RELATÓRIO DE
AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
2014
Contato
Professor Maurício Sant’Anna dos Reis
Coordenador da CPA
maurí[email protected]
Garibaldi
2013
SUMÁRIO
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................. 3
2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA ......................................................... 4
2.1 COMPOSIÇÃO 2013/2014 .............................................................................................. 4
3 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 9
3.1 METODOLOGIA .......................................................................................................... 10
3.1.1 Elaboração do instrumento ....................................................................................... 10
3.1.2 Aplicação do instrumento ......................................................................................... 12
3.2 RESULTADOS.............................................................................................................. 13
3.2.1 Resultado da avaliação da percepção do grupo sobre o processo de aprendizagem
............................................................................................................................................ 14
Questão a: O que faz o grupo perceber que realmente está aprendendo?....................... 14
Questão b: O professor aplica a preparação prévia? Nessa disciplina, ela auxilia no
aprendizado? ...................................................................................................................... 15
Questão c: No ponto de vista do grupo, o professor estimula e promove a reflexão crítica
da realidade em que o acadêmico está inserido. Explique. ............................................... 17
Questão d: Quais são as sugestões do grupo para melhorar o processo de ensino
aprendizagem nessa disciplina?......................................................................................... 18
3.2.2 Resultado da avaliação acerca da experiência da vida acadêmica .......................... 19
Questão a: O grupo participa das diversas atividades que a faculdade proporciona?
Quais? Por quê? ................................................................................................................. 19
Questão b: O que faz o grupo se sentir acadêmico da FISUL? ........................................ 21
Questão c: Quais sugestões o grupo tem sobre a experiência de vida acadêmica. ........... 22
3.2.3 Resultado da avaliação acerca da expectativa com relação à atuação profissional 23
Questão a: O grupo já atua em alguma área referente ao seu Curso? O ensino recebido
tem auxiliado no desenvolvimento dessa experiência profissional? ................................. 23
Questão b: O ensino recebido ajuda o grupo na formação do cidadão reflexivo e
protagonista com relação ao trabalho e à sociedade? ....................................................... 24
Questão c: Quais sugestões o grupo tem sobre esse eixo................................................... 25
3.2.4 Observações ............................................................................................................... 26
3.2.5 Discussão dos resultados ........................................................................................... 27
3.2.6 Sugestões de melhorias desta avaliação para o próximo período letivo .................. 28
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 28
5 RECOMENDAÇÕES: .................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 30
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Credenciada pelo MEC - Portarias 308 e 309, de 20 de janeiro de 2004
CNPJ 04.933.902/0001-31 – Inscrição Estadual Isento
Site: www.FISUL.edu.br – Fone: 54 3462 8300
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO
Nome: Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul
Código: 2478
Caracterização de IES: Faculdade isolada, privada com fins lucrativos, de âmbito federal.
Estado: Rio Grande do Sul
Município: Garibaldi
Período de mandato da CPA: conforme previsto no § 2º do Regulamento da Comissão
Própria de Avaliação da FISUL os membros da CPA tem mandato de dois anos.
Ato de designação da CPA1: Portaria nº. 02 de 09 de Julho de 2004 da Direção Geral
1
As demais composições são através de designação pela própria CPA, com registro em ata.
3
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2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
Conforme Art. 61-D, da Portaria Normativa Nº 40, consolidada e publicada em 29 de
dezembro de 2010, a CPA - Comissão Própria de Avaliação- da FISUL, apresenta abaixo o
relatório de avaliação referente ao período 2013.
A Comissão Própria de Avaliação- CPA foi criada pelo Conselho Superior da
FISUL, pela Portaria nº 02, de 09 de julho de 2004, da Direção Geral. Desde sua criação, a
CPA tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino na instituição. Desta
forma, os resultados das avaliações têm subsidiado o planejamento, a gestão e os
investimentos da organização em termos gerais.
No intuito de atender às orientações gerais do SINAES, a CPA da FISUL foi
composta por representantes dos segmentos da comunidade acadêmica e de representantes da
sociedade civil organizada. A política de representação incorpora discentes e docentes
indicados pelos cursos oferecidos, de forma a obter a representatividade da instituição,
considerando as particularidades dos cursos e suas realidades.
De acordo com o Regulamento da CPA, alterado pela Portaria 67/2010, Art.5º sua
composição é a seguinte:
I.
II.
Dois representantes docentes, eleitos pelos pares;
Dois representantes discentes, indicados por seus pares, entre todos os cursos da
FISUL;
III.
