FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular
Código
1
9005536
Animação de Histórias
Área Científica
1
Ano Letivo
2013-14
Sigla de área científica disciplinar em que a unidade curricular se insere
Ano
Curricular
1º/2º
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
Semestral
Anual
Teórico Prática
26
Docente Responsável da
Unidade Curricular
Respetiva Carga Horária da
UC
Outro Docente
X
Opção
Orientação
Tutorial
1
X
ECTS
Seminário
--
3
Estágio
--
Joaquim Miguel Freitas Falcão
-A indicar.
Respetiva Carga Horária da
UC
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Pretende-se levar o aluno a:
1. Reconhecer características da animação de histórias/ arte da narração oral e a sua
importância para a formação pessoal e intelectual da comunidade;
2. Desenvolver competências expressivas necessárias a esta área da animação;
3. Reconhecer técnicas do domínio do teatro utilizáveis/eficazes na animação de
histórias;
4. Identificar e analisar histórias e respectivos quadros históricos, estéticos e literários;
5. Explorar recursos provenientes de outras linguagens artísticas (artes plásticas, vídeo e
outras), por forma a diversificar as ferramentas que tem à sua disposição;
6. Conceber, elaborar e avaliar projectos de animação de histórias para contextos
educativos formais e não formais.
Conteúdos Programáticos
1. A preparação do animador de histórias
1.1 Exercício da expressão corporal;
1.2 Treino de técnica vocal.
1 2. A animação de histórias
2.1 Enquadramento teórico do reconto e da animação de histórias
2.2 Recolha e análise de histórias: da literatura tradicional de expressão oral ao
universo do livro
2.3 Caracterização de contextos de intervenção
2.4 Identificação/caracterização de “públicos”
2.5 Objectivos e técnicas de animação de histórias: leitura, reconto, dramatização
e projecto teatral
2.6 Concepção, elaboração e avaliação de projectos
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objectivos da
unidade curricular:
- Os conteúdos referentes ao primeiro bloco (ponto 1) e ao subponto 2.5 concorrem
directamente para os objectivos 2 e 3.
- Os conteúdos referentes aos subpontos 2.1 e 2.2 visam o cumprimento dos objectivos 1 e 4.
- Os conteúdos referentes aos subpontos 2.3, 2.4 e 2.6, especificamente incidentes no
desenvolvimento de projetos de animação de histórias, embora cruzando todos os outros
objectivos, estão especialmente relacionados com os objectivos 5 e 6.
Método de Ensino e de Avaliação
Relativamente à metodologia de ensino, o professor assume a introdução e sistematização
dos conteúdos, a condução da parte inicial da aula (expressão corporal e treino vocal), o
acompanhamento dos trabalhos práticos individuais e de grupo e a condução da parte final
(reflexão conjunta). Privilegia-se a metodologia de trabalho de projecto, como processo de
identificação de contextos e de planeamento de modos de intervenção e de experimentação
de recursos e técnicas.
A metodologia de avaliação contempla duas modalidades:
1. A avaliação contínua, de natureza formativa, ligada à experimentação e à reflexão na aula.
Estão previstos três parâmetros (participação nas sessões de contacto; trabalho escrito,
individual; conceção e elaboração de um projeto, em grupo), cujos critérios de avaliação são
discriminados no programa.
2. A avaliação por exame, de natureza sumativa, focada na verificação de capacidades e
2 conhecimentos, através de uma prova com duas componentes: escrita (30%) e prática
(70%).
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
A metodologia de ensino desta unidade curricular visa proporcionar ao estudante, numa
primeira fase, a informação necessária que lhe permita, por um lado, aceder a um quadro
teórico genérico sobre a narração oral e a animação de histórias e, por outro lado, tornar-se
autónomo na recolha e na própria análise de histórias, tanto as que vêm sendo transmitidas
oralmente como as que se encontram registadas nos mais diversos suportes. Nesta fase
inicial, a metodologia cruza momentos de exposição da parte do professor com actividades
pontuais e específicas, realizadas pelos estudantes, de prática sobre os temas abordados,
incidindo esta tanto em exercícios centrados na linguagem teatral que visam a preparação
técnica do animador, como em exercícios de pesquisa e análise textual e de “montagem
cénica” de animações.
