MINISTERIO DA EDUCACAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
CUIABÁ/2008
MINISTERIO DA EDUCACAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA
PROF. MSc. RUBEM MAURO PALMA DE MOURA
CHEFE DE DEPARTAMENTO
PROF. DR. PAULO CEZAR BODSTEIN GOMES
COORDENADOR DO CURSO
PROF. MSc. JOSE MANOEL DE ALMEIDA FILHO
RELATOR CHEFE DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
PROF.ª DR.ª PATRICIA MONTEIRO
RELATOR SUBSTITUTO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO
COLABORADORES:
PROF. DR. IRINEU FRANCISCO NEVES
PROF. DR. PAULO MODESTO
PROF. DR. LUIZ AIRTON
PROF. DR. ALEXANDRE SILVEIRA
SUMÁRIO
1
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 6
2
PERFIL INSTITUICIONAL ............................................................................................... 7
2.1
Histórico .............................................................................................................................. 7
3
ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO ............................................................................ 10
3.1
Diretrizes Curriculares do Curso ....................................................................................... 10
4
DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL ................................................................. 10
4.1
Competências e Habilidades .............................................................................................. 10
5
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 11
5.1
Concepção ......................................................................................................................... 11
5.2
Objetivos: Gerais e Específicos ......................................................................................... 12
5.3
Perfil do Egresso ................................................................................................................ 13
5.4
Estrutura Curricular ........................................................................................................... 14
5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002 .................................................................. 18
5.5
Regime Acadêmico............................................................................................................ 22
5.6
Ementário .......................................................................................................................... 34
5.7
Sistema de Avaliação discente .......................................................................................... 57
5.8
Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento) ....................................................... 58
5.9
Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 62
5.10
Atividades Complementares .............................................................................................. 63
5.11
Prática Profissional Desejada ao Final do Curso ............................................................... 66
5.12
Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental ............................... 67
6
INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA ....................................................................... 67
7
INFRA-ESTRUTURA ATUAL ........................................................................................ 71
8
FORMAS
DE
AVALIAÇÃO
DO
PROCESSO
DE
ENSINO
E
DA
APRENDIZAGEM CORRESPONDENDO ÀS DIRETRIZES GERAIS DEFINIDAS
PARA O CURSO .......................................................................................................................... 78
9
AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO (PROPOSTA) ........... 79
10
PLANO DE QUALIFICACAO DO DOCENTE E ADMINISTRATIVO ....................... 92
11
COORDENACÃO ACADÊMICA ................................................................................... 94
12
OUTROS ......................................................................................................................... 106
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 116
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico. ........................................ 16
Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas. ........ 17
Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas.............................................. 18
Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*. ............................. 19
Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*. ........... 20
Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*. ............................................. 21
Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*. ... 22
Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental.... 32
Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por
região. ................................................................................................................................... 32
Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar. ................................................................. 33
Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM. ...................................................................... 33
Quadro 12 – Integralização Curriclular. ............................................................................... 34
Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT. ...................................... 70
Quadro 14 – Cronograma físico. .......................................................................................... 72
Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008. ........................................................... 73
Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2. ................................................ 73
Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2. ............................................ 74
Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2. ................................................ 74
1
APRESENTAÇÃO
Pensar um Curso é antever a concretização de seus objetivos e de que modo eles estariam
em consonância com os anseios da parcela da sociedade que o busca. Dessa forma, entende-se que a
reflexão sobre as ações que cercam o processo pedagógico, em qualquer nível de ensino, deve ser
constante, tendo em vista, principalmente, o fator histórico que possibilita a cada momento novas
características e novas exigências da sociedade em que se insere uma Instituição de Ensino
Superior.
Desse pensamento e, a partir da proposta de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996, concebeu-se o Projeto Pedagógico como a expressão da
identidade do Curso, em um processo dinâmico de discussão, reflexão, elaboração e avaliação
contínua e sistemática.
Discutir sua própria identidade faz da Instituição um lugar de debate, de diálogo, de
construção coletiva, verdadeiros exercícios de cidadania. Entende-se, pois, que a elaboração do
Projeto Político-Pedagógico que não se confunde com o mero rearranjo da escola, em qualquer
nível em que seja pensada, mas, sobretudo, como a efetiva organização do trabalho pedagógico a se
efetivar.
Em boa hora constata-se que o Sistema de Ensino de Graduação nas Universidades
Brasileiras necessita de reformas estruturais. Nada mais oportuno, ainda a possibilidade de cada
Instituição, melhorar cada Curso, a partir de suas necessidades e carências, com base nos anseios da
comunidade universitária, participando da construção de seu futuro, por meio de Currículos que
levem à formação de um profissional competente, capaz de responder a uma demanda, não só
limitada a seu campo de atuação, mas da sociedade global, enquanto cidadão.
Apresenta-se, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia – FAET, em atendimento às
normas da Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, em consonância com a Resolução nº
473, de 26 de novembro de 2002, do sistema CONFEA/CREA, que institui Tabela de Títulos
Profissionais do Sistema CONFEA/CREA e dá outras providências, conferindo o Título de
Engenheiro Sanitarista e Ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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2
PERFIL INSTITUICIONAL
2.1 Histórico
Instituída sob a forma de Fundação através da Lei nº 5647, de 10 de dezembro de 1970, a
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, com sede e foro em Cuiabá – MT, CGC nº 33
004540/0001-00, é uma Universidade que busca sua identidade a partir da realidade à qual se
voltam suas ações no ensino, na pesquisa e na extensão.
Desde a sua origem, a partir da fusão do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá e da
Faculdade Federal de Direito de Cuiabá, a UFMT vem se expandindo, procurando fazer-se atuante
frente às características e problemas do Estado de Mato Grosso. Assim, ela trás como temática
permanente questões ligadas à fito fisionomia, à preparação do homem social, sensível aos anseios
sócio-ambientais e à formação de professores.
Na verdade, a especificidade da UFMT, delineada a partir do contexto histórico de sua
construção, orienta suas funções básicas para o compromisso institucional com a Região,
principalmente, com a educação no Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, ela tem
desenvolvido suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão não só em Cuiabá, mas também em
campus Universitário permanente no interior do Estado; Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop.
A Universidade é composta atualmente por 18 Unidades Acadêmicas de 3º Grau (10
Institutos e 8 Faculdades), além de um Hospital Universitário, sendo que, no ano de 2005-6 foram
matriculados 10.364 alunos nos cursos de graduação, distribuídos nos períodos diurno e noturno,
nos campus da Capital e do interior, e 1.315 alunos nos Cursos de Pós-Graduação.
Além disso, a UFMT oferece hoje cursos de graduação, em convênios com Prefeituras, em
Juína, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’ Oeste, Água Boa, Primavera do Leste, bem como
Licenciaturas Parceladas, e Ensino à distância que cobrem a maioria dos municípios matogrossenses.
Seu corpo docente, distribuídos pelos 3 campus, é composto de 985 docentes efetivos e 219
substitutos (2005) e o Corpo Técnico – Administrativo é composto de 1.634 servidores dos quais
20% são de nível superior, 55% são de nível intermediário e os demais são de nível auxiliar.
Em termos de espaço físico, conta hoje com uma área total de 2.564.579,22 m², dos quais
105.702,57 m² são de área construída. A área construída dos Laboratórios atinge 14.900,99 m².
A UFMT oferece a toda comunidade os seguintes recursos de apoio acadêmico, cultura e
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
7
lazer: biblioteca, laboratórios, núcleos de processamento de dados, fazenda experimental, parque
gráfico, cine-clube, teatro com 516 poltronas, anfiteatros (3), auditórios (2), museu de arte e cultura
popular, museu do índio, coral universitário, orquestra sinfônica, núcleo de documentação e
informação histórica regional, TV Universitária (Canal 2-TVE), festival livre de arte e música
popular, herbário central, biotérios, zoológico, quadras poliesportivas (08), campo de futebol
gramado, sala de musculação, ginásio coberto e parque aquático.
O Curso de Engenharia Sanitária foi implantado na UFMT em 1978, e teve o seu
reconhecimento pela portaria nº 381 de 15/09/83.
Em maio de 1997 o Coordenador do Curso de Engenharia Sanitária apresentou por meio
dos processos nº 102/97, 1/9/95 um projeto de reformulação do Curso de Engenharia Sanitária
referente à grade curricular, em regime seriado, e mudança da denominação para Engenharia
Sanitária – Ambiental.
Em 24/11/97, este Conselho entendeu que primeiro se aprovaria a mudança da grade e do
regime de créditos para seriado, para, após, apreciar a mudança de nome, pois isto poderia significar
à criação do reconhecimento de outro curso ou outra habilitação, no caso Engenharia Ambiental.
Portanto, a Resolução 70/CONSEPE, de 24/11/97 aprovou a nova grade curricular em que se dá
ênfase à área ambiental, sendo a nova estrutura curricular com seus conteúdos programáticos e
ementas, bem como, a mudança para regime seriado anual.
Em 13/01/99, o Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária envia às instâncias
supervisores, depois de aprovado no âmbito daquela Faculdade, “novo” pedido de reformulação da
denominação/ênfase ao nome fantasia “Engenharia Sanitária – Ambiental”, justificando o
significado dessa mudança, que assim poderia ser resumida.
Em 25/09/99 a CEG/PROEJ, após análise do pedido considerando as justificativas
apresentadas emite o seguinte parecer: “...nosso entendimento é de que não houve qualquer
alteração substancial no pedido original. Cabe ao CONSEPE dar seu parecer quanto à questão”.
Em 28/05/1999 o processo é encaminhado pela CEG (sic) ao técnico em Assuntos
Educacionais, Sr.ª Deusadora Ferreira Mendonça que emite o seguinte parecer: “Nosso parecer (...)
passa pelo entendimento de que atos legais que legislam o assunto, não flexibilizam a ponto de
atender tal solicitação desde que atende às adequações do Currículo, de Grade, do Corpo Docente e
da Infra-estrutura. Portanto, mudar de denominação significa criar um novo recurso”.
A FETEN, atual FAET, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, em 04/10/1999
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
8
contesta os parceiros da REG/PROEG e da Técnica Ass. Educacionais, acrescentando de que não se
trata de “NOVO CURSO”, e assim do mesmo currículo atualizado/revisado e com ênfase na área
ambiental. Acrescenta ainda duas cópias de diplomas de cursos com a mesma denominação surgiu
de um período de alteração daquelas faculdades aos seus respectivos conselhos Supervisores.
A FETEN, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária informa ainda que o Edital de
chamada de vestibular de 1995 foi para o Curso de Engenharia Sanitária - Ambiental.
O processo em análise encontra-se devidamente instruído com farta documentação
Comprobatório do pleito, tendo percorrido e sendo aprovado em todas as instâncias da Faculdade,
menos da CCG/PROEJ que possui parecer não conclusivo à cerca da mudança solicitada.
A argumentação central em meu entendimento que enseja o pedido da FETEN,
Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, e a necessidade de acompanhar a
mudança/evolução do conhecimento voltado para a relação sanitária e meio ambiente.
A mudança solicitada tem também um caráter de nome fantasia não alterando em nenhum
momento a essência da Engenharia Sanitária. O Engenheiro continuará tendo sua área fundamental
de atuação como Sanitarista, mas ênfase também na área ambiental. Hoje o Engenheiro Sanitarista
já tem sob sua competência, seu exercício profissional na área de meio ambiente. Segundo
documentação e informações prestadas no processo, não se trata da criação de nova habilitação,
tanto que, sua grade curricular, estrutura, programa, corpo docente e infra-estrutura atendem as
necessidades, e já vem sendo realizado pela Coordenação do Curso.
O curso foi criado em 1978 após um processo de amadurecimento da proposta de inovação
da área tecnológica, com a participação de docentes de vários departamentos de ensino,
notadamente do Centro Tecnológico.
O Curso foi reconhecido através da Portaria nº 381 de 15/09/83. O Engenheiro Sanitarista
teve suas atribuições conferidas pelas resoluções no. 218 de 29/06/73, de no. 310 de 23/07/86 do
CONFEA publicadas no diário oficial.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
9
3
ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO
3.1 Diretrizes Curriculares do Curso
Modalidade: Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
Número total de vagas oferecidas para o ano 2007, 40 com apenas uma entrada e a partir de 2008,
60 vagas anuais, com uma entrada de 30 alunos no primeiro semestre e uma segunda entrada de 30
alunos no segundo semestre do ano.
Carga Horária Total da Habilitação: 3700 horas
Regime Escolar: Seriado Semestral
Sistema de Organização: Seriado
Tempo de Integralização do curso: 5 anos
Tempo Máximo de Integralização do curso: 9 anos
Turno de funcionamento: Integral
4
DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL
4.1 Competências e Habilidades
Artigo que regulamenta a atividade de Engenheiro Sanitarista e Ambiental: Segundo o
CONFEA de acordo com as resoluções n.º 218/73, 310/86 e 477/2000, a profissão de Engenheiro
Sanitarista e Engenheiro Ambiental é caracterizada por:
1 – Supervisionar, coordenar e orientação técnica;
2 – Estudo, planejamento, projeto e especificações;
3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica;
4 – Assistência, assessoria e consultoria;
5 – Direção de obra e serviço técnico;
6 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
7 – Desempenho de cargo e função técnica;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
10
8 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão;
9 – Elaboração de orçamento;
10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade;
11- Execução de obra e serviço técnico;
12 – Fiscalização de obra e serviço técnico;
13 – Produção técnica especializada;
14 – Condução de trabalho técnico;
15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
16 – Execução de instalação, montagem e reparo;
17 – Operação e manutenção de equipamentos e instalação;
18 – Execução de desenhos técnicos.
5
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
5.1 Concepção
A elaboração do presente projeto pedagógico visa o estabelecimento de um referencial
básico para o processo ensino-aprendizagem do curso proposto, que possibilite o desenvolvimento
de uma ação educativa em sintonia com as tendências e práticas didático-pedagógicas modernas.
Associada à prática de ensino fundamentada no método convencional, não raro verifica-se
uma quase que completa ausência de dispositivos que permitam uma sistemática e periódica
avaliação do processo ensino-aprendizado e, por decorrência, do projeto pedagógico.
Tal avaliação é entendida como a forma principal e insubstituível de garantia da eficácia
desse complexo processo, bem como de proporcionar a melhoria contínua e a necessária atualização
do projeto pedagógico.
Embora a transitoriedade de um projeto pedagógico não deva ser ignorada em nenhum
momento, não podemos deixar de considerar que é desejável definir, de modo claro e objetivo, seus
fundamentos e diretrizes básicas, especialmente em se tratando da implantação de um novo curso,
como é o caso presente.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
11
Também devem ser consideradas as características peculiares a um curso de graduação em
Engenharia Sanitária e Ambiental, especialmente aquelas referentes à multi, inter e
transdisciplinaridade.
Entende-se que, a partir dos resultados obtidos em sistemáticos e adequados processos de
avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizado, o projeto pedagógico inicial poderá ser
sensivelmente aprimorado.
No caso da Engenharia Sanitária e Ambiental, exige-se que o profissional a ser formado
possua uma capacitação abrangente e integrada sobre os processos físicos, químicos, tecnológicos,
sociológicos, biológicos e antrópicos envolvidos nos processos de transformação da natureza.
O Engenheiro Sanitarista e Ambiental deverá estar apto a avaliar a dimensão das alterações
ambientais e controle da saúde pública, causadas pelas mais diferentes atividades do homem.
A atuação da Engenharia Sanitarista e Ambiental deve privilegiar, simultaneamente, dois
temas distintos: a recuperação de áreas de ambientes impactados/prevenção e minimização de novos
impactos e obras de saneamento ambiental (água, esgoto, resíduos sólidos, ar e vetores), a partir do
desenvolvimento de métodos que fundamentem o emprego de medidas corretivas e preventivas,
respectivamente.
Diante deste quadro é necessária a formação de recursos humanos habilitados a atuar no
campo da Engenharia, com uma postura moderna, ou seja, considerando efetiva e adequadamente as
relações das atividades do homem com o meio ambiente.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental foi
elaborada de modo a também permitir que o aluno se envolva em seu processo de desenvolvimento
como indivíduo, destacando-o como agente maior de seu desenvolvimento pessoal, social e
comunitário.
5.2 Objetivos: Gerais e Específicos
Considerando-se os objetivos gerais inerentes ao processo ensino-aprendizado, as
atividades curriculares a serem propostas aos alunos do Curso de Graduação em Engenharia
Sanitária e Ambiental devem necessariamente proporcionar:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
12
1 – simulação da atividade profissional em sala de aula;
2 – contínua aprendizagem na construção do saber;
3 – desenvolvimento de trabalho coletivo com participação ativa crítica e criativa de todos;
4 – formação básica, geral e profissional integradas.
5.3 Perfil do Egresso
O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental tem como função principal promover a
formação de profissionais com competências e habilidades para:
1 – Participar da realização de Estudos de Avaliação Ambiental, Inventário, Diagnóstico e
Prognóstico; Saneamento e Saúde Pública;
2 – Desenvolver Estudos de Impacto Ambiental decorrente da implantação de obras de Engenharia;
3 – Estabelecer instrumentos de Gerenciamento Ambiental, com a incorporação de sistemas de
qualidade, auditoria e certificação ambiental;
4 – Desenvolver tecnologias voltadas à adequada apropriação de recursos naturais, como
reciclagem de materiais, reuso de águas, “ecodesign” de embalagens e produção mais limpa, formas
alternativas de energia etc;
5 – Estabelecer medidas mitigadoras de impactos ambientais;
6 – Estabelecer medidas corretivas para a redução de impactos ambientais já instalados;
7 – Estabelecer programas de monitoramento, voltados à análise da eficácia das medidas
preventivas e corretivas de impactos ambientais, e;
8 – Desenvolvimento e atuação na área de obras e projetos de saneamento como micro e macro
drenagem, abastecimento de água, esgotamento e tratamento de águas residuárias domésticas e
industriais, resíduos sólidos, controle de vetores, controle da poluição do ar, água e solo,
saneamento de edificações e logradouros públicos, dentre outros.
As ações e medidas que podem ser implantadas para atingir os objetivos fixados requerem,
por um lado, o envolvimento de vários ramos do conhecimento científico e tecnológico, em
trabalhos inter e multidisciplinares voltados à caracterização do ambiente.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
13
Por outro lado, também exigem que a Engenharia, entendida como o mais poderoso
instrumento de transformação da natureza incorpore o componente ambiental em sua prática,
especialmente quando da concepção de seus mais variados projetos que, sem exceção, acabam por
alterar o ambiente.
5.4 Estrutura Curricular
Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia
Sanitária e Ambiental, o currículo pode ser organizado em núcleos de conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos que caracterizam a modalidade de acordo com linhas de atuação
propostas.
Cabe ressaltar, por importante, que o currículo não está organizado como um ciclo básico
que inicia denso e vai progressivamente se diluindo e num ciclo profissionalizante, denso ao final
dos estudos. Na grade curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, desde o começo,
disciplinas de cunho profissionalizante misturam-se às básicas buscando o contato do aluno com a
profissão escolhida desde o inicio dos seus estudos.
Duas outras características importantes relacionam-se com a elevada carga de atividades
práticas de laboratório, buscando equilibrar os conteúdos verbalizados com os de aplicação, e com a
significativa carga de atividades “extra-sala-de-aula”, de 250 horas, correspondentes às disciplinas
Estágio Supervisionado 160 hs, Metodologia e Trabalho de Conclusão de Curso 30 hs e Atividades
Complementares 60 hs, que buscam facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de