Dois representantes do corpo técnico-administrativo, indicados pela Direção
Administrativa;
IV.
Dois representantes da sociedade civil, indicados pela Direção Geral;
2.1 COMPOSIÇÃO 2013/2014
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
Instituição: Associação de Pequenas e Médias Empresas de Garibaldi - APEME
VERIDIANA RABAIOLI
RG 2048327379
CPF 915.342.320-87
4
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Site: www.FISUL.edu.br – Fone: 54 3462 8300
Endereço: Rua 25 de julho, 11/102 - Centro - Garibaldi
Telefones para contato: 54 9652-1636
E-mail: [email protected]
DISCENTES
Curso de Administração
Titular: Jéssica Serejo - [email protected]
Telefone: (54) 9619-1415
Id: 1094992151
CPF: 004.913.470-14
Suplente: Franciele de Conti - [email protected]
Curso de Ciências Contábeis
Titular: Juliano de Castro - [email protected]
Telefone: (54) 9183-8343
Id: 1065636654
CPF: 985.787.660-91
Suplente: Márcia Sabadin - [email protected]
Curso de Gestão Comercial
Titular: Eduardo Marchioro - [email protected]
Telefone: (54) 9124-7933
Id: 7100013411
CPF: 028.739.110-85
Suplente: Gilson Bach Frederich - [email protected]
Curso de Gestão de Recursos Humanos
Titular: Daiane Davi da Silva - [email protected]
Telefone: (54) 9658-5124
Id: 1062763618
CPF: 011.071.090-86
5
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Site: www.FISUL.edu.br – Fone: 54 3462 8300
Suplente: José H. Schommer - [email protected]
Curso de Serviço Social
Titular: Luisa Cousseau - [email protected]
Telefone: (54) 9961-2427
Id: 6053486939
CPF: 582.791.130-53
Suplente: Camila Alberton - [email protected]
Curso de Gestão de Turismo - Enoturismo
Titular: Daniela Pradella - [email protected]
Telefone (54) 9631-9363
Id: 5060613551
CPF: 768.260.900-15
Suplente: Jussara Wiprich - [email protected]
Diretório Acadêmico
Titular: Augusto Diego Schaeffer - [email protected]
Telefone: 9916 4702
Id: 8076899379 SJS RS
CPF: 001.984.760-27
Suplentes:
1)
Xzue Carina Campanha
2)
Antônio Rogério Moreira dos Santos [email protected]
DOCENTES
MAURÍCIO SANT’ANNA DOS REIS – Coordenador da CPA
CPF: 004.113.330-70
RG 6081556984
Endereço: Rua Vicente Dal Bó, n.º40, Ap. 405, Bairro Champagne, Garibaldi/RS
Telefone para contato: 54 3462-1157 /54 9969-1073
E-mail: [email protected]
6
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Obs.: a professora MARIA INÊS desenvolveu as atividades de coordenação da CPA até o dia
05 de julho de 2013, sendo, posteriormente, substituída pelo Professor Maurício.
MARIA INES MUNARI BALSAN
CPF: 480.629.710-53
RG: 103.807.9107
Endereço: Rua Jair Luiz Tomazini, 85 - Verona – Bento Gonçalves
Telefones para contato: 54.3453-2430 / 9609-5490
E-mail: [email protected]
RODRIGO TOALDO CAPPELLARI
CPF: 005.060.880-06
RG: 6082407047
Endereço: Rua Candido Costa, 184 apto 103, centro, Bento Gonçalves - RS, CEP: 95700-000
Telefones para contato: (54) 9989-1426
E-mail: [email protected]
CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
JOANA REFFATTI
Instituição: FISUL
CPF: 932.242.300-53
RG :2057853505
End.:Rua Cristóvão Colombo, 408/302, Centro – Carlos Barbosa/RS
Telefone:54. 3461-3273/99846859
E-mail: [email protected]
LENIRA NARDES DILL
Instituição: FISUL
CPF: 606.541.040-34 Id: 2037283971 – SSP – RS
Endereço: Rua Vicente Dal Bo, 94/104 –Garibaldi
Telefone: 54 8438-4147
E-mail: [email protected]
7
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Credenciada pelo MEC - Portarias 308 e 309, de 20 de janeiro de 2004
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PODER PÚBLICO
Brigada Militar de Garibaldi
Tenente Denilson da Silva
CPF 960.571.300-49
RG 3070830561
Endereço: Avenida Perimetral - São José, Garibaldi - RS, 95720-000
Telefone: (54) 3462-1136
E-mail: [email protected]
Respeitando as determinações do Art. 5º do novo Regulamento, a CPA, manteve
os 13 integrantes na comissão.