A segunda fase consiste na conceção e elaboração de projetos em pequeno grupo, a partir de
cenários reais ou virtuais, com vista à experimentação, pelos estudantes, de múltiplas
possibilidades de animação de histórias, embora sempre adaptadas aos contextos de
apresentação. Esta opção metodológica coloca o estudante no centro das suas pesquisas,
escolhas e concretizações, permitindo-lhe, também, no desenvolvimento desse percurso, uma
permanente partilha e discussão com os colegas do seu grupo. O docente assume-se, nesta
fase, como um orientador e um interlocutor privilegiado nas discussões e nas tomadas de
decisão. As animações de histórias decorrentes destes projetos são apresentadas, finalmente,
em “aulas abertas” a toda a comunidade escolar, estratégia que permite aos estudantes, uma
vez mais, o contacto com o público e com o feedback que este queira transmitir-lhe.
Com estas duas componentes, a metodologia seguida corresponde também à tipologia da
unidade, que é “teórico-prática”.
Bibliografia
ALBUQUERQUE, F. (2000). A hora do conto. Lisboa: Teorema.
AMO, M. (1970). La hora del cuento. Madrid: Breviario de la Biblioteca Pública Municipal. (livre acesso
em http://cervantesvirtual.com)
BASTOS, G. (1999). A Literatura infantil e juvenil em Portugal. Lisboa: Universidade Aberta.
BONE, W. A. (1930). Children’s Stories and how to tell them. London: Christophers
3 CAMAROTTI, M. (1984). A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Edições Loyola.
FAST, J. (2001). A Linguagem do corpo. Lisboa: Edições 70.
NOVELLY, M. C. (1996). Jogos teatrais. S. Paulo: Papirus Editora.
ORTIZ, E. (2002). Contar com los cuentos. Ciudad Real: Ñaque Editora.
RICHARDSON, W. (2009). Blogs, wikis, podcasts, and other powerfull web tools for classrooms.
California: Corwin Press.
SHELLEY, M. (1990). Telling stories to children. USA: Lion Publishing Corporation.
4 FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular
Código
1
9005553
Expressão Corporal e Vocal
Área Científica
1
Ano Letivo
2013-14
Sigla de área científica disciplinar em que a unidade curricular se insere
Ano
Curricular
1º/2º/3º
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
Semestral
Anual
Teórico Prática
26
Docente Responsável da
Unidade Curricular
Respetiva Carga Horária da
UC
X
Opção
Orientação
Tutorial
1
X
ECTS
3
Seminário
Estágio
--
--
Joaquim Miguel Freitas Falcão
27
Outro Docente
A indicar
Respetiva Carga Horária da
UC
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Pretende-se que o aluno consiga:
1. Treinar as capacidades corporais e vocais nas vertentes técnica e expressiva;
2. Desenvolver competências comunicativas, reconhecendo-as como essenciais no plano
profissional;
3. Desenvolver uma atitude reflexiva e crítica em relação a si próprio e ao meio circundante,
essencial no percurso de formação do educador.
Conteúdos Programáticos
Esta unidade curricular constitui, habitualmente para a maioria dos estudantes, um primeiro
contacto com as potencialidades – mas também com as exigências (em particular relativas à
exposição perante o outro) – do Teatro. Por esta razão, toda a abordagem deve centrar-se na
especificidade do indivíduo, de cada um, e do grupo em que se insere, através dos seguintes
conteúdos gerais (não necessariamente por esta sequência):
a. Domínio corporal – técnicas de descontração e de concentração; treino de jogos de
mímica e de habilidades motoras e expressivas; jogos sensoriais (relação com o
5 espaço, com os objetos e com estímulos diferenciados);
b. Domínio vocal – exercícios de respiração individual e grupal; treino de aspetos
técnicos
da
voz
(preparação/aquecimento,
postura,
desenvolvimento
dos
ressoadores, dicção e articulação); leituras técnicas e leitura expressiva;
c.
