IESP - INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO PDI - PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PERÍODO: 2014 – 2018 Guarujá 2014 CONTATOS: Avenida Adhemar de Barros, 820 – Guarujá - São Paulo (SP), Tel.: (13) 3344-2050 – e-mail: [email protected] – Site: www.uniesp.edu.br/guaruja 2 Sumário 1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................... 8 1.1 Missão ............................................................................................................................. 9 1.2 Histórico da Mantenedora...................................................................................... 11 1.2.1 Dirigentes ............................................................................................................ 12 1.2.2 Breve histórico da Faculdade do Guarujá ............................................... 12 1.3 Objetivos e Metas da Instituição ........................................................................ 14 1.3.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas ............................ 14 1.3.2 Metas para atingir seus objetivos .............................................................. 16 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica ............................................................................... 29 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL.................................... 32 2.1 Inserção Regional ..................................................................................................... 33 2.1.1 Área de abrangência da instituição ........................................................... 33 2.1.2 Caracterização da área de influência ........................................................ 34 2.1.3 Caracterização da região ............................................................................... 36 2.1.4 Dados estatísticos............................................................................................. 36 2.1.5 Indicadores econômicos ................................................................................. 37 2.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos que Norteiam a Prática Acadêmica da Instituição............................................................................................... 37 2.3 Princípios que Norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição............. 39 2.3.1 Princípios pedagógicos .................................................................................... 40 2.4 Políticas de Ensino .................................................................................................... 43 2.4.1Graduação ............................................................................................................. 43 2.5 Políticas de Pesquisa ............................................................................................... 44 2.6 Políticas de Extensão ............................................................................................... 48 2.7 Políticas de Gestão ................................................................................................... 51 2.8 - Responsabilidade Social da Instituição ......................................................... 51 2.8.1 Projetos Sociais e Parcerias .......................................................................... 52 3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 56 3.1 Cursos em Regular Funcionamento na Faculdade do Guarujá ............... 57 3.2 Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição para o Período de Vigência do PDI........................................................................................... 58 3.3 - Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas ................................. 59 3.3.1 – Organização didática pedagógica. .......................................................... 59 3.3.2 - Perfil de egresso ............................................................................................ 60 3.3.3 Seleção de conteúdos ..................................................................................... 62 3.3.4 Princípios metodológicos ................................................................................ 64 3.3.5 Processo de avaliação ..................................................................................... 65 3.3.6 Atividade de prática profissional, complementar e de estágios. .... 67 3.4 Inovações Consideradas Significativas, Especialmente Quanto à Flexibilidade dos Componentes Curriculares ......................................................... 71 3.4.1 Inovações da Faculdade do Guarujá ......................................................... 72 3.5 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos .................... 74 3.6 Avanços tecnológicos .............................................................................................. 75 4. CORPO DOCENTE ........................................................................ 78 4.1 Os Requisitos de Titulação, Critérios de Seleção e Contratação e Políticas de Qualificação. ............................................................................................... 79 3 4.2 Experiência no Magistério Superior e Experiência Profissional não Acadêmica ........................................................................................................................... 80 4.3 Critérios de Seleção e Contratação ................................................................... 80 4.4 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. ..... 81 4.5 Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores do Quadro ................................................................................................................................................. 82 4.6 Cronograma de Expansão do Corpo Docente ................................................ 82 5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO .......................................... 84 5.1 Critérios de Seleção e Contratação ................................................................... 85 5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. ..... 85 5.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo................... 86 6. CORPO DISCENTE ....................................................................... 87 6.1 Formas de Acesso..................................................................................................... 88 6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................................... 89 6.3 Estímulos à Permanência....................................................................................... 89 6.3.1 Programa de nivelamento ............................................................................. 89 6.3.2 Atendimento Psicopedagógico ..................................................................... 91 6.4 Acompanhamento dos Egressos ......................................................................... 92 7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................. 94 7.1 Estrutura Organizacional com as Instâncias de Decisão ........................... 95 7.1.1 Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos ................ 95 7.2 Organograma Institucional e Acadêmico......................................................... 96 7.3 Órgãos Colegiados - Atribuição, Competência e Composição ................. 96 7.3.1- Composição do conselho superior ............................................................ 96 7.3.2 Diretoria geral .................................................................................................... 99 7.3.3 Coordenação dos cursos .............................................................................. 101 7.3.4 Composição do Colegiado de curso ......................................................... 102 7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................. 102 7.5 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora ........................................... 104 7.5.1 Autonomia didático-pedagógica e disciplinar ...................................... 105 7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas. .. 106 8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................... 107 8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos a Serem Utilizados no Processo de Autoavaliação. ........................................................................................ 108 8.2 Dimensões a Serem Avaliadas .......................................................................... 110 8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ............................... 115 9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ........ 117 9.1 Infraestrutura Física .............................................................................................. 118 9.2.1 Laboratórios de informática e outros recursos.................................... 120 9.2.2 Biblioteca............................................................................................................ 121 10. ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS 125 10.1 Políticas de Educação Inclusiva ...................................................................... 126 11. CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................. 128 11.1 Planejamento Econômico-Financeiro ............................................................ 129 11.2 Cronograma de Implementação do PDI ...................................................... 129 ANEXO I – ORGANOGRAMA .......................................................... 131 ANEXO II - PLANEJAMENTO FINANCEIRO .................................... 132 4 A antiga mantenedora da Faculdade do Guarujá, denominada Sociedade Brasileira de Educação Renascentista, estatuto e registros cartoriais, educação, o ensino, tem como segundo consta no seu objetivos fundamentais “a a investigação e a formação profissional, como também o desenvolvimento científico, tecnológico, filosófico e artístico da região na qual está inserida”. Em 13 de dezembro de 2009 através da portaria nº 1620, publicada no D.O.U. em 16/12/2009, a mantenedora foi alterada para Instituto Educacional Teresa Martin, cujo nome foi alterado para Instituto Educacional do Estado de São Paulo ( IESP) A nova mantenedora, alicerçada no rigor acadêmico, investe todos os seus esforços para formar desenvolvimento recursos socioeconômico e humanos cultural comprometidos da região, com o assumindo a Faculdade do Guarujá, com o objetivo maior de preparar profissionais para atuar com competência e envolvimento no projeto de crescimento que a sociedade está a exigir. Preparar profissionais, também, para atender a outros segmentos da população, em especial setores da comunidade que não a sua clientela habitual, promovendo a disseminação da Educação de Qualidade com Responsabilidade Social. Com a promulgação da Constituição em 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em fins de 1996, novas perspectivas foram colocadas para a sociedade brasileira. A reconstrução, expansão, adequação e manutenção de um sistema educacional de qualidade, justo e eficiente, trouxeram novos desafios para as instituições de Ensino Superior de todo o país. Neste cenário, o ensino superior tem como os maiores desafios a expansão – natural e necessária a ser realizada de forma planejada; equidade – um grande desafio, pois as desigualdades são visíveis num país de dimensões continentais como as que apresentam o Brasil; qualidade – condição sine qua non para todas as IES, e adequação - imperativo para que o sistema responda às aspirações, necessidades e anseios da sociedade brasileira, representada pelos milhares de alunos que batem às portas da Faculdade procurando formação, conhecimento e informação. Para levar adiante os desafios apresentados às instituições de Educação Superior atualmente, é factível considerar aspectos relevantes, 5 quais sejam: a expectativa social da Faculdade, o perfil dos potenciais ingressantes e por consequência de seus egressos, a natureza dos processos formativos (atualização dos projetos pedagógicos, das ferramentas tecnológicas, da formação e atuação dos professores, da estrutura de apoio e do controle desses processos), e o relacionamento com outras organizações dentro da sua área geográfica de atuação. A Faculdade do Guarujá - FAGU enfatiza o compromisso como Instituição de Ensino, contribuindo para a inovação e o desenvolvimento de novas oportunidades de mercado e de formação profissional ética, transcendendo a uma possível visão fragmentária e superficial de um Ensino Superior tão somente tecnicista. A elaboração de um projeto pedagógico orientado à busca da identidade institucional da Faculdade do Guarujá leva em conta a diversidade sociocultural e a necessidade de convergir as melhores ações e intenções que levem à melhoria da qualidade de ensino. É essencial que isso ocorra mediante um esforço coletivo e cooperativo de todos os envolvidos no processo e a partir da vontade e decisão política de seus gestores, no sentido de assumir compromissos autênticos com os seus alunos, seus professores, pessoal técnico administrativo, representantes das instituições parceiras e a comunidade em que se insere a vida acadêmica. Considerando a argumentação descrita, em função da análise do ambiente no qual a Faculdade do Guarujá está inserida, a mantenedora vislumbra algumas tendências e mudanças na área de educação para os próximos anos, tais como: • Mudança nas características e estrutura do setor da educação superior, com o surgimento de novas forças competitivas e tecnologias de ensino compelindo as IES a se transformarem em instituições mais especializadas e centradas no aluno; • Mudança na natureza da prestação dos serviços aplicando esforços na educação continuada acadêmicos (pós-graduação e extensão); • Mudança no modo de execução das atividades acadêmicas, considerando que a educação superior do futuro será formada por instituições prestadoras de serviços do conhecimento em qualquer das formas demandadas pela sociedade, entendendo que: 6 a) os métodos de ensino-aprendizagem e os papéis dos professores são e serão constantemente submetidos a mudanças regidas pelas novas tecnologias da informação e o surgimento de uma possível “geração digital”; b) novas formas de inserção de alunos e novas tecnologias de aprendizado serão cada vez mais presentes, exigindo adaptação e capacitação; c) que as mudanças da sociedade promovem rapidamente novas necessidades em todas as áreas do saber; d) o desenvolvimento da pesquisa e a integração escola-comunidade devem propiciar processos de criação mais coletivos e multidisciplinares. Os últimos dados oficiais apresentados pelo MEC/INEP, relativos ao Censo do Ensino Superior indicam a existência de mais de 2000 instituições de ensino superior, das quais 90% são de natureza privada. O aumento do número de vagas ofertadas não tem reflexo proporcional no crescimento do número de ingressos, significando um aumento do número de vagas ociosas em quase todas as categorias administrativas. Esse dado refere-se a mais de 1 milhão de vagas ociosas sendo resultado da atual capacidade instalada do setor para atendimento da demanda por cursos de educação superior. Ao relacionar esses dados com informações sobre o mercado de trabalho, novas e importantes inferências acerca dos reflexos desses números podem resultar, na busca de indicadores para a empregabilidade, a busca por profissionais mais bem capacitados e em tempo hábil, entre tantos outros reflexos que as IES podem utilizar para definir melhor suas metas de qualidade. O enfrentamento dos muitos desafios para a manutenção do Ensino Superior de qualidade com número de vagas, matrículas e egressos em quantidade compatível com as reais necessidades de mercado, considerando a capacidade instalada e a sustentabilidade desejada das IES existentes, tem-se então a dimensão exata do impacto social desses números quando amplificado pelas crises financeiras e mudanças do panorama mundial que afetam todos os setores da economia. Diante desse contexto, ao mesmo tempo desafiador e preocupante, amplia-se o significado do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), 7 documento norteador das práticas e da visão de futuro das instituições de ensino superior, incluindo a importância do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante deste documento. Visando a atualização do PDI que norteará as atividades da instituição entre 2014 e 2018 a mantenedora da Faculdade do Guarujá, juntamente com a diretoria e todo o seu corpo docente, em especial os coordenadores de curso, reconhecem a importância do papel que o PDI poderá representar para o desenvolvimento da instituição de ensino. Assim, esperamos através deste plano que ora apresentamos definir com precisão, a nossa missão e as estratégias para atingir nossas metas e objetivos. 8 1. PERFIL INSTITUCIONAL 9 1.1 Missão Reconhecemos que definir missão, metas e objetivos é um grande passo, mas é preciso antes de tudo, persegui-los com perseverança. Para tanto, o PDI deve guardar estreita sintonia com o potencial e com a vocação social e econômica da região de abrangência da observar razoável coerência instituição, além de e articulação com as diversas ações administrativas e acadêmicas, com a manutenção de padrões de qualidade de ensino e, quando pertinente, com o orçamento, visto que este último aspecto não é resultado de nossas intenções e projetos, mas fruto da real situação econômica local e regional. Neste aspecto, em especial, reside uma de nossas principais preocupações, posto que a IES apesar de estar inserida no litoral de São Paulo, atende uma população de baixa renda, até então à margem da possibilidade de ingresso no Ensino Superior. Nossa missão, nosso principal objetivo e nossa meta prioritária é, sem dúvida, buscar permanentemente o equilíbrio harmonioso entre o que podemos definir, em sentido figurado, como “preço e qualidade”. É nesse sentido que depositamos nossas esperanças na elaboração deste Plano de Desenvolvimento Institucional, pois como o próprio nome sugere, buscamos nosso desenvolvimento institucionalmente, como sempre o fizemos desde Julho de 2007, quando assumimos a instituição, no sentido de torná-la uma das melhores faculdades da Baixada Santista. Alicerçada numa base humanística e social, a IES investe todos os seus esforços para formar não só profissionais capacitados, mas também, seres humanos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região onde está inserida e cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de realizar transformações sociais. A Faculdade do Guarujá estrutura os seus projetos institucionais pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES, definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista, responsável pela elevação do nível cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de livre iniciativa, consciente de que a manutenção da qualidade se constitui num processo de constante acompanhamento da evolução da própria sociedade, das tecnologias, e das metodologias de ensino. Tendo como Missão 10 “Promover a educação socialmente responsável, com qualidade, propiciando ao educando o fortalecimento intelectual, moral e ético, essenciais ao exercício pleno da cidadania e da profissão” a Faculdade do Guarujá, concentrou seus objetivos em torno de oferecer aos seus educados uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que eles possam se capacitar para desenvolver suas habilidades e competências com vistas à inserção no mercado de trabalho. Visando cumprir com sua missão de forma, integrada e segura a Faculdade do Guarujá instituiu princípios que norteiam seus objetivos, missão e compromissos, sendo eles: • Igualdade: Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, possuindo os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, igualdade, ao final com de cada curso, do melhor conhecimento, na sua especialidade. • Qualidade: O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se desenvolvam na sua total potencialidade cultural, política, moral, ética, social, humanística e profissional. • Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está dividida entre alunos, professores, comunidade, funcionários, administradores e que, participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico, promoverão o exercício da plena cidadania. • Humanismo: O rompimento do individualismo em todos os níveis de modo a estimular à ética e os ideais de solidariedade humana. Visão A visão da Faculdade do Guarujá, pertencente ao Grupo Educacional UNIESP é ser reconhecida como uma instituição de ensino 11 superior de excelência, no desenvolvimento do ensino, na prática da pesquisa e extensão e na gestão de projetos sociais. Valores Nossos valores englobam a responsabilidade social, tecnologia a serviço da humanização, a ética no o uso da trabalho e relacionamentos e a formação profissional. 1.2 Histórico da Mantenedora O mantenedor da Sociedade Brasileira de Educação Renascentista – Faculdade do Guarujá é também mantenedor de outras faculdades distribuídas no País, sendo que no Estado de São Paulo conta com 77 unidades sendo: 9 unidades em São Paulo Capital, na Grande São Paulo 15 unidades, no Litoral 2 unidade e no Interior do Estado 51 unidades. Fora do Estado de São Paulo a UNIESP conta com 35 unidades, estando instalada nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraíba, Espírito Santos, Pernambuco, Tocantins mantendo sob sua tutela 111 unidades. Importantes municípios do país, por exemplo, com mais de meio século de existência e que, apenas nos últimos 6 ou 8 anos, tiveram o privilégio de abrigar uma Instituição de Ensino Superior. Guarujá, apesar de possuir duas outras instituições de ensino, só passou a dar oportunidade de estudos à população carente, após a reestruturação da Faculdade do Guarujá, que ocorreu a partir de julho de 2007. Desde essa data a Faculdade do Guarujá passou a fazer parte do Grupo Educacional UNIESP. Em 13 de dezembro de 2009 através da portaria nº 1620, publicada no D.O.U., em 16/12/2009, a mantenedora foi alterada para Instituto Educacional Teresa Martin, cujo nome Educacional do Estado de São Paulo (IESP). foi alterado para Instituto 12 DADOS DA MANTENEDORA Data de Fundação .......... : 20 de setembro de 1969 Razão Social ................. : Instituto Educacional do Estado de São PauloIESP CNPJ ............................ : 63.083.869/0001-67 Categoria Administrativa : Pessoa Jurídica de Direito Privado- Sem fins lucrativos - Fundação. Endereço ...................... : R. Conselheiro Crispiniano nº 116 sala 120/124, Centro, São Paulo, SP. CEP: 02925160. Tel/Fax . : (11) 2173.4700. e-mail .......................... : [email protected] 1.2.1 Dirigentes MANTENEDORA Diretor Presidente: Professor José Fernando Pinto da Costa, brasileiro, casado, Engenheiro Civil formado pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP) de Ilha Solteira/SP. Vice-Presidente: Professora Cláudia Aparecida Pereira, brasileira, casada, Bacharel em Administração de Empresas e Pós-graduada em Gestão de Negócios. 