ATITUDES FACE AOS TPC – DIFERENÇAS EM FUNÇÃO DO ANO E DO CONTEXTO1 Iolanda Ribeiro Marta Costa Joana Cruz Dep. Psicologia, Universidade do Minho Resumo: O trabalho de casa é uma estratégia fundamental no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, nas últimas décadas tem-se registado alguma controvérsia em relação a esta temática. Neste estudo pretende-se analisar as perspectivas dos alunos face à sua importância, especificamente pretende-se avaliar: i) atitudes e comportamentos dos alunos face ao trabalho de casa na disciplina de português e ii) percepção dos alunos sobre as atitudes e comportamentos dos professores face aos trabalhos de casa. Recorreu-se a uma amostra de 135 alunos, do 5º e 9º ano de escolaridade, de três instituições escolares diferenciadas entre si nos modelos adoptados na realização do trabalho de casa. A avaliação dos alunos foi efectuada com base no “Questionário de TPC de Português” (Silva, 2004). Os resultados obtidos sugerem que não existem diferenças significativas entre as percepções dos alunos e a instituição escolar a que pertencem. As percepções dos alunos em relação aos trabalhos de casa são diferentes em função do ano de escolaridade. Os alunos do 5º ano têm atitudes mais favoráveis em relação aos do 9º ano. Introdução O trabalho de casa é definido por Cooper (2001) como o conjunto de tarefas prescritas aos estudantes pelos professores que devem ser realizadas fora do horário escolar. Esta definição exclui as explicações, a preparação para testes e exames (Trautwein & Koller, 2003), o estudo supervisionado na escola, os cursos de estudo em casa por correspondência e as actividades extracurriculares como desporto (Cooper, 2001). A principal assumpção citada para prescrever trabalho de casa relaciona-se com a diminuição do número de retenções e com uma melhoria na compreensão dos assuntos estudados. No entanto, segundo Cooper e colaboradores (1998) quando os alunos despendem muito tempo nas tarefas académicas tendem a aborrecer-se e a realização a baixar. Aliás, as investigações têm evidenciado quer vantagens, quer inconvenientes do trabalho de casa enquanto técnica instrucional. Como vantagens, Painter (2003) sublinha que o trabalho de casa permite que os alunos adquiram a linguagem utilizada na sala de aula, reforcem as 1 A correspondência relativa a este artigo deve ser enviada para: Iolanda Ribeiro, Instituto de Educação e Psicologia, Campus de Gualtar, 4710, Braga, Portugal, [email protected] 793 aprendizagens realizadas e desenvolvam hábitos de estudo que, por sua vez, os tornem estudantes independentes. Este autor encara o trabalho de casa como uma extensão da sala de aula que promove a internalização da informação leccionada. Cooper (2001) classifica os benefícios do trabalho de casa em quatro categorias: efeitos académicos imediatos (por exemplo, melhoria do pensamento crítico e melhor retenção de conhecimentos factuais), efeitos académicos a longo prazo (por exemplo, incentivo à aprendizagem em momentos de lazer, melhoria da atitude face à escola e melhores hábitos e competências de estudo), efeitos não académicos (por exemplo, melhor auto-disciplina e organização do tempo e resolução de problemas realizada de forma mais independente) e efeitos no envolvimento parental (por exemplo, mais interesse e envolvimento dos pais na vida escolar). Os contributos positivos na aprendizagem têm sido encontrados em numerosos estudos (Walberg, Paschall, & Weinstein, 1985), os quais se mantém mesmo quando são controladas variáveis como a aptidão dos alunos e o seu estatuto económico (Paschal, Weinstein, & Walberg, 1984) O trabalho de casa serve ainda para desenvolver a auto-regulação, uma vez que são os alunos que se tornam responsáveis por regular o seu próprio comportamento (por vezes com apoio dos pais). Isto torna o trabalho de casa numa forma clássica de treino na auto-regulação. É o estudante que decide se, como e quando realizar o trabalho de casa (Trautwein & Koller, 2003). Por exemplo, gerir o tempo, verificar o trabalho, hierarquizar as tarefas, desenvolver competências de estudo, promover a autonomia e fomentar uma aprendizagem ao longo da vida fora da educação formal são alguns dos aspectos da aprendizagem auto-regulada que o trabalho de casa pode ensinar (Silva, 2004; Schunk & Zimmerman, 1994). Para que estes benefícios possam ocorrer é necessário que na marcação dos trabalhos de casa os professores planeiem tarefas