Rede de Computadores MATA59 – Redes de Computadores I Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 2 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 1. Aloha 2. CSMA – Carrier Sense Mulpple Access 3. CSMA/CD – CSMA com Collision Detection 4. Protocolo livre de colisão 5. WDMA – Wavelength Division Multiple Access 6. Protocolo para LAN sem Fio 2. Arquitetura de Redes locais 3. ETHERNET 1. Cabeamento 2. Protocolo MAC 3. Fast e Giga ETHENET 4. LAN Sem Fio 5. BLUETOOTH 6. Comutação na Camada de enlace Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 1. Aloha - Criado em 1970. Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Transmitir o quadro no canal de envio • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Espera um tempo aleatório, que é incrementado a cada colisão, e retransmite o mesmo Quadro A eficiência do uso do canal fica em torno de 18 % Chamado de Transmissão com Contensão 3 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 1. Aloha – com slots ( Slotted Aloha ) - Criado em 1972. Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Esperar o slot de tempo pré-determinado para transmitir • Transmitir o quadro no canal de envio • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Espera um tempo aleatório, que é incrementado a cada colisão, e retransmite o mesmo Quadro A eficiência do uso do canal fica em torno de 36 % 4 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 2. CSMA – Carrier Sense Multiple Access – criado em 1975 Não persistente Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Detectar ( escutar ) a portadora para ver se está sendo transmitido algum Quadro ( ocupado ) • Se ocupado, espera um tempo aleatório e crescente, até que desocupe • Se livre, transmitir o quadro no canal de envio • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Espera um tempo aleatório e recomeça o processo para o mesmo Quadro A eficiência do uso do canal fica em torno de 85 % mas com alto atraso 5 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 2. CSMA – Carrier Sense Multiple Access – criado em 1975 1-persistente – persiste com probabilidade 1 Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Detectar ( escutar ) a portadora para ver se está sendo transmitido algum Quadro ( ocupado ) • Se ocupado, espera até que desocupe • Se livre, ou acabou de desocupar, transmitir o quadro no canal de envio • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Espera um tempo aleatório e recomeça o processo para o mesmo Quadro A eficiência do uso do canal fica em torno de 85 % mas com grande sensibilidade ao retardo de propagação 6 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 2. CSMA – Carrier Sense Multiple Access – criado em 1975 P-persistente – persiste com probabilidade P Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Esperar por um slot de tempo pré-determinado para transmitir • Detectar ( escutar ) a portadora para ver se está sendo transmitido algum Quadro ( ocupado ) • Se ocupado, espera até que desocupe • Se livre, ou acabou de desocupar, transmitir o quadro com probabilidade P • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Espera um tempo aleatório e recomeça o processo para o mesmo Quadro A eficiência: 70 % - P:0,5 90 % P:0,1 95% P:0,01 7 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 3. CSMA/CD – Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection Quando uma estação quer transmitir um Quadro ela deve: • Detectar ( escutar ) a portadora para ver se está sendo transmitido algum Quadro ( ocupado ) • Se ocupado, espera um tempo aleatório e crescente, até que desocupe • Se livre, transmitir o quadro no canal de envio • Receber o Quadro que transmitiu no canal de recepção • Se receber o quadro completo, a transmissão teve sucesso • Se não receber o mesmo quadro completo, houve colisão. Interrompe de imediato a transmissão e espera um tempo aleatório, diferente por estação, e recomeça o processo para o mesmo Quadro A eficiência do uso do canal fica em torno de 35 % 8 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 4. Protocolo livre de colisão Protocolo Bit-Map – Protocolo de Reserva Cada período de disputa consiste de N slots: • Cada estação i = 1,2,3,..., N que deseja transmitir informa isto através da colocação