1.2.2 Breve histórico da Faculdade do Guarujá A Faculdade do Guarujá, com sede à Av. Adhemar de Barros, nº 820, Vila Santo Antônio, em Guarujá, SP, criada pela Associação Educacional Adélia Camargo Corrêa (constituída em 25/03/96) implantou 13 em 1999 os cursos de Administração Habilitação em Comércio Exterior (Autorização de funcionamento – Port. nº 76/99 publicada no D.O.U. em 19/01/99), Turismo (Autorização de funcionamento – Port. nº publicada no D.O.U. em 17/02/99), Secretariado Executivo 252/99 Bilíngüe (Autorização de funcionamento – Port. nº 917/99 publicada no D.O.U. em 24/06/99) e Sistemas de Informação (Autorização de funcionamento – Port. nº 2073/99 publicada no D.O.U. em 26/12/00). Com a publicação no D.O.U., de 24/07/02 a Portaria Ministerial nº 2133 de 22/07/02 a Faculdade Adélia Camargo Corrêa passou a ser denominada Faculdade do Guarujá. Em Julho de 2007, pelo fato da mantenedora Sociedade de Ensino Adélia Camargo Corrêa, passar por dificuldades financeiras a faculdade teve sua Transferência de Mantença, efetuada para a Sociedade Brasileira de Educação Renascentista – SABER, através de Portaria nº 1029/07, publicada no D.O.U., em 13/12/2007. A Denominação da Mantenedora foi alterada pela Portaria SESu/MEC nº 889/2007 publicada no D.O.U. de 19/10/2007. A nova mantenedora - Sociedade Brasileira de Educação Renascentista, alicerçada no rigor acadêmico, investe todos os seus esforços para formar recursos humanos desenvolvimento socioeconômico e cultural comprometidos da região, com o assumindo a Faculdade do Guarujá, com o objetivo maior de preparar profissionais para atuar com competência e envolvimento no projeto de crescimento que a sociedade está a exigir. Preparar profissionais também, para atender a outros segmentos da população, em especial setores da comunidade que não a sua clientela habitual, promovendo a disseminação da Educação de Qualidade com Responsabilidade Social. Desde essa data a Faculdade do Guarujá passou a fazer parte do Grupo Educacional UNIESP. Neste tempo de trabalho junto à instituição, trabalhou-se arduamente para oferecer a essa parcela da população, de extrema carência social, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional dignas. Para superar tais dificuldades, uma de nossas ações caminhou na direção de organização de uma instituição cujo único propósito é unir instituições de ensino superior (Faculdades) parceiras na busca de objetivos comuns, compartilhando direitos e responsabilidades de forma integrada. 14 A Faculdade do Guarujá protocolou junto ao MEC pedido de Recredenciamento em 30/10/2007 sob processo nº 20078901, tendo sido avaliada in-loco em 08/01/2010, tendo obtido na ocasião conceito “3” (três). 1.3 Objetivos e Metas da Instituição A FILOSOFIA GERENCIAL prevê a delegação de autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da instituição, alcançando seus objetivos e metas. Em consonância com o Planejamento Estratégico Institucional, importante elemento de identidade para a Faculdade, a organização do desenvolvimento planejado será vetor marcante para a composição de sua história. O compromisso com a qualidade dirigirá as ações prioritárias de toda a comunidade acadêmica da Faculdade do Guarujá. 1.3.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas 1.3.1.1 Objetivos gerais Além do cumprimento de sua missão, a Faculdade, por ser uma instituição relativamente nova e, em fase de desenvolvimento em vista de sua reestruturação, tem como principal objetivo alcançar um salto qualitativo e necessário para se firmar como uma instituição solidamente reconhecida e posicionar-se entre as melhores instituições de ensino superior do Estado de São Paulo. Para isso, a Faculdade do Guarujá propõese a: • Formar profissionais e especialistas de nível superior, diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; 15 • Efetuar prestação de serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; • Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo e, da criação cultural; • Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; • Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação; • Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; • Estimular o oferecimento de oportunidades de atualização nos campos do conhecimento e das técnicas correspondentes aos cursos ministrados, propondo o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; • Promover a realização de pesquisas e o estímulo às atividades criadoras, inclusive a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição, mediante oferecimento de cursos e prestação de serviços especializados; • Promover a contribuição para o fortalecimento da solidariedade humana através do cultivo dos valores educacionais, culturais, morais e cívicos; 16 • Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão do conhecimento, inclusive o intercâmbio com instituições de ensino e de cultura do país e do exterior. 1.3.1.2 Objetivos específicos Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto para facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a FACULDADE DO GUARUJÁ estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade. • Instituição Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. • Docente Investir na política qualificação de recursos do humanos corpo que docente, garanta o através seu de uma aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. • Discente Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a sua inserção na sociedade, como profissional e ser humano ético e responsável. • Comunidade Fortalecer a política sócio-educacional voltada relacionamento da instituição para com a comunidade local desenvolvimento de atividades de Responsabilidade Social. 1.3.2 Metas para atingir seus objetivos ao contínuo através do 17 Os objetivos a serem alcançados e a sua quantificação em metas são descritos a seguir, como forma de melhor entendimento e de acompanhamento do que está sendo projetado para a Faculdade do Guarujá para o quinquênio de 2014 a 2018. O cronograma de implementação do PDI apresenta as ações estratégicas referentes a cada uma das metas elencadas: OBJETIVO Contribuir, a partir de um processo de ensino–aprendizagem–educação desenvolvimento, para a formação superior de profissionais com espírito empreendedor e compromisso político e ético, visão de contexto social e de percepção de modernidade, para atuarem nas organizações educacionais e empresariais, atuais e do futuro, bem como na prestação de serviços, colaborando em sua formação contínua, sempre com vistas a excelência acadêmica; garantindo, para isso, os recursos infraestruturais e tecnológicos necessários e a expansão acadêmica planejada e permanente da instituição. METAS Revisar os Projetos Pedagógicos dos ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX cursos de graduação anualmente, no período de 2014 a 2018, garantindo a abordagem significativa dos conteúdos trabalhados, relacionando, de forma crítica e criativa, teoria e prática, com o envolvimento do NDE e aprovação do Colegiado de Curso, como parte integrante do Projeto de autoavaliação Institucional; Implementar, no período de 2014 a 2018, todas as atividades que, na estrutura curricular dos cursos, possam incentivar a autonomia e a 18 responsabilidade pessoal e social, viabilizar, com qualidade efetiva, a relação teoria – prática, para que os profissionais por eles formados possam atuar como criadores e multiplicadores de conhecimentos, habilidades, hábitos, competências e atitudes nos grupos sociais dos quais participam como pessoas, cidadãos e profissionais, atendendo, especialmente, às necessidades e exigências da sociedade contemporânea em mudanças contínuas e permanentes; Implantar Projeto Integrador de XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX Cidadania e Responsabilidade Social, como componente curricular do 1º. Semestre de todos os cursos, oferecido em EAD. Ampliar a avaliação por eixos no Curso de Direito, hoje aplicada na área de Direito Civil às demais áreas Oferecer assistência administrativa e educacional aos alunos, anualmente , no período de 2014 a 2018, disponibilizando atendimento, por parte do Diretor Geral e Coordenadores de Cursos, de forma permanente, no horário diurno e noturno; Oferecer apoio pedagógico, por meio de professores e monitores, para recuperação contínua de conteúdos programáticos, oferecendo aulas de 19 nivelamento aos sábados; Garantir suporte psicopedagógico XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX individual e coletivo, em horário préagendado (NAPE); Garantir suporte no planejamento de carreira e auxílio e orientação para os estágios (NUDAP); Manter atualizada as informações acadêmicas e pedagógicas, no site da instituição sobre todos os cursos oferecidos; Divulgar e informar semestralmente ao corpo discente os planos de ensino das disciplinas, dos diferentes cursos, acompanhando o desenvolvimento das habilidades e competências, próprias de cada curso, por meio das diferentes formas de avaliações que contemplem atividades com esta finalidade; Divulgar e incentivar a comunidade acadêmica a utilizar e valorizar a biblioteca física e virtual, como um Centro de Aprendizagem para leitura e produção de textos, pesquisa científica e de técnicas de autoaprendizado. Prover a Biblioteca com recursos materiais, humanos, físicos e financeiros, aumentando seu acervo no período de 2014 a 2018, mantendo a Política de Gestão do Acervo e implementando o Plano de 20 Expansão da Biblioteca; Ampliar os laboratórios gerais e XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX específicos com hardware, software e outros recursos materiais, humanos, físicos e financeiros, anualmente no período de 2014 a 2018; Otimizar 100% do espaço físico existente e adaptá-lo aos portadores de necessidades especiais; Solicitar ao MEC, a Autorização do XXX Curso de Tecnólogo em Gestão em Turismo, em 2015; levantando informações de mercado acerca do perfil desejável do profissional que se deseja formar; analisando as diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso, elaborando o projeto do mesmo, com estruturação da grade curricular, ementário das disciplinas, bibliografia básica, etc., desenvolvendo Projeto Pedagógico do curso, articulado com a filosofia, a missão, os objetivos e as metas da Instituição; disponibilizando recursos humanos, físicos, materiais e financeiros ao curso; Solicitar ao MEC, a Autorização do Curso de Tecnólogo de Gestão em Recursos Humanos, levantando informações de mercado acerca do perfil desejável do profissional que se deseja formar; analisando as diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso, elaborando o XXX 21 projeto do mesmo, com estruturação da grade curricular, ementário das disciplinas, bibliografia básica, etc., desenvolvendo Projeto Pedagógico do curso, articulado com a filosofia, a missão, os objetivos e as metas da Instituição; disponibilizando recursos humanos, físicos, materiais e financeiros ao curso; Solicitar ao MEC, a Autorização do XXX Curso de Logística, levantando informações de mercado acerca do perfil desejável do profissional que se deseja formar; analisando as diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso, elaborando o projeto do mesmo, com estruturação da grade curricular, ementário das disciplinas, bibliografia básica, etc., desenvolvendo Projeto Pedagógico do curso, articulado com a filosofia, a missão, os objetivos e as metas da Instituição; disponibilizando recursos humanos, físicos, materiais e financeiros ao curso; Credenciamento junto ao MEC da XXX unidade como polo de formação em Educação a Distância (EaD) nos cursos tecnológicos de graduação nas áreas de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão de Turismo, Logística e Marketing. Oferecer cursos de pós-graduação presencial, lato-sensu, relacionados XXX XXX XXX 22 às áreas de atuação na graduação. Cursos propostos: Psicopedagogia, Gestão Escolar, Didática do Ensino Superior, Gestão Empresarial. OBJETIVO Incentivar a pesquisa científica, estimulando a ação criadora, responsável e crítica, a partir de uma postura de investigação e de reflexão, que contribua para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive, buscando complementar e estimular o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de excelência e a uma melhor qualidade do ensino e da extensão, sempre em busca da qualidade da pesquisa e da produção científica. METAS ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 Implementar programa de iniciação 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX científica aumentando as oportunidades oferecidas aos discentes, definindo os projetos de pesquisa, de acordo com as linhas de pesquisa, de cada curso; selecionando os professores orientadores dos projetos de pesquisa, no Colegiado de Curso, realizando, semestralmente, a Semana de Iniciação Científica, com as apresentações de trabalhos interdisciplinares e também, os Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação do curso de Direito, Implantar, no ano de 2017, a Comissão de Ética para análise dos projetos científicos de conclusão de cursos de graduação e pós- XXX 23 graduação oferecidos e outros documentos de docentes, discentes e institucionais cujas temáticas assim o exijam, conforme determinações da legislação específica; Manter, de forma permanente, XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX renovada anualmente , um ambiente para publicação de pôster ou de painéis com resumo dos melhores trabalhos publicados por docentes e discentes; Elevar o índice de qualidade (atualmente Qualis C) da revista científica digital da faculdade com artigos dos docentes e dos discentes em parceria com docentes; OBJETIVO Promover atividades de extensão que possibilitem o crescimento da comunidade, por meio da disseminação informações, da oferta de produtos de conhecimentos educacionais e da e de prestação permanente de serviços voltados para a sociedade, em processo integrado com o ensino e a pesquisa com vistas à qualidade da extensão comunitária. METAS Implementar atividades de extensão voltadas ao atendimento de necessidades e interesses da comunidade interna e externa da instituição, aumentando as oportunidades oferecidas aos docentes e discentes, diagnosticando a demanda de órgãos, empresas, profissionais e comunidade em geral, ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX 24 em termos de ensino de graduação e de pós-graduação, de pesquisa de mercado, e de educação continuada, propondo atividades de extensão em diferentes modalidades, que atendam aos distintos mercados, clientes da região, definindo as linhas de extensão, no período de 2014 a 2018; Manutenção e ampliação das XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX instalações do NPJ (Núcleo de Prática Jurídica) no Curso de Direito; Implantar o Escritório Experimental XXX para uso de todos os cursos, voltado para prestação de serviços à comunidade do entorno da Faculdade; Renovação do credenciamento junto XXX XXX à OAB o Escritório Experimental de Direito para atendimento à comunidade carente; Ampliar o campo de ação do XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX Escritório Experimental para uso de todos os cursos, voltado para prestação de serviços à comunidade do entorno da Faculdade; Oferecer cursos de extensão que possam difundir a cultura, atender às necessidades da comunidade da área de abrangência da instituição e, especialmente, envolvendo as propostas dos cursos oferecidos; Oferecer cursos de extensão que possam difundir a cultura, atender às 25 necessidades da comunidade da área de abrangência da instituição e, especialmente, envolvendo as propostas dos cursos oferecidos; Ampliar a participação de docentes e XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX discentes em atividades de extensão que atendam interesses da comunidade externa, realizando parcerias com órgãos e empresas públicas e privadas; Implantar, em 2015 e manter nos anos seguintes, o Programa de Acompanhamento de Egressos com vistas não só a manter o intercâmbio dos ex-alunos com a instituição, mas, e principalmente, servir como recurso de avaliação institucional; OBJETIVO Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e planetário, promovendo a divulgação de conhecimentos e informações culturais, científicas e técnicas, que constituem patrimônio da humanidade em busca da qualidade da comunicação institucional prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta, uma relação de reciprocidade. METAS Ampliar a comunicação de conhecimentos e informações do ensino, pesquisa e extensão à comunidade, próxima ou remota, da área de abrangência da instituição por meio de contribuições para os folders, as revistas e jornais da ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX 26 Instituição com notícias atualizadas; Ampliar o uso dos modernos XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX recursos das tecnologias e de sistemas de informação na divulgação do saber construído a partir de ensino de qualidade, pesquisa com responsabilidade científica, política e ética e da extensão com responsabilidade social; Implantar o Ciclo de Atividades Acadêmicas do Curso de Direito, aberto a participação de membros de outras Instituições e das diversas áreas do conhecimento numa perspectiva interdisciplinar e integradora. OBJETIVO Estimular o permanente aperfeiçoamento cultural e profissional da comunidade externa e interna da instituição, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos a partir de uma estrutura intelectual sistematizadora do saber de cada geração. METAS Ampliar as oportunidades de cursos e ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX eventos que possam contribuir para o permanente aperfeiçoamento cultural e profissional de docentes, discentes, e integrantes da comunidade próxima e remota da instituição. (Semanas Acadêmicas, Intervalos culturais, Mostras de Pesquisa); Garantir espaço institucional para 27 que docentes, discentes e integrantes da comunidade próxima e remota da instituição possam tornar públicos os resultados de processos de aperfeiçoamento cultural e profissional dos quais participaram, no período de vigência deste plano e permanentemente; OBJETIVO Proporcionar à comunidade acadêmica interna condições e meios para uma educação continuada e integral, o que inclui valores humanos, éticos, sociais, científicos, técnicos e tecnológicos, em busca da garantia de excelência do corpo docente e do corpo técnico-administrativo. METAS Implantar para todos os cursos (hoje ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX em projeto piloto com os professores do curso de Direito) o sistema de autoavaliação docente promovendo um processo autoformativo que colabore com o aperfeiçoamento profissional dos docentes. Implantar o Programa de Educação Continuada para Docente e Técnicos Administrativos abrangendo os integrantes de cada uma das representações funcionais, no período de 2014 a 2018; Estruturar o plano de cargos e salários e de carreira do corpo docente, de forma a instituir, além 28 da jornada de trabalho “horista”, as jornadas parcial e integral, estabelecendo critérios para desenvolvimento de atividades em sala de aula e atividades extraclasse e buscar a redução do índice de turn over da instituição; OBJETIVO Avaliar contínua e permanentemente a Instituição em busca de Qualidade compatível com os progressos das Ciências, das Tecnologias, sem nunca descuidar de seu caráter ético-político. METAS Aperfeiçoar o processo de avaliação ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V 2014 2015 2016 2017 2018 XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX institucional, de forma contínua e gradativa no período de 2014 a 2018; Garantir a participação permanente dos representantes dos diferentes segmentos institucionais; Criar o canal aberto, como uma ouvidoria local; Ampliar, no período de 2014 a 2018, as oportunidades de cursos e eventos que possam contribuir para o permanente aperfeiçoamento do processo de avaliação institucional envolvendo docentes, discentes, técnicoadministrativos e integrantes da comunidade próxima e remota da instituição; Integrar a avaliação interna e 29 externa, no período de 2014 a 2018, informando a comunidade acadêmica acerca dos resultados do desempenho institucional, de forma permanente; Sistematizar o trabalho acadêmico e XXX XXX XXX XXX XXX administrativo e utilizar este instrumento de orientação nas atividades a serem desenvolvidas; 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica A Faculdade do Guarujá é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo, que apresenta a seguinte condição jurídica: Instituto Educacional do Estado de São Paulo que se constitui em pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e com o seu Estatuto registrado e micro filmado sob nº 362281, em 19/02/2010, no 1º Cartório de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de São Paulo – SP, atuando em São Paulo. A Faculdade do Guarujá é uma das Instituições de Ensino que tem a responsabilidade de formação dos quadros profissionais do Litoral Paulista, tendo no ensino, na pesquisa e na extensão o compromisso com as diretrizes e preceitos da excelência educacional. Nesta perspectiva a educação superior da Faculdade do Guarujá abrange os seguintes cursos e programas: Graduação, nas modalidades: Bacharelado: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de Informação; Tecnólogos: Tecnólogo em Comércio Exterior, e Tecnólogo em Petróleo e Gás (processo de autorização); 30 Licenciatura: Pedagogia Extensão; Pós-graduação, lato sensu (EaD) A Instituição considera importante a Graduação, pela sua relevância na construção da visão de mundo e da postura política do indivíduo, preparando-o com autonomia e liberdade por meio de um processo educacional que garanta a conciliação da postura ética com a prática profissional para o exercício da cidadania. Como formação inicial, deve propiciar a construção de uma ordem social em processos de aprendizagem permanente. Orientada por uma visão interdisciplinar, a Faculdade concebe sua organização didático-pedagógica a partir do avanço da visão restrita de mundo e a compreensão da complexidade da realidade, e reconhece assim, que todo conhecimento é igualmente importante. Neste sentido, procura a integração do ensino com a iniciação científica e estimula a extensão por meio de ações factíveis e razoáveis ao seu universo de aplicação. São objetivos para a Graduação: Identificar os projetos que motivam os estudantes a investir em formação superior ou instrumentalizá-los para formular seus próprios projetos; Desenvolver atitudes de pesquisador entre os estudantes interessados pela vida acadêmica oferecendo o Programa de Iniciação Científica; Incentivar a qualificação dos professores e sua progressão na carreira docente; Identificar as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho e as competências requeridas pelas organizações para desenvolvê-las; Atualizar o desenho dos programas de Graduação na direção das demandas dos estudantes, das organizações e da comunidade; 31 Incentivar a utilização dos recursos audiovisuais, da microinformática e de novas pedagogias; Implantar e aperfeiçoar os Colegiados para que promovam continuamente a interação dos representantes do corpo docente e do corpo estudantil no avanço e na consolidação dos objetivos dos cursos; Programar mecanismos de integração entre a Faculdade e a comunidade local; e, Aprimorar os instrumentos de autoavaliação e os critérios de promoção de ensino e aprendizagem. Para atingir esses objetivos gerais, é necessária a formulação de projetos curriculares mais flexíveis para os diferentes programas de ensino. A partir dessas considerações, a concepção dos cursos de Graduação da IES respeita os seguintes princípios: Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de abordagens interdisciplinares; Desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico e analítico, preparando os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, resultantes da evolução científica e tecnológica; Incorporação do exercício de parceria como elemento fundamental das atividades de ensino e extensão; Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas no contexto local; Consideração da Graduação como etapa de construção das bases conceituais, teóricas e metodológicas para o desenvolvimento do processo de educação continuada. 