PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CAMPUS BAGÉ PLANO DE ENSINO ANO LETIVO/SEMESTRE: 2010/2 I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1. Universidade Federal do Pampa 2. Campus: Unipampa/Bagé (Rua Carlos Barbosa, s/no. Bairro Getúlio Vargas - Bagé) 3. Endereço: Avenida 7 de setembro, 1376 – Bagé 4. Nome do Professor: Dr. Estevãn Martins de Oliveira 5. Disciplina: Análise Sensorial 6. Código: BA 015725 7. Curso(s): Engenharia de Alimentos 8. Turma: EA 11 9. CH teórica: 0 CH Prática: 45 CH EAD: Créditos teóricos: 0 Créditos Práticos: 3 Créditos EAD: 10. Existência de pré-requisitos:( x ) Sim ( ) Não Disciplina(s): Estatística Experimental BA 011040 – II - EMENTA Os órgãos dos sentidos e a percepção sensorial. Limites mínimos de sensibilidade. Seleção de equipes. Análise variância. Métodos sensoriais. Correlação entre análise sensorial e reológica dos alimentos. Estudos de aceitação pelo consumidor O ambiente dos testes sensoriais e outros fatores que influenciam a avaliação sensorial. Métodos sensoriais a) métodos discriminativos b) métodos afetivos. Análise estatística univariada (ANOVA). Seleção de provadores. Correlação entre medidas sensoriais e instrumentais. Princípios básicos sobre psicofísica: lei de Stevens e Threshold. III - OBJETIVO(S) 1) Objetivo geral: Capacitar o aluno a desenvolver conhecimentos e habilidades na análise sensorial de alimentos através da percepção dos sentidos e com equipamentos. Desenvolver habilidades do aluno de concentração, organização e autocrítica. 2 ) Objetivos específicos: Identificar os órgãos do sentidos e suas analogias com a percepção destes nos alimentos. Identificar e formar equipes específicas de trabalho sensorial Identificar e reconhecer nos produtos as especificações e exigências do mercado consumidor Reconhecer e Aplicar testes estatísticos sobre os resultados da análise sensorial IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito. Origem. Importância. ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO SENSORIAL. Sabor, Gosto. Anatomia e Fisiologia do Gosto. Papilas. Odor. Textura. Cor. Interrelação dos sentidos. EQUIPE DE DEGUSTAÇÃO. Caracterização das equipes. Provador Ideal. Idade. Fatores Psicológicos. Tamanho da equipe. Tipos de equipe. Seleção. Treinamento. Condição dos testes. Local dos testes. Horário dos testes. Equipamentos básicos. Procedimento dos testes. Preparo da amostra. Fichas e questionários. MÉTODO DE ANÁLISE SENSORIAL. Thresehold. Classificação dos métodos sensoriais. Métodos das diferenças. Teste triangular. Teste duo-trio. Teste pareado. Teste de comparação múltipla. Anova. Teste de Ordenação. Métodos analíticos. Teste da amostra única. Teste classificatório. Métodos de sensibilidade ou Threshold. Métodos de Escala. Métodos de preferência e aceitabilidade. V – METODOLOGIA Serão ministradas aulas práticas em que o professor expõe o assunto ilustrando-o com exemplos no quadro branco, ou computador ou desenhos de livros, roteiros de técnicas de procedimentos práticos e demonstrações após, o aluno deverá desenvolver a prática no laboratório , organizando-se em grupos, selecionando materiais e equipamentos, sob orientação do professor e acompanhamento do técnico de laboratório e/ou bolsista de monitoria. Durante o desenvolvimento da aula e do experimento o aluno deverá responder aos questionamentos elaborados pelo professor como parte integrante do conteúdo da aula e esboçar suas explicações no quadro branco do laboratório. No término da prática deverá apresentar um relatório técnico sobre a atividade prática desenvolvida em aula, podendo complementá-lo com uma pesquisa feita em literatura pertinente. Nas visitas técnicas o aluno deverá elaborar relatório de visita detalhado. NA apresentação de filmes ou vídeos o aluno deverá fazer um debate com seus colegas e apresentar as conclusões do grupo e individual. TÉCNICAS RECURSOS 1. Questionamento 1. Transporte da IES ou locado 2. Visitas técnicas ao laboratório de análise 3. sensorial da UFSM ou Embrapa-CPPSUL. 