do bit 1 na posição i no campo de controle • As estações que fizeram a reserva são então contempladas com liberação de transmissão do Quadro, obedecendo a sua ordem numérica relativa ao campo de controle. • Se a estação não tiver nada para transmitir, não faz a reserva e seu slot de tempo de transmissão não será usado, porém não será desperdiçado 123 45678 100 10100 9 1 4 6 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 4. Protocolo livre de colisão Protocolo Token Passing – Protocolo de Reserva • Cada estação monitora o meio e pode receber dois tipos de Quadro. • Se recebe o token e tem uma mensagem para transmitir, então retém o Token e envia uma mensagem. Se não tem mensagem, devolve o Token • Se recebe uma mensagem verifica se o endereço de destino corresponde ao seu. Caso afirmativo, copia a mensagem e a devolve para a rede. • Se o endereço de destino não for o da estação que está recebendo a mensagem ela verifica se o endereço de origem corresponde com o seu. Caso positivo, retira a mensagem da rede. Caso negativo, devolve a mensagem sem copiar. Usado geralmente em redes com topologia Anel 10 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 5. WDMA – Wavelength Division Multiple Access • • • • • • Usado em redes locais de fibra ótica Utiliza técnicas FDM e TDM para subdividir o canal em sub-canais Aloca sub-canais dinamicamente para as estações que precisam transmitir Para cada estação, são atribuídos dois sub-canais: Controle : Banda estreita Dados: Banda larga Cada estação utiliza o canal de controle para informar com que estação está se comunicando e o canal de dados para a transmissão dos dados, nos slots de tempo apropriados Aceita três tipos de tráfego: Orientado a conexão com taxa de dados constante Orientado a conexão com taxa de dados variável Não orientado a conexão 11 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 6. Protocolos para LAN’s sem fio AD-HOC 12 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 6. Protocolos para LAN’s sem fio AD-HOC • • • Taxas de transmissão de 11 a 54 Mbps Alcance depende da capacidade da antena, podendo varia de uma a algumas dezenas de metros Um protocolo possível seria o CSMA, porem não é o mais adequado a 13 b c d a b c d Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 6. Protocolos MACA e MACAW RTS CTS •Qualquer estação que esteja ouvindo o RTS deve permanecer inativa o tempo suficiente para que o CTS seja transmitido, sem conflito. •Qualquer estação que esteja ouvindo o CTS deve permanecer inativa durante a transmissão de dados que está a caminho 14 Rede de Computadores Subcamada de Controle de Acesso ao Meio 1. Protocolos de Acesso Múltiplo 6. Protocolos para LAN’s sem fio com infra-estrutura • Funções do PA: Conexão de estações móveis Autenticação na rede Gerência e controle de fluxo 15 Rede de Computadores 2. ARQUITETURA DE REDES LOCAIS •Padrão que define níveis funcionais para funcionamento de redes locais •Limitado aos níveis 1 e 2 do Modelo de Referência OSI •A idéia é ter uma Arquitetura que aproveite as particularidades das redes locais quanto a sua abrangência física, velocidade e qualidade da linha e topologias •O objetivo deste padrão é definir uma camada de enlace e uma camada física específicas para as caracterísitcas de uma rede local. 16 Rede de Computadores 2. ARQUITETURA DE REDES LOCAIS •O IEEE foi a instituição que primeiro se dedicou ao estudo e padronização da arquitetura de LAN. •O resultado foi o projeto IEEE 802 que se tornou padrão de mercado •O objetivo deste padrão é definir, em aderência as especificações funcionais do modelo OSI, uma camada de enlace e uma camada física que fosse adequadas as características de uma LAN. •O resultado foi a divisão da camada de enlace em duas subcamadas: LLC ( Logical Link Control) e a camada MAC ( Medium Access Control ). Além disso , a camada física foi descrita de forma específica par aLAN 17 Rede de Computadores 2. Arquitetura de Redes locais - Redes IEEE 802 •A especificação 802 descreve a estrutura funcional de uma forma geral •Define a rede local em função de suas características: •Abrangência física restrita •Link com alta capacidade de transmissão •Baixa probabilidade de erros •As especificações detalhadas das subcamadas sào descritas nos