Jogos com mímica, sons, palavras; improvisação individual e em grupo.
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objetivos da
unidade curricular:
- Os conteúdos referentes às alíneas a. e b., relacionados com o domínio corporal e vocal,
concorrem diretamente para o objetivo 1.
- Os conteúdos referentes à alínea c. visam o cumprimento do objetivo 2.
- Todos os conteúdos estão relacionados com o objetivo 3, que é assim desenvolvido durante
todo o percurso na unidade curricular.
Método de Ensino e de Avaliação
Relativamente à metodologia de ensino, o professor assume a introdução e sistematização
dos conteúdos, a condução da parte inicial da aula, o acompanhamento dos trabalhos práticos
individuais e de grupo e a condução da parte final (reflexão conjunta). Privilegia-se a
metodologia de trabalho de projeto, como processo de identificação de contextos e de
planeamento de modos de intervenção e de experimentação de recursos e técnicas.
A metodologia de avaliação contempla duas modalidades:
1. A avaliação contínua, de natureza formativa, ligada à experimentação e à reflexão na aula.
Estão previstos três parâmetros; (participação nas sessões de contacto; trabalho prático,
individual; conceção e elaboração de um projeto, em pequeno grupo), cujos critérios de
avaliação são discriminados no programa.
2. A avaliação por exame, de natureza sumativa, focada na verificação de capacidades e
conhecimentos, através de uma prova com duas componentes: escrita (30%) e prática
(70%).
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
A metodologia de ensino centra-se no estudante e é eminentemente experimental, em aula e
6 através de diversas modalidades de organização da turma (trabalho individualizado, pequeno
grupo e colectivamente). Estes vários níveis de experimentação contribuem – conforme
enunciado nos dois primeiros objectivos – para um treino gradual das capacidades corporais e
vocais nas vertentes técnica e expressiva e, também, para o desenvolvimento de
competências comunicativas essenciais à prática profissional.
A metodologia adotada prevê também o desenvolvimento de pequenos projetos, centrados
uma vez mais nos interesses e nas necessidades de formação dos estudantes, constituindo
uma oportunidade privilegiada para aliar o conhecimento e o treino corporal e vocal à reflexão
sobre a sua própria prática e à apresentação de propostas exequíveis em contextos de estágio
ou de futura actividade profissional.
Bibliografia
BOSKI, S. (1983). A relaxação activa na escola e em casa. Lisboa: Instituto Piaget.
CRESPO, J. (1990). A História do corpo. Lisboa: Difel.
KISHIMOTO, T. (org.) (1999). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez
Editora.
LANDIER, J. & BARRET, G. (1994). Expressão Dramática e Teatro. Porto: Edições Asa.
LE DU, J. (1977). O corpo falado. Lisboa: Via Editora.
LEENHARDT, P. (1974). A criança e a Expressão Dramática. Lisboa: Editorial Estampa.
McCALLION, M. (1996). El libro de la voz. Barcelona: Ediciones Úrano.
MONTEIRO, R. (1979). Jogos dramáticos. São Paulo: Editora McGraw.
READ, H. (1982). A educação pela arte. Lisboa: Edições 70.
SOUSA, A. (2003). Educação pela arte e artes na educação. 2º vol. Lisboa: Instituto Piaget.
7 FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Oficina de Criação e Manipulação de Animação Formas
Animadas II
Unidade Curricular
Código
Ano
Curricular
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
Área Científica
3º
Semestral
Ano Letivo
X
Opção
X
2013/2014
ECTS
3
Anual
Teórico Prática
Orientação
Tutorial
26
1
Docente Responsável da
Unidade Curricular
João Menau
Respetiva Carga Horária da UC
-----
Outro Docente
A definir
Seminário
Estágio
Respetiva Carga Horária da UC
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Tomar contacto com diversas Formas Animadas clássicas (fantoches, marionetas, sombras e
máscaras) e com o seu contexto cultural e artístico:
Tomar contacto com diversas Formas Animadas de linguagem contemporânea e com recurso
ao multimédia;
Criar e manipular Formas Animadas, com recurso a vários materiais e técnicas de construção
Plástica;
Aprender a estruturar o desenvolvimento de uma performance;
Conteúdos Programáticos
Formas Animadas e o objeto Livro – mecanismos de papel.