trabalho.
A organização matricial da UFMT, onde departamentos especializados são responsáveis
pelas disciplinas da sua especialidade, leva a que as disciplinas teórico-práticas de Física, Química e
Desenho sejam ministradas por professores, e nos laboratórios, dos Departamentos de Física,
Química e Arquitetura respectivamente. Assim também acontece com outras disciplinas como
sociologia, economia, administração, geoprocessamento, ecologia, instalações elétrica dentre
outros.
Para promover o contato do aluno com a parte profissionalizante do curso, já na primeira
fase, são ministradas as disciplinas de Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental. Esta filosofia
também é seguida nas fases seguintes do curso. Na segunda fase, o aluno cursa a disciplina de
Biologia Aplicada, com atividades práticas levantando parâmetros microbiológicos para futuros
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
14
projetos. Da terceira fase do curso em diante, o aluno cursa as disciplinas de Qualidade da Água,
Bioquímica Ambiental, Legislação Sanitária e Ambiental, Hidrologia Aplicada dentre outras. A
prática de promover o contato com a parte profissionalizante do curso já a partir da primeira fase
tem contribuído para reduzir o índice de evasão do curso e o estimulo para o desenvolvimento de
um profissional qualificado.
O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta em sua maioria com disciplinas
obrigatórias que correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas que correspondem as disciplinas
que podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das
áreas de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental que caracterizem a multidiciplinariedade do curso, oferecida por outros departamentos.
As disciplinas optativas são disciplinas que contam com horas de aula além das 3700 hrs, não
necessárias para obtenção do diploma do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Para complementar a formação, o aluno deve também realizar um Estágio Supervisionado
de 160 horas, um Trabalho de Conclusão de Curso, que é um trabalho de 15 horas orientado a um
projeto de engenharia sanitária e ambiental, normalmente realizado numa empresa, pública ou
privada, ou num instituto de pesquisa.
O Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades
Complementares, representam uma grande motivação para aluno e têm como objetivos a inserção e
a adaptação rápida do futuro Engenheiro ao mercado de trabalho e o envolvimento dos alunos com
a sociedade. Este envolvimento se dá pela integração empresa-escola-sociedade.
Outra preocupação do curso é incentivar o envolvimento de alunos em atividades de
pesquisa, monitoria e extensão. Os alunos têm à sua disposição diversos laboratórios de pesquisa;
Lab. de Microscopia, Microbiologia, Qualidade Físico-Química das Águas, Hidráulica, Solos,
Matérias, Estação Climatológica, Geo-Hidro, para que junto aos pesquisadores, que oferecem
bolsas de Iniciação Científica, poderem desenvolver essas atividades.
O Currículo Pleno do curso de Eng.ª Sanitária e Ambiental é constituído de 72 disciplinas
obrigatórias, distribuídas nos conteúdos; básico, profissionalizante e específico do Art. 7º, da
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, descritas nos quadros conforme segue:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
15
Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico.
CLASSE
O
B
R
I
G
A
T
O
R
I
A
S
CÓDIGO
DISCIPLINAS
C.H
Cálculo Diferencial e Integral I
Fundamentos da Física
Int. à Eng. Sanitária e Ambiental
Química Geral
Geometria Analítica
Geometria Descritiva
Metodologia Científica
Introdução à Computação
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
30 h
60 h
Cálculo Diferencial e Integral II
Fundamentos da Mecânica dos Fluidos
Química Analítica Aplicada
Álgebra Linear
Desenho Técnico
Biologia Aplicada
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
Cálculo Diferencial e Integral III
Fundamentos do Eletromagnetismo
Estática dos Fluidos
Química Ambiental
Probabilidade e Estatística
Ecologia Geral e Aplicada
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
Legislação Sanitária e Ambiental
Mecânica Aplicada
Dinâmica dos Fluidos
Sociologia Urbana
Resistência dos Materiais
Expressão Gráfica em Computação
Administração e Org. em Saneamento e Meio Amb.
Economia Aplicada
Instalações Elétricas
30 h
60 h
30 h
30 h
60 h
30 h
30 h
30 h
30 h
TOTAL
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
1470 h
16
Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas.
CLASSE
CÓDIGO
O
B
R
I
G
A
T
O
R
I
A
S
Total
DISCIPLINAS
Hidráulica em Condutos Forçados
Qualidade das Águas Residuárias
Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos
Microbiologia Aplicada
Geoprocessamento
Geologia Aplicada
Epidemiologia
Estática das Estruturas
Hidráulica em Condutos Livres
Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos
Disposição Final de Resíduos Sólidos
Urbanismo e Planejamento Urbano
Limnologia
Mecânica dos Solos
Arquitetura
Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias
Construções em Aço e Madeira
Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos
Sistemas de Abastecimento de Água
Processos e Operações Unitárias de ETE’s
Processos e Operações Unitárias de ETA’s
Materiais de Construção
Uso e Conservação dos Solos
Climatologia
Saúde Pública Aplicada
Construções em Concreto
Estruturas Hidráulicas
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana
Tratamento de Águas Residuárias
Tratamento de Águas para Abastecimento
Planejamento das Construções
Qualidade das Águas de Abastecimento
Planejamento e Gestão Ambiental
Economia Aplicada
Controle de Poluição das Águas
Poluição do Ar
Bioquímica Ambiental
Topografia
Microbiologia Geral
Hidrologia Aplicada
Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de conclusão de curso
Estágio supervisionado
Atividades complementares
-
C.H
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
30 h
30 h
30 h
60 h
30 h
60 h
30 h
60 h
60 h
60 h
30 h
60 h
60 h
30 h
30 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
30 h
60 h
30 h
30 h
30 h
30 h
60 h
60 h
60 h
15 h
15 h
160 h
60h
2230 h
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam
aprovadas pelo Colegiado de Curso.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
17
Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas.
CLASSE
CÓDIGO
O
P
T
A
T
I
V
A
S
DISCIPLINAS
Algas e Ambiente
Filosofia da Ciência
Fotogrametria e Fotointerpretação
Introdução a Engenharia de Segurança
Máquinas Hidráulicas
Recursos Hídricos Subterrâneos
Estatística não Paramétrica Aplicada ao Meio Ambiente
Processos Avançados de Tratamento de Água
Climatologia I
Climatologia II
Analise de Sistemas de Informação
Microbiologia Molecular Aplicada a Engenharia Sanitária e Ambiental
Educação Ambiental
Gestão em Saneamento Ambiental
Bioquímica II
Grandes Obras Hidráulicas
Métodos Numéricos
Tratamento de Águas Residuárias Industriais
Gestão de resíduos sólidos da saúde
Tratamento de Material Particulado e Gases Industriais
Sensoriamento Remoto
Total
C.H
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
1260 h
5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002
Nas Tabelas 4, 5, 6 e 7, são apresentadas a divisão, em três núcleos, das disciplinas do curso
de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Cuiabá. Os núcleos são:
1
Na Tabela 4, o Núcleo Básico, contempla cerca de 39,73 % da carga horária totalizando 1470
horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES 11/2002, cerca de 30 %;
2
Na Tabela 5, o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, contempla cerca de 28,34 % da carga
horária totalizando 1020 horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES
11/2002, cerca de 15 %;
3
Na Tabela 6, o Núcleo de Conteúdos Específicos, apresenta cerca de 27,57 % da carga horária
totalizando 1020 horas (dos 3.700 totais), tendo como base a Resolução CNE/CES 11/2002;
4
Contemplam ainda, as disciplinas Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso com l5 h,
Trabalho de Conclusão de Curso com 15 h, e Estágio Supervisionado com 160 h, totalizando 190
horas. ( 5,14 %)
5
Na Tabela 7, contemplam as disciplinas de enriquecimento optativo, com 1260 horas.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
18
Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*.
Carga
horária total
PRIMEIRO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral I
60 h
Fundamentos da Física
60 h
Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental
60 h
Química Geral
60 h
Geometria Analítica
60 h
Geometria Descritiva
30 h
Metodologia Científica
30 h
Introdução à Computação
60 h
Total
420h
SEGUNDO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral II
60 h
Fundamentos da Mecânica dos Fluídos
60 h
Química Analítica Aplicada
60 h
Álgebra Linear
60 h
Desenho Técnico
60 h
Biologia Aplicada
60 h
Total
360 h
TERCEIRO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral III
60 h
Fundamentos do Eletromagnetismo
60 h
Estática dos Fluidos
60 h
Química Ambiental
60 h
Probabilidade e Estatística
60 h
Ecologia Geral e Aplicada
60 h
Total
360 h
QUARTO SEMESTRE
Legislação Sanitária e Ambiental
30 h
Mecânica Aplicada
60 h
Dinâmica dos Fluidos
30 h
Total
120 h
QUINTO SEMESTRE
Sociologia Urbana
30 h
Resistência dos Materiais
60 h
Expressão Gráfica em Computação
30 h
Total
120 h
NONO SEMESTRE
Administração e Organização em Saneamento e Meio Ambiente
30 h
Economia Aplicada
30 h
Instalações Elétricas
30 h
Total
90 h
Disciplinas da Estrutura Curricular
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
Carga horária
semanal
Semestre
4h
4h
4h
4h
4h
2h
2h
4h
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
4h
4h
4h
4h
4h
4h
2º
2º
2º
2º
2º
2º
4h
4h
4h
4h
4h
4h
3º
3º
3º
3º
3º
3º
2h
4h
2h
4º
4º
4º
2h
4h
2h
5º
5º
5º
2h
2h
2h
9º
9º
9º
19
Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*.
Carga
horária total
SEGUNDO SEMESTRE
Geologia Aplicada
60 h
Total
60 h
TERCEIRO SEMESTRE
Arquitetura
30 h
Climatologia
30 h
Total
60
QUARTO SEMESTRE
Qualidade das Águas de Abastecimento
30 h
Bioquímica Ambiental
30 h
Topografia
60 h
Microbiologia Geral
60 h
Hidrologia Aplicada
60 h
Total
240 h
QUINTO SEMESTRE
Hidráulica em Condutos Forçados
60 h
Qualidade das águas Residuárias
60 h
Microbiologia Aplicada
60 h
Geoprocessamento
60 h
Total
240 h
SEXTO SEMESTRE
Estática das Estruturas
60 h
Hidráulica em Condutos Livres
60 h
Urbanismo e Planejamento Urbano
30 h
Mecânica dos Solos
60 h
Total
210 h
SETIMO SEMESTRE
Construção em Aço e Madeira
30 h
Materiais de Construção
60 h
Total
90 h
OITAVO SEMESTRE
Construção em Concreto
60 h
Planejamento das Construções
60 h
Total
120 h
Disciplinas da Estrutura Curricular
Carga horária
semanal
Semestre
4h
2º
2h
2h
3º
3º
2h
2h
4h
4h
4h
4º
4º
4º
4º
4º
4h
4h
4h
4h
5º
5º
5º
5º
4h
4h
2h
4h
6º
6º
6º
6º
2h
4h
7º
7º
4h
4h
8º
8º
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
20
Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*.
Disciplinas da Estrutura Curricular
Carga
horária total
Carga horária
semanal
Semestre
4h
5º
4h
4h
2h
2h
6º
6º
6º
6º
4h
4h
4h
4h
2h
4h
7º
7º
7º
7º
7º
7º
2h
4h
4h
4h
4h
8º
8º
8º
8º
8º
4h
2h
2h
4h
9º
9º
9º
9o
QUINTO SEMESTRE
Gestão e valorização de Resíduos Sólidos
60 h
SEXTO SEMESTRE
Epidemiologia
60 h
Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos
60 h
Disposição Final de Resíduos Sólidos
30 h
Limnologia
30 h
TOTAL
180 h
SETIMO SEMESTRE
Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias
60 h
Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos
60 h
Sistemas de Abastecimento de Água
60 h
Processos e Operações Unitárias de ETE’s
60 h
Processos e Operações Unitárias de ETA’s
30 h
Uso e Conservação dos Solos
60 h
TOTAL
330 h
OITAVO SEMESTRE
Saúde Pública Aplicada
30 h
Estruturas Hidráulicas
60 h
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana
60 h
Tratamento de Águas Residuárias
60 h
Tratamento de Águas para Abastecimento
60 h
TOTAL
270 h
NONO SEMESTRE
Planejamento e Gestão Ambiental
60 h
Controle de Poluição das Águas
30 h
Poluição do Ar
30 h
Atividades Complementares
60 h
TOTAL
180h
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.
O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta com disciplinas obrigatórias que
correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas (1260 hrs) que correspondem as disciplinas que
podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das áreas
de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
que caracterizem a multi-disciplinaridade do curso, oferecida por outros departamentos. Os alunos
poderão solicitar matricula em disciplinas optativas de outros departamentos, além das previamente
selecionadas/sugeridas, desde que estas sejam correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental e sua matricula deverá ser aprovada junto ao Colegiado de Curso.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
21
Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*.
CLASSE
CÓDIGO
O
P
T
A
T
I
V
A
S
DISCIPLINAS
Algas e Ambiente
Filosofia da Ciência
Fotogrametria e Fotointerpretação
Introdução a Engenharia de Segurança
Máquinas Hidráulicas
Recursos Hídricos Subterrâneos
Estatística não Paramétrica aplicada ao meio ambiente
Processos Avançados de Tratamento de Água
Climatologia I
Climatologia II
Analise de Sistemas de Informação
Microbiologia Molecular aplicada a Engenharia Sanitária
e Ambiental
Educação Ambiental
Gestão em Saneamento Ambiental
Bioquímica II
Grandes Obras Hidráulicas
Métodos Numéricos
Tratamento de Águas Residuárias Industriais
Gestão de resíduos sólidos da saúde
Tratamento de material particulado e gases industriais
Sensoriamento Remoto
Total
C.H
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
60 h
1260 h
5.5 Regime Acadêmico
O acesso ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental é realizado de conformidade com a
Resolução CONSEPE N° 14 de 01 de Fevereiro de 1999, que estabelece as diretrizes da
implantação do regime de seriado nos cursos de graduação da UFMT, e no Art. 1º, do capítulo I,
discorre sobre o ingresso dos candidatos:
I – que tenham sido classificados em Concurso Vestibular e concluído o curso do 2.º grau antes da
data da matrícula;
II – transferidos, mediante existência de vagas, ou compulsoriedade;
III – de outros países, através de convênio ou acordo cultural;
IV – portadores de diplomas de curso Vestibular Especial, conforme Projetos de Curso.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
22
O acesso ao curso também poderá ser realizado através de convênios, matrícula de
graduados, transferências, e demais casos afins, de acordo com a Resolução CONSEPE nº 14, e
suas alterações.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será ministrado na forma de seriado semestral,
que consiste na organização das disciplinas em séries de tal forma que as disciplinas de uma série
sejam, naturalmente, preparatórias para as das séries subseqüentes.
Só ascenderão à série seguinte os alunos que tenham sido reprovados em no máximo duas
disciplinas. Aqueles que não atenderem essa condição permanecerão retidos na série.
Os turnos de funcionamento do Curso serão em período integral (matutino, vespertino e
noturno). Matutino das 07h30 às 11h30, Vespertino das 13h30 às 17h30, Noturno das 18h00 às
22h00.
VAGAS PARA O ANO 2007-2008
Serão oferecidas 40 vagas para o Concurso Vestibular no ano 2007 com apenas uma
entrada. A partir de 2008 serão oferecidas 60 vagas, sendo com 2 (duas) entradas semestrais de 30
alunos, ou seja, 30 alunos entrarão no primeiro semestre e 30 alunos entrarão no segundo semestres.
Os alunos deverão ser devidamente habilitados para a realização da matrícula, conforme Resolução
CONSEPE nº 14 de 1º de fevereiro de 1.999.
MATRÍCULA
A matrícula inicial dos candidatos classificados no Concurso Vestibular Unificado ou
Especial no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será realizada pela Coordenação de Ensino
de Graduação do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, nos dias, horários e locais,
divulgados no Manual do candidato ou anexos.
Os candidatos estrangeiros que por acordos culturais, transferidos de outras Instituições ou
portadores de Diploma de Nível Superior, efetuarão sua matrícula nos prazos fixados pelo
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
23
Calendário Escolar, da Coordenação de Administração Escolar-CAE, mediante formulários
próprios.
TRANSIÇÃO CURRICULAR
O processo de transição curricular da estrutura Engenharia Sanitária-Ambiental, seriado
anual, para Eng.ª Sanitária e Ambiental, ocorrerá mediante a implantação da nova Estrutura
Curricular, para o ingresso dos alunos aprovados no processo seletivo do ano de 2007, no regime de
seriado semestral.
Simultaneamente os alunos do regime seriado anual, estrutura anterior efetuarão o processo
de migração, considerando as peculiaridades de cada aluno, que se encontrarem em caso de
dependência, e situações correlatas.
O Colegiado de Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental promoverá o processo de
migração dos alunos do regime seriado anual, para seriado semestral sem transtorno acadêmico,
possibilitando ao aluno a cursar as disciplinas da nova estrutura curricular para garantir o direito de
ser graduado em; “Eng.ª Sanitária e Ambiental”, e adquirir as atribuições específicas.
Para transição do curso serial anual para o curso serial semestral serão necessários ajustes
de disciplinas e que somente os alunos que estiverem concluindo no Maximo o segundo ano,
migrando para o terceiro ano poderão fazer a transição. Até o presente momento fica vedado à
transição do aluno que estiver completando o terceiro ano (regime serial anual) seguindo para o
quarto ano (regime serial anual), faça ajustes para transição ao regime serial semestral. Ressalva à
casos particulares aprovados pelo Colegiado de Curso.
Deve ser ressaltado que a todos os alunos matriculados no regime seriado anual, estará
assegurado à matrícula em disciplinas e a integralização do Curso.
Nenhum aluno da estrutura
antiga (seriado anual) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental será prejudicado. Para
alunos matriculados no curso seriado anual que estiverem concluindo o primeiro ano e queiram
fazer a transição para o terceiro período do regime serial semestral, terão que concluir antes ou
concomitantemente com as disciplinas previstas no terceiro período: Calculo Diferencial e Integral
II, Fundamentos do Eletromagnetismo, Estática dos Fluidos, Química Ambiental, Probabilidade e
Estatística, Arquitetura, Ecologia Geral e Aplicada e Climatologia, as seguintes disciplinas:
Geometria Descritiva, Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
24
Para os alunos matriculados no curso serial anual que estiverem concluindo o segundo ano e
queiram fazer a transição para o quinto período do regime serial semestral, terão que realizar um
semestre de ajuste afim de que possam integralizar as disciplinas de: Geometria Descritiva,
Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada, Legislação Sanitária e Ambiental, Bioquímica
Ambiental, Ecologia Geral e Aplicada, Microbiologia Geral, e Hidrologia Aplicada, para então
cursarem as disciplinas do quinto período.
TRANSIÇÃO CURRICULAR
Estrutura Atual
Primeiro Ano
Calculo Diferencial e Integral (120h)
Física Geral e Experimental I (150h)
Geometria Analítica e Álgebra Linear (120h)
Desenho (90h)
Química Básica e Geral (180h)
Introdução a Engenharia Sanitária-Ambiental (60h)
Introdução a Computação (60h)
Geologia para Engenharia Sanitária-Ambiental (60h)
Segundo Ano
Cálculo Diferencial e Integral II (120h)
Física Geral e Experimental II (150h)
Qualidade das Águas de Abastecimentos (60h)
Ciências do Ambiente (45h)
Sociologia Urbana (60h)
Fenômenos de Transporte (90h)
Topografia (90h)
Fundamentos Biológicos do Saneamento (60h)
Probabilidade e Estatística (60h)
Mecânica Aplicada (60h)
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
Estrutura Proposta
1° Período
Cálculo Diferencial e Integral I (60h)
Fundamento da Física (60h)
Introdução a Engenharia Sanitária e Ambiental (60h)
Química Geral Básica (60h)
Geometria Analítica (60h)
Geometria Descritiva (30h)
Metodologia Cientifica (30h)
Introdução a Computação (60h)
*Atividades Complementares
2° Período
Cálculo Diferencial e Integral II (60h)
Fundamentos da Mecânica dos Fluidos (60h)
Geologia Aplicada (60h)
Química Analítica Aplicada (60h)
Álgebra Linear (60h)
Desenho Técnico (60h)
Biologia Aplicada (60h)
*Atividades Complementares
3° Período
Cálculo Diferencial e Integral III (60h)
Fundamento de Eletromagnetismo (60h)
Estática dos Fluídos (60h)
Química Ambiental (60h)
Probabilidade e Estatística (60h)
Arquitetura (30h)
Ecologia Geral e Aplicada (60h)
Climatologia (30h)
*Atividades Complementares
4° Período
Legislação Sanitária e Ambiental (30h)
Mecânica Aplicada (60h)
Dinâmica dos Fluidos (30 h)
Qualidade das Águas de Abastecimento (30h)
Bioquímica Ambiental (30h)
Topografia (60 h)
Microbiologia Geral (60h)
25
Terceiro Ano
Métodos Numéricos (60h)
Resíduos Sólidos (90h)
Qualidade das Águas Residuárias (60h)
Hidrologia Aplicada (90h)
Hidráulica Geral (90h)
Materiais de Construção (90h)
Microbiologia Sanitária (90h)
Teoria das Estruturas (120h)
Legislação Sanitária e Ambiental (45h)
Conservação e Uso dos Solos (60h)
Quarto Ano
Tratamento de Águas para Abastecimento (120h)
Sistema de Esgoto e Drenagem Urbana (90h)
Tratamento de Águas Residuárias (120h)
Sistema de Abastecimento de Água (90h)
Controle da Poluição da Água (45h)
Controle de Poluição do Ar (45h)
Sistemas Estruturais (90h)
Limnologia Geral (60h)
Epidemiologia (60h)
Mecânica dos Solos (90h)
Quinto Ano
Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação (30h)
Instalações Prediais Hidro-Sanitárias (90h)
Eletrotécnica (60h)
Higiene e Vigilância Sanitária e Alimentos (60h)
Recursos Hídricos (120h)
Urbanismo e Planejamento Urbano (60h)
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
Hidrologia Aplicada (60h)
*Atividades Complementares
5° Período
Sociologia Urbana (30h)
Resistência dos Materiais (60h)
Hidráulica em Condutos Forçados (60h)
Qualidade das Águas Residuárias (60h)
Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos (60h)
Expressão Gráfica em Computação (30h)
Microbiologia Aplicada (60h)
Geoprocessamento (60h)
*Atividades Complementares
6° Período
Epidemiologia (60h)
Estática das Estruturas (60h)
Hidráulica em Condutos Livres (60h)
Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos (60h)
Disposição Final de Resíduos Sólidos (30h)
Urbanismo e Planejamento Urbano (30h)
Limnologia (30h)
Mecânica dos Solos (60h)
*Atividades Complementares
7° Período
Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias (60h)
Construções em Aço e Madeira (30h)
Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (60h)
Sistemas de Abastecimento de Água (60h)
Processos e Operações Unitárias de ETE’s (60h)
Processos e Operações Unitárias de ETA’s (30h)
Materiais de Construção (60h)
Uso e Conservação dos solos (60h)
*Atividades Complementares
8° Período
Saúde Publica Aplicada (30 h)
Construções em Concreto (60 h)
Estruturas Hidráulicas (60 h)
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana (60h)
Tratamento de Águas Residuárias (60 h)
Tratamento de Águas para Abastecimento (60 h)
Planejamento das Construções (60 h)
*Atividades Complementares
9° Período
Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso (15h)
Adm. e Org. Em Saneamento e Meio Amb. (30 h)
Planejamento e Gestão Ambiental (60 h)
Economia Aplicada (30 h)
Controle de Poluição das Águas (30 h)
Instalações Elétricas (30 h)
26
Planejamento da Construção Civil (120h)
Saúde Pública Aplicada (60h)
Avaliação de Impacto Ambiental (60h)
Economia para Engenharia (60h)
Administração e Organização em Saneamento (60h)
Poluição do Ar (30 h)
*Atividades Complementares
10° Período
Trabalho de Conclusão de Curso (15 h)
Estagio Supervisionado (160 h)
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.
O PROFISSIONAL QUE QUEREMOS FORMAR
O profissional a ser formado após a integralização do curso, será um profissional com as
seguintes capacidades e competências.