documentos específicos : •802.2 LLC •802.x Especificações de acordo com o método de acesso a rede e topologia 18 Rede de Computadores Redes IEEE 802 19 Rede de Computadores IEEE 802.2 - LLC •O objetivo do IEEE ao estabelecer a subdivisão do nível de Enlace em dois foi a criação de protocolo de enlace comum, independente da topologia, método de acesso ao meios e meios físicos. •O LLC oferece serviço orientado a conexão, confiável , com controle de fluxo e multiplexação. Opcionalmente, oferece serviço não orientado a conexão, bastante rápido porém não confiável 20 Rede de Computadores IEEE 802.2 - LLC •Os campos que formam o quadro LLC São: •DSAP ( 1 byte ) : Ponto de acesso do serviço no destino •SSAP ( 1 byte ) : Ponto de acesso ao serviço na origem •CONTROLE (1 byte ) : Campo de controle que identifica o formato da mensagem •INFORMAÇÃO ( n bytes ): Informações do usuário •FCS ( 2 bytes ) : Checagem de erros físicos DSAP SSAP Controle Informação 21 FCS Rede de Computadores IEEE 802.2 - LLC •Os tipos de quadro trocados podem ser de 3 tipo: •Informação •Comandos de supervisão •Comandos não numerados •O funcionamento do protocolo é idêntico ao HDLC 22 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET Tipos de rede: 10 base 2 10 base 5 10 base t 10 base f 23 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 10 base 2 ou 10 base 5 24 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 10 base 2 ou 10 base 5 25 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Interfaces 26 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Conectores Conector SC para 1000Base SX e LX Conector FDDI Conector ST Conector FC 27 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 10 base T 28 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 29 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 10 base T c/switch 30 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET 10 base T c/switch 31 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Quadro 32 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Quadro 33 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução 34 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução 1 Mb/s 10 Mb/s 10 Base -T UTP Cat 3 10 Base - FX Fibra 10 Base - FP 10 Base - FB 10 Base - FL 100 Mb/s 10 Base - 5 10 Base - 2 Coaxial 100 Base-TX UTP Cat 5 2 pares 100 Base-T4 UTP Cat 3,4,5 4 pares 100 Base-FX Fibra 1000 Mb/s 1000 Base X 1000 Base-LX Fibra 1000 Base-SX Fibra 35 1000 Base-T UTP Cat 5 1000 Base-CX Coaxial 150 Ohms Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução • Quadro comparativo 36 Ethernet 10Base-T Fast Ethernet 100Base-T Gigabit Ethernet 1000Base-X Taxa de transmissão 10Mbps 100Mbps 1000Mbps Fibra Multimodo 2Km 412m (half duplex) 2Km (full duplex) 550m Fibra Monomodo 25Km 20Km 3Km STP / Coax 500Km 100m 25m UTP Cat. 5 100m 100m 100m Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução • Camada física Camadas Superiores do IEEE 802.3 Controle de Acesso ao M eio (M AC) Full duple x e /ou Half duplex Gigabit M edia Independent Interface GM II (Opcional) 1000 base-X PHY 8B/5B Auto-negotiation 1000 Base-T PCS Tecnologia baseada em f ibra óptica Tecnologia baseada em UTP Cat 5 1000Base-LX LWL/SWL Transceiver 1000Base-SX SWL Transceiver 1000Base-CX Transceiver Fibra Óptica Fibra Óptica Cobre Blindado Cam ada Fís ica IEEE 802.3z 37 1000 Base - T PM A Transceiver UTP Cat. 5 Cam ada Fís ica IEEE 802.3ab Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Exemplo 38 Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução 100 Mb/s 100 Base-TX UTP Cat 5 2 pares 100 Base-T4 UTP Cat 3,4,5 4 pares 39 100 Base-FX Fibra MMF e SMF 10Gb/s 1000 Mb/s 1000 Base X 1000 Base-LX Fibra MMF e SMF 1000 Base-SX Fibra MMF 1000 Base-T UTP Cat 5 1000 Base-CX Coaxial 150 Ohms 10GBase-R 10GBase-W 10GBase-X Rede de Computadores 3. Arquitetura ETHERNET - Evolução • Comparação 1 G x 10 G 1 Gigabit 10 Gigabit 40 CSMA/CD + Half/Full Duplex Meio Óptico/Cobre Usa Fibre Channel na PMD (Physical Medium Dependent) Reutiliza codificação 8B/10B Suport LANs até 5 km CSMA/CD + Full Duplex somente (sem protocolo de deteção de colisão) Meio Óptico somente Criou novos padrões ópticos na PMD Novos esquemas de codificação Suporta LANs até 40 km – Provém ligação direta ao SONET/SDH (WAN)