32 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 33 2.1 Inserção Regional 2.1.1 Área de abrangência da instituição O município de Guarujá encontra-se posicionado na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), compreendida pelos municípios de Santos, Guarujá, Bertioga, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, sendo esta a base territorial a ser atendida pela Faculdade do Guarujá. O Turismo é uma conquista de Guarujá, de importância econômica e social, que lhe proporciona uma das vitais fontes de arrecadação e desenvolvimento, compondo um quadro, no conjunto de serviços destinados a promover, organizar, receber, orientar e hospedar os contingentes humanos que buscam recreação, descanso, cultura e lazer. Decorrente das belezas naturais, das praias, ilhas, locais para lazer e passeios, mar e sol, Guarujá tem atraído número cada vez mais crescente de turistas e, com uma particularidade: a aquisição de imóveis, por um grande contingente deles, nas áreas mais nobres do município. O crescimento exacerbado em Santos, Cubatão e Guarujá, aliado às outras atividades geradoras de emprego nos setores de comércio e serviços, provocou um movimento altamente pendular em direção a outros municípios, com melhores condições de habitabilidade e espaço disponível. Os municípios de São Vicente e Praia Grande e o distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, adquiriram características de cidades-dormitório, apresentando intensa conturbação entre si, só prejudicada pela presença de restrições de ordem física, que os impedem, aqui e ali, de apresentar uma mancha urbana contínua. Apesar da sua função portuária, importante para um crescente intercâmbio em face do processo de globalização e de constituir sede do expressivo polo siderúrgico e da indústria de turismo, a Região Metropolitana da Baixada Santista apresenta problemas comuns aos grandes aglomerados urbanos, como por exemplo, os relacionados com a 34 questão ambiental, carência de infraestrutura, saneamento ambiental, transporte e habitação. 2.1.2 Caracterização da área de influência 2.1.2.1 Guarujá A população fixa de Guarujá, pelas estatísticas de dezembro de 2010 é de 290.752 habitantes, sendo 141.711 homens e 149.041 mulheres, estando 60% concentrada no Distrito de Vicente de Carvalho de 40% no Distrito de Guarujá. Conforme estimativas anuais, a população flutuante do Guarujá gira em torno de 1.600.000 pessoas, somando os períodos de baixa e alta temporada. Devido ao bom tempo, sempre ensolarado e também ao fato de nosso verão ser bem longo e ao acúmulo de feriados prolongados no início do ano, nossa alta temporada se estende de novembro até o início de maio, tendo assim uma média de 1.300.000 turistas neste período. O comércio em todo o município, especialmente no centro da cidade, opera em regime de atendimento especial, normalmente nos fins de semana, quando o afluxo de visitantes é muito mais acentuado, não sendo exceção nos períodos de grandes e mais prolongadas temporadas. O comércio varejista, mais típico no centro da cidade, ocupa grande parte deste, sobretudo nos setores de alimentação (supermercados, panificadoras, bares, lanchonetes, sorveterias, etc.), confecções e artesanatos, onde despontam luxuosas butiques e casas especializadas; serviços profissionais diversos; atendimento bancário; prestadores de serviços diversos. Até alguns hotéis atuam no centro da cidade, onde se observa a função residencial, convivendo com fervilhar comercial. 35 2.1.2.2 Distrito do Guarujá – Vicente de Carvalho A antiga Vila Itapema foi elevada à condição de Distrito em 1953, recebendo a denominação de Vicente de Carvalho. Situado a noroeste da Ilha de Santo Amaro, é uma próspera comunidade cuja população perfaz 2/3 do total de habitantes do município de Guarujá. Sua expansão continuou a partir da vila, pelos bairros de Paecará e, mais tarde por núcleos planejados, formados por loteamentos mais recentes. Sua evolução pode ser notada pelo variado comércio existente, formado por estabelecimentos diversos, de pequeno, médio e grande porte. Filiais de lojas, magazines e supermercados bastante conhecidos podem ser encontrados no Distrito. As instalações de terminais de fertilizantes e de containers, no bairro Conceiçãozinha, além de indústrias como Dow Química e a Cutrale, deram a Vicente de Carvalho um impulso desenvolvimentista que obrigou a construção de vias de acesso ao Distrito, bem como a instalação de um ramal ferroviário, ligando-o ao Centro Industrial de Cubatão. 36 A Base Aérea de Santos, situada no Distrito, é uma unidade militar que, além de suas atividades normais, possibilita o acesso a Guarujá por via aérea, estando previsto, para futuro próximo, a instalação de um Aeroporto Civil Metropolitano, em área contínua às suas dependências. 2.1.3 Caracterização da região A Região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de Cubatão e o complexo portuário de Santos, ela desempenha outras funções de destaque em nível estadual, como as atividades industriais e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadistas e varejistas, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro. Têm presença marcante ainda na Região as atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do complexo portuário. Responsável por mais de um terço de todo o comércio exterior do Brasil e atendendo cerca de 17% do território brasileiro, onde são gerados 55% da renda nacional, o Porto de Santos é o maior e mais importante complexo portuário da América do Sul. Com aproximadamente 13 km de cais, quase 500 mil m² de armazéns, movimenta 40 milhões de toneladas de carga geral por ano e 43% do movimento nacional de contêineres, ou seja, de cada cinco contêineres embarcados ou desembarcados na costa brasileira, dois passam pelo Porto de Santos. Para o Estado de São Paulo, a presença do Porto representa enorme avanço econômico, permitindo o direcionamento de grande parcela de suas atividades industriais e agrícolas para o suprimento de internacionais. 2.1.4 Dados estatísticos Área Territorial = 143,454 Km Segundo dados de 2010 o número de habitantes é de 290.752 População alfabetizada = 250.418 = 86,13% Taxa de analfabetismo da População de 15 anos ou mais: 13,87% mercados 37 2.1.5 Indicadores econômicos Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) = 1,615 Renda Per capita = 2,04 salários mínimos. 2.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos Norteiam a Prática Acadêmica da Instituição que A identidade ético-política que a Faculdade do Guarujá propõe, particularmente na formação profissional de seus alunos deve refletir-se nos valores e nas atitudes que posicionam a comunidade acadêmica no contexto da sociedade. A Instituição tem o compromisso de desenvolver um processo de produção de conhecimentos que possibilite ao sujeito atuar na sociedade, compreendendo e levando a efeito, o seu papel social. Essa identidade se manifesta no caso do ensino, na forma como ele é proposto, nos modelos de relação entre as pessoas e destas com o conhecimento, ou seja, no modo como são assimilados os valores democráticos e os conceitos de cidadania, de avaliação e de liberdade na formação de um indivíduo crítico, capaz de compreender o contexto histórico-cultural, de dar respostas às demandas sociais e de ser um agente de transformação na sociedade. Os referenciais ético-político devem embasar, pois, o planejamento e a ação institucional. Na Faculdade do Guarujá estes referenciais são: Respeito: à pessoa enquanto indivíduo, cidadão, e membro da instituição e enquanto parte integrante das comunidades interna e externa; à diversidade do pensamento, assegurando a convivência na diversidade; Qualidade: entendida não só como a busca de eficiência, eficácia e efetividade do Desenvolvimento, processo Ensino proposto pelos – Aprendizagem cursos, mas – Educação– também como concretização de sua responsabilidade social e ética perante seus alunos, docentes, funcionários, técnicos e a sociedade em geral 38 cumprindo seu compromisso com a missão e os objetivos da Faculdade, privilegiando-os em detrimento de interesses particulares, individuais e de grupos; Cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de ensino, pesquisa, extensão para a formação de profissionais críticos, conscientes, capazes de contribuir para a transformação social, em busca da melhoria da qualidade de vida da população, sustentada por justiça e por equidade sociais e étnico-raciais. Democracia: educacionais entendida resultantes como da democratização integração de todos das os decisões segmentos envolvidos no seu processo decisório; Parceria: possibilitando garantir entre educandos e educadores ações comuns em benefício da aprendizagem de ambos, além de integração com a comunidade externa para estabelecimento de convênios pedagógicos, administrativos, financeiros e éticos buscará parceria com órgãos governamentais e a iniciativa privada, contribuindo para o desenvolvimento autossustentado da região em que a IES está inserida, bem como promoverá o uso de novas tecnologias que possam elevar os níveis científico, técnico-cultural e ético do homem da região; Transparência: nas decisões e ações educacionais, visando a um processo de crescimento e confiança mútua de todos os envolvidos; Integração entre ensino-pesquisa-extensão: voltados não somente à construção de novos conhecimentos científicos, que respondam às demandas sociais, reafirmando o compromisso com a comunidade e, ao mesmo tempo, garantindo a necessária autonomia no exercício de sua função, mas também à busca da inovação científica, tecnológica e cultural, de forma criativa e competente; A IES busca constantemente a qualificação institucional, que permita inovar sempre, por meio dos recursos humanos, dos programas sociais, das ações e da estrutura organizacional, não perdendo de vista a sua identidade e o seu caráter regional e comunitário. Disponibiliza em todas as áreas que atua, serviços especializados gratuitos junto às comunidades mais necessitadas, conforme se pode observar nos programas sociais e convênios celebrados com as mais diversas entidades, procurando integrar docentes e discentes no comprometimento institucional de 39 contribuir para melhoria da qualidade de vida das camadas menos favorecidas. Através da Fundação UNIESP, tem buscado discutir e programar soluções para municípios do Estado de São Paulo, com potenciais econômicos ainda pouco explorados, sempre em parceria com o Poder Público. Programas Sociais A mantenedora da Faculdade do Guarujá prestigia seus alunos com Programas de Bolsa de Estudos, através de projetos sociais, alguns oferecidos por órgãos governamentais e outros da própria IES, em que concede até 50% de desconto na mensalidade dos alunos contemplados, dentro dos projetos listados abaixo, em plena expansão: Programa Escola da Família, do Governo do Estado de São Paulo; Uniesp Social; PROUNI e Financiamentos: o FIES – Financiamento Estudantil do Governo Federal; o Programa de Financiamento Estudantil Social UNIESP 100. 2.3 Princípios que Norteiam Instituição O Projeto Pedagógico as Práticas Acadêmicas da Institucional é um instrumento político, filosófico e teórico-metodológico que norteia as práticas acadêmicas da IES, tendo em vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão, visão e objetivos gerais e específicos. O Projeto Pedagógico Institucional é o documento central da Faculdade do Guarujá, o qual estabelece as diretrizes e as políticas que norteiam as práticas acadêmicas da Instituição. Com vistas à elaboração da proposta de desenvolvimento institucional, em vista das transformações sofridas pela IES a partir de julho de 2007, o seu Projeto Pedagógico Institucional passou por algumas revisões onde a comunidade acadêmica foi convocada a participar. 40 Foram realizadas reuniões entre mantenedor, diretores e coordenadores, e os resultados das discussões constituíram excelentes subsídios para a versão final do documento. 2.3.1 Princípios pedagógicos A rápida evolução das ciências e dos modelos tecnológicos e as modernas tecnologias profissionais com da informação características e da comunicação distintas das demandam preconizadas até recentemente. O acelerado ritmo de mudanças passou a exigir um profissional preparado para absorver tais mudanças e adaptar-se a qualquer cenário. Para tanto, o foco passou a ser um perfil generalista, com uma sólida formação científica, mas que, em acréscimo, consiga agregar competências de tal modo a atuar levando diferenciais competitivos aos campos de atuação profissional. Assim, os profissionais necessitam de uma postura questionadora e investigativa, uma visão transdiciplinar e ter consciência do seu papel de agente de transformação da sociedade. Aliado a isso, têm-se as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, que recomendam formatos de cursos que busquem criar oportunidades de estudos independentes para que os alunos venham a desenvolver a sua progressiva autonomia intelectual. A educação superior depara-se então com duas mudanças significativas: a do perfil do ingressante e a do perfil do profissional necessário para atuar em um mercado de trabalho em constante evolução. Os discentes devem ser instigados a encontrar respostas construindo internamente as suas estruturas de desenvolvimento lógico sobre as temáticas que lhe são apresentadas. Devem também, contar com um tempo real para buscar conhecimentos fora da sala de aula. Devem ainda, ser criativos e utilizar plenamente seu potencial intelectual. Para tanto, as atividades acadêmicas devem proporcionar um ensino contextualizado e fortemente amparado na experimentação, bem como oportunizar atividades voltadas para o desenvolvimento da capacidade reflexiva, do espírito investigativo e da criatividade. 41 2.3.1.1 - Princípios Teórico–metodológicos Os princípios teórico–metodológicos que orientam as ações dos serviços educacionais da Faculdade do Guarujá - FAGU orientam-se para o ensino, para a pesquisa, por meio da iniciação científica e para a extensão, com programas específicos. No ensino, o foco está centrado no aluno, de forma participativa, de modo a proporcionar a aquisição do perfil definido, em cada curso, e o desenvolvimento de suas capacidades críticas e criativas, além de conscientizá-lo das responsabilidades sociais, políticas e éticas. Na pesquisa, com a iniciação científica, o enfoque volta-se para a investigação exploratória, descritiva e explicativa da realidade, com sentido de ampliar o entendimento e de contribuir para as áreas de abrangência dos cursos. Na extensão, o objetivo é possibilitar interface permanente da comunidade acadêmica com a sociedade, por meio de conhecimentos, informações e prestação de serviços, na busca do beneficio mútuo. Nesse sentido, a Faculdade do Guarujá procura fundamentar teoricamente suas ações pelos princípios: Filosofia humanista cujo principal objetivo é a formação do ser humano em sua globalidade sem fragmentá-lo em partes estanques e artificiais, entendendo-o em todas as suas dimensões físicas, psíquicas, sociais, políticas, éticas, estéticas, sem descuidar de nenhuma delas em específico; Teorias epistemológicas e psicossociais que defendem que o ser humano aprende, de forma mais real e adequada, não no isolamento do “eu sozinho”, mas no convívio e na troca entre seus pares, pessoas mais experientes e com seus docentes, especialmente em situações que o desafiem a superar os próprios limites para resolver problemas, intervir em realidades e criar novos produtos aceitos pela comunidade na qual vivem; Políticas democráticas e solidárias de conscientização e transformação social no sentido de formar cidadãos capazes de perceber os condicionantes econômicos e políticos que direcionam a vida em sociedade e de agir sobre eles, contribuindo para construir uma sociedade 42 planetária mais justa, mais equilibrada e digna para todos, independentemente da diversidade que os caracteriza; Ética humanizadora planetária que privilegia nas decisões pessoais e coletivas os valores do bem, da verdade, do respeito, da solidariedade e de amor para todos sem privilégios e concessões e que exige condições bem fundamentadas para a tomada de decisões e as responsabilidades decorrentes das mesmas em nível pessoal como social; Esses princípios teóricos sedimentam princípios metodológicos e didático–pedagógicos os quais devem ser concretizados em sala de aula dos diferentes cursos e serviços oferecidos no cotidiano da Faculdade do Guarujá - FAGU, entre os quais se destacam: A formação social do aprender que não apenas respeite o ser humano em seu desenvolvimento, como o estimule a adiantar-se ao próprio desenvolvimento a partir do trabalho em equipes, no qual quem está mais adiantado auxilia, estimula aqueles que estão em fases anteriores do processo ou com dificuldades para sua compreensão e sua efetivação, devendo estar sempre voltado à solução de problemas, intervenções em realidades e outras ações didático-pedagógicas que estimulem raciocínios mais complexos e a criação de novos produtos valorizados dentro de um ou mais contextos culturais; Estimulação multidirecional do aprender que não deve ficar restrito à pessoa e competência do professor, mas permitir e incentivar a participação ativa do aluno, dos integrantes da instituição, das organizações e instituições sociais e da comunidade em geral; Interdisciplinaridade do processo de formação de pessoas, cidadãos e profissionais exigindo a globalidade do currículo e das ações dos responsáveis pela sua efetivação didático-pedagógica, política, ética, estética e transcendental nos diferentes componentes curriculares e situações que o integram, na forma de conhecimentos, hábitos, habilidades, competências, atitudes e valores dela decorrentes; A interdisciplinaridade proporciona o conhecimento integral na formação do aluno, possibilitando-lhe sair da faculdade preparado para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente, e assim poder desenvolver conhecimento habilidades para ir relacionadas em busca de com as soluções diversas áreas para problemas os do 43 organizacionais atendendo às diferentes demandas requeridas pelos diversos setores dentro das organizações. 2.4 Políticas de Ensino 2.4.1Graduação As políticas de ensino superior, ao mesmo tempo em que pretendem aumentar o número de estudantes no ensino do terceiro grau desejam também, ampliar a qualidade dos cursos e das instituições como um todo. Para isso a LDB propôs a diversificação do ensino superior, estimulando as instituições a buscarem suas próprias, missão e objetivos, com mais flexibilidade e com custos menores, adequando os conceitos de qualidade à própria missão proposta, desde que, compatível com os propósitos maiores da educação nacional. É política orientadora das ações de ensino–aprendizagem– desenvolvimento–educação de graduação da Faculdade do Guarujá propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita construir competências, hábitos, habilidades e atitudes de forma crítica e criativa, estimulando-o a resolver problemas, estudar casos, intervir em realidades, prever crises, fazer predições sempre de forma ágil, versátil e ética, buscando seu auto-aprimoramento e auto-realização como pessoa e como cidadão, qualificando-o profissionalmente, tornando-o ciente de suas responsabilidades, usando para isso os recursos do conhecimento em seus vários níveis e modalidades, além das vivências e intervenções em realidades do seu cotidiano próximo ou remoto. Isso pressupõe docentes permanentemente preparados para desafiar seus alunos à construção interativa do aprendizado, intervir no processo a fim de aperfeiçoá-lo, utilizando para tanto, metodologias e recursos diferenciados e uma proposta de avaliação que atue como agente de mediação entre o objeto a ser conhecido e a disposição do aluno para aprender. 