8
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3 APRESENTAÇÃO
O presente relatório tem por objetivo apresentar a descrição das atividades
realizadas pela Comissão Própria de Avaliação- CPA, durante o ano de 2013. Restou mantido
o horário de atendimento semanal (sextas feiras) das 15 às 18 horas. Da mesma forma,
manteve-se a utilização de caixas de sugestões, dessa vez em ambos os blocos da instituição.
Neste período, ademais, a CPA manteve encontros mensais (ou quinzenais, observadas
algumas particularidades) os quais acontecerem durante os meses de março a novembro de
2013, para discutir a avaliação institucional interna, sensibilização da comunidade acadêmica
à participação da avaliação, socialização dos resultados da avaliação, aberturas da caixa de
sugestões/reclamações, bem como para preparação de relatórios, onde envolvem os resultados
das avaliações previstas para o ano letivo 2013.
Este relatório leva em consideração o modelo de sugestão de relatório final
apresentado pelo INEP aos Coordenadores de CPAs da Faculdade. Contempla as dimensões
institucionais previstas na Lei 10.861/04, em seu artigo 3º, a saber:
Dimensão 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas normas de operacionalização;
Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição;
Dimensão 4: A comunicação com a sociedade;
Dimensão 5: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo;
Dimensão 6: Organização e gestão da Instituição;
Dimensão 7: Infraestrutura física;
Dimensão 8: Planejamento e avaliação;
Dimensão 9: Políticas de atendimento aos estudantes;
Dimensão 10: Sustentabilidade financeira.
Especificamente, a grande atividade desenvolvida diz respeito à reformulação do
processo de avaliação institucional, priorizando o processo de ensino/aprendizagem,
observável nas dimensões 1 (Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI); 2
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(política para o ensino, pesquisa, pós-graduação, extensão), 8 (planejamento e avaliação) e 9
(políticas de atendimento aos estudantes). A partir dessa perspectiva, pretende-se nortear as
ações a serem tomadas.
3.1 METODOLOGIA
Neste ano a CPA assumiu o desafio de implementar nova forma de autoavaliação
institucional. A necessidade dessa nova metodologia se dá em vista da carência de informação
vindas dos métodos de autoavaliação mais tradicionais, uma vez que as perguntas objetivas
não conseguem dar conta da complexidade do processo de ensino-aprendizagem. Nesse
contexto, se desenvolve um novo método o qual prima pela busca da efetiva adesão dos
acadêmicos no processo de percepção de sua aprendizagem. Nos tópicos seguintes, segue a
pormenorização da metodologia utilizada.
3.1.1 Elaboração do instrumento
A ideia central da autoavaliação institucional desenvolvida – partindo-se de um
pressuposto de democratização das IES, como aponta BALZAN (Cf. BALZAN E DIAS
SOBRINHO, 2005, p. 115) – está na articulação de um critério qualitativo e da participação
efetiva dos acadêmicos na resposta ao instrumento. Assim, ao invés de focar em um
instrumento de múltipla escolha – o qual nem sempre traduz a complexidade do processo de
aprendizagem (não podendo, assim, desvela-lo) – parte-se para um instrumento qualitativo no
qual, em grupo, ou seja, primando pela coletividade, os acadêmicos possam efetivamente
informar sua percepção da qualidade do ensino que lhes é ofertado. Com isso, além de ser
possível adentrar mais fundo na compreensão que o próprio acadêmico tem de seu ensino,
permite-se um efetivo comprometimento deste avaliador qualificado com o instrumento, na
medida em que, no grupo, o acadêmico terá que expor e fundamentar a sua opinião sobre a
disciplina, ao invés de responder um questionário eletrônico sem qualquer compromisso
imediato.
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Assim, os questionários serão desenvolvidos a partir da inspiração em grupos
2
focais , ou seja, em apertada síntese, grupos reunidos para trazer suas impressões e sua
intersubjetividade sobre determinado tema, no caso a efetividade do processo de
aprendizagem ao qual os acadêmicos estão sendo submetidos em determinada disciplina.