2. Locação de vídeos 4. Visita técnica a uma vinícola 3. Laboratório experimental da IES 5. Aulas práticas/laboratórios/oficinas; 6. Apresentação de vídeos VI - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Descrição dos conteúdos e atividades a serem realizadas durante a disciplina, de acordo com as aulas previstas. Encontro 1 Nº Data de aulas 3 17/8 Conteúdo abordado Aula 1 - I- Introdução Conceito Origem Importância II - ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO SENSORIAL Sabor, Gosto Aula 2 - Anatomia e Fisiologia do Gosto Papilas Odor Aula 3 - Textura Cor Interrelação dos sentidos Aula 4 -1ª. AVALIAÇÃO 2 3 24/8 3 3 31/8 4 3 7/9 5 3 14/9 6 3 21/9 7 3 28/9 8 3 5/10 9 3 10 3 11 3 Aula 7 -Tipos de equipe Seleção Treinamento 12/10 Aula 8 - Condição dos testes feriado Local dos testes compensar Horário dos testes 19/10 Aula 9 - Equipamentos básicos Procedimento dos testes Preparo da amostra Fichas e questionários 26/10 Aula 10 - 2ª. AVALIAÇÃO 12 3 2/11 Aula 5 - III -EQUIPE DE DEGUSTAÇÃO Caracterização das equipes Provador Ideal Idade Aula 6 - Fatores Psicológicos Tamanho da equipe Aula 7 -Tipos de equipe Seleção Treinamento Aula 11 - IV -MÉTODO DE ANÁLISE SENSORIAL Thresehold Classificação dos métodos sensoriais 13 3 9/11 Aula 12 -Métodos das diferenças Teste triangular Teste duo-trio 14 3 16/11 Aula 13 - Teste pareado Teste de comparação múltipla Anova Teste de Ordenação 15 3 23/11 Aula 14 - Métodos analíticos Teste da amostra única Teste classificatório 16 3 30/11 Aula 15 - Métodos de sensibilidade ou Threshold Métodos de Escala Métodos de preferência e aceitabilidade 17 3 7/12 18 3 14/12 19 21/12 Aula 16 - 3ª. AVALIAÇÃO Aula 17 - RECUPERAÇÃO Lançamento de notas Atendimento aos alunos Descrição: OBS:Descrição do horário de atendimento extra-classe aos alunos, por professor da disciplina ou Bolsista (quando houver). Descrever formas de contato ou interação; Projetos Interdisciplinares ou Extensão: Visitas Técnicas: Descrever Projeto desenvolvido que tenha vinculo com a disciplina ou com outras disciplinas Se o professor tem como objetivo visitas/viagens obrigatóriamente deverão estar contempladas no Plano de Ensino e registrados em Formulário de Projeto específico. Descrição dos critérios de avaliação, observando as normas acadêmicas como frequência de 75% e média 6 para aprovação. Serão ministradas aulas práticas em que o professor expõe o assunto ilustrando-o com exemplos no quadro branco, ou computador ou desenhos de livros, roteiros de técnicas de procedimentos práticos e demonstrações após, o aluno deverá desenvolver a prática no laboratório , organizando-se em grupos, selecionando materiais e equipamentos, sob orientação do professor e acompanhamento do técnico de laboratório e/ou bolsista de monitoria. Durante o desenvolvimento da aula e do experimento o aluno deverá responder aos questionamentos elaborados pelo professor como parte integrante do conteúdo da aula e esboçar suas explicações no quadro branco do laboratório. No término da prática deverá apresentar um relatório técnico sobre a atividade prática desenvolvida em aula, podendo complementá-lo com uma pesquisa feita em literatura pertinente. Nas visitas técnicas o aluno deverá elaborar relatório de visita detalhado. Na apresentação de filmes ou vídeos o aluno deverá fazer um debate com seus colegas e apresentar as conclusões do grupo e individual. Avaliação Diagnóstica: será feito um questionamento oral ao aluno sobre seu conhecimento na disciplina ou fatos associados a mesma, identificando-se sua experiência e formação no conteúdo a ser lecionado. Avaliação Formativa: Prevê continuamente a indagação ao aluno dos fundamentos e razões que norteiam o desenvolvimento