44 2.4.1.2 Pós Graduação Apesar de ainda não contarmos com cursos de pós-graduação presenciais (meta estabelecida para 2015), a Instituição mantém cursos nesta etapa na modalidade Educação a Distancia. É política do ensino da Pós-Graduação preparar o aluno com aprofundamento na área de estudo escolhida, incentivando o gosto pela pesquisa e pela ação criadora, a fim de efetivar processos de investigação científica que possam conduzi-lo a um entendimento diferenciado na resolução e respostas a situações-problema do cotidiano profissional. A Faculdade do Guarujá - FAGU pretende consolidar suas políticas, estabelecendo os seguintes princípios gerais para o ensino: articular o ensino, a investigação científica e a extensão; centrar o ensino na interdisciplinaridade e na transversalidade do ensino; estimular o relacionamento interpessoal e a comunicação eficaz, propiciando o trabalho em grupo e em equipes; fomentar práticas de aprendizagem para formação da pessoa e do profissional comprometidos com um mundo melhor; garantir educação continuada e profissional aos egressos; organizar a produção de conhecimento dos discentes e docentes; proporcionar educação de qualidade; incentivar a prática investigativa; capacitar todos os envolvidos em suas ações sistematizando a tomada de decisão e prontidão às mudanças e a flexibilidade 2.5 Políticas de Pesquisa Partindo do pressuposto de que a pesquisa é um grande recurso e o fator desencadeador e estimulador de aprendizagem e de produção de novos conhecimentos, a Faculdade do Guarujá assume como política institucional desenvolver o gosto pela pesquisa, a ação criadora, responsável e ética, a partir de uma postura de investigação, reflexão, de curiosidade perante o novo e o diferente, buscando novos conhecimentos e procedimentos que possam complementar e estimular o ensino- 45 aprendizagem a alcançar graus mais elevados de excelência e melhorar a qualidade de vida da população envolvida. O registro de toda produção científica de docentes e discentes da instituição deverá ser efetivada a partir das normas da ABNT e da instituição para trabalhos de investigação científica. A Faculdade do Guarujá entende pesquisa, como sendo uma atividade desafiante e integradora das funções de ensino e extensão, como oportunidade para criação de novos conhecimentos de forma sistemática, como elemento integrante da cultura da sociedade, fundamental à dinâmica social, econômica e cultural da região. Constitui-se pressuposto para uma qualificada formação científica e interdisciplinar, que transcende o âmbito de uma única disciplina, para efetivar a unidade da ciência de forma crítica e criativa, necessária hoje e no futuro. Dessa forma os programas são desenvolvidos de forma integrada aos cursos e disciplinas, buscando sua utilidade prática como recursos para melhoria das organizações e sociedade em geral e dando ênfase à interdisciplinaridade. Por sua vez, os princípios que regem a pesquisa por meio da iniciação científica são: QUALIDADE: entendida como eficiência, eficácia e efetividade da produção científica das diferentes disciplinas, por docentes e discentes; ATUALIZAÇÃO CONSTANTE: pressupondo o aperfeiçoamento, a renovação ou complementação de pesquisa, anteriormente publicada, garantindo o avanço científico e a melhoria das condições de vida das populações; INTERDISCIPLINARIDADE: enquanto circunstância inerente ao trabalho intelectual, condição essencial para o avanço de todo e qualquer trabalho de valor, seja do ponto de vista da geração de conhecimento novo, seja do ponto de vista da sua transferência sistemática e organizada; RELEVÂNCIA SOCIAL: desligada projeto do a pesquisa não pode desenvolver-se socioeconômico de sua região. A pesquisa desta forma deve ser desenvolvida sob um ângulo pragmático, com 46 finalidade de diálogo constante com a comunidade e setores produtivos; PARCERIA: haverá esforços no sentido de desenvolver trabalho conjunto com outras instituições e empresas, para realização de parcerias, com conquistas mútuas; RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de realizar pesquisas que respeitem os princípios da ética cristã e contribuam para ajudar o homem a SER e a humanidade a caminhar para melhores condições de vida; A pesquisa, por meio da iniciação científica busca, sobremaneira: O enriquecimento cultural de alunos e docentes; O conhecimento, análise e discussão do comportamento social, político e ético da comunidade; O estudo dos mecanismos e processos de abordagem das ações educacionais. O perfil da iniciação científica está voltado para: promover desenvolvimento qualificado do seu corpo discente e docente, para adequação dos mesmos ao desenvolvimento técnicocientífico da sociedade, além de prepará-los para o exercício consciente do trabalho dentro das áreas de seus cursos. desenvolver pesquisa como função social, embasada por princípios éticos, auxiliando o homem a “Ser”, com dignidade. contribuir para o progresso das ciências e para a melhoria das condições de vida das populações e desenvolvimento da sociedade A Faculdade do Guarujá tem como objetivos gerais para a pesquisa, por meio da iniciação científica: Integrar ensino, pesquisa e extensão em busca da qualidade dos trabalhos educacionais que a instituição desenvolve; 47 Incentivar a pesquisa científica, estimulando a ação criadora, responsável e crítica, a partir de uma postura de investigação e de reflexão, que contribua para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive, buscando complementar e estimular o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de excelência e a uma melhor qualidade do ensino e da extensão, sempre em busca da qualidade da pesquisa e da produção cientificas; Enriquecer e aprimorar o conhecimento e a visão de mundo das pessoas envolvidas nas ações educacionais da instituição a partir de pesquisas de diferentes naturezas e em diferentes áreas, especialmente as abrangidas pelos cursos oferecidos; Buscar estratégias institucionais para incentivar a produção científica institucional e para divulgá-la no seu ambiente interno e externo criando cultura de pesquisa; Qualificar discentes e docentes para adequação dos mesmos ao desenvolvimento técnico-científico da sociedade, preparando - os para o exercício consciente do trabalho dentro das diferentes áreas das ciências envolvidas pelos cursos oferecidos, para desenvolver pesquisa como função social, embasada por princípios éticos, auxiliando o homem a “Ser”, com dignidade, contribuindo para o progresso das ciências e para a melhoria das condições de vida das populações e desenvolvimento da sociedade; Organizar semanas científicas que possam discutir e tornar públicos os resultados do processo de pesquisa da instituição, respeitadas as especificidades de seus diferentes cursos; Publicar normas que possam orientar a produção científica por docentes, discentes e técnicos dos diferentes cursos oferecidos; Capacitar alunos para a elaboração de trabalhos científicos utilizando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e da instituição para a sua realização; 48 Discutir com todos os envolvidos no projeto de pesquisa da instituição a possibilidade, viabilidade e concretização de pesquisas inter e transdisciplinares. 2.6 Políticas de Extensão A Faculdade do Guarujá assume como política institucional integrar, de forma efetiva e permanente, as atividades de extensão às suas propostas de ensino e de pesquisa para que o tripé das grandes funções das instituições de ensino superior possa corresponder às necessidades e possibilidades de cada instituição envolvida, da realidade local e regional e da sociedade como um todo, unindo por objetivos comuns as suas comunidades interna e externa com benefícios para ambas. Para isso, facilitará todas as ações que promovam a participação da população nas atividades acadêmicas, como objeto ou recurso de aprendizagem, objetivando o diálogo, a troca, em busca de conquista e benefícios aferidos a partir de procedimentos técnico-científicos que possam contribuir para o êxito das atividades acadêmicas e a melhoria do padrão de vida social, cultural, intelectual e espiritual de todos os envolvidos. Para cumprir suas políticas de extensão propõe preparo permanente de docentes e discentes no sentido de identificar campos, sujeitos e estratégias para ações extensionistas que possam disseminar novos conhecimentos, novas interpretações e formas de intervenção em realidades estudadas. Consideradas como troca de relações e serviços entre comunidade externa e as Faculdades, as atividades de extensão desenvolvem-se a partir de propostas bilaterais: a Faculdade oferecendo seus serviços para o aperfeiçoamento da comunidade externa e esta contribuindo para a busca da excelência e adequação das propostas e da ação da comunidade acadêmica interna, prevendo trocas recíprocas nas áreas de ensino e de pesquisa. Assim, as diretrizes voltam-se para: Articular o diálogo com a sociedade, transformações aconteçam reciprocamente; para que as ações e 49 Integrar o ensino, a pesquisa e a extensão, para que as ações extensionistas coadunem-se com as ações acadêmicas; Utilizar distintas modalidades e meios de atividades de extensão, sob a forma de serviços, programas institucionais, de intervenção educativa, atividades culturais e de vínculo da prática profissional dos alunos do curso nas instituições da região, sob a forma de Estágio Supervisionado e outros; Norteiam as atividades extensionistas, os seguintes princípios: GLOBALIZAÇÃO: no sentido de oferecer atividades e serviços não fragmentados, mas propostos e efetivados de forma multidisciplinar, a partir de parâmetros institucionais também totalizadores; INTEGRAÇÃO: como consequência da globalização, no sentido de possibilitar a realização de atividades que girem em torno de objetivos e linhas institucionais de extensão; QUALIDADE: entendida como busca de efetividade, eficiência e eficácia das ações propostas em benefício do aumento e aperfeiçoamento do quociente educacional das pessoas envolvidas; RELEVÂNCIA SOCIAL: buscando sempre o aperfeiçoamento da instituição, de seus diferentes segmentos e da população integrada nas atividades; APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE: em busca da adequação às necessidades da comunidade e aos avanços da cultura, do mundo das ciências, das organizações, das relações sociais e de trabalho; PARCERIA: em busca de melhores condições para trabalhos integrados que atendam às necessidades educacionais, sociais, econômicas e política da instituição e da sociedade envolvida; RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de buscar ações que contribuam para o crescimento pessoal e ético das pessoas e grupos envolvidos. Com este entendimento, o perfil das atividades de extensão está voltado para: 50 Maior qualificação técnico-profissional dos docentes, discentes e técnicos; A melhoria das condições de vida da população; O crescimento das pessoas como seres humanos, com responsabilidade ética e que precisam crescer espiritualmente, e com dignidade; A busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas educacionais da instituição e da comunidade local e regional. De maneira geral, os objetivos voltam-se para: Contribuir para maior integração faculdade e comunidade, com benefícios recíprocos; Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da atuação da instituição e da sociedade na qual se insere; Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para que correspondam às exigências mais atuais da sociedade global e do aperfeiçoamento do homem-cidadão-profissional. Os objetivos, de maneira mais específica, buscam: Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e outras atividades, que possam contribuir para o crescimento educacional das pessoas que integram o ambiente externo e interno da instituição; Prestar serviços educacionais aos órgãos governamentais e não governamentais da região, especialmente no que se refere à realização de concursos públicos, semanas culturais e outros; Possibilitar, através de convênios de prestação de serviços, a divulgação de conquistas educacionais e técnicas da instituição, que 51 possam melhorar a qualidade das atividades educacionais desenvolvidas por outras instituições de ensino; Contribuir para a formação de profissionais e de melhoria da qualidade do clima organizacional, da cultura, e outros aspectos das instituições locais, através de atividades de aperfeiçoamento de Recursos Humanos. 2.7 Políticas de Gestão A Faculdade do Guarujá adota um processo de gestão democrática, garantindo a participação de representantes de diferentes segmentos no processo das decisões que lhe são afetas, oportunizando iniciativas, decisões e ações coletivas e organizadas. Para isso procura ouvir as pessoas envolvidas em cada situação específica para que as ações a serem desencadeadas possam corresponder às necessidades e condições dos envolvidos, de forma a concretizar sua missão e objetivos da forma mais adequada e objetiva possível. A implementação de estratégias para o alcance das metas devem produzir resultados mensuráveis no sentido do acompanhamento e monitoração da qualidade, num determinado tempo e contexto. A Direção Geral da Faculdade reúne-se semanalmente com os coordenadores de Curso para que todos os assuntos acadêmicos sejam discutidos e entendidos de forma coletiva e democrática. A Direção Geral junto com a liderança do Departamento de Gestão de Pessoas faz reuniões periódicas com os funcionários de todos os setores envolvidos e discute cada nova portaria ou nova ação, de forma a que todos possam opinar e tirar dúvidas. 2.8 - Responsabilidade Social da Instituição A Faculdade do Guarujá nos últimos meses de trabalho conseguiu um histórico consistente de relações e parcerias com a comunidade local e regional, nas áreas de influência de seus cursos. Tal histórico tem sido construído em vista das necessidades e carências dessas comunidades, 52 traduzindo-se em um expressivo número de ações integradoras, na forma de projetos sociais, de extensão, serviços e convênios. As ações promovidas pela IES objetivam atuar, de forma complementar junto às políticas públicas, em especial nas áreas da educação, proporcionando a interação entre o ambiente acadêmico e as demandas das respectivas comunidades. Ao longo de sua breve existência à frente da “FACULDADE DO GUARUJÁ” a Mantenedora procurou inserir-se na região de abrangência da Faculdade, como um instrumento de apoio às iniciativas de promoção do desenvolvimento social e econômico. Nesse período, embora breve, firmou parcerias, elaborou projetos e buscou alternativas para solucionar problemas contumazes. 2.8.1 Projetos Sociais e Parcerias A Faculdade do Guarujá, juntamente com outras instituições da capital e do interior do Estado de São Paulo, igualmente sob administração do mesmo mantenedor, embora constituídas com denominações distintas, firmou parceria com a UNIESP - União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo. A UNIESP não é, exatamente, uma instituição mantenedora nem uma instituição mantida, e sim, uma “Holding”, Sociedade Simples criada para administrar e dar sustentação às instituições parceiras na execução de projetos sociais e captação de recursos. Programa UNIESP Solidária. O Programa Uniesp Solidária foi instituído para apoiar, orientar e coordenar as iniciativas sociais e educacionais da Faculdade do Guarujá e demais faculdades parceiras, como forma de subtrair das regiões e municípios, a inércia e as amarras que as impedem de alcançar um salto qualitativo social. A UNIESP Solidária tem como missão, portanto, “Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, através de parcerias com instituições público/privadas, educacionais e culturais, permitindo a educação para todos e a inserção social”. Tal iniciativa proporciona às regiões de abrangência das instituições parcerias, ações sociais como instrumento de apoio às iniciativas de promoção do desenvolvimento social e econômico, o que, naturalmente, elevará o IDH das regiões. 53 UNIESP SOCIAL – Tem como o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e consequentemente incentivar o voluntariado, o projeto UNIESP SOCIAL é sem dúvida uma contundente política social, implementada na região oeste do Estado de São Paulo, de extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. Nesse projeto as faculdades parceiras concedem até 50% de bolsa aos alunos carentes, tendo como exigência a prestação de serviço social dos alunos bolsistas, considerada também como atividade de extensão, em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGs e outras instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltadas para o exercício da cidadania. Atualmente a Faculdade do Guarujá possui 109 (cento e nove) alunos no projeto. Programa Bolsa Escola da Família do Governo do Estado de São Paulo - A UNIESP, visando o significativo benefício que o Programa Bolsa Escola da Família traz para os alunos carentes do Estado de São Paulo firmará para o próximo ano, convênio com a Secretaria de Educação/SP, com o objetivo de contemplar alunos com bolsas integrais de estudo. Nesse projeto cabe à faculdade conceder 50% da bolsa e ao FDE complementar os outros 50%, ao aluno caberá a contrapartida social, através da prestação de serviços em escolas estaduais, transformando-as em centros de esporte e lazer para alunos, familiares e comunidade. Além dos projetos mencionados, a Faculdade do Guarujá também está inserida nos programas do Governo Federal, através do FIES, e PROUNI. PROUNI – Programa Universidade para Todos O Governo Federal, através da Medida Provisória nº 213, de 10.09.2004, do Decreto nº 5245, de 15.10.2004 e da Lei nº 11096, de 13.01.2005, criou, implantou e regulamentou o Programa Universidade para 54 todos, com o objetivo de dar acesso à Universidade para as camadas da população tradicionalmente excluídas deste direito. O PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudos integrais e bolsas de estudos parciais de 50% para cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos, e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos declarados indígenas ou negros, bem como aos portadores de necessidades especiais. A UNIESP, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministério da Educação e ciente da carência social existente nas regiões onde atua, foi a primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação, disponibilizando 10% de suas vagas iniciais para ingresso de alunos ao ensino superior. A Instituição se junta às autoridades responsáveis neste grande passo de inclusão social e melhoria do nível de ensino da população e oferece vagas para os alunos da região onde atua. Programa de Financiamento Estudantil – FIES Criado e regulamentado pela Lei nº 10260, de 12.07.2001, este programa de financiamento possibilita o acesso, por intermédio de crédito financiado a custos subsidiados, à camada da população que de outra forma, não teria condições econômicas de cursar um estudo de nível superior. O Instituto Educacional do Estado de São Paulo consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente os oriundos das classes C e D, trabalhadores, por vezes braçais, não dispõem de tempo para se dedicar a um dos seus projetos sociais, oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com o Governo Federal, no programa FIES. Programa de Financiamento Estudantil Social UNIESP 100 Criado e regulamentado pela UNIESP através da Portaria nº 209/2013 de 21.11.2013, para alunos ingressantes, por meio de vestibular ou transferência de outra faculdade, que comprovem a renda familiar de até 55 1½ (um e meio) salário mínimo, a oportunidade de frequentar um curso superior com um valor mensal acessível, por meio de pagamento do valor parcial das respectivas parcelas, durante o período de duração do curso, mediante a concessão de bônus pela UNIESP e, após se formar, a possibilidade de obtenção de desconto e parcelamento para a quitação do saldo contratual. 56 3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 57 3.1 Cursos em Regular Funcionamento na Faculdade do Guarujá A Faculdade do Guarujá possui, atualmente, 06 (seis) cursos em funcionamento, nas áreas de: CURSO Administração Ciências Contábeis Comunicação Social Direito Início do curso 1º semestre de 1999 1º semestre de 2009 2º semestre de 2005 2º semestre de 2006 Letras –Hab Ling Inglesa Tecnólogo Negócios Imobiliários Pedagogia Secretariado Executivo Bilíngue Sistemas de Informação Tecnólogo Comércio Exterior Turismo Tecnólogo Petróleo e Gás 1º semestre de 2007 2º semestre de 2005 1º semestre de 2000 1º semestre de 2001 1º semestre de 2009 2º semestre de 1999 - AUTORIZAÇÃO PORTARIA RECONHECIMENTO PORTARIA SITUAÇÃO ATUAL MEC 3054 de 28 de outubro de MEC 76 de 14 de 2003 janeiro de 1999 MEC 216 de 17 de maio de 2013. Funcionando MEC 493 de 08 MEC 404 de 22 de de julho de 2008 julho de 2014 Funcionando MEC 3176 de 05 de outubro de 2004 Curso extinto MEC 649 de 10 de MEC 1237 de 05 dezembro de de julho de 2006 2013 MEC 494 de 08 de julho de 2008 Funcionando Não iniciado MEC 3085 de 30 MEC 370 de 18 de de outubro de maio de 2003 2003 Curso em extinção MEC 2250 de 29 MEC 4470de 31 de julho de 2004 de março de 2009 Funcionando MEC 4545 de MEC 917 de 22 de dezembro junho de 1999 2005 MEC 2073 de 21 MEC 4564 de de dezembro de de dezembro 2000 2005 MEC 375 de 15 MEC 648 de 10 de agosto de dezembro 2008 2013 MEC 252 de 11 MEC 3150 de de fevereiro de de outubro 1999 2004 - - 28 de Curso extinto 28 de Funcionando de de Funcionando 04 de Curso em extinção Não iniciado 58 3.2 Cronograma de Implantação e Desenvolvimento Instituição para o Período de Vigência do PDI Nome do curso Nº. de Nº Turnos de alunos por Turmas Funcionamento turma da Ano previsto para a Implantação Duração Modalidade 4 semestres Tecnólogo 50 02 Diurno e Noturno 2015 Gestão em Recursos 4 Humanos semestres Tecnólogo 50 02 Diurno e Noturno 2015 4 semestres Tecnólogo 50 02 Diurno e Noturno 2016 5 semestres Tecnólogo 50 02 Diurno e Noturno 2016 Gestão de Turismo Logística Tecnologia Informação da Tabela 2 - Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) Nº de Nº alunos/turma turmas Turnos de Ano previsto para a Funcionamento solicitação/Implantação Nome do curso Modalidade Gestão Escolar (Lato Sensu) Presencial 30 02 Noturno 2015 Didática do Ensino Superior (Lato Sensu) Presencial 30 02 Noturno 2015 Gestão Empresarial (Lato Sensu) Presencial 40 02 Noturno 2016 L. Portuguesa e Literaturas (Lato Sensu) Presencial 40 02 Noturno 2016 Tabela 3 - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato Sensu) Nome do curso Administração Produção da Finanças Nº Turmas Ano previsto para a Implantação 50 02 2016 Tecnólogo 50 02 2016 Tecnólogo 50 Tecnólogo 50 Modalidade 4 semestres Tecnólogo 4 semestres 4 semestres Recursos Humanos Logística Gestão Qualidade Nº de alunos por turma duração 4 semestres de 4 semestres - 02 Tecnólogo 50 2016 02 02 Tabela 4 - Programação de abertura de Cursos a Distância 2017 2017 59 3.3 - Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas 3.3.1 – Organização didática pedagógica. O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores com ações coerentes, voltadas às necessidades sociais e humanas. Deve ser superado todo superficialismo, com a promoção de atividades de cunho mais investigativo, que propiciem maior competência e qualificação científica. A Faculdade do Guarujá - FAGU entende que assim agindo, ela poderá cumprir o compromisso de formar as novas gerações, numa necessária perspectiva ética e política. A partir desses pressupostos, os docentes são convocados a participar da elaboração do projeto pedagógico, por meio de seminários, encontros e debates com os coordenadores nos colegiados de curso. Os alunos também colaboram na confecção do projeto pedagógico, na medida em que participam das pesquisas de satisfação e deixam registradas suas observações que são depois levadas em consideração nas reuniões dos colegiados de curso. Para o acompanhamento das atividades relacionadas ao projeto pedagógico, ao longo do ano os coordenadores, sob a supervisão da Direção Geral e do NDE, realizam diversas atividades: a) encontros pedagógicos com o corpo docente para avaliar as condições de ensino-aprendizagem, os conteúdos programáticos das disciplinas e a inter-relação entre essas disciplinas; b) reuniões periódicas com os representantes de classe com o objetivo de avaliar suas observações e opiniões acerca dos professores, das disciplinas, e dos processos de aprendizagem; c) avaliação do conteúdo programático apresentado pelos professores, por meio de análise de amostragem de provas a serem aplicadas; d) reuniões particulares com os professores com o intuito de dialogar sobre os conteúdos programáticos de suas disciplinas, e a aplicação deles em 60 sala de aula e analisar o desempenho tanto dos alunos quanto do docente; e) pesquisa com os alunos concluintes do curso, para verificação dos resultados alcançados e sua comparação com os objetivos propostos, bem com analisar o alcance e a influência deles para sua carreira profissional; f) análise dos resultados obtidos nas avaliações internas e externas e da viabilidade de aplicação deles nos projetos pedagógicos. Os resultados são interpretados pelos coordenadores e discutidos com os professores de cada área em reuniões de planejamento (colegiado de curso). Para acompanhar a participação dos docentes nas atividades relacionadas aos projetos pedagógicos, ao longo do ano, os coordenadores, sob a supervisão da Direção Geral e NDE, realizam reuniões para analisar o resultado das avaliações realizadas pelos alunos acerca das condições de ensino, dos processos didático-pedagógicos e dos professores. Os resultados destas pesquisas de avaliação são estudados pelos coordenadores, após interpretação dos dados, e levados ao conhecimento dos professores, em reuniões particulares. 