Capacidade de identificar e solucionar problemas;

Capacidade de raciocínio lógico, crítico e analítico;

Capacidade de reflexão;

Competência técnica;

Competência interpessoal;

Abordagem integrada da realidade;

Capacidade de concepção e realização de projetos;

Conhecimento de diferentes usos da tecnologia.
A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I – aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II – projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III – conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e serviços de engenharia;
IV – planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V – identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
27
VI – desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII – avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII – atuar em equipes multidisciplinares;
IX – compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
X – avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XI – assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Quadro de competências e o curso
Formação Básica
Perfil
Competências e Habilidades
Conteúdo
Sólida formação básica, que o Domínio dos conceitos de Conhecimento
capacite a aplicar conceitos, a Matemática, básicos para a científicos
informação técnica recebida, e proposta
princípios
tecnológicos
engenharia.
científicos
a
problemas
de
solução
dos
e
fundamentos
tecnológicos
da
a Engenharia.
e problemas de engenharia, em
Matérias e Disciplinas:
de especial os de sua área de
Matemática:
atuação.
Cálculo
Diferencial,
Cálculo Integral, Cálculo Dif. e Int.
Entendimento dos conceitos
básicos
necessários
à
Aplicado, Álgebra Linear, Geometria
Analítica, Probabilidade e Estatística.
compreensão dos fenômenos
da natureza, conforme enfoque
dado pela Ciência Física e
pela Química. Aplicação de
conhecimentos tecnológicos e
Ler e interpretar desenhos,
e
Desenvolvimento
Fundamentos
Fundamentos
Fluidos,
imagens;
da
da
Física,
Mecânica
Fundamentos
dos
do
Eletromagnetismo.
Química:
instrumentais à engenharia.
gráficos
Física:
Química
Geral
Básica,
Química Analítica Aplicada, Química
Ambiental.
do Mecânica: Fenômenos de Transporte
raciocínio espacial, lógico e (Estática dos Fluidos e Dinâmica dos
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
28
matemático;
Selecionar Fluídos), Mecânica Aplicada.
técnicas e instrumentos de
medição, análise e controle.
Expressão
Gráfica:
Descritiva,
Geometria
Desenho
Técnico,
Arquitetura, Topografia, Expressão
Gráfica em Computação.
Visão gerencial para administrar Planejar e realizar análises de Matérias e Disciplinas:
recursos humanos e materiais;
custo/benefício
e
tomar
Economia: Economia Aplicada
decisões levando em conta
Administração:
cenários conjunturais;
Atitudes
e
capacidades
para
resolução de problemas e tomada
e
Organização em Saneamento e Meio
Gerenciamento e operação de
Ambiente.
sistemas
de decisões;
Subsídios
Conhecimento
fundamentos
Capacidade
de
trabalhar
em
equipe.
culturais,
dos
filosóficos,
humanísticos
teóricos
e
práticos
fornecidos por todas as disciplinas do
currículo.
e
científicos.
Formação humanística e visão Selecionar materiais, métodos Humanidades
holística;
Senso
Ciências
Sociais
e
e processos levando em conta Cidadania
ético
associado
social
Administração
a
-
profissional
responsabilidade
aspectos
políticos,
econômicos,
Disciplinas:
ambientais,
Introdução à Engenharia Sanitária e
culturais, éticos e sociais.
Ambiental, Legislação Sanitária e
Capacidade de organização do
trabalho para proporcionar um
ambiente
digno
e
seus
colaboradores
Ecologia
Geral
e
Aplicada.
que
possibilite a realização plena
de
Ambiental,
Aspectos de Segurança
e Ciências do Ambiente
usuários de seus serviços no Disciplinas
futuro.
Conservação de Recursos Naturais
Subsídios
teóricos
e
práticos
fornecidos por todas as disciplinas do
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
29
currículo
Capacidade de auto - aprendizado Capacidade de assimilação e Trabalho de Conclusão de Curso.
e aperfeiçoamento contínuo
aplicação
de
novos
conhecimentos teóricos
Subsídios
teóricos
e
práticos
fornecidos por todas as disciplinas do
currículo
Espírito científico e criativo atento Capacidade
de
ao desenvolvimento e inovações detalhamento
no seu campo de atuação
leitura
de
e Metologia
textos Complementares,
científicos;
Saber
Conclusão
analisar
Cientifica,
textos
de
Atividades
Trabalho
Curso
e
de
Estagio
Supervisionado.
tecnológicos e redigir formas
alternativas;
Iniciação
no
campo
da
pesquisa e desenvolvimento.
Capacidade de comunicação oral e Capacidade
escrita
interpretação, Comunicação e Expressão
análise e síntese;
Capacidade de expressar-se,
Conhecimento
de
língua
estrangeira
escrita
e
oralmente,
Disciplinas Estágio em C&A
clareza e precisão;
Capacidade
de
detalhamento
Atividades Complementares
com
leitura
de
e
Projeto de Fim de Curso
artigos
científicos.
Subsídios
teóricos
e
práticos
fornecidos por todas as disciplinas do
currículo.
Conhecimento de Informática
Elevada
capacidade
de Expressão Gráfica Computacional,
utilização
de
de Introdução a Computação.
recursos
informática
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
30
Formação Profissional
Perfil
Competências e Habilidades
Conteúdo
Sólida formação profissional Formulação e avaliação de Conhecimento
na
área
da
processos
e
engenharia problemas
gerenciamento sanitária
ambiental
de
e
ambiental
Gerencial
para
administrar recursos humanos
de
matemáticos e físicos a partir
de
problemas
e
tomada de decisões;
Ferramentas
operacionais
Análise
e
e Conhecimento de equipamentos e
práticas e
interpretação de tecnologias;
Tratamento de água e águas
entre
modelo
e residuárias;
Conhecimento e prática de realidade;
e
de
Síntese;
experimentais
resultados;
experimentais
Mecânica Geral
atividades
Distinção
técnicas
Fenômenos de Transporte
de informações sistematizadas
Concepção e condução de
resolução
para
modelos Disciplinas:
de engenharia;
Atitudes e capacidades para
fundamentais
estruturais de processos, e gestão.
para a solução de problemas
e materiais;
processos
e operação dos sistemas, sistemas
concepção de soluções;
Construção
Visão
engenharia físicos
de
Operações Unitárias;
Reconhecimento, medida ou Disposição e Gestão de Resíduos
estimativa e análise crítica de Sólidos;
variáveis relevantes de um
Assumir
postura
profissional
ética
e processo;
E todas as demais disciplinas do
curso.
Controle, aferição e análise
dos componentes do processo
de operação e gestão.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
31
RELAÇÃO CANDIDATO/VAGA
Apresenta-se na Tabela 8 a relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária Ambiental, para os quatro concursos vestibulares realizados, nos anos de 2003, a 2006.
Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental.
Relação candidato/vaga (%)
2003
2004
2005
2006
5,6
9,3
4,6
10,3
Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT
ORIGEM DOS CANDIDATOS
Na origem dos candidatos à vaga do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental, Tabela 9,
pode-se verificar que o número de candidatos originados de outros estados da federação, obteve a
primeira colocação, em seguida ficaram os candidatos originados da Capital do Estado, e em
terceira colocação foram os candidatos do interior.
Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por região.
Origem dos candidatos (%) - Ano
Região
2004
2005
Cuiabá
27,5
35
Interior
10
15
62,5
50
Outros Estados
Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
32
ORIGEM DOS CANDIDATOS DA REDE ESCOLAR
Na Tabela 10, verificou-se que os candidatos da rede escolar particular do segundo grau
obtiveram o maior índice de aprovação do que os candidatos da rede escolar pública.
Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar.
Origem dos candidatos (%) – Ano
Escola
2004
2005
Pública
32,5
31
45
47
22,5
22
Particular
Misto
Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT
DEMONSTRATIVO DOS CANDIDATOS OPTANTES DO ENEM
A Tabela 11 observa-se os resultados dos candidatos optantes do ENEM no vestibular da
UFMT.
Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM.
Origem dos candidatos (%) – Ano
ENEM
2003
2004
2005
2006
Optantes
48
105
27
104
Desempenho superior ao do vestibular – UFMT
67
99
25
83
Aprovados
16
27
14
25
Aprovados com desempenho superior ao do vestibular – UFMT
58
27
14
25
Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
33
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
A Integralização Curricular do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, de acordo com
este projeto pedagógico será de 3700hs, correspondentes às disciplinas obrigatórias, para o
funcionamento desta estruturação curricular, conforme Quadro nº. 1
Quadro 12 – Integralização Curriclular.
SITUAÇÃO LEGAL: EM FASE DE REVALIDAÇÃO DO RECONHECIMENTO,
OCORRIDO PARA A ENGª. SANITÁRIA PELA PORTARIA N° 381 DE 15/09/1983 DO
MEC.
Tempo de Integralização Mínima: 05 anos
Tempo de Integralização Máxima: 09 anos
Obs.: Para o aluno integralizar o Currículo Mínimo do Curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental deverá cursar 3.700 horas das disciplinas obrigatórias.
5.6 Ementário
ESTRUTURA ATUAL/ENGª. SANITÁRIA-AMBIENTAL
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO – Generalidades. Administração
pública. Serviços de utilidade pública. Princípios gerais de administração. Técnica administrativa.
Direção e chefia. Organização do trabalho. Aumento e melhoria de produção. Serviços.
Organização administrativa. Órgãos públicos. Serviços autônomos e autarquias e empresas
públicas. Estruturas. Organogramas. Relações funcionais. Relações públicas. Comunicações.
Educação sanitária e promoção pública. Métodos modernos. Financiamento de obras de águas e
esgotos. Condições atuais. Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de
compra de materiais e contratação de obras e serviços. Tomadas de preço. Concorrências.
Qualificação. Editais. Contratos. Aspectos técnicos e legais. Estudos tarifários para serviços de
esgotos.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – Avaliação de impactos ambientais: instrumento de
proteção de meio ambiente.
Política e legislação sobre impacto ambiental no Brasil.
Procedimentos para avaliação de impacto ambiental. Métodos de avaliação de impacto ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
34
Técnicas para a realização de avaliação de impactos ambientais.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I – Funções e gráficos cartesianos limites e
continuidade. Derivadas e regras de derivação. Derivadas das funções transcendentes. Aplicação
das derivadas. Diferenciais. Integrais definidas. Integrais indefinidas. Aplicação da integral
definida. Métodos de integração. Integrais Impróprias. Coordenadas polares. Áreas. Volumes.
Centro de gravidade.
Momento de inércia. Séries numéricas. Séries de potenciais.
Desenvolvimento em séries. Seções cônicas.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II – Funções com duas ou mais variáveis; limites e
continuidade. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Diferenciabilidade. Derivadas
direcionais e gradiente. Problemas de máximos e mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Noção de
transformações. Integrais múltiplas. Aplicações das integrais múltiplas. Integrais de linha. Integrais
de superfície. Aplicações das integrais curvilíneas. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Equações
diferenciais ordinárias.
CIÊNCIAS DO AMBIENTE – Conceito e história da Ecologia.
Exemplos de aplicações da
Ecologia a Engenharia Sanitária. Conceito de Ecossistema. Estrutura dos ecossistemas: o meio
físico e os seres vivos. Funcionamento dos ecossistemas: fluxo de energia e ciclagem de matéria.
Avaliação de impactos ambientais: legislação básica e implicações ambientais ligados à área de
atuação. Conseqüências ecológicas e sociais do uso não sustentável dos recursos: algumas questões
gerais. Uso sustentado de recursos: alguns exemplos regionais.
CONSERVAÇÃO E USO DOS SOLOS – Pedologia. Mecanismos formadores e fatores
intervenientes do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda de solo. Influência
da erosão na desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos
recursos hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de
uso como parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico.
CONTROLE DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR – Caracterização da qualidade da água; uso e
formas de poluição: doméstica, industrial e agro-pastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos
de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização.
Legislação do controle da poluição das águas; histórico, resoluções. Planejamento e controle da
poluição das águas; critérios da qualidade; padrões ambientais e de potabilidade; índice da
qualidade das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e aproveitamento das
águas poluídas; reuso. A atmosfera, o ar, a poluição: natural, artificial, origens dos poluentes
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
35
atmosféricos; fontes de poluentes; a combustão; fontes de poluentes; a indústria; Evolução físicoquímica dos poluentes na atmosfera: evolução física, fotoquímica, acidez do ar; Efeitos dos
poluentes atmosféricos; efeitos climáticos. Camada de ozônio; Padrões de qualidade do ar; Efeitos
dos poluentes atmosféricos sobre a saúde: animais, vegetais e materiais; Estratégias de controle, de
medidas e monitoramento da qualidade do ar.
DESENHO – Desenho projetivo: Noções de geometria descritiva, projeções ortogonais,
axonometria; Desenho Técnico; Desenho profissional e suas normas; Interpretações, desenho
arquitetônico e de Topografia.
ECONOMIA PARA ENGENHARIA – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade
econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da
procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira,
endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da
economia para o ano 2000.
ELETROTÉCNICA – Projeto de instalações elétricas. Energia. Energia hidroelétrica. Potência
monofásica e trifásica. Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque
elétrico. Incêndio. Radiação solar. Projeto elétrico residencial.
EPIDEMIOLOGIA – Princípios de Epidemiologia: conceitos de saúde e doenças; métodos
epidemiológicos; Epidemiologia das doenças transmissíveis: cadeia epidemiológica, Estágio das
doenças transmissíveis: Medidas preventivas, Controle de doenças; Vigilância epidemiológica.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE GRADUAÇÃO – Definição do campo de
estágio em área de interesse do aluno. Programa de atividades práticas em empresas públicas e
privadas, com ou sem remuneração, em planejamento, projetos, execução ou fiscalização de obras,
sob supervisão e orientação docente. Relação final de atividades de estágio. Trabalho de graduação:
Pesquisa organizada com método científico em área de conhecimento da Engenharia docente.
Primeira etapa: escolha e delimitação do tema da pesquisa, trabalhos preliminares da investigação,
pesquisa bibliográfica e elaboração do plano de pesquisa. Segunda etapa: Desenvolvimento do
plano, relatório final e seminário de defesa com banca examinadora.
FENÔMENOS DE TRANSPORTES – Noções gerais de Fenômenos de Transporte. Estática dos
Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Análise Dimensional e Semelhança Dinâmica. Fenômenos de
Transferência de Massa e Calor.
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I – Movimento de uma partícula. As leis de Newton.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
36
Aplicações das leis de Newton. Estática vetorial. Forças naturais e atrito. Trabalho e energia.
Energia potencial e forças conservativas. Conservação de energia. Trabalhos virtuais. Cinética
vetorial. Dinâmica da partícula e do corpo rígido. Sistemas de várias partículas. Conservação do
movimento linear. Colisões.
Movimento de rotação.
Impulso e quantidade de movimento.
Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Propagação de ondas. Acústica.
Parte Experimental: Medidas e erros experimentais.
Cinética e dinâmica de corpos rígidos.
Mecânica de meios contínuos. Laboratório de Mecânica.
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II – Princípio de eletrostática e do magnetismo. Campo
gravitacional, magnético. Elétrico e magnético. Condutores em equilíbrio eletrostático. Potencial
gravitacional, elétrico e magnético. Introdução ao meio contínuo. Corrente elétrica: condutores,
resistores, capacitores e dielétricos. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo
eletromagnético. Indutância. Corrente alternada. Movimento ondulatório, espectroscopia. Efeito
Doppler. Luz Óptica geométrica. Óptica física. Interferência e difração. Redes de difração,
polarização. Noções de teoria relativística. Noções de mecânica quântica. Parte Experimental:
Medidas elétricas e instrumentos de medita. Circuitos de corrente contínua. Indução
eletromagnética. Resistência capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada.
Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Óptica geométrica: Dispositivos e Instrumentos.
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo. Laboratório de Óptica.
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS DO SANEAMENTO – Introdução: Importância da Engenharia
Sanitária e Ambiental, hidrobiologia: citologia, seres vivos, classificação dos seres vivos, algas de
importância hidrobiológica, técnicas hidrobiológicas aplicadas a Engenharia Sanitária e Ambiental.
Causas e efeitos da eutrofização, aspectos gerais sobre levantamento sanitário.
GEOLOGIA PARA ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução ao estudo de
Geologia. Importância da Geologia para o engenheiro sanitarista. Estrutura da Terra. Litosfera. A
água, rios, lagos, mares e oceanos. Minerais formadores de rochas. Rochas magmáticas. Rochas
sedimentares. Rochas metamórficas. Intemperismo e formação dos solos. Tectônica. Classificação
de materiais rochosos para Engenharia Sanitária. Propriedades das rochas e solos. Propriedades
físicas dos maciços rochosos. Noções de geomorfologia. Mapas e perfis geológicos. Noções de
pedologia. Geologia regional. Estudo dos maciços rochosos para fins de prospecção. Hidrogeologia
e hidrogeotecnica. Aplicações da Geologia às obras de Engenharia Sanitária: barragens, túneis,
materiais de construção. Laboratório. Visitas de campo.
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR – Noção de vetor. Operações com vetores.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
37
Aplicações dos vetores à geometria analítica no plano e no espaço. Sistemas de coordenadas no
plano. A reta. A circunferência. As cônicas. Álgebra vetorial. Retas e planos. Mudança de
coordenadas. Curvas e superfícies. Superfícies quadráticas. Matrizes. Sistemas de equações
lineares. Método de Gauss-Jordan. Espaços vetoriais. Aplicações lineares. Espaço com produto
interno. Independência linear.
HIDRÁULICA GERAL – Introdução: A água na Engenharia. Condutos forçados: perda de carga e
linha de carga; Perdas localizadas; Problemas de dois e três reservatórios; Condutos equivalentes;
sifões, redes de condutos, hidráulica dos sistemas de recalque, diâmetros econômicos, bombas,
golpe de ariete. Condutos Livres: conceito, tipos e regimes de escoamento, caracterização
geométrica, movimento uniforme. Hidrometria. Foronomia: orifícios, bocais e vertedores.
HIDROLOGIA APLICADA – Hidrologia: ciência e aplicação; ciclo hidrológico, precipitação,
intercepção, evaporação e evapotranspiração, infiltração e armazenamento no solo; escoamento
superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes, elementos de engenharia de sedimentos.
HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS – Conceitos básicos sobre higiene de
alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis alterações.
Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação. Análise de riscos e
pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância Sanitária e
Epidemiológica de Alimentos. Conceito de inspeção sanitária de alimentos. Definição de surtos
alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de alimentos
e Código de Defesa do Consumidor.
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO-SANITÁRIAS – Instalações prediais de águas pluviais,
instalações de esgotos sanitários primário e secundários. Instalações prediais de água fria, quente e
de combate a incêndio. Projeto completo dessas instalações.
INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO – Introdução e evolução histórica do desenvolvimento dos
computadores. Microinformática. Noções de arquitetura de computadores. Hardware e software.
Representação de dados e sistemas de numeração. Noções de sistemas operacionais e compiladores.
Aplicativos. Editores de texto. Gerenciadores de bancos de dados. Planilha de cálculos e outros.
Componentes de um sistema computacional.
Introdução às linguagens de programação.
Linguagem de alto e baixo nível. Algoritmos estruturados. Programação estruturada. Técnica de
desenvolvimento por refinamentos sucessivos. Introdução a uma linguagem de programação de
alto nível. Laboratório.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
38
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – A origem da Engenharia
Sanitária e Ambiental. Sua regionalidade. Os principais números que expressam a situação do
Saneamento e do meio ambiente no Brasil e em Mato Grosso. Programas e metas para o
saneamento e meio ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso.
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução. Conceito. O Direito ambiental.
Licenciamento ambiental. Legislação ambiental. Legislação ambiental estadual e brasileira.
Aplicação da legislação brasileira em várias áreas de atuação pelo homem.
LIMNOLOGIA GERAL – Limnologia como ciência. Principais ecossistemas lacustres do Brasil.
Formação e distribuição dos lagos, rios e reservatórios. Parâmetros físicos, químicos e biológicos de
ambientes lacustres. Limnologia no Brasil e no Pantanal de Mato Grosso.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – Introdução. Normalização. As principais características dos
materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto.
Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em
instalações hidráulicas-sanitárias e obras de saneamento.
MECÂNICA APLICADA – Teorias e conceitos fundamentais. Estática das partículas e dos corpos
rígidos. Sistemas de forças equivalentes. Introdução ã análise de estruturas isostáticas. Geometria
das massas. Centros de gravidade, centróides, momentos de inércia.
MECÂNICA DOS SOLOS – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a mecânica
dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos residuais e
sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e métodos de
classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e importância em
engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo em engenharia
geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solo-cimento; bases
estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo; controle de
compactação dos solos: Investigação geotécnica; amostragem, prospecção e sondagens; tipos de
investigação: ensaios "ïn situ", perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica.
Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a
sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório.
Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratórios
e de campo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
39
MÉTODOS NUMÉRICOS – Representação dos números em diversos sistemas. Cálculos dos erros.
Normas de cálculo. Aritmética do ponto flutuante. Raízes de funções. Resolução de sistemas de
equações lineares. Interpolação polinomial. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais.
MICROBIOLOGIA SANITÁRIA – Introdução a Microbiologia - Conceito, Histórico, Importância
da microbiologia para a Engenharia Sanitária e Ambiental. Sistemas de Classificação. Introdução a
Bacteriologia - conceitos, modos de vida das bactérias, dimensões. Morfologia. Citologia
bacteriana. Fisiologia - nutrição, respiração, reprodução. Curva de crescimento bacteriano.
Metabolismo bacteriano. Meios de Cultura. Técnicas de Semeadura e Isolamento. Esterilização e
Desinfecção. Ação do Ambiente sobre as bactérias. Ciclos do carbono, do nitrogênio e do enxofre.
Taxonomia.
PLANEJAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Tecnologia das construções. Interação Projeto
obra. Processos tradicionais empregados para a execução das obras. Sistemas e subsistemas
construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação.
Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas.
Introdução às tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções.
Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução.
Gerência de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de
execução. Recursos financeiros. Licitações e contratações. Programação de serviços e cronogramas.
Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão-de-obra,
equipamentos, ambientes e processos na execução dos serviços. Análise custo-tempo.
Produtividade. Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA – Introdução: o uso da estatística nos diversos ramos de
atividade humana; natureza dos resultados estatísticos; divisão da estatística. Descrição de dados;
Tipos variáveis; distribuição de freqüências; representação gráfica das variáveis quantitativas,
medidas estatísticas descritivas; medidas de posição e medidas de variabilidade. Probabilidade:
definição; propriedades; probabilidade condicional e independência; Teorema de Bayes.
Distribuição de probabilidade: conceito, distribuições binomial, de Poisson, normal: curva normal
padronizada. Inferência estatística: amostra, parâmetros amostrais: Construção de intervalo de
confiança para a média, proporção, diferença de duas medidas: teste de hipótese estatística; controle
estatístico de qualidade. Modelos de análise estatística; correlação simples; regressão linear; reta
média, parâmetros de regressão, predição.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
40
QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO – Conceito de amostragem, representação
de amostras, técnicas de coleta, preservação e transporte. Soluções iônicas: conceito de pH, medidas
de pH. Estudo de cor verdadeira e aparente, formação da cor e turbidez. Conceito de Turbidez e sua
determinação. Estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônico, ferro total, reações químicas
de interesse sanitário. Teoria da desinfecção, determinação de cloro residual livre e da curva do
“break - point”. Ensaio de floculação-coagulação (Jar - test), sua aplicação nas ETA’s. Estudo da
qualidade da água de acordo com as leis e portarias vigentes.
QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Técnicas de coleta, representação de amostras,
preservação e transporte. Características das águas residuárias. Curva de depressão de oxigênio,
determinação de oxigênio dissolvido, conceito de Demanda Química de Oxigênio (DBO), métodos
utilizados para a determinação da DBO. Estudo da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e sua
determinação. Conceito e determinação de sólidos sedimentáveis, sólidos totais, fixos e voláteis.
Percentual de cinzas. Conceito e determinação de cloretos, condutividade, nitrogênio total,
amoniacal e orgânico, nitrito, nitrato, sulfetos, fósforo total, óleos e graxas. Conceito e
determinação de ácidos voláteis. Caracterização da qualidade das águas residuárias, de acordo com
as leis e portarias vigentes.
QUÍMICA GERAL BÁSICA – Introdução à química: nomenclatura, funções inorgânicas, estrutura
atômica.
Classificação periódica dos elementos; Ligação química; Soluções; Ácidos e bases;
Cinética e equilíbrio químico; Equilíbrio ácido-base em solução aquosa e Eletroquímica.
RECURSOS HÍDRICOS – A água. Fundamentos para a gestão de recursos. Aproveitamento
múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de recursos hídricos. Planejamento e Gerenciamento dos
aproveitamentos dos Recursos Hídricos. Problemas de Engenharia de Recursos Hídricos.
Legislação Brasileira. Utilização múltiplas dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação,
drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura, etc. Noções
de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de Recursos Hídricos.
RESÍDUOS SÓLIDOS – Origem e produção de resíduos; coleta, transporte, destino final, métodos
de tratamento primário, métodos de separação dos constituintes dos resíduos, recuperação de
materiais e/ou energia, reciclagem, aspectos locais e métodos de gestão.
SAÚDE PUBLICA APLICADA – Introdução: Conceituações gerais - vida, biosistemas, biosfera,
biocenoses, ecossistemas, população. Saúde e doenças: saúde da população, saúde pública,
epidemias e endemias, epidemiologia, imunidade e vacinas; A pesquisa epidemiológica. Doenças
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
41
transmissíveis e doenças não transmissíveis: Doenças de veiculação hídrica; Artrópodes, roedores,
helmintos do solo; Fitonosses e zoonóses; Antroponóses; Doenças sexualmente transmissíveis. A
medida das doenças; Freqüência e fontes de dados; Mortalidade: Mortalidade infantil, mortalidade
por causa, mortalidade proporcional; Os registros de saúde; Estatística de saúde; Coeficientes e
índices de saúde publica. Dinâmica populacional: Estimativas populacionais e tabuas de vida. Saúde
ocupacional: A legislação; Higiene do trabalho, acidentes do trabalho; Doenças profissionais;
Toxicologia e toxicologia industrial. Programas e equipe de saúde publica; O engenheiro na equipe
de saúde publica.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – Aspectos preliminares de Serviço de
abastecimento de água. Mananciais superfícies e subterrâneos. Usos e consumo de água. Esforços
nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos preliminares, relatório técnico,
evolução populacional, definição de manancial, tipo de captação, pontos de captação, tomada de
água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutora, reservatórios, estações
pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade, pressões
estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares, quantificação e especificação de serviços e materiais.
Projeto executivo de sistema de abastecimento de água de comunidade de médio porte (população
inicial maior que cinco mil habitantes).
SISTEMAS DE ESGOTOS E DRENAGEM URBANA – Concepção, definições, objetivos,
importância sanitária, tipos e partes constituintes dos Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de
Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de Redes para coleta e afastamento de esgotos. Projetos de
Estação Elevatória de Esgoto. A importância do Planejamento da Drenagem Urbana. Deflúvio
Superficial Direto: Método Racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de
lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto
hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional.
SISTEMAS ESTRUTURAIS – Introdução: histórico, aplicações, obtenção, classificação e
caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções de ações e
segurança. Aspectos normativos e especificações. Sistemas e processos construtivos de obras em
aço e madeira. Dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e cisalhamento.
Ligações. CONCRETO ARMADO: Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de tensões,
caracterização dos estádios, materiais empregados. Características e propriedades dos materiais.
Sistemas estruturais: Componentes das estruturas, critérios para dimensionamento e avaliação de
esforços. Dimensionamento nos estádios II e III. Aspectos do detalhamento de lajes, vigas, pilares,
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
42
sapatas e caixa d água.
SOCIOLOGIA URBANA – Teorias sociológicas que fundamentam as explicações do processo de
urbanização: ecologia humana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico. Processo
histórico da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de urbanização.
Elementos da estrutura urbana: produção, consumo, circulação, centralização, segregação e gestão.
Políticas urbanas: planejamento e renovação urbana. Problemas urbanos: moradia, transporte,
saneamento, violência, emprego, educação, saúde. Aulas de campo para estudos da divisão espacial
da cidade.
TEORIA DAS ESTRUTURAS – Introdução à teoria das estruturas: vinculações, classificação das
estruturas e tipos de carregamentos. Esforços seccionais: normal, cortante, fletor e torsor. Cálculo
de estruturas isostáticas simples e associadas: vigas, quadros planos, treliças e sistemas
triarticulados. Principais objetivos e aplicações da resistência dos materiais. Estudo de peças
estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor, momento torsor e cisalhamento.
Resistência, deformação elástica e energia de deformação. Lei de Hooke. Estados de tensões.
Análise de estruturas hiperestáticas
TOPOGRAFIA – Introdução: definição, classificação e evolução da Topografia; importância da
Topografia para o engenheiro civil. Planimetria: noções de erros; medidas de ângulos horizontais;
medidas de distâncias lineares; instrumentos topográficos; verificação de instrumentos topográficos;
precisão de levantamentos; processos de levantamento de poligonais; levantamento de detalhes;
medidas de direção; compensação linear e angular; cálculo de coordenadas e áreas; noções de
coordenadas geográficas e U.T.M.; determinação do norte verdadeiro; aviventação de rumos;
transposição de obstáculos. Altimetria; Taqueometria; levantamento e cálculo taqueométrico;
nivelamento geométrico; referências de nível; interpolação de cotas; curvas de nível. Noções de
Topologia: forma da Terra; definições geográficas do terreno; Desenho topográfico; confecção e
interpretação de plantas topográficas. Locação de obras e alinhamentos.
TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO – Objetivos e propriedades do
tratamento de água. Tecnologias de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes,
utilização de dados do teste de jarros. Casa de química, manuseio de produtos químicos dosagens.
Coagulação e Floculação. Mistura rápida e Floculação. Sedimentação e Floculação. Filtração teoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos Filtros. Projeto de Filtros rápidos por
gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros lentos.
