MVNOs Luís Cardoso SR161 Customizações PT Portugal Luís Cardoso SR162 Integrated Revenue Management Luís Cortesão SR164 Serviço CheckBOX Bernardo Cardoso SR165 Suporte à Customização Maria Regala SR166 Manutenção e Suporte de Plataformas de Serviço Rui Cordeiro SR167 Actividades de Gestão e Plataformas de Serviço Virgílio Carção SR168 Instalação de Plataformas de Serviço Pedro Santos Ser capaz de identificar actividades de IDI Validação de Conhecimento 1 - Com que objectivos deve uma empresa promover a implementação de Inovação? 2 - Como devem ser organizadas as actividades de IDI? 3 – Em que áreas de actividade uma empresa pode promover a Inovação? 4 – Todas as actividades de um projecto de IDI devem ser classificadas como de IDI? 5 – Todas as actividades de um projecto de I&D devem ser classificadas como de I&D? 6 - Como identificar actividades de I&D num projecto de IDI? Ser capaz de identificar actividades de IDI Validação de Conhecimento 1 - Com que objectivos deve uma empresa promover a implementação de Inovação? R: Para gerar valor para a empresa 2 - Como devem ser organizadas as actividades de IDI? R: Em projectos 3 – Em que áreas de actividade uma empresa pode promover a Inovação? R: Nas áreas de Markerting, Organização, Produtos e Processos 4 – Todas as actividades de um projecto de IDI devem ser classificadas como a 100% de IDI? R: Sim 5 – Todas as actividades de um projecto de I&D devem ser classificadas como de I&D? R: Sim. Poderão ser consideradas tarefas 100% I&D, quando se efectuam exclusiva ou principalmente para um projecto de I&D 6 – Como identificar actividades de I&D num projecto de IDI? R: As actividades de I&D têm o objectivo de resolver uma incerteza técnica ou científica, geram novo conhecimento ou resultam na presença de um apreciável elemento de novidade Classificação das Actividades de IDI Obrigado pela vossa atenção [email protected]