3.3.2 - Perfil de egresso Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o perfil do formando - egresso/profissional da Faculdade do Guarujá foi assim definido: ”Profissional com formação generalista, humanista e crítica, capacitado para atuar em todas as áreas do conhecimento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural". Os cursos propostos pela IES, em consonância com as tendências atuais e diante do desafio de desencadear um processo de reconstrução e 61 reorganização de seus projetos pedagógicos, buscarão, mediante os objetivos propostos, a formação de um profissional com: Capacidade crítica, apto à intervenção e reconstrução social, e preparado tecnicamente para a sua escola ocupacional; Capacidade de comunicação oral e escrita e habilidades para o uso das tecnologias da informação e da comunicação; Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente; Capacidade criativa; Habilitação para o exercício profissional engajado com contexto histórico e comprometido com o estudo da realidade brasileira, especialmente de sua região; Senso ético de responsabilidade social e apto para desenvolver o relacionamento crítico entre a organização do estudo e os sistemas de controles adotados pela sociedade; Apto a tomar decisões e, a saber, implementá-las; Apto a agir na comunidade, em todos os seus segmentos, segundo os princípios da moral e da ética, atuando como agente de transformação; Conhecimento e valorização do trabalho em equipe, numa dimensão multidisciplinar e interprofissional; Desempenho de suas atividades como profissional competente e ético; Colaborador com a formação do comportamento do cidadão e com o desenvolvimento da cultura e do sentimento de solidariedade humana; Espírito científico e pensamento reflexivo e preparado para aceitar e promover mudanças assim como para identificar, apresentar e resolver problemas; 62 Compromisso com o meio ambiente; Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade. O perfil do egresso obedece aos princípios pedagógicos determinados para cada curso e parte da realidade nacional e mundial, sem o descuido das especificidades locais. Assim, a malha de conhecimento estabelecida para cada curso leva em consideração um núcleo comum de disciplinas que produzem conhecimentos necessários à formação específica do referido curso, contempladas em número de horas-aula e adequadas à plena transmissão dos conhecimentos e informações necessárias, produzindo um forte embasamento teórico que fornecerá o instrumental necessário às atitudes profissionais desejadas, aliadas a um outro conjunto de disciplinas de forte apelo prático, dentro de cada área de atuação, que levará em consideração as especificidades locais e regionais, no tocante ao mercado de trabalho, cultura e tradição. O profissional que se pretende formar deverá corresponder às modernas exigências das organizações e da sociedade. Dinamismo, senso crítico, agilidade, versatilidade são marcas indispensáveis, associadas a uma grande capacidade de absorver informações, processá-las e transformá-las em instrumentos decisórios, seja em nível de execução ou de assessoramento. 3.3.3 Seleção de conteúdos A evolução do conhecimento faz parte da história humana. O que torna este processo especial no momento em que vivemos é a velocidade em que ele está acontecendo. A maioria dos saberes adquiridos no início de uma carreira se tornam obsoletos no final de um percurso profissional ou mesmo antes. Se os conhecimentos necessários para a realização de uma determinada profissão estão em constante transformação, o profissional também precisará estar em constante formação. Assim a própria sociedade 63 começa a transformar-se mais rapidamente em função das novas descobertas nas diversas áreas da ciência. A educação também vive essa transformação. Se, por um lado, ela conhece uma mudança quantitativa na necessidade de formação, causada pelo aumento da demanda da formação permanente, por outro vive uma mudança qualitativa, cujos reflexos podem ser visualizados nos PCNs que sugerem como objetivo da formação, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação O currículo é o resultado da seleção de um universo maior de conhecimentos e saberes conforme o objetivo que se tenha de educação. Para formar um ser humano crítico e participativo na sociedade é necessário selecionar conhecimentos diferentes daqueles que são tradicionalmente escolhidos e que não priorizam a criticidade. Os professores trabalham esses conteúdos conforme sua visão de mundo, suas ideias, suas práticas, suas representações sociais e seus símbolos. Toda a prática educativa apresenta determinado conteúdo, a questão maior é saber quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e de que estará o seu ensino. A seleção dos conteúdos deve levar em conta sua relevância para o desenvolvimento da competência profissional requerida. É imprescindível garantir a articulação entre o conteúdo e os métodos, não esquecendo, portanto, a importância do tratamento metodológico. Na seleção dos conteúdos considerar-se-ão os seguintes aspectos: O desenvolvimento das potencialidades educativas e afetivas que se quer construir como perfil de saída; Funcionalidade, aplicável à profissão, ajustado à Instituição, ser atualizado técnica e cientificamente; Flexibilidade, permitindo e ajustando-se às particularidades dos alunos, prevendo saídas e permitindo a integração com conteúdos afins; 64 Coerência, a partir dos objetivos e competências propostos e também com a formação do profissional em questão. 3.3.4 Princípios metodológicos Os objetivos de cada curso e de cada disciplina deverão ser alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente e com elenco de disciplinas inter-relacionadas. Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da comunidade. A atuação do professor deve sintonizar sua postura didática com o perfil profissional traçado e sua realidade pedagógica, numa busca permanente de aproximação da teoria com a prática, na medida em que surgirem oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que extrapolem as exposições verbais em sala de aula. Serão planejados: fóruns de debates, seminários, aulas simuladas, culminando com as experiências prático-profissionais, através do estágio curricular. Concomitantemente, haverá uso de laboratórios, sala ambiente, escritório modelo, experimentos, e a ocupação de espaços próprios para o desenvolvimento de aulas práticas, que poderá propiciar experiência profissional através de trabalhos acadêmicos. Os alunos serão estimulados a envolver-se em projetos desenvolvidos pela instituição os quais, terão como objetivo, a integração faculdade/comunidade. No que se refere às atividades acadêmicas, visará à integração de cursos com a pesquisa e a extensão, através da orientação de grupos de estudo, organizados pelos respectivos núcleos de pesquisa quando implantados, e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que será sempre orientado para qualidade do processo científico e acadêmico. 65 Os conteúdos de ensino são organizados de acordo com uma visão eminentemente processual e o desenvolvimento curricular é campo de intervenção e ação do professor. Esta abordagem está relacionada mais especificamente com a seleção de conteúdos, sua estruturação e sequência, o planejamento e a avaliação das atividades. Com o processo de seleção de conteúdos pretende-se: Garantir a aproximação de disciplinas tanto do básico como do profissionalizante que ministrem conteúdos afins, estimulando a interdisciplinaridade e a correlação entre teoria e prática; Inserir o aluno nos campos de atuação desde o 1º semestre do curso, propiciando a interação da teoria com a prática, influenciando na motivação do aluno e valorizando a integração interdisciplinar; Fazer aproximações sucessivas com os diversos cenários de aprendizagem em séries subsequentes, permitindo a aquisição gradual de conhecimentos e habilidades (do mais simples ao mais complexo), e promovendo a aprendizagem para um competente desempenho profissional; Desenvolver a aprendizagem centrada no aluno, visando estimular a formação do pensamento lógico-crítico; Valorizar a pesquisa como um instrumento de conhecimento analítico e estabelecimento de conceitos lúcidos e transformadores; Promover as avaliações e recuperações de assuntos de acordo com as reais necessidades reconhecidas pelo conjunto professor-aluno; Estimular o talento, a criatividade e a iniciativa face às exigências da demanda do mercado nos tempos modernos, incentivando ainda o espírito integrado e participativo; 3.3.5 Processo de avaliação A avaliação deverá ser parte integrante do processo educativo da Faculdade do Guarujá, uma vez que possibilita diagnosticar questões 66 relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos e as competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias. No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir e criar, superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora. A avaliação aprendizagem terá como caráter parte integrante formativo, devendo do ser processo ensino- concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. A Avaliação será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na orientação do Regimento Geral e regulamentação complementar, definida para cada nível de ensino. Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á: Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos; Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos; e Se a avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem. 67 3.3.6 Atividade de prática profissional, complementar e de estágios. 3.3.6.1 Estágio supervisionado O propósito da Faculdade, através do Estágio Supervisionado que integra todos os seus cursos e o insere na grade curricular como prática obrigatória, será o de construir um meio eficaz para a consecução de atividades práticas que possibilite, simultaneamente: A avaliação do aluno em relação aos conhecimentos adquiridos em sala de aula; Ajuda na fixação dos conteúdos teóricos; Capacitação para o futuro exercício da profissão; Materialização da pesquisa acadêmica; Práticas de extensão através de atendimento continuado à população, fazendo com que a instituição cumpra com sua função social; Respeito aos critérios legais de excelência acadêmica. O estágio é entendido como um componente curricular que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e cultural. Neste sentido, deve constituirse num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se constituir em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem desenvolvidos em sala de aula. O “NUDAP” Núcleo de Desenvolvimento e Apoio Profissional é o setor responsável pelo encaminhamento e acompanhamento da realização dos estágios por parte dos alunos, mantendo contato com empresas da 68 região a fim de captar oportunidades de estágio. Ao final do período de estágio, o discente apresentará um relatório específico onde aportará as informações relativas ao seu desenvolvimento, com avaliação da empresa onde estagiou, sendo que este convalidará a disciplina correspondente. Atividades do NUDAP Efetuar levantamento das empresas que têm Acordo de Cooperação para realização de estágios dos alunos. Realizar levantamento dos alunos em estágio, local dos mesmos e verificação do término previsto. Preparar e submeter à aprovação competente, o Termo de Convênio entre a Faculdade / Empresa. Visitar empresas para propor convênio de parceria para desenvolvimento de estágios. Conveniar empresas/instituições com a Faculdade. Informar aos alunos (calouros e veteranos) sobre a programação, estimulando a consulta constante aos murais do NUDAP. Realizar oficinas de interesse comum aos alunos. Verificar possibilidade de emissão de certificados de participação nas oficinas aos alunos e validação dos mesmos junto às Coordenações de Curso. Disponibilizar para os alunos, vagas de estágio e/ou emprego. Elaborar cadastro de empresas conveniadas. 3.3.6.2 Atividades de prática profissional As atividades de Prática Profissional estão asseguradas em todos os cursos propostos pela Faculdade, seja através do oferecimento do Estágio Curricular Obrigatório, das Atividades Complementares, seja através dos 69 convênios firmados, como forma de assegurar a qualidade de seus cursos e a formação de seus futuros egressos. A Faculdade possui professores do seu quadro docente para realizar o acompanhamento e orientação das atividades a serem desenvolvidas durante a prática profissional, como também destina espaço físico próprio de acordo com a especificidade dos cursos propostos, em especial as licenciaturas. Os cursos de licenciatura incluirão obrigatoriamente prática de formação, estágio curricular e atividades acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, que serão oferecidos ao longo dos estudos, vedados a sua oferta exclusivamente ao final do curso. A parte prática da formação desenvolvida em escolas de educação básica compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade. Os alunos que já exercem atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado, nos termos da legislação em vigor. As atividades permanentes de prática profissional, articuladas com o ensino, estão ligadas mais ao conceito de laborabilidade do que empregabilidade, na medida em que essas competências contribuem para a formação do perfil de um trabalhador polivalente, que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para decidir sua caminhada no mundo do trabalho. 3.3.6.3 Atividades complementares Os Projetos Acadêmicos dos Cursos propostos pela IES, considerando a importância da existência de outras atividades acadêmicas na formação do profissional, reserva de cinco a dez por cento de sua carga horária para a realização de atividades complementares. Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das disciplinas que integram o currículo em sentido estrito, permitindo de forma 70 mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao novo profissional. A possibilidade de frequentar cursos, seminários e outros eventos viabiliza a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento, cuja importância é evidente quando se deseja fazer uma leitura profissional não só no contexto global, mas, sobretudo no contexto social. A proposta também permite ao discente a participação na formação do seu currículo, atendendo à crescente demanda do conhecimento no tempo de conclusão do curso. As atividades complementares possuem um regulamento próprio que se encontra à disposição na Instituição para consulta. São consideradas atividades complementares: Projetos e programas de pesquisa; Atividades em programas e projetos de extensão; Eventos técnico-científicos, (seminários, simpósios, conferências, congressos, jornadas e outros da mesma natureza); Monitorias em disciplinas do curso; Assistência à defesa de monografias, dissertações e teses; Participação discente em órgãos de representação colegiada e o aproveitamento em disciplinas que não integram o currículo pleno do curso em que está matriculado o discente; Disciplinas de outros cursos. As Atividades Complementares têm por objetivos: I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação em atividades de estudos diversificados que contribuam para a formação e atuação profissional; II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar; III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva; 71 IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária, tanto acadêmica como comunitária. 3.4 Inovações Consideradas Significativas, Especialmente Quanto à Flexibilidade dos Componentes Curriculares Pensar a formação numa sociedade marcada por múltiplas transformações tem exigido uma profunda reflexão sobre o dia-a-dia do professor em sala de aula. No Brasil, a temática tem suscitado várias pesquisas que apontam para a necessidade de se construir um novo profissional. Isso tem gerado insegurança entre os professores, uma vez que requer revisão de propósitos, valores e procedimentos vigentes, constituídos ao longo da história de sua formação pessoal e profissional. Essa formação marcada por paradigmas tradicionais inviabiliza a compreensão e a superação dos problemas do contexto atual. Entende-se também que as práticas pedagógicas da sala de aula merecem especial atenção. A vivência de práticas pedagógicas que busquem a superação das problemáticas instituídas tanto pela formação inicial quanto contínua é um dos indicadores deste processo de mudanças, que envolve uma constante reflexão na ação e sobre a ação docente. No âmbito da educação, ressalta-se a reestruturação do ensino superior redimensionando o seu papel de atender às novas demandas sociais, no que tange às evoluções científico-tecnológicas, transformações do mundo do trabalho, bem como ao processo de organização social. Neste sentido, a sociedade demanda profissionais com habilidade para se adaptar a estas constantes mudanças. A Faculdade do Guarujá visa manter uma Política de Reestruturação dos Currículos dos Cursos de Graduação, com ênfase aos princípios da flexibilidade, autonomia, articulação e atualização, bem como a necessidade e a premência da definição de diretrizes gerais, da aceleração, ordenamento e institucionalização reestruturação curricular no ensino de Graduação. do processo de 72 Ao estabelecer tais procedimentos, deve voltar-se para os seguintes objetivos acadêmicos: Selecionar e articular os componentes curriculares obrigatórios e optativos de forma apropriada à formação do profissional, com o perfil almejado, formulado no novo projeto pedagógico do curso; Dar maior autonomia para o aluno, permitindo que ele interfira no seu percurso de formação e atualização profissional; Garantir maior flexibilidade curricular, com reduzido número de prérequisitos; e, Viabilizar o cumprimento do percurso de formação, por parte do aluno, com maior rapidez e melhor capacitação. 3.4.1 Inovações da Faculdade do Guarujá Pensando na melhoria do atendimento ao aluno, a Faculdade criou alguns espaços e departamentos diferenciados que são: NUDAP (Núcleo de Desenvolvimento e Apoio Profissional), responsável pela realização dos estágios e desenvolvimento da carreira escolhida pelos alunos. NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógico), para oferecer aos alunos e professores apoio e suporte às questões ligadas ao processo de ensino-aprendizagem. proporciona ao aluno apoio e orientação quanto a problemas que estejam interferindo em sua vida acadêmica, nas dificuldades de aprendizagem, assim como na relação professor-aluno, demonstrando respeito ao seu processo de aprendizagem. desenvolve processos formativos com os professores e disponibiliza apoio pedagógico nas situações relacionadas ao processo ensino-aprendizagem. 73 Brinquedoteca /Cantinho da Alegria A Faculdade do Guarujá possui uma Brinquedoteca onde funciona o “Cantinho da Alegria”, um espaço para que os alunos dos diversos cursos mantidos pela Instituição possam deixar seus filhos enquanto se encontram em atividades acadêmicas. Além de ocupar o tempo ocioso das crianças com atividades lúdicas, promove a oportunidade de aprender brincando, oferece campo de ensino, pesquisa e extensão a estudantes de Pedagogia, além do Estágio Supervisionado. O objetivo é oferecer um espaço às crianças de dois a oito anos para brincar livre e espontaneamente. A decoração, a atmosfera criada, tudo visa estimular a criança a se entregar à diversão sem receio, atenuando aspectos negativos da realidade do mundo que as rodeia. O Cantinho da Alegria representa uma tranquilidade para os pais por saberem que seus filhos estão bem acompanhados no andar térreo da Instituição. Nivelamento de Ingressantes Implantação do projeto de nivelamento para ingressantes nas disciplinas : Lingua Portuguesa, Matemática. Os cursos são oferecidos aos sábados e sem custo adicional aos alunos. Implantação do Canal Aberto O Canal Aberto tem como objetivo, manter um canal de comunicação com a comunidade da Faculdade do Guarujá, onde podem ser registradas sugestões, reclamações ou dúvidas, para providências de melhoria. Os formulários ficam permanentemente disponíveis no pátio interno Térreo e a coordenação da CPA verifica a urna diariamente para dar andamento no processo. 74 A ideia é realizar a triagem, identificar assunto, registrar a ocorrência num livro de controle, encaminhar ao departamento responsável, obter resposta e informar ao aluno. É importante o comprometimento de todos os setores com esse trabalho para garantir os resultados. 3.5 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos Quanto ao processo de formação de profissionais, discutem-se as evoluções relativas à educação, com a clareza da necessidade de mudanças substanciais no processo de formação, sobretudo no que se refere ao perfil profissional desejado e ao modelo pedagógico adotado. Desta forma, preconiza-se maior integração entre o mundo do ensino e o do trabalho, ênfase na formação generalista, trabalho multiprofissional, diversificação dos cenários de prática e a adoção de metodologias ativas de aprendizagem. Entretanto, a tradução dessas demandas em conteúdos e atividades curriculares, vem apresentando poucos avanços. As experiências docente-assistenciais têm apontado para esta direção. Contudo, a sua incorporação nos currículos formais confronta-se com a rigidez dos modelos curriculares tradicionais. A Constituição Federal reza, em seu artigo 205 que a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O texto constitucional indica claramente os três objetivos do processo educacional: O pleno desenvolvimento da pessoa humana; Seu preparo para o exercício da cidadania, e Sua qualificação para o trabalho. 75 É na busca de cumprimento do terceiro desses objetivos que se situam as atividades práticas e o estágio supervisionado, oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos. Os componentes curriculares serão, de natureza obrigatória e optativa, extinguindo-se os de natureza eletiva e, os conteúdos dos componentes curriculares deverão ser especificados em ementas e programas, com carga horária e créditos pré-definidos. As modalidades diferenciadas de integralização curricular são as seguintes: Disciplinas; Atividades; Atividades à distância; Discussões temáticas; Elaboração de trabalhos de conclusão de cursos; Participação em eventos; Oficinas e congêneres; Estágios; Seminários e Outros considerados pelo Colegiado do curso correspondente, relevantes para a formação do aluno. 