A Forma Animada e a sua versatilidade – construção, manipulação e caracterização de
personagens.
8 Formas Animadas num contexto lúdico – espectáculo e festa.
Formas Animadas no Espectáculo Contemporâneo – o actor-marionetista como mecanismo.
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objetivos da
unidade curricular, havendo uma preocupação de trabalho interdisciplinar entre os dois
docentes da UC.
Pretende-se que o estudante tome conhecimento desta Arte antiga/moderna e que descubra a
sua fruição, as suas potencialidades e a utilize como metodologia do ensino/aprendizagem.
Método de Ensino e de Avaliação
Exposição sistematizada dos temas, com recursos educativos diversificados tais como:
audiovisuais, informáticos, bibliográficos e outros.
Realização prática de formas tridimensionais com recurso a vários materiais e técnicas de
execução.
Utilização de uma metodologia dinâmica, em que cada aula seja um espaço de
experimentação e pesquisa.
Visitas de estudo.
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
A metodologia de ensino centra-se no estudante e é eminentemente experimental, em aula e
através de diversas modalidades de organização da turma (trabalho individualizado, pequeno
grupo e coletivamente).
Exposição
sistematizada
e
experimentação
dos
temas,
com
recursos
educativos
9 diversificados.
Realização prática de formas tridimensionais com recurso a vários materiais e técnicas de
execução.
Utilização de uma metodologia dinâmica, em que cada aula seja um espaço de
experimentação e pesquisa.
Visitas de estudo.
A metodologia adotada prevê também o desenvolvimento de projetos, centrados nas Formas
Animadas, e nas necessidades de formação dos estudantes, constituindo uma oportunidade
privilegiada para testarem técnicas e saberes que vão adquirindo ao longo das aulas.
Bibliografia
AMARAL, Ana Maria (1991). Teatro de Formas Animadas. São Paulo: Editora
Universidade de São Paulo.
ARTILES, Freddy (1998). Títeres: historia, teoria y tradicion. Zaragoza: Editora Teatro
Arbolé.
BICÂT, Tina (2007). Puppets and performing objects: a practical guide. Ramsbury : Crowood.
BLUMENTHAL, Eileen (2005). Puppetry and Puppets: an illustrated world survey. London:
Thames & Hudson.
CARTER, David A., DIAZ, James (1999). The Elements of Pop Up – A Pop Up Book for
Aspiring Paper Engineers. Little Simon: New York.
COSTA, Isabel Alves (1989). O fantoche que ajuda a crescer. Porto: Edições ASA.
DIEHN, Gwen (1998). Making Books that Fly, Fold, Wrap, Hide, Pop Up, Twist and Turn.
Asheville, North Carolina: Lark Books.
IRVIN, Polly (2003). Directing for the Stage. Switzerland: RotoVisions SA.
JACKSON, Paul (1993). The Pop-Up Book. New York: Owl Books, Henry Holt and Company.
LEE, Miles (1958). Puppet theatre production and manipulation. London: Faber and Faber.
PEREIRA, José e LOPES, Marcelino (2007). Fantoches e outras Formas Animadas no
contexto educativo. Amarante: Edição Intervenção.
ROCARD, Ann (1979). Marionnettes. Paris: Dessain et Tolra.
SHILEY-DAVIES, Joan (2005). Puppets for early years. Blackburn: Eprint
ZURBACH, Christine (2002). Teatro de Marionetas,
10 FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Oficina de Criação e Manipulação de Animação Formas
Animadas I
Unidade Curricular
Código
Ano
Curricular
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
Área Científica
2º
Semestral
Ano Letivo
X
Opção
X
2014/2014
ECTS
3
Anual
Teórico Prática
Orientação
Tutorial
26
1
Seminário
Docente Responsável da
Unidade Curricular
João Menau
Respetiva Carga Horária da UC
-----
Outro Docente
João Lizardo e Sandra Fernandes
Respetiva Carga Horária da UC
13,30h+13,30h
Estágio
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Desenvolver hábitos de apreciação estética e de abertura face a diversas formas de
expressão artística;
Tomar contacto com diversas Formas Animadas (fantoches, marionetas, sombras e
máscaras);
Criar e manipular Formas Animadas, com recurso a vários materiais e técnicas de Expressão
Plástica;
Criar projetos de trabalho que integrem as expressões artísticas na prática educativa dos
alunos;
Participar na animação de grupos através da criação de pequenos espetáculos de teatro com
Formas Animadas.
