MINISTERIO DA EDUCACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL CUIABÁ/2008 MINISTERIO DA EDUCACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA PROF. MSc. RUBEM MAURO PALMA DE MOURA CHEFE DE DEPARTAMENTO PROF. DR. PAULO CEZAR BODSTEIN GOMES COORDENADOR DO CURSO PROF. MSc. JOSE MANOEL DE ALMEIDA FILHO RELATOR CHEFE DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO PROF.ª DR.ª PATRICIA MONTEIRO RELATOR SUBSTITUTO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO COLABORADORES: PROF. DR. IRINEU FRANCISCO NEVES PROF. DR. PAULO MODESTO PROF. DR. LUIZ AIRTON PROF. DR. ALEXANDRE SILVEIRA SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 6 2 PERFIL INSTITUICIONAL ............................................................................................... 7 2.1 Histórico .............................................................................................................................. 7 3 ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO ............................................................................ 10 3.1 Diretrizes Curriculares do Curso ....................................................................................... 10 4 DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL ................................................................. 10 4.1 Competências e Habilidades .............................................................................................. 10 5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 11 5.1 Concepção ......................................................................................................................... 11 5.2 Objetivos: Gerais e Específicos ......................................................................................... 12 5.3 Perfil do Egresso ................................................................................................................ 13 5.4 Estrutura Curricular ........................................................................................................... 14 5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002 .................................................................. 18 5.5 Regime Acadêmico............................................................................................................ 22 5.6 Ementário .......................................................................................................................... 34 5.7 Sistema de Avaliação discente .......................................................................................... 57 5.8 Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento) ....................................................... 58 5.9 Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 62 5.10 Atividades Complementares .............................................................................................. 63 5.11 Prática Profissional Desejada ao Final do Curso ............................................................... 66 5.12 Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental ............................... 67 6 INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA ....................................................................... 67 7 INFRA-ESTRUTURA ATUAL ........................................................................................ 71 8 FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM CORRESPONDENDO ÀS DIRETRIZES GERAIS DEFINIDAS PARA O CURSO .......................................................................................................................... 78 9 AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO (PROPOSTA) ........... 79 10 PLANO DE QUALIFICACAO DO DOCENTE E ADMINISTRATIVO ....................... 92 11 COORDENACÃO ACADÊMICA ................................................................................... 94 12 OUTROS ......................................................................................................................... 106 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 116 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico. ........................................ 16 Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas. ........ 17 Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas.............................................. 18 Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*. ............................. 19 Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*. ........... 20 Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*. ............................................. 21 Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*. ... 22 Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental.... 32 Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por região. ................................................................................................................................... 32 Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar. ................................................................. 33 Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM. ...................................................................... 33 Quadro 12 – Integralização Curriclular. ............................................................................... 34 Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT. ...................................... 70 Quadro 14 – Cronograma físico. .......................................................................................... 72 Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008. ........................................................... 73 Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2. ................................................ 73 Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2. ............................................ 74 Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2. ................................................ 74 1 APRESENTAÇÃO Pensar um Curso é antever a concretização de seus objetivos e de que modo eles estariam em consonância com os anseios da parcela da sociedade que o busca. Dessa forma, entende-se que a reflexão sobre as ações que cercam o processo pedagógico, em qualquer nível de ensino, deve ser constante, tendo em vista, principalmente, o fator histórico que possibilita a cada momento novas características e novas exigências da sociedade em que se insere uma Instituição de Ensino Superior. Desse pensamento e, a partir da proposta de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, concebeu-se o Projeto Pedagógico como a expressão da identidade do Curso, em um processo dinâmico de discussão, reflexão, elaboração e avaliação contínua e sistemática. Discutir sua própria identidade faz da Instituição um lugar de debate, de diálogo, de construção coletiva, verdadeiros exercícios de cidadania. Entende-se, pois, que a elaboração do Projeto Político-Pedagógico que não se confunde com o mero rearranjo da escola, em qualquer nível em que seja pensada, mas, sobretudo, como a efetiva organização do trabalho pedagógico a se efetivar. Em boa hora constata-se que o Sistema de Ensino de Graduação nas Universidades Brasileiras necessita de reformas estruturais. Nada mais oportuno, ainda a possibilidade de cada Instituição, melhorar cada Curso, a partir de suas necessidades e carências, com base nos anseios da comunidade universitária, participando da construção de seu futuro, por meio de Currículos que levem à formação de um profissional competente, capaz de responder a uma demanda, não só limitada a seu campo de atuação, mas da sociedade global, enquanto cidadão. Apresenta-se, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia – FAET, em atendimento às normas da Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, em consonância com a Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002, do sistema CONFEA/CREA, que institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA e dá outras providências, conferindo o Título de Engenheiro Sanitarista e Ambiental. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 6 2 PERFIL INSTITUICIONAL 2.1 Histórico Instituída sob a forma de Fundação através da Lei nº 5647, de 10 de dezembro de 1970, a Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, com sede e foro em Cuiabá – MT, CGC nº 33 004540/0001-00, é uma Universidade que busca sua identidade a partir da realidade à qual se voltam suas ações no ensino, na pesquisa e na extensão. Desde a sua origem, a partir da fusão do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá e da Faculdade Federal de Direito de Cuiabá, a UFMT vem se expandindo, procurando fazer-se atuante frente às características e problemas do Estado de Mato Grosso. Assim, ela trás como temática permanente questões ligadas à fito fisionomia, à preparação do homem social, sensível aos anseios sócio-ambientais e à formação de professores. Na verdade, a especificidade da UFMT, delineada a partir do contexto histórico de sua construção, orienta suas funções básicas para o compromisso institucional com a Região, principalmente, com a educação no Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, ela tem desenvolvido suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão não só em Cuiabá, mas também em campus Universitário permanente no interior do Estado; Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop. A Universidade é composta atualmente por 18 Unidades Acadêmicas de 3º Grau (10 Institutos e 8 Faculdades), além de um Hospital Universitário, sendo que, no ano de 2005-6 foram matriculados 10.364 alunos nos cursos de graduação, distribuídos nos períodos diurno e noturno, nos campus da Capital e do interior, e 1.315 alunos nos Cursos de Pós-Graduação. Além disso, a UFMT oferece hoje cursos de graduação, em convênios com Prefeituras, em Juína, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’ Oeste, Água Boa, Primavera do Leste, bem como Licenciaturas Parceladas, e Ensino à distância que cobrem a maioria dos municípios matogrossenses. Seu corpo docente, distribuídos pelos 3 campus, é composto de 985 docentes efetivos e 219 substitutos (2005) e o Corpo Técnico – Administrativo é composto de 1.634 servidores dos quais 20% são de nível superior, 55% são de nível intermediário e os demais são de nível auxiliar. Em termos de espaço físico, conta hoje com uma área total de 2.564.579,22 m², dos quais 105.702,57 m² são de área construída. A área construída dos Laboratórios atinge 14.900,99 m². A UFMT oferece a toda comunidade os seguintes recursos de apoio acadêmico, cultura e PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 7 lazer: biblioteca, laboratórios, núcleos de processamento de dados, fazenda experimental, parque gráfico, cine-clube, teatro com 516 poltronas, anfiteatros (3), auditórios (2), museu de arte e cultura popular, museu do índio, coral universitário, orquestra sinfônica, núcleo de documentação e informação histórica regional, TV Universitária (Canal 2-TVE), festival livre de arte e música popular, herbário central, biotérios, zoológico, quadras poliesportivas (08), campo de futebol gramado, sala de musculação, ginásio coberto e parque aquático. O Curso de Engenharia Sanitária foi implantado na UFMT em 1978, e teve o seu reconhecimento pela portaria nº 381 de 15/09/83. Em maio de 1997 o Coordenador do Curso de Engenharia Sanitária apresentou por meio dos processos nº 102/97, 1/9/95 um projeto de reformulação do Curso de Engenharia Sanitária referente à grade curricular, em regime seriado, e mudança da denominação para Engenharia Sanitária – Ambiental. Em 24/11/97, este Conselho entendeu que primeiro se aprovaria a mudança da grade e do regime de créditos para seriado, para, após, apreciar a mudança de nome, pois isto poderia significar à criação do reconhecimento de outro curso ou outra habilitação, no caso Engenharia Ambiental. Portanto, a Resolução 70/CONSEPE, de 24/11/97 aprovou a nova grade curricular em que se dá ênfase à área ambiental, sendo a nova estrutura curricular com seus conteúdos programáticos e ementas, bem como, a mudança para regime seriado anual. Em 13/01/99, o Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária envia às instâncias supervisores, depois de aprovado no âmbito daquela Faculdade, “novo” pedido de reformulação da denominação/ênfase ao nome fantasia “Engenharia Sanitária – Ambiental”, justificando o significado dessa mudança, que assim poderia ser resumida. Em 25/09/99 a CEG/PROEJ, após análise do pedido considerando as justificativas apresentadas emite o seguinte parecer: “...nosso entendimento é de que não houve qualquer alteração substancial no pedido original. Cabe ao CONSEPE dar seu parecer quanto à questão”. Em 28/05/1999 o processo é encaminhado pela CEG (sic) ao técnico em Assuntos Educacionais, Sr.ª Deusadora Ferreira Mendonça que emite o seguinte parecer: “Nosso parecer (...) passa pelo entendimento de que atos legais que legislam o assunto, não flexibilizam a ponto de atender tal solicitação desde que atende às adequações do Currículo, de Grade, do Corpo Docente e da Infra-estrutura. Portanto, mudar de denominação significa criar um novo recurso”. A FETEN, atual FAET, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, em 04/10/1999 PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 8 contesta os parceiros da REG/PROEG e da Técnica Ass. Educacionais, acrescentando de que não se trata de “NOVO CURSO”, e assim do mesmo currículo atualizado/revisado e com ênfase na área ambiental. Acrescenta ainda duas cópias de diplomas de cursos com a mesma denominação surgiu de um período de alteração daquelas faculdades aos seus respectivos conselhos Supervisores. A FETEN, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária informa ainda que o Edital de chamada de vestibular de 1995 foi para o Curso de Engenharia Sanitária - Ambiental. O processo em análise encontra-se devidamente instruído com farta documentação Comprobatório do pleito, tendo percorrido e sendo aprovado em todas as instâncias da Faculdade, menos da CCG/PROEJ que possui parecer não conclusivo à cerca da mudança solicitada. A argumentação central em meu entendimento que enseja o pedido da FETEN, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, e a necessidade de acompanhar a mudança/evolução do conhecimento voltado para a relação sanitária e meio ambiente. A mudança solicitada tem também um caráter de nome fantasia não alterando em nenhum momento a essência da Engenharia Sanitária. O Engenheiro continuará tendo sua área fundamental de atuação como Sanitarista, mas ênfase também na área ambiental. Hoje o Engenheiro Sanitarista já tem sob sua competência, seu exercício profissional na área de meio ambiente. Segundo documentação e informações prestadas no processo, não se trata da criação de nova habilitação, tanto que, sua grade curricular, estrutura, programa, corpo docente e infra-estrutura atendem as necessidades, e já vem sendo realizado pela Coordenação do Curso. O curso foi criado em 1978 após um processo de amadurecimento da proposta de inovação da área tecnológica, com a participação de docentes de vários departamentos de ensino, notadamente do Centro Tecnológico. O Curso foi reconhecido através da Portaria nº 381 de 15/09/83. O Engenheiro Sanitarista teve suas atribuições conferidas pelas resoluções no. 218 de 29/06/73, de no. 310 de 23/07/86 do CONFEA publicadas no diário oficial. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 9 3 ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO 3.1 Diretrizes Curriculares do Curso Modalidade: Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental Número total de vagas oferecidas para o ano 2007, 40 com apenas uma entrada e a partir de 2008, 60 vagas anuais, com uma entrada de 30 alunos no primeiro semestre e uma segunda entrada de 30 alunos no segundo semestre do ano. Carga Horária Total da Habilitação: 3700 horas Regime Escolar: Seriado Semestral Sistema de Organização: Seriado Tempo de Integralização do curso: 5 anos Tempo Máximo de Integralização do curso: 9 anos Turno de funcionamento: Integral 4 DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL 4.1 Competências e Habilidades Artigo que regulamenta a atividade de Engenheiro Sanitarista e Ambiental: Segundo o CONFEA de acordo com as resoluções n.º 218/73, 310/86 e 477/2000, a profissão de Engenheiro Sanitarista e Engenheiro Ambiental é caracterizada por: 1 – Supervisionar, coordenar e orientação técnica; 2 – Estudo, planejamento, projeto e especificações; 3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica; 4 – Assistência, assessoria e consultoria; 5 – Direção de obra e serviço técnico; 6 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 7 – Desempenho de cargo e função técnica; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 10 8 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão; 9 – Elaboração de orçamento; 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade; 11- Execução de obra e serviço técnico; 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico; 13 – Produção técnica especializada; 14 – Condução de trabalho técnico; 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; 16 – Execução de instalação, montagem e reparo; 17 – Operação e manutenção de equipamentos e instalação; 18 – Execução de desenhos técnicos. 5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 5.1 Concepção A elaboração do presente projeto pedagógico visa o estabelecimento de um referencial básico para o processo ensino-aprendizagem do curso proposto, que possibilite o desenvolvimento de uma ação educativa em sintonia com as tendências e práticas didático-pedagógicas modernas. Associada à prática de ensino fundamentada no método convencional, não raro verifica-se uma quase que completa ausência de dispositivos que permitam uma sistemática e periódica avaliação do processo ensino-aprendizado e, por decorrência, do projeto pedagógico. Tal avaliação é entendida como a forma principal e insubstituível de garantia da eficácia desse complexo processo, bem como de proporcionar a melhoria contínua e a necessária atualização do projeto pedagógico. Embora a transitoriedade de um projeto pedagógico não deva ser ignorada em nenhum momento, não podemos deixar de considerar que é desejável definir, de modo claro e objetivo, seus fundamentos e diretrizes básicas, especialmente em se tratando da implantação de um novo curso, como é o caso presente. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 11 Também devem ser consideradas as características peculiares a um curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental, especialmente aquelas referentes à multi, inter e transdisciplinaridade. Entende-se que, a partir dos resultados obtidos em sistemáticos e adequados processos de avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizado, o projeto pedagógico inicial poderá ser sensivelmente aprimorado. No caso da Engenharia Sanitária e Ambiental, exige-se que o profissional a ser formado possua uma capacitação abrangente e integrada sobre os processos físicos, químicos, tecnológicos, sociológicos, biológicos e antrópicos envolvidos nos processos de transformação da natureza. O Engenheiro Sanitarista e Ambiental deverá estar apto a avaliar a dimensão das alterações ambientais e controle da saúde pública, causadas pelas mais diferentes atividades do homem. A atuação da Engenharia Sanitarista e Ambiental deve privilegiar, simultaneamente, dois temas distintos: a recuperação de áreas de ambientes impactados/prevenção e minimização de novos impactos e obras de saneamento ambiental (água, esgoto, resíduos sólidos, ar e vetores), a partir do desenvolvimento de métodos que fundamentem o emprego de medidas corretivas e preventivas, respectivamente. Diante deste quadro é necessária a formação de recursos humanos habilitados a atuar no campo da Engenharia, com uma postura moderna, ou seja, considerando efetiva e adequadamente as relações das atividades do homem com o meio ambiente. A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental foi elaborada de modo a também permitir que o aluno se envolva em seu processo de desenvolvimento como indivíduo, destacando-o como agente maior de seu desenvolvimento pessoal, social e comunitário. 5.2 Objetivos: Gerais e Específicos Considerando-se os objetivos gerais inerentes ao processo ensino-aprendizado, as atividades curriculares a serem propostas aos alunos do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental devem necessariamente proporcionar: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 12 1 – simulação da atividade profissional em sala de aula; 2 – contínua aprendizagem na construção do saber; 3 – desenvolvimento de trabalho coletivo com participação ativa crítica e criativa de todos; 4 – formação básica, geral e profissional integradas. 5.3 Perfil do Egresso O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental tem como função principal promover a formação de profissionais com competências e habilidades para: 1 – Participar da realização de Estudos de Avaliação Ambiental, Inventário, Diagnóstico e Prognóstico; Saneamento e Saúde Pública; 2 – Desenvolver Estudos de Impacto Ambiental decorrente da implantação de obras de Engenharia; 3 – Estabelecer instrumentos de Gerenciamento Ambiental, com a incorporação de sistemas de qualidade, auditoria e certificação ambiental; 4 – Desenvolver tecnologias voltadas à adequada apropriação de recursos naturais, como reciclagem de materiais, reuso de águas, “ecodesign” de embalagens e produção mais limpa, formas alternativas de energia etc; 5 – Estabelecer medidas mitigadoras de impactos ambientais; 6 – Estabelecer medidas corretivas para a redução de impactos ambientais já instalados; 7 – Estabelecer programas de monitoramento, voltados à análise da eficácia das medidas preventivas e corretivas de impactos ambientais, e; 8 – Desenvolvimento e atuação na área de obras e projetos de saneamento como micro e macro drenagem, abastecimento de água, esgotamento e tratamento de águas residuárias domésticas e industriais, resíduos sólidos, controle de vetores, controle da poluição do ar, água e solo, saneamento de edificações e logradouros públicos, dentre outros. As ações e medidas que podem ser implantadas para atingir os objetivos fixados requerem, por um lado, o envolvimento de vários ramos do conhecimento científico e tecnológico, em trabalhos inter e multidisciplinares voltados à caracterização do ambiente. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 13 Por outro lado, também exigem que a Engenharia, entendida como o mais poderoso instrumento de transformação da natureza incorpore o componente ambiental em sua prática, especialmente quando da concepção de seus mais variados projetos que, sem exceção, acabam por alterar o ambiente. 5.4 Estrutura Curricular Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, o currículo pode ser organizado em núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos que caracterizam a modalidade de acordo com linhas de atuação propostas. Cabe ressaltar, por importante, que o currículo não está organizado como um ciclo básico que inicia denso e vai progressivamente se diluindo e num ciclo profissionalizante, denso ao final dos estudos. Na grade curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, desde o começo, disciplinas de cunho profissionalizante misturam-se às básicas buscando o contato do aluno com a profissão escolhida desde o inicio dos seus estudos. Duas outras características importantes relacionam-se com a elevada carga de atividades práticas de laboratório, buscando equilibrar os conteúdos verbalizados com os de aplicação, e com a significativa carga de atividades “extra-sala-de-aula”, de 250 horas, correspondentes às disciplinas Estágio Supervisionado 160 hs, Metodologia e Trabalho de Conclusão de Curso 30 hs e Atividades Complementares 60 hs, que buscam facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho. A organização matricial da UFMT, onde departamentos especializados são responsáveis pelas disciplinas da sua especialidade, leva a que as disciplinas teórico-práticas de Física, Química e Desenho sejam ministradas por professores, e nos laboratórios, dos Departamentos de Física, Química e Arquitetura respectivamente. Assim também acontece com outras disciplinas como sociologia, economia, administração, geoprocessamento, ecologia, instalações elétrica dentre outros. Para promover o contato do aluno com a parte profissionalizante do curso, já na primeira fase, são ministradas as disciplinas de Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental. Esta filosofia também é seguida nas fases seguintes do curso. Na segunda fase, o aluno cursa a disciplina de Biologia Aplicada, com atividades práticas levantando parâmetros microbiológicos para futuros PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 14 projetos. Da terceira fase do curso em diante, o aluno cursa as disciplinas de Qualidade da Água, Bioquímica Ambiental, Legislação Sanitária e Ambiental, Hidrologia Aplicada dentre outras. A prática de promover o contato com a parte profissionalizante do curso já a partir da primeira fase tem contribuído para reduzir o índice de evasão do curso e o estimulo para o desenvolvimento de um profissional qualificado. O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta em sua maioria com disciplinas obrigatórias que correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas que correspondem as disciplinas que podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das áreas de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental que caracterizem a multidiciplinariedade do curso, oferecida por outros departamentos. As disciplinas optativas são disciplinas que contam com horas de aula além das 3700 hrs, não necessárias para obtenção do diploma do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Para complementar a formação, o aluno deve também realizar um Estágio Supervisionado de 160 horas, um Trabalho de Conclusão de Curso, que é um trabalho de 15 horas orientado a um projeto de engenharia sanitária e ambiental, normalmente realizado numa empresa, pública ou privada, ou num instituto de pesquisa. O Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades Complementares, representam uma grande motivação para aluno e têm como objetivos a inserção e a adaptação rápida do futuro Engenheiro ao mercado de trabalho e o envolvimento dos alunos com a sociedade. Este envolvimento se dá pela integração empresa-escola-sociedade. Outra preocupação do curso é incentivar o envolvimento de alunos em atividades de pesquisa, monitoria e extensão. Os alunos têm à sua disposição diversos laboratórios de pesquisa; Lab. de Microscopia, Microbiologia, Qualidade Físico-Química das Águas, Hidráulica, Solos, Matérias, Estação Climatológica, Geo-Hidro, para que junto aos pesquisadores, que oferecem bolsas de Iniciação Científica, poderem desenvolver essas atividades. O Currículo Pleno do curso de Eng.