3.6 Avanços tecnológicos “Os avanços tecnológicos afetam a sociedade ao ponto de alterar a maneira de vida ao seu redor e o divulgador científico sente estas transformações em sua vivência social. A reflexão em torno destas mudanças tem gerado grupos antagônicos, favoráveis ou contrários ao uso 76 generalizado das conquistas alcançadas, mas é inevitável a transformação social, fator este que transparece na linguagem cotidiana”. A discussão envolvendo população, tecnologia e bem-estar, na verdade pode contemplar uma gama enorme de dimensões de análise. Pode gerar ainda uma discussão nada consensual sobre os efeitos dos avanços tecnológicos e das tendências demográficas, não apenas sobre as condições de vida da população, mas também sobre aspectos relativos às normas, às relações e aos conflitos sociais. O avanço tecnológico, embora muito mais evidente e rápido, a partir do século XX, não é exclusividade da nossa história mais recente. É possível identificar, ao longo do tempo, momentos em que esta dimensão foi decisiva para mudanças estruturais nas sociedades. As Instituições de Ensino, por vários motivos, estão no centro do processo de mudanças. Um desses é um fato singular: por circunstâncias históricas, a comunidade acadêmica teve a oportunidade de ser o ator principal no desenvolvimento das novas tecnologias, influindo decisivamente no estabelecimento dos novos hábitos da sua utilização. Isto porque os meios acadêmicos serviram tanto como autores quanto como "cobaias" na criação e no estabelecimento da nova realidade que surgiu com o advento das redes de computadores. Outro motivo determinante pela qual as IES são e serão profundamente afetadas pelo fenômeno em questão é um fato muito simples: a informação é talvez, o insumo mais importante e mais palpável em torno do qual se situa o próprio conceito da universidade. De fato, de uma forma um pouco simplificada mas ainda assim bastante precisa, a razão de ser da faculdade ou da universidade é a criação e a descoberta da informação (através da pesquisa), a sua transmissão (através do ensino e das atividades de extensão) e o seu registro (através da produção de publicações que são coletadas em bibliotecas). A Faculdade do Guarujá conta com recursos de informação e comunicação e de acesso ao corpo docente e discente, que representam avanço tecnológico para a instituição: 77 Sistema RM, de gestão acadêmica, financeiro e de biblioteca. O aluno tem acesso ao Portal do aluno, via web. Nele é possível acompanhar a situação acadêmica, bem como dos boletos para pagamentos de mensalidades. Neste portal o aluno também tem acesso à relatórios acadêmicos, tais como histórico parcial, comprovante de atividades complementares e atestado de matrícula. Neste mesmo sistema há a interface do docente, que tem acesso via portal do professor e realiza o controle de frequência, registra matérias lecionadas e notas. Plataforma Moodle para qualificação do corpo docente e técnico administrativo. Rede Wirelles interna para conexão à internet, com link dedicado. Softwares de planilhas eletrônicas, editores de texto, de apresentação. Software específicos para os cursos. Os coordenadores têm acesso aos diretórios no servidor da IES, armazenando com segura suas informações. E-mails coorporativos aos coordenadores, possibilitando acesso aos demais professores e alunos. Mural de avisos no próprio site e no portal do aluno. TV Uniesp. 78 4. CORPO DOCENTE 79 4.1 Os Requisitos de Titulação, Critérios Contratação e Políticas de Qualificação. A Faculdade do Guarujá possui em seu de Seleção quadro e docente, profissionais contratados com titulação de Especialista, Mestre e Doutor, o que possibilita aos seus alunos uma aprendizagem significativa e adequada no contexto dos cursos oferecidos. A IES não medirá esforços na composição do seu corpo docente, qualificado e titulado, e para isso estabeleceu um Programa Institucional de Capacitação Docente, em fase de implantação, com parecer favorável do Presidente da Instituição Mantenedora. São atribuições do professor: Elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do Colegiado do Curso; Orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o programa e a carga horária; Organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados apresentados pelos alunos; Entregar à Secretaria Acadêmica os resultados das avaliações do aproveitamento escolar, nos prazos fixados; Observar o regime escolar e disciplinar na Faculdade; Elaborar e executar projetos de pesquisa; Votar, podendo ser votado para representante de sua classe nos órgãos Colegiados da IES; Participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado; Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e nas normas regimentais da Faculdade. 80 Será passível de sanção disciplinar o professor que, sem motivo aceito como justo pelo órgão competente, deixar de cumprir o programa a seu encargo e horário de trabalho a que esteja obrigado, importando, a reincidência nessas faltas, em motivo bastante para sua demissão ou dispensa. São direitos do professor: Receber salários compatíveis com a função docente, estipulados em seu contrato e segundo as normas da Entidade Mantenedora; Escolher seus representantes nos órgãos colegiados da Faculdade; Afastar-se temporariamente para a participação de cursos de pósgraduação, desde que autorizado previamente pela Mantenedora e mediante apresentação de respectivo projeto. Como forma de incentivo à titulação do corpo docente, a Mantenedora já tem à disposição da Faculdade um Plano de Carreira Docente, contemplando a formação acadêmica do professor em níveis, denominados de categorias funcionais, assim definidas segundo a titulação do professor. O Plano Institucional de Capacitação Docente e o Plano de Carreira Docente estão à disposição para consulta na Instituição. 4.2 Experiência no Magistério Profissional não Acadêmica Superior e Experiência A Faculdade do Guarujá valoriza sobremaneira as condições dos docentes para trabalho interdisciplinar e, nesse sentido, valoriza não só a experiência do profissional como docente, mas também sua atuação em outras áreas que possam trazer contribuições ao seu trabalho na área dos componentes curriculares pelos quais responde. 4.3 Critérios de Seleção e Contratação Os professores são contratados pela mantenedora, segundo o regime das regimentais. leis trabalhistas, observados os critérios e as normas 81 A admissão do professor é feita mediante seleção procedida pela Coordenação de Curso e Direção Geral da Faculdade, através da apresentação do currículo e de uma aula teste para o Coordenador do Curso e um professor da IES. A relação dos docentes selecionados será encaminhada para homologação e contratação da Mantenedora, em conformidade com o disposto em seu regulamento. A experiência no magistério superior e a experiência profissional não acadêmica serão os dois pontos básicos elementares na contratação do corpo docente. As contratações são feitas como dispões o Plano de carreira do Grupo Educacional UNIESP. 4.4 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. O plano de carreira Docente das unidades parceiras da Uniesp detalha as formas remuneração, de ingresso, promoção, regime afastamento, de trabalho, desenvolvimento bem como profissional, direitos e deveres, de forma a propiciar a implantação segura das funções de ensino, pesquisa e extensão previstas. O quadro do magistério da instituição é constituído por quatro categorias e cinco níveis e estão detalhadas no Plano de Carreira sendo elas: Professor Iniciante; Professor Especialista I a IV; Professor Mestre I a IV; Professor Doutor I a IV; Professor Pós-Doutor I a IV e Pós Doutor I a IV. O Programa de Educação Continuada beneficia o corpo docente. A capacitação dos recursos humanos da Instituição é uma ação institucionalizada e o Programa foi elaborado visando a aplicação e a consolidação desta política, tendo a qualificação continuada como meta fundamental, editado por meio de Portaria, assinada pelo Presidente da Mantenedora, à disposição na Instituição. O Plano encontra-se à disposição na Instituição. 82 4.5 Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores do Quadro A Faculdade do Guarujá adota a seguinte ordem de procedimentos para a substituição eventual de professores do quadro docente do curso abrangido: 1º - professor habilitado, já contratado, que leciona o mesmo componente curricular no curso envolvido; 2º - professor habilitado, já contratado, que leciona o mesmo componente curricular em outro curso da mesma instituição; 3º - professor habilitado, já contratado, que leciona outro componente curricular no curso envolvido; 4º - professor habilitado, já contratado, que leciona outro componente curricular em outro curso da mesma instituição; 5º - professor habilitado a ser contratado por tempo determinado para as aulas eventuais. 4.6 Cronograma de Expansão do Corpo Docente HORA % % à ser % à ser % à ser % à ser % à ser DEDICAÇÃO atingido atingido atingido atingido atingido atingido em 2013 em em em em em 2018 2014 2015 2016 2017 HORISTA 73,97% 80,00% 75,00% 70,00% 60,00% 63,00% PARCIAL 20,54% 10,00% 15,00% 18,00% 22,00% 25,00% 5,47% 10,00% 10,00% 12,00% 12,00% 12,00% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% INTEGRAL TOTAL Estruturação. A estrutura do quadro do Corpo Docente da Faculdade procura seguir as diretrizes e os padrões de qualidade estabelecidos para cada um dos cursos. Deverá ser meta permanente da Faculdade o 83 enquadramento procurando superar os padrões mínimos estabelecidos quanto à estrutura de titulação, individualizados para cada um dos cursos. Caberá, portanto a cada uma das Coordenações, o enquadramento em seus respectivos cursos. % % à ser % à ser % à ser % à ser % à ser atingido atingido atingido atingido atingido atingido até até até até até até 2013 2014 2015 2016 2017 2018 DOUTOR 06% 06% 07% 07% 07% 07% MESTRE 34% 34% 36% 36% 36% 36% ESPECIALISTA 60% 60% 58% 58% 58% 58% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 100% TITULAÇÃO GRADUADO TOTAL 84 5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO 85 5.1 Critérios de Seleção e Contratação O Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade do Guarujá é constituído por todos os servidores não docentes, que tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Instituição, sendo disciplinado por um Plano de Carreira e Capacitação. A Faculdade zelará pela manutenção de padrões e condições de trabalho, condizentes com a natureza de instituição educacional, bem como por oferecer oportunidade de capacitação e aperfeiçoamento técnicoprofissional a seus funcionários. O ato de investidura em cargo ou função técnico-administrativa importa compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do ensino, no seu Regimento Geral e, complementarmente, aquelas baixadas pelos órgãos competentes e autoridades que delas emanam. A Mantenedora, assim como sua mantida, cientes da necessidade de um corpo técnico-administrativo de qualidade, conta com uma equipe qualificada atuando em regime de trabalho de 44 horas semanais. Nas contratações, busca sempre contratar profissionais que já tenham experiência na área acadêmico-administrativa. 5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. O plano de carreira do corpo técnico administrativo, das faculdades do Grupo Educacional Uniesp, detalha as formas de ingresso, regime de trabalho, bem como remuneração, promoção, afastamento, desenvolvimento profissional, direitos e deveres, de forma a propiciar a implantação segura das funções de ensino, pesquisa e extensão previstas. O quadro do corpo técnico administrativo da instituição é constituído por cargos e estão detalhados no PLANO DE CARREIRA UNIESP. O Programa de Educação Continuada beneficia o corpo administrativo. A capacitação dos recursos humanos da Instituição é uma 86 ação institucionalizada e o Programa foi elaborado visando a aplicação e a consolidação desta política, tendo a qualificação continuada como meta fundamental, editado por meio de Portaria, assinada pelo Presidente da Mantenedora, à disposição na Instituição. 5.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo Ano I Ano II Ano III Ano IV 2014 2015 2016 2017 CARGOS Ano V 2018 Diretoria 01 - - - - Auxiliar de Diretoria 01 - - - - Coordenador de Curso 05 - - - - Coordenador do NPJ 01 - - - - Coordenação do NUDAP 01 - - - - Coordenação do NAPE 01 - - - - Bibliotecário 01 - - - - Auxiliar de biblioteca 03 - - +01 Assistente de Tecnologia 01 - - - - Auxiliar de TI 02 - - + 01 - Monitores para Laboratório TI 00 - +02 - - Auxiliar do NPJ 01 - +01 - - Assistente de RH 01 - - - - Auxiliar de RH 00 - - +01 - Limpeza 08 - - +01 Manutenção 02 - - - - 02 - - - - Auxiliar Projetos Sociais 03 - +01 - - Secretario Acadêmica 01 - - - - Auxiliar de Secretaria 05 - - +01 Vigilância 05 - - - - Aprendiz 02 +01 - - - TOTAL 46 47 51 56 56 Projetos (coordenação) Sociais Tabela 6: Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo Fonte: Recursos Humanos - 2013 87 6. CORPO DISCENTE 88 6.1 Formas de Acesso As atividades da Faculdade são definidas em calendário acadêmico do qual consta, pelo menos, as formas de ingresso, o início e o encerramento da matrícula, os períodos de realização das avaliações, provas substitutivas e exames finais, bem como o início e o encerramento dos prazos de trancamento e de cancelamento das matrículas. O calendário acadêmico pode complementares, incluir destinados períodos a de estudos estudos específicos intensivos e e/ou eliminação de dependências e adaptações. O ingresso na faculdade se concretiza por meio de processo seletivo semestral, que se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, que serão avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelas normas regulamentares. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados. Na hipótese de restarem vagas poderá ser realizado novo processo seletivo, ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente. 89 6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro A Faculdade do Guarujá adota a mesma política de incentivo e apoio aos discentes, já praticada em outras instituições de ensino do grupo UNIESP – União das Instituições de Ensino de São Paulo, da qual a Faculdade do Guarujá faz parte, prestigiando seus alunos com Programas de Bolsas de Estudo, através de projetos sociais, conforme descrito anteriormente. (Projetos Sociais e Parcerias). 6.3 Estímulos à Permanência Além dos programas sociais já descritos anteriormente, a Faculdade estimulará a permanência do aluno em sala de aula através dos Programas de Nivelamento e Núcleo de Apoio Psicopedagógico. O Nivelamento terá como finalidade aumentar o aproveitamento e o crescimento cognitivo do aluno, com ofertas de disciplinas instrumentais, para fundamentação de conhecimentos específicos. Os objetivos, o público alvo e a metodologia quanto a sua aplicação encontram-se delineados no tópico seguinte. Já o programa de atendimento psicopedagógico, atividade que será desenvolvida por comissão especialmente constituída para este caso, acolherá de modo formal e informal as variadas solicitações de auxílio do corpo discente, para os encaminhamentos necessários, seja para uma intervenção pedagógica ou uma intervenção psicológica. O campo de atuação deste programa está voltado para a prevenção e sem a pretensão de substituir o lugar e o valor dos consagrados recursos terapêuticos e analíticos. O desenvolvimento desta atividade parte da identificação de fragilidades individuais e/ou coletivas e da instituição de movimentos e de atividades que buscam trabalhar a criatividade, para que se possa, ainda que de forma indireta, levar os alunos a refletir e a estabelecer relações com as situações de conflitos. 6.3.1 Programa de nivelamento É notório que a realidade educacional brasileira atual está em crise em todos os seus níveis, mas principalmente no ensino médio, tendo como 90 reflexo a má formação universitária. Esse fato nos leva a refletir sobre formas de melhorar a qualidade do ensino e, consequentemente, diminuir a desigualdade social. Com base nesses dados, conseguimos entender o motivo pelo qual os alunos que ingressam no ensino superior, possuem muitas dificuldades em acompanhar os cursos universitários. Por isso a Faculdade do Guarujá, que tem como missão contribuir para a construção de um mundo melhor, produzindo conhecimento e formando talentos criativos e empreendedores capazes de sucesso em sua vida pessoal, social e profissional, instituiu o Programa de Nivelamento para os ingressantes. Trata-se de uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. O material didático em módulos, com conteúdo do ensino médio, será elaborado pelos professores do Curso. Objetivo Geral do Programa: Melhorar o aproveitamento do aluno durante sua trajetória acadêmica na Faculdade do Guarujá. Objetivos Específicos do Programa: Proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em relação ao ensino básico; Provocar uma modificação da atitude do aluno em relação ao processo de ensino/aprendizagem, ao que chamamos de autoaprendizagem; Minimizar a deficiência dos alunos em relação aos conteúdos de disciplinas do ensino médio; Propiciar ao aluno contato com uma nova forma de aprendizagem; Proporcionar a interatividade entre docente e alunos neste processo de ensino – aprendizagem; 91 Estimular os alunos a raciocinar e desenvolver a capacidade de análise dos problemas e de sua resolução. Público Alvo: Todos os alunos ingressantes nos cursos de Graduação da Faculdade, que tenham dificuldade de aproveitamento. Metodologia: A metodologia adotada para o Programa de Nivelamento é seu maior diferencial, pois o aluno terá a sua disposição um professor especialista no assunto, para tratar de suas dificuldades e carências com relação a disciplina Com certeza o Programa de Nivelamento não é a solução mágica para resolver o problema da crise educacional da educação brasileira atual, mas é uma saída para que possamos melhorar a qualidade da formação profissional dos nossos alunos. Os alunos farão nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática, conforme a necessidade dos alunos, o projeto poderá ser estendido para a disciplina de Informática. 6.3.2 Atendimento Psicopedagógico Para melhor atender os discentes a Faculdade do Guarujá implantou em 2009 o NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógico), para oferecer aos alunos e professores apoio e suporte às questões ligadas ao processo de ensinoaprendizagem. O NAPE proporciona ao aluno apoio e orientação quanto a problemas que estejam interferindo em sua vida acadêmica, nas dificuldades de aprendizagem, assim como na relação professor-aluno, demonstrando respeito ao seu processo de aprendizagem. Mantendo uma visão proativa, o NAPE, através de parâmetros estabelecidos, busca verificar os pontos negativos de cada curso, assim como as dificuldades apresentadas no desempenho de cada professor, sejam elas relacional ou didático pedagógico, para que sejam corrigidas através de ações sistemáticas e cooperativas. 92 Visando uma formação educacional competente, ética e solidária, o NAPE busca implementar atividades que abarquem não somente a melhora no desempenho dos envolvidos, mas principalmente a formação do ser humano, enquanto desenvolvimento de valores, habilidades, Egressos deverá comportamentos e atitudes. 6.4 Acompanhamento dos Egressos Um Programa de Acompanhamento de ser implantado pela Faculdade do Guarujá até 2015, cujo objetivo será manter uma continuada avaliação da instituição, através do desempenho profissional dos ex-alunos. Trata-se de um importante passo no sentido de incorporar ao processo ensino/aprendizagem elementos da realidade externa à IES, que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem experimenta pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos vivenciados durante sua graduação. O preenchimento do Cadastro de Egressos será requisito essencial para a retirada do Certificado de Conclusão do Curso quando o programa for implantado. Objetivos específicos do Programa: Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-alunos; Manter registros atualizados de alunos egressos; Promover intercâmbio entre ex-alunos; Promover a realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnicoprofissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo moderno estão em constante aperfeiçoamento e, também, palestras direcionadas aos profissionais formados pela Instituição; Condecorar egressos que se destaquem nas atividades profissionais; Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho; 93 Identificar junto às empresas os seus critérios de seleção e contratação, dando ênfase à capacitação de profissionais da área; Propiciar apoio e incentivo à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca da Instituição. A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições. Para tanto, disponibilizará em seu site via internet, um formulário denominado Cadastro de Ex-alunos, visando colher suas informações. Esses dados serão analisados pelo Coordenador do Programa e encaminhados aos Diretores e Coordenadores Acadêmicos para que a política de egressos da IES esteja calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional. 94 7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 95 7.1 Estrutura Organizacional com as Instâncias de Decisão A Faculdade compõe-se dos seguintes órgãos: Órgãos Deliberativos: Conselho Superior; Colegiado de Curso. Órgãos executivos: Diretoria Geral; Coordenadorias de Curso; 7.1.1 Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos As reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e, extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão; As reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos membros do respectivo órgão; As reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer número; Nas votações são observadas as seguintes regras: As decisões são tomadas por maioria dos presentes; As votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo decisão do plenário; As decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto secreto; O Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate, terá o voto de qualidade; Nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; Cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas um voto. 96 Da reunião de cada órgão será lavrada uma ata, que após lida será aprovada ao final da própria reunião ou início da reunião subsequente; Os membros dos órgãos, quando ausentes ou impedidos de comparecer às reuniões, são representados por seus substitutos; As reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário acadêmico, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos. É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição o comparecimento dos membros dos órgãos deliberativos às reuniões de que façam parte. 