11 Conteúdos Programáticos
1 – Formas Animadas: tradição e modernidade.
1.1 – Bonecos, objetos e outros mecanismos animados.
1.2 – A sua importância pedagógica e terapêutica.
2 – Realização de um projeto cenográfico.
3 – Manipulação de diversas Formas Animadas.
4– Criação de espetáculos para crianças através de “teatros de bolso”.
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objetivos da
unidade curricular, havendo uma preocupação de trabalho interdisciplinar entre os dois
docentes da UC.
Pretende-se que o estudante tome conhecimento desta Arte antiga/moderna e que descubra a
sua fruição, as suas potencialidades e a utilize como metodologia do ensino/aprendizagem.
Método de Ensino e de Avaliação
Exposição sistematizada dos temas, com recursos educativos diversificados tais como:
audiovisuais, informáticos, bibliográficos e outros.
Realização prática de formas tridimensionais com recurso a vários materiais e técnicas de
execução.
Utilização de uma metodologia dinâmica, em que cada aula seja um espaço de
experimentação e pesquisa.
Visitas de estudo.
12 Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
A metodologia de ensino centra-se no estudante e é eminentemente experimental, em aula e
através de diversas modalidades de organização da turma (trabalho individualizado, pequeno
grupo e coletivamente).
Exposição
sistematizada
e
experimentação
dos
temas,
com
recursos
educativos
diversificados.
Realização prática de formas tridimensionais com recurso a vários materiais e técnicas de
execução.
Utilização de uma metodologia dinâmica, em que cada aula seja um espaço de
experimentação e pesquisa.
Visitas de estudo.
A metodologia adotada prevê também o desenvolvimento de projetos, centrados nas Formas
Animadas, e nas necessidades de formação dos estudantes, constituindo uma oportunidade
privilegiada para testarem técnicas e saberes que vão adquirindo ao longo das aulas.
Bibliografia
AMARAL, Ana Maria (1991). Teatro de Formas Animadas. São Paulo: Editora
Universidade de São Paulo.
ARTILES, Freddy (1998). Títeres: historia, teoria y tradicion. Zaragoza: Editora Teatro
Arbolé.
COSTA, Isabel Alves (1989). O fantoche que ajuda a crescer. Porto: Edições ASA.
COSTA, Isabel Alves e Baganha, Filipa (1989). Lutar para dar um sentido à vida. Porto:
Edições Asa.
IEFP (Ed.). (2007). As Idades do Brinquedo. Coleção Catálogos FIA. Lisboa: IEFP.
IEFP (Ed.). (2008). Figuras e Figurado. Coleção Catálogos FIA. Lisboa: IEFP.
LEQUEUX, Paulette (1977). A criança criadora de espetáculos. Porto: Família 2000.
13 FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular
Código
1
9005048
Prática Teatral
Área Científica
1
Ano Letivo
2013-14
Sigla de área científica disciplinar em que a unidade curricular se insere
Ano
Curricular
1º/2º/3º
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
Semestral
Anual
Teórico Prática
26
Docente Responsável da
Unidade Curricular
Respetiva Carga Horária da
UC
Outro Docente
X
Opção
Orientação
Tutorial
1
X
ECTS
3
Seminário
Estágio
--
--
Joaquim Miguel Freitas Falcão
-A indicar.
Respetiva Carga Horária da
UC
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Pretende-se levar o aluno a:
ž
Desenvolver competências no âmbito da conceção, desenvolvimento e avaliação de
projetos teatrais.
ž
Reconhecer as potencialidades da prática teatral no contexto da animação sociocultural.