ª Sanitária e Ambiental é constituído de 72 disciplinas obrigatórias, distribuídas nos conteúdos; básico, profissionalizante e específico do Art. 7º, da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, descritas nos quadros conforme segue: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 15 Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico. CLASSE O B R I G A T O R I A S CÓDIGO DISCIPLINAS C.H Cálculo Diferencial e Integral I Fundamentos da Física Int. à Eng. Sanitária e Ambiental Química Geral Geometria Analítica Geometria Descritiva Metodologia Científica Introdução à Computação 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 30 h 60 h Cálculo Diferencial e Integral II Fundamentos da Mecânica dos Fluidos Química Analítica Aplicada Álgebra Linear Desenho Técnico Biologia Aplicada 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h Cálculo Diferencial e Integral III Fundamentos do Eletromagnetismo Estática dos Fluidos Química Ambiental Probabilidade e Estatística Ecologia Geral e Aplicada 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h Legislação Sanitária e Ambiental Mecânica Aplicada Dinâmica dos Fluidos Sociologia Urbana Resistência dos Materiais Expressão Gráfica em Computação Administração e Org. em Saneamento e Meio Amb. Economia Aplicada Instalações Elétricas 30 h 60 h 30 h 30 h 60 h 30 h 30 h 30 h 30 h TOTAL PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 1470 h 16 Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas. CLASSE CÓDIGO O B R I G A T O R I A S Total DISCIPLINAS Hidráulica em Condutos Forçados Qualidade das Águas Residuárias Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos Microbiologia Aplicada Geoprocessamento Geologia Aplicada Epidemiologia Estática das Estruturas Hidráulica em Condutos Livres Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanismo e Planejamento Urbano Limnologia Mecânica dos Solos Arquitetura Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias Construções em Aço e Madeira Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos Sistemas de Abastecimento de Água Processos e Operações Unitárias de ETE’s Processos e Operações Unitárias de ETA’s Materiais de Construção Uso e Conservação dos Solos Climatologia Saúde Pública Aplicada Construções em Concreto Estruturas Hidráulicas Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana Tratamento de Águas Residuárias Tratamento de Águas para Abastecimento Planejamento das Construções Qualidade das Águas de Abastecimento Planejamento e Gestão Ambiental Economia Aplicada Controle de Poluição das Águas Poluição do Ar Bioquímica Ambiental Topografia Microbiologia Geral Hidrologia Aplicada Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de conclusão de curso Estágio supervisionado Atividades complementares - C.H 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 30 h 30 h 30 h 60 h 30 h 60 h 30 h 60 h 60 h 60 h 30 h 60 h 60 h 30 h 30 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 30 h 60 h 30 h 30 h 30 h 30 h 60 h 60 h 60 h 15 h 15 h 160 h 60h 2230 h * As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 17 Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas. CLASSE CÓDIGO O P T A T I V A S DISCIPLINAS Algas e Ambiente Filosofia da Ciência Fotogrametria e Fotointerpretação Introdução a Engenharia de Segurança Máquinas Hidráulicas Recursos Hídricos Subterrâneos Estatística não Paramétrica Aplicada ao Meio Ambiente Processos Avançados de Tratamento de Água Climatologia I Climatologia II Analise de Sistemas de Informação Microbiologia Molecular Aplicada a Engenharia Sanitária e Ambiental Educação Ambiental Gestão em Saneamento Ambiental Bioquímica II Grandes Obras Hidráulicas Métodos Numéricos Tratamento de Águas Residuárias Industriais Gestão de resíduos sólidos da saúde Tratamento de Material Particulado e Gases Industriais Sensoriamento Remoto Total C.H 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 1260 h 5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002 Nas Tabelas 4, 5, 6 e 7, são apresentadas a divisão, em três núcleos, das disciplinas do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Cuiabá. Os núcleos são: 1 Na Tabela 4, o Núcleo Básico, contempla cerca de 39,73 % da carga horária totalizando 1470 horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES 11/2002, cerca de 30 %; 2 Na Tabela 5, o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, contempla cerca de 28,34 % da carga horária totalizando 1020 horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES 11/2002, cerca de 15 %; 3 Na Tabela 6, o Núcleo de Conteúdos Específicos, apresenta cerca de 27,57 % da carga horária totalizando 1020 horas (dos 3.700 totais), tendo como base a Resolução CNE/CES 11/2002; 4 Contemplam ainda, as disciplinas Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso com l5 h, Trabalho de Conclusão de Curso com 15 h, e Estágio Supervisionado com 160 h, totalizando 190 horas. ( 5,14 %) 5 Na Tabela 7, contemplam as disciplinas de enriquecimento optativo, com 1260 horas. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 18 Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*. Carga horária total PRIMEIRO SEMESTRE Cálculo Diferencial e Integral I 60 h Fundamentos da Física 60 h Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental 60 h Química Geral 60 h Geometria Analítica 60 h Geometria Descritiva 30 h Metodologia Científica 30 h Introdução à Computação 60 h Total 420h SEGUNDO SEMESTRE Cálculo Diferencial e Integral II 60 h Fundamentos da Mecânica dos Fluídos 60 h Química Analítica Aplicada 60 h Álgebra Linear 60 h Desenho Técnico 60 h Biologia Aplicada 60 h Total 360 h TERCEIRO SEMESTRE Cálculo Diferencial e Integral III 60 h Fundamentos do Eletromagnetismo 60 h Estática dos Fluidos 60 h Química Ambiental 60 h Probabilidade e Estatística 60 h Ecologia Geral e Aplicada 60 h Total 360 h QUARTO SEMESTRE Legislação Sanitária e Ambiental 30 h Mecânica Aplicada 60 h Dinâmica dos Fluidos 30 h Total 120 h QUINTO SEMESTRE Sociologia Urbana 30 h Resistência dos Materiais 60 h Expressão Gráfica em Computação 30 h Total 120 h NONO SEMESTRE Administração e Organização em Saneamento e Meio Ambiente 30 h Economia Aplicada 30 h Instalações Elétricas 30 h Total 90 h Disciplinas da Estrutura Curricular PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA Carga horária semanal Semestre 4h 4h 4h 4h 4h 2h 2h 4h 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 4h 4h 4h 4h 4h 4h 2º 2º 2º 2º 2º 2º 4h 4h 4h 4h 4h 4h 3º 3º 3º 3º 3º 3º 2h 4h 2h 4º 4º 4º 2h 4h 2h 5º 5º 5º 2h 2h 2h 9º 9º 9º 19 Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*. Carga horária total SEGUNDO SEMESTRE Geologia Aplicada 60 h Total 60 h TERCEIRO SEMESTRE Arquitetura 30 h Climatologia 30 h Total 60 QUARTO SEMESTRE Qualidade das Águas de Abastecimento 30 h Bioquímica Ambiental 30 h Topografia 60 h Microbiologia Geral 60 h Hidrologia Aplicada 60 h Total 240 h QUINTO SEMESTRE Hidráulica em Condutos Forçados 60 h Qualidade das águas Residuárias 60 h Microbiologia Aplicada 60 h Geoprocessamento 60 h Total 240 h SEXTO SEMESTRE Estática das Estruturas 60 h Hidráulica em Condutos Livres 60 h Urbanismo e Planejamento Urbano 30 h Mecânica dos Solos 60 h Total 210 h SETIMO SEMESTRE Construção em Aço e Madeira 30 h Materiais de Construção 60 h Total 90 h OITAVO SEMESTRE Construção em Concreto 60 h Planejamento das Construções 60 h Total 120 h Disciplinas da Estrutura Curricular Carga horária semanal Semestre 4h 2º 2h 2h 3º 3º 2h 2h 4h 4h 4h 4º 4º 4º 4º 4º 4h 4h 4h 4h 5º 5º 5º 5º 4h 4h 2h 4h 6º 6º 6º 6º 2h 4h 7º 7º 4h 4h 8º 8º * As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 20 Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*. Disciplinas da Estrutura Curricular Carga horária total Carga horária semanal Semestre 4h 5º 4h 4h 2h 2h 6º 6º 6º 6º 4h 4h 4h 4h 2h 4h 7º 7º 7º 7º 7º 7º 2h 4h 4h 4h 4h 8º 8º 8º 8º 8º 4h 2h 2h 4h 9º 9º 9º 9o QUINTO SEMESTRE Gestão e valorização de Resíduos Sólidos 60 h SEXTO SEMESTRE Epidemiologia 60 h Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos 60 h Disposição Final de Resíduos Sólidos 30 h Limnologia 30 h TOTAL 180 h SETIMO SEMESTRE Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias 60 h Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos 60 h Sistemas de Abastecimento de Água 60 h Processos e Operações Unitárias de ETE’s 60 h Processos e Operações Unitárias de ETA’s 30 h Uso e Conservação dos Solos 60 h TOTAL 330 h OITAVO SEMESTRE Saúde Pública Aplicada 30 h Estruturas Hidráulicas 60 h Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana 60 h Tratamento de Águas Residuárias 60 h Tratamento de Águas para Abastecimento 60 h TOTAL 270 h NONO SEMESTRE Planejamento e Gestão Ambiental 60 h Controle de Poluição das Águas 30 h Poluição do Ar 30 h Atividades Complementares 60 h TOTAL 180h * As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso. O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta com disciplinas obrigatórias que correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas (1260 hrs) que correspondem as disciplinas que podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das áreas de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental que caracterizem a multi-disciplinaridade do curso, oferecida por outros departamentos. Os alunos poderão solicitar matricula em disciplinas optativas de outros departamentos, além das previamente selecionadas/sugeridas, desde que estas sejam correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e sua matricula deverá ser aprovada junto ao Colegiado de Curso. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 21 Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*. CLASSE CÓDIGO O P T A T I V A S DISCIPLINAS Algas e Ambiente Filosofia da Ciência Fotogrametria e Fotointerpretação Introdução a Engenharia de Segurança Máquinas Hidráulicas Recursos Hídricos Subterrâneos Estatística não Paramétrica aplicada ao meio ambiente Processos Avançados de Tratamento de Água Climatologia I Climatologia II Analise de Sistemas de Informação Microbiologia Molecular aplicada a Engenharia Sanitária e Ambiental Educação Ambiental Gestão em Saneamento Ambiental Bioquímica II Grandes Obras Hidráulicas Métodos Numéricos Tratamento de Águas Residuárias Industriais Gestão de resíduos sólidos da saúde Tratamento de material particulado e gases industriais Sensoriamento Remoto Total C.H 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h 1260 h 5.5 Regime Acadêmico O acesso ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental é realizado de conformidade com a Resolução CONSEPE N° 14 de 01 de Fevereiro de 1999, que estabelece as diretrizes da implantação do regime de seriado nos cursos de graduação da UFMT, e no Art. 1º, do capítulo I, discorre sobre o ingresso dos candidatos: I – que tenham sido classificados em Concurso Vestibular e concluído o curso do 2.º grau antes da data da matrícula; II – transferidos, mediante existência de vagas, ou compulsoriedade; III – de outros países, através de convênio ou acordo cultural; IV – portadores de diplomas de curso Vestibular Especial, conforme Projetos de Curso. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 22 O acesso ao curso também poderá ser realizado através de convênios, matrícula de graduados, transferências, e demais casos afins, de acordo com a Resolução CONSEPE nº 14, e suas alterações. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será ministrado na forma de seriado semestral, que consiste na organização das disciplinas em séries de tal forma que as disciplinas de uma série sejam, naturalmente, preparatórias para as das séries subseqüentes. Só ascenderão à série seguinte os alunos que tenham sido reprovados em no máximo duas disciplinas. Aqueles que não atenderem essa condição permanecerão retidos na série. Os turnos de funcionamento do Curso serão em período integral (matutino, vespertino e noturno). Matutino das 07h30 às 11h30, Vespertino das 13h30 às 17h30, Noturno das 18h00 às 22h00. VAGAS PARA O ANO 2007-2008 Serão oferecidas 40 vagas para o Concurso Vestibular no ano 2007 com apenas uma entrada. A partir de 2008 serão oferecidas 60 vagas, sendo com 2 (duas) entradas semestrais de 30 alunos, ou seja, 30 alunos entrarão no primeiro semestre e 30 alunos entrarão no segundo semestres. Os alunos deverão ser devidamente habilitados para a realização da matrícula, conforme Resolução CONSEPE nº 14 de 1º de fevereiro de 1.999. MATRÍCULA A matrícula inicial dos candidatos classificados no Concurso Vestibular Unificado ou Especial no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será realizada pela Coordenação de Ensino de Graduação do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, nos dias, horários e locais, divulgados no Manual do candidato ou anexos. Os candidatos estrangeiros que por acordos culturais, transferidos de outras Instituições ou portadores de Diploma de Nível Superior, efetuarão sua matrícula nos prazos fixados pelo PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 23 Calendário Escolar, da Coordenação de Administração Escolar-CAE, mediante formulários próprios. TRANSIÇÃO CURRICULAR O processo de transição curricular da estrutura Engenharia Sanitária-Ambiental, seriado anual, para Eng.ª Sanitária e Ambiental, ocorrerá mediante a implantação da nova Estrutura Curricular, para o ingresso dos alunos aprovados no processo seletivo do ano de 2007, no regime de seriado semestral. Simultaneamente os alunos do regime seriado anual, estrutura anterior efetuarão o processo de migração, considerando as peculiaridades de cada aluno, que se encontrarem em caso de dependência, e situações correlatas. O Colegiado de Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental promoverá o processo de migração dos alunos do regime seriado anual, para seriado semestral sem transtorno acadêmico, possibilitando ao aluno a cursar as disciplinas da nova estrutura curricular para garantir o direito de ser graduado em; “Eng.ª Sanitária e Ambiental”, e adquirir as atribuições específicas. Para transição do curso serial anual para o curso serial semestral serão necessários ajustes de disciplinas e que somente os alunos que estiverem concluindo no Maximo o segundo ano, migrando para o terceiro ano poderão fazer a transição. Até o presente momento fica vedado à transição do aluno que estiver completando o terceiro ano (regime serial anual) seguindo para o quarto ano (regime serial anual), faça ajustes para transição ao regime serial semestral. Ressalva à casos particulares aprovados pelo Colegiado de Curso. Deve ser ressaltado que a todos os alunos matriculados no regime seriado anual, estará assegurado à matrícula em disciplinas e a integralização do Curso. Nenhum aluno da estrutura antiga (seriado anual) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental será prejudicado. Para alunos matriculados no curso seriado anual que estiverem concluindo o primeiro ano e queiram fazer a transição para o terceiro período do regime serial semestral, terão que concluir antes ou concomitantemente com as disciplinas previstas no terceiro período: Calculo Diferencial e Integral II, Fundamentos do Eletromagnetismo, Estática dos Fluidos, Química Ambiental, Probabilidade e Estatística, Arquitetura, Ecologia Geral e Aplicada e Climatologia, as seguintes disciplinas: Geometria Descritiva, Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 24 Para os alunos matriculados no curso serial anual que estiverem concluindo o segundo ano e queiram fazer a transição para o quinto período do regime serial semestral, terão que realizar um semestre de ajuste afim de que possam integralizar as disciplinas de: Geometria Descritiva, Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada, Legislação Sanitária e Ambiental, Bioquímica Ambiental, Ecologia Geral e Aplicada, Microbiologia Geral, e Hidrologia Aplicada, para então cursarem as disciplinas do quinto período. TRANSIÇÃO CURRICULAR Estrutura Atual Primeiro Ano Calculo Diferencial e Integral (120h) Física Geral e Experimental I (150h) Geometria Analítica e Álgebra Linear (120h) Desenho (90h) Química Básica e Geral (180h) Introdução a Engenharia Sanitária-Ambiental (60h) Introdução a Computação (60h) Geologia para Engenharia Sanitária-Ambiental (60h) Segundo Ano Cálculo Diferencial e Integral II (120h) Física Geral e Experimental II (150h) Qualidade das Águas de Abastecimentos (60h) Ciências do Ambiente (45h) Sociologia Urbana (60h) Fenômenos de Transporte (90h) Topografia (90h) Fundamentos Biológicos do Saneamento (60h) Probabilidade e Estatística (60h) Mecânica Aplicada (60h) PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA Estrutura Proposta 1° Período Cálculo Diferencial e Integral I (60h) Fundamento da Física (60h) Introdução a Engenharia Sanitária e Ambiental (60h) Química Geral Básica (60h) Geometria Analítica (60h) Geometria Descritiva (30h) Metodologia Cientifica (30h) Introdução a Computação (60h) *Atividades Complementares 2° Período Cálculo Diferencial e Integral II (60h) Fundamentos da Mecânica dos Fluidos (60h) Geologia Aplicada (60h) Química Analítica Aplicada (60h) Álgebra Linear (60h) Desenho Técnico (60h) Biologia Aplicada (60h) *Atividades Complementares 3° Período Cálculo Diferencial e Integral III (60h) Fundamento de Eletromagnetismo (60h) Estática dos Fluídos (60h) Química Ambiental (60h) Probabilidade e Estatística (60h) Arquitetura (30h) Ecologia Geral e Aplicada (60h) Climatologia (30h) *Atividades Complementares 4° Período Legislação Sanitária e Ambiental (30h) Mecânica Aplicada (60h) Dinâmica dos Fluidos (30 h) Qualidade das Águas de Abastecimento (30h) Bioquímica Ambiental (30h) Topografia (60 h) Microbiologia Geral (60h) 25 Terceiro Ano Métodos Numéricos (60h) Resíduos Sólidos (90h) Qualidade das Águas Residuárias (60h) Hidrologia Aplicada (90h) Hidráulica Geral (90h) Materiais de Construção (90h) Microbiologia Sanitária (90h) Teoria das Estruturas (120h) Legislação Sanitária e Ambiental (45h) Conservação e Uso dos Solos (60h) Quarto Ano Tratamento de Águas para Abastecimento (120h) Sistema de Esgoto e Drenagem Urbana (90h) Tratamento de Águas Residuárias (120h) Sistema de Abastecimento de Água (90h) Controle da Poluição da Água (45h) Controle de Poluição do Ar (45h) Sistemas Estruturais (90h) Limnologia Geral (60h) Epidemiologia (60h) Mecânica dos Solos (90h) Quinto Ano Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação (30h) Instalações Prediais Hidro-Sanitárias (90h) Eletrotécnica (60h) Higiene e Vigilância Sanitária e Alimentos (60h) Recursos Hídricos (120h) Urbanismo e Planejamento Urbano (60h) PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA Hidrologia Aplicada (60h) *Atividades Complementares 5° Período Sociologia Urbana (30h) Resistência dos Materiais (60h) Hidráulica em Condutos Forçados (60h) Qualidade das Águas Residuárias (60h) Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos (60h) Expressão Gráfica em Computação (30h) Microbiologia Aplicada (60h) Geoprocessamento (60h) *Atividades Complementares 6° Período Epidemiologia (60h) Estática das Estruturas (60h) Hidráulica em Condutos Livres (60h) Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos (60h) Disposição Final de Resíduos Sólidos (30h) Urbanismo e Planejamento Urbano (30h) Limnologia (30h) Mecânica dos Solos (60h) *Atividades Complementares 7° Período Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias (60h) Construções em Aço e Madeira (30h) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (60h) Sistemas de Abastecimento de Água (60h) Processos e Operações Unitárias de ETE’s (60h) Processos e Operações Unitárias de ETA’s (30h) Materiais de Construção (60h) Uso e Conservação dos solos (60h) *Atividades Complementares 8° Período Saúde Publica Aplicada (30 h) Construções em Concreto (60 h) Estruturas Hidráulicas (60 h) Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana (60h) Tratamento de Águas Residuárias (60 h) Tratamento de Águas para Abastecimento (60 h) Planejamento das Construções (60 h) *Atividades Complementares 9° Período Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso (15h) Adm. e Org. Em Saneamento e Meio Amb. (30 h) Planejamento e Gestão Ambiental (60 h) Economia Aplicada (30 h) Controle de Poluição das Águas (30 h) Instalações Elétricas (30 h) 26 Planejamento da Construção Civil (120h) Saúde Pública Aplicada (60h) Avaliação de Impacto Ambiental (60h) Economia para Engenharia (60h) Administração e Organização em Saneamento (60h) Poluição do Ar (30 h) *Atividades Complementares 10° Período Trabalho de Conclusão de Curso (15 h) Estagio Supervisionado (160 h) * As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso. O PROFISSIONAL QUE QUEREMOS FORMAR O profissional a ser formado após a integralização do curso, será um profissional com as seguintes capacidades e competências. Capacidade de identificar e solucionar problemas; Capacidade de raciocínio lógico, crítico e analítico; Capacidade de reflexão; Competência técnica; Competência interpessoal; Abordagem integrada da realidade; Capacidade de concepção e realização de projetos; Conhecimento de diferentes usos da tecnologia. A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I – aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; II – projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III – conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e serviços de engenharia; IV – planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V – identificar, formular e resolver problemas de engenharia; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 27 VI – desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VII – avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII – atuar em equipes multidisciplinares; IX – compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; X – avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XI – assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. Quadro de competências e o curso Formação Básica Perfil Competências e Habilidades Conteúdo Sólida formação básica, que o Domínio dos conceitos de Conhecimento capacite a aplicar conceitos, a Matemática, básicos para a científicos informação técnica recebida, e proposta princípios tecnológicos engenharia. científicos a problemas de solução dos e fundamentos tecnológicos da a Engenharia. e problemas de engenharia, em Matérias e Disciplinas: de especial os de sua área de Matemática: atuação. Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Cálculo Dif. e Int. Entendimento dos conceitos básicos necessários à Aplicado, Álgebra Linear, Geometria Analítica, Probabilidade e Estatística. compreensão dos fenômenos da natureza, conforme enfoque dado pela Ciência Física e pela Química. Aplicação de conhecimentos tecnológicos e Ler e interpretar desenhos, e Desenvolvimento Fundamentos Fundamentos Fluidos, imagens; da da Física, Mecânica Fundamentos dos do Eletromagnetismo. Química: instrumentais à engenharia. gráficos Física: Química Geral Básica, Química Analítica Aplicada, Química Ambiental. do Mecânica: Fenômenos de Transporte raciocínio espacial, lógico e (Estática dos Fluidos e Dinâmica dos PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 28 matemático; Selecionar Fluídos), Mecânica Aplicada. técnicas e instrumentos de medição, análise e controle. Expressão Gráfica: Descritiva, Geometria Desenho Técnico, Arquitetura, Topografia, Expressão Gráfica em Computação. Visão gerencial para administrar Planejar e realizar análises de Matérias e Disciplinas: recursos humanos e materiais; custo/benefício e tomar Economia: Economia Aplicada decisões levando em conta Administração: cenários conjunturais; Atitudes e capacidades para resolução de problemas e tomada e Organização em Saneamento e Meio Gerenciamento e operação de Ambiente. sistemas de decisões; Subsídios Conhecimento fundamentos Capacidade de trabalhar em equipe. culturais, dos filosóficos, humanísticos teóricos e práticos fornecidos por todas as disciplinas do currículo. e científicos. Formação humanística e visão Selecionar materiais, métodos Humanidades holística; Senso Ciências Sociais e e processos levando em conta Cidadania ético associado social Administração a - profissional responsabilidade aspectos políticos, econômicos, Disciplinas: ambientais, Introdução à Engenharia Sanitária e culturais, éticos e sociais. Ambiental, Legislação Sanitária e Capacidade de organização do trabalho para proporcionar um ambiente digno e seus colaboradores Ecologia Geral e Aplicada. que possibilite a realização plena de Ambiental, Aspectos de Segurança e Ciências do Ambiente usuários de seus serviços no Disciplinas futuro. Conservação de Recursos Naturais Subsídios teóricos e práticos fornecidos por todas as disciplinas do PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 29 currículo Capacidade de auto - aprendizado Capacidade de assimilação e Trabalho de Conclusão de Curso. e aperfeiçoamento contínuo aplicação de novos conhecimentos teóricos Subsídios teóricos e práticos fornecidos por todas as disciplinas do currículo Espírito científico e criativo atento Capacidade de ao desenvolvimento e inovações detalhamento no seu campo de atuação leitura de e Metologia textos Complementares, científicos; Saber Conclusão analisar Cientifica, textos de Atividades Trabalho Curso e de Estagio Supervisionado. tecnológicos e redigir formas alternativas; Iniciação no campo da pesquisa e desenvolvimento. Capacidade de comunicação oral e Capacidade escrita interpretação, Comunicação e Expressão análise e síntese; Capacidade de expressar-se, Conhecimento de língua estrangeira escrita e oralmente, Disciplinas Estágio em C&A clareza e precisão; Capacidade de detalhamento Atividades Complementares com leitura de e Projeto de Fim de Curso artigos científicos. Subsídios teóricos e práticos fornecidos por todas as disciplinas do currículo. Conhecimento de Informática Elevada capacidade de Expressão Gráfica Computacional, utilização de de Introdução a Computação. recursos informática PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 30 Formação Profissional Perfil Competências e Habilidades Conteúdo Sólida formação profissional Formulação e avaliação de Conhecimento na área da processos e engenharia problemas gerenciamento sanitária ambiental de e ambiental Gerencial para administrar recursos humanos de matemáticos e físicos a partir de problemas e tomada de decisões; Ferramentas operacionais Análise e e Conhecimento de equipamentos e práticas e interpretação de tecnologias; Tratamento de água e águas entre modelo e residuárias; Conhecimento e prática de realidade; e de Síntese; experimentais resultados; experimentais Mecânica Geral atividades Distinção técnicas Fenômenos de Transporte de informações sistematizadas Concepção e condução de resolução para modelos Disciplinas: de engenharia; Atitudes e capacidades para fundamentais estruturais de processos, e gestão. para a solução de problemas e materiais; processos e operação dos sistemas, sistemas concepção de soluções; Construção Visão engenharia físicos de Operações Unitárias; Reconhecimento, medida ou Disposição e Gestão de Resíduos estimativa e análise crítica de Sólidos; variáveis relevantes de um Assumir postura profissional ética e processo; E todas as demais disciplinas do curso. Controle, aferição e análise dos componentes do processo de operação e gestão. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 31 RELAÇÃO CANDIDATO/VAGA Apresenta-se na Tabela 8 a relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária Ambiental, para os quatro concursos vestibulares realizados, nos anos de 2003, a 2006. Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental. Relação candidato/vaga (%) 2003 2004 2005 2006 5,6 9,3 4,6 10,3 Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT ORIGEM DOS CANDIDATOS Na origem dos candidatos à vaga do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental, Tabela 9, pode-se verificar que o número de candidatos originados de outros estados da federação, obteve a primeira colocação, em seguida ficaram os candidatos originados da Capital do Estado, e em terceira colocação foram os candidatos do interior. Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por região. Origem dos candidatos (%) - Ano Região 2004 2005 Cuiabá 27,5 35 Interior 10 15 62,5 50 Outros Estados Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 32 ORIGEM DOS CANDIDATOS DA REDE ESCOLAR Na Tabela 10, verificou-se que os candidatos da rede escolar particular do segundo grau obtiveram o maior índice de aprovação do que os candidatos da rede escolar pública. Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar. Origem dos candidatos (%) – Ano Escola 2004 2005 Pública 32,5 31 45 47 22,5 22 Particular Misto Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT DEMONSTRATIVO DOS CANDIDATOS OPTANTES DO ENEM A Tabela 11 observa-se os resultados dos candidatos optantes do ENEM no vestibular da UFMT. Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM. Origem dos candidatos (%) – Ano ENEM 2003 2004 2005 2006 Optantes 48 105 27 104 Desempenho superior ao do vestibular – UFMT 67 99 25 83 Aprovados 16 27 14 25 Aprovados com desempenho superior ao do vestibular – UFMT 58 27 14 25 Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 33 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR A Integralização Curricular do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, de acordo com este projeto pedagógico será de 3700hs, correspondentes às disciplinas obrigatórias, para o funcionamento desta estruturação curricular, conforme Quadro nº. 1 Quadro 12 – Integralização Curriclular. SITUAÇÃO LEGAL: EM FASE DE REVALIDAÇÃO DO RECONHECIMENTO, OCORRIDO PARA A ENGª. SANITÁRIA PELA PORTARIA N° 381 DE 15/09/1983 DO MEC. Tempo de Integralização Mínima: 05 anos Tempo de Integralização Máxima: 09 anos Obs.: Para o aluno integralizar o Currículo Mínimo do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental deverá cursar 3.700 horas das disciplinas obrigatórias. 5.6 Ementário ESTRUTURA ATUAL/ENGª. SANITÁRIA-AMBIENTAL ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO – Generalidades. Administração pública. Serviços de utilidade pública. Princípios gerais de administração. Técnica administrativa. Direção e chefia. Organização do trabalho. Aumento e melhoria de produção. Serviços. Organização administrativa. Órgãos públicos. Serviços autônomos e autarquias e empresas públicas. Estruturas. Organogramas. Relações funcionais. Relações públicas. Comunicações. Educação sanitária e promoção pública. Métodos modernos. Financiamento de obras de águas e esgotos. Condições atuais. Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de compra de materiais e contratação de obras e serviços. Tomadas de preço. Concorrências. Qualificação. Editais. Contratos. Aspectos técnicos e legais. Estudos tarifários para serviços de esgotos. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – Avaliação de impactos ambientais: instrumento de proteção de meio ambiente. Política e legislação sobre impacto ambiental no Brasil. Procedimentos para avaliação de impacto ambiental. Métodos de avaliação de impacto ambiental. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 34 Técnicas para a realização de avaliação de impactos ambientais. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I – Funções e gráficos cartesianos limites e continuidade. Derivadas e regras de derivação. Derivadas das funções transcendentes. Aplicação das derivadas. Diferenciais. Integrais definidas. Integrais indefinidas. Aplicação da integral definida. Métodos de integração. Integrais Impróprias. Coordenadas polares. Áreas. Volumes. Centro de gravidade. Momento de inércia. Séries numéricas. Séries de potenciais. Desenvolvimento em séries. Seções cônicas. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II – Funções com duas ou mais variáveis; limites e continuidade. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Diferenciabilidade. Derivadas direcionais e gradiente. Problemas de máximos e mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Noção de transformações. Integrais múltiplas. Aplicações das integrais múltiplas. Integrais de linha. Integrais de superfície. Aplicações das integrais curvilíneas. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Equações diferenciais ordinárias. CIÊNCIAS DO AMBIENTE – Conceito e história da Ecologia. Exemplos de aplicações da Ecologia a Engenharia Sanitária. Conceito de Ecossistema. Estrutura dos ecossistemas: o meio físico e os seres vivos. Funcionamento dos ecossistemas: fluxo de energia e ciclagem de matéria. Avaliação de impactos ambientais: legislação básica e implicações ambientais ligados à área de atuação. Conseqüências ecológicas e sociais do uso não sustentável dos recursos: algumas questões gerais. Uso sustentado de recursos: alguns exemplos regionais. CONSERVAÇÃO E USO DOS SOLOS – Pedologia. Mecanismos formadores e fatores intervenientes do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda de solo. Influência da erosão na desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos recursos hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de uso como parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico. CONTROLE DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR – Caracterização da qualidade da água; uso e formas de poluição: doméstica, industrial e agro-pastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização. Legislação do controle da poluição das águas; histórico, resoluções. Planejamento e controle da poluição das águas; critérios da qualidade; padrões ambientais e de potabilidade; índice da qualidade das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e aproveitamento das águas poluídas; reuso. A atmosfera, o ar, a poluição: natural, artificial, origens dos poluentes PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 35 atmosféricos; fontes de poluentes; a combustão; fontes de poluentes; a indústria; Evolução físicoquímica dos poluentes na atmosfera: evolução física, fotoquímica, acidez do ar; Efeitos dos poluentes atmosféricos; efeitos climáticos. Camada de ozônio; Padrões de qualidade do ar; Efeitos dos poluentes atmosféricos sobre a saúde: animais, vegetais e materiais; Estratégias de controle, de medidas e monitoramento da qualidade do ar. DESENHO – Desenho projetivo: Noções de geometria descritiva, projeções ortogonais, axonometria; Desenho Técnico; Desenho profissional e suas normas; Interpretações, desenho arquitetônico e de Topografia. ECONOMIA PARA ENGENHARIA – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira, endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da economia para o ano 2000. ELETROTÉCNICA – Projeto de instalações elétricas. Energia. Energia hidroelétrica. Potência monofásica e trifásica. Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque elétrico. Incêndio. Radiação solar. Projeto elétrico residencial. EPIDEMIOLOGIA – Princípios de Epidemiologia: conceitos de saúde e doenças; métodos epidemiológicos; Epidemiologia das doenças transmissíveis: cadeia epidemiológica, Estágio das doenças transmissíveis: Medidas preventivas, Controle de doenças; Vigilância epidemiológica. ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE GRADUAÇÃO – Definição do campo de estágio em área de interesse do aluno. Programa de atividades práticas em empresas públicas e privadas, com ou sem remuneração, em planejamento, projetos, execução ou fiscalização de obras, sob supervisão e orientação docente. Relação final de atividades de estágio. Trabalho de graduação: Pesquisa organizada com método científico em área de conhecimento da Engenharia docente. Primeira etapa: escolha e delimitação do tema da pesquisa, trabalhos preliminares da investigação, pesquisa bibliográfica e elaboração do plano de pesquisa. Segunda etapa: Desenvolvimento do plano, relatório final e seminário de defesa com banca examinadora. FENÔMENOS DE TRANSPORTES – Noções gerais de Fenômenos de Transporte. Estática dos Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Análise Dimensional e Semelhança Dinâmica. Fenômenos de Transferência de Massa e Calor. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I – Movimento de uma partícula. As leis de Newton. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 36 Aplicações das leis de Newton. Estática vetorial. Forças naturais e atrito. Trabalho e energia. Energia potencial e forças conservativas. Conservação de energia. Trabalhos virtuais. Cinética vetorial. Dinâmica da partícula e do corpo rígido. Sistemas de várias partículas. Conservação do movimento linear. Colisões. Movimento de rotação. Impulso e quantidade de movimento. Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Propagação de ondas. Acústica. Parte Experimental: Medidas e erros experimentais. Cinética e dinâmica de corpos rígidos. Mecânica de meios contínuos. Laboratório de Mecânica. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II – Princípio de eletrostática e do magnetismo. Campo gravitacional, magnético. Elétrico e magnético. Condutores em equilíbrio eletrostático. Potencial gravitacional, elétrico e magnético. Introdução ao meio contínuo. Corrente elétrica: condutores, resistores, capacitores e dielétricos. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo eletromagnético. Indutância. Corrente alternada. Movimento ondulatório, espectroscopia. Efeito Doppler. Luz Óptica geométrica. Óptica física. Interferência e difração. Redes de difração, polarização. Noções de teoria relativística. Noções de mecânica quântica. Parte Experimental: Medidas elétricas e instrumentos de medita. Circuitos de corrente contínua. Indução eletromagnética. Resistência capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada. Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Óptica geométrica: Dispositivos e Instrumentos. Laboratório de Eletricidade e Magnetismo. Laboratório de Óptica. FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS DO SANEAMENTO – Introdução: Importância da Engenharia Sanitária e Ambiental, hidrobiologia: citologia, seres vivos, classificação dos seres vivos, algas de importância hidrobiológica, técnicas hidrobiológicas aplicadas a Engenharia Sanitária e Ambiental. Causas e efeitos da eutrofização, aspectos gerais sobre levantamento sanitário. GEOLOGIA PARA ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução ao estudo de Geologia. Importância da Geologia para o engenheiro sanitarista. Estrutura da Terra. Litosfera. A água, rios, lagos, mares e oceanos. Minerais formadores de rochas. Rochas magmáticas. Rochas sedimentares. Rochas metamórficas. Intemperismo e formação dos solos. Tectônica. Classificação de materiais rochosos para Engenharia Sanitária. Propriedades das rochas e solos. Propriedades físicas dos maciços rochosos. Noções de geomorfologia. Mapas e perfis geológicos. Noções de pedologia. Geologia regional. Estudo dos maciços rochosos para fins de prospecção. Hidrogeologia e hidrogeotecnica. Aplicações da Geologia às obras de Engenharia Sanitária: barragens, túneis, materiais de construção. Laboratório. Visitas de campo. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR – Noção de vetor. Operações com vetores. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 37 Aplicações dos vetores à geometria analítica no plano e no espaço. Sistemas de coordenadas no plano. A reta. A circunferência. As cônicas. Álgebra vetorial. Retas e planos. Mudança de coordenadas. Curvas e superfícies. Superfícies quadráticas. Matrizes. Sistemas de equações lineares. Método de Gauss-Jordan. Espaços vetoriais. Aplicações lineares. Espaço com produto interno. Independência linear. HIDRÁULICA GERAL – Introdução: A água na Engenharia. Condutos forçados: perda de carga e linha de carga; Perdas localizadas; Problemas de dois e três reservatórios; Condutos equivalentes; sifões, redes de condutos, hidráulica dos sistemas de recalque, diâmetros econômicos, bombas, golpe de ariete. Condutos Livres: conceito, tipos e regimes de escoamento, caracterização geométrica, movimento uniforme. Hidrometria. Foronomia: orifícios, bocais e vertedores. HIDROLOGIA APLICADA – Hidrologia: ciência e aplicação; ciclo hidrológico, precipitação, intercepção, evaporação e evapotranspiração, infiltração e armazenamento no solo; escoamento superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes, elementos de engenharia de sedimentos. HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS – Conceitos básicos sobre higiene de alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis alterações. Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação. Análise de riscos e pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Alimentos. Conceito de inspeção sanitária de alimentos. Definição de surtos alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de alimentos e Código de Defesa do Consumidor. INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO-SANITÁRIAS – Instalações prediais de águas pluviais, instalações de esgotos sanitários primário e secundários. Instalações prediais de água fria, quente e de combate a incêndio. Projeto completo dessas instalações. INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO – Introdução e evolução histórica do desenvolvimento dos computadores. Microinformática. Noções de arquitetura de computadores. Hardware e software. Representação de dados e sistemas de numeração. Noções de sistemas operacionais e compiladores. Aplicativos. Editores de texto. Gerenciadores de bancos de dados. Planilha de cálculos e outros. Componentes de um sistema computacional. Introdução às linguagens de programação. Linguagem de alto e baixo nível. Algoritmos estruturados. Programação estruturada. Técnica de desenvolvimento por refinamentos sucessivos. Introdução a uma linguagem de programação de alto nível. Laboratório. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 38 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – A origem da Engenharia Sanitária e Ambiental. Sua regionalidade. Os principais números que expressam a situação do Saneamento e do meio ambiente no Brasil e em Mato Grosso. Programas e metas para o saneamento e meio ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso. LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução. Conceito. O Direito ambiental. Licenciamento ambiental. Legislação ambiental. Legislação ambiental estadual e brasileira. Aplicação da legislação brasileira em várias áreas de atuação pelo homem. LIMNOLOGIA GERAL – Limnologia como ciência. Principais ecossistemas lacustres do Brasil. Formação e distribuição dos lagos, rios e reservatórios. Parâmetros físicos, químicos e biológicos de ambientes lacustres. Limnologia no Brasil e no Pantanal de Mato Grosso. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – Introdução. Normalização. As principais características dos materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto. Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em instalações hidráulicas-sanitárias e obras de saneamento. MECÂNICA APLICADA – Teorias e conceitos fundamentais. Estática das partículas e dos corpos rígidos. Sistemas de forças equivalentes. Introdução ã análise de estruturas isostáticas. Geometria das massas. Centros de gravidade, centróides, momentos de inércia. MECÂNICA DOS SOLOS – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a mecânica dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos residuais e sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e métodos de classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e importância em engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo em engenharia geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solo-cimento; bases estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo; controle de compactação dos solos: Investigação geotécnica; amostragem, prospecção e sondagens; tipos de investigação: ensaios "ïn situ", perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica. Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório. Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratórios e de campo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 39 MÉTODOS NUMÉRICOS – Representação dos números em diversos sistemas. Cálculos dos erros. Normas de cálculo. Aritmética do ponto flutuante. Raízes de funções. Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação polinomial. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais. MICROBIOLOGIA SANITÁRIA – Introdução a Microbiologia - Conceito, Histórico, Importância da microbiologia para a Engenharia Sanitária e Ambiental. Sistemas de Classificação. Introdução a Bacteriologia - conceitos, modos de vida das bactérias, dimensões. Morfologia. Citologia bacteriana. Fisiologia - nutrição, respiração, reprodução. Curva de crescimento bacteriano. Metabolismo bacteriano. Meios de Cultura. Técnicas de Semeadura e Isolamento. Esterilização e Desinfecção. Ação do Ambiente sobre as bactérias. Ciclos do carbono, do nitrogênio e do enxofre. Taxonomia. PLANEJAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Tecnologia das construções. Interação Projeto obra. Processos tradicionais empregados para a execução das obras. Sistemas e subsistemas construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação. Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas. Introdução às tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções. Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução. Gerência de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de execução. Recursos financeiros. Licitações e contratações. Programação de serviços e cronogramas. Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão-de-obra, equipamentos, ambientes e processos na execução dos serviços. Análise custo-tempo. Produtividade. Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA – Introdução: o uso da estatística nos diversos ramos de atividade humana; natureza dos resultados estatísticos; divisão da estatística. Descrição de dados; Tipos variáveis; distribuição de freqüências; representação gráfica das variáveis quantitativas, medidas estatísticas descritivas; medidas de posição e medidas de variabilidade. Probabilidade: definição; propriedades; probabilidade condicional e independência; Teorema de Bayes. Distribuição de probabilidade: conceito, distribuições binomial, de Poisson, normal: curva normal padronizada. Inferência estatística: amostra, parâmetros amostrais: Construção de intervalo de confiança para a média, proporção, diferença de duas medidas: teste de hipótese estatística; controle estatístico de qualidade. Modelos de análise estatística; correlação simples; regressão linear; reta média, parâmetros de regressão, predição. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 40 QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO – Conceito de amostragem, representação de amostras, técnicas de coleta, preservação e transporte. Soluções iônicas: conceito de pH, medidas de pH. Estudo de cor verdadeira e aparente, formação da cor e turbidez. Conceito de Turbidez e sua determinação. Estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônico, ferro total, reações químicas de interesse sanitário. Teoria da desinfecção, determinação de cloro residual livre e da curva do “break - point”. Ensaio de floculação-coagulação (Jar - test), sua aplicação nas ETA’s. Estudo da qualidade da água de acordo com as leis e portarias vigentes. QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Técnicas de coleta, representação de amostras, preservação e transporte. Características das águas residuárias. Curva de depressão de oxigênio, determinação de oxigênio dissolvido, conceito de Demanda Química de Oxigênio (DBO), métodos utilizados para a determinação da DBO. Estudo da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e sua determinação. Conceito e determinação de sólidos sedimentáveis, sólidos totais, fixos e voláteis. Percentual de cinzas. Conceito e determinação de cloretos, condutividade, nitrogênio total, amoniacal e orgânico, nitrito, nitrato, sulfetos, fósforo total, óleos e graxas. Conceito e determinação de ácidos voláteis. Caracterização da qualidade das águas residuárias, de acordo com as leis e portarias vigentes. QUÍMICA GERAL BÁSICA – Introdução à química: nomenclatura, funções inorgânicas, estrutura atômica. Classificação periódica dos elementos; Ligação química; Soluções; Ácidos e bases; Cinética e equilíbrio químico; Equilíbrio ácido-base em solução aquosa e Eletroquímica. RECURSOS HÍDRICOS – A água. Fundamentos para a gestão de recursos. Aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de recursos hídricos. Planejamento e Gerenciamento dos aproveitamentos dos Recursos Hídricos. Problemas de Engenharia de Recursos Hídricos. Legislação Brasileira. Utilização múltiplas dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura, etc. Noções de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de Recursos Hídricos. RESÍDUOS SÓLIDOS – Origem e produção de resíduos; coleta, transporte, destino final, métodos de tratamento primário, métodos de separação dos constituintes dos resíduos, recuperação de materiais e/ou energia, reciclagem, aspectos locais e métodos de gestão. SAÚDE PUBLICA APLICADA – Introdução: Conceituações gerais - vida, biosistemas, biosfera, biocenoses, ecossistemas, população. Saúde e doenças: saúde da população, saúde pública, epidemias e endemias, epidemiologia, imunidade e vacinas; A pesquisa epidemiológica. Doenças PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 41 transmissíveis e doenças não transmissíveis: Doenças de veiculação hídrica; Artrópodes, roedores, helmintos do solo; Fitonosses e zoonóses; Antroponóses; Doenças sexualmente transmissíveis. A medida das doenças; Freqüência e fontes de dados; Mortalidade: Mortalidade infantil, mortalidade por causa, mortalidade proporcional; Os registros de saúde; Estatística de saúde; Coeficientes e índices de saúde publica. Dinâmica populacional: Estimativas populacionais e tabuas de vida. Saúde ocupacional: A legislação; Higiene do trabalho, acidentes do trabalho; Doenças profissionais; Toxicologia e toxicologia industrial. Programas e equipe de saúde publica; O engenheiro na equipe de saúde publica. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – Aspectos preliminares de Serviço de abastecimento de água. Mananciais superfícies e subterrâneos. Usos e consumo de água. Esforços nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos preliminares, relatório técnico, evolução populacional, definição de manancial, tipo de captação, pontos de captação, tomada de água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutora, reservatórios, estações pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade, pressões estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares, quantificação e especificação de serviços e materiais. Projeto executivo de sistema de abastecimento de água de comunidade de médio porte (população inicial maior que cinco mil habitantes). SISTEMAS DE ESGOTOS E DRENAGEM URBANA – Concepção, definições, objetivos, importância sanitária, tipos e partes constituintes dos Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de Redes para coleta e afastamento de esgotos. Projetos de Estação Elevatória de Esgoto. A importância do Planejamento da Drenagem Urbana. Deflúvio Superficial Direto: Método Racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional. SISTEMAS ESTRUTURAIS – Introdução: histórico, aplicações, obtenção, classificação e caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções de ações e segurança. Aspectos normativos e especificações. Sistemas e processos construtivos de obras em aço e madeira. Dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e cisalhamento. Ligações. CONCRETO ARMADO: Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de tensões, caracterização dos estádios, materiais empregados. Características e propriedades dos materiais. Sistemas estruturais: Componentes das estruturas, critérios para dimensionamento e avaliação de esforços. Dimensionamento nos estádios II e III. Aspectos do detalhamento de lajes, vigas, pilares, PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 42 sapatas e caixa d água. SOCIOLOGIA URBANA – Teorias sociológicas que fundamentam as explicações do processo de urbanização: ecologia humana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico. Processo histórico da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de urbanização. Elementos da estrutura urbana: produção, consumo, circulação, centralização, segregação e gestão. Políticas urbanas: planejamento e renovação urbana. Problemas urbanos: moradia, transporte, saneamento, violência, emprego, educação, saúde. Aulas de campo para estudos da divisão espacial da cidade. TEORIA DAS ESTRUTURAS – Introdução à teoria das estruturas: vinculações, classificação das estruturas e tipos de carregamentos. Esforços seccionais: normal, cortante, fletor e torsor. Cálculo de estruturas isostáticas simples e associadas: vigas, quadros planos, treliças e sistemas triarticulados. Principais objetivos e aplicações da resistência dos materiais. Estudo de peças estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor, momento torsor e cisalhamento. Resistência, deformação elástica e energia de deformação. Lei de Hooke. Estados de tensões. Análise de estruturas hiperestáticas TOPOGRAFIA – Introdução: definição, classificação e evolução da Topografia; importância da Topografia para o engenheiro civil. Planimetria: noções de erros; medidas de ângulos horizontais; medidas de distâncias lineares; instrumentos topográficos; verificação de instrumentos topográficos; precisão de levantamentos; processos de levantamento de poligonais; levantamento de detalhes; medidas de direção; compensação linear e angular; cálculo de coordenadas e áreas; noções de coordenadas geográficas e U.T.M.; determinação do norte verdadeiro; aviventação de rumos; transposição de obstáculos. Altimetria; Taqueometria; levantamento e cálculo taqueométrico; nivelamento geométrico; referências de nível; interpolação de cotas; curvas de nível. Noções de Topologia: forma da Terra; definições geográficas do terreno; Desenho topográfico; confecção e interpretação de plantas topográficas. Locação de obras e alinhamentos. TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO – Objetivos e propriedades do tratamento de água. Tecnologias de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes, utilização de dados do teste de jarros. Casa de química, manuseio de produtos químicos dosagens. Coagulação e Floculação. Mistura rápida e Floculação. Sedimentação e Floculação. Filtração teoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos Filtros. Projeto de Filtros rápidos por gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros lentos. Considerações na locação de estações de tratamento de água. Desinfecção. Remoção de ferro e PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 43 manganês e abrandamento. TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Características das águas residuárias; Objetivos do tratamento; Fundamentos da Análise de Processo: Operações Físicas Unitárias; Processos Químicos Unitários: Projeto de Instalações de Tratamento Biológico; Projeto das instalações para Tratamento e Disposição do Lodo. URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO – Introdução à cidade: estudo histórico da evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos, climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo. Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus zoneamentos, suas condições de tráfego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental. Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana. Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo. ESTRUTURA PROPOSTA/ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL PRIMEIRO PERÍODO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I (60h) – números reais, gráficos cartesianos, funções reais, funções exponenciais e logarítmicas, limites e continuidade, teorema do valor médio, derivadas, regras de derivação, problemas de máximos e mínimos. FUNDAMENTOS DA FÍSICA (60h) – introdução aos conceitos fundamentais da cinemática. Cinemática unidimensional das partículas, vetores, cinemática bidimensional das partículas, dinâmica da partícula, trabalho de energia, laboratório: medidas e erros experimentais, cinética e dinâmica dos corpos rígidos, movimento em uma dimensão, movimento em um plano. Vetores, forças e movimentos. Trabalho e energia, sistemas de partículas. Colisões e movimento de rotação. Laboratório. INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL (60h) – origem da engenharia sanitária e ambiental, sua regionalidade, os principais números que expressam a situação do saneamento e do meio ambiente no Brasil e no Estado de Mato Grosso. Programas e metas para o Saneamento e Meio Ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso. O engenheiro Sanitarista e Ambiental e suas obrigações legais, sistema CONFEA/CREA. Linguagem oral e escrita. Técnica áudio visual. Visitas de campo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 44 QUÍMICA GERAL BÁSICA (60h) – conceitos fundamentais em química, transformações das substancias, funções químicas inorgânicas e reações químicas, cálculos químicos, soluções, cinética química, equilíbrio químico e equilíbrio iônico. Laboratório. GEOMETRIA ANALÍTICA (60h) – noções de vetor, espaço vetorial, operações com vetores, vetores no plano e no espaço, produto escalar vetorial e misto. A reta, equação vetorial e equação paramétrica, sistemas de coordenadas cartesianas, curvas. GEOMETRIA DESCRITIVA (30h) – diedros, projeções de pontos, retas e planos, vistas ortográficas. METODOLOGIA CIENTÍFICA (30h) – perspectiva histórica da ciência, iniciação no processo de produção do conhecimento, método, pesquisa, trabalho acadêmico e cientifico. INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO (60h) – introdução e evolução histórica do desenvolvimento dos computadores, noções de arquitetura de computadores, hardware (unidades de entradas, processamento de saída) e software (Sistema operacional e software aplicativos). Ferramentas SOHO (small Office home Office – editor de texto, planilha de calculo e banco de dados). Introdução a banco de dados (Microsoft Acess). Mecanismo de busca na web. Noções de Sistema de Informação. Laboratório. SEGUNDO PERÍODO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II (60h) – integral de funções, integrais indefinidas, métodos de integração, integral definida, teorema fundamental do calculo, integral de Remiam, aplicações, seqüência e series. FUNDAMENTO DA MECÂNICA DOS FLUIDOS (60h) – conservação do momento linear, cinemática da rotação, dinâmica da rotação, introdução a mecânica dos fluidos, temperatura, calor, Primeira Lei da Termodinâmica, entropia e Segunda Lei da Termodinâmica, Laboratório: conservação momento linear, cinemática dinâmica da rotação, aplicação das leis da termodinâmica. Laboratório. GEOLOGIA APLICADA (60h) – introdução ao estudo de geologia, importância da geologia para o engenheiro sanitarista e ambiental, estrutura da terra, litosfera, água, rios, lagos, mares e oceanos, minerais formadores de rochas, rochas magmáticas, rochas sedimentares, rochas metamórficas, intemperismo e formações dos solos, tectônicas, classificação de materiais rochosos para PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 45 engenharia sanitária e ambiental, propriedades das rochas e solos, propriedades físicas dos maciços rochosos, noções de geomorfologia, mapas e perfis geológicos, noções de pedologia, geologia regional, estudos dos maciços rochosos para fins de prospecção, hidrogeologia e hidrogeotecnia, aplicação da geologia as obras de engenharia sanitária e ambiental como barragens, túneis, materiais de construção, laboratórios e visita de campo. QUÍMICA ANALITICA APLICADA (60h) – conceitos e classificação de química analítica, teoria da dissociação eletrolítica, efeitos da formação complexa, reações químicas, dispersão, soluções, amostragens, operações analíticas por via úmida. Laboratório. ÁLGEBRA LINEAR (60h) – Espaços vetoriais reais; dependência e independência linear; base e dimensão de um espaço vetorial; espaço com produto interno; transformações lineares. DESENHO TÉCNICO (60h) – normas de apresentação e interpretação de desenhos, desenho e interpretação de plantas baixas, plantas de cobertura, implantação e situação, cortes e fachadas. Desenho e interpretação de instalações elétricas, lógica e telefonia, hidro-sanitarias, águas pluviais, de prevenção e combate a incêndio e estruturas. Ênfase nas instalações hidro-sanitarias com isométricas e esquemas verticais, detalhes de fossas, caixa de passagem. BIOLOGIA APLICADA (60h) – introdução: importância e campo de ação da biologia para engenharia sanitária e ambiental. Origem da vida. Evolução. Citologia, Fisiologia, Reprodução, genética e hereditariedade. Seres vivos: classificação, caracterização dos organismos, organismos de interesse para engenharia sanitária e ambiental. Aspectos e efeitos biológicos da poluição. Laboratório. TERCEIRO PERÍODO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III (60h) – derivadas parciais, integrais múltiplas, integrais duplas e triplas, aplicações das integrais múltiplas, integrais de linha e de superfície, equações diferenciais. FUNDAMENTO DE ELETROMAGNETISMO (60h) – carga elétrica, campo elétrico, potencial, corrente elétrica, capacitores, forca eletromotriz e circuitos laboratório – medidas elétricas e instrumentos de medida. Circuitos de correntes contínuas. Indução magnética. Laboratório. ESTÁTICA DOS FLUIDOS (60h) – introdução e definições de fenômenos de transportes, aplicações tecnológicas dos processos de transferências, definições de meios fluidos, propriedades PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 46 físicas dos fluidos, classificação dos fluidos e suas relações numéricas nos diversos sistemas de unidades, determinação experimental das propriedades físicas. Estática dos fluidos. Introdução, conceitos básicos, leis e escalas de medidas de pressão, manometria, determinação experimental das medidas de pressão, equilíbrio relativo, forcas em superfícies planas e curvas submersas. Laboratório. QUÍMICA AMBIENTAL (60h) – ciclos biogeoquimicos dos elementos, processos químicos da atmosfera, química e microbiologia do solo, processos químicos nos sistemas aquáticos. Laboratório. PROBABILIDADE E ESTATISTICA (60h) – introdução e organização de dados estatísticos, noções de amostragem, distribuição de freqüência, medidas de tendência central e de variabilidades, probabilidade, distribuição de probabilidade, intervalos de confiança para media, interferência estatística, testes de hipótese para media, proporção e comparação de duas medias, estimação pontual e intervalar, analise de regressão linear simples. ARQUITETURA (30h) – prática do projeto de arquitetura com temas de pequena complexidade de desenvolvimento e apresentação com acentuado compromisso com as especificidades sócioeconômicas e geo-climaticas regionais. ECOLOGIA GERAL E APLICADA (60h) – introdução, conceito e história, exemplos de aplicações da ecologia na engenharia sanitária e ambiental, ecossistemas, conceitos básicos, biomas, fatores ecológicos, bióticos e abióticos, estrutura e funcionamento de ecossistemas, fluxo de energia e ciclagem da matéria, sucessão ecológica, populações e comunidades, recursos naturais, uso sustentado dos recursos, exemplos regionais, poluição, impactos ambientais, ações antropicas, mudanças globais, conservação dos recursos naturais. Aulas de campo. CLIMATOLOGIA (30h) – métodos determinísticos do clima, simbologia usada em meteorologia, fatores e elementos formadores do clima, classificação dos climas, microclimatologia, a mudança climática e seus efeitos ambientais. QUARTO PERÍODO LEGISLACÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL (30h) – aspectos legais do direito civil e do meio ambiente proporcionando conhecimento abrangente das ações antrópicas e as legislações de competência para promover a harmonia do meio ambiente. Propiciar a aplicação das leis. Lei do Saneamento Básico de 2007. Portarias, resoluções e decretos vigentes na área ambiental e de saneamento. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 47 MECÂNICA APLICADA (60h) – teorias e conceitos fundamentais, estática das partículas e dos corpos rígidos, sistemas de forças equivalentes. Introdução ao equilíbrio dos corpos rígidos no plano. Introdução à geometria das massas, centro de gravidade, centróides e momentos de inércia. Introdução a analise de estruturas isostáticas simples: vigas, treliças e quadros. DINÂMICA DOS FLUIDOS (30h) – conceitos gerais, equações da continuidade de Bernoulli da quantidade movimento, analise dimensional, semelhança dinâmica, princípios de transmissão de calor e de massa. Laboratório. QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO (30h) – amostragem, técnicas de coleta, preservação e transporte. Estudo do pH, cor verdadeira e aparente, turbidez. Estudo da movimentação das partículas colóides, estudo dos compostos alcalinos e sua influencia na qualidade da água, estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônicos, ferro total e sua determinação. Reações químicas de interesse sanitário. Reação de componentes ferruginosos. Reação do cloro na água. Teoria de desinfecção de poços e sistemas de tratamento. Calculo e determinação do cloro residual e livre, curva Break point, ensaio de coagulação-floculacao (Jar Test), sua aplicação nas ETA’s. Estudo do Índice da Qualidade da Água. Leis e portarias vigentes. Laboratório. BIOQUÍMICA AMBIENTAL (30h) – A organização celular, química em função das biomoléculas, carboidratos, lipídeos, aminoácidos e proteínas e mecanismo de ação dos principais poluentes ambientais sob os seres vivos. Laboratório. TOPOGRAFIA (60h) – introdução, definição, classificação e evolução da topografia, importância da topografia para o engenheiro sanitarista e ambiental, planialtimetria (noções de erros, medidas de ângulos horizontais, medidas de distancias lineares, instrumentos topográficos, precisão de levantamentos, processos de levantamentos de poligonais, levantamento de detalhes, medidas de direção, compensação linear angular, calculo de coordenadas e áreas, noções de coordenadas geográficas e noções de sistema de coord. UTM). Altimetria (levantamento trigonométrico, cálculo, nivelamento geométrico, referencias de nível, interpolação de cotas, curvas de nível). Noções de topologia (forma da terra, definições geográficas do terreno), Desenho topográfico, confecção e interpretação de plantas topográficas. Aulas de Campo. MICROBIOLOGIA GERAL (60h) – introdução à microbiologia (conceitos, histórico, importância da microbiologia para engenharia sanitária e ambiental), sistemas de classificação dos microorganismos, divisões da microbiologia, ecologia microbiana, genética microbiana (recombinação genéticas e mutações), introdução à bacteriologia (conceito, modos de vida e PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 48 dimensões, morfologia, citologia bacteriana, fisiologia, nutrição, respiração e reprodução), curva de crescimento e metabolismo bacteriano. Meios de cultura (técnicas de semeadura e isolamento), ação do ambiente sob as bactérias, ação das bactérias sob o meio ambiente. Esterilização e desinfecção. Fundamentos de laboratório de microbiologia, instrumental básico de microbiologia. Fungos (introdução, morfologia, reprodução e classificação), fungos de importância hidrobiologicas. Vírus (introdução morfologia e classificação), vírus patogênicos de veiculação hídrica. Laboratório. HIDROLOGIA APLICADA (60h) – hidrologia ciência e aplicação, ciclo hidrológico, bacia hidrográfica, precipitação, interceptação, evaporação e evapotranspiracão, infiltração e armazenamento no solo, escoamento superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes, elementos de engenharia de sedimentos. Laboratório. Aula de Campo. QUINTO PERÍODO SOCIOLOGIA URBANA (30h) – teorias sociológicas que fundamentam as explicações do processo de urbanização, ecologia urbana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico. Processos históricos da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de urbanização. Elementos da estrutura urbana, produção, consumo, circulação, centralização, segregação e gestão. Políticas urbanas (planejamento e renovação urbana), Problemas urbanos (moradia, transporte, saneamento, violência, emprego, educação, e saúde). Aulas de campo para estudos da divisão espacial da cidade. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (60h) – Introdução aos principais objetivos e aplicações da resistência dos materiais. Introdução sobre tensão, deformação e energia de deformação. Lei de Hooke. Introdução ao estudo de peças estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor, momento de torção e esforço de cisalhamento. Introdução aos estados planos de tensão e deformação no ponto. HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS (60h) – escoamento permanente em condutos forcados, conceitos básicos, escoamento em tubulações, perda de carga distribuída e localizada, acessórios e tubulações utilizadas em hidráulicas, sistemas hidráulicos e tubulações, sistemas elevatórios. Laboratório. QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – 1. Conceito de amostragem: Introdução, coleta de amostras pontuais, compostas, e em seções transversais, coleta de amostras em campo 2. Técnicas de coleta, transporte e preservação de amostras. 3. Conceito da demanda bioquímica de PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 49 oxigênio (DBO), curva de depressão do oxigênio nos mananciais, importância sanitária, reações químicas e biológicas nos sistemas de tratamento de águas residuárias; Determinação de DBO em laboratório. 4. Conceito de oxigênio dissolvido: Introdução, conceitos teóricos sobre a demanda de oxigênio nas águas residuárias, importância sanitária e ambiental, comportamento do oxigênio no manancial, determinação do oxigênio dissolvido em laboratório. 5. Conceito da demanda química de oxigênio (DQO): Introdução, conceitos teóricos sobre a (DQO) nas águas residuárias e mananciais, importância sanitária e ambiental, determinação da DQO em laboratório. 6. Conceito de sólidos: Introdução, conceitos teóricos sobre os sólidos em águas de abastecimento e residuárias domésticas e industriais, sua importância sanitária e ambiental, determinação em laboratório. 7. Conceito de condutividade específica: Introdução, conceitos teóricos da condutividade específica, correlação com as partículas em suspensão. Importância sanitária e ambiental, determinação da condutividade em laboratório. 8. Conceito de nitrogênio: Introdução, conceitos teóricos de nitrogênio, ciclo do nitrogênio na natureza, compostos nitrogenados encontrados nas águas residuárias domésticas e industriais, importância sanitária e ambiental, determinação dos compostos de nitrogênio em laboratório. 9. Conceito de cloretos: Introdução, conceitos teóricos dos cloretos, importância sanitária e ambiental dos cloretos nas águas residuárias domesticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 10. Conceito de fósforo total: Introdução, conceitos teóricos dos fósforos totais, importância sanitária e ambiental de fósforo nas águas residuárias domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 11. Conceito de sulfetos: Introdução, conceitos teóricos dos sulfetos, importância sanitária e ambiental de sulfetos nas águas residuárias domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 12. Conceito de ácidos voláteis: Introdução, conceitos teóricos dos ácidos voláteis, importância sanitária e ambiental de ácidos voláteis nas águas residuárias domesticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 13. Conceito de óleos e graxas: Introdução, conceitos teóricos dos óleos e graxas, importância sanitária e ambiental de óleos e graxas nas águas residuárias domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 14. Caracterização das qualidades das águas residuárias domésticas e industriais de acordo com as leis e portarias vigentes. Laboratório. GESTAO E VALORIZACAO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (60h) – origem e produção de resíduos, coleta, transporte e destino final, método de tratamento primário (trituração, incineração, aterro sanitário), métodos de separação dos constituintes, recuperação de materiais e/ou energia, reciclagem, coleta seletiva, aspectos legais e métodos de gestão. Aulas de Campo e laboratório. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 50 EXPRESSÃO GRÁFICA EM COMPUTAÇÃO (30h) – Projeto assistido por computador. Treinamento no uso de programas de computação gráfica para desenho de projeto, como Auto Cad, e seus aplicativos, indicados para a área de Engenharia Sanitária e Ambiental. Laboratório. MICROBIOLOGIA APLICADA (60h) – ecologia microbiana e o ecossistema. Principais grupos de microorganismos ambientais. Métodos de amostragem microbiológica. Caracterização e isolamento de microorganismos do solo, água e atmosfera. Matéria orgânica e decomposição. Biodegradação e bioremediação. Microbiologia das águas domésticas e dos esgotos. Laboratório. GEOPROCESSAMENTO (60h) – Sensoriamento remoto, Sistemas de informação Geográfica; Princípios básicos da cartografia; Sensoriamento Remoto Digital: princípios físicos, sistema sensores, pré-processamento, classificação; Sensoriamento de informação geográfica (SIG): dados espaciais, técnicas de análise espacial; estudo de caso. Laboratório. SEXTO PERÍODO EPIDEMIOLOGIA (60h) – processo saúde doença e níveis de determinação do processo saúde doença, noções de demografia, epidemiologia (histórico e evolução), história natural e prevenção de doenças, a medida da saúde coletiva, o processo epidêmico, metodologia epidemiológica, aspectos epidemiológicos das doenças transmissíveis, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental, e sistemas de informação em saúde. ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS (60h) – Introdução à teoria das estruturas: vinculações, classificação das estruturas e tipos de carregamentos. Introdução à análise de estruturas isostáticas compostas: vigas, treliças e quadros. Introdução à análise de estruturas hiperestáticas pelos métodos das forças e dos deslocamentos. HIDRÁULICA EM CONDUTOS LIVRES (60h) – Escoamento permanente e não permanente em condutos livres: escoamento em superfície livre; canais-escoamento permanente uniforme; energia ou carga especifica; ressalto hidráulico; orifícios, bocais e vertedores; escoamento variável. Laboratório. HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS (60h) – Conceitos básicos sobre higiene de alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis alterações. Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação Analise de riscos e pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 51 Sanitária e epidemiológica de alimentos. Conceitos de inspeção sanitária de alimentos. Definição de surtos alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de alimentos e Código de Defesa do Consumidor. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (30h) – Histórico da disposição dos resíduos sólidos; Formas e técnicas de disposição e operação; Potenciais impactos; Importância dos estudos de impacto ambiental; Legislação e normas técnicas; Licenciamento ambiental; Prédimensionamento de áreas pra instalação de aterro; Recuperação ambiental em áreas de lixão; Aterro sanitário para pequenas comunidades; monitoramento ambiental; Custos de instalação e operação. Visitas de campo. URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO (30h) – Introdução à cidade: estudo histórico da evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos, climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo. Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus zoneamentos, suas condições de trafego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental. Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana. Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo. LIMNOLOGIA (30h) – Limnologia como ciência. Ecossistemas aquáticos brasileiros. Formação, distribuição e dinâmica de lagos, rios e reservatórios. Estrutura, funcionamento e metabolismo de ecossistemas aquáticos. Características físicas e químicas da água. Comunidades de água doce. Poluição, eutrofização e depuração das águas. Técnicas em limnologia. Manejo e recuperação de ecossistemas aquáticos. Laboratório e visitas de campo. MECÂNICA DOS SOLOS (60h) – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a mecânica dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos residuais e sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e métodos de classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e importância em engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo em engenharia geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solocimento; bases estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo; controle de compactação dos solos: investigação geotécnica; amostragem, prospecção e soldagens; tipos de investigação: Ensaios “in situ”, perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica. Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 52 Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratório e de tempo. SÉTIMO PERÍODO INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS (60h) – Instalações hidráulicas de água fria, Instalações hidráulicas de água quente, (aquecimento solar), instalações de GLP, Instalações de esgoto sanitário, instalações de águas pluviais, armazenamento e uso. Uso racional da água, combate ao desperdício, reuso. Aulas de campo, laboratório. CONSTRUÇÕES EM AÇO E MADEIRA (30h) – Histórico, aplicações, obtenção, classificação e caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções sobre ações e segurança. Noções sobre aspectos normativos e especificações. Noções sobre sistemas e processos construtivos. Noções sobre dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e cisalhamento. Noções sobre ligações. Laboratório. PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS (60h) – A água. Fundamentos para gestão de recursos hídricos. Aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de Recursos Hídricos. Problemas de engenharia de Recursos Hídricos. Legislação Brasileira. Utilização múltipla dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial. Noções de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de Recursos Hídricos. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS (60h) – Aspectos preliminares de Serviço de abastecimento de água. Esforços nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos preliminares, relatório técnico, evolução populacional. Definição de manancial, tipo de captação, tomada d’água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutoras, reservatórios. Estações pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade, pressões estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares. Sistema de distribuição rural e urbana, qualificação e especificação de serviços e materiais. Projeto executivo de sistema de abastecimento de água da comunidade de médio porte (população inicial maior que cinco mil habitantes). Abastecimento rural. Aulas de campo. PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETE’S (60h) – Caracterização de águias residuárias; processos e operações unitárias para tratamento de águas residuárias. Tratamentos preliminares; decantação; tratamento e disposição do lodo produzido; Tratamento biológico; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 53 Processo de lodos ativados e Projeto, operação e manutenção de estações de tratamento de águas residuárias. Aulas de campo, laboratório. PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETA’S (30h) – Objetivos e propriedades do tratamento de água. Tecnologia de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes. Casa de química. Manuseio de produtos químicos e dosagens. Desinfecção. Remoção de ferro e manganês. Aulas de campo, laboratório. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (60h) – Introdução. Normalização. As principais características dos materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto. Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em instalações hidráulico-sanitárias e obras de saneamento. Laboratório. USO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS (60h) – Mecanismos formadores e fatores intervenientes do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda do solo. Influenciada erosão na desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos recursos hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de uso como parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico. Aulas de campo. OITAVO PERÍODO SAÚDE PÚBLICA APLICADA (30h) – Conceituações gerais. A saúde e a força de trabalho, População. Dinâmica populacional, estimativa e tabuas de vida, inquérito domiciliar em saúde. Visita técnica, levantamento das condições de saúde, doenças, fatores ambientais, doença de origem e veiculação hídrica, saúde publica, epidemias e endemias, a epidemiologia na saúde publica, campanhas para imunização e vacinas. A epidemiologia na Gestão de Saúde Publica. Pirâmide populacional, faixa etária e sexo, estudo da curva de Nelson de Moraes. Freqüência e prevalência de doenças, notificação de doenças. Estatística em saúde, coeficientes, índices e diagnostico de saúde pública. Legislação em saúde, programas e projeto em saúde publica. O Engenheiro Sanitarista e Ambiental na equipe de saúde pública. CONSTRUÇÕES EM CONCRETO (60h) – Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de tensões, caracterização dos estágios, materiais empregados. Noções sobre características e propriedades dos materiais. Noções sobre sistemas estruturais: noções sobre os componentes das estruturas, noções sobre os critérios para dimensionamento e avaliação de esforços. Noções sobre PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 54 dimensionamento nos estádios II e III. Noções sobre aspectos de detalhamento de lages, vigas, pilares, fundações e reservatórios. Laboratório. ESTRUTURAS HIDRÁULICAS (60h) – Utilizações múltiplas dos recursos hídricos: reservatórios, irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura. Reservatórios: barragens, determinação do volume útil de um reservatório, partes constituintes de uma barragem, pequenas Centrais hidrelétricas, irrigação. Aulas de campo. SISTEMAS DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA (60h) – concepções, definições, objetivos, importância sanitária, tipos e partes constituintes dos sistemas de Esgotos sanitários. Projetos de Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de redes para coleta e afastamento de esgoto. Projetos de estação elevatória de esgoto. A importância do planejamento da drenagem urbana. Deflúvio superficial direto: Método racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional. Canais urbanos. Aulas de campo. TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – Tratamento local a nível individual; processos de tratamento biológico com leito fixo; Lagoas de estabilização e lagoas aeradas; Processos anaeróbios; Reatores UASB; Projeto de tratamento de esgotos domésticos usando sistemas não convencionais; Operação e manutenção de ETE’s. Aulas de campo. TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO (60h) – Coagulação e Floculação (utilização de dados do jar-test). Mistura rápida e floculação. Sedimentação e floculação. Filtraçãoteoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos filtros. Projeto de Filtros rápidos por gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros. Considerações na locação de estações de tratamento de água. Aulas de campo, laboratório. PLANEJAMENTO DAS CONSTRUÇÕES (60h) – Tecnologia das construções. Interação projetoobra. Processos tradicionais empregados para execução das obras. Sistemas e subsistemas construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação. Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas. Introdução ás tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções. Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução. Gerencia de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de execução. Recursos financeiros. Licitação e contratações. Programação de serviços e cronogramas. Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão - de –obra, PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 55 equipamentos, ambientes e processos na execução de serviços. Analise custo-tempo. Produtividade. Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo. NONO PERÍODO METODOLOGIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Áreas de pesquisa em Engenharia Sanitária e Ambiental. Orientações teórico-metodológicas para desenvolvimento de pesquisa em tema de Engenharia Sanitária e Ambiental. Construção de trabalho científico: escolha do tema, formulação e delimitação do problema, elaboração e início do desenvolvimento do plano de pesquisa. ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE (30h) – Generalidades, Administração Pública, Serviços de utilidade pública, Princípios gerais de administração, Técnica administrativa, Direção e chefia, Organização do trabalho, Aumento e melhoria de produção, Serviços, Organização administrativa, Órgãos públicos, Serviços autônomos e autarquias e empresas públicas, Estruturas, organogramas, Relações públicas, comunicações, Educação sanitária e promoção pública, Métodos modernos, Financiamento de obras de águas e esgotos, Condições atuais, Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de compra de materiais e contratação de obras e serviços, e tomadas de preço. Concorrências, Qualificação, Editais, Contratos, Aspectos técnicos e legais, Estudos tarifários para serviços de águas e esgotos. PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (60h) – Instrumentos de proteção ambiental. Política e legislação sobre a questão ambiental no Brasil. Procedimentos para avaliação e estudos ambientais. Métodos e técnicas de avaliação de impacto ambiental. Metodologias de gestão ambiental nas empresas - ISO 14000. Metodologias de auditorias ambientais. ECONOMIA APLICADA (30h) – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade e econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira, endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da economia para os anos futuros. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 56 CONTROLE DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS (30h) – caracterização da qualidade da água; uso e formas de poluição: domestica industrial e agropastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização. Legislação do controle da poluição das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e aproveitamento das águas poluídas; reuso. Laboratório. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (30h) – Energia hidroelétrica. Potencia monofásica e trifásica. Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque elétrico. Incêndio. Radiação solar. Projeto elétrico residencial. POLUIÇÃO DO AR (30h) – A atmosfera, composição; A poluição: natural, antropogênica; Poluição de origem humana; Fontes de poluentes: a combustão; Fontes de poluentes: a industria; Emissão e dispersão de poluentes; Evolução físico –química dos poluentes na atmosfera:reações fotoquímicas, o smog, acidez no ar, o ozônio estratosférico; Padrões de qualidade do ar; Efeitos climáticos; Efeitos sobre a saúde: dos animais, dos vegetais e dos materiais; Estratégias de controle e medidas de monitoramento. Laboratório. DÉCIMO PERÍODO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Apresentação do plano de pesquisa, redação apresentação e defesa do trabalho de conclusão de curso. ESTAGIO SUPERVISIONADO (160h) – parte integrante do currículo e desenvolvido com a finalidade de dar subsidio de um trabalho critico, técnico e cientifico para formação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental, como uma forma de inseri-lo no mercado de trabalho. Apresentação do relatório do Estágio Supervisionado. 5.7 Sistema de Avaliação discente O processo de avaliação de aprendizagem é regulamentado na UFMT pela Resolução CONSEPE N°. 27 de 01/03/1999. Para a aplicação do conjunto de atributos utilizados na UFMT para o cômputo e o registro, em histórico escolar, dos índices de rendimento e freqüência obtidos pelo aluno em cada disciplina PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 57 cursada e de avaliação integral de seu desempenho no curso. Serão aplicados ao aluno regular os seguintes critérios de obtenção de menção: A avaliação do desempenho acadêmico será feita com atribuição de notas de 0 a 10; Os critérios para atribuição das notas em disciplina serão compostos de duas avaliações. Os pesos de cada avaliação são fixados pelo professor da disciplina e serão informados ao aluno no plano de ensino da disciplina, distribuído no início do período de aulas; Deve ser observado que cada professor deverá aplicar pelo menos duas avaliações bimestrais; Os créditos da disciplina só serão integralizados no caso de aprovação; A nota destina-se ao conhecimento exclusivo do aluno, sendo vedada a sua divulgação; As notas de reprovação obtidas durante o curso integram definitivamente o histórico escolar; Somente será aprovado o aluno que obtiver, na disciplina, nota igual ou superior a 7,0 (médio) e freqüência igual ou superior a 75%; Caso o aluno não obtenha nota de aprovação de 7,0 durante as avaliações bimestrais caberá ao professor aplicar uma prova final, compondo uma media final de 5,0; Poderá ser solicitada a segunda chamada das provas bimestrais o aluno que não comparecer para realização da mesma desde que este justifique de acordo com as normas acadêmicas; Para os alunos que não obtiverem média final de aprovação será aplicada uma segunda prova final (segunda época). 5.8 Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento) O estágio supervisionado, no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, é parte integrante do currículo e desenvolvido com carga horária de 160 horas, no l0º Semestre, tendo como suporte de conhecimento e pré-requisitos todas as Disciplinas e em especial às de; (Trabalho de Conclusão de Curso, no 10º Semestre; Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso no 9º Semestre e Metodologia Científica no 1º Semestre, totalizando a carga horária de 60 horas), como subsídios para o desenvolvimento de um trabalho crítico, técnico e científico para a formação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 58 Regulamentação de Estágio Supervisionado A Regulamentação de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental estão descritos conforme abaixo. Da definição Considera-se Estágio Supervisionado as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e Coordenação da Instituição de Ensino, e em consonância com a legislação vigente, e em especial, com a Lei no 6.494, de 07 de dezembro de 1.977, e Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1.982, que regulamentou a referida Lei. O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência da Instituição de Ensino a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam pessoas jurídicas de direito público e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda e colaboração no processo educativo. Da organização O início das atividades de Estágio, só será permitida no 10º Semestre, após o Termo de Compromisso estar devidamente assinado pelas três partes envolvidas; Estagiário, Instituição de Ensino, e Pessoas Jurídicas de direito público ou privado. A realização do Estágio Supervisionado – Curricular, observará as seguintes características: I - sua duração não poderá exceder 160 horas; II - A jornada de atividade desenvolvida pelo Estagiário deverá ser compatível com as características do Plano de Trabalho Proposto, e devidamente compatível com a formação profissional do Engenheiro Sanitarista e Ambiental; III – Findo o Estágio Curricular, o estudante deverá apresentar ao Professor Orientador, no prazo de 30 (trinta) dias um relatório das atividades realizadas, e relatório de avaliação do Supervisor do Estágio; IV – O Professor Orientador deverá encaminhar ao professor da disciplina de Estágio no PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 59 prazo de 15 (quinze) dias após ter recebido o relatório de seu Orientado, juntamente com a avaliação atribuída, e critérios aplicados. O estágio curricular somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar em condições de estagiar, segundo disposições legais vigentes. Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejadas, executadas, acompanhadas e avaliadas em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em Termos de Treinamento Prático, de aperfeiçoamento Técnico-Cultural, Científico e de relacionamento humano. O estágio curricular, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social. Da formalização Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de ensino (INTERVENIENTE) e pessoas jurídicas de direito público e privado (CONCEDENTE), a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, em que estarão acordadas todas as condições de realização daquele estágio, inclusive transferência de recursos à instituição de ensino, quando for o caso. Esse instrumento jurídico denominar-se-á de acordo de cooperação para a realização de estágios e estabelecerá as competências da instituição de ensino e da pessoa jurídica de direito público ou privado. A realização do estágio curricular, caracterizado nos termos da legislação vigente citada, não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza com a Unidade Concedente, e dar-se-á mediante TERMO DE COMPROMISSO celebrado entre o Estudante e a parte Concedente, com interveniência obrigatória da Instituição de Ensino, e constituirá comprovante exigível pelas autoridades competentes da ausência de vínculo empregatício. O TERMO DE COMPROMISSO deverá mencionar necessariamente o instrumento jurídico a que se vincula, com a denominação de ACORDO DE COOPERAÇÃO. Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de TERMO DE COMPROMISSO. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 60 Da avaliação do estágio A avaliação do estágio procedida pelo Professor supervisor/orientador compreenderá, além do acompanhamento do desenvolvimento do estágio, a análise do RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO. O Relatório Final do Estágio deve compreender, no mínimo, a apresentação da Unidade Concedente do Estágio; forma de admissão ao estágio (para fins de disseminação de informações aos futuros estagiários); descrição detalhada e circunstanciada do estágio desenvolvido, com a possível inclusão de anexos; conclusão e comentários críticos sobre o estágio cumprido, destacando a contribuição do estágio para a complementação da formação profissional e considerações pessoais sobre a experiência adquirida; e parecer do coordenador interno da Unidade Concedente. A apresentação escrita do Relatório Final do Estágio deverá ser obrigatoriamente em laudas digitadas e será considerada no grau proposto da avaliação notas de 0 (zero) a 10 (dez); Cada aluno deverá apresentar oralmente seu relatório de estágio em sessão pública a ser definida pela Comissão de Estágio, sendo esta apresentação avaliada por uma banca de três professores do curso (ou outros convidados pela Comissão). O professor supervisor/orientador não faz parte da banca julgadora, mas tem direito a voz. A avaliação da apresentação também se dará em termos de notas de 0 (zero) a 10 (dez); A nota final do estágio será dada numa média ponderal entre as apresentações escrita e a oral, cujos pesos serão definidos pela Comissão de Estágio. Da avaliação do estagiário O Estudante Estagiário cumprirá as suas atividades do estágio obrigatoriamente na condição de aluno regularmente matriculado no de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental devendo comportar-se de forma adequada, ética e profissional, zelando pelo nome da UFMT. O estudante estagiário deverá, ainda, zelar pelo cumprimento dos termos do Acordo de Cooperação celebrado e do termo de Compromisso. Submeter à Comissão de Estágio, além da documentação básica (ACORDO DE COOPERAÇÃO E TERMOS DE COMPROMISSO), o plano proposto para o desenvolvimento do seu estágio, contendo: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 61 1 Folha de encaminhamento do Plano do Estágio, devidamente assinada pelo Coordenador Interno da Unidade Concedente; 2 Objetivos e metas do estágio; 3 Descrição dos programas a serem desenvolvidas e respectivas atividades/etapas; 4 Cronograma de desenvolvimento dos programas a serem desenvolvidas e respectivas atividades/etapas; 5 Técnicas a serem aplicadas nas diversas atividades; 6 Submeter ao Professor supervisor/orientador, quando solicitado, Relatórios Parciais sobre o desenvolvimento do estágio; 7 Apresentar ao Professor supervisor/orientador, após o encerramento do estágio junto à Unidade Concedente, no prazo previsto ou após eventual desligamento determinado pela Unidade Concedente ou por sua própria decisão, o Relatório Final do Estágio. A não apresentação do Relatório Final, tanto na forma escrita quanto oral, no prazo fixado pelo Professor supervisor/orientador e/ou pela Comissão de Estágio, implicará na desconsideração do estágio em questão. 