7.2 Organograma Institucional e Acadêmico O Organograma da Instituição segue o padrão adotado pelo grupo, está anexado ao presente. 7.3 Órgãos Colegiados Composição - Atribuição, Competência e A Estrutura Organizacional da Faculdade do Guarujá está inserida no seu Regimento Geral, onde estão definidas as instâncias de decisão, o organograma institucional e as Atribuições, Competências e Composição de seus Órgãos Colegiados e de Apoio às Atividades Acadêmicas. 7.3.1- Composição do conselho superior Diretor Geral, seu Presidente; Coordenadores de Curso; 2 (dois) representantes dos docentes; 1 (um) representante da mantenedora; 97 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação vigente; Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para mandato de 1 (um) ano, podendo ser renovado e os representantes da Mantenedora e o do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução. O Conselho Superior da Faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada ano civil, nos meses de março e dezembro e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias por convocação do Diretor Geral, quando julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita por, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros. A convocação de todos os seus membros é feita pelo Diretor mediante aviso expedido pela Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e oito) horas antes da hora marcada para início da sessão e, sempre que possível, com a "Ordem do Dia" da reunião. Somente em casos de extrema urgência poderá ser reduzido o referido prazo, desde que todos os membros do Conselho Superior tenham conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a serem tratados. Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. O Conselho Superior observará, em suas votações, as seguintes normas: Nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto; Nos demais casos a votação é simbólica; Qualquer membro do Conselho pode fazer consignar em ata expressamente o seu voto; Nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interesse pessoalmente; Não serão aceitos votos por procuração. 98 7.3.1.1 Competências do conselho superior Aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações, submetendo-o à aprovação do Órgão Competente do Ministério da Educação; Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da Faculdade; Aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da Faculdade, elaborados pelo Diretor Geral; Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei; Apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de Curso, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento; Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar; Apreciar o relatório semestral da Diretoria; Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade; Fixar normas gerais e complementares ao Regimento, sobre processo seletivo de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de pesquisa e extensão, matrículas, transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e de curso, planos de estudos especiais, e outros que se incluam no âmbito de suas competências; Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual; 99 Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade; Apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum do Colegiado; Praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de recursos, segundo os dispositivos regimentais; Respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação, na qualidade de instância recursal superior em matéria educacional. 7.3.2 Diretoria geral A Diretoria Geral é o órgão de superintendência, administração, coordenação e fiscalização executiva das atividades da Faculdade. O Diretor Geral é designado pela Mantenedora, conforme disposto no Regimento, para mandato de quatro anos, permitida a recondução. 7.3.2.1 Atribuições do Diretor geral Supervisionar, superintender, dirigir e coordenar todas as atividades da Faculdade; Representar a Faculdade, interna e externamente, ativa e passivamente, no âmbito de suas atribuições; Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior, com direito a voz e voto; Elaborar o plano semestral de atividades da Faculdade e encaminhá-lo à aprovação do Conselho Superior; Submeter à apreciação e aprovação do Conselho Superior, a prestação de contas e o relatório de atividades do exercício anterior; Designar e dar posse aos Coordenadores de Curso, respeitadas as condições estabelecidas no Regimento; 100 Designar e dar posse aos responsáveis pela Secretaria, pela Biblioteca, e demais setores do campi; Dar posse aos membros do corpo docente e do corpo técnico administrativo; Propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo para contratação pela Mantenedora; Apresentar propostas orçamentárias para apreciação e aprovação da Mantenedora; Designar comissões para proceder aos processos administrativos disciplinares; Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e execução dos programas e horários; Aplicar o regime disciplinar, conforme os dispositivos expressos no Regimento; Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão; Propor ao Conselho Superior, a concessão de títulos honoríficos ou benemerência; Conferir graus, expedir diplomas, títulos e certificados escolares; Encaminhar aos órgãos competentes da Faculdade, recursos de professores, funcionários e alunos; Decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria omissa ou duvidosa no Regimento, ad referendum do Conselho Superior; Autorizar pronunciamentos públicos que envolvam o nome da Faculdade; Cumprir e fazer cumprir as disposições Regimentais e da legislação em vigor. 101 7.3.3 Coordenação dos cursos O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso. É um profissional com formação adequada ao curso e responsável pelos procedimentos acadêmicos e supervisão de docentes e discentes. 7.3.3.1 Competências do Coordenador de curso: Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade; Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do calendário acadêmico; Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria; Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso; Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade; Exercer as demais atribuições previstas no Regimento Geral e aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos superiores da Faculdade. 102 7.3.4 Composição do Colegiado de curso O Colegiado de Curso constituído por 5 (cinco) docentes que ministram disciplinas de matérias distintas do currículo do curso, pelo coordenador do curso e um representante do corpo discente. 7.3.4.1 Competências do colegiado de curso Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; Promover a avaliação do curso; Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados. O Colegiado é presidido por um Coordenador de Curso, designado pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplina profissionalizante do curso, designado pelo Diretor Geral. 7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas têm a seu cargo os serviços necessários para o bom funcionamento dos cursos, sendo contratados pela Mantenedora e colocados à disposição da Instituição. 103 O desempenho do corpo técnico–administrativo, uma vez colocado à disposição da Faculdade, passa a ser regido por este Regimento e pela legislação vigente. Os serviços gerais funcionam sob a orientação e fiscalização da Faculdade, com vistas a excelência de qualidade dos serviços prestados. A Entidade Mantenedora disponibiliza para a mantida, os seguintes órgãos: Secretaria Acadêmica que funciona como um órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento escolar e administrativo da Faculdade. É dirigida por um Secretário Geral, sob a orientação do Diretor Geral. O Secretário Geral terá sob sua guarda todos os livros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais assentamentos em livros fixados por regulamentação interna e pela legislação vigente, com as seguintes competências: Chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços; Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando as respectivas atas; Abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os à assinatura do Diretor Geral; Organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou direção da Faculdade; Redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de chamadas para exames e matrículas; Publicar, de acordo com as normas regimentais, o quadro de notas de aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados; Manter atualizados os prontuários dos alunos e professores; Organizar as informações da direção da faculdade e exercer as demais funções que lhe forem confiadas. 104 Biblioteca especializada para uso do corpo docente e discente e da comunidade da região, sob a responsabilidade de um profissional legalmente habilitado. A biblioteca, organizada de acordo com os princípios internacionalmente aceitos em biblioteconomia, rege-se por regulamento próprio. Laboratórios destinados às atividades específicas de cada curso e é oferecido aos docentes e discentes da Instituição e funcionam a partir de Regulamento próprio. Tesouraria e Contabilidade organizadas e coordenadas por profissional qualificado, contratado pela Mantenedora. Ao Contador compete apresentar, para o exercício letivo, balanço das atividades financeiras da Faculdade e cooperar com a elaboração da proposta orçamentária para exercício seguinte. Estes departamentos estão concentrados em uma única unidade do Grupo Educacional situada na cidade de São Paulo. Demais Serviços envolvendo os serviços de manutenção e limpeza, de vigilância e de portaria, realizam-se sob a responsabilidade da Mantenedora. 7.5 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora O Instituto Educacional do Estado de São Paulo é uma instituição educacional privada sem fins lucrativos, regido por Estatuto devidamente registrado em órgãos competentes, sendo que a mantida, a Faculdade do Guarujá, tem sua autonomia em relação à Mantenedora explicitada no Regimento Interno e na Legislação do Ensino Superior, supervisionada pelo Ministério da Educação. A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas em geral, pela IES mantida, incumbindo-lhe tomar todas as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e do Regimento Interno, a liberdade acadêmica dos Corpos Docente e Discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos. 105 7.5.1 Autonomia didático-pedagógica e disciplinar A mantenedora confere autonomia acadêmico-pedagógica aos órgãos normativos e deliberativos das suas Instituições mantidas, tudo em conformidade com as atribuições e competências expressas em seu Regimento Interno. O Conselho Superior goza de autonomia para criar, ampliar e remanejar vagas, organizar e extinguir cursos de graduação, pós- graduação, bem como cursos de extensão, observada à legislação em vigor, assim como alterar o currículo de cada curso, nos termos da legislação vigente. A criação de cursos de pós-graduação stricto sensu observará a legislação pertinente à matéria. A criação dos cursos superiores acima mencionados fica condicionada à sua relação com o interesse do desenvolvimento local e regional, bem como à existência de previsão orçamentária suficiente e necessária às despesas decorrentes. A IES, por meio de seu Conselho Superior, tem, ainda, a autonomia para estabelecer o regime disciplinar da Faculdade e exercer o poder de disciplinar. Os Colegiados gozam de plena autonomia na proposta de elaboração do Projeto Pedagógico Institucional e dos Projetos Pedagógicos dos cursos, bem como em todos os assuntos pertinentes à área acadêmicopedagógica, visando o bom funcionamento, a manutenção e a permanente busca da qualidade de ensino. A autonomia da Diretoria se dá, por conseguinte, no âmbito didático, acadêmico e pedagógico, uma vez que deve envidar todos os esforços para que o perfil do egresso proposto seja, efetivamente, obtido. 106 7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas. A Faculdade do Guarujá busca, no quinquênio 2014-2018, a realização de Projetos em parceria com diversas entidades, órgãos de classe, empresas, autarquias e instituições públicas ou privadas entre as quais estão previstos: Empresas da região com a previsão de utilização de seus espaços para a realização de estágios pelos alunos da Faculdade e descontos para alunos da Faculdade oriundos destas empresas; Governo do Estado de São Paulo, através do Programa Escola da Família; UNIESP SOLIDÁRIA - Projeto Social criado pela Mantenedora, para incentivo a alunos com potencial para ingresso no ensino superior, em convênio com creches, asilos, ONGs, dentre outras; Governo Federal, através dos programas FIES – Financiamento Estudantil e PROUNI. 107 8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 108 8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos Utilizados no Processo de Autoavaliação. É necessário ressaltar que a Faculdade do a Serem Guarujá vem avançando com propostas para a ampliação, reformulação, aplicação e novos desdobramentos da Autoavaliação Institucional. Desta forma, já a partir de 2007, fundamentos a para Faculdade o buscou desenvolvimento enquadrar-se de um nas novo normas sistema e de autoavaliação. A IES adequou-se ao novo sistema proposto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES – e pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, a partir do momento em que passou a ser mantida pela Sociedade Brasileira de Educação Renascentista. Em setembro de 2007, de acordo com as Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições, proposto pelo SINAES e em atendimento ao Art. 11, da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, oficializou-se a Comissão Própria de Avaliação da Faculdade do Guarujá. Tal comissão foi nomeada, de acordo com o Art. 13, da Lei nº. 10.861, para um mandato de dois (02) anos e é formada por 02 (dois) representantes docentes, 02 (dois) coordenadores de curso, 01 (um) representante discente, 01 (um) representante técnico-administrativo e 01 (um) representante da sociedade civil, indicados pelo Conselho Superior. A partir do segundo semestre de 2007 a CPA vem realizando reuniões entre seus membros a fim de socializar os resultados obtidos nas Avaliações Institucionais realizadas anteriormente na Instituição, avaliando a eficácia de sua implantação e propondo soluções para uma maior agilidade na obtenção dos resultados finais. Assim, neste mesmo ano, a CPA foi representada por seu membro docente no 1º Seminário Regional sobre Avaliação da Educação Superior – “A Implementação do SINAES”. A partir de 2008 efetivamente a Faculdade do Guarujá, pelo fato de também entender que as Avaliações realizadas pelos alunos, professores e funcionários devem ser tomadas como índices, ou seja, indicativos sobre as condições de ensino, seja quanto à estrutura ou quanto às relações humanas, fez com que os resultados das Avaliações fossem mais um dos múltiplos instrumentos a ser utilizado pela Instituição, para diagnosticar a 109 situação existente sobre o serviço oferecido, e promover as intervenções que se fazem necessárias, sob inúmeros aspectos, como os administrativos e pedagógicos num processo de curto, médio e longo prazo. As considerações são apresentadas de forma ampla e se prestam apenas ao objetivo de apontar as situações críticas, dentro de um mapa do processo de aprendizagem e ensino empreendidos durante o ano e através dos itens que constituem os instrumentos de Avaliação. Neste sentido, sabe-se ainda da necessidade de interpretar corretamente os resultados devido ao fator imediatista que impera sobre o indivíduo (aluno, professor e funcionário) quando este é posto diante de um processo de Avaliação. Por isso, é preciso somar aos dados quantitativos outros elementos qualitativos que as coordenações de cursos, a direção e a CPA levam em conta. Dessa forma, a Faculdade do Guarujá ao apresentar o projeto de Autoavaliação Institucional em atendimento às determinações do INEP tem plena consciência que, um projeto que se pretenda efetivo deve sempre ser pensado e repensado e planejado de maneira crítica e reflexiva. A perspectiva de uma reflexão rigorosa supõe um afastamento cuidadoso do cotidiano para que este não se retifique, não se cristalize como o melhor caminho possível e desejável. É preciso que esta reflexão, além de crítica, seja também, coletiva. Coletiva, justamente para permitir a (des) construção do modelo com o intuito de pensar alternativas e encontrar caminhos para mudança de paradigmas em termos de avaliação institucional. Porém, como realizar uma avaliação que não descaracterize o grupo de suas relações e que seja um processo de crescimento destas relações? A abordagem qualitativa, na vertente da autoavaliação, surge como o caminho possível para efetuar uma avaliação que não seja um ato autoritário e/ou de um pequeno grupo de especialistas. É o caminho que permite desvelar o que está por trás das aparências de funções, desempenhos e relações estabelecidas na Instituição. A proposta pretende realizar o percurso através dos passos metodológicos da autoavaliação por acreditar que tal é uma tentativa de “[...] iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná-las autodeterminadas”. (SAUL, 1988, p.61). 110 Efetuando, pois, uma autoavaliação pelo seu próprio caminho, poder-se-á conhecer o real, desvelar o concreto, oferecendo condições reais de transformar o vivido, o avaliado, o pensado, de tal forma, que avaliar torne-se exercício constante e contínuo do cotidiano vivido. Para transformar a avaliação em uma obra coletiva, pensada e efetuada pelo grupo, ter-se-á que necessariamente dispor de material diversificado dos seus elementos integrantes. Desta forma, devem-se utilizar entrevistas, questionários, anotações de diários, descrição de fatos e de debates concernentes aos objetivos propostos, bem como, análise das atividades curriculares desenvolvidas e suas adequações ao perfil necessário do profissional que se pretende formar. Tais procedimentos quantitativos, que não invalidam necessariamente a deverão obtenção também de dados subsidiar o autoestudo. A intenção é criar meios de envolvimento de todos os participantes no processo de retomada das realizações das instâncias institucionais. O modelo de autoavaliação supõe a princípio, o processo em três etapas, a saber: Descrição da realidade, retomando a história da Instituição e de seus percursos nesta área; Crítica da realidade, experiências descritas; Criação coletiva, numa tentativa de superação/transformação da avaliação efetuada. efetuando uma análise valorativa das Estes são os passos da Autoavaliação, tendo-a como suporte metodológico da pesquisa. Porém, deve-se ressaltar que mediante o caminhar da investigação nesta vertente qualitativa, pode-se estar sujeito a uma complementação metodológica, com outras técnicas que podem ser necessárias à efetivação e desenvolvimento da autoavaliação. 8.2 Dimensões a Serem Avaliadas Os grupos de trabalho operarão de acordo com os aspectos que deverão ser avaliados na Instituição. Tais dimensões estão baseadas no 111 documento do próprio SINAES e outras, correspondem ao contexto específico da Faculdade. Dimensão 1: Missão e o Planejamento Institucional: Avaliação da articulação do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), e os Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs); Perfil de ingressantes e egressos esperados pela Instituição; Coerência das ações planejadas com a missão institucional; Concretização das práticas pedagógicas identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades; Relação do PDI com o contexto social e econômico em que a Faculdade do Guarujá está inserida; Grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica; Dimensão 2: Avaliação de Ensino: o Graduação: Concepção e organização curriculares; Programas de ensino; Condições Atuações físicas docentes; adequadas; Produtividade Programas de discente; apoio ao estudante; Sistema de nivelamento, Sistema de monitorias; Planos de estágios; Uso de novas tecnologias educacionais; Estudos referentes às Diretrizes Curriculares Nacionais; etc.; o Pesquisa: Produtividade e relevância de dissertações e teses para as necessidades sociais e científicas; Formação de núcleos de pesquisa; Políticas de divulgação das produções. o Extensão: Participação dos estudantes, professores e funcionários em atividades extencionistas; Formas de avaliação das atividades e de modalidades de extensão; Relação com ensino e pesquisa; Dimensão 3: Responsabilidade Social: Verificação do compromisso e contribuições da Faculdade do Guarujá em ações que envolvem responsabilidade social privilegiando a Inclusão Social, o Desenvolvimento Econômico e Social, a Preservação do MeioAmbiente e a Memória e Patrimônio Cultural . Dimensão 4: Comunicação com a sociedade: Identificar as formas de aproximação com a comunidade, buscando fazer com que 112 a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das condições de vida da mesma. Dentre elas, verificar a comunicação INTERNA e EXTERNA sob os aspectos de ferramentas, meios, clareza e atualidade das informações. Avaliação da imagem da Faculdade do Guarujá junto à comunidade externa. Dimensão 5: Avaliação administrativa docente e técnicoadministrativo e condições de trabalho: Funções existentes e executadas; Qualidade de serviço; Condições de trabalho; Clima organizacional; Política de carreira para os corpos docente e técnicoadministrativo; Critério de admissão e de progressão; Programas de Qualificação Profissional; Processos e planos de preparação à aposentadoria; Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição: Plano de gestão adequado à missão institucional; Modos de participação e funcionamento dos órgãos colegiados; Mecanismos e investimentos de comunicação com a sociedade; Organogramas e modos de participação de toda a comunidade acadêmica; Adequação da Infraestrutura da Instituição, desde salas de aula, laboratórios, equipamentos de informática, rede de informações e biblioteca; Políticas institucionais de conservação, atualização e segurança; Dimensão Avaliação 7: da Infraestrutura infraestrutura física física e e recursos tecnológica de apoio: existentes na Faculdade do Guarujá para o atendimento ao ensino, pesquisa e extensão com vistas à definição de propostas de adequação. Deverão ser consideradas as políticas de expansão, conservação e segurança previstas em relação à demanda. Dimensão autoavaliação 8: Processos ao PDI, PPI de e Avaliação: outros planos Adequação da institucionais; Procedimentos de Avaliação e resultados produzidos; Grau de dificuldades e mudanças necessárias; 113 Dimensão 9: Políticas de atendimento a estudantes e egressos e avaliação dos ingressantes e egressos: Políticas de acesso, seleção e permanência dos estudantes; Dimensão 10: Sustentabilidade financeira: Avaliar a capacidade de administração financeira da Faculdade do Guarujá as garantias de sustentabilidade e continuidade dos compromissos institucionais Instrumentos de Avaliação Após a constituição de subcomissões, a partir das dimensões acima delineadas, definir