ž
Desenvolver o sentido estético, a criatividade, sensibilidade artística e as competências
comunicativas/expressivas, também através do contacto com, entre outras, as artes do
espetáculo.
ž
Aprofundar o conhecimento sobre teatro, relativo à História e Estética Teatral e às práticas
artísticas, de modo a expandir e fundamentar as opções criativas.
Conteúdos Programáticos
3. Preparação para uma prática
3.1 Descontração e concentração;
3.2 Respiração, articulação e projeção da voz;
3.3 Leitura técnica e leitura expressiva;
3.4 Jogos sensoriais: a (re)descoberta do espaço e dos objetos;
3.5 A improvisação: o corpo na relação com o espaço.
14 4. Fundamentos para uma prática
4.1 Abordagem à diversidade de géneros e escolas;
4.2 Um “teatro sem teatro” – teatro de ambiente, teatro na rua, teatro no interior,
teatro em casa;
4.3 O teatro de “ator” vs o teatro de “figuras” (marionetas, teatro de sombras,
teatros de papel e de objetos)
5. Projeto de um espetáculo de teatro
5.1 O texto (escrita/ adaptação ou recriação/ reportórios/ leituras)
5.2 A personagem (distribuição/ preparação/ interpretação)
5.3 A encenação (conceção geral do espetáculo/ direção/ ensaio)
5.4 Componente plástica (figurinos e guarda-roupa/ cenografia e cenários/
adereços/ sonoplastia, operação de som e sonoridades/ luminotecnia e
operação de luz)
5.5 A produção e divulgação
5.6 A receção do espetáculo (estreia/ público/ crítica).
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objetivos da
unidade curricular:
- Os conteúdos referentes à alínea a., que visam a preparação para a prática, concorrem
diretamente para o objetivo 1.
- Os conteúdos referentes à alínea b., referentes à fundamentação da prática, visam o
cumprimento do objetivo 2.
- Os conteúdos referentes à alínea c., relativos ao projeto de teatro, estão especialmente
relacionados com o objetivo 3.
- Mais diretamente ligados ao objetivo 4, estão os conteúdos referentes às alíneas b. e c., uma
vez que ao elaborar um projeto de teatro, fundamentando as práticas, se aprofunda
necessariamente o conhecimento sobre teatro.
Método de Ensino e de Avaliação
Relativamente à metodologia de ensino, o professor assume a introdução e sistematização
15 dos conteúdos, a condução da parte inicial da aula, o acompanhamento dos trabalhos práticos
individuais e de grupo e a condução da parte final (reflexão conjunta). Privilegia-se a
metodologia de trabalho de projeto, como processo de identificação de contextos e de
planeamento de modos de intervenção e de experimentação de recursos e técnicas.
A metodologia de avaliação contempla duas modalidades:
1. A avaliação contínua, de natureza formativa, ligada à experimentação e à reflexão na aula.
Estão previstos os seguintes parâmetros: participação nas sessões de contacto; trabalho de
grupo, teórico-prático, com apresentação de portefólio (deve incluir descrição/reflexão
individual sobre a função assumida no projeto); os critérios de avaliação são discriminados no
programa.
2. A avaliação por exame, de natureza sumativa, focada na verificação de capacidades e
conhecimentos, através de uma prova com duas componentes: escrita (30%) e prática
(70%).
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
A dinamização da prática teatral com outros requer, antes de mais, a experimentação e a
análise pessoal em específicos processos de criação teatral. No desenvolvimento desta UC,
estes processos de criação teatral, seguindo distintas metodologias, assumem a forma de
projetos, que cabe aos estudantes – em geral, organizados em grupo – conceber, desenvolver
e avaliar (conforme surge expresso no objetivo 1).
Os pontos de partida para o desenvolvimento destes projetos – pontos de partida em geral
virtuais, embora inspirados em situações reais conhecidas – remetem para contextos de
animação sociocultural, na relação com os quais os estudantes tomam consciência das
potencialidades do teatro (como indica o objetivo 2).