Dessa forma, sobre o tema, afirma GATTI (2005, p.9):
[...] A ênfase recai sobre a intervenção dentro do grupo. A interação que se
estabelece e as trocas efetivadas serão estudadas pelo pesquisador em função dos
seus objetivos. Há interesse não somente no que as pessoas pensam e expressam,
mas também em como elas pensam e porque pensam o que pensam.
A partir dessa inspiração – acerca da apreensão da interação do grupo avaliador –
desenvolveu-se nas reuniões da CPA três grupos de perguntas abertas que possibilitem aos
acadêmicos expressar sua percepção sobre a efetividade do procedimento metodológico que
está sendo utilizado em sala de aula. Esse roteiro, partindo dessa inspiração nos grupos focais
e na democratização das IES, aborda as dimensões mais vinculadas a estes processos de
aprendizagem (a dimensão 1, a dimensão 2, a dimensão 8 e a dimensão 9). Para a elaboração
desse instrumento, observado o interesse em mobilizar a comunidade acadêmica (interna e
externa) nesse processo democrático de autoavaliação, a CPA se valeu da participação de
todos os seus integrantes. Assim, nas reuniões, e nos intervalos entre elas, foram elaboradas,
deliberadas, discutidas, e escolhidas propostas de questões que tentassem contemplar os
seguintes eixos temáticos: (1) percepção do grupo sobre o processo de aprendizagem; (2)
experiência da vida acadêmica; (3) expectativa acerca da atuação profissional.
Enfim, na elaboração do instrumento de autoavaliação institucional contou a CPA
com a efetiva participação de seus docentes, corpo técnico, acadêmicos, da sociedade civil
organizada e do poder público, estreitando-se assim os laços com a comunidade e primando
pela democratização do ensino, na medida em que diretamente os acadêmicos protagonizaram
a elaboração do instrumento.
2
Admitindo-se que não se trata de nada além de uma inspiração, ou seja, a metodologia citada não fora aplicada
em suas minúcias.
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3.1.2 Aplicação do instrumento
Após a elaboração do instrumento, passou-se a sua aplicação em três etapas. Na
primeira, procedeu-se o sorteio de 14 das 52 turmas da instituição, traçando-se o grupo de
amostragem aleatória. Na segunda, em reunião da CPA, separou-se três dessas turmas para
aplicação de um piloto apto a permitir a observação de eventuais problemas no procedimento.
Esse piloto foi aplicado nos dias 11, 12 e 13 de novembro de 2013 de forma que, não sendo
verificada qualquer imprecisão, passou-se a aplicação do instrumento aos demais grupos, o
que ocorreu nos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de novembro de 2013.
Quanto à sua aplicação, deve destacar que o instrumento fez prevalecer a efetiva
participação dos acadêmicos, não só nas respostas senão, principalmente, na discussão, no
debate de suas conclusões. Nesse afã, os líderes de cada turma se responsabilizaram pela
aplicação em turma do instrumento e colheita das informações obtidas. Ante, contudo, a
inovação do instrumento e o tempo despendido para sua elaboração (observando-se, ainda, a
visitas do MEC recebidas pela instituição e a participação da CPA daí decorrente) não foi
possível o efetivo treinamento para que os líderes aplicassem o instrumento, suprindo esse
pelo envio das informações por e-mail. Nos dias destinados a aplicação do instrumento, ainda,
breves informações sobre a aplicação do instrumento o acompanharam para que auxiliassem o
processo. O texto dessas informações (elaborado pela CPA coletivamente) foi o seguinte:
Caros acadêmicos!
O presente instrumento de autoavaliação, que será aplicado pelo líder da turma,
foi constituído pelo esforço mútuo e comum dos membros da CPA, principalmente pela
participação discente e da sociedade civil organizada, implementando-se assim o objetivo da
Instituição em se aproximar da comunidade acadêmica a partir de sua participação direta.
Esse espaço democrático, contudo, não se esgota tão-somente na elaboração do
instrumento, senão também deságua neste momento em que a participação de todos em aula
será fundamental. Com essa ideia em mente e pela coordenação o líder escolhido pela turma,
no esforço de trazer ao conhecimento da instituição a percepção dos acadêmicos acerca do
desenvolvimento das dimensões do ensino superior referente ao processo de aprendizagem,
solicitamos ao grupo que, comprometido com o melhor desenvolvimento das práticas
acadêmicas, de forma dialogada e refletida, responda com máxima seriedade as questões
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abaixo redigidas, as quais se relacionam com os seguintes eixos: (1) a percepção do grupo
sobre o processo de aprendizagem; (2) a experiência da vida acadêmica e (3) a expectativa
acerca da atuação profissional.