que permitam aos alunos definir objectivos pessoais, controlar a sua realização e avaliar o seu desempenho (Rosário, 2004). Como desvantagens do trabalho de casa, as investigações têm demonstrado que os alunos podem sentir-se frustrados quando confrontados com tarefas que não percebem (Muhlenbruck, et al., 2000). Segundo Cooper (2001) a investigação tem mostrado que aqueles podem contribuir para um aumento da fadiga física e emocional, para a diminuição dos momentos de lazer e das actividades comunitárias, o uso da batota ou o abuso lesivo da excessiva utilização da ajuda de terceiros e o agravamento do fosso entre “bons” e “maus” alunos. Para se analisar se o trabalho de casa tem repercussões positivas no rendimento académico, têm sido desenvolvidos numerosos estudos. De acordo com uma revisão de estudos realizada por Cooper (2001), é possível verificar que a realização de trabalho de casa é uma estratégia mais eficaz do que a não realização deste tipo de tarefa, já que a maioria dos alunos 794 investigados que realizava o trabalho de casa apresentava maior rendimento académico. Estes resultados foram corroborados numa revisão de estudos realizada por Trautwein e colaboradores (2002). Relativamente aos efeitos do trabalho de casa consoante os níveis de escolaridade, o estudo de Cooper e colaboradores (1998) indicou uma correlação positiva entre a quantidade de trabalho de casa completo e o sucesso académico, verificando-se que esta relação é mais forte à medida que a escolaridade aumenta. Em contrapartida verificou-se que o trabalho de casa embora não apresente benefícios imediatos nos alunos mais novos, potencia o desenvolvimento de hábitos de estudo, podendo ter um efeito desenvolvimental a longo prazo, nomeadamente no ensino secundário. Estes autores salientam ainda que o impacto será maior se, nas tarefas prescritas, se incluírem formas explícitas de “como estudar”, já que segundo Muhlenbruck e colaboradores (2000) as crianças necessitam de desenvolver a atenção, bem como formas eficazes de estudar e competências de gestão do tempo. Para estes resultados têm sido apontadas duas propostas explicativas para a realização do trabalho de casa ser mais baixa nos níveis iniciais de escolaridade. A primeira (relacionada com a psicologia cognitiva) sugere que as crianças mais novas são menos capazes de ignorar informação irrelevante ou estímulos do ambiente e, consequentemente, quando estudam em casas o estudo é menos efectivo. A segunda explicação baseia-se na ausência de hábitos de estudo efectivos dos estudantes mais novos e, como consequência, na diminuição do esforço na realização do trabalho de casa (Muhlenbruck et al., 2000). Tendo ainda em consideração o nível de escolaridade, Hong e Milgram (2000) relatam que à medida que os alunos avançam na escola, a quantidade de trabalho de casa aumenta, assim como o tempo necessário à sua completa realização. Cooper e colaboradores (1998) sugerem ainda que o tempo despendido na execução do trabalho de casa está correlacionado positivamente com o rendimento académico e que o aumento de tarefas prescritas implica um decréscimo das atitudes dos alunos face ao trabalho de casa. Em termos de sexo e nível intelectual, os estudos não têm evidenciado diferenças significativas entre rapazes e raparigas no que concerne aos efeitos do trabalho de casa (Cooper, 2001). Os estudos sobre as diferenças entre sujeitos nas variáveis referidas previamente tomam amostras provenientes de contextos em que as práticas pedagógicas associadas à realização dos trabalhos de casa são similares. Poder-se-á colocar a questão dos efeitos que tais práticas podem ter na forma como os alunos os perspectivam. Neste estudo procura-se analisar as perspectivas dos alunos face ao trabalho de casa, procurando-se especificamente avaliar em que medida as atitudes e comportamentos dos alunos face ao trabalho de casa na disciplina de português e as percepções dos alunos sobre as atitudes e comportamentos dos professores face aos trabalhos de 795 casa, variam em função do ano de escolaridade e das práticas dos professores associadas aos trabalhos de casa. Método Amostra Os alunos avaliados neste estudo estão inscritos em três instituições que se diferenciam entre si num conjunto de variáveis sócio-demográficas. A escola A localiza-se num meio rural, é uma escola pública do 2º e 3º ciclo do ensino básico. O nível máximo de habilitações literárias da maioria dos