Os objectivos 3 e 4 apontam para o desenvolvimento de competências e a realização de
aprendizagens, de forma gradual, que são inerentes à prática teatral e aos processos de
relação com o outro e de criação em colectivo, privilegiados nas metodologias de ensino.
Bibliografia
BENTO, A. (2003). Teatro e Animação: Outros percursos do desenvolvimento sóciocultural no Alto Alentejo. Lisboa: Colibri.
BOAL, A. (2009). jogos para atores e não - atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
16 COHEN, R. (1998). Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Editora
Perspetiva.
CRUZ, D. I. (2001). História do teatro português. S.l: Verbo.
GOMEZ, J. A. C. et. al. (Coordenação) (2000). Animação Teatral, Teoria e Prática. Porto:
Campo das Letras.
MANNING, M. & GRANSTROM, B. (2009). O meu primeiro livro de Teatro. Rio de Mouro:
Editorial Evergráficas, S.L.
NOVELLY, M. C. (1996). Jogos teatrais. São Paulo: Papirus.
PAVIS, P. (2001). Dicionário de teatro. São Paulo: Editora Perspetiva.
PEDRO, A. (2001). Escritos sobre teatro. S.l: Angelus Novos/ Cotovia/ TNSJ.
SPOLIN, V. (2003). Improvisação para teatro. São Paulo: Editora Perspetiva.
SPOLIN, V. (2004). O Jogo Teatral no Livro do Diretor. São Paulo: Editora Perspetiva.
17 FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular
Código
1
9005679
Técnica e Saúde Vocal
Área Científica
1
Ano Letivo
2013-14
Sigla de área científica disciplinar em que a unidade curricular se insere
Ano
Curricular
Tempo de
Contato/horas
(semestral)
2º
Semestral
Anual
X
Orientação
Tutorial
Teórico Prática
26
Opção
X
3
Seminário
Estágio
--
--
1
Docente Responsável da
Unidade Curricular
Respetiva Carga Horária da
UC
ECTS
Joaquim Miguel Freitas Falcão
Outro Docente
A indicar
Respetiva Carga Horária da
UC
Objetivos de Aprendizagem
(conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
1.
Proporcionar aos alunos a aquisição de competências vocais básicas.
2.
Sensibilizar os futuros pedagogos para a importância da voz na sua actividade
profissional, sendo este o seu primordial veículo de comunicação, levando-os
a reflectir sobre a qualidade da voz na capacidade de veiculação de
conhecimento e ligação afectiva entre alunos e professor.
3.
Consciencializar para o facto de grande parte dos hábitos vocais dos alunos
serem adquiridos de forma mimética, tal como a linguagem, sendo o professor
também responsável pela transmissão desses hábitos.
4.
Preparar o futuro pedagogo para ser capaz de se auto corrigir, tornar-se uma
referência “vocal” para os alunos, e contribuir para o desenvolvimento de bons
hábitos vocais entre os alunos.
Conteúdos Programáticos
Módulo I – Higiene e Saúde Vocal
18 1. A voz como elemento da imagem comunicativa – o “corpo vocal”:
1.1 Principais elementos na produção da voz: postura, respiração, vibração das
cordas vocais e cavidades de ressonância. Exercícios práticos.
1.2 Voz, articulação e dicção. Exercícios práticos.
1.3 Voz e emoção. Exercícios práticos.
2. Voz falada versus voz cantada.
3. Prevenção do aparecimento dos problemas de voz nos profissionais da voz.
3.1 Definir mau uso e abuso vocal.
3.2 Sinais de alerta.
3.3 Estratégias de saúde vocal.
3.4 Aquecimento e desaquecimento vocal. Exercícios práticos.
Módulo II – Técnica Vocal
4. Competências vocais básicas para a actividade pedagógica:
4.1 Qualidade da voz e da expressão oral.
4.2 Resistência vocal às situações físico-psicológicas do ensino.
5.3 Técnicas da voz falada e da voz cantada.
5. Funcionamento vocal: respiração e postura.
6. Discurso oral: fluência, dicção e projecção; sonoridade, ritmo e musicalidade.
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC
Tendo em vista a sua melhor sistematização, e de forma a tornar mais eficaz a própria
organização da unidade curricular, os conteúdos programáticos encontram-se repartidos por
dois módulos, reforçando-se também, deste modo, o reconhecimento das suas específicas
componentes: “saúde vocal” e “técnica vocal”. Todavia, cada um dos quatro objectivos da
unidade
curricular
expressa,
articuladamente,
as
intenções
relativas
àquelas
duas
componentes, desde o desenvolvimento de competências vocais pelo “estudante” até à sua
preparação específica como futuro “professor”.