Considerações na locação de estações de tratamento de água. Desinfecção. Remoção de ferro e
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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manganês e abrandamento.
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Características das águas residuárias; Objetivos
do tratamento; Fundamentos da Análise de Processo: Operações Físicas Unitárias; Processos
Químicos Unitários: Projeto de Instalações de Tratamento Biológico; Projeto das instalações para
Tratamento e Disposição do Lodo.
URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO – Introdução à cidade: estudo histórico da
evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos,
climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo.
Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus
zoneamentos, suas condições de tráfego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental.
Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana.
Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo.
ESTRUTURA PROPOSTA/ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
PRIMEIRO PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I (60h) – números reais, gráficos cartesianos, funções
reais, funções exponenciais e logarítmicas, limites e continuidade, teorema do valor médio,
derivadas, regras de derivação, problemas de máximos e mínimos.
FUNDAMENTOS DA FÍSICA (60h) – introdução aos conceitos fundamentais da cinemática.
Cinemática unidimensional das partículas, vetores, cinemática bidimensional das partículas,
dinâmica da partícula, trabalho de energia, laboratório: medidas e erros experimentais, cinética e
dinâmica dos corpos rígidos, movimento em uma dimensão, movimento em um plano. Vetores,
forças e movimentos. Trabalho e energia, sistemas de partículas. Colisões e movimento de rotação.
Laboratório.
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL (60h) – origem da engenharia
sanitária e ambiental, sua regionalidade, os principais números que expressam a situação do
saneamento e do meio ambiente no Brasil e no Estado de Mato Grosso. Programas e metas para o
Saneamento e Meio Ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso.
O engenheiro Sanitarista e Ambiental e suas obrigações legais, sistema CONFEA/CREA.
Linguagem oral e escrita. Técnica áudio visual. Visitas de campo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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QUÍMICA GERAL BÁSICA (60h) – conceitos fundamentais em química, transformações das
substancias, funções químicas inorgânicas e reações químicas, cálculos químicos, soluções, cinética
química, equilíbrio químico e equilíbrio iônico. Laboratório.
GEOMETRIA ANALÍTICA (60h) – noções de vetor, espaço vetorial, operações com vetores,
vetores no plano e no espaço, produto escalar vetorial e misto. A reta, equação vetorial e equação
paramétrica, sistemas de coordenadas cartesianas, curvas.
GEOMETRIA DESCRITIVA (30h) – diedros, projeções de pontos, retas e planos, vistas
ortográficas.
METODOLOGIA CIENTÍFICA (30h) – perspectiva histórica da ciência, iniciação no processo de
produção do conhecimento, método, pesquisa, trabalho acadêmico e cientifico.
INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO (60h) – introdução e evolução histórica do desenvolvimento
dos computadores, noções de arquitetura de computadores, hardware (unidades de entradas,
processamento de saída) e software (Sistema operacional e software aplicativos). Ferramentas
SOHO (small Office home Office – editor de texto, planilha de calculo e banco de dados).
Introdução a banco de dados (Microsoft Acess). Mecanismo de busca na web. Noções de Sistema
de Informação. Laboratório.
SEGUNDO PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II (60h) – integral de funções, integrais indefinidas,
métodos de integração, integral definida, teorema fundamental do calculo, integral de Remiam,
aplicações, seqüência e series.
FUNDAMENTO DA MECÂNICA DOS FLUIDOS (60h) – conservação do momento linear,
cinemática da rotação, dinâmica da rotação, introdução a mecânica dos fluidos, temperatura, calor,
Primeira Lei da Termodinâmica, entropia e Segunda Lei da Termodinâmica, Laboratório:
conservação momento linear, cinemática dinâmica da rotação, aplicação das leis da termodinâmica.
Laboratório.
GEOLOGIA APLICADA (60h) – introdução ao estudo de geologia, importância da geologia para o
engenheiro sanitarista e ambiental, estrutura da terra, litosfera, água, rios, lagos, mares e oceanos,
minerais formadores de rochas, rochas magmáticas, rochas sedimentares, rochas metamórficas,
intemperismo e formações dos solos, tectônicas, classificação de materiais rochosos para
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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engenharia sanitária e ambiental, propriedades das rochas e solos, propriedades físicas dos maciços
rochosos, noções de geomorfologia, mapas e perfis geológicos, noções de pedologia, geologia
regional, estudos dos maciços rochosos para fins de prospecção, hidrogeologia e hidrogeotecnia,
aplicação da geologia as obras de engenharia sanitária e ambiental como barragens, túneis,
materiais de construção, laboratórios e visita de campo.
QUÍMICA ANALITICA APLICADA (60h) – conceitos e classificação de química analítica, teoria
da dissociação eletrolítica, efeitos da formação complexa, reações químicas, dispersão, soluções,
amostragens, operações analíticas por via úmida. Laboratório.
ÁLGEBRA LINEAR (60h) – Espaços vetoriais reais; dependência e independência linear; base e
dimensão de um espaço vetorial; espaço com produto interno; transformações lineares.
DESENHO TÉCNICO (60h) – normas de apresentação e interpretação de desenhos, desenho e
interpretação de plantas baixas, plantas de cobertura, implantação e situação, cortes e fachadas.
Desenho e interpretação de instalações elétricas, lógica e telefonia, hidro-sanitarias, águas pluviais,
de prevenção e combate a incêndio e estruturas. Ênfase nas instalações hidro-sanitarias com
isométricas e esquemas verticais, detalhes de fossas, caixa de passagem.
BIOLOGIA APLICADA (60h) – introdução: importância e campo de ação da biologia para
engenharia sanitária e ambiental. Origem da vida. Evolução. Citologia, Fisiologia, Reprodução,
genética e hereditariedade. Seres vivos: classificação, caracterização dos organismos, organismos
de interesse para engenharia sanitária e ambiental. Aspectos e efeitos biológicos da poluição.
Laboratório.
TERCEIRO PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III (60h) – derivadas parciais, integrais múltiplas,
integrais duplas e triplas, aplicações das integrais múltiplas, integrais de linha e de superfície,
equações diferenciais.
FUNDAMENTO DE ELETROMAGNETISMO (60h) – carga elétrica, campo elétrico, potencial,
corrente elétrica, capacitores, forca eletromotriz e circuitos laboratório – medidas elétricas e
instrumentos de medida. Circuitos de correntes contínuas. Indução magnética. Laboratório.
ESTÁTICA DOS FLUIDOS (60h) – introdução e definições de fenômenos de transportes,
aplicações tecnológicas dos processos de transferências, definições de meios fluidos, propriedades
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
46
físicas dos fluidos, classificação dos fluidos e suas relações numéricas nos diversos sistemas de
unidades, determinação experimental das propriedades físicas. Estática dos fluidos. Introdução,
conceitos básicos, leis e escalas de medidas de pressão, manometria, determinação experimental das
medidas de pressão, equilíbrio relativo, forcas em superfícies planas e curvas submersas.
Laboratório.
QUÍMICA AMBIENTAL (60h) – ciclos biogeoquimicos dos elementos, processos químicos da
atmosfera, química e microbiologia do solo, processos químicos nos sistemas aquáticos.
Laboratório.
PROBABILIDADE E ESTATISTICA (60h) – introdução e organização de dados estatísticos,
noções de amostragem, distribuição de freqüência, medidas de tendência central e de variabilidades,
probabilidade, distribuição de probabilidade, intervalos de confiança para media, interferência
estatística, testes de hipótese para media, proporção e comparação de duas medias, estimação
pontual e intervalar, analise de regressão linear simples.
ARQUITETURA (30h) – prática do projeto de arquitetura com temas de pequena complexidade de
desenvolvimento e apresentação com acentuado compromisso com as especificidades sócioeconômicas e geo-climaticas regionais.
ECOLOGIA GERAL E APLICADA (60h) – introdução, conceito e história, exemplos de
aplicações da ecologia na engenharia sanitária e ambiental, ecossistemas, conceitos básicos, biomas,
fatores ecológicos, bióticos e abióticos, estrutura e funcionamento de ecossistemas, fluxo de energia
e ciclagem da matéria, sucessão ecológica, populações e comunidades, recursos naturais, uso
sustentado dos recursos, exemplos regionais, poluição, impactos ambientais, ações antropicas,
mudanças globais, conservação dos recursos naturais. Aulas de campo.
CLIMATOLOGIA (30h) – métodos determinísticos do clima, simbologia usada em meteorologia,
fatores e elementos formadores do clima, classificação dos climas, microclimatologia, a mudança
climática e seus efeitos ambientais.
QUARTO PERÍODO
LEGISLACÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL (30h) – aspectos legais do direito civil e do meio
ambiente proporcionando conhecimento abrangente das ações antrópicas e as legislações de
competência para promover a harmonia do meio ambiente. Propiciar a aplicação das leis. Lei do
Saneamento Básico de 2007. Portarias, resoluções e decretos vigentes na área ambiental e de
saneamento.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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MECÂNICA APLICADA (60h) – teorias e conceitos fundamentais, estática das partículas e dos
corpos rígidos, sistemas de forças equivalentes. Introdução ao equilíbrio dos corpos rígidos no
plano. Introdução à geometria das massas, centro de gravidade, centróides e momentos de inércia.
Introdução a analise de estruturas isostáticas simples: vigas, treliças e quadros.
DINÂMICA DOS FLUIDOS (30h) – conceitos gerais, equações da continuidade de Bernoulli da
quantidade movimento, analise dimensional, semelhança dinâmica, princípios de transmissão de
calor e de massa. Laboratório.
QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO (30h) – amostragem, técnicas de coleta,
preservação e transporte. Estudo do pH, cor verdadeira e aparente, turbidez. Estudo da
movimentação das partículas colóides, estudo dos compostos alcalinos e sua influencia na qualidade
da água, estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônicos, ferro total e sua determinação.
Reações químicas de interesse sanitário. Reação de componentes ferruginosos. Reação do cloro na
água. Teoria de desinfecção de poços e sistemas de tratamento. Calculo e determinação do cloro
residual e livre, curva Break point, ensaio de coagulação-floculacao (Jar Test), sua aplicação nas
ETA’s. Estudo do Índice da Qualidade da Água. Leis e portarias vigentes. Laboratório.
BIOQUÍMICA AMBIENTAL (30h) – A organização celular, química em função das biomoléculas,
carboidratos, lipídeos, aminoácidos e proteínas e mecanismo de ação dos principais poluentes
ambientais sob os seres vivos. Laboratório.
TOPOGRAFIA (60h) – introdução, definição, classificação e evolução da topografia, importância
da topografia para o engenheiro sanitarista e ambiental, planialtimetria (noções de erros, medidas de
ângulos horizontais, medidas de distancias lineares, instrumentos topográficos, precisão de
levantamentos, processos de levantamentos de poligonais, levantamento de detalhes, medidas de
direção, compensação linear angular, calculo de coordenadas e áreas, noções de coordenadas
geográficas e noções de sistema de coord. UTM). Altimetria (levantamento trigonométrico, cálculo,
nivelamento geométrico, referencias de nível, interpolação de cotas, curvas de nível). Noções de
topologia (forma da terra, definições geográficas do terreno), Desenho topográfico, confecção e
interpretação de plantas topográficas. Aulas de Campo.
MICROBIOLOGIA GERAL (60h) – introdução à microbiologia (conceitos, histórico, importância
da microbiologia para engenharia sanitária e ambiental), sistemas de classificação dos
microorganismos, divisões da microbiologia, ecologia microbiana, genética microbiana
(recombinação genéticas e mutações), introdução à bacteriologia (conceito, modos de vida e
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
48
dimensões, morfologia, citologia bacteriana, fisiologia, nutrição, respiração e reprodução), curva de
crescimento e metabolismo bacteriano. Meios de cultura (técnicas de semeadura e isolamento), ação
do ambiente sob as bactérias, ação das bactérias sob o meio ambiente. Esterilização e desinfecção.
Fundamentos de laboratório de microbiologia, instrumental básico de microbiologia. Fungos
(introdução, morfologia, reprodução e classificação), fungos de importância hidrobiologicas. Vírus
(introdução morfologia e classificação), vírus patogênicos de veiculação hídrica. Laboratório.
HIDROLOGIA APLICADA (60h) – hidrologia ciência e aplicação, ciclo hidrológico, bacia
hidrográfica,
precipitação,
interceptação,
evaporação
e
evapotranspiracão,
infiltração
e
armazenamento no solo, escoamento superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes,
elementos de engenharia de sedimentos. Laboratório. Aula de Campo.
QUINTO PERÍODO
SOCIOLOGIA URBANA (30h) – teorias sociológicas que fundamentam as explicações do
processo de urbanização, ecologia urbana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico.
Processos históricos da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de
urbanização. Elementos da estrutura urbana, produção, consumo, circulação, centralização,
segregação e gestão. Políticas urbanas (planejamento e renovação urbana), Problemas urbanos
(moradia, transporte, saneamento, violência, emprego, educação, e saúde). Aulas de campo para
estudos da divisão espacial da cidade.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (60h) – Introdução aos principais objetivos e aplicações da
resistência dos materiais. Introdução sobre tensão, deformação e energia de deformação. Lei de
Hooke. Introdução ao estudo de peças estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor,
momento de torção e esforço de cisalhamento. Introdução aos estados planos de tensão e
deformação no ponto.
HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS (60h) – escoamento permanente em condutos
forcados, conceitos básicos, escoamento em tubulações, perda de carga distribuída e localizada,
acessórios e tubulações utilizadas em hidráulicas, sistemas hidráulicos e tubulações, sistemas
elevatórios. Laboratório.
QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – 1. Conceito de amostragem: Introdução,
coleta de amostras pontuais, compostas, e em seções transversais, coleta de amostras em campo 2.
Técnicas de coleta, transporte e preservação de amostras. 3. Conceito da demanda bioquímica de
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
49
oxigênio (DBO), curva de depressão do oxigênio nos mananciais, importância sanitária, reações
químicas e biológicas nos sistemas de tratamento de águas residuárias; Determinação de DBO em
laboratório. 4. Conceito de oxigênio dissolvido: Introdução, conceitos teóricos sobre a demanda de
oxigênio nas águas residuárias, importância sanitária e ambiental, comportamento do oxigênio no
manancial, determinação do oxigênio dissolvido em laboratório. 5. Conceito da demanda química
de oxigênio (DQO): Introdução, conceitos teóricos sobre a (DQO) nas águas residuárias e
mananciais, importância sanitária e ambiental, determinação da DQO em laboratório. 6. Conceito
de sólidos: Introdução, conceitos teóricos sobre os sólidos em águas de abastecimento e residuárias
domésticas e industriais, sua importância sanitária e ambiental, determinação em laboratório. 7.
Conceito de condutividade específica: Introdução, conceitos teóricos da condutividade específica,
correlação com as partículas em suspensão. Importância sanitária e ambiental, determinação da
condutividade em laboratório. 8. Conceito de nitrogênio: Introdução, conceitos teóricos de
nitrogênio, ciclo do nitrogênio na natureza, compostos nitrogenados encontrados nas águas
residuárias domésticas e industriais, importância sanitária e ambiental, determinação dos compostos
de nitrogênio em laboratório. 9. Conceito de cloretos: Introdução, conceitos teóricos dos cloretos,
importância sanitária e ambiental dos cloretos nas águas residuárias domesticas, industriais e
mananciais. Determinação em laboratório. 10. Conceito de fósforo total: Introdução, conceitos
teóricos dos fósforos totais, importância sanitária e ambiental de fósforo nas águas residuárias
domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 11. Conceito de sulfetos:
Introdução, conceitos teóricos dos sulfetos, importância sanitária e ambiental de sulfetos nas águas
residuárias domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 12. Conceito de
ácidos voláteis: Introdução, conceitos teóricos dos ácidos voláteis, importância sanitária e ambiental
de ácidos voláteis nas águas residuárias domesticas, industriais e mananciais. Determinação em
laboratório. 13. Conceito de óleos e graxas: Introdução, conceitos teóricos dos óleos e graxas,
importância sanitária e ambiental de óleos e graxas nas águas residuárias domésticas, industriais e
mananciais. Determinação em laboratório. 14. Caracterização das qualidades das águas residuárias
domésticas e industriais de acordo com as leis e portarias vigentes. Laboratório.
GESTAO E VALORIZACAO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (60h) – origem e produção de resíduos,
coleta, transporte e destino final, método de tratamento primário (trituração, incineração, aterro
sanitário), métodos de separação dos constituintes, recuperação de materiais e/ou energia,
reciclagem, coleta seletiva, aspectos legais e métodos de gestão. Aulas de Campo e laboratório.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
50
EXPRESSÃO GRÁFICA EM COMPUTAÇÃO (30h) – Projeto assistido por computador.
Treinamento no uso de programas de computação gráfica para desenho de projeto, como Auto Cad,
e seus aplicativos, indicados para a área de Engenharia Sanitária e Ambiental. Laboratório.
MICROBIOLOGIA APLICADA (60h) – ecologia microbiana e o ecossistema. Principais grupos de
microorganismos ambientais. Métodos de amostragem microbiológica. Caracterização e isolamento
de microorganismos do solo, água e atmosfera. Matéria orgânica e decomposição. Biodegradação e
bioremediação. Microbiologia das águas domésticas e dos esgotos. Laboratório.
GEOPROCESSAMENTO (60h) – Sensoriamento remoto, Sistemas de informação Geográfica;
Princípios básicos da cartografia; Sensoriamento Remoto Digital: princípios físicos, sistema
sensores, pré-processamento, classificação; Sensoriamento de informação geográfica (SIG): dados
espaciais, técnicas de análise espacial; estudo de caso. Laboratório.
SEXTO PERÍODO
EPIDEMIOLOGIA (60h) – processo saúde doença e níveis de determinação do processo saúde
doença, noções de demografia, epidemiologia (histórico e evolução), história natural e prevenção de
doenças, a medida da saúde coletiva, o processo epidêmico, metodologia epidemiológica, aspectos
epidemiológicos das doenças transmissíveis, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária,
vigilância ambiental, e sistemas de informação em saúde.
ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS (60h) – Introdução à teoria das estruturas: vinculações,
classificação das estruturas e tipos de carregamentos. Introdução à análise de estruturas isostáticas
compostas: vigas, treliças e quadros. Introdução à análise de estruturas hiperestáticas pelos métodos
das forças e dos deslocamentos.
HIDRÁULICA EM CONDUTOS LIVRES (60h) – Escoamento permanente e não permanente em
condutos livres: escoamento em superfície livre; canais-escoamento permanente uniforme; energia
ou carga especifica; ressalto hidráulico; orifícios, bocais e vertedores; escoamento variável.
Laboratório.
HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS (60h) – Conceitos básicos sobre
higiene de alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis
alterações. Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação Analise de
riscos e pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
51
Sanitária e epidemiológica de alimentos. Conceitos de inspeção sanitária de alimentos. Definição de
surtos alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de
alimentos e Código de Defesa do Consumidor.
DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (30h) – Histórico da disposição dos resíduos
sólidos; Formas e técnicas de disposição e operação; Potenciais impactos; Importância dos estudos
de impacto ambiental; Legislação e normas técnicas; Licenciamento ambiental; Prédimensionamento de áreas pra instalação de aterro; Recuperação ambiental em áreas de lixão;
Aterro sanitário para pequenas comunidades; monitoramento ambiental; Custos de instalação e
operação. Visitas de campo.
URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO (30h) – Introdução à cidade: estudo histórico da
evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos,
climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo.
Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus
zoneamentos, suas condições de trafego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental.
Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana.
Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo.
LIMNOLOGIA (30h) – Limnologia como ciência. Ecossistemas aquáticos brasileiros. Formação,
distribuição e dinâmica de lagos, rios e reservatórios. Estrutura, funcionamento e metabolismo de
ecossistemas aquáticos. Características físicas e químicas da água. Comunidades de água doce.
Poluição, eutrofização e depuração das águas. Técnicas em limnologia. Manejo e recuperação de
ecossistemas aquáticos. Laboratório e visitas de campo.
MECÂNICA DOS SOLOS (60h) – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a
mecânica dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos
residuais e sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e
métodos de classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e
importância em engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo
em engenharia geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solocimento; bases estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo;
controle de compactação dos solos: investigação geotécnica; amostragem, prospecção e soldagens;
tipos de investigação: Ensaios “in situ”, perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica.
Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a
sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
52
Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratório
e de tempo.
SÉTIMO PERÍODO
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS (60h) – Instalações hidráulicas de
água fria, Instalações hidráulicas de água quente, (aquecimento solar), instalações de GLP,
Instalações de esgoto sanitário, instalações de águas pluviais, armazenamento e uso. Uso racional da
água, combate ao desperdício, reuso. Aulas de campo, laboratório.
CONSTRUÇÕES EM AÇO E MADEIRA (30h) – Histórico, aplicações, obtenção, classificação e
caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções sobre ações e
segurança. Noções sobre aspectos normativos e especificações. Noções sobre sistemas e processos
construtivos. Noções sobre dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e
cisalhamento. Noções sobre ligações. Laboratório.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS (60h) – A água. Fundamentos para
gestão de recursos hídricos. Aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de Recursos
Hídricos. Problemas de engenharia de Recursos Hídricos. Legislação Brasileira. Utilização múltipla
dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia
hidrelétrica, navegação fluvial. Noções de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de
Recursos Hídricos.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS (60h) – Aspectos preliminares de Serviço de
abastecimento de água. Esforços nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos
preliminares, relatório técnico, evolução populacional. Definição de manancial, tipo de captação,
tomada d’água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutoras, reservatórios.
Estações pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade,
pressões estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares. Sistema de distribuição rural e urbana,
qualificação e especificação de serviços e materiais. Projeto executivo de sistema de abastecimento
de água da comunidade de médio porte (população inicial maior que cinco mil habitantes).
Abastecimento rural. Aulas de campo.
PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETE’S (60h) – Caracterização de águias
residuárias; processos e operações unitárias para tratamento de águas residuárias. Tratamentos
preliminares; decantação; tratamento e disposição do lodo produzido; Tratamento biológico;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
53
Processo de lodos ativados e Projeto, operação e manutenção de estações de tratamento de águas
residuárias. Aulas de campo, laboratório.
PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETA’S (30h) – Objetivos e propriedades do
tratamento de água. Tecnologia de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes. Casa
de química. Manuseio de produtos químicos e dosagens. Desinfecção. Remoção de ferro e
manganês. Aulas de campo, laboratório.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (60h) – Introdução. Normalização. As principais características
dos materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto.
Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em
instalações hidráulico-sanitárias e obras de saneamento. Laboratório.
USO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS (60h) – Mecanismos formadores e fatores intervenientes
do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda do solo. Influenciada erosão na
desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos recursos
hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de uso como
parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico. Aulas de campo.
OITAVO PERÍODO
SAÚDE PÚBLICA APLICADA (30h) – Conceituações gerais. A saúde e a força de trabalho,
População. Dinâmica populacional, estimativa e tabuas de vida, inquérito domiciliar em saúde.
Visita técnica, levantamento das condições de saúde, doenças, fatores ambientais, doença de origem
e veiculação hídrica, saúde publica, epidemias e endemias, a epidemiologia na saúde publica,
campanhas para imunização e vacinas. A epidemiologia na Gestão de Saúde Publica. Pirâmide
populacional, faixa etária e sexo, estudo da curva de Nelson de Moraes. Freqüência e prevalência de
doenças, notificação de doenças. Estatística em saúde, coeficientes, índices e diagnostico de saúde
pública. Legislação em saúde, programas e projeto em saúde publica. O Engenheiro Sanitarista e
Ambiental na equipe de saúde pública.
CONSTRUÇÕES EM CONCRETO (60h) – Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de
tensões, caracterização dos estágios, materiais empregados. Noções sobre características e
propriedades dos materiais. Noções sobre sistemas estruturais: noções sobre os componentes das
estruturas, noções sobre os critérios para dimensionamento e avaliação de esforços. Noções sobre
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
54
dimensionamento nos estádios II e III. Noções sobre aspectos de detalhamento de lages, vigas,
pilares, fundações e reservatórios. Laboratório.
ESTRUTURAS HIDRÁULICAS (60h) – Utilizações múltiplas dos recursos hídricos: reservatórios,
irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura.
Reservatórios: barragens, determinação do volume útil de um reservatório, partes constituintes de
uma barragem, pequenas Centrais hidrelétricas, irrigação. Aulas de campo.
SISTEMAS DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA (60h) – concepções, definições, objetivos,
importância sanitária, tipos e partes constituintes dos sistemas de Esgotos sanitários. Projetos de
Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de redes para coleta e afastamento de esgoto. Projetos de
estação elevatória de esgoto. A importância do planejamento da drenagem urbana. Deflúvio
superficial direto: Método racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de
lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto
hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional. Canais urbanos. Aulas de campo.
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – Tratamento local a nível individual;
processos de tratamento biológico com leito fixo; Lagoas de estabilização e lagoas aeradas;
Processos anaeróbios; Reatores UASB; Projeto de tratamento de esgotos domésticos usando
sistemas não convencionais; Operação e manutenção de ETE’s. Aulas de campo.
TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO (60h) – Coagulação e Floculação
(utilização de dados do jar-test). Mistura rápida e floculação. Sedimentação e floculação. Filtraçãoteoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos filtros. Projeto de Filtros rápidos por
gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros.
Considerações na locação de estações de tratamento de água. Aulas de campo, laboratório.
PLANEJAMENTO DAS CONSTRUÇÕES (60h) – Tecnologia das construções. Interação projetoobra. Processos tradicionais empregados para execução das obras. Sistemas e subsistemas
construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação.
Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas.
Introdução ás tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções.
Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução.
Gerencia de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de
execução. Recursos financeiros. Licitação e contratações. Programação de serviços e cronogramas.
Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão - de –obra,
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
55
equipamentos, ambientes e processos na execução de serviços. Analise custo-tempo. Produtividade.
Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo.
NONO PERÍODO
METODOLOGIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Áreas de pesquisa em
Engenharia Sanitária e Ambiental. Orientações teórico-metodológicas para desenvolvimento de
pesquisa em tema de Engenharia Sanitária e Ambiental. Construção de trabalho científico: escolha
do tema, formulação e delimitação do problema, elaboração e início do desenvolvimento do plano
de pesquisa.
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE (30h) –
Generalidades, Administração Pública, Serviços de utilidade pública, Princípios gerais de
administração, Técnica administrativa, Direção e chefia, Organização do trabalho, Aumento e
melhoria de produção, Serviços, Organização administrativa, Órgãos públicos, Serviços autônomos
e autarquias e empresas públicas, Estruturas, organogramas, Relações públicas, comunicações,
Educação sanitária e promoção pública, Métodos modernos, Financiamento de obras de águas e
esgotos, Condições atuais, Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de
compra de materiais e contratação de obras e serviços, e tomadas de preço. Concorrências,
Qualificação, Editais, Contratos, Aspectos técnicos e legais, Estudos tarifários para serviços de
águas e esgotos.
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (60h) – Instrumentos de proteção ambiental.
Política e legislação sobre a questão ambiental no Brasil. Procedimentos para avaliação e estudos
ambientais. Métodos e técnicas de avaliação de impacto ambiental. Metodologias de gestão
ambiental nas empresas - ISO 14000. Metodologias de auditorias ambientais.
ECONOMIA APLICADA (30h) – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade e
econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da
procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira,
endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da
economia para os anos futuros.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
56
CONTROLE DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS (30h) – caracterização da qualidade da água; uso e
formas de poluição: domestica industrial e agropastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos
de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização.
Legislação do controle da poluição das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e
aproveitamento das águas poluídas; reuso. Laboratório.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (30h) – Energia hidroelétrica. Potencia monofásica e trifásica.
Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque elétrico. Incêndio.
Radiação solar. Projeto elétrico residencial.
POLUIÇÃO DO AR (30h) – A atmosfera, composição; A poluição: natural, antropogênica;
Poluição de origem humana; Fontes de poluentes: a combustão; Fontes de poluentes: a industria;
Emissão e dispersão de poluentes; Evolução físico –química dos poluentes na atmosfera:reações
fotoquímicas, o smog, acidez no ar, o ozônio estratosférico; Padrões de qualidade do ar; Efeitos
climáticos; Efeitos sobre a saúde: dos animais, dos vegetais e dos materiais; Estratégias de controle
e medidas de monitoramento. Laboratório.
DÉCIMO PERÍODO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Apresentação do plano de pesquisa, redação
apresentação e defesa do trabalho de conclusão de curso.
ESTAGIO SUPERVISIONADO (160h) – parte integrante do currículo e desenvolvido com a
finalidade de dar subsidio de um trabalho critico, técnico e cientifico para formação do Engenheiro
Sanitarista e Ambiental, como uma forma de inseri-lo no mercado de trabalho. Apresentação do
relatório do Estágio Supervisionado.
5.7 Sistema de Avaliação discente
O processo de avaliação de aprendizagem é regulamentado na UFMT pela Resolução
CONSEPE N°. 27 de 01/03/1999.
Para a aplicação do conjunto de atributos utilizados na UFMT para o cômputo e o registro,
em histórico escolar, dos índices de rendimento e freqüência obtidos pelo aluno em cada disciplina
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
57
cursada e de avaliação integral de seu desempenho no curso. Serão aplicados ao aluno regular os
seguintes critérios de obtenção de menção:

A avaliação do desempenho acadêmico será feita com atribuição de notas de 0 a 10;

Os critérios para atribuição das notas em disciplina serão compostos de duas avaliações. Os
pesos de cada avaliação são fixados pelo professor da disciplina e serão informados ao
aluno no plano de ensino da disciplina, distribuído no início do período de aulas;

Deve ser observado que cada professor deverá aplicar pelo menos duas avaliações
bimestrais;

Os créditos da disciplina só serão integralizados no caso de aprovação;

A nota destina-se ao conhecimento exclusivo do aluno, sendo vedada a sua divulgação;

As notas de reprovação obtidas durante o curso integram definitivamente o histórico
escolar;

Somente será aprovado o aluno que obtiver, na disciplina, nota igual ou superior a 7,0
(médio) e freqüência igual ou superior a 75%;

Caso o aluno não obtenha nota de aprovação de 7,0 durante as avaliações bimestrais caberá
ao professor aplicar uma prova final, compondo uma media final de 5,0;

Poderá ser solicitada a segunda chamada das provas bimestrais o aluno que não comparecer
para realização da mesma desde que este justifique de acordo com as normas acadêmicas;

Para os alunos que não obtiverem média final de aprovação será aplicada uma segunda
prova final (segunda época).
5.8 Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento)
O estágio supervisionado, no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, é parte integrante
do currículo e desenvolvido com carga horária de 160 horas, no l0º Semestre, tendo como suporte
de conhecimento e pré-requisitos todas as Disciplinas e em especial às de; (Trabalho de Conclusão
de Curso, no 10º Semestre; Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso no 9º Semestre e
Metodologia Científica no 1º Semestre, totalizando a carga horária de 60 horas), como subsídios
para o desenvolvimento de um trabalho crítico, técnico e científico para a formação do Engenheiro
Sanitarista e Ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
58
Regulamentação de Estágio Supervisionado
A Regulamentação de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental estão descritos conforme abaixo.
Da definição
Considera-se Estágio Supervisionado as atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu
meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou
privado, sob a responsabilidade e Coordenação da Instituição de Ensino, e em consonância com a
legislação vigente, e em especial, com a Lei no 6.494, de 07 de dezembro de 1.977, e Decreto no
87.497, de 18 de agosto de 1.982, que regulamentou a referida Lei.
O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência
da Instituição de Ensino a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam pessoas jurídicas
de direito público e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda e
colaboração no processo educativo.
Da organização
O início das atividades de Estágio, só será permitida no 10º Semestre, após o Termo de
Compromisso estar devidamente assinado pelas três partes envolvidas; Estagiário, Instituição de
Ensino, e Pessoas Jurídicas de direito público ou privado.
A realização do Estágio Supervisionado – Curricular, observará as seguintes características:
I - sua duração não poderá exceder 160 horas;
II - A jornada de atividade desenvolvida pelo Estagiário deverá ser compatível com as
características do Plano de Trabalho Proposto, e devidamente compatível com a formação
profissional do Engenheiro Sanitarista e Ambiental;
III – Findo o Estágio Curricular, o estudante deverá apresentar ao Professor Orientador, no
prazo de 30 (trinta) dias um relatório das atividades realizadas, e relatório de avaliação do
Supervisor do Estágio;
IV – O Professor Orientador deverá encaminhar ao professor da disciplina de Estágio no
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
59
prazo de 15 (quinze) dias após ter recebido o relatório de seu Orientado, juntamente com a
avaliação atribuída, e critérios aplicados.
O estágio curricular somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições
de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar
em condições de estagiar, segundo disposições legais vigentes.
Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem
planejadas, executadas, acompanhadas e avaliadas em conformidade com os currículos, programas
e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em Termos de
Treinamento Prático, de aperfeiçoamento Técnico-Cultural, Científico e de relacionamento humano.
O estágio curricular, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e
específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do estudante
em empreendimentos ou projetos de interesse social.
Da formalização
Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de
ensino (INTERVENIENTE) e pessoas jurídicas de direito público e privado (CONCEDENTE), a
existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, em que estarão acordadas todas as
condições de realização daquele estágio, inclusive transferência de recursos à instituição de ensino,
quando for o caso. Esse instrumento jurídico denominar-se-á de acordo de cooperação para a
realização de estágios e estabelecerá as competências da instituição de ensino e da pessoa jurídica
de direito público ou privado.
A realização do estágio curricular, caracterizado nos termos da legislação vigente citada,
não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza com a Unidade Concedente, e dar-se-á
mediante TERMO DE COMPROMISSO celebrado entre o Estudante e a parte Concedente, com
interveniência obrigatória da Instituição de Ensino, e constituirá comprovante exigível pelas
autoridades competentes da ausência de vínculo empregatício.
O TERMO DE COMPROMISSO deverá mencionar necessariamente o instrumento jurídico
a que se vincula, com a denominação de ACORDO DE COOPERAÇÃO.
Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de
TERMO DE COMPROMISSO.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
60
Da avaliação do estágio
A avaliação do estágio procedida pelo Professor supervisor/orientador compreenderá, além
do acompanhamento do desenvolvimento do estágio, a análise do RELATÓRIO FINAL DO
ESTÁGIO.
O Relatório Final do Estágio deve compreender, no mínimo, a apresentação da Unidade
Concedente do Estágio; forma de admissão ao estágio (para fins de disseminação de informações
aos futuros estagiários); descrição detalhada e circunstanciada do estágio desenvolvido, com a
possível inclusão de anexos; conclusão e comentários críticos sobre o estágio cumprido, destacando
a contribuição do estágio para a complementação da formação profissional e considerações pessoais
sobre a experiência adquirida; e parecer do coordenador interno da Unidade Concedente.
A apresentação escrita do Relatório Final do Estágio deverá ser obrigatoriamente em laudas
digitadas e será considerada no grau proposto da avaliação notas de 0 (zero) a 10 (dez);
Cada aluno deverá apresentar oralmente seu relatório de estágio em sessão pública a ser
definida pela Comissão de Estágio, sendo esta apresentação avaliada por uma banca de três
professores do curso (ou outros convidados pela Comissão). O professor supervisor/orientador não
faz parte da banca julgadora, mas tem direito a voz. A avaliação da apresentação também se dará
em termos de notas de 0 (zero) a 10 (dez);
A nota final do estágio será dada numa média ponderal entre as apresentações escrita e a
oral, cujos pesos serão definidos pela Comissão de Estágio.
Da avaliação do estagiário
O Estudante Estagiário cumprirá as suas atividades do estágio obrigatoriamente na condição
de aluno regularmente matriculado no de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental devendo
comportar-se de forma adequada, ética e profissional, zelando pelo nome da UFMT.
O estudante estagiário deverá, ainda, zelar pelo cumprimento dos termos do Acordo de
Cooperação celebrado e do termo de Compromisso.
Submeter à Comissão de Estágio, além da documentação básica (ACORDO DE
COOPERAÇÃO E TERMOS DE COMPROMISSO), o plano proposto para o desenvolvimento do
seu estágio, contendo:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
61
1
Folha de encaminhamento do Plano do Estágio, devidamente assinada pelo Coordenador
Interno da Unidade Concedente;
2
Objetivos e metas do estágio;
3
Descrição dos programas a serem desenvolvidas e respectivas atividades/etapas;
4
Cronograma de desenvolvimento dos programas a serem desenvolvidas e respectivas
atividades/etapas;
5
Técnicas a serem aplicadas nas diversas atividades;
6
Submeter ao Professor supervisor/orientador, quando solicitado, Relatórios Parciais sobre o
desenvolvimento do estágio;
7
Apresentar ao Professor supervisor/orientador, após o encerramento do estágio junto à
Unidade Concedente, no prazo previsto ou após eventual desligamento determinado pela
Unidade Concedente ou por sua própria decisão, o Relatório Final do Estágio.
A não apresentação do Relatório Final, tanto na forma escrita quanto oral, no prazo fixado pelo
Professor supervisor/orientador e/ou pela Comissão de Estágio, implicará na desconsideração do
estágio em questão.
5.9 Trabalho de Conclusão de Curso
Conforme explicitado no regulamento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso
cumpridos os pré-requisitos, de preferência com dedicação durante o penúltimo e último semestre
letivo do curso, os acadêmicos devem desenvolver atividades obrigatórias, totalizando 15 horas, em
uma empresa ou laboratório de pesquisa/desenvolvimento, sob a orientação de um profissional da
empresa/laboratório e de um professor do Curso.
Ao final, devem apresentar uma monografia a ser defendida publicamente perante banca
examinadora, especialmente designada pelo Chefe do Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental.
O TCC é considerado uma disciplina e tem um professor responsável pela coordenação e
outro pela orientação dos trabalhos e acompanhamento da turma. É permitido, mas não encorajado,
realizar o Projeto no penúltimo semestre do Curso e/ou cursar até duas disciplinas em paralelo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
62
ATIVIDADE DE EXTENSAO
Os estudantes do curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental têm as seguintes
possibilidades oferecidas para atividades de extensão:
• Estágios reconhecidos pela Pró-Reitoria de Extensão;
• Monitoria remunerada e voluntária em diversas disciplinas;
• Bolsa permanência para estudantes carentes;
5.10 Atividades Complementares
As atividades complementares constituem Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais
classificadas em três categorias:
a) atividades de ensino;
b) atividades de pesquisa;
c) atividades de extensão.
Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais podem ter carga horária contabilizadas por
participação em eventos e/ou desenvolvidas ao longo de um semestre, devendo ser realizadas ao
longo do curso.
O aluno deverá perfazer uma carga horária total mínima de 60 horas. Somente poderão ser
computadas as Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais realizadas pelo aluno após o seu
ingresso no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental.
O aluno deverá apresentar à Coordenação do Curso, a documentação comprobatória
referente à atividade e submeter o documento interno de encaminhamento para o CAE.
O registro no sistema de controle acadêmico da UFMT de cada atividade complementar,
apresentada pelo aluno, só será efetivado após a homologação pela Coordenação.
A coordenação deve manter na Secretaria os documentos apresentados arquivados até a
expedição do diploma de conclusão do curso. Na impossibilidade deste arquivamento, serão
consideradas válidas as atividades registradas no sistema de controle acadêmico e homologadas
pelo colegiado.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
63
Das atividades de ensino
As atividades de ensino consideradas para preenchimento da carga horária são descritas no
quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima
permitida por aluno.
Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma
atividade contabilizada pela CHA.
Das atividades de pesquisa
As atividades de pesquisa consideradas para preenchimento da carga horária são descritas
no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima
permitida por aluno.
Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma
atividade contabilizada pela CHA.
Atividades de pesquisa
Documento
Âmbito
CHA
CHT
Local
20
100
Local, regional,
10
20
comprobatório
Iniciação Científica certificada Relatório
semestral
da
pela Pró-Reitoria de Pesquisa Iniciação Científica, com
(CNPq
e
PPq
instituições
de
pesquisa),
com
ou
outras o
apoio
aval
do
professor
à orientador
bolsa
remunerada ou não remunerada
Participação em seminário ou Certificado emitido pelo
mini-curso
de
caráter órgão promotor do evento
acadêmico
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
nacional ou
internacional
64
Apresentação de seminário de Certificado emitido pelo
caráter acadêmico
Local, regional,
20
60
20
120
Local ou Regional
30
90
Nacional
120
120
Internacional
120
120
órgão promotor do evento
nacional ou
internacional
Participação em congresso ou Certificado emitido pelo
congênere
científico
em órgão
Local, regional,
competente
saneamento e meio ambiente e responsável pelo evento
nacional ou
internacional
áreas afins
Publicação de trabalho em Certificado emitido pelo
congresso
ou
congênere órgão
competente
científico ou artigo em revista responsável pelo evento
científica
ou carta de aceitação do
artigo
Das atividades de extensão
As atividades de extensão consideradas para preenchimento da carga horária são as
descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total
máxima permitida por aluno.
Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma
atividade contabilizada pela CHA.
Atividades de extensão
Documento comprobatório
Estágio não obrigatório a partir do quarto Termo de Compromisso e relatório semestral das
semestre do curso
atividades
desenvolvidas,
assinado
CHA
CHT
20
80
20
80
pelo
responsável direto pelo estagiário, comprovando
atividades em saneamento e meio ambiente
Bolsa de extensão certificada pela Pró- Relatório semestral da extensão, com o aval do
Reitoria de Extensão
professor responsável
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
65
Participação em projeto ou atividade de Certificado
de
participação,
assinado
pelo
20
60
2
20
extensão certificada pela Pró-Reitoria de professor responsável
Extensão
Participação em órgãos que permitam Ata da reunião
representação
estudantil
(centro,
departamento, colegiado ou diretório
acadêmico)
Esta resolução poderá ser revisada anualmente pelo Colegiado do Curso, a fim de garantir a
melhoria do processo e, se necessário, alterada conforme decisão do mesmo.
5.11 Prática Profissional Desejada ao Final do Curso
Em termos de mercado de trabalho, o Engenheiro Sanitarista e Ambiental, a ser formado
com o perfil do curso ora proposto, não concorre diretamente com nenhum outro profissional.
Assim, a formação de Engenheiros Sanitarista e Ambientais, segundo o escopo apresentado,
visa preencher uma lacuna do atual mercado de trabalho, no qual se registra uma acentuada carência
de profissionais da Engenharia que incorporem, nos projetos inseridos nas ações de gerenciamento
de saúde pública, saneamento e meio ambiente, os aspectos referentes ao equilíbrio dinâmico do
planeta.
Destaca-se que a atuação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental, analogamente a outros
profissionais com atuação no campo das ciências ambientais, deverão, sempre que se faça
necessário, se dar de forma a compor equipes multidisciplinares.
Assim o mercado de trabalho para estes profissionais é representado por diferentes níveis da
administração pública e privada, como por exemplo:
1
centros de pesquisa nos níveis federal, estadual e municipal;
2
órgãos executores de gerenciamento e controle de meio ambiente nos níveis federal, estadual e
municipal;
3
agências reguladoras de água, energia e vigilância sanitária;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
66
4
universidades públicas ou privadas e demais estabelecimentos de ensino;
5
comitês e agências de bacias hidrográficas;
6
indústrias com atuação nas mais variadas atividades;
7
empresas de consultoria e de prestação de serviços e
8
profissional autônomo.
5.12 Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental
Cabe ressaltar a necessidade de formação de um grupo de pesquisa do Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental com o objetivo de promover o debate do ensino na área de
saneamento, saúde pública e meio ambiental, propondo novas metodologias e ferramentas
aplicáveis ao ensino tecnológico. Para fornecer elementos a este debate pretende-se desenvolver
pesquisas interdisciplinares que integrem conhecimentos oriundos dos estudos da educação com a
problemática do ensino tecnológico. As linhas de pesquisa do grupo GEOHIDRO ao qual o
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental é ligado são:
Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental e Hidrologia.
Além disso, o DESA faz parte de cursos de pós-graduação onde este orienta e atua na
formação de profissionais nos Mestrados e Doutorado da Física e Meio Ambiente e no Mestrado de
Recursos Hídricos.
6
INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA
A – Bibliotecas
Um fator importante, que contribuiu para que a Universidade possa atingir os seus objetivos
básicos, o ensino, pesquisa e extensão, é o investimento na disponibilidade e acessibilidade da
informação nas bibliotecas universitárias.
Nesse sentido, a UFMT vem promovendo a infra-estrutura bibliográfica em uma biblioteca
Central.
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso é um órgão suplementar,
subordinado à vice-reitoria. Está localizada em Cuiabá, ocupa uma área de 5.294 metros quadrados
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
67
e tem os seguintes objetivos: colocar à disposição dos leitores inscritos o seu acervo bibliográfico,
procurando usar meios modernos e eficazes para proporcionar, com precisão e rapidez, a
recuperação da informação, quando solicitada; divulgar a informação orientar os leitores no uso
esclarecido e adequado do material bibliográfico; auxiliar em seus programas de ensino e pesquisa,
os elementos do corpo docente e discentes da Universidade, assim como todos os que dela
necessitam.
Além da Diretoria e da Secretaria, compõe-se a Biblioteca Central de três Gerências: de
Procedimentos Técnicos, de serviços aos Leitores e de Documentação e Programas Especiais. A
Gerência de Processos Técnicos tem como função principal à organização do acervo da biblioteca
central, e adota o sistema de CDU (classificação Decimal Universal) na organização do acervo
bibliográfico. Todo processamento técnico é realizado, portanto, na Biblioteca Central.
A Gerência de Serviços aos Leitores caracteriza-se pelo atendimento aos usuários, feito
através da orientação do uso de catálogos, dos acervos e dos serviços básicos: de referência e de
empréstimo domiciliar.
A Gerência de Documentação de Documento e Programas Especiais encarrega-se do
serviço de intercâmbio, organização controle e atendimentos das coleções especiais, dos serviços de
comutação bibliográfica e programas de cooperação mantidos por convênios e acordos, tais como:
ERIC. IBICT. EMBRAP A. COMUT, etc.
O horário de atendimento proporcionado aos usuários é o seguinte:

Dias Úteis: das 07h30 às 23h00;

Sábados: das 07h30 às 13h00.
Os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca são:

Consulta local a todos os usuários, independente de inscrição como usuário da
biblioteca;

Empréstimo entre bibliotecas;

Empréstimos de livros a todos os usuários inscritos;

Serviço de referência: orientação aos usuários, levantamento bibliográfico para
professores da UFMT;

Serviço de alerta, divulgando sumários e periódicos;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
68

Videos;

Comutação bibliográfica;

Fotocópias.
A Biblioteca Central da UFMT tem seu quadro 49 (quarenta e nove) funcionários, sendo 46
(quarenta e seis) auxiliares administrativos e 3 (três) bibliotecários. A coleção está constituída de
57.544 títulos e 1.776 de periódicos, sendo 1.285 títulos nacionais e 491 estrangeiros, e 178.943
volume de livros. O acervo é atualizado de acordo com a solicitação dos docentes desta instituição,
pois aquisição de livros é realizada com bases nas relações bibliográficas enviadas pelos Institutos,
Faculdades e Departamentos.
No final de 1998, a Biblioteca contava com 11.352 usuários inscritos, entre professores e
alunos. Além desses, são ainda atendidos usuários do corpo administrativo da UFMT e a
comunidade que não tem vínculo com a Universidade. O prazo de empréstimo aos técnicos
administrativos e discentes é de 15 dias e o número de livros emprestados é 3. Para os docentes e
alunos da Pós-graduação, podem ser emprestados 5 livros por um prazo de 20 dias.
O espaço físico disponível para leituras e trabalhos em grupo é de todo o saguão do acervo
da hemeroteca. Além disso, há 4 cabines para trabalhos em grupos.
A Biblioteca Central da UFMT possui os sistemas de catalogação, empréstimo e consulta ao
acervo informatizado:

Acervo geral: constituído de livros, dissertações, teses, monografias, folhetos;

As obras são classificadas através da CDU-Classificação Decimal Universal, com
empréstimo domiciliar e local;

Acervo de referencia: constituído por enciclopédias, dicionários, Atlas, catálogos e
bibliografias - empréstimo local;

Acervo de multimeios: constituído de mapas, fitas e slides;

Acervo de periódicos: constituídos de periódicos nacionais (composto de 1.088 títulos, sendo
que, esses, apenas 059 são recebidos regularmente).
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
69
O total de acervos é de 30.895 volumes, sendo aproximadamente 12.000 o total de títulos,
30.920 volumes e 900 periódicos. Desses, podemos afirmar que aproximadamente tantos títulos
atendem ao curso de engenharia sanitária.
Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT.
Biblioteca
Central
Acervo total de livros
Título de periódicos
178.943
1.776
B – Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental utiliza todo o andar térreo do Bloco F, onde
estão locadas 5 (cinco) salas de aula, com uma área de 48 m2 cada uma e capacidade de 45
(quarenta e cinco) alunos, 5 (cinco) laboratórios e um auditório. Diversas salas de aula dos demais
Blocos da FAET e ICET são usadas compartilhadas com outros cursos. Sendo uma construção
recente, insere-se num padrão de qualidade, por dispor de boa ventilação e iluminação adequadas,
principalmente no período noturno. Todas as salas são dotadas de ar condicionado.
Os docentes ocupam 8 (oito) gabinetes construídos especificamente para professores,
ocupados por no máximo 2 (dois) docentes.
O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental dispõe de laboratórios e ainda recursos áudiovisuais, retro-projetores, vídeo-cassete, televisores, um projetor de slides, três data-show, um centro
de computação para os estudantes e outro para aulas, e computadores para todos os docentes do
departamento.
Deverá ser providenciada a construção e/ou adequação do espaço para atender a
necessidade de mais quatro salas de aulas bem como salas de professores e alunos de IC.
A prioridade seriam salas de aula a partir de 2008 para atender a demanda dos alunos,
quando começamos a ter duas entradas por ano.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
70
7
INFRA-ESTRUTURA ATUAL
Computadores a disposição
9 Computadores - Núcleo de Geoprocessamento/SIBAC
Recursos Audiovisuais
01 Auditório DESA
02 Auditório FAET - João Balduino
Espaço Físico
01DESA sala 175.
01 Coordenação/Esa sala 170.
08 Professores salas 169, 180, 181, 186, 184, 182, 179, 188, 189.
01 Computação 176.
02 Laboratórios de Microbiologia 177, 174.
02 Laboratórios de Físico – Química sala 166,189.
02 Laboratórios de hidráulica e hidrossedimentometria 197.
15 Salas de Aula: Bloco D, 118, Bloco F, 190, 191, 192, 193, 195, 205, 208, 218, 222, 248.
03 Auditórios
12 WC – Masculino e Feminino Bloco F – 3 pavimentos (4 wc em cada).
04 Áreas de Conveniência Saguão FAET. Espaço entre os Blocos E, D, F, área do Zoológico –
UFMT
2 cantinas- 1 interna e 1 no zoológico
Sala 194 – sala da ABES
Almoxarifado sala 167
O cronograma abaixo corresponderia às perspectivas de novo espaço para atendimento do
curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
71
INFRA-ESTRUTURA PROPOSTA
Quadro 14 – Cronograma físico.
Ano
Demanda de Espaço
Demanda de Corpo Técnico
Demanda
de
Docentes
2008/1 2 novas salas de aula, 1 sala para técnicos de laboratório de físico 2 novas salas
sendo 1 multimídia
química.
2009/1 2 novas salas de aula, Espaço para Laboratório de Físico Química.
sendo 1 multimídia
2011
para docentes
1 novas salas
para docentes
1 sala multimídia para Espaço para sala de preparo de cultivo de 1 novas salas
disciplina
de cianobactérias.
para docentes
geoprocessamento
2012
2 novas salas de aula, Espaço para armazenamento de amostras
1 novas salas
sendo 1 multimídia
de docente
Deve ser ressaltado que este cronograma consiste em apenas uma previsão superficial da
futura demanda do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, uma vez que construção de novas
salas depende de localização de espaços e recursos específicos.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
72
Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008.
Sala de Aula
Sala de aula de 48m2, equipada de datashow,
2
R$80.000,00
1
R$300.000,00
2
R$45.000,00
computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.
Laboratório de Físico- Laboratório de 50m2, equipado com encanamento
Química
equipamentos)
(sem para gás, água e depósito de amostra e resíduos,
com duas bancadas centrais e gabinetes para
armazenamento de material junto as paredes, mesa
de apoio, quadro negro, computador e datashow,
ponto
de
internet
na
bancada
central
e
equipamentos de prevenção de incêndio.
Sala para Docentes
Sala de 10m2, com ar-condicionado, computador,
estante para livros, mesa de computador e mesa
para estudo.
Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2.
Espaço
Descrição
Sala de aula
Sala de aula de 48m2, equipada de datashow,
Unidade
Custo
1
R$40.000,00
1
R$30.000,00
1
R$45.000,00
computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.
Sala para técnicos
Sala de 6 m2, com cadeiras e mesas, ar
condicionado.
Sala para docentes
Sala de 10 m2, com ar-condicionado,
computador, estante para livros, mesa de
computador e mesa para estudo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
73
Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2.
Espaço
Descrição
Sala de aula
Sala de aula de 48m2, equipada de datashow,
Unidade
Custo
1
R$ 40.000,00
1
R$30.000,00
1
R$25.000,00
computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.
Sala para cultivo Sala de 6m2, com cadeiras e mesas, ar
de cianobactéria
condicionado, capela de cultivo (instalação), luz
fria.
para Sala de 10m2, com ar-condicinado, computador,
Sala
docentes
estante para livros, mesa de computador e mesa
para estudo.
Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2.
Espaço
Descrição
Sala de aula
Sala de aula de 48m2, equipada de datashow,
Unidade
Custo
2
R80.000,00
1
R$10.000,00
1
R$25.000,00
computador, tela branca e quadro negro, arcondicionado e carteira para 40 alunos.
Sala para armazenamento
Sala de 6m2, com cadeiras e mesas.
de amostra
Sala para docentes
Sala
de
10m2,
com
ar-condicionado,
computador, estante para livros, mesa de
computador e mesa para estudo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
74
INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIO
Nome: LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
Área de conhecimento: Saneamento
Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos/aula
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade Especificação
03
Armário em aço
02
Estufa incubadora
02
Câmara fria (Gelopar) – 4 portas
01
Estante de madeira
01
Banho Maria
01
Balança de precisão
02
Mesa
02
Cadeira
01
Centrifugador
20
Banqueta
02
Turbidímetro
01
Balança analítica – BOSCH
02
Quadro negro
03
Ar-condicionado 10.000
02
Estabilizador
01
Arquivo portátil
01
Estrutura-ética
01
Geladeira (Metal Frio)
01
Conjunto Digestor – Kjedhall
02
Bomba à Vácuo
01
Deionizador
01
Destilador
01
Tanque Inhoff
01
Mufla
01
Triturador
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
75
Nome: LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
Área de conhecimento: Fundamento Biológico do Saneamento e Microbiologia
Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade Especificação
01
Microscópio Carl – Zeiss
04
Microscópios / Poland (PZO)
09
Microscópio binocular Olympus CX40
01
Microscópio binocular Olympus CX41
01
Microscópio binocular Olympus Fotomicrografia
01
Lavador de pipeta
25
Banquetas
07
Baionetes
03
Centrífugas
05
Mesas
03
Armários de aço
02
Armários de aço e madeira
01
Contador de colônias
01
Quanti-Tray Sealer (colilert) – Model 2X
01
Relógio
01
Balança Eletrônica de Precisão
02
Banho Maria
03
Ultravioletas
02
Suportes para Filtro de Membrana Filtrante
02
Bombas de vácuo (quebradas)
01
Destilador de água
02
Cadeira de madeira
02
Geladeiras
02
Estufa incubadora
01
Estufa de secagem – FAINEM
01
Autoclave
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
76
01
Mesa para computador
01
Eppendorf Mixer 5432 (Modelo)
01
Teclado
01
Monitor (Premio)
02
Cadeiras giratórias
01
Capela (Germicida)
02
Estante de aço
01
Forno microondas
01
Sistema de filtração para oocistos de Cryptosporidium
Nome: LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
Área de conhecimento: Hidráulica Geral, Fenômeno dos Transportes e Hidrologia
Capacidade (N.º de alunos): 20 alunos
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade
Especificação
02
Armário de aço
03
Mesa (Escritório)
03
Cadeira (Madeira e Inox)
01
Mapoteca (Aço)
01
Medidor Digital de Velocidade de Corrente
04
Molinete fluviométrico, rel. 1 x 10, marca Hidrologia
01
Contador de evolução, marca Hidrologia Funcionamento a 08 pilhas
01
Guincho fluviométrico, marca hidrologia CFE-3 nº 3-261
01
Ecobatímetro com registrador gráfico, marca COESTER
01
Registrador digital código 5250021
01
Lastro fluviométrico para molinete de 50 kg
01
Amostrador de sedimentos de fundo c/ 30 kg, modelo BM 05
01
Barco de alumínio com 6 metros, marca LEVEFORT
01
Motor de popa de 15 HP marca Evinrude
01
Módulo hidráulico para condutos livres
01
Estação
climatológica
(01
barógrafo,
marca
FEINGERATEBAU
9362
DREBACH/ERZG)
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
77
8
01
Registrador para Calha Parshall
01
Calha Parshall, ano 1981, Qmin=2,5 l/s e Qmáx=249,5 l/s
FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DA
APRENDIZAGEM
CORRESPONDENDO
ÀS
DIRETRIZES
GERAIS DEFINIDAS PARA O CURSO
O PPP do curso considera duas dimensões para o processo de avaliação: a avaliação do
projeto político pedagógico e a avaliação do processo ensino aprendizagem.
Avaliação do projeto político pedagógico compreende o acompanhamento e a gestão da
execução do projeto.
A avaliação será executada a partir das seguintes ações:
1. Criação de uma comissão avaliadora a ser escolhida no Colegiado do Curso para
acompanhar os resultados advindos da execução do Projeto Político Pedagógico;
2. Reuniões semestrais entre professores que lecionarão disciplinas da mesma subárea da
Engenharia Sanitária e Ambiental, para que as metodologias, ferramentas utilizadas sejam
consistentes entre si, alterando-as quando necessário;
3. Reuniões entre o Coordenador, professores e representantes dos alunos ao final dos
semestres para avaliar a eficácia do Projeto Político Pedagógico e detectar possíveis ajustes
que sejam necessários.
Avaliação do processo ensino aprendizagem:
Esta avaliação seguirá o sistema de avaliação das disciplinas do DESA-UFMT, tendo como
referência o perfil do egresso, os objetivos do curso e as competências profissionais orientadoras
para a formação do Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental.
Esta avaliação será complementada pelas seguintes ações:
1. Reuniões semestrais do Coordenador com os alunos, tentando identificar pontos
positivos e negativos no processo ensino aprendizagem empregado pelos vários
professores, possivelmente utilizando questionários preenchidos pelos alunos e professores
das disciplinas (Anexo os questionários);
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
78
2. Utilização dos resultados das avaliações docentes feitas pela UFMT para identificar
problemas e soluções.
Atendendo a reforma curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental algumas
mudanças de conteúdos e de métodos de ensino, exigindo, portanto, uma mudança de atitude de
quem ensina e de quem aprende. Para tanto faz se necessária implementação e conscientização dos
professores na forma de estimulo e avaliação dos alunos. O curso propõe como componentes
curriculares a realização de projetos e diversas outras atividades envolvendo diferentes métodos de
aprendizados e avaliação, como, por exemplo:
1. Aulas com instrutor presencial e de campo;
2. Aulas em vídeo e/ou documentários;
3. Grupos de estudo orientado pelo professor (leitura e discussão em grupo);
4. Seminários;
5. Trabalhos de iniciação científica;
6. Estudo orientado Pesquisa e monografia sobre conteúdos avançados;
7. Realização de Estágios;
8. Desenvolvimento de produtos de computação sistemas, software, projetos de rede, etc.;
9. Aplicações sociais e comunitárias (atividades de extensão);
10. Monografia de graduação, e;
11. Participação em minicursos ou tutoriais de congressos.
9
AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
(PROPOSTA)
Estabelece critérios para a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram
disciplinas nos cursos de graduação.
O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental no uso de suas atribuições
estatutárias e regimentais, e considerando:
- que a avaliação das atividades de ensino na graduação é importante para o aprimoramento
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
79
da qualidade do curso, assim como para uma melhor orientação ao desempenho do
professor;
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO DA AVALIAÇÃO
Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram
disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta Resolução.
§ 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os docentes em
exercício;
§ 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser avaliados;
Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos distintos, a
saber:
I - Avaliação procedida pelo corpo discente;
II – Auto-avaliação do docente;
III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação que ele
ministre aulas.
IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento que ele está vinculado.
Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum, obrigatória para
todos os departamentos, e que se encontra no Anexo I da presente Resolução; e de uma segunda
parte, de natureza específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de
conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento, a qual deve ser
aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria Acadêmica para análise.
CAPÍTULO II
DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO PELO CORPO DISCENTE
Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos Coordenadores de cursos
de graduação, a cada semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas
do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo Departamento. A
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
80
Coordenação solicitará ao Centro Acadêmico que indique representantes para participar do processo
avaliativo.
Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as atividades do docente
em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos:
I - Perfil do Docente:
a) Pontualidade e assiduidade às aulas;
b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos;
c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas.
II – Plano de Ensino:
a)
Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino;
b)
Explicação da metodologia de ensino e de avaliação;
c)
Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares
necessários para a disciplina;
d)
Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos
aspectos relevantes.
III - Metodologia de Ensino:
a) Estímulo à aprendizagem dos alunos;
b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas;
c) Motivação e dinamismo na aula;
d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo;
e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem;
f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos;
g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas
pelo professor;
IV - Metodologia de Avaliação:
a)
Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas
aulas;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
81
b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas
corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos positivos e negativos de cada avaliação
realizada;
c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos.
Parágrafo único. Observado o disposto neste artigo, a aferição do desempenho do docente
será feita através de formulário disponibilizado ao aluno (impresso ou eletrônico), de acordo com o
modelo estabelecido no Anexo I desta Resolução.
Art. 6º No período de duas semanas que precede a realização da última verificação parcial
de aprendizagem, antecedente do exame final, o formulário a que se refere o parágrafo único do
artigo anterior será disponibilizado ao aluno, o qual deverá ser respondido, individualmente, para
avaliação do desempenho dos docentes que ministraram as disciplinas que ele cursou.
§ 1º A cada atividade relacionada no formulário será atribuída uma pontuação pelo aluno,
no intervalo de zero a dez pontos, conforme a sua avaliação do desempenho do docente.
§ 2º No caso de formulários impressos:
Os formulários serão entregues pelo Coordenador do Curso onde a disciplina é ministrada,
não deverão conter qualquer identificação dos alunos e, após seu preenchimento, serão colocados
em envelopes na presença de representantes do corpo discente, anotando-se apenas as informações
necessárias à identificação da turma e da data da avaliação;
Os formulários serão entregues sem a presença de professor a ser avaliado;
Os envelopes serão lacrados e rubricados em suas emendas pelo respectivo coordenador ou
vice-coordenador do curso de graduação e pelos representantes dos alunos;
Os envelopes só serão abertos após a realização dos exames finais e da divulgação e entrega
das notas atribuídas aos alunos que deles participarem;
Os envelopes serão abertos pelo respectivo coordenador e vice-coordenador do curso, na
presença de pelo menos um representante dos alunos e demais docentes interessados;
O coordenador deverá coordenar o processo de cálculos para obtenção da média e conceitos
globais de cada docente avaliado, finalizando-o em um prazo máximo de trinta dias, a partir do
término dos exames finais, podendo para tanto formar comissão com membros do colegiado;
§ 3º No caso de formulário eletrônico, o mesmo ficará disponível pelo mesmo período que
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
82
ocorrer a avaliação pelo formulário impresso, devendo o coordenador proceder ao processo
eletrônico de cálculo da média.
Art. 7° A média global (MG) da avaliação de cada docente será a média ponderada dos
resultados finais atribuídos pelos alunos e será expressa através de um conceito global de
desempenho do docente, de acordo com a seguinte classificação:
O – ótimo, intervalo da média global (MG) de dez (10) a nove (9) pontos;
B – bom, MG de oito vírgula noventa e nove (8,99) a sete (7) pontos;
R – regular, MG de seis vírgula noventa e nove (6,99) a cinco (5) pontos;
I – insuficiente, MG abaixo de cinco (5) pontos.
Art. 8° - Ao término do processo referido nos itens anteriores, o Coordenador deverá
encaminhar os resultados de cada docente ao Chefe do Departamento a que o mesmo pertencer.
CAPÍTULO III
DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO
Art. 9º O acompanhamento do docente pela coordenação do curso de graduação onde estão
subordinadas as disciplinas de graduação por ele ministradas será realizado através do
preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do semestre letivo, e incidirá sobre as
seguintes atividades:
I – Assiduidade às aulas;
II – Pontualidade;
III – Cumprimento dos prazos na entrega dos diários e das notas dos exames parciais e final;
IV – Atendimento adequado de revisão de provas e bancas;
V – Realização da segunda chamada no prazo adequado;
VI – Participação em reuniões do Colegiado, se pertinentes;
VII – Promoção de palestras, seminários ou visitas;
VIII – Anexação à caderneta de cópias dos exercícios escolares, no final do semestre letivo;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
83
IX – Planejamento de reposição de aulas junto aos alunos, quando necessário, com o conhecimento
do coordenador do curso;
Parágrafo único. O formulário a ser preenchido pelo Coordenador do Curso deverá estar de
acordo com o modelo estabelecido no Anexo II desta Resolução.
Art. 10º O Coordenador do Curso avaliará a realização de cada atividade relacionada no
formulário para cada docente que esteja ministrando disciplina em seu curso e submeterá o mesmo
à discussão junto ao Colegiado para homologação;
Art. 11°. Até trinta dias após o encerramento do semestre letivo, o Coordenador do Curso
encaminhará os formulários devidamente preenchidos para serem apreciados e homologados pelo
respectivo Colegiado do Curso.
Parágrafo único. O Colegiado do Curso deverá emitir o seu pronunciamento sobre os
resultados atribuídos pelo Coordenador no prazo máximo de quinze dias, contados da data do
recebimento e encaminhar os resultados ao Chefe do Departamento a que o docente pertencer.
Art. 12° - Nas disciplinas ministradas nas Áreas Básicas, o responsável pela avaliação será
o Coordenador de Curso.
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA CHEFIA DO
DEPARTAMENTO
Art. 13º O acompanhamento do docente pela Chefia do Departamento a que ele está
vinculado será realizado através do preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do
semestre letivo, de acordo com modelo estabelecido no Anexo III desta Resolução.
CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AUTO-AVALIAÇÃO DO DOCENTE
Art. 14° - Cada docente deverá proceder a sua auto-avaliação, em formato livre, devendo
encaminhá-la ao Coordenador do Curso a que pertence a(s) disciplina(s) que estiver ministrando até
trinta dias após o encerramento do semestre letivo.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
84
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 14° - Após a homologação dos resultados finais atribuídos aos docentes, o Chefe de
Departamento deverá elaborar o Relatório Semestral das Atividades de Ensino de acordo com
modelo estabelecido.
Art. 15° - Cópias do Relatório Semestral das Atividades de Ensino deverão ser enviadas à:
I – À(s) Chefia(s) de Departamento que possua(m) docentes ministrando disciplinas do curso no
semestre em questão, para apresentação e discussão na primeira reunião do Pleno após o
recebimento do relatório;
II – Diretoria do Centro a que pertence o Departamento;
III – Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos.
Parágrafo único. O resultado da avaliação das atividades de ensino de cada docente deve ser
levado a seu conhecimento pela Coordenação do Curso em que ele ministrou disciplina(s), devendo
o mesmo ser discutido em reunião de Pleno do Departamento em que o docente estiver lotado.
Art. 16. Na hipótese da avaliação discente e do acompanhamento da Coordenação do Curso
considerar o desempenho global do docente regular ou insatisfatório e o mesmo conflitar com a
auto-avaliação docente, o avaliado poderá apresentar justificativa ao respectivo Coordenador de
Curso e/ou Chefe do Departamento, principalmente na ocorrência de fatos externos não vinculados
à capacidade própria do docente.
§ 1º Na hipótese da justificativa ser considerada pertinente, o Coordenador de Curso e/ou
Chefe do Departamento a encaminhará à apreciação da Diretoria do Centro, juntamente com as
soluções apresentadas para a melhoria do desempenho do docente.
§ 2º Não sendo apresentada qualquer justificativa ou, se apresentada, não aprovada, a
Diretoria deverá informar e o respectivo Chefe, indicando ações conjuntas que visem à melhoria de
sua performance.
§ 3º Na hipótese do desempenho do docente - integrante da carreira do Magistério Superior
do Quadro ou Tabela Permanente da Universidade - ser considerado insatisfatório em duas
avaliações consecutivas ou em três alternadas no prazo de cinco semestres letivos, o Coordenador
do Curso de graduação poderá solicitar ao Departamento de lotação do avaliado que ele não seja
mais indicado para ministrar disciplinas naquele curso, comunicando esse fato à Pró-Reitoria para
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
85
Assuntos Acadêmicos.
§ 4º Na hipótese de professor contratado por tempo determinado e cujo desempenho tenha
sido considerado insatisfatório, a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos não autorizará a
renovação de contrato do professor avaliado.
Art. 17 – No prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data de recebimento dos
Relatórios Semestrais de Atividades de Ensino, a Diretoria do Centro elaborará um relatório,
informando à Pró-Reitoria Acadêmica os resultados das avaliações dos docentes lotados na
correspondente Unidade Universitária, bem como as ações e providências tomadas relativamente às
deficiências porventura apresentadas pelos professores avaliados.
Art. 18 – Das decisões da Coordenação do Curso, do Pleno do Departamento e da PróReitoria Acadêmica caberá recurso ao Pleno do Departamento, ao Conselho Departamental e às
Câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico, respectivamente.
Art. 19 – Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Coordenador de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 20 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
86
ANEXO A
CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
FICHA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE
CURSO:
________________________________________________________
SEMESTRE: ____/____
A UFMT, com o objetivo de avaliar e orientar seus docentes para a melhoria do ensino,
agradece a sua colaboração no preenchimento desta ficha. Coloque o nome do professor e da
disciplina e preencha com uma pontuação de 0 a 10 os itens relativos ao desempenho do professor
no presente semestre conforme itens discriminados logo abaixo.
PROFESSOR
DISCIPLINA
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
A
B C D E
F
87
G
DISCRIMINAÇÃO DOS ITENS:
A) PONTUALIDADE – Inicia e termina a aula no horário previsto.
B) ASSIDUIDADE – Comparecimento às aulas.
C) DOMÍNIO DE CONTEÚDO – Conhecimento da disciplina; mostra segurança na
ministração das aulas; responde efetivamente às questões formuladas.
D) TEM CLAREZA E OBJETIVIDADE NA EXPOSIÇÃO – Demonstra ter planejado a
aula; vincula teoria e prática; formula perguntas de natureza exploratória; busca alternativas para
facilitar a aprendizagem; emprega voz audível.
E) ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA – Distribui o programa no início do semestre;
relaciona bibliografia a ser consultada; segue o programa ao longo do semestre.
F) RELACIONAMENTO – Relação professor/aluno dentro e fora da sala de aula.
G) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
G1) Estimula a aprendizagem do aluno; identifica as deficiências na aprendizagem
do aluno e o orienta, tendo em vista a superação das dificuldades;
G2) Elabora adequadamente os instrumentos de avaliação; analisa com os alunos
os resultados da avaliação.
SUGESTÕES OU OBSERVAÇÕES:
________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
88
ANEXO B
ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO COORDENADOR DO CURSO DE
GRADUAÇÃO
CURSO: _______________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___
COORDENADOR: _________________________________________________
DOCENTE: ___________________________________________
Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente do curso.
Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente
semestre.
Atividades
PONTUAÇÃO
01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino.
02. É assíduo às aulas.
03. É pontual (inicia e termina a aula no horário).
04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula.
05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade.
06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas
07. Concede 2ª chamada no prazo adequado.
08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes.
09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes.
10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares.
11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando
necessário.
12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula.
RESULTADO FINAL:
CONCEITO:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
89
ANEXO C
ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO CHEFE DO DEPARTAMENTO
CURSO: _____________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___
CHEFE DE DEPARTAMENTO: _________________________________________________
DOCENTE: ___________________________________________
Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente ao curso.
Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente
semestre.
Atividades
PONTUAÇÃO
01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino.
02. É assíduo às aulas.
03. É pontual (inicia e termina a aula no horário).
04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula.
05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade.
06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas
07. Concede 2ª chamada no prazo adequado.
08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes.
09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes.
10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares.
11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando
necessário.
12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula.
RESULTADO FINAL:
CONCEITO:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
90
ANEXO D
RELATÓRIO SEMESTRAL DAS ATIVIDADES DE ENSINO
Ano:
Semestre:
Departamento:
Chefe do Departamento:
Disciplina (s):
Docente(s):
Atividades (lista de atividades realizadas no período)
PONTUAÇÃO
RESULTADO FINAL:
CONCEITO:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
91
10 PLANO
DE
QUALIFICACAO
DO
DOCENTE
E
ADMINISTRATIVO
A Universidade Federal de Mato Grosso mantém um programa constante de incentivo para
capacitação. Para isso conta com dois tipos de bolsas para capacitação docente e técnicoadministrativo, através do PICDT da CAPES e a Bolsa de capacitação da própria instituição. As
características destas bolsas são:
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃODOCENTE E TÉCNICA (PICTD)
DAS CAPASES
- OBJETIVO
Apoiar os esforços institucionais de qualificação do corpo docente e técnico das instituições
de ensino superior, visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As
bolsas, em tempo parcial ou integral, são concedidas em nível de pós-doutorado, doutorado,
mestrado, especialização/aprimoramento e estágio.
PROGRAMA DE BOLSAS E CAPACITAÇÃO DA UFMT
- OBJETIVO
Apóias a qualificação do corpo docente e técnico da Universidade Federal de Mato Grosso,
visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As bolsas são
concedidas para os pós-graduados ao nível de doutorado e ou mestrado aos servidores da UFMT
por algum motivo não obtiveram outro tipo de bolsa.
- REQUISITOS DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
 Ser servidor da Universidade Federal de Mato Grosso;
 Curso pretendido, na UFMT ou não, ser fora do campo de atuação do candidato;
 Não possuir nenhum outro tipo de bolsa para capacitação.
- BENEFÍCIOS: Mensalidade de manutenção para os candidatos selecionados.
- DURAÇÂO: 6 (seis) meses, devendo ser prorrogada a cada semestre.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
92
Outras bolsas de estudo, financiadas pela CAPES, como a bolsa de estudos para o Exterior,
para Doutorado Sanduíche e etc., podem e etc., podem utilizados na Capacitação de docentes, mas
sua solicitação é feita diretamente à CAPES pelo docente.
Em 1997 houve mudanças no critério de distribuição de bolsas da CAPES. Até aquele ano a
UFMT informava os candidatos e a seleção era feita pela CAPES, o número de bolsas fornecidas
era critério da CAPES, mas a UFMT obtinha praticamente todas as bolsas que solicitava, já que a
demanda era menor que a atual. De 1997 até hoje a CAPES adotou o sistema de quota, cabendo à
UFMT: 15 (quinze) bolsas de Mestrado e 33 Doutorados a cada ano. O número total de bolsas da
CAPES utilizados pela UFMT, nos últimos cinco anos, foi de 71 bolsas de Mestrado e 125 de
Doutorado.
REQUISITOS DA INSTITUIÇÃO
 Ter apresentado a CAPES o “Plano Institucional de Formação de recursos humanos –
PIFRH” (modelo preestabelecido);
 Ser reconhecida pelo Conselho Federal de Educação;
 Ter, no mínimo, 25% do corpo docente durante a vigência da bolsa;
 Manter o salário integral do docente durante a vigência da bolsa;
 Possuir ou criar na estrutura organizacional da instituição uma agência administrativa
especifica para coordenar o programa;
 Proposta de concessão com informações detalhadas sobre a capacitação técnico-docente dos
candidatos, coerente com o PIFRH.
DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR:
 Ser do quadro permanente da instituição de origem;
 Desenvolver atividades de apoio técnico à pesquisa/docência;
 Submeter ao processo de seleção e ser aceito em curso de pós-graduação recomendado para
bolsistas do PICDT.
BENEFÍCIOS:
 Mensalidades de manutenção para os candidatos selecionados;
 Auxílio-tese;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
93
 Auxílio-instalação/retorno (na modalidade da bolsa integral).
DURAÇÃO DA BOLSA:
 Pós-doutorado e especialização, até 12 meses; mestrado, até 24 meses; doutorado, até 48
meses e estágio, de 3 a 12 meses, no máximo.
11 COORDENACÃO ACADÊMICA
Corpo Docente
Como resultado da política de formação de recursos humanos da UFMT a maioria dos seus
professores é Doutor, Mestre e Especialistas. Além das atividades de ensino de graduação,
desenvolvem atividades de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão universitária.
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
Criado em 1978, formado por 17 professores/pesquisadores em tempo integral/parcial,
todos com titulação de Doutorado/Mestres e Especialistas, dedicados a atividades de ensino de
graduação. Completam temporariamente o quadro docente, dois professores substitutos.
As suas principais linhas de pesquisa são:
 Hidráulica: desenvolvimento e estudos de processos e obras hidráulicas;
 Saneamento: processos de tratamento de água, águas residuárias e resíduos sólidos;
 Recursos Hídricos: acompanhamento de rios, lagos, canais, barragens dentre outros,
obras de drenagem;
 Gestão Ambiental: gerenciamento e controle/preservação ambiental;
 Saúde Pública: análise de risco e monitoramento ambiental para com relação a
modificações ambientais e suas implicações, bem como doenças de veiculação ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
94
Funcionários Técnicos Administrativos do Departamento
O quadro de funcionários técnico-administrativos conta com 9 servidores, a seguir listado:
FUNCIONÁRIOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS DO DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
N.º
1
NOME
Antonio Donato Gomes
CARGO
ESCOLARIDADE
ATIVIDADES EXECUTADAS
Administrador de 2.º grau completo
Auxilia aulas práticas; Observação da
edifícios
estação
climatológica
do
campus;
Processa dados coletados; Manutenção e
aferição de aparelhos metereológicos.
2
Belmiro Martins de Souza
Técnico
em 2.º grau completo
laboratório
Auxilia aulas práticas de laboratório e
campo; Execução de medição de vazão e
coleta
de
desenvolvidas
água
pela
para
UFMT;
pesquisas
Auxilia
alunos nas coletas de dados de campo
para desenvolvimento de monografias e
pesquisas e processamento dos dados da
observação e estação climatológica do
campus; Aferição dos aparelhos de
laboratórios.
3
Belmiro Oliveira Martins
Servente
de 1.º grau incompleto
Limpeza
Preparação de materiais de coletas;
Lavagem de vidrarias; Auxílio em
coletas e laboratórios.
4
Jonas dos Santos
Técnico
em 2.º grau completo
laboratório
Análises físico-químicas de água de
efluentes domésticos e industrial; Coleta
e preservação de amostras; Auxilia em
aulas práticas; Participação em projetos
de pesquisas e monografias de conclusão
de curso; Padronização e normatização
de reagentes e soluções; Determinações
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
95
dos seguintes parâmetros: pH, cor,
turbidez, alcalinidade, condutividade,
dureza, ferro, óleos e graxas, DQO,
DBO,
sulfetos,
NTK,
amoniacal,
fósforos,
nitratos,
sólidos,
sólidos
sedimentáveis, cloretos, OD, sílica, gás
carbônico, temperatura da água e ar,
pesagem, secagem e esterilização de
materiais e reagentes; Jar Test.
5
José
Pedro
Garcia
Rocha
da Técnico
em 3.º grau, Mestre.
laboratório.
Aulas práticas em laboratório e campo;
Medição
de
vazão
hidrosedimentométricas;
Eng°. Sanitarista.
Coletas
e
de
água de pesquisas desenvolvida pela
UFMT; Auxilia alunos nas coletas de
dados de campo para desenvolvimento
de monografias e pesquisas; Observação
e processamento dos dados da estação
climatológica do campus.
6
Liliana
Victorino
Alves Bióloga
3.º grau, Mestre
Correa
Análises
microbiológicas
da
água
(tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais); Elaboração e execução de
projetos de pesquisas; Orientação de
aulas práticas laboratoriais à alunos de
graduação e pós-graduação; Atividades
de extensão (prestação de serviços a
comunidade);
Orientação
de
monografias de graduação e participação
em bancas de avaliação; Preparação e
manutenção de coleções microbiológicas
temporárias e permanentes.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
96
7
Lourival de Souza Pinto
Auxiliar
de 2.º grau completo
laboratório
Preparação de soluções, reagentes e
meio de cultura; Lavagem, desinfecção,
esterilização e preparação de vidrarias;
Coleta e preservação de amostra de água
“tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais”; Auxilia em aulas práticas;
Atuação em pesquisas e extensão;
Assepsia e limpeza de bancadas e
equipamentos; “Curso de informática” –
165 horas.
8
Luiz Carlos de Souza
Técnico
em 3.º grau
AFASTADO SEM ÔNUS.
laboratório
9
Márcio de Jesus Mecca
Químico,
3.º grau, Mestre
Análise físico-químico e microbiológica
Engenheiro
da água e efluentes domésticos e
Sanitarista
industriais; Participação em trabalhos de
pesquisas e monografia para conclusão
de curso de Engenharia Sanitária e
Segurança do Trabalho; Relatórios com
interpretação
das
análises
físico-
químicas e microbiológicas de águas e
efluentes industriais, coordenação de
equipes técnicas junto a trabalhos de
campo e laboratório; Participação em
banca examinadora para defesa de
monografias de curso de especialização
de Segurança do Trabalho e conclusão
de curso de Engenharia Sanitária.
10
Vera Cesarina Cardozo
Assistente
de 2.º grau incompleto
administração
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
Todas as atividades administrativas da
secretaria do DESA; Fez os cursos de
97
“Técnicas Avançadas para Secretárias” –
132 horas; “Micro informática” – 64
horas; “Redação Técnica e Revisão
Gramatical”
–
36
horas;
“Aperfeiçoamento para Secretárias” – 40
horas; “Organização e Administração de
arquivos e protocolos” – 45 horas;
“Curso de informática” – 165 horas.
11
Wilson Domiciano da Silva Servente
de 1.º grau incompleto
limpeza
Preparação de soluções reagentes e meio
de
cultura,
lavagem,
desinfecção,
esterilização e preparação de vidrarias,
coleta e preservação de amostra de água
tratada, bruta, efluente doméstico e
industriais; Auxilia nas aulas práticas;
Atua em pesquisa e extensão, assepsia e
limpeza de bancadas e equipamentos;
“Curso de informática” – 165 horas.
12
Zoraidy Marques de Lima
Bióloga
3.º grau, Doutoranda
Análises
microbiológicas
da
água
(tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais); Elaboração e execução de
projetos de pesquisa; Orientação de
práticas
laboratoriais
à
alunos
de
graduação e pós-graduação; Atividades
de extensão (prestação de serviços à
comunidade);
Orientação
de
monografias de graduação e participação
am bancas de avaliação; Preparação e
manutenção de coleções microbiológicas
temporárias e permanentes.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
98
Ampliação do Corpo Docente do Departamento
Para que possa corresponder plenamente a esta integralização curricular será necessária à
participação de docentes com formações distintas, mas que possam estar interagindo e integrando
um perfil acadêmico compatível com os objetivos da formação profissional que se pretende dar ao
curso.
Porém baseado na multidisciplinariedade/especificidade das disciplinas, o aumento da carga
horária (principalmente durante a transição do curso seriado anual para seriado semestral), aumento
de vagas para alunos (anteriormente 40 passando em 2008 para 60 vagas por ano) deve ser
considerada a contratação ou efetivação dos professores que se encontram em estado de substitutos
e/ou visitantes. Propõe-se então o seguinte planejamento para estas contratações:

Ano 2008 – Professores Doutor para as áreas de conhecimento 01 Saneamento
Ambiental, 01 Hidráulica e 01 Hidrologia Aplicada (03docentes)

Ano 2009 - Professores Doutor para as áreas de conhecimento: 01
Geoprocessamento, 01 Hidráulica e 01Saneamento Ambiental (03 docentes)
Com as contratações o quadro de professores perfará 23 (vinte e Três) docentes, sendo
necessário ressaltar que dentro da possibilidade quando da aposentadoria dos atuais professores
efetivos, sejam abertas vagas para suprir as vacâncias.
DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
N.º Nome
Qualificação
Área de
Classe/Nível
conhecimento
Regi
Atuação nas atividades
me de
acadêmicas/curso
Trab
alho
01
Alexandre Silveira Dr em Engenharia Hidráulica
Civil / USP-São Saneamento
Carlos
e
Adj. I
DE
Pesquisa, ensino e extensão
Professor das disciplinas de
Hidráulica Aplicada
Recursos Hídricos
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
99
02
Eliana Beatriz N. Dra. em Recursos Recursos
Rondon Lima
Hídricos/UFRJ
Ass. I
DE
- Hídricos
em Controle de Poluição das
COPPE
03
Frederico
Mestre
Guilherme
Águas
em Avaliação
M. Ambiente
Muller
Pesquisa, ensino e extensão
Adj. IV
20hrs
e Ambiental
Avaliação de impacto
ambiental
Desenvolvimento
Regional
04
Gonçalo
Santana Especialista
Hidráulica
Baicere
Ass. III
40 hrs
Aplicada
Inst Pred Hidro-sanitárias.
Sistemas de Esgoto e
Drenagem Urbana
05
Guilherme Julio M. Mestre
de A Lima
em Processos
de
Saneamento
Tratamento de
Ambiental
água e águas
Adj. IV
20 hrs
Licença
Adj. I
40 hrs
Ensino, Pesquisa e Extensão
residuárias
06
Irineu
Francisco Dr. em Ecologia e Processos
Neves
07
Ivone
da
Recursos
Tratamento de
Naturais,
água e águas
UFSCAR, 2002
residuárias
Silva Msc.
Matos
de
em Processos
Hidráulica
Controle e Poluição da água e
Tratamento de água
Ass.IV
40 hrs
e Hidráulicos
Ensino
Fenômenos dos Transportes
Saneamento,
USP- São Carlos
08
João Batista Lima
Dr.
Ecologia
e Microbiologia
Recursos
Adj. IV
40 hrs
Ambiental
Microbiologia Ambiental,
Fundamentos de
Naturais,
Microbiologia
UFSCAR, 2002
09
Jose
Carlos
de Especialista
em Abasteciment
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
Adj. IV
40hrs
Administrativa e Ensino
100
Musis
Saneamento
o de Água e
Básico,
Gestão
UFMT/USP-São
Saneamento
Sistema de Abast de águas
do
Adm e Org em Saneam. e
Meio Ambiente
Carlos
10
Jose
Manoel
Almeida Filho
de Msc
em Controle
e
Engenharia
qualidade
Ambiental
água
Interinstitucional
Saúde Pública
Adj. IV
40hrs
da
Ensino, Pesquisa e Extensão
Qualidade das águas para
abastecimento
Saúde Pública Aplicada
UFMT/UFRJ
11
Lourivaldo
Msc.
Bernardino
Hídricos
Recursos Controle
da
e poluição
da
Saneamento
Ass. III
20 hrs
Ensino, Pesquisa e Extensão
Saneamento Básico
água e do ar
Microbiologia Sanitária
UFRGS
Microbiologia
Sanitária
12
Luiz Airton Gomes Dr.
em Processo
Adj. IV
Engenharia
Avançado de
Ambiental,
Tratamento de
Newcastle/ UK
Águas
DE
Estágio Superv. e Trabalho de
Graduação
Tratamento de Águas
Residuárias Industriais
Residuárias
13
Paulo
Cezar Dr. em Química Controle
Bodstein Gomes
do
Meio poluição
Ambientel
Unicamp/1982
da
Ass I
DE
da
Engenharia Sanitária e
– água, Gestão
Ambiental
Gestão
Coordenador do Curso de
Ambiental,
e
Pesquisa e extensão na área de
de
Gestão Ambiental
Recursos
Hídricos
14
Paulo
Filho
Modesto Dr em Ciências Controle
Naturais
e Poluição
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
da
da
Associado
DE
Gestão e Valoração dos Res.
Sólidos;
101
Aplicada – Univ. Água e do Ar
Católica
de e
Louvain-Belgica
15
Paulo Shimada
Disposição Final dos Resíduos
Resíduos
Sólidos;
Solidos
Poluição do Ar
Msc Hidráulica e Controle
da
Saneamento USP- poluição
das
São Carlos
Adj. IV
20 hrs
Legislação Sanitária e
Ambiental.
águas
Legislação
Sanitária
e
Ambiental
16
Rubem
Mauro Msc.
Palma de Moura
Saneamento
Geografia/Ambie
nte
Desenvolvimento
Geo/
DE
Básico
e
Regional,
Adj.IV
Administração, Pesquisa,
Ensino e Extensão
Recursos
Introdução a Engenharia
Hidricos
Sanitária e Ambiental
PosUFMT,
2006
17
Wellington de O. Msc
Faria
em Saneamento
Saneamento,
Ass.III
Saneamento Ambiental
Ambiental
Licenciado
UFPA
18
Carlos Eugenio
Dr em Engenharia Hidrologia
Civil
Substituto
40 hrs
/USP-São Aplicada
Ensino, Pesquisa e Extensão
Hidrologia Aplicada
Carlos
19
Vilidiana Moura
Msc.
Física
e Recursos
Meio
Ambiente, Hidricos
Substituto
40hrs
Ensino, Pesquisa e Extensão
Instalações Prediais
UFMT
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
102
Colegiado e a Coordenação do Curso
O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental reúne-se ordinariamente uma
média uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário.
A coordenação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação das atividades de
ensino de cada curso de graduação são exercidos pelo Colegiado de Curso, composto de nove
membros (conforme, Resolução CONSEPE no. 29, de 19 de setembro de 1994), sendo:
I. Um Coordenador;
II. Sete representantes dos docentes envolvidos no curso, escolhidos pelo Coordenador e
homologados pelo Pró-Reitor,
III. Um representante discente de graduação, do curso em questão, eleito pelos seus pares,
com mandato de um ano, permitida uma recondução;
O Colegiado de Curso contará com uma secretaria encarregada de executar as deliberações
competentes do Colegiado e do Coordenador. Cada Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente,
uma vez por mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de Curso ou pela
maioria dos seus membros.
O Colegiado de Curso só se reunirá com a presença da maioria de seus membros. O
Colegiado de Curso só deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Ao Coordenador
caberá somente o voto de qualidade. Compete ao Colegiado de Curso:
 Coordenar e supervisionar o funcionamento de curso;
 Executar as diretrizes estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão;
 Exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem didática
dos Departamentos com os do curso;
 Elaborar e manter atualizado o currículo dos cursos, em atendimento aos seus objetivos,
abrangendo uma seqüência de disciplinas e/ou blocos de disciplinas ordenadas por meio de
pré-requisitos quando didaticamente recomendável, e submetê-lo a Pró-Reitoria de
Graduação;
 Estabelecer, com a aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, os pré-requisitos, a carga horária e número de créditos das disciplinas
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
103
ou blocos de disciplinas do respectivo curso, ouvidos os docentes e Departamentos
envolvidos;
 Emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso;
 Analisar e emitir parecer sobre os pedidos de transferência, convalidação de estudos e
adaptações, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão e a regulamentação estabelecida pela Pró-Reitoria de Graduação;
 Eleger dentre os membros docentes o Sub-coordenador;
 Julgar, em grau de recurso, decisões proferidas pelo Coordenador de Curso;
 Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária das disciplinas do
curso;
 Estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso;
 Promover o acompanhamento dos estudantes, através de registros individuais;
 Aprovar a ementa, o conteúdo programático, carga horária e número de créditos de cada
disciplina elaborados pelo respectivo professor, ou grupo de professores, depois de
submetidos ao(s) Departamento(s) envolvido(s);

Promover a articulação dos estudos da área profissionalizante com a área básica;
 Apresentar relatório anual de suas atividades à Pró-Reitoria;
 Elaborar os horários de aula de cada período letivo.
Ao Coordenador de Curso, compete:
 Indicar os membros do Colegiado de Curso;
 Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito, somente, ao
voto de qualidade; representar;
 Colegiado em reuniões da Pró-Reitoria de Graduação;
 Executar as deliberações do Colegiado;
 Comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do
curso e solicitar as correções necessárias;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
104
 Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao Colegiado;
 Articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos;
 Decidir sobre a matéria de urgência “ad referendum” do Colegiado;
 Exercer outras atribuições inerentes ao cargo;
 Desempenhar outras atribuições não especificadas nesse regimento, mas inerentes
ao cargo, de acordo com a legislação vigente.
Cabe ressaltar que o órgão imediatamente superior ao Colegiado de Curso é a Pró-Reitoria de
Graduação (PROEG) que tem por finalidade a coordenação, supervisão e fiscalização dos cursos de
graduação, oferecidos pela UFMT.
PROEG, por sua vez está subordinada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), órgão superior de deliberação coletiva, autônomo em sua competência, responsável
pela coordenação de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade.
No DESA / UFMT há uma Secretaria do Departamento, que conta com uma secretária,
equipada com computadores (com Internet), telefones, copiadora e almoxarifado. É de
responsabilidade desta secretaria o atendimento aos docentes e alunos, controle de material de
consumo e agendamento do uso de auditório/laboratórios.
Chefe de Departamento
Prof. Rubem Mauro Palma de Moura, Msc
Regime de trabalho: 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva)
Contato: E-mail: [email protected] – Tel.: 3615-8721
Coordenador de Curso
Prof. Paulo Gomes, Dr.
Regime de trabalho : 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva)
Contato: E-mail: Tel.: 3615-8721
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
105
12 OUTROS
PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS
As dificuldades atuais do curso são resultantes, principalmente, do reduzido nível de
investimento em custeio das atividades da universidade pública e da progressiva redução dos seus
quadros técnicos.
O Curso enfrenta deficiências de pessoal técnico nos laboratórios para acompanhar o
professor nas aulas práticas e para supervisionar o trabalho prático realizado pelos acadêmicos fora
do período de aulas (em atividades de projeto, por exemplo).
A Coordenação de Curso não dispõe de mínima estrutura para funcionar, uma vez que não
possui um funcionário sequer.
Também a contratação de novos professores não tem acompanhado o crescimento da
demanda pelo ensino e pesquisa na área, ocasionando à sobrecarga dos professores. Um aumento no
tamanho das turmas e de vagas no curso provoca angustia e frustração quanto à expectativa de se
aumentar à oferta.
Os poucos investimentos oficiais em laboratórios de ensino, têm sido parcialmente
compensados pelo esforço do corpo docente que, preocupado em não dissociar o ensino da pesquisa
e da extensão, tem canalizado recursos obtidos para atividades de pesquisa e extensão para os
laboratórios de ensino, minorando os efeitos nocivos da crônica falta de financiamento das
atividades de ensino.
A INTEGRAÇÃO VERTICAL BÁSICO-PROFISSIONALIZANTE
A integração horizontal de disciplinas dentro do curso pode ser entendida como uma forma
de promover a visão interdisciplinar da atividade do Engenheiro Sanitarista e Ambiental e ao
mesmo tempo avaliar se as atividades pedagógicas do curso estão atendendo às expectativas de
formação propostas.
A implementação de reuniões periódicas entre os professores das diversas fases e ou áreas e
a utilização de atividades práticas complementares foram propostas para promover esta integração.
Em particular as atividades práticas complementares são ferramentas importantes para permitir que
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
106
os alunos vislumbrem os conteúdos de forma integrada e utilizem conceitos inicialmente
“dispersos” para resolver problemas concretos de saneamento e meio ambiente.
A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL AO LONGO DO CURSO
Dentro do profissionalizante e específico, o Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental é o responsável pelas três áreas principais de formação do Curso: Recursos Hídricos,
Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental.
Nesse sentido, a organização do departamento é estruturada em torno dos conceitos, Área
de atuação, Grupo de pesquisa e Projetos, permitindo a coordenação das atividades docentes dentro
do profissionalizante.
A área de atuação corresponde ao campo de atuação dos professores no contexto das
atividades fins do departamento: ensino, pesquisa e extensão e tem as principalmente as seguintes
responsabilidades,
Coordenar o ensino de Graduação de área, tendo como atividades entre outras a definição
da formação, seu acompanhamento, a manutenção e a melhoria dos laboratórios de ensino, a
organização de eventos da área: seminários, conferências, cursos internos e externos.
Congregar os grupos de pesquisa da área para divulgá-la e para buscar recursos
conjuntamente se necessário.
Cada professor do departamento deve obrigatoriamente participar de pelo menos uma área.
Cada área tem um coordenador que a representa (ou delega sua representação) no Colegiado do
Curso da Engenharia Sanitária e Ambiental e nas diversas comissões aonde sua presença venha a
ser solicitada.
Assim, dentro de cada área, realizam-se reuniões periódicas entre os professores para
correlacionar conteúdos e criar os exercícios direcionados a integração entre disciplinas, vinculando
os temas do corpo básico central de cada uma delas com outras disciplinas mais específicas.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
107
ANEXO I
RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 29, DE 12 DE SETEMBRO DE 1994
Dispõe sobre as atribuições do Colegiado de Curso.
O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto no Artigo 13, parágrafo 2º da Lei 5.540 de 28 de
novembro de 1968;
CONSIDERANDO a nova estrutura administrativa e acadêmica regulamentada pela
Resolução n.º 027-CD de 12 de fevereiro de 1992;
CONSIDERANDO a Portaria GR n.º 32/73;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
I - DA DEFINIÇÃO
Art. 1º. Os Cursos de graduação de todas as unidades da Universidade Federal
de Mato Grosso são geridos pelo respectivo COLEGIADO DE CURSO que é o órgão
planejador e executor das tarefas que lhes são peculiares, sendo também a instância
deliberativa e consultiva sobre políticas acadêmicas para os fins de Ensino, Pesquisa e
Extensão, no seu âmbito e dentro do que estabelecer as normas.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
108
CAPÍTULO II
II - DA COMPOSIÇÃO E DO MANDATO
Art. 2º. O COLEGIADO DE CURSO será constituído pelo Coordenador de
Ensino que o presidirá, por professores responsáveis pelas disciplinas do curso,
escolhidos pelos professores dos Departamentos envolvidos, na proporção de sua
participação na integralização do currículo pleno, de representação discente equivalente
a 1/5 na composição do órgão, composta de alunos matriculados regularmente.
Art. 3º. A composição do COLEGIADO DE CURSO, incluindo o presidente,
obedecerá a característica do curso, o número de alunos, e a proposta de trabalho de cada
curso, não sendo inferior a 5(cinco) e nem superior a 11(onze) membros, perfazendo um
total sempre impar, com direito a suplente.
Parágrafo Único. O número de suplente de que trata o "caput" deste artigo será o
seguinte:
I - Docentes: 3 suplentes
II - Discentes: 1 suplente.
Art. 4º. O mandato dos membros do Colegiado será coincidente com o mandato
do Coordenador de Ensino de Graduação, de 02 (dois) anos para a representação docente
de 01(um) ano para a representação discente.
Parágrafo Único. A representação docente e discente poderá ser reconduzida
por mais um período.
Art. 5º. O COLEGIADO DE CURSO reunir-se-á ordinariamente uma vez por
mês, no mínimo, ou extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela
maioria de seus membros.
Parágrafo Único. A reunião do COLEGIADO DE CURSO é preferencial à
qualquer outra atividade no âmbito da unidade.
CAPÍTULO III
III - DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 6º São atribuições do COLEGIADO DE CURSO:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
109
1. Coordenar a definição das diretrizes gerais do Curso e seus objetivos;
2. Elaborar ou reelaborar o currículo do Curso observadas as normas do
Conselho Federal de Educação e da Universidade Federal de Mato Grosso e submetê-lo
à apreciação do Conselho de Ensino e Pesquisa, após a homologação do Conselho da
Unidade Universitária.
3. Coordenar a definição ou redefinição das diretrizes gerais dos programas das
disciplinas que nortearão os respectivos planos de ensino;
4. Propor ao Conselho de Ensino e Pesquisa através da Pró-Reitoria de Ensino
de Graduação, alterações curriculares, após avaliação criteriosa, quando se fizer
necessário.
5. Criar condições e coordenar, junto aos professores, o planejamento e
desenvolvimento didático-pedagógico das disciplinas, mediante as diretrizes gerais do
Curso e dos programas específicos bem como a sua avaliação;
6. Coordenar a definição ou redefinição de critérios específicos e de avaliação da
aprendizagem, observadas as normas vigentes na Universidade Federal de Mato Grosso;
7. Realizar o acompanhamento e orientação acadêmica dos alunos, inclusive o
processo efetivo da matrícula, transferência e providências quanto às licenças médicas e
gestante;
8. Zelar pelo cumprimento do Artigo 2º da Lei n.º 5.540, relativo à frequência às
aulas e execução dos Programas de Ensino;
9. Cancelar a oferta de disciplinas junto aos Departamentos quando a matrícula
destas não alcançar o número mínimo de 10 (dez) alunos, salvo os casos de disciplinas
do currículo mínimo e aquelas necessárias à graduação dos alunos dentro do prazo
previsto;
10. Decidir sobre pedidos de matrícula, rematrícula e transferência observados
os prazos estabelecidos no Calendário Escolar, e com base nas normas que regem o
sistema educacional;
11. Definir, junto aos Departamentos a reoferta de disciplinas e/ou
desmembramento de turmas;
12. Deliberar sobre o aproveitamento de disciplinas cursadas;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
110
13. Decidir sobre recursos acadêmicos solicitados pelos alunos, conforme as
normas e a legislação em vigor.
CAPÍTULO IV
DAS AUSÊNCIAS
Art. 7º. 2 (duas) faltas sucessivas não justificadas ou faltas não sucessivas
correspondendo a 25% (vinte e cinco por cento) do total de reuniões ordinárias,
realizadas no período de um ano, implicarão em perda de mandato.
Art. 8º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.
SALA DAS SESSÕES DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA, em Cuiabá, 12
de setembro de 1994.
VALFREDO DA MOTA MENEZES
PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO CONSEPE
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
111
Lista dos Membros do Colegiado de Curso de curso do Departamento de Engenharia
Sanitária e Ambiental
Representantes Docentes
Prof. Irineu Francisco Neves
Prof. João Batista Lima
Prof. João de Deus Guerreiro Santos
Prof. Jose Manoel de Almeida Filho
Prof. Luis Marcelo Acosta Duque
Prof. Luiz Airton Gomes
Prof. Rubem Mauro Palma de Moura
Representante Discentes
Maína Isabel C. Ciarini
Professores Suplentes
Prof. Paulo Modesto Filho
Prof. Frederico Guilherme de Moura
Prof. Alexandre Silveira
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
112
ANEXO II
ACERVO BIBLIOGRAFICO A SER ATUALIZADO
ALLEGRE. C. A. Espuma da terra. Ed. Gradiva. 1988.
ANDREOLY, CLEVERSON V. Gestão Integrada de Mananciais de Abastecimento Eutrofizados.
Editora/Ano.
BIDONE, RICARDO ANDRADE (COORD.). Lixo: Metodologia e Técnicas de Minimização,
Reciclagem e Reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos. FINEP/PROSAB-ABES, 1999.
CALDERONI,.SABETAI. Os Bilhões Perdidos no Lixo, Ed. Humanitas /FFLCH/USP, São Paulo,
2003.
CANHOLI, ALUÍSIO PARDO. Drenagem urbana e controle de Enchentes. Editora/Ano .
DERCOUR T. J. Geologia objetos e métodos, Ed. Coimbra. 1986
HELLER, LÉO E PÁDUA, Valter Lúcio de. Abastecimento de água para consumo Humano.
Editora/Ano.
JORDÃO, EDUARDO P. E PESSOA, CONSTAN.. Tratamento de Esgoto Dométicos. Editora/Ano
.
KELLNER, ERICH E PIRES, EDUARDO C. Lagoas de Estabilização Projeto e Operação.
Editora/Ano.
LEGGET, JEREMY. Aquecimento Global, o Relatório do Greenpeace. Ed. Responsável, Fundação
Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 1992.
LEINZ. V. & LEONARDOS, O. H. Glossário geológico, Ed. Nacional. 1977
LEINZ. V. & AMARAL. S.E. Geologia geral, Ed. Nacional 1978.
LIMA, L.M.Q. Lixo tratamento e biorremediação. 3ª ed. (revista e ampliada). Hemus Editora,
1995.
LINSLEY E FRANZINI. Engenharia de Recursos Hídricos. Mc Graw hill.
Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado, 2.ed. cor., CEMPRE/ IPT, Brasília, 2002.
LORA, ELECTO EDUARDO SILVA. Preservação e Controle de Poluição do Ar em Setores
Energético, Industrial e de Transporte. ANNEL, Brasília, DF, 2000.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
113
MONTEIRO ET AL,JOSÉ HENRIQUE PENIDO. Manual de Gerenciamento Integrado de
Resíduos Sólidos., SEDU/IBAM, 2001.
NEFUSSI, NELSON; FERNANDO ARAÚJO GUIMARÃES. Curso de Poluição do Ar. Instituto
Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro, 1973.
NETO, JOÃO TINOCO PEREIRA. Manual de Compostagem - processo de baixo custo. UNICEF,
Belo Horizonte, 1996.
PAIVA, JOÃO BATISTA DIAS DE E PAIVA, ELOÍSA MARIA DIAS CANDURO DIAS DE .
Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre, ABRH, 2003.
PHILIPPI, JR E PELICIONI, MARIA. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. Editora/Ano .
Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. CETESB, São Paulo, 1993 (publicação
anual).
ROCA, A.C. C. Resíduos sólidos industriais. 2ª ed. São Paulo: Cetesb, 1993.
SILVA, SALOMÃO E OLIVEIRA, RUI. Manual de Analises Físico-Quimicas da Água de
Abastecimento e Residuárias. Editora/Ano.
TCHOBANOGLOUS, GEORGE; THEISEN, HILARY E VIGIL, SAMUEL A. Gestión Integral de
Resíduos Sólidos. Mc Graw hill.1994.
TUCCI, Carlos E. M. E SILVEIRA, ANDRÉ L.L. DA. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 3ª ed.
Porto alegre. UFRS/ABRH. 2004.
WYLLIE.P. J. A terra nova geologia global. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1979.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
114
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DOS DEPARTAMENTOS
Os Departamentos ofertantes de disciplinas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental,
foram consultados através de Termo de Compromisso onde foram listadas as disciplinas e
periodicidade das ofertas.
Todos sem exceção responderam em terceira chamada, concordando com o proposto.
Os Departamentos consultados foram:

Engenharia Civil;

Engenharia Elétrica;

Química;

Física;

Matemática;

Arquitetura;

Economia;

Computação;

Geologia;

Ecologia e Botânica;

Saúde Coletiva;

Nutrição;

Direito;

Sociologia;

Engenharia Sanitária e Ambiental.
Os termos de compromisso enviados encontram-se arquivados no Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
115
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRE,M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN.
Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São
Paulo, 2001.

BOUTINET, J. Antropologia do projeto. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

LIBNLO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo.
São Paulo: Libertat, 1995.

VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23.
ed. Campinas: Papirus, 2001.

BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In.: BELLO, José
Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2002.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA
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13 – CROQUIS DAS INSTALAÇÕES PROPOSTAS
CROQUI SALAS DE PROFESSORES SEGUNDO PAVIMENTO
Sala de docentes
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CROQUI TERREO CONSTRUCOES PROPOSTAS
Sala de técnicos
Lab físico
quimica
Sala de aula de
geoprocessamento
Sala de aula
Sala de aula
Sala de amostras
Sala de aula
Sala de cultivo
Sala de aula
Sala de técnicos
Sala de aula
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