Bom trabalho a todos!
A escolha pela aplicação através dos líderes não foi aleatória, ao contrário,
buscou-se com isso, afastando o professor desse momento, primar pela maior espontaneidade
nas respostas do grupo. Da mesma forma, as questões abertas e direcionadas propiciam essa
participação franca e aberta dos acadêmicos, restringindo o foco aos itens compreendidos
como mais relevantes. Após a aplicação os resultados foram tabulados e discutidos pela CPA.
3.2 RESULTADOS
Para fins de análise de resultados, no intuito de preservar ao máximo a
espontaneidade dos acadêmicos, buscou-se não identificar o grupo respondente, atribuindo a
cada um, aleatoriamente, a numeração (01 até 14), precedida da letra A (avaliação) –
conforme documentação em anexo (anexo 1). Ainda quanto à avaliação, cumpre observar que
os resultados por ela trazidos não podem ser discutidos de forma objetiva em vista da de suas
particularidades, interessa aqui principalmente analisar a percepção que possuem os
acadêmicos de seu processo de aprendizagem. Para tanto, o instrumento contou com as
seguintes questões (divididas nos três eixos anteriormente trazidos):
1 Percepção do grupo sobre o processo de aprendizagem;
a) O que faz o grupo perceber que realmente está aprendendo?
b) O professor aplica a preparação prévia? Nessa disciplina, ela auxilia no aprendizado?
c) No ponto de vista do grupo o professor estimula e promove a reflexão crítica da realidade
em que o acadêmico está inserido. Explique.
d) Quais são as sugestões do grupo para melhorar o processo de ensino aprendizagem nessa
disciplina?
2 Experiência da vida acadêmica;
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a) O grupo participa das diversas atividades que a faculdade proporciona? Quais? Por quê?
b) O que faz o grupo se sentir acadêmico da FISUL?
c) Quais sugestões o grupo tem sobre a experiência de vida acadêmica.
3 Expectativa acerca da atuação profissional
a) O grupo já atua em alguma área referente ao seu Curso? O ensino recebido tem auxiliado
no desenvolvimento dessa experiência profissional?
b) O ensino recebido ajuda o grupo na formação do cidadão reflexivo e protagonista com
relação ao trabalho e à sociedade?
c) Quais sugestões o grupo tem sobre esse eixo.
Cada resposta trazida pelos grupos a cada questão debatida em reuniões da CPA,
com participação dos docentes, do corpo técnico, dos acadêmicos, da sociedade civil
organizada e do poder público. As apreciações dessas reuniões são a seguir analisadas
separadamente
3.2.1 Resultado da avaliação da percepção do grupo sobre o processo de aprendizagem
Esse eixo, de forma mais direta, diz respeito à percepção do acadêmico acerca de
sua aprendizagem. De uma maneira geral, pode-se verificar alguma dificuldade dos
acadêmicos no que diz respeito à linguagem técnica, à aula expositiva e à transição entre
teoria e prática, faltando-lhes certo grau de abstração. Para chegar-se a essa conclusão é
necessário analisar cada resposta e a apreciação da CPA para cada uma delas. Para tanto,
transcreve-se cada resposta dada pelos acadêmicos, seguindo-se da análise feita pela CPA.
Questão a: O que faz o grupo perceber que realmente está aprendendo?
Respostas:
A01 Pela metodologia aplicada, pelo comprimento (sic.) do plano de ensino e tirando as
dúvidas de todos os acadêmicos.
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A02 Apoderando-se do conteúdo e capacitando-se a discutir sobre os temas abordados em
aula.
A03 Em partes o grupo está aprendendo, pelo motivo de muitas pessoas estar muito tempo
parado, a aula é bastante rápida e prática.
A04 Aprendemos pouco.
A05 Pelo resultado das avaliações
A06 trabalhar com a CLT
Comparar com o dia-a-dia/trabalho
Questões de revisão no final da aula, acompanhando questão por questão, e discutindo.
A07 Atividades práticas que tivemos em aula.
A08 Principalmente na resolução os exercícios.
A09 Acreditamos que o grupo possui muitas dificuldades em entender o conteúdo da
disciplina e em grande maioria por o professor utilizar uma linguagem muito difícil de ser
entendida.