Método de Ensino e de Avaliação
A metodologia de ensino articula duas dimensões, uma eminentemente expositiva e uma de
carácter prático, a partir de exercícios de voz, controlo fono-respiratório, articulação,
ressonância e projecção vocal. Para além do trabalho prático, dirigido, está também prevista a
19 criação de momentos de reflexão e discussão sobre as técnicas experimentadas e sua
aplicação pedagógica, bem como a orientação individualizada do relatório final.
A metodologia de avaliação contempla duas modalidades:
1. A avaliação contínua, de natureza formativa, ligada à experimentação e à reflexão na aula,
que inclui uma componente de participação nas sessões de contacto e uma componente de
trabalho escrito, cujos critérios de avaliação são apresentados no programa.
2. A avaliação por exame, de natureza sumativa, focada na verificação de capacidades e
conhecimentos, através de uma prova com duas componentes: escrita (30%) e prática
(70%).
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de
Aprendizagem da UC
Os objectivos desta unidade curricular remetem para uma aprendizagem ativa, fortemente
centrada nas características do grupo e de cada estudante individualmente, bem como para
uma metodologia de pendor experimental, que permite ao estudante, por um lado, a
aprendizagem e desenvolvimento de técnicas pela prática e, por outro lado, a reflexão e a
fundamentação teórica a partir da própria prática.
As intenções relativas às “competências” e aos “hábitos” vocais, transversais aos quatro
objectivos da unidade curricular, encontram correspondência em especificidades da
metodologia de ensino seguida, a qual integra, entre outras, as seguintes práticas:
- Preparação/aquecimento músculo-esquelético, correcção de postura, conceitos
básicos de uma respiração eficiente e livre de tensões.
- Exercícios de dicção e articulação, usando textos compostos para o efeito,
lengalengas, destrava línguas, etc.
- Exercícios sobre os ressoadores da voz, visando o desenvolvimento das
ressonâncias da voz e a descoberta tímbrica e de volume vocal.
- Exercícios sobre voz cantada para desenvolvimento do trabalho vocal sobre os
ressoadores da voz.
- Exercícios de ritmo associado à palavra para desenvolvimento da agilidade e de
articulação, coordenação motora individual e sentido rítmico.
- Treino de improvisação de discurso para desenvolvimento da oralidade e verificação
prática da aplicação das técnicas trabalhadas.
Em ambos os módulos, articulam-se duas componentes de ensino-aprendizagem, a prática e
a teórica, uma vez que a unidade curricular se insere na tipologia “teórico-prática”.
20 Bibliografia
BELHAU, M. (2001). Voz, O Livro do Especialista. Volume I. São Paulo: Ed. Revinter.
LE HUCHE, F. & Alliali A. (2001). La Voix. Tome I. Paris: Ed. Masson.
LE HUCHE, F. & Alliali A. (2001). La Voix. Tome IV. Paris: Ed. Masson.
PINHO, S. (2007). Temas da Voz Profissional. Rio de Janeiro: Ed. Revinter.
BERRY, C. (2000). Your voice and how to use it. Londres: Virgin Publishing Ltd.
CASTARÈDE, M.-F. (1998). A Voz e os Seus Sortilégios. Lisboa: Editorial Caminho.
GRANT-WILLIAMS, R. (2002). Voice Power. New York: Amacon Book.
LINKLATER, K. (1976). Freeing the Natural Voice. Hollywood: Quite Specific Media Group
Ltd.
RODENBURG, P. (1992). The Right to Speak, Londres: Methuen Drama.
SÁ, M. (1997). Segredos da Voz, Emissão e Saúde. Lisboa: Sebenta Editora.
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