da atividade prática, baseados em seu conhecimento anterior à disciplina, e de outras disciplinas já cursadas que são correlacionadas com a disciplina em questão. No desenvolvimento destas técnicas o aluno é convidado a apresentar a solução dos problemas ou questionamentos elaborados no quadro branco. Avalia o grau de conhecimento e aproveitamento consolidado dos alunos nas diversas áreas associadas ao curso. Avaliação Somativa: As avaliações consistirão de três provas práticas onde os alunos receberão por sorteio amostras e deverão desenvolver a técnica de análise solicitada competente a cada unidade do programa de ensino. Compreende a avaliação a organização e planejamento da experiência, a seleção de materiais de laboratório e equipamentos, tratamento da amostra de alimento, cuidados de segurança nos procedimentos analíticos e de uso de equipamentos e substâncias de risco, manuseio adequado dos equipamentos, utilização de EPI, conhecimento técnico da prática a ser desenvolvida, domínio teórico dos fundamentos inerentes a análise, elaboração do relatório da técnico que compõe a prova, citação de referências bibliográficas e/ou normas técnicas relativas à técnica. Nota: A nota final (NF) será obtida pela média aritmética simples (MA) das notas das avaliações ou dos relatórios das aulas teóricas e/ou as médias na provas (P) e ou o desempenho (D) na dos problemas resolvidos em casa. NF = (MA x 0,50) + (P x 0,40) + (D x 0,1) Uma prova optativa (considerada como 4ª avaliação) consistirá de todo conteúdo da unidade disciplina e será aplicada no caso de uma falta justificada à qualquer uma das avaliações parciais, conforme regimento desta Universidade. O aluno que atingir média igual ou superior a 6 sobre as notas das três avaliações parciais, e com freqüência igual ou superior a 75 % das aulas dadas, será considerado aprovado por média. Os alunos com médias inferiores a 6 e maiores que 3, e freqüência maior ou igual a 75 % das aulas dadas, garantem o seu direito de fazer a recuperação. Atividades de Recuperação devem ser previstas. O aluno deverá realizar um trabalho de pesquisa bibliográfica na área ou tópico de atividade que apresentou-se insatisfatório e apresentá-lo oralmente com as técnicas e recursos de mídia disponíveis na IES VIII- RECUPERAÇÃO DE ATIVIDADES DE ENSINO: Nº ex. VIII – REFERÊNCIAS BÁSICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. MONTEIRO , C.L.B. Técnicas de Avaliação Sensorial. CEPPA UFPR, Curitiba . 1984 2ª ed. DUTCOSRY, S. P. Análise sensorial de alimentos. [S.l.]: Ed. Champaguet, 1996. CHAVES, J. B. H. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas. Viçosa, MG: UFV, 2001. CAMPUS, H. Estatística experimental não - paramédica. 3 ed. Piracicaba, Editora da ESALQ, 1979. 343p. FRANCO, M.R.B. Aroma e Sabor de Alimentos. São Paulo.Varela. 2004 HARPER, R et alii. Odour description and odour classification: a multidisciplinary examination. London, J. & A. Churchill, 1968. 191p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis methodology, general guidance. Switzerland, IOS, 1985. 14p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis determination of sensitivy of taste. Stwitzerland, IOS, 1979. 8p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis methodology - triangular test. Swtitzerland, IOS, 1979. 5p. JOHNSON ,H. ; ROBINSON J.; traducao de Fatima Santos, Renato Rezende e Ricardo Rosenbusch. – Atlas Mundial do vinho. 6. Riode janeiro. Nova Fronteira. 2008 LEVIN, I. Estatística aplicada às ciências humanas. 2ed. São Paulo, Editora Harbra, 1985, 392p. MACKEY, A. C. Evaluacion sensorial de los alimentos. San Felipe - Venezuela, CIEPE, 1984. 136p. MACKEY, A.C.; MARQUES, I.F de, SOSA, G.M. Evaluacion sensoryal de los alimentos. Ediciones CIEPE, San Felipe, 1984, 132p. MAC NEIL, KAREN. A bíblia do vinho. Rio de Janeiro, Ediouro 2003 NOETHER, G.E. Introdução à estatística. 