A10 Seminário, participação
A11 A prática nos trabalhos por mais que tenha faltado direcionamento
A12 Alternativa “a”
A13 Os acadêmicos adquirem mais conhecimento, debatendo os assuntos em grupo
abordados e passados pelo professor.
A14 Quando o assunto é voltado para a prática, citando exemplos e discutindo os temas
propostos com o nosso dia a dia.
Da deliberação acerca das respostas dos acadêmicos a essa questão, a CPA pode
concluir pela multiplicidade das respostas, em muito amparadas na metodologia utilizada pelo
professor como determinante no processo de aprendizagem (buscando a aplicação prática do
conhecimento, realizando exercícios). Como dificuldade, observa-se a utilização de
linguagem técnica e a própria aula expositiva.
Questão b: O professor aplica a preparação prévia? Nessa disciplina, ela auxilia no
aprendizado?
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Antes de analisar as respostas é importante observar que a instituição estabelece
que as aulas devam ser precedidas de prévia preparação (leitura) por parte dos acadêmicos, a
qual comporá o total da avaliação (1 e 2). Em última análise, a preparação prévia diz respeito
a antecipação em casa, da aula que será assistida.
Respostas:
A01 Sim, “demais”, auxilia bastante.
A02 Sim, houve preparação prévia. Sim, nesta disciplina auxilia no aprendizado.
A03 Sim.
A04 Sim.
A05 Aplica com bastante intensidade, auxilia quando não em excesso.
A06 Aplica-se a preparação prévia e é bom para acompanhar a aula, o professor deixa o
material com bastante antecedência.
A07 Não. Analisamos que não seria necessário nesta matéria, por termos feito atividades
práticas durante as aulas.
A08 O professor aplica preparação prévia porém as explicações estão muito superficiais.
A09 O professor aplica a leitura prévia, porém ajuda em poucas partes, pois sem seria pior
sem, mas a leitura disposta por este é dificultoso e fora de sequencia.
A10 Sim. Todas as prévias foram aplicadas com explicações bem clara, desde a criação até a
forma de avaliação.
A11 Não, apenas aplicou a apostila mas sem cobrar com resultado. A apostila foi inválida.
A12 Sim.
A13 A maioria concorda, pois, se há um preparo antes, existe uma facilidade maior na
compreensão no assunto. Os assuntos são um tanto complexos gerando dúvidas, fazendo
assim que o debate em sala de aula e com um linguajar mais acessível, haja melhor
compreensão da turma. Obs. (Se possível complementar as aulas com material mais claro).
A14 Não aplica, talvez pelo motivo de não ter conhecimento dos assuntos propostos, falta
didática, organização e desenvolvimento prévio das aulas, falta controle sobre a turma.
De uma maneira geral a preparação prévia é aplicada pelos professores e bem
vista pelos acadêmicos. Pondera-se, contudo, a necessidade da participação efetiva do
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professor em contextualizar, explicar esses temas propostos e a ponderação no que diz
respeito a viabilidade de se realizar essa atividade..
Questão c: No ponto de vista do grupo, o professor estimula e promove a reflexão crítica
da realidade em que o acadêmico está inserido. Explique.
Respostas:
A01 Sim, pelo motivo de dar exemplos do dia a dia sobre a matéria.
A02 Sim, bastante. Foram desenvolvidas atividades várias que estimularam o pensamento
crítico.
A03 Na matéria de matemática não tem muito o que expor análise crítica.
A04 Muito pouco. Muito conteúdo, muita teoria.
A05 Sim com os exemplos vividos na prática da sua profissão.
A06 Sim, sempre provoca debate em grupo.
A07 As atividades práticas que realizamos nas aulas, como acordo e convenções nos colocam
na realidade profissional.
A08 Não. Quando o grande grupo diz entender a matéria os que não entenderam se sentem
um tanto ignorados.
A09 Não, geralmente ele cobra muito uma determinada coisa na qual a gente nem faz ideia
do que ele está falando.
A10 Sim. Com exemplos e trabalhos com a realidade
A11 Sim, porque em conflito com a realidade. Não há muito estimulo por faltar base para os
trabalhos e suas avaliações.
A12 Sim – através das atividades em sala de aula.
A13 Com certeza, a argumentação do acadêmico, faz com que haja uma discussão do
assunto, esclarecendo assim suas dúvidas.
A14 Não estimula, talvez pelo motivo de não conseguir trazer a teoria para a prática.