os instrumentos de avaliação e os indicadores correspondentes. Os instrumentos devem proporcionar dados qualitativos (grupo focal, entrevistas, observações) bem como dados quantitativos (questionários, documentos, projetos, avaliações setoriais, planilhas) e que sejam viáveis e fidedignos para a adequada avaliação pela CPA. Etapas de Preparação Sensibilização: apresentação da proposta SINAES a toda a comunidade acadêmica através de reuniões por setores, a saber: Corpo diretivo, Corpo docente, Corpo discente, Corpo técnicoadministrativo; Reuniões internas com os segmentos institucionais sobre SINAES e CPA, efetuando estudos teóricos para subsidiar a elaboração da proposta por setores; Encontros mensais da CPA para elaboração do Estatuto e Regimento e estudos teóricos dos documentos disponibilizados pelo INEP. Preparação professores, autoavaliação. e aplicação dando da avaliação continuidade ao junto processo aos alunos permanente e de 114 Etapas de Elaboração da Proposta Análise das avaliações realizadas pela CPA junto aos diversos segmentos presentes na instituição; Constituição dos grupos de trabalho para análise e reelaboração do processo avaliativo e avaliação das 10 dimensões definidas pelo CONAES; Estruturação final da proposta de avaliação pela CPA; Etapas de Desenvolvimento da Autoavaliação Sensibilização por meio de atividades de caráter interno, com participação de funcionários, professores, alunos e ex-alunos para levantamento de instrumentos e dados de avaliação referentes à Instituição. Criação do Banco de Dados, congregando todos os dados quantitativos já existentes na Instituição. Este trabalho ficará a cargo de um docente, que reverterá os dados em forma de pesquisa de Iniciação Científica; Trabalho dos grupos, com reuniões mensais para efetuar estudos específicos como: grupo de trabalho 1- análise documental de PDI/PPC’s e as articulações com atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação, etc.; grupo de trabalho 2- análise do trabalho de gestão acadêmica; grupo de trabalho 3- análise do Planejamento e Avaliação e das Políticas de Atendimento a estudantes e Egressos; Cada grupo elaborará indicadores e instrumentos para a realização da avaliação; Reuniões específicas da CPA com cada grupo para delineamento de indicadores e instrumentos de avaliação; Apresentação, feita pelos grupos, dos planos de autoavaliação a CPA; 115 Aplicação de instrumentos de avaliação pela CPA; Sensibilização por meio de atividades de reflexão da Avaliação da Faculdade do Guarujá para apresentação dos dados coletados e debate acerca do processo de autoestudo da instituição; Efetuação dos relatórios parciais e finais de autoavaliação pela CPA. 8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações A principal finalidade da avaliação institucional é colocar em questão o conjunto de atividades cumpridas pela instituição, identificando as causas de suas dificuldades e aprofundando a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, detectando as fragilidades e potencialidades nas dez dimensões previstas. A Faculdade trabalha em duas vertentes: Uma visão interna, através da Autoavaliação Institucional, e uma visão externa feita pela Sociedade Civil e professores convidados. Os resultados obtidos servirão para um planejamento de ações para superação das dificuldades e uma melhor qualificação institucional, priorizando ações de curto, médio e longo prazo. Etapas da Avaliação Institucional da FAGU Questionário ao aluno Questionário ao professor (maio) Tabulação dos dados e análise das críticas e sugestões. Divulgação dos resultados gerais e orientação personalizada aos professores e funcionários. Tomada de Decisões a partir dos resultados A avaliação institucional feita pelo discente e pelo docente busca avaliar a Instituição, seus serviços e departamentos como um todo. Com questões que valem de 1,0 a 5,0 pontos, a avaliação é instrumento para 116 que se possa perceber os erros e acertos e para que mudanças qualitativas possam ser realizadas. Avaliação Discente – AD A avaliação que o discente faz em relação ao Docente tem como instrumento de coleta de dados um questionário ao Aluno, aplicado em cada turma, a cada semestre. Este instrumento busca avaliar o desempenho docente, e também o conteúdo da disciplina, a participação do aluno e as condições objetivas para a concretização das atividades de ensino. Este questionário, único para todos os cursos da Faculdade Guarujá, procura firmar junto a professores e alunos, valores acadêmicos institucionais para o processo de ensino-aprendizagem. Desta integração pode-se ter o perfil do ensino sob a ótica dos alunos. Por outro lado, será incentivada a pesquisa de questões específicas que sejam consideradas relevantes à avaliação de determinadas disciplinas ou de cursos como um todo, na etapa de avaliação dos cursos. Avaliação Docente A Avaliação Docente tem como instrumento de coleta de dados um questionário dirigido ao professor, com questões basicamente iguais aquelas da Avaliação Docente pelo Discente. Esse questionário único para todos os professores, além de procurar firmar valores acadêmicos institucionais para o processo ensino-aprendizagem, permite verificar se o perfil do ensino, sob a ótica do professor, assemelha-se ao do aluno, possibilitando elementos de comparação para que as prováveis divergências de conceito sejam averiguadas e sanadas. Pois se perguntamos ao aluno se o professor é assíduo e a média de nota é 4,3, e fazemos a mesma pergunta ao professor e a nota é 5,0, há algo de errado, pois ao lhe atribuir à nota o professor diz que deu 100% das aulas previstas sem nunca ter faltado. 117 9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 118 9.1 Infraestrutura Física O prédio onde atualmente funciona a Faculdade do Guarujá, é locado pela Mantenedora, foi reformado e passa por adequações específicas para atender a todas as necessidades dos cursos autorizados. Possui 36 (trinta e seis) salas de aula amplas e arejadas, 01 (um) auditório, com capacidade para 120 (cento e vinte) pessoas, 02 (dois) salas para audiovisual, 03 (três) laboratórios de informática devidamente equipados com mais de 20 computadores cada um ligados em rede (internet), bem como 01 (um) sala de estudos com 08 (oito) computadores, 01 (um) sala para atendimento do Núcleo de Práticas Jurídicas, 01(um) sala para atendimento do Escritório Modelo, 01 (um) sala para atendimento ao aluno, 01 (um) sala destinada a brinquedoteca e uma biblioteca que vem aumentando o seu acervo gradativamente para melhor atender os alunos dos cursos autorizados, contando o setor com 01 (um) sala destinada a grupo de estudo. Para sua administração, conta com salas de Diretoria, Coordenadorias, Secretaria Acadêmica, Recursos Humanos e Tecnologia da Informação, CPSA e Projetos Sociais todas com fácil acesso inclusive para alunos portadores de necessidades especiais. As salas de aula, laboratórios, biblioteca e demais espaços administrativos são servidos por 2 elevadores e rampas de acesso nos andares térreos. Cada andar possui banheiros com sanitários, femininos e masculinos. No início de 2010 estes sanitários foram reformados visando sua adequação para alunos portadores de necessidades especiais, todos de acordo com as exigências da vigilância sanitária. Resumidamente a Faculdade do Guarujá está situada na Av. Adhemar de Barros, 820 – Guarujá. As instalações ocupam uma área ampla, distribuída de modo a favorecer a prática pedagógica e a integração dos alunos e dos educadores, propiciando um ambiente escolar agradável para todos. 119 Quadro identificativo das salas O prédio conta com 5 andares, assim distribuídos: Descrição e Utilização Quantidade Andares Área Sala da Secretaria Geral 01 Térreo 62 m² Biblioteca Acervo 01 Térreo 30 m² Biblioteca - Bibliotecária 01 Térreo 15 m² Biblioteca – Leitura Individual 01 Térreo 45 m² Biblioteca – Leitura Grupo 01 Térreo 25 m² Brinquedoteca 01 Térreo 60 m² Sala Recursos Humanos 01 Térreo 15 m² Arquivo Inativo 01 Térreo 15 m² Banheiros 02 Térreo 30 m² Sala dos Professores 01 1º Andar 60 m² Sala Coordenação 01 1º Andar 60 m² Salas de atendimento do NAPE e NUDAP 01 1o Andar 15 m² Sala de estudos 01 1o Andar 20 m² Núcleo de Praticas Jurídicas 01 1o Andar 60 m² Diretoria Geral 01 1o Andar 60 m² Laboratório Informática 03 1o Andar 60 m² Informática (TI) 01 1o Andar 20 m² Arquivo Inativo 01 1o Andar 45 m² Sala de atendimento ao aluno 01 1o Andar 15 m² Projetos Sociais 01 1o Andar 60 m² Sala de Multimídia 02 1o Andar 75 m² Banheiros 02 1o Andar 30 m² Salas de Aulas 08 2o Andar 60 m² Salas de Aulas 02 2º Andar 75 m² Banheiros 02 2º Andar 30 m² Salas de Aulas 08 3º Andar 60 m² 120 Salas de Aulas 02 3º Andar 75 m² Banheiros 02 3º Andar 30 m² Salas de Aulas 08 4º Andar 60 m² Salas de Aulas 02 4º Andar 75 m² Banheiros 02 4º Andar 30 m² Salas de Aulas 05 5º Andar 60 m² Sala do escritório Modelo 01 5º Andar 60 m² Banheiros 02 5º Andar 30 m² Auditório 01 5º Andar 140 m² Arquivo Inativo 01 5º Andar 60 m² 9.2.1 Laboratórios de informática e outros recursos No momento a IES possui três Laboratórios de Informática e áreas de estudo na Biblioteca, utilizáveis para trabalhos e tarefas acadêmicas e ainda uma sala de estudos no 1 o andar. Os laboratórios e demais áreas de estudo são utilizadas por docentes e discentes, destinando-se, portanto a quaisquer áreas do conhecimento envolvidas no curso e de treinamento das disciplinas ligadas às áreas específicas. Capacidade de atendimento Qtde de alunos Laboratórios Área Física Qtde Equipamentos (para uso acadêmico) Descrição Laboratório de Informática I 60 m2 20 Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17" 40 Laboratório de Informática II 60 m2 20 Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17" 40 Laboratório de Informática III 60 m2 20 Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17" 40 Horários de Funcionamento 121 A biblioteca funciona de 2ª a 6ª feira, das 8h às 21h e aos sábados das 8h às 12 horas. Os laboratórios funcionam de 2ª a 6ª feira, no horário das aulas, ou quando necessário, com acompanhamento de um professor, ou orientador da TI. Recursos audiovisuais Equipamentos Quantidade Televisor (14”) 01 Televisores (20”) 01 Televisores (29”) 03 Projetor Multimídia 09 Equipamentos de Som 01 DVD 03 Caixa de som amplificadora com microfone 01 Caixa de Som amplificada sem microfone 02 Mesa equalizadora de som 01 Microfone com fio 02 Microfones sem fio 02 CPU 01 Telas de Projeção 04 9.2.2 Biblioteca A Biblioteca da Faculdade do Guarujá tem como objetivo contribuir para a capacitação do estudante e para a formação contínua dos professores. Constitui-se em interface entre o usuário e a informação, 122 usando recursos informatizados e princípios de pesquisa bibliográfica, otimizando a busca e a recuperação da informação, influindo no desempenho da comunidade acadêmica e contribuindo com nova produção do conhecimento, com apoio das normas documentais. Discrimina-se no quadro abaixo o acervo da biblioteca por área de conhecimento, tomando como base a classificação em Dewey – Decimal Classification, Edition 19. Área de conhecimento LIVROS Títulos 2013 000 Generalidades 489 712 Títulos 2014 253 100 Filosofia / Psicologia 234 385 341 734 74 78 89 94 2.074 4.069 2601 6740 235 361 369 924 93 158 146 503 661 1.069 1390 3707 27 86 46 85 911 1087 1132 1320 225 363 250 345 Obras de Referência 134 468 482 943 TCC / Teses Livros Novos (diversos) 198 -0- 198 -0- 961 962 5.355 9.034 200 Religião 300 Ciências Sociais 400 Línguas 500 Ciências Exatas 600 Tecnologia Ciências aplicada às 700 Artes 800 Literatura 900 História, Geografia Biografias, TOTAIS Área de conhecimento Administração Educação Direito Turismo Informática Secretariado Atualidades Comércio Exterior TOTAIS Exemplares 2013 PERIÓDICOS Títulos Exemplares 2008 2008 66 139 21 151 75 131 52 83 11 58 1 20 6 153 Exemplares 2014 1080 166 8.226 894 18.331 Títulos 2014 Exemplares 2014 -0- -0- 16 22 07 03 06 02 23 03 232 735 82 383 607 361 90 164 46 354 92 2.097 123 O acervo da Biblioteca inclui as obras necessárias para os cursos de Administração, Turismo, Secretariado Executivo Bilíngue, Sistemas de Informação, Tecnologia em Negócios Imobiliários, Pedagogia, Comunicação Social, habilitação Publicidade e Propaganda e Direito, obras estas distribuídas por várias áreas de conhecimento fundamentais na formação dos futuros profissionais e é constituído de livros e periódicos. Este acervo será atualizado conforme as necessidades específicas de cada curso. 9.2.2.1 Formas de atualização e expansão do acervo A expansão e atualização do acervo serão feitas atendendo-se às necessidades dos cursos e obedecidas às diretrizes orçamentárias da instituição, envolvendo professores, coordenadores, biblioteca e direção. A seleção será feita pelos professores e coordenadores dos cursos que encaminharão a relação à bibliotecária para levantamento da bibliografia e comparação com o acervo existente. Na comparação far-se-á a adequação das reais necessidades de cada curso para encaminhamento das listagens para aprovação da direção e efetivação pelo setor responsável. Acervo Bibliográfico a ser Adquirido Para atender a oferta dos cursos solicitados, a Faculdade irá adquirir os livros relacionados nos programas das disciplinas que compõem a matriz curricular de cada curso. Abaixo apresentamos o cronograma de aquisição: Especificação Cronograma de aquisição 2014 Livros Títulos Volumes Jornais e Revistas CD-ROMs /DVDs 380 970 18 2015 2016 400 2017 400 2018 400 400 1000 15 1000 20 1000 20 1000 20 10 10 10 10 - 9.2.2.2 Horário de funcionamento Os horários de funcionamento, da Biblioteca são: de segunda a sexta-feira (2ª a 6ª feira) das 08h às 21h; e aos sábados das 08h às 12h. 124 9.2.2.3 Serviços oferecidos A Biblioteca utiliza um Software de controle do acervo e de empréstimos, denominado RM Biblios (Sistema de Biblioteca). A Biblioteca da Faculdade do Guarujá está instalada no Prédio da IES, a Av. Adhemar de Barros, 820, é Coordenada por Bibliotecária devidamente habilitada com Registro no Conselho e auxiliada por (03) três funcionárias (auxiliares de biblioteca). O serviço de empréstimo é feito manualmente, podendo Professores e Funcionários, retirar até 03 (três) livros, pelo prazo máximo de 7 (sete) dias corridos para devolução. Discentes da Faculdade do Guarujá poderão retirar 02 (dois) livros, pelo prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos para devolução. Os discentes que estiverem em período de realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), poderão retirar até 3 (três) livros, com prazo máximo de 7 (sete) dias corridos para devolução. Estão disponíveis para empréstimos os documentos existentes na Biblioteca, exceto obras de referência, dicionários, enciclopédias, periódicos, jornais e revistas, coleção de periódicos em CD-ROM, monografias de conclusão de curso. O acesso aos documentos é disponibilizado por uma base de dados local. Equipamentos de informática utilizados na biblioteca Equipamentos utilizados Utilizados por Quant Bibliotecária 1 Auxiliaries 2 2 Descrição DELL / Optilex 3010 - Intel Core I3 - 4 GB / 500GB LCD / 17" DELL / Optilex 390 - Intel Core I3 - 4 GB / 500GB LCD / 17" Gigabyte - Intel Celeron 3.06 GHZ - 1 GB / 80GB – LCD / 15” 125 10. ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS 126 10.1 Políticas de Educação Inclusiva Atualmente, um dos maiores desafios do sistema educacional é a Educação Inclusiva. Os pressupostos da Educação Inclusiva foram criados na década de 70 e fundamentam vários programas e projetos da Educação. Consciente de sua atuação e responsabilidade junto à comunidade, a Faculdade determina-se a promover e disseminar valores de conscientização para gerar uma transformação na realidade social. Para tanto, tem ações que promovem a sensibilização de todos os envolvidos sobre a importância do papel de cidadania e estímulo à prática de uma conduta socialmente responsável. A par disso, a Faculdade do Guarujá está devidamente estruturada e adequada às normas legais vigentes com vistas a assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de acesso ao ensino superior, no que diz respeito à mobilidade e utilização de equipamentos e instalações da Instituição de Ensino. Foram construídas rampas de acesso destinadas aos portadores de deficiência locomotora e os sanitários possuem porta com largura especial, para acesso de cadeiras de rodas, com corrimão lateral para apoio dos deficientes e reserva de vaga especial na entrada da Faculdade. Bebedouros em altura compatível estão sendo instalados, assim como telefone público, também em altura conciliável com as necessidades dos deficientes. Dessa forma, entende a IES inexistirem barreiras arquitetônicas que possam dificultar o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme disposto no inciso I do § 1° do artigo 2° da Portaria MEC N° 3.284, de 07/11/2003. Quanto ao disposto no inciso II dos referido parágrafos e artigo, a Faculdade assume o compromisso, caso solicitado e até a conclusão do curso pelo solicitante, a dotar a Instituição de: Sala de apoio equipada com máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada a computador, sistema de síntese de voz, gravador e foto-copiadora que amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura e scanner acoplado a computador; 127 Adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras para uso didático. Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a IES igualmente se compromete, em caso de solicitação e, até que o aluno conclua o curso, a proceder da seguinte forma: Propiciar, quando necessário, intérprete de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; Adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso do vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado; Propiciar aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade linguística do portador de deficiência auditiva. 128 11. CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 129 11.1 Planejamento Econômico-Financeiro Os planos elaborados anualmente são executados conforme a disponibilidade financeira, sendo atualizados mediante a alteração de qualquer variável que influa diretamente em sua execução. Os aspectos políticos, executivos, organizacionais e econômicos, apresentam-se como indissociáveis. Buscamos um real avanço na qualidade, medido por indicadores qualitativos e quantitativos, entre os quais: Orçamento participativo com pacto de fixação das anuidades firmado entre a IES, Mantenedora e UNIESP; Busca constante de ferramentas gerenciais que inibam a inadimplência; Gerenciamento do fluxo de caixa com política pré-definida de vencimento para os empenhos financeiros; Correção de distorções salariais do corpo docente e técnicoadministrativo; Incentivo à capacitação, ao aperfeiçoamento e ao desempenho; Constituição de Comissão de Orçamento e Planejamento composta por Gestores das Instituições participantes; Reforma e ampliação de toda a infraestrutura física. 11.2 Cronograma de Implementação do PDI As etapas e o cronograma abaixo sugerido deverão ser objetos de revisão, em face acompanhamento das necessidades sistemático. Caberá e à circunstâncias, Mantenedora, mas de determinar e publicar as datas efetivas para cada atividade e/ou etapa, além de indicar as formas de organização e aplicação. METAS E OBJETIVOS PERÍODO DE EXECUÇÃO 2014 Implantação e renovação de projetos de parcerias e convênios Reestruturação do Programa de Monitoria 2015 2016 2017 X X 2018 130 Ampliação do espaço físico e da infraestrutura necessária às atividades-fim da Faculdade Efetivação dos Programas de Apoio e Orientação Acadêmica Estruturação da Coordenadoria de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação para implantar e coordenar os projetos de extensão, pesquisa e o Programa de Iniciação Científica. Implementação do Programa de Avaliação Institucional. Criação de projeto de Apoio Tutorial junto à Biblioteca, para orientação aos alunos na elaboração de textos, Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, teses e orientação de estudos. Reestruturação da Biblioteca e conclusão da Implantação do Acervo Virtual. Divulgação dos Planos de Ensino, Catálogo de Cursos, Calendário Acadêmico e Normas Regimentais Proceder à Reavaliação dos Projetos Pedagógicos X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Iniciar processo de Credenciamento da IES para oferta de Ensino a Distância Reestruturação dos convênios com as Secretarias Municipais e Governo do Estado Reestruturação e ampliação do espaço físico do Escritório Experimental Criação de um Conselho de Representação Discente junto à Faculdade Ampliação do Núcleo de Prática Jurídica para o curso de Direito X X X X X X X Reestruturação do Plano de Cargos e Salários e de carreira dos docentes e funcionários técnicos administrativos X X Reestruturação e revitalização dos instrumentos de comunicação e interação com a comunidade Incentivos ao programa de qualificação e capacitação do corpo docente e técnicoadministrativo X X Implantação de novos laboratórios de informática e reestruturação dos existentes Ampliação das vagas oferecidas pelos cursos atualmente oferecidos pela Faculdade X X X X X 131 ANEXO I – ORGANOGRAMA CONSELHO SUPERIOR DIRETORIA GERAL Projetos Sociais CPSA CPA – Comissão Própria de Avaliação RH Gestão de Pessoas SECRETARIA BIBLIOTECA T.I. COORDENAÇÃO DE CURSO Órgãos de Apoio Manutenção DOCENTES Órgãos de Apoio Segurança DISCENTES Órgãos de Apoio Limpeza 132 ANEXO II - PLANEJAMENTO FINANCEIRO CAPACIDADE E SUSTENTABILIDAE FINANCEIRA DESPESAS INVESTIMENTOS E EXPANSÃO - PROJETADO (05 ANOS) DISCRIMINAÇÃO ANO/2014 ANO/2015 ANO/2016 ANO/2017 ANO/2018 TOTAL Pessoal Técnico/Administrativo + Encargos Sociais 1.528.800,00 1.605.240,00 1.685.502,00 1.769.777,10 1.858.265,95 8.447.585,05 Instalações de Laboratórios /Informática 116.025,00 121.826,25 127.917,56 134.313,44 141.029,11 641.111,36 Construções e Reformas de Salas de Aulas/Laboratórios 313.950,00 329.647,50 346.129,88 363.436,37 381.608,18 1.734.771,93 Despesas Gerais Administrativas e Operacionais 1.083.600,00 1.137.780,00 1.194.669,00 1.254.402,45 1.317122,57 5.987.574,02 Pessoal Técnico/Docente + Encargos Sociais 340.200,00 357.210,00 375.070,50 393.824,03 413.515,31 1.879.819,61 19.080,00 20.415,60 22.048,85 24.033,24 25.234,02 111.532,92 Manutenção de Laboratórios/ Informática 92.400,00 97.020,00 101.871,00 106.964,55 112.312,77 510.568,32 Biblioteca - Ampliação de Acervo 37.800,00 39.690,00 41.674,50 43.758,23 45.946,14 205868,87 ANO/2009 ANO/2010 ANO/2011 ANO/2012 ANO/2013 TOTAL 3.531.675,00 3.708.258,75 3.893.671,69 4.088.355,27 4.295.054,05 19.517.014,76 Publicidade e Propaganda – Marketing TOTAL DAS DESPESAS 133 DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS DISCRIMINAÇÃO ANO/2014 ANO/2015 ANO/2016 ANO/2017 ANO/2018 TOTAL Receita Operacional Bruta 3.637.920,00 3.892.574,40 4.203.980,35 4.750.497,80 5.368.062,51 21.811035,06 ( - ) Despesas 3.531.675,00 3.708.258,75 3.893.671,69 4.088.355,27 4.295.054,05 19.517.014,76 RESULTADO - TOTAL GERAL 106.245,00 184.315,65 310.308,66 455.743,75 1.073.008,46 2.294.020,30