pais é o 9º ano de escolaridade, o nível económico é predominantemente baixo e trabalham na sua maioria nos sectores primário e secundário. A escola B é um colégio particular, localizada num contexto urbano. Os alunos são provenientes de um meio sócio económico alto e muito alto. A quase totalidade dos pais é licenciada e desenvolvem a sua actividade no sector terciário. A instituição C é um centro de actividades de tempos livres, para alunos dos três ciclos do ensino básico e localiza-se num contexto urbano. É uma instituição privada de solidariedade social, em que o nível económico é heterogéneo, embora a maioria das crianças sejam provenientes de um nível económico médio e médio alto. As habilitações literárias dos pais são heterogéneas. Os alunos além de actividades de enriquecimento cultural têm aproximadamente 2 horas diárias destinadas à realização de trabalho de casa e ao estudo acompanhado. Nas instituições A e C, os trabalhos de casa são efectuados de forma a contribuir não só para o aprofundamento dos conhecimentos mas também tendo em vista levar os alunos a construir estratégias de estudo adequadas e a promover o desenvolvimento de competências auto-regulatórias (Ribeiro & Ribeiro, 2002; Ribeiro & Maia, 2004). Na instituição B é mais valorizado o trabalho de casa como estratégia de apropriação de conhecimentos declarativos. No quadro 1 apresenta-se a distribuição dos alunos em função do ano, sexo e instituição. 796 Quadro 1 - Distribuição dos alunos por instituição educativa 5º 9º N % N % Inst. A 27 39.7 28 41.8 Inst. B 26 38.2 26 38.8 Inst. C 15 22.1 13 19.4 Dos 135 alunos que participaram neste estudo, 68 alunos frequentam o 5º ano de escolaridade e apresentam uma média de idade de 10.4 anos. Os restantes 67 alunos frequentam o 9º ano de escolaridade, verificando-se que a média de idades é 14.2. O número de alunos por instituição é semelhante. Instrumentos Neste estudo recorreu-se ao “Questionário de TPC de Português” (Silva, 2004). Este questionário é composto por 13 itens e avalia as atitudes e comportamentos dos alunos face ao trabalho de casa na disciplina de Português e percepção dos alunos sobre as a importância atribuída pelos professores aos trabalhos de casa de Português. A resposta aos itens é dada como base numa escala Likert de quatro pontos (0 – Nunca”, 4 – Muitas Vezes”). O valor de consistência interna é para cada uma das escalas é, respectivamente, de .84 e .85. Procedimentos A aplicação dos instrumentos foi efectuada durante os tempos lectivos. No centro de ocupação de tempos livres no período correspondente ás actividades de estudo. Foram explicados aos alunos os objectivos: pretendia-se conhecer as suas opiniões e atitudes em relação aos trabalhos de casa. O estudo foi apresentado como integrado num projecto de investigação em curso no departamento de Psicologia da Universidade do Minho. Foi garantida 797 a confidencialidade dos resultados. A participação dos alunos era voluntária. Todos os alunos aceitaram responder ao questionário. Resultados Uma primeira análise incidiu sobre as respostas dos alunos ao questionário. A análise exploratória dos dados foi efectuada para cada uma das dimensões em estudo em função dos contextos considerados. Nas três escolas, e para as duas variáveis dependentes, os valores dos coeficientes de assimetria e curtose são inferiores, em valor absoluto, à unidade. A razão entre estes coeficientes e os respectivos erros padrão é inferior a |1.96|. O teste de KolmogorovSmirnov na escola A e o teste de Shapiro-Wilks para a escola C não são estatisticamente significativos, no entanto na escola B o valor do teste de Kolmogorov-Smirnov é estatisticamente significativo. Este desvio à normalidade da distribuição não é imputável à presença de outliers. Embora se verifique este desvio, e uma vez que o teste F, é robusto a violações de normalidade (Pestana & Gageiro, 2002) as hipóteses foram testadas com a análise de variância univariada. Embora as duas variáveis dependentes se apresentem correlacionadas (r=.60; p<0.001), dado o pequeno número de casos da amostra, optou-se por efectuar a análise de variância multivariada. No quadro 2 apresentam-se as estatísticas descritivas relativas aos resultados. Quadro 2 – Estatística descritiva dos resultados Atitudes Inst. A Inst. B Inst. C Percepções Professores M DP Amp. M DP Amp. 5 22,74 3,47 20,94 – 24,54 20,56 2,62 19,31 – 21,80 9 16,29 5,25 14,52 – 18,05 13,04 3,51 11,82 – 14,26 5 19,27 5,51 17,44 – 21,10 19,85 4,31 18,58 – 21,11 9 17,46 5,29 15, 63 – 19,29 14,85 3,00 13,58 – 16,11 5 21,93 2,91 19,52 – 24,35 20,93 2,34 19,27 – 22, 60 9 16,69 5,09 13,41 – 18,59 14,08 2,81 12,29 – 15, 87 Os resultados da análise de variância para a variável atitudes e comportamentos dos alunos face ao trabalho de casa de Português (cf. Quadro 3), indicam a existência de efeitos de interacção entre as duas variáveis (F=3.68; df=2; p<0.05). 