Em nem todas as disciplinas foi estimulada a reflexão crítica. Em alguns desses
casos, em vista das particularidades da disciplina encontrou-se dificuldade na aplicação de
uma visão mais crítica. Esse é um ponto pelo qual clamam os acadêmicos, podendo-se dizer
da avaliação, que, de uma maneira geral, esse estímulo à crítica é bem vindo.
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Questão d: Quais são as sugestões do grupo para melhorar o processo de ensino
aprendizagem nessa disciplina?
Respostas:
A01 Tem que ser mais objetivo; não precisa repetir o cronograma todas as aulas, melhorar a
caligrafia (sic.).
A02 Trazer mais teoria específica sobre o tema, no caso Criança e Adolescente;
principalmente o ECA.
A03 Na correção dos exercícios ter mais calma, para os acadêmicos entender mais. Mas o
professor tem um ótimo conhecimento
A04 Mudança de método de transmissão da matéria, dificuldade de passar o que ele conhece.
A05 – não respondida
A06 A professora explica bem, o grupo está satisfeito.
A07 Ficou um pouco difícil de compreender o processo do trabalho prático, é necessário
mais exemplos práticos e mais tempo para realizarmos.
A08 Ao invés de realizar todas as questões no quadro antes da aula, realiza-las em grupo.
Mais explicações e que as mesmas sejam mais profundas, antes dos exercícios.
Não dar trabalho sobre matéria não vista
Dar mais atenção a cada aluno
Muito infantilidade o fato de o professor olhar o caderno para ver se fizemos os exercícios
A09 Citamos como melhoria, ele usar uma linguagem mais simples, mais fácil de ser
entendida, e também melhorar sua metodologia, mais conversa e menos só ele falando, e
melhores maneiras de expor o conteúdo, mais direcionado.
A10 Seminários, busca de informações.
A11 Não haver apostila e teoria lincada à práticas. A apostila não serve de base para a aula.
A12 atende as expectativas dinâmica
A13 Linguagem mais acessível (muito complexa) mais atividades práticas sobre o assunto
(exercícios).
A14 A sugestão é que as aulas sejam mais praticas, debatendo os temas propostos juntamente
com os acadêmicos.
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Alguns acadêmicos entendem que necessitam de mais vinculação com a prática e
mais objetividade por parte do professor. Outro ponto a ser destacado é que a pesquisa, se
bem orientada, pode ser um bom mecanismo de aprendizagem (pondera-se, que os
acadêmicos não aceitaram muito bem a realização de trabalho sobre tema ainda não
trabalhado em aula, mas alguns foram favoráveis a realização de seminários). A linguagem é
vista, também, como um fator que pode prejudicar a aprendizagem.
3.2.2 Resultado da avaliação acerca da experiência da vida acadêmica
Esse eixo pretende analisar como o “ser universitário” é visto pelos acadêmicos,
ou seja, como o acadêmico se compromete com as atividades relacionadas à IES (aí incluída a
extensão). Enfim, como a passagem pelo curso superior é experienciado pelo acadêmico.
Questão a: O grupo participa das diversas atividades que a faculdade proporciona?
Quais? Por quê?
Respostas
A01 Não, pelo motivo da divulgação não ser apropriada, assuntos não adequados.
A02 De maneira geral, sim.
A03 Sim. Tessere, Semana Acadêmica. Para obter mais conhecimento e horas
complementares.
A04 Sim, semana acadêmica, palestras.
A05 Semana acadêmica, palestras, estimula no aprendizado, vale como horas
complementares.
A06 Não participa muito.
Palestras – sem foco
Atividades em geral – o horário
Atividades para o curso de contábeis – cursos focados e prático no lugar
Leitura do semestre – aplicar somente em três dias
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- aplicar da mesma forma para todos os cursos
- questões mais claras e niveladas para todos os semestre.
A07 A grande maioria não participa pelo fato de não valer como horas complementares
(algumas atividades) e por acabar atrapalhando as atividades das aulas.
Sugestão: elaborar um calendário com datas e temas programados.
A08 A maioria não participa, mas alguns participam.
A09 uma má impressão que ficou da última semana acadêmica, foi a quantidade de cadeiras
reservadas para autoridades, que não foram utilizadas e, não deixaram os alunos sentarem.
O que acabou ocorrendo é que a maioria foi embora.
Porém, gostaríamos que trouxessem assuntos que chamam-se o aluno a participar do evento,
e outro ponto é diminuir o ciclo de palestras que sempre interrompem as aulas.