2ed., Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1983. 258p. Normas Técnicas NBR12806:1993 Análise sensorial dos alimentos e bebidas Terminologia. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 17. Normas Técnicas NBR13151:1994 Teste dois em cinco em análise sensorial Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. 18. Normas Técnicas NBR13169:1994 Teste duo-trio em análise sensorial - Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas Técnicas NBR13170:1994 Teste de ordenação em análise sensorial Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR13171:1994 Teste A ou Não A em análise sensorial Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR13172:1994 Teste de sensibilidade em análíse sensorial Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR13315:1995 Perfil de sabor em análise sensorial dos alimentos e bebidas - Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR12995:1993 Teste triangular em análise sensorial dos alimentos e bebidas - Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas Técnicas NBR12994:1993 Métodos de análise sensorial dos alimentos e bebidas - Classificação. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR13526:1995 Teste de comparação múltipla em análise sensorial dos alimentos e bebidas - Procedimento. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas Técnicas NBR14140:1998 Alimentos e bebidas - Análise sensorial - Teste de análise descritiva quantitativa (ADQ). RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas Técnicas NBR14141:1998 Escalas utilizadas em análise sensorial de alimentos e bebidas. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas, Normas Técnicas NBR14341:1999 Água - Determinação de odor - Método de análise sensorial. RC: Associação Brasileira de Normas Técnicas. PIGGOTT, J. R. Sensory analysis of foods. 2nd ed. New York: Elsguier, 1988. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 1. 01 01 2. AMERINE, M.A. et alii. Principles of sensory evolution of food. New York, Academic Press Inc., 1965, 602p. 3. BOX, G.E.P. et alii. Statistics for esperimenters. New York, John Wiley & Sons Inc., 653p 4. BOUDREAU, I.C. Food taste chemistry, Washington C.D.., American Chemical Society, 1979. 262p. 5. ELLIS, B.H. Preference testing methodology. Food Tecnol. 22(5), 49-56, 1968. 6. HARPER, R et alii. Odour description and odour classification: a multidisciplinary examination. London, J. & A. Churchill, 1968. 191p. 7. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis methodology, general guidance. Switzerland, IOS, 1985. 14p. 8. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis determination of sensitivy of taste. Stwitzerland, IOS, 1979. 8p. 9. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Sensory analysis methodology - triangular test. Swtitzerland, IOS, 1979. 5p. 10. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 495p. 11. KRAMER, A. A rapid method for determination significance of differences from rank sums. Food Technology. 14, 576-581, 1960. 12. KRAMER, A. & TWIGG, B.A. Fundamentals of quality control for the food industry. 2 ed. V1. Westport, Connecticut, Avi publ. Co. Inc., 1966, 541p. 13. LARMOND, E. Methods for Sensory Evaluation of food. Canada Department of Agriculture, Otttawa, 1970, 56 p. 14. LE HMANN, E.L. Nonparametrics statistical methods based on ranks. New York, Mc Graw Hill, 1975. 15. Documento A-1476 664.001.4 INTERNATIONAL ORGANISATION FOR STANDARDIZATION. ISO: Inventory of methods of analysis and sampling for food products prepared by the international organization for standardization. 1981. 16. ELLIS, B.H. Preference testing methodology. Food Tecnol. 22(5), 49-56, 1968. IX - REFERÊNCIAS BÁSICAS Nº ex. Devem estar de acordo com a Bibliografia disponibilizada na Biblioteca do Campus X - REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Nº ex.