798 Quadro 3 - Análise de variância para a variável atitudes e comportamentos dos alunos face ao trabalho de casa Soma dos Fonte variação quadrados df MS F p Escola 35.2 2 17.60 .79 ns Ano 687.19 1 687.20 30.80 .<.001 Escola x ano 160.97 2 80.49 3.68 <.05 Erro 2877.41 129 22.31 O significado da interacção torna-se mais claro a partir da análise da sua representação gráfica (cf. Gráfico 1) Atitudes e comportamentos dos alunos face ao TPC Ano 23,000 5 9 22,000 Média 21,000 20,000 19,000 18,000 17,000 16,000 Escola A Escola B Escola C Instituição Gráfico 1 – Interacção do ano e da escola Nos três contextos a atitude dos alunos do 5º ano é mais favorável em relação aos alunos do outro ano de escolaridade. Contudo nas escolas B e C os alunos do 5º ano tem uma percepção mais positiva que os da escola A. Por seu lado nos alunos do 9º a tendência é diversa, neste caso são os alunos da escola A que apresentam uma atitude mais favorável. A diferença entre a atitude dos alunos dos dois anos de escolaridade é mais acentuada nas escolas B e C. Na variável “percepção dos alunos sobre a importância atribuída pelos professores aos trabalhos de casa”, não se registam efeitos de interacção. As diferenças são apenas 799 estatisticamente significativas quando se considera o ano de escolaridade. Os alunos do 5º ano nas três instituições têm a percepção que os professores valorizam os trabalhos de casa o que não acontece no grupo do 9º ano (cf. Gráfico 2). Quadro 4 – Análise de variância para a variável “percepção dos alunos sobre a importância atribuída pelos professores aos TPC" Soma dos Fonte variação quadrados df MS F p 6.21 .58 ns Escola 12.42 2 Ano 1280.21 1 Escola x ano 44.16 2 22.08 Erro 1372.26 129 10.64 1280.21 120.35 2.08 <.001 ns Percepção dos alunos sobre a importancia atribuída pelos professores aos TPC Ano 5 9 20,00 Média 18,00 16,00 14,00 Escola A Escola B Escola C Instituição Gráfico 2 – Médias dos resultados considerando o ano e o contexto Discussão e conclusão Os resultados encontrados permitem inferir que existe um efeito de interacção entre a escola e o ano nas percepções dos alunos e que não existem diferenças significativas entre as percepções dos alunos e a instituição escolar a que pertencem. No entanto, verifica-se que existem diferenças significativas entre as percepções dos alunos e o ano de escolaridade em que se encontram, constando-se que os alunos do 5º ano apresentam atitudes e comportamentos mais favoráveis em relação ao TPC. O efeito de interacção entre o ano e contexto observado nas 800 atitudes dos alunos em relação aos trabalhos de casa sugere que as práticas institucionais podem mediatizar estas relações. Nas escolas B e C o desenvolvimento da aprendizagem auto-regulada e de estratégias de aprendizagem representam objectivos muito valorizados e os trabalhos de casa constituem uma das actividades para a sua prossecução. Estas diferenças não se mantém, quando se consideram os alunos do 9º ano escolaridade. Estes resultados apontam no mesmo sentido dos dados de outras investigações (Cooper et al., 1998; Painter, 2003) Como explicação para este padrão tem sido sugerido que ao longo da escolaridade os alunos se tornam mais autónomos (Rosário, 2004; Painter, 2003) e, consequentemente, diminuem o recurso ao trabalho de casa como estratégia privilegiada de aprendizagem (Trautwein & Koller, 2003, Trautwein, Koller, Schmitz & Baumert, 2002; Cooper, 2001; Silva, 2004). Por outro lado, esta variação pode também indicar uma mudança nas práticas dos professores (Bailey, 2003). Ao longo da escolaridade obrigatória podem ocorrer mudanças na quantidade e na natureza dos trabalhos propostos bem como na forma de correcção adoptada (Hong & Milgram, 2000; Hong, 2001). No primeiro ciclo esta é maioritariamente individualizada, progressivamente é substituída pela correcção colectiva e/ou pela autocorrecção (Rosário, Soares, Núnez, González-Pienda & Rúbio, 2004). 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