A10 Normalmente, muitos acadêmicos se sentem motivados quando uma atividade
inteiramente ligada a disciplina do semestre referente totalmente ao curso.
A11 Sim, quando vinculada ao curso e de forma atual.
A12 Cada acadêmico participa das atividades que a ele atraem, somos de várias áreas e
buscamos por conhecimento.
A13 O grupo busca participar das atividades: tessere, semana acadêmica e palestras com o
intuito de buscar novos conhecimentos, para interagir com a sociedade acadêmica e se
conhecer melhor. E também a grande maioria do grupo participa muito em função das horas
complementares.
A14 Nem sempre pelo motivo de que as atividades não são divulgadas com antecedência.
Exemplos: palestras, seminários, cursos ( muito pouco divulgado)
Pode-se observar uma divisão. Os que participam entendem que as diversas
atividades são uma boa forma de complementar o conhecimento das aulas, embora se sintam
especialmente motivados a participar em vista das horas complementares. Os que não
participam atribuem isso ao horário, à divulgação e aos temas desenvolvidos (nem sempre do
interesse do grupo). Outro ponto destacado: espaço destinado às autoridades.
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Questão b: O que faz o grupo se sentir acadêmico da FISUL?
Respostas
A01 Nota do MEC, “instituição bem colocada”, bastante interação entre acadêmicos com
docentes e diretoria.
A02 Não compreendemos a pergunta
A03 Os cursos são bons, avaliação perante o MEC é boa.
A04 A carteirinha de estudante.
A05 Nossa instituição foi bem colocada no ENADE e avaliação do MEC.
A06 A Faculdade está muito bem, tem abertura para sugestões, tanto com a diretoria e o
professor.
A exigência da faculdade que é um ponto positivo.
A07 Muitas disciplinas agregam valor pelo professor, que incentivam os alunos a estudar. O
que me faz sentir acadêmico da FISUL, é quando a aula agrega valor.
A08 Estar na aula participando. O diálogo que a faculdade tem com os acadêmicos.
A09 Nos sentimos privilegiados em estudar na FISUL, pois temos contatos com os
professores, temos interação com eles, conseguimos conhece-los melhor e ter uma boa
conversa. Assim temos mais confiança neles e também conseguimos aprender melhor.
A10 Mérito, reconhecimento, satisfação na leitura do semestre.
A11 A proximidade
A12 Melhoria em conhecimento e percepção
A13 Se identificar com o curso, a proximidade do acadêmico, professor e a instituição, por
ser uma instituição com um grande reconhecimento, se sentir como acadêmico no sentido de
adquirir conhecimento a cada aula. Troca de experiências com outras pessoas em palestras e
em visitas à empresas.
A14 A vontade de ter um aprendizado e um conhecimento elevado, buscar espaços com o
mercado de trabalho que é extremamente competitivo e ter um relacionamento com outras
pessoas.
Os recentes resultados óbitos pela instituição, o nível de exigência e a
proximidade com relação ao corpo técnico-docente, coordenadores e direção surgem como
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fatores determinantes na identificação dos acadêmicos com a FISUL. Destaca-se ainda, a
troca de experiências com outras pessoas, visitas e a experiência profissional do professor.
Questão c: Quais sugestões o grupo tem sobre a experiência de vida acadêmica.
Respostas:
A01 Não ter a leitura do semestre; mais trabalhos em aula; não feito em casa, seminários.
A02 Primeiramente, melhorar a comunicação interna. Investir em infraestrutura. Os cursos
da FISUL deveriam ser tratados de modo igualitário.
A03 Leitura do semestre. Analisar melhor os temas propostos; uma semana é demais. Não
colocar na semana anterior às provas.
A04 Melhores palestras, fim da leitura do semestre.
A05 Grande rede de contatos, visita a empresas, novos processo, contato com empresários
novas experiências.
A06 Leitura do semestre (acima – item 3.2.2, a) – Leitura do semestre – aplicar somente em
três dias.
Qualificar os cursos práticos.
Melhorar a semana acadêmica.
Apontar o professor da disciplina na orientação das rematrículas.
Disciplinas com mais práticas, exemplo calculadora Hp na matemática, na grade do curso.
A07 Dar mais valor ao acadêmico, proporcionando estrutura adequada e professores mais
qualificados, falta planejamento para os formandos, pois muitos deles, mesmo fazendo
orientação com o coordenador, encontram dificuldades para se formar.
A08 Diálogo entre turmas e professores. Melhoria sobre os