5.9 Trabalho de Conclusão de Curso Conforme explicitado no regulamento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso cumpridos os pré-requisitos, de preferência com dedicação durante o penúltimo e último semestre letivo do curso, os acadêmicos devem desenvolver atividades obrigatórias, totalizando 15 horas, em uma empresa ou laboratório de pesquisa/desenvolvimento, sob a orientação de um profissional da empresa/laboratório e de um professor do Curso. Ao final, devem apresentar uma monografia a ser defendida publicamente perante banca examinadora, especialmente designada pelo Chefe do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. O TCC é considerado uma disciplina e tem um professor responsável pela coordenação e outro pela orientação dos trabalhos e acompanhamento da turma. É permitido, mas não encorajado, realizar o Projeto no penúltimo semestre do Curso e/ou cursar até duas disciplinas em paralelo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 62 ATIVIDADE DE EXTENSAO Os estudantes do curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental têm as seguintes possibilidades oferecidas para atividades de extensão: • Estágios reconhecidos pela Pró-Reitoria de Extensão; • Monitoria remunerada e voluntária em diversas disciplinas; • Bolsa permanência para estudantes carentes; 5.10 Atividades Complementares As atividades complementares constituem Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais classificadas em três categorias: a) atividades de ensino; b) atividades de pesquisa; c) atividades de extensão. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais podem ter carga horária contabilizadas por participação em eventos e/ou desenvolvidas ao longo de um semestre, devendo ser realizadas ao longo do curso. O aluno deverá perfazer uma carga horária total mínima de 60 horas. Somente poderão ser computadas as Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais realizadas pelo aluno após o seu ingresso no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. O aluno deverá apresentar à Coordenação do Curso, a documentação comprobatória referente à atividade e submeter o documento interno de encaminhamento para o CAE. O registro no sistema de controle acadêmico da UFMT de cada atividade complementar, apresentada pelo aluno, só será efetivado após a homologação pela Coordenação. A coordenação deve manter na Secretaria os documentos apresentados arquivados até a expedição do diploma de conclusão do curso. Na impossibilidade deste arquivamento, serão consideradas válidas as atividades registradas no sistema de controle acadêmico e homologadas pelo colegiado. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 63 Das atividades de ensino As atividades de ensino consideradas para preenchimento da carga horária são descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA. Das atividades de pesquisa As atividades de pesquisa consideradas para preenchimento da carga horária são descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA. Atividades de pesquisa Documento Âmbito CHA CHT Local 20 100 Local, regional, 10 20 comprobatório Iniciação Científica certificada Relatório semestral da pela Pró-Reitoria de Pesquisa Iniciação Científica, com (CNPq e PPq instituições de pesquisa), com ou outras o apoio aval do professor à orientador bolsa remunerada ou não remunerada Participação em seminário ou Certificado emitido pelo mini-curso de caráter órgão promotor do evento acadêmico PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA nacional ou internacional 64 Apresentação de seminário de Certificado emitido pelo caráter acadêmico Local, regional, 20 60 20 120 Local ou Regional 30 90 Nacional 120 120 Internacional 120 120 órgão promotor do evento nacional ou internacional Participação em congresso ou Certificado emitido pelo congênere científico em órgão Local, regional, competente saneamento e meio ambiente e responsável pelo evento nacional ou internacional áreas afins Publicação de trabalho em Certificado emitido pelo congresso ou congênere órgão competente científico ou artigo em revista responsável pelo evento científica ou carta de aceitação do artigo Das atividades de extensão As atividades de extensão consideradas para preenchimento da carga horária são as descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima permitida por aluno. Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma atividade contabilizada pela CHA. Atividades de extensão Documento comprobatório Estágio não obrigatório a partir do quarto Termo de Compromisso e relatório semestral das semestre do curso atividades desenvolvidas, assinado CHA CHT 20 80 20 80 pelo responsável direto pelo estagiário, comprovando atividades em saneamento e meio ambiente Bolsa de extensão certificada pela Pró- Relatório semestral da extensão, com o aval do Reitoria de Extensão professor responsável PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 65 Participação em projeto ou atividade de Certificado de participação, assinado pelo 20 60 2 20 extensão certificada pela Pró-Reitoria de professor responsável Extensão Participação em órgãos que permitam Ata da reunião representação estudantil (centro, departamento, colegiado ou diretório acadêmico) Esta resolução poderá ser revisada anualmente pelo Colegiado do Curso, a fim de garantir a melhoria do processo e, se necessário, alterada conforme decisão do mesmo. 5.11 Prática Profissional Desejada ao Final do Curso Em termos de mercado de trabalho, o Engenheiro Sanitarista e Ambiental, a ser formado com o perfil do curso ora proposto, não concorre diretamente com nenhum outro profissional. Assim, a formação de Engenheiros Sanitarista e Ambientais, segundo o escopo apresentado, visa preencher uma lacuna do atual mercado de trabalho, no qual se registra uma acentuada carência de profissionais da Engenharia que incorporem, nos projetos inseridos nas ações de gerenciamento de saúde pública, saneamento e meio ambiente, os aspectos referentes ao equilíbrio dinâmico do planeta. Destaca-se que a atuação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental, analogamente a outros profissionais com atuação no campo das ciências ambientais, deverão, sempre que se faça necessário, se dar de forma a compor equipes multidisciplinares. Assim o mercado de trabalho para estes profissionais é representado por diferentes níveis da administração pública e privada, como por exemplo: 1 centros de pesquisa nos níveis federal, estadual e municipal; 2 órgãos executores de gerenciamento e controle de meio ambiente nos níveis federal, estadual e municipal; 3 agências reguladoras de água, energia e vigilância sanitária; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 66 4 universidades públicas ou privadas e demais estabelecimentos de ensino; 5 comitês e agências de bacias hidrográficas; 6 indústrias com atuação nas mais variadas atividades; 7 empresas de consultoria e de prestação de serviços e 8 profissional autônomo. 5.12 Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental Cabe ressaltar a necessidade de formação de um grupo de pesquisa do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental com o objetivo de promover o debate do ensino na área de saneamento, saúde pública e meio ambiental, propondo novas metodologias e ferramentas aplicáveis ao ensino tecnológico. Para fornecer elementos a este debate pretende-se desenvolver pesquisas interdisciplinares que integrem conhecimentos oriundos dos estudos da educação com a problemática do ensino tecnológico. As linhas de pesquisa do grupo GEOHIDRO ao qual o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental é ligado são: Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental e Hidrologia. Além disso, o DESA faz parte de cursos de pós-graduação onde este orienta e atua na formação de profissionais nos Mestrados e Doutorado da Física e Meio Ambiente e no Mestrado de Recursos Hídricos. 6 INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA A – Bibliotecas Um fator importante, que contribuiu para que a Universidade possa atingir os seus objetivos básicos, o ensino, pesquisa e extensão, é o investimento na disponibilidade e acessibilidade da informação nas bibliotecas universitárias. Nesse sentido, a UFMT vem promovendo a infra-estrutura bibliográfica em uma biblioteca Central. A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso é um órgão suplementar, subordinado à vice-reitoria. Está localizada em Cuiabá, ocupa uma área de 5.294 metros quadrados PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 67 e tem os seguintes objetivos: colocar à disposição dos leitores inscritos o seu acervo bibliográfico, procurando usar meios modernos e eficazes para proporcionar, com precisão e rapidez, a recuperação da informação, quando solicitada; divulgar a informação orientar os leitores no uso esclarecido e adequado do material bibliográfico; auxiliar em seus programas de ensino e pesquisa, os elementos do corpo docente e discentes da Universidade, assim como todos os que dela necessitam. Além da Diretoria e da Secretaria, compõe-se a Biblioteca Central de três Gerências: de Procedimentos Técnicos, de serviços aos Leitores e de Documentação e Programas Especiais. A Gerência de Processos Técnicos tem como função principal à organização do acervo da biblioteca central, e adota o sistema de CDU (classificação Decimal Universal) na organização do acervo bibliográfico. Todo processamento técnico é realizado, portanto, na Biblioteca Central. A Gerência de Serviços aos Leitores caracteriza-se pelo atendimento aos usuários, feito através da orientação do uso de catálogos, dos acervos e dos serviços básicos: de referência e de empréstimo domiciliar. A Gerência de Documentação de Documento e Programas Especiais encarrega-se do serviço de intercâmbio, organização controle e atendimentos das coleções especiais, dos serviços de comutação bibliográfica e programas de cooperação mantidos por convênios e acordos, tais como: ERIC. IBICT. EMBRAP A. COMUT, etc. O horário de atendimento proporcionado aos usuários é o seguinte: Dias Úteis: das 07h30 às 23h00; Sábados: das 07h30 às 13h00. Os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca são: Consulta local a todos os usuários, independente de inscrição como usuário da biblioteca; Empréstimo entre bibliotecas; Empréstimos de livros a todos os usuários inscritos; Serviço de referência: orientação aos usuários, levantamento bibliográfico para professores da UFMT; Serviço de alerta, divulgando sumários e periódicos; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 68 Videos; Comutação bibliográfica; Fotocópias. A Biblioteca Central da UFMT tem seu quadro 49 (quarenta e nove) funcionários, sendo 46 (quarenta e seis) auxiliares administrativos e 3 (três) bibliotecários. A coleção está constituída de 57.544 títulos e 1.776 de periódicos, sendo 1.285 títulos nacionais e 491 estrangeiros, e 178.943 volume de livros. O acervo é atualizado de acordo com a solicitação dos docentes desta instituição, pois aquisição de livros é realizada com bases nas relações bibliográficas enviadas pelos Institutos, Faculdades e Departamentos. No final de 1998, a Biblioteca contava com 11.352 usuários inscritos, entre professores e alunos. Além desses, são ainda atendidos usuários do corpo administrativo da UFMT e a comunidade que não tem vínculo com a Universidade. O prazo de empréstimo aos técnicos administrativos e discentes é de 15 dias e o número de livros emprestados é 3. Para os docentes e alunos da Pós-graduação, podem ser emprestados 5 livros por um prazo de 20 dias. O espaço físico disponível para leituras e trabalhos em grupo é de todo o saguão do acervo da hemeroteca. Além disso, há 4 cabines para trabalhos em grupos. A Biblioteca Central da UFMT possui os sistemas de catalogação, empréstimo e consulta ao acervo informatizado: Acervo geral: constituído de livros, dissertações, teses, monografias, folhetos; As obras são classificadas através da CDU-Classificação Decimal Universal, com empréstimo domiciliar e local; Acervo de referencia: constituído por enciclopédias, dicionários, Atlas, catálogos e bibliografias - empréstimo local; Acervo de multimeios: constituído de mapas, fitas e slides; Acervo de periódicos: constituídos de periódicos nacionais (composto de 1.088 títulos, sendo que, esses, apenas 059 são recebidos regularmente). PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 69 O total de acervos é de 30.895 volumes, sendo aproximadamente 12.000 o total de títulos, 30.920 volumes e 900 periódicos. Desses, podemos afirmar que aproximadamente tantos títulos atendem ao curso de engenharia sanitária. Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT. Biblioteca Central Acervo total de livros Título de periódicos 178.943 1.776 B – Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental utiliza todo o andar térreo do Bloco F, onde estão locadas 5 (cinco) salas de aula, com uma área de 48 m2 cada uma e capacidade de 45 (quarenta e cinco) alunos, 5 (cinco) laboratórios e um auditório. Diversas salas de aula dos demais Blocos da FAET e ICET são usadas compartilhadas com outros cursos. Sendo uma construção recente, insere-se num padrão de qualidade, por dispor de boa ventilação e iluminação adequadas, principalmente no período noturno. Todas as salas são dotadas de ar condicionado. Os docentes ocupam 8 (oito) gabinetes construídos especificamente para professores, ocupados por no máximo 2 (dois) docentes. O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental dispõe de laboratórios e ainda recursos áudiovisuais, retro-projetores, vídeo-cassete, televisores, um projetor de slides, três data-show, um centro de computação para os estudantes e outro para aulas, e computadores para todos os docentes do departamento. Deverá ser providenciada a construção e/ou adequação do espaço para atender a necessidade de mais quatro salas de aulas bem como salas de professores e alunos de IC. A prioridade seriam salas de aula a partir de 2008 para atender a demanda dos alunos, quando começamos a ter duas entradas por ano. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 70 7 INFRA-ESTRUTURA ATUAL Computadores a disposição 9 Computadores - Núcleo de Geoprocessamento/SIBAC Recursos Audiovisuais 01 Auditório DESA 02 Auditório FAET - João Balduino Espaço Físico 01DESA sala 175. 01 Coordenação/Esa sala 170. 08 Professores salas 169, 180, 181, 186, 184, 182, 179, 188, 189. 01 Computação 176. 02 Laboratórios de Microbiologia 177, 174. 02 Laboratórios de Físico – Química sala 166,189. 02 Laboratórios de hidráulica e hidrossedimentometria 197. 15 Salas de Aula: Bloco D, 118, Bloco F, 190, 191, 192, 193, 195, 205, 208, 218, 222, 248. 03 Auditórios 12 WC – Masculino e Feminino Bloco F – 3 pavimentos (4 wc em cada). 04 Áreas de Conveniência Saguão FAET. Espaço entre os Blocos E, D, F, área do Zoológico – UFMT 2 cantinas- 1 interna e 1 no zoológico Sala 194 – sala da ABES Almoxarifado sala 167 O cronograma abaixo corresponderia às perspectivas de novo espaço para atendimento do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 71 INFRA-ESTRUTURA PROPOSTA Quadro 14 – Cronograma físico. Ano Demanda de Espaço Demanda de Corpo Técnico Demanda de Docentes 2008/1 2 novas salas de aula, 1 sala para técnicos de laboratório de físico 2 novas salas sendo 1 multimídia química. 2009/1 2 novas salas de aula, Espaço para Laboratório de Físico Química. sendo 1 multimídia 2011 para docentes 1 novas salas para docentes 1 sala multimídia para Espaço para sala de preparo de cultivo de 1 novas salas disciplina de cianobactérias. para docentes geoprocessamento 2012 2 novas salas de aula, Espaço para armazenamento de amostras 1 novas salas sendo 1 multimídia de docente Deve ser ressaltado que este cronograma consiste em apenas uma previsão superficial da futura demanda do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, uma vez que construção de novas salas depende de localização de espaços e recursos específicos. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 72 Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008. Sala de Aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, 2 R$80.000,00 1 R$300.000,00 2 R$45.000,00 computador, tela branca e quadro negro, ar condicionado e carteira para 40 alunos. Laboratório de Físico- Laboratório de 50m2, equipado com encanamento Química equipamentos) (sem para gás, água e depósito de amostra e resíduos, com duas bancadas centrais e gabinetes para armazenamento de material junto as paredes, mesa de apoio, quadro negro, computador e datashow, ponto de internet na bancada central e equipamentos de prevenção de incêndio. Sala para Docentes Sala de 10m2, com ar-condicionado, computador, estante para livros, mesa de computador e mesa para estudo. Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2. Espaço Descrição Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, Unidade Custo 1 R$40.000,00 1 R$30.000,00 1 R$45.000,00 computador, tela branca e quadro negro, ar condicionado e carteira para 40 alunos. Sala para técnicos Sala de 6 m2, com cadeiras e mesas, ar condicionado. Sala para docentes Sala de 10 m2, com ar-condicionado, computador, estante para livros, mesa de computador e mesa para estudo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 73 Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2. Espaço Descrição Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, Unidade Custo 1 R$ 40.000,00 1 R$30.000,00 1 R$25.000,00 computador, tela branca e quadro negro, ar condicionado e carteira para 40 alunos. Sala para cultivo Sala de 6m2, com cadeiras e mesas, ar de cianobactéria condicionado, capela de cultivo (instalação), luz fria. para Sala de 10m2, com ar-condicinado, computador, Sala docentes estante para livros, mesa de computador e mesa para estudo. Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2. Espaço Descrição Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, Unidade Custo 2 R80.000,00 1 R$10.000,00 1 R$25.000,00 computador, tela branca e quadro negro, arcondicionado e carteira para 40 alunos. Sala para armazenamento Sala de 6m2, com cadeiras e mesas. de amostra Sala para docentes Sala de 10m2, com ar-condicionado, computador, estante para livros, mesa de computador e mesa para estudo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 74 INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIO Nome: LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA Área de conhecimento: Saneamento Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos/aula Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino Equipamentos Quantidade Especificação 03 Armário em aço 02 Estufa incubadora 02 Câmara fria (Gelopar) – 4 portas 01 Estante de madeira 01 Banho Maria 01 Balança de precisão 02 Mesa 02 Cadeira 01 Centrifugador 20 Banqueta 02 Turbidímetro 01 Balança analítica – BOSCH 02 Quadro negro 03 Ar-condicionado 10.000 02 Estabilizador 01 Arquivo portátil 01 Estrutura-ética 01 Geladeira (Metal Frio) 01 Conjunto Digestor – Kjedhall 02 Bomba à Vácuo 01 Deionizador 01 Destilador 01 Tanque Inhoff 01 Mufla 01 Triturador PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 75 Nome: LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Área de conhecimento: Fundamento Biológico do Saneamento e Microbiologia Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino Equipamentos Quantidade Especificação 01 Microscópio Carl – Zeiss 04 Microscópios / Poland (PZO) 09 Microscópio binocular Olympus CX40 01 Microscópio binocular Olympus CX41 01 Microscópio binocular Olympus Fotomicrografia 01 Lavador de pipeta 25 Banquetas 07 Baionetes 03 Centrífugas 05 Mesas 03 Armários de aço 02 Armários de aço e madeira 01 Contador de colônias 01 Quanti-Tray Sealer (colilert) – Model 2X 01 Relógio 01 Balança Eletrônica de Precisão 02 Banho Maria 03 Ultravioletas 02 Suportes para Filtro de Membrana Filtrante 02 Bombas de vácuo (quebradas) 01 Destilador de água 02 Cadeira de madeira 02 Geladeiras 02 Estufa incubadora 01 Estufa de secagem – FAINEM 01 Autoclave PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 76 01 Mesa para computador 01 Eppendorf Mixer 5432 (Modelo) 01 Teclado 01 Monitor (Premio) 02 Cadeiras giratórias 01 Capela (Germicida) 02 Estante de aço 01 Forno microondas 01 Sistema de filtração para oocistos de Cryptosporidium Nome: LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA Área de conhecimento: Hidráulica Geral, Fenômeno dos Transportes e Hidrologia Capacidade (N.º de alunos): 20 alunos Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino Equipamentos Quantidade Especificação 02 Armário de aço 03 Mesa (Escritório) 03 Cadeira (Madeira e Inox) 01 Mapoteca (Aço) 01 Medidor Digital de Velocidade de Corrente 04 Molinete fluviométrico, rel. 1 x 10, marca Hidrologia 01 Contador de evolução, marca Hidrologia Funcionamento a 08 pilhas 01 Guincho fluviométrico, marca hidrologia CFE-3 nº 3-261 01 Ecobatímetro com registrador gráfico, marca COESTER 01 Registrador digital código 5250021 01 Lastro fluviométrico para molinete de 50 kg 01 Amostrador de sedimentos de fundo c/ 30 kg, modelo BM 05 01 Barco de alumínio com 6 metros, marca LEVEFORT 01 Motor de popa de 15 HP marca Evinrude 01 Módulo hidráulico para condutos livres 01 Estação climatológica (01 barógrafo, marca FEINGERATEBAU 9362 DREBACH/ERZG) PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 77 8 01 Registrador para Calha Parshall 01 Calha Parshall, ano 1981, Qmin=2,5 l/s e Qmáx=249,5 l/s FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM CORRESPONDENDO ÀS DIRETRIZES GERAIS DEFINIDAS PARA O CURSO O PPP do curso considera duas dimensões para o processo de avaliação: a avaliação do projeto político pedagógico e a avaliação do processo ensino aprendizagem. Avaliação do projeto político pedagógico compreende o acompanhamento e a gestão da execução do projeto. A avaliação será executada a partir das seguintes ações: 1. Criação de uma comissão avaliadora a ser escolhida no Colegiado do Curso para acompanhar os resultados advindos da execução do Projeto Político Pedagógico; 2. Reuniões semestrais entre professores que lecionarão disciplinas da mesma subárea da Engenharia Sanitária e Ambiental, para que as metodologias, ferramentas utilizadas sejam consistentes entre si, alterando-as quando necessário; 3. Reuniões entre o Coordenador, professores e representantes dos alunos ao final dos semestres para avaliar a eficácia do Projeto Político Pedagógico e detectar possíveis ajustes que sejam necessários. Avaliação do processo ensino aprendizagem: Esta avaliação seguirá o sistema de avaliação das disciplinas do DESA-UFMT, tendo como referência o perfil do egresso, os objetivos do curso e as competências profissionais orientadoras para a formação do Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental. Esta avaliação será complementada pelas seguintes ações: 1. Reuniões semestrais do Coordenador com os alunos, tentando identificar pontos positivos e negativos no processo ensino aprendizagem empregado pelos vários professores, possivelmente utilizando questionários preenchidos pelos alunos e professores das disciplinas (Anexo os questionários); PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 78 2. Utilização dos resultados das avaliações docentes feitas pela UFMT para identificar problemas e soluções. Atendendo a reforma curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental algumas mudanças de conteúdos e de métodos de ensino, exigindo, portanto, uma mudança de atitude de quem ensina e de quem aprende. Para tanto faz se necessária implementação e conscientização dos professores na forma de estimulo e avaliação dos alunos. O curso propõe como componentes curriculares a realização de projetos e diversas outras atividades envolvendo diferentes métodos de aprendizados e avaliação, como, por exemplo: 1. Aulas com instrutor presencial e de campo; 2. Aulas em vídeo e/ou documentários; 3. Grupos de estudo orientado pelo professor (leitura e discussão em grupo); 4. Seminários; 5. Trabalhos de iniciação científica; 6. Estudo orientado Pesquisa e monografia sobre conteúdos avançados; 7. Realização de Estágios; 8. Desenvolvimento de produtos de computação sistemas, software, projetos de rede, etc.; 9. Aplicações sociais e comunitárias (atividades de extensão); 10. Monografia de graduação, e; 11. Participação em minicursos ou tutoriais de congressos. 9 AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO (PROPOSTA) Estabelece critérios para a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram disciplinas nos cursos de graduação. O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, e considerando: - que a avaliação das atividades de ensino na graduação é importante para o aprimoramento PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 79 da qualidade do curso, assim como para uma melhor orientação ao desempenho do professor; CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO DA AVALIAÇÃO Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta Resolução. § 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os docentes em exercício; § 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser avaliados; Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos distintos, a saber: I - Avaliação procedida pelo corpo discente; II – Auto-avaliação do docente; III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação que ele ministre aulas. IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento que ele está vinculado. Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum, obrigatória para todos os departamentos, e que se encontra no Anexo I da presente Resolução; e de uma segunda parte, de natureza específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento, a qual deve ser aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria Acadêmica para análise. CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO PELO CORPO DISCENTE Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos Coordenadores de cursos de graduação, a cada semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo Departamento. A PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 80 Coordenação solicitará ao Centro Acadêmico que indique representantes para participar do processo avaliativo. Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as atividades do docente em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos: I - Perfil do Docente: a) Pontualidade e assiduidade às aulas; b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos; c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas. II – Plano de Ensino: a) Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino; b) Explicação da metodologia de ensino e de avaliação; c) Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares necessários para a disciplina; d) Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos aspectos relevantes. III - Metodologia de Ensino: a) Estímulo à aprendizagem dos alunos; b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas; c) Motivação e dinamismo na aula; d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo; e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem; f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos; g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas pelo professor; IV - Metodologia de Avaliação: a) Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas aulas; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 81 b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos positivos e negativos de cada avaliação realizada; c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos. Parágrafo único. Observado o disposto neste artigo, a aferição do desempenho do docente será feita através de formulário disponibilizado ao aluno (impresso ou eletrônico), de acordo com o modelo estabelecido no Anexo I desta Resolução. Art. 6º No período de duas semanas que precede a realização da última verificação parcial de aprendizagem, antecedente do exame final, o formulário a que se refere o parágrafo único do artigo anterior será disponibilizado ao aluno, o qual deverá ser respondido, individualmente, para avaliação do desempenho dos docentes que ministraram as disciplinas que ele cursou. § 1º A cada atividade relacionada no formulário será atribuída uma pontuação pelo aluno, no intervalo de zero a dez pontos, conforme a sua avaliação do desempenho do docente. § 2º No caso de formulários impressos: Os formulários serão entregues pelo Coordenador do Curso onde a disciplina é ministrada, não deverão conter qualquer identificação dos alunos e, após seu preenchimento, serão colocados em envelopes na presença de representantes do corpo discente, anotando-se apenas as informações necessárias à identificação da turma e da data da avaliação; Os formulários serão entregues sem a presença de professor a ser avaliado; Os envelopes serão lacrados e rubricados em suas emendas pelo respectivo coordenador ou vice-coordenador do curso de graduação e pelos representantes dos alunos; Os envelopes só serão abertos após a realização dos exames finais e da divulgação e entrega das notas atribuídas aos alunos que deles participarem; Os envelopes serão abertos pelo respectivo coordenador e vice-coordenador do curso, na presença de pelo menos um representante dos alunos e demais docentes interessados; O coordenador deverá coordenar o processo de cálculos para obtenção da média e conceitos globais de cada docente avaliado, finalizando-o em um prazo máximo de trinta dias, a partir do término dos exames finais, podendo para tanto formar comissão com membros do colegiado; § 3º No caso de formulário eletrônico, o mesmo ficará disponível pelo mesmo período que PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 82 ocorrer a avaliação pelo formulário impresso, devendo o coordenador proceder ao processo eletrônico de cálculo da média. Art. 7° A média global (MG) da avaliação de cada docente será a média ponderada dos resultados finais atribuídos pelos alunos e será expressa através de um conceito global de desempenho do docente, de acordo com a seguinte classificação: O – ótimo, intervalo da média global (MG) de dez (10) a nove (9) pontos; B – bom, MG de oito vírgula noventa e nove (8,99) a sete (7) pontos; R – regular, MG de seis vírgula noventa e nove (6,99) a cinco (5) pontos; I – insuficiente, MG abaixo de cinco (5) pontos. Art. 8° - Ao término do processo referido nos itens anteriores, o Coordenador deverá encaminhar os resultados de cada docente ao Chefe do Departamento a que o mesmo pertencer. CAPÍTULO III DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO Art. 9º O acompanhamento do docente pela coordenação do curso de graduação onde estão subordinadas as disciplinas de graduação por ele ministradas será realizado através do preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do semestre letivo, e incidirá sobre as seguintes atividades: I – Assiduidade às aulas; II – Pontualidade; III – Cumprimento dos prazos na entrega dos diários e das notas dos exames parciais e final; IV – Atendimento adequado de revisão de provas e bancas; V – Realização da segunda chamada no prazo adequado; VI – Participação em reuniões do Colegiado, se pertinentes; VII – Promoção de palestras, seminários ou visitas; VIII – Anexação à caderneta de cópias dos exercícios escolares, no final do semestre letivo; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 83 IX – Planejamento de reposição de aulas junto aos alunos, quando necessário, com o conhecimento do coordenador do curso; Parágrafo único. O formulário a ser preenchido pelo Coordenador do Curso deverá estar de acordo com o modelo estabelecido no Anexo II desta Resolução. Art. 10º O Coordenador do Curso avaliará a realização de cada atividade relacionada no formulário para cada docente que esteja ministrando disciplina em seu curso e submeterá o mesmo à discussão junto ao Colegiado para homologação; Art. 11°. Até trinta dias após o encerramento do semestre letivo, o Coordenador do Curso encaminhará os formulários devidamente preenchidos para serem apreciados e homologados pelo respectivo Colegiado do Curso. Parágrafo único. O Colegiado do Curso deverá emitir o seu pronunciamento sobre os resultados atribuídos pelo Coordenador no prazo máximo de quinze dias, contados da data do recebimento e encaminhar os resultados ao Chefe do Departamento a que o docente pertencer. Art. 12° - Nas disciplinas ministradas nas Áreas Básicas, o responsável pela avaliação será o Coordenador de Curso. CAPÍTULO IV DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA CHEFIA DO DEPARTAMENTO Art. 13º O acompanhamento do docente pela Chefia do Departamento a que ele está vinculado será realizado através do preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do semestre letivo, de acordo com modelo estabelecido no Anexo III desta Resolução. CAPÍTULO V DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AUTO-AVALIAÇÃO DO DOCENTE Art. 14° - Cada docente deverá proceder a sua auto-avaliação, em formato livre, devendo encaminhá-la ao Coordenador do Curso a que pertence a(s) disciplina(s) que estiver ministrando até trinta dias após o encerramento do semestre letivo. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 84 CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 14° - Após a homologação dos resultados finais atribuídos aos docentes, o Chefe de Departamento deverá elaborar o Relatório Semestral das Atividades de Ensino de acordo com modelo estabelecido. Art. 15° - Cópias do Relatório Semestral das Atividades de Ensino deverão ser enviadas à: I – À(s) Chefia(s) de Departamento que possua(m) docentes ministrando disciplinas do curso no semestre em questão, para apresentação e discussão na primeira reunião do Pleno após o recebimento do relatório; II – Diretoria do Centro a que pertence o Departamento; III – Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos. Parágrafo único. O resultado da avaliação das atividades de ensino de cada docente deve ser levado a seu conhecimento pela Coordenação do Curso em que ele ministrou disciplina(s), devendo o mesmo ser discutido em reunião de Pleno do Departamento em que o docente estiver lotado. Art. 16. Na hipótese da avaliação discente e do acompanhamento da Coordenação do Curso considerar o desempenho global do docente regular ou insatisfatório e o mesmo conflitar com a auto-avaliação docente, o avaliado poderá apresentar justificativa ao respectivo Coordenador de Curso e/ou Chefe do Departamento, principalmente na ocorrência de fatos externos não vinculados à capacidade própria do docente. § 1º Na hipótese da justificativa ser considerada pertinente, o Coordenador de Curso e/ou Chefe do Departamento a encaminhará à apreciação da Diretoria do Centro, juntamente com as soluções apresentadas para a melhoria do desempenho do docente. § 2º Não sendo apresentada qualquer justificativa ou, se apresentada, não aprovada, a Diretoria deverá informar e o respectivo Chefe, indicando ações conjuntas que visem à melhoria de sua performance. § 3º Na hipótese do desempenho do docente - integrante da carreira do Magistério Superior do Quadro ou Tabela Permanente da Universidade - ser considerado insatisfatório em duas avaliações consecutivas ou em três alternadas no prazo de cinco semestres letivos, o Coordenador do Curso de graduação poderá solicitar ao Departamento de lotação do avaliado que ele não seja mais indicado para ministrar disciplinas naquele curso, comunicando esse fato à Pró-Reitoria para PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 85 Assuntos Acadêmicos. § 4º Na hipótese de professor contratado por tempo determinado e cujo desempenho tenha sido considerado insatisfatório, a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos não autorizará a renovação de contrato do professor avaliado. Art. 17 – No prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data de recebimento dos Relatórios Semestrais de Atividades de Ensino, a Diretoria do Centro elaborará um relatório, informando à Pró-Reitoria Acadêmica os resultados das avaliações dos docentes lotados na correspondente Unidade Universitária, bem como as ações e providências tomadas relativamente às deficiências porventura apresentadas pelos professores avaliados. Art. 18 – Das decisões da Coordenação do Curso, do Pleno do Departamento e da PróReitoria Acadêmica caberá recurso ao Pleno do Departamento, ao Conselho Departamental e às Câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico, respectivamente. Art. 19 – Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 20 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 86 ANEXO A CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO FICHA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE CURSO: ________________________________________________________ SEMESTRE: ____/____ A UFMT, com o objetivo de avaliar e orientar seus docentes para a melhoria do ensino, agradece a sua colaboração no preenchimento desta ficha. Coloque o nome do professor e da disciplina e preencha com uma pontuação de 0 a 10 os itens relativos ao desempenho do professor no presente semestre conforme itens discriminados logo abaixo. PROFESSOR DISCIPLINA PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA A B C D E F 87 G DISCRIMINAÇÃO DOS ITENS: A) PONTUALIDADE – Inicia e termina a aula no horário previsto. B) ASSIDUIDADE – Comparecimento às aulas. C) DOMÍNIO DE CONTEÚDO – Conhecimento da disciplina; mostra segurança na ministração das aulas; responde efetivamente às questões formuladas. D) TEM CLAREZA E OBJETIVIDADE NA EXPOSIÇÃO – Demonstra ter planejado a aula; vincula teoria e prática; formula perguntas de natureza exploratória; busca alternativas para facilitar a aprendizagem; emprega voz audível. E) ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA – Distribui o programa no início do semestre; relaciona bibliografia a ser consultada; segue o programa ao longo do semestre. F) RELACIONAMENTO – Relação professor/aluno dentro e fora da sala de aula. G) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: G1) Estimula a aprendizagem do aluno; identifica as deficiências na aprendizagem do aluno e o orienta, tendo em vista a superação das dificuldades; G2) Elabora adequadamente os instrumentos de avaliação; analisa com os alunos os resultados da avaliação. SUGESTÕES OU OBSERVAÇÕES: ________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________ PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 88 ANEXO B ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO COORDENADOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO CURSO: _______________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___ COORDENADOR: _________________________________________________ DOCENTE: ___________________________________________ Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente do curso. Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente semestre. Atividades PONTUAÇÃO 01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino. 02. É assíduo às aulas. 03. É pontual (inicia e termina a aula no horário). 04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula. 05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade. 06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas 07. Concede 2ª chamada no prazo adequado. 08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes. 09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes. 10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares. 11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando necessário. 12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula. RESULTADO FINAL: CONCEITO: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 89 ANEXO C ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO: _____________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___ CHEFE DE DEPARTAMENTO: _________________________________________________ DOCENTE: ___________________________________________ Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente ao curso. Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente semestre. Atividades PONTUAÇÃO 01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino. 02. É assíduo às aulas. 03. É pontual (inicia e termina a aula no horário). 04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula. 05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade. 06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas 07. Concede 2ª chamada no prazo adequado. 08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes. 09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes. 10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares. 11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando necessário. 12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula. RESULTADO FINAL: CONCEITO: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 90 ANEXO D RELATÓRIO SEMESTRAL DAS ATIVIDADES DE ENSINO Ano: Semestre: Departamento: Chefe do Departamento: Disciplina (s): Docente(s): Atividades (lista de atividades realizadas no período) PONTUAÇÃO RESULTADO FINAL: CONCEITO: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 91 10 PLANO DE QUALIFICACAO DO DOCENTE E ADMINISTRATIVO A Universidade Federal de Mato Grosso mantém um programa constante de incentivo para capacitação. Para isso conta com dois tipos de bolsas para capacitação docente e técnicoadministrativo, através do PICDT da CAPES e a Bolsa de capacitação da própria instituição. As características destas bolsas são: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃODOCENTE E TÉCNICA (PICTD) DAS CAPASES - OBJETIVO Apoiar os esforços institucionais de qualificação do corpo docente e técnico das instituições de ensino superior, visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As bolsas, em tempo parcial ou integral, são concedidas em nível de pós-doutorado, doutorado, mestrado, especialização/aprimoramento e estágio. PROGRAMA DE BOLSAS E CAPACITAÇÃO DA UFMT - OBJETIVO Apóias a qualificação do corpo docente e técnico da Universidade Federal de Mato Grosso, visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As bolsas são concedidas para os pós-graduados ao nível de doutorado e ou mestrado aos servidores da UFMT por algum motivo não obtiveram outro tipo de bolsa. - REQUISITOS DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR Ser servidor da Universidade Federal de Mato Grosso; Curso pretendido, na UFMT ou não, ser fora do campo de atuação do candidato; Não possuir nenhum outro tipo de bolsa para capacitação. - BENEFÍCIOS: Mensalidade de manutenção para os candidatos selecionados. - DURAÇÂO: 6 (seis) meses, devendo ser prorrogada a cada semestre. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 92 Outras bolsas de estudo, financiadas pela CAPES, como a bolsa de estudos para o Exterior, para Doutorado Sanduíche e etc., podem e etc., podem utilizados na Capacitação de docentes, mas sua solicitação é feita diretamente à CAPES pelo docente. Em 1997 houve mudanças no critério de distribuição de bolsas da CAPES. Até aquele ano a UFMT informava os candidatos e a seleção era feita pela CAPES, o número de bolsas fornecidas era critério da CAPES, mas a UFMT obtinha praticamente todas as bolsas que solicitava, já que a demanda era menor que a atual. De 1997 até hoje a CAPES adotou o sistema de quota, cabendo à UFMT: 15 (quinze) bolsas de Mestrado e 33 Doutorados a cada ano. O número total de bolsas da CAPES utilizados pela UFMT, nos últimos cinco anos, foi de 71 bolsas de Mestrado e 125 de Doutorado. REQUISITOS DA INSTITUIÇÃO Ter apresentado a CAPES o “Plano Institucional de Formação de recursos humanos – PIFRH” (modelo preestabelecido); Ser reconhecida pelo Conselho Federal de Educação; Ter, no mínimo, 25% do corpo docente durante a vigência da bolsa; Manter o salário integral do docente durante a vigência da bolsa; Possuir ou criar na estrutura organizacional da instituição uma agência administrativa especifica para coordenar o programa; Proposta de concessão com informações detalhadas sobre a capacitação técnico-docente dos candidatos, coerente com o PIFRH. DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR: Ser do quadro permanente da instituição de origem; Desenvolver atividades de apoio técnico à pesquisa/docência; Submeter ao processo de seleção e ser aceito em curso de pós-graduação recomendado para bolsistas do PICDT. BENEFÍCIOS: Mensalidades de manutenção para os candidatos selecionados; Auxílio-tese; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 93 Auxílio-instalação/retorno (na modalidade da bolsa integral). DURAÇÃO DA BOLSA: Pós-doutorado e especialização, até 12 meses; mestrado, até 24 meses; doutorado, até 48 meses e estágio, de 3 a 12 meses, no máximo. 11 COORDENACÃO ACADÊMICA Corpo Docente Como resultado da política de formação de recursos humanos da UFMT a maioria dos seus professores é Doutor, Mestre e Especialistas. Além das atividades de ensino de graduação, desenvolvem atividades de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão universitária. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Criado em 1978, formado por 17 professores/pesquisadores em tempo integral/parcial, todos com titulação de Doutorado/Mestres e Especialistas, dedicados a atividades de ensino de graduação. Completam temporariamente o quadro docente, dois professores substitutos. As suas principais linhas de pesquisa são: Hidráulica: desenvolvimento e estudos de processos e obras hidráulicas; Saneamento: processos de tratamento de água, águas residuárias e resíduos sólidos; Recursos Hídricos: acompanhamento de rios, lagos, canais, barragens dentre outros, obras de drenagem; Gestão Ambiental: gerenciamento e controle/preservação ambiental; Saúde Pública: análise de risco e monitoramento ambiental para com relação a modificações ambientais e suas implicações, bem como doenças de veiculação ambiental. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 94 Funcionários Técnicos Administrativos do Departamento O quadro de funcionários técnico-administrativos conta com 9 servidores, a seguir listado: FUNCIONÁRIOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL N.º 1 NOME Antonio Donato Gomes CARGO ESCOLARIDADE ATIVIDADES EXECUTADAS Administrador de 2.º grau completo Auxilia aulas práticas; Observação da edifícios estação climatológica do campus; Processa dados coletados; Manutenção e aferição de aparelhos metereológicos. 2 Belmiro Martins de Souza Técnico em 2.º grau completo laboratório Auxilia aulas práticas de laboratório e campo; Execução de medição de vazão e coleta de desenvolvidas água pela para UFMT; pesquisas Auxilia alunos nas coletas de dados de campo para desenvolvimento de monografias e pesquisas e processamento dos dados da observação e estação climatológica do campus; Aferição dos aparelhos de laboratórios. 3 Belmiro Oliveira Martins Servente de 1.º grau incompleto Limpeza Preparação de materiais de coletas; Lavagem de vidrarias; Auxílio em coletas e laboratórios. 4 Jonas dos Santos Técnico em 2.º grau completo laboratório Análises físico-químicas de água de efluentes domésticos e industrial; Coleta e preservação de amostras; Auxilia em aulas práticas; Participação em projetos de pesquisas e monografias de conclusão de curso; Padronização e normatização de reagentes e soluções; Determinações PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 95 dos seguintes parâmetros: pH, cor, turbidez, alcalinidade, condutividade, dureza, ferro, óleos e graxas, DQO, DBO, sulfetos, NTK, amoniacal, fósforos, nitratos, sólidos, sólidos sedimentáveis, cloretos, OD, sílica, gás carbônico, temperatura da água e ar, pesagem, secagem e esterilização de materiais e reagentes; Jar Test. 5 José Pedro Garcia Rocha da Técnico em 3.º grau, Mestre. laboratório. Aulas práticas em laboratório e campo; Medição de vazão hidrosedimentométricas; Eng°. Sanitarista. Coletas e de água de pesquisas desenvolvida pela UFMT; Auxilia alunos nas coletas de dados de campo para desenvolvimento de monografias e pesquisas; Observação e processamento dos dados da estação climatológica do campus. 6 Liliana Victorino Alves Bióloga 3.º grau, Mestre Correa Análises microbiológicas da água (tratada, bruta, efluentes domésticos e industriais); Elaboração e execução de projetos de pesquisas; Orientação de aulas práticas laboratoriais à alunos de graduação e pós-graduação; Atividades de extensão (prestação de serviços a comunidade); Orientação de monografias de graduação e participação em bancas de avaliação; Preparação e manutenção de coleções microbiológicas temporárias e permanentes. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 96 7 Lourival de Souza Pinto Auxiliar de 2.º grau completo laboratório Preparação de soluções, reagentes e meio de cultura; Lavagem, desinfecção, esterilização e preparação de vidrarias; Coleta e preservação de amostra de água “tratada, bruta, efluentes domésticos e industriais”; Auxilia em aulas práticas; Atuação em pesquisas e extensão; Assepsia e limpeza de bancadas e equipamentos; “Curso de informática” – 165 horas. 8 Luiz Carlos de Souza Técnico em 3.º grau AFASTADO SEM ÔNUS. laboratório 9 Márcio de Jesus Mecca Químico, 3.º grau, Mestre Análise físico-químico e microbiológica Engenheiro da água e efluentes domésticos e Sanitarista industriais; Participação em trabalhos de pesquisas e monografia para conclusão de curso de Engenharia Sanitária e Segurança do Trabalho; Relatórios com interpretação das análises físico- químicas e microbiológicas de águas e efluentes industriais, coordenação de equipes técnicas junto a trabalhos de campo e laboratório; Participação em banca examinadora para defesa de monografias de curso de especialização de Segurança do Trabalho e conclusão de curso de Engenharia Sanitária. 10 Vera Cesarina Cardozo Assistente de 2.º grau incompleto administração PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA Todas as atividades administrativas da secretaria do DESA; Fez os cursos de 97 “Técnicas Avançadas para Secretárias” – 132 horas; “Micro informática” – 64 horas; “Redação Técnica e Revisão Gramatical” – 36 horas; “Aperfeiçoamento para Secretárias” – 40 horas; “Organização e Administração de arquivos e protocolos” – 45 horas; “Curso de informática” – 165 horas. 11 Wilson Domiciano da Silva Servente de 1.º grau incompleto limpeza Preparação de soluções reagentes e meio de cultura, lavagem, desinfecção, esterilização e preparação de vidrarias, coleta e preservação de amostra de água tratada, bruta, efluente doméstico e industriais; Auxilia nas aulas práticas; Atua em pesquisa e extensão, assepsia e limpeza de bancadas e equipamentos; “Curso de informática” – 165 horas. 12 Zoraidy Marques de Lima Bióloga 3.º grau, Doutoranda Análises microbiológicas da água (tratada, bruta, efluentes domésticos e industriais); Elaboração e execução de projetos de pesquisa; Orientação de práticas laboratoriais à alunos de graduação e pós-graduação; Atividades de extensão (prestação de serviços à comunidade); Orientação de monografias de graduação e participação am bancas de avaliação; Preparação e manutenção de coleções microbiológicas temporárias e permanentes. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 98 Ampliação do Corpo Docente do Departamento Para que possa corresponder plenamente a esta integralização curricular será necessária à participação de docentes com formações distintas, mas que possam estar interagindo e integrando um perfil acadêmico compatível com os objetivos da formação profissional que se pretende dar ao curso. Porém baseado na multidisciplinariedade/especificidade das disciplinas, o aumento da carga horária (principalmente durante a transição do curso seriado anual para seriado semestral), aumento de vagas para alunos (anteriormente 40 passando em 2008 para 60 vagas por ano) deve ser considerada a contratação ou efetivação dos professores que se encontram em estado de substitutos e/ou visitantes. Propõe-se então o seguinte planejamento para estas contratações: Ano 2008 – Professores Doutor para as áreas de conhecimento 01 Saneamento Ambiental, 01 Hidráulica e 01 Hidrologia Aplicada (03docentes) Ano 2009 - Professores Doutor para as áreas de conhecimento: 01 Geoprocessamento, 01 Hidráulica e 01Saneamento Ambiental (03 docentes) Com as contratações o quadro de professores perfará 23 (vinte e Três) docentes, sendo necessário ressaltar que dentro da possibilidade quando da aposentadoria dos atuais professores efetivos, sejam abertas vagas para suprir as vacâncias. DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL N.º Nome Qualificação Área de Classe/Nível conhecimento Regi Atuação nas atividades me de acadêmicas/curso Trab alho 01 Alexandre Silveira Dr em Engenharia Hidráulica Civil / USP-São Saneamento Carlos e Adj. I DE Pesquisa, ensino e extensão Professor das disciplinas de Hidráulica Aplicada Recursos Hídricos PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 99 02 Eliana Beatriz N. Dra. em Recursos Recursos Rondon Lima Hídricos/UFRJ Ass. I DE - Hídricos em Controle de Poluição das COPPE 03 Frederico Mestre Guilherme Águas em Avaliação M. Ambiente Muller Pesquisa, ensino e extensão Adj. IV 20hrs e Ambiental Avaliação de impacto ambiental Desenvolvimento Regional 04 Gonçalo Santana Especialista Hidráulica Baicere Ass. III 40 hrs Aplicada Inst Pred Hidro-sanitárias. Sistemas de Esgoto e Drenagem Urbana 05 Guilherme Julio M. Mestre de A Lima em Processos de Saneamento Tratamento de Ambiental água e águas Adj. IV 20 hrs Licença Adj. I 40 hrs Ensino, Pesquisa e Extensão residuárias 06 Irineu Francisco Dr. em Ecologia e Processos Neves 07 Ivone da Recursos Tratamento de Naturais, água e águas UFSCAR, 2002 residuárias Silva Msc. Matos de em Processos Hidráulica Controle e Poluição da água e Tratamento de água Ass.IV 40 hrs e Hidráulicos Ensino Fenômenos dos Transportes Saneamento, USP- São Carlos 08 João Batista Lima Dr. Ecologia e Microbiologia Recursos Adj. IV 40 hrs Ambiental Microbiologia Ambiental, Fundamentos de Naturais, Microbiologia UFSCAR, 2002 09 Jose Carlos de Especialista em Abasteciment PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA Adj. IV 40hrs Administrativa e Ensino 100 Musis Saneamento o de Água e Básico, Gestão UFMT/USP-São Saneamento Sistema de Abast de águas do Adm e Org em Saneam. e Meio Ambiente Carlos 10 Jose Manoel Almeida Filho de Msc em Controle e Engenharia qualidade Ambiental água Interinstitucional Saúde Pública Adj. IV 40hrs da Ensino, Pesquisa e Extensão Qualidade das águas para abastecimento Saúde Pública Aplicada UFMT/UFRJ 11 Lourivaldo Msc. Bernardino Hídricos Recursos Controle da e poluição da Saneamento Ass. III 20 hrs Ensino, Pesquisa e Extensão Saneamento Básico água e do ar Microbiologia Sanitária UFRGS Microbiologia Sanitária 12 Luiz Airton Gomes Dr. em Processo Adj. IV Engenharia Avançado de Ambiental, Tratamento de Newcastle/ UK Águas DE Estágio Superv. e Trabalho de Graduação Tratamento de Águas Residuárias Industriais Residuárias 13 Paulo Cezar Dr. em Química Controle Bodstein Gomes do Meio poluição Ambientel Unicamp/1982 da Ass I DE da Engenharia Sanitária e – água, Gestão Ambiental Gestão Coordenador do Curso de Ambiental, e Pesquisa e extensão na área de de Gestão Ambiental Recursos Hídricos 14 Paulo Filho Modesto Dr em Ciências Controle Naturais e Poluição PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA da da Associado DE Gestão e Valoração dos Res. Sólidos; 101 Aplicada – Univ. Água e do Ar Católica de e Louvain-Belgica 15 Paulo Shimada Disposição Final dos Resíduos Resíduos Sólidos; Solidos Poluição do Ar Msc Hidráulica e Controle da Saneamento USP- poluição das São Carlos Adj. IV 20 hrs Legislação Sanitária e Ambiental. águas Legislação Sanitária e Ambiental 16 Rubem Mauro Msc. Palma de Moura Saneamento Geografia/Ambie nte Desenvolvimento Geo/ DE Básico e Regional, Adj.IV Administração, Pesquisa, Ensino e Extensão Recursos Introdução a Engenharia Hidricos Sanitária e Ambiental PosUFMT, 2006 17 Wellington de O. Msc Faria em Saneamento Saneamento, Ass.III Saneamento Ambiental Ambiental Licenciado UFPA 18 Carlos Eugenio Dr em Engenharia Hidrologia Civil Substituto 40 hrs /USP-São Aplicada Ensino, Pesquisa e Extensão Hidrologia Aplicada Carlos 19 Vilidiana Moura Msc. Física e Recursos Meio Ambiente, Hidricos Substituto 40hrs Ensino, Pesquisa e Extensão Instalações Prediais UFMT PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 102 Colegiado e a Coordenação do Curso O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental reúne-se ordinariamente uma média uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário. A coordenação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação das atividades de ensino de cada curso de graduação são exercidos pelo Colegiado de Curso, composto de nove membros (conforme, Resolução CONSEPE no. 29, de 19 de setembro de 1994), sendo: I. Um Coordenador; II. Sete representantes dos docentes envolvidos no curso, escolhidos pelo Coordenador e homologados pelo Pró-Reitor, III. Um representante discente de graduação, do curso em questão, eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução; O Colegiado de Curso contará com uma secretaria encarregada de executar as deliberações competentes do Colegiado e do Coordenador. Cada Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de Curso ou pela maioria dos seus membros. O Colegiado de Curso só se reunirá com a presença da maioria de seus membros. O Colegiado de Curso só deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Ao Coordenador caberá somente o voto de qualidade. Compete ao Colegiado de Curso: Coordenar e supervisionar o funcionamento de curso; Executar as diretrizes estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem didática dos Departamentos com os do curso; Elaborar e manter atualizado o currículo dos cursos, em atendimento aos seus objetivos, abrangendo uma seqüência de disciplinas e/ou blocos de disciplinas ordenadas por meio de pré-requisitos quando didaticamente recomendável, e submetê-lo a Pró-Reitoria de Graduação; Estabelecer, com a aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os pré-requisitos, a carga horária e número de créditos das disciplinas PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 103 ou blocos de disciplinas do respectivo curso, ouvidos os docentes e Departamentos envolvidos; Emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso; Analisar e emitir parecer sobre os pedidos de transferência, convalidação de estudos e adaptações, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e a regulamentação estabelecida pela Pró-Reitoria de Graduação; Eleger dentre os membros docentes o Sub-coordenador; Julgar, em grau de recurso, decisões proferidas pelo Coordenador de Curso; Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária das disciplinas do curso; Estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso; Promover o acompanhamento dos estudantes, através de registros individuais; Aprovar a ementa, o conteúdo programático, carga horária e número de créditos de cada disciplina elaborados pelo respectivo professor, ou grupo de professores, depois de submetidos ao(s) Departamento(s) envolvido(s); Promover a articulação dos estudos da área profissionalizante com a área básica; Apresentar relatório anual de suas atividades à Pró-Reitoria; Elaborar os horários de aula de cada período letivo. Ao Coordenador de Curso, compete: Indicar os membros do Colegiado de Curso; Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito, somente, ao voto de qualidade; representar; Colegiado em reuniões da Pró-Reitoria de Graduação; Executar as deliberações do Colegiado; Comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do curso e solicitar as correções necessárias; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 104 Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao Colegiado; Articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos; Decidir sobre a matéria de urgência “ad referendum” do Colegiado; Exercer outras atribuições inerentes ao cargo; Desempenhar outras atribuições não especificadas nesse regimento, mas inerentes ao cargo, de acordo com a legislação vigente. Cabe ressaltar que o órgão imediatamente superior ao Colegiado de Curso é a Pró-Reitoria de Graduação (PROEG) que tem por finalidade a coordenação, supervisão e fiscalização dos cursos de graduação, oferecidos pela UFMT. PROEG, por sua vez está subordinada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), órgão superior de deliberação coletiva, autônomo em sua competência, responsável pela coordenação de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade. No DESA / UFMT há uma Secretaria do Departamento, que conta com uma secretária, equipada com computadores (com Internet), telefones, copiadora e almoxarifado. É de responsabilidade desta secretaria o atendimento aos docentes e alunos, controle de material de consumo e agendamento do uso de auditório/laboratórios. Chefe de Departamento Prof. Rubem Mauro Palma de Moura, Msc Regime de trabalho: 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva) Contato: E-mail: [email protected] – Tel.: 3615-8721 Coordenador de Curso Prof. Paulo Gomes, Dr. Regime de trabalho : 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva) Contato: E-mail: Tel.: 3615-8721 PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 105 12 OUTROS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS As dificuldades atuais do curso são resultantes, principalmente, do reduzido nível de investimento em custeio das atividades da universidade pública e da progressiva redução dos seus quadros técnicos. O Curso enfrenta deficiências de pessoal técnico nos laboratórios para acompanhar o professor nas aulas práticas e para supervisionar o trabalho prático realizado pelos acadêmicos fora do período de aulas (em atividades de projeto, por exemplo). A Coordenação de Curso não dispõe de mínima estrutura para funcionar, uma vez que não possui um funcionário sequer. Também a contratação de novos professores não tem acompanhado o crescimento da demanda pelo ensino e pesquisa na área, ocasionando à sobrecarga dos professores. Um aumento no tamanho das turmas e de vagas no curso provoca angustia e frustração quanto à expectativa de se aumentar à oferta. Os poucos investimentos oficiais em laboratórios de ensino, têm sido parcialmente compensados pelo esforço do corpo docente que, preocupado em não dissociar o ensino da pesquisa e da extensão, tem canalizado recursos obtidos para atividades de pesquisa e extensão para os laboratórios de ensino, minorando os efeitos nocivos da crônica falta de financiamento das atividades de ensino. A INTEGRAÇÃO VERTICAL BÁSICO-PROFISSIONALIZANTE A integração horizontal de disciplinas dentro do curso pode ser entendida como uma forma de promover a visão interdisciplinar da atividade do Engenheiro Sanitarista e Ambiental e ao mesmo tempo avaliar se as atividades pedagógicas do curso estão atendendo às expectativas de formação propostas. A implementação de reuniões periódicas entre os professores das diversas fases e ou áreas e a utilização de atividades práticas complementares foram propostas para promover esta integração. Em particular as atividades práticas complementares são ferramentas importantes para permitir que PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 106 os alunos vislumbrem os conteúdos de forma integrada e utilizem conceitos inicialmente “dispersos” para resolver problemas concretos de saneamento e meio ambiente. A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL AO LONGO DO CURSO Dentro do profissionalizante e específico, o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental é o responsável pelas três áreas principais de formação do Curso: Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental. Nesse sentido, a organização do departamento é estruturada em torno dos conceitos, Área de atuação, Grupo de pesquisa e Projetos, permitindo a coordenação das atividades docentes dentro do profissionalizante. A área de atuação corresponde ao campo de atuação dos professores no contexto das atividades fins do departamento: ensino, pesquisa e extensão e tem as principalmente as seguintes responsabilidades, Coordenar o ensino de Graduação de área, tendo como atividades entre outras a definição da formação, seu acompanhamento, a manutenção e a melhoria dos laboratórios de ensino, a organização de eventos da área: seminários, conferências, cursos internos e externos. Congregar os grupos de pesquisa da área para divulgá-la e para buscar recursos conjuntamente se necessário. Cada professor do departamento deve obrigatoriamente participar de pelo menos uma área. Cada área tem um coordenador que a representa (ou delega sua representação) no Colegiado do Curso da Engenharia Sanitária e Ambiental e nas diversas comissões aonde sua presença venha a ser solicitada. Assim, dentro de cada área, realizam-se reuniões periódicas entre os professores para correlacionar conteúdos e criar os exercícios direcionados a integração entre disciplinas, vinculando os temas do corpo básico central de cada uma delas com outras disciplinas mais específicas. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 107 ANEXO I RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 29, DE 12 DE SETEMBRO DE 1994 Dispõe sobre as atribuições do Colegiado de Curso. O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o disposto no Artigo 13, parágrafo 2º da Lei 5.540 de 28 de novembro de 1968; CONSIDERANDO a nova estrutura administrativa e acadêmica regulamentada pela Resolução n.º 027-CD de 12 de fevereiro de 1992; CONSIDERANDO a Portaria GR n.º 32/73; RESOLVE: CAPÍTULO I I - DA DEFINIÇÃO Art. 1º. Os Cursos de graduação de todas as unidades da Universidade Federal de Mato Grosso são geridos pelo respectivo COLEGIADO DE CURSO que é o órgão planejador e executor das tarefas que lhes são peculiares, sendo também a instância deliberativa e consultiva sobre políticas acadêmicas para os fins de Ensino, Pesquisa e Extensão, no seu âmbito e dentro do que estabelecer as normas. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 108 CAPÍTULO II II - DA COMPOSIÇÃO E DO MANDATO Art. 2º. O COLEGIADO DE CURSO será constituído pelo Coordenador de Ensino que o presidirá, por professores responsáveis pelas disciplinas do curso, escolhidos pelos professores dos Departamentos envolvidos, na proporção de sua participação na integralização do currículo pleno, de representação discente equivalente a 1/5 na composição do órgão, composta de alunos matriculados regularmente. Art. 3º. A composição do COLEGIADO DE CURSO, incluindo o presidente, obedecerá a característica do curso, o número de alunos, e a proposta de trabalho de cada curso, não sendo inferior a 5(cinco) e nem superior a 11(onze) membros, perfazendo um total sempre impar, com direito a suplente. Parágrafo Único. O número de suplente de que trata o "caput" deste artigo será o seguinte: I - Docentes: 3 suplentes II - Discentes: 1 suplente. Art. 4º. O mandato dos membros do Colegiado será coincidente com o mandato do Coordenador de Ensino de Graduação, de 02 (dois) anos para a representação docente de 01(um) ano para a representação discente. Parágrafo Único. A representação docente e discente poderá ser reconduzida por mais um período. Art. 5º. O COLEGIADO DE CURSO reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, no mínimo, ou extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela maioria de seus membros. Parágrafo Único. A reunião do COLEGIADO DE CURSO é preferencial à qualquer outra atividade no âmbito da unidade. CAPÍTULO III III - DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO Art. 6º São atribuições do COLEGIADO DE CURSO: PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 109 1. Coordenar a definição das diretrizes gerais do Curso e seus objetivos; 2. Elaborar ou reelaborar o currículo do Curso observadas as normas do Conselho Federal de Educação e da Universidade Federal de Mato Grosso e submetê-lo à apreciação do Conselho de Ensino e Pesquisa, após a homologação do Conselho da Unidade Universitária. 3. Coordenar a definição ou redefinição das diretrizes gerais dos programas das disciplinas que nortearão os respectivos planos de ensino; 4. Propor ao Conselho de Ensino e Pesquisa através da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, alterações curriculares, após avaliação criteriosa, quando se fizer necessário. 5. Criar condições e coordenar, junto aos professores, o planejamento e desenvolvimento didático-pedagógico das disciplinas, mediante as diretrizes gerais do Curso e dos programas específicos bem como a sua avaliação; 6. Coordenar a definição ou redefinição de critérios específicos e de avaliação da aprendizagem, observadas as normas vigentes na Universidade Federal de Mato Grosso; 7. Realizar o acompanhamento e orientação acadêmica dos alunos, inclusive o processo efetivo da matrícula, transferência e providências quanto às licenças médicas e gestante; 8. Zelar pelo cumprimento do Artigo 2º da Lei n.º 5.540, relativo à frequência às aulas e execução dos Programas de Ensino; 9. Cancelar a oferta de disciplinas junto aos Departamentos quando a matrícula destas não alcançar o número mínimo de 10 (dez) alunos, salvo os casos de disciplinas do currículo mínimo e aquelas necessárias à graduação dos alunos dentro do prazo previsto; 10. Decidir sobre pedidos de matrícula, rematrícula e transferência observados os prazos estabelecidos no Calendário Escolar, e com base nas normas que regem o sistema educacional; 11. Definir, junto aos Departamentos a reoferta de disciplinas e/ou desmembramento de turmas; 12. Deliberar sobre o aproveitamento de disciplinas cursadas; PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 110 13. Decidir sobre recursos acadêmicos solicitados pelos alunos, conforme as normas e a legislação em vigor. CAPÍTULO IV DAS AUSÊNCIAS Art. 7º. 2 (duas) faltas sucessivas não justificadas ou faltas não sucessivas correspondendo a 25% (vinte e cinco por cento) do total de reuniões ordinárias, realizadas no período de um ano, implicarão em perda de mandato. Art. 8º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação. SALA DAS SESSÕES DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA, em Cuiabá, 12 de setembro de 1994. VALFREDO DA MOTA MENEZES PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO CONSEPE PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 111 Lista dos Membros do Colegiado de Curso de curso do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Representantes Docentes Prof. Irineu Francisco Neves Prof. João Batista Lima Prof. João de Deus Guerreiro Santos Prof. Jose Manoel de Almeida Filho Prof. Luis Marcelo Acosta Duque Prof. Luiz Airton Gomes Prof. Rubem Mauro Palma de Moura Representante Discentes Maína Isabel C. Ciarini Professores Suplentes Prof. Paulo Modesto Filho Prof. Frederico Guilherme de Moura Prof. Alexandre Silveira PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 112 ANEXO II ACERVO BIBLIOGRAFICO A SER ATUALIZADO ALLEGRE. C. A. Espuma da terra. Ed. Gradiva. 1988. ANDREOLY, CLEVERSON V. Gestão Integrada de Mananciais de Abastecimento Eutrofizados. Editora/Ano. BIDONE, RICARDO ANDRADE (COORD.). Lixo: Metodologia e Técnicas de Minimização, Reciclagem e Reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos. FINEP/PROSAB-ABES, 1999. CALDERONI,.SABETAI. Os Bilhões Perdidos no Lixo, Ed. Humanitas /FFLCH/USP, São Paulo, 2003. CANHOLI, ALUÍSIO PARDO. Drenagem urbana e controle de Enchentes. Editora/Ano . DERCOUR T. J. Geologia objetos e métodos, Ed. Coimbra. 1986 HELLER, LÉO E PÁDUA, Valter Lúcio de. Abastecimento de água para consumo Humano. Editora/Ano. JORDÃO, EDUARDO P. E PESSOA, CONSTAN.. Tratamento de Esgoto Dométicos. Editora/Ano . KELLNER, ERICH E PIRES, EDUARDO C. Lagoas de Estabilização Projeto e Operação. Editora/Ano. LEGGET, JEREMY. Aquecimento Global, o Relatório do Greenpeace. Ed. Responsável, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 1992. LEINZ. V. & LEONARDOS, O. H. Glossário geológico, Ed. Nacional. 1977 LEINZ. V. & AMARAL. S.E. Geologia geral, Ed. Nacional 1978. LIMA, L.M.Q. Lixo tratamento e biorremediação. 3ª ed. (revista e ampliada). Hemus Editora, 1995. LINSLEY E FRANZINI. Engenharia de Recursos Hídricos. Mc Graw hill. Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado, 2.ed. cor., CEMPRE/ IPT, Brasília, 2002. LORA, ELECTO EDUARDO SILVA. Preservação e Controle de Poluição do Ar em Setores Energético, Industrial e de Transporte. ANNEL, Brasília, DF, 2000. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 113 MONTEIRO ET AL,JOSÉ HENRIQUE PENIDO. Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos., SEDU/IBAM, 2001. NEFUSSI, NELSON; FERNANDO ARAÚJO GUIMARÃES. Curso de Poluição do Ar. Instituto Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro, 1973. NETO, JOÃO TINOCO PEREIRA. Manual de Compostagem - processo de baixo custo. UNICEF, Belo Horizonte, 1996. PAIVA, JOÃO BATISTA DIAS DE E PAIVA, ELOÍSA MARIA DIAS CANDURO DIAS DE . Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre, ABRH, 2003. PHILIPPI, JR E PELICIONI, MARIA. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. Editora/Ano . Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. CETESB, São Paulo, 1993 (publicação anual). ROCA, A.C. C. Resíduos sólidos industriais. 2ª ed. São Paulo: Cetesb, 1993. SILVA, SALOMÃO E OLIVEIRA, RUI. Manual de Analises Físico-Quimicas da Água de Abastecimento e Residuárias. Editora/Ano. TCHOBANOGLOUS, GEORGE; THEISEN, HILARY E VIGIL, SAMUEL A. Gestión Integral de Resíduos Sólidos. Mc Graw hill.1994. TUCCI, Carlos E. M. E SILVEIRA, ANDRÉ L.L. DA. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 3ª ed. Porto alegre. UFRS/ABRH. 2004. WYLLIE.P. J. A terra nova geologia global. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1979. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 114 ANEXO III TERMO DE COMPROMISSO DOS DEPARTAMENTOS Os Departamentos ofertantes de disciplinas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, foram consultados através de Termo de Compromisso onde foram listadas as disciplinas e periodicidade das ofertas. Todos sem exceção responderam em terceira chamada, concordando com o proposto. Os Departamentos consultados foram: Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Química; Física; Matemática; Arquitetura; Economia; Computação; Geologia; Ecologia e Botânica; Saúde Coletiva; Nutrição; Direito; Sociologia; Engenharia Sanitária e Ambiental. Os termos de compromisso enviados encontram-se arquivados no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 115 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRE,M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001. BOUTINET, J. Antropologia do projeto. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. LIBNLO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995. VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001. BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2002. PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 116 13 – CROQUIS DAS INSTALAÇÕES PROPOSTAS CROQUI SALAS DE PROFESSORES SEGUNDO PAVIMENTO Sala de docentes PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 117 CROQUI TERREO CONSTRUCOES PROPOSTAS Sala de técnicos Lab físico quimica Sala de aula de geoprocessamento Sala de aula Sala de aula Sala de amostras Sala de aula Sala de cultivo Sala de aula Sala de técnicos Sala de aula PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 118