Sistemas CASE
Integração de Ferramentas CASE
DI-UFPE
1
Definição

Diz respeito a como as ferramentas se comunicam e
compartilham informações entre si.
DI-UFPE
2
Benefícios


Facilidade na transferência de informações
(modelos, programas, documentação, dados, etc.) de
uma ferramenta para outra e de uma etapa para
outra no processo de desenvolvimento de software;
Redução no esforço requerido para a execução das
tarefas de gerenciamento de configuração, garantia
de qualidade e produção de documentação;
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3
Benefícios


Aumento do controle do projeto, alcançado através
de um melhor planejamento, monitoração e
comunicação;
Melhor coordenação entre os membros de equipes
trabalhando em grandes projetos.
DI-UFPE
4
Classificação

Pode ocorrer em diferentes formas:





DI-UFPE
Por apresentação;
Por plataformas;
Por dados;
Por controle;
Por processo.
5
Integração por Apresentação



Integra visualmente as ferramentas de um ambiente
através da utilização de interfaces com o usuário que
são consistentes;
As interfaces das diversas ferramentas têm uma
aparência e comportamento similar;
Vantagens:



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Simplificação de uso de um conjunto de ferramentas;
Redução de custos e tempo gastos com treinamento e
suporte;
Aumento de produtividade dos usuários.
6
Integração por Apresentação

É necessário permitir que os usuários reutilizem suas
experiências com outras ferramentas. Isto pode ser
conseguido através de:




DI-UFPE
Redução do número de paradigmas de interação e
apresentação utilizados no ambiente;
Provisão de paradigmas de interação e apresentação que
“casem” com os modelos mentais dos usuários;
Satisfação das expectativas do usuário com relação aos
tempos de resposta da ferramentas;
Garantia de que informações corretas e úteis serão
mantidas à disposição do usuário.
7
Integração por Apresentação:
grau de integração

Pode ser qualificado através da análise das
propriedades básicas das interfaces:


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Aparência e comportamento;
Paradigma de interação.
8
Integração por Apresentação:
grau de integração

Aparência e Comportamento:


Duas ferramentas são bem integradas em relação a esta
propriedade se as experiências e expectativas dos usuários
com relação a uma das ferramentas puderem ser aplicadas
também à outra;
Isto pode ser conseguido por meio de:
layout uniforme para janelas;
menus e caixas de diálogo;
significado comum para verbos e comandos.
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9
Integração por Apresentação:
grau de integração

Paradigma de interação:


DI-UFPE
Duas ferramentas são ditas bem integradas em relação a
esta propriedade se elas usam as mesmas metáforas e
modelos mentais;
Não significa dizer que só existe uma forma de interação,
porém o excesso de formas de interação pode confundir o
usuário.
10
Integração por Apresentação:
padrões

Características:





Sistema de janelas padrão;
Gerenciador de janelas padrão;
Conjunto padronizado de ferramentas para construção de
aplicações baseadas em janelas;
Conjunto de regras de apresentação a serem utilizadas
pelos desenvolvedores de aplicações.
Exemplos:



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X Windows/Motif no Unix;
Macintosh da Apple;
Windows da Microsoft.
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Integração por Plataformas




Conjunto de serviços que provêem transparência de
rede e de sistema operacional para as aplicações;
Ferramentas executam de forma transparente sobre
um ambiente operacional virtual formado por
hardware e/ou software de configurações
heterogêneas;
Usuários têm uma visão única e consistente do
ambiente operacional;
Exemplo:

DI-UFPE
Processamento distribuído em redes heterogêneas (ex:
Internet).
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Integração por Dados


Refere-se à troca e/ou compartilhamento de dados e
estruturas de dados entre ferramentas;
O grau de integração por dados pode ser definido
baseado em cinco características fundamentais:





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Interoperabilidade;
Não redundância;
Consistência;
Troca;
Sincronização.
13
Integração por Dados: interoperabilidade


Facilidade de manipulação por parte de uma
ferramenta dos dados (persistentes) armazenados
por outra ferramenta;
Quanto maior a interoperabilidade, maior é o grau de
integração por dados.
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Integração por Dados: não redundância


Pouca duplicidade de dados entre as ferramentas ou
dados que podem ser automaticamente derivados de
outros dados;
Quanto menor a redundância, maior é o grau de
integração por dados.
DI-UFPE
15
Integração por Dados: consistência

Forma como duas ferramentas cooperam entre si
para manter as restrições semânticas sobre os
dados que elas manipulam.
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16
Integração por Dados: troca de dados

Ferramentas são ditas bem integradas em relação à
troca de dados se, para serem capazes de trocar
dados entre si, não for necessário muito trabalho em
relação à formatação e semântica dos dados.
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17
Integração por Dados: sincronização

Ferramentas são ditas bem integradas em relação à
sincronização quando todas as mudanças nos dados
não persistentes de uma ferramenta são
comunicadas às outras ferramentas do ambiente.
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18
Integração por Dados: abordagens



Troca de dados;
Gerenciamento comum de dados;
Compartilhamento de dados.
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19
Integração por Dados: troca de dados

Pode ser implementada através de dois métodos
distintos:


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Troca direta de dados;
Troca de dados através de filtros.
20
Integração por Dados: troca de dados

Troca direta de dados num formato comum
conhecido por todas as ferramentas (ex: streams do
sistema Unix);
Ferramenta 1
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dados
Ferramenta 2
21
Integração por Dados: troca de dados

Troca de dados através de filtros para tradução do
formato dos dados de uma ferramenta para outra;
Ferramenta 1
DI-UFPE
Filtro
Ferramenta 2
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Integração por Dados: troca de dados

Desvantagens:




DI-UFPE
Geralmente, somente parte dos dados exportados é útil para
a ferramenta receptora, uma vez que não foram projetados
para serem completamente compatíveis;
Tempo gasto com as trocas de dados;
Duplicidade de dados em ferramentas individuais;
Transferência unidirecional de dados.
23
Integração por Dados:
gerenciamento comum de dados

Do ponto de vista gerencial, dados são armazenados em
uma única base de dados lógica, a qual pode ser distribuída
em várias bases de dados físicas. Para que dados de uma
ferramenta sejam usadas por outra, é necessária a
tradução.
Interface com o usuário
Base de Dados Lógica
Ferramenta 1
Base de Dados Física
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Ferramenta 2
Base de Dados Física
24
Integração por Dados:
compartilhamento de dados

DI-UFPE
Além do gerenciamento comum de dados, ferramentas
podem usar diretamente (sem tradução) os dados de outras
ferramentas (ex: repositório comum usando esquemas de
banco de dados - forma mais comum usada em um IPSE).
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Integração por Controle



Trata do compartilhamento de funcionalidades
(serviços) entre ferramentas;
Cada ferramenta é vista como um provedor de
serviços, os quais são requeridos e utilizados por
outras ferramentas do ambiente;
Serviços são solicitados por meio de mensagens:



Ponto-a-ponto;
Via um servidor de mensagens.
Implica em alguma integração por dados, pois é
difícil compartilhar serviços sem compartilhar dados.
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26
Integração por Controle:
ponto-a-ponto


Uma mensagem é enviada diretamente à ferramenta provedora
do serviço solicitado;
Este tipo de integração por controle é o que prevalece
atualmente.
Mensagens bidirecionais
Ferramenta 1
Ferramenta 2
Mensagens unidirecionais
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Ferramenta 3
Mensagens bidirecionais
27
Integração por Controle:
via servidor de mensagens



Um servidor de mensagens (camada de troca de mensagens) é
responsável pela distribuição de todas as mensagens entre as
ferramentas;
As ferramentas registram-se no servidor e declaram que
querem receber mensagens de determinados tipos;
É o enfoque mais adequado a um IPSE.
Ferramenta 1
Mensagens bidirecionais
Ferramenta 2
Ferramenta 3
Servidor de
Mensagens
Ferramenta 4
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Integração por Processo


Ocorre quando o ambiente incorpora um modelo de
ciclo de vida (processo de desenvolvimento) de
software e usa este modelo para coordenar a
ativação e uso das ferramentas;
Etapas de desenvolvimento são executadas de
acordo com o processo definido e obedecendo a
restrições e a ocorrência de eventos.
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29
Integração por Processo:
propriedades

O grau de integração por processo pode ser definido
baseado em três características:



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Etapas;
Restrições;
Eventos do Processo.
30
Integração por Processo:
etapas

Ferramentas são ditas bem integradas com relação
às etapas se elas produzem os dados e as
informações de controle necessárias para que as
ferramentas participantes da próxima etapa do
processo possam trabalhar eficientemente.
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Integração por Processo:
restrições


Descrevem como as ferramentas de um ambiente
restringem as ações dos usuários de forma a garantir
que o processo de desenvolvimento ocorra sem
problemas;
Ferramentas que dão suporte a este aspecto da
integração de processo devem ter certeza de que as
condições iniciais requeridas para a execução das
ferramentas subsequentes foram satisfeitas antes de
passarem para a próxima etapa do desenvolvimento.
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Integração por Processo:
eventos




Muitas vezes, mudanças provocadas por uma
ferramenta podem requerer que outras ferramentas
sejam chamadas para que possam atualizar seus
dados;
São os eventos que sinalizam que algo aconteceu;
A re-execução de ferramentas pode requerer que várias
etapas do processo sejam recomputadas para que seja
mantida a consistência de suas informações;
Ferramentas são bem integradas em relação a eventos
se elas geram e tratam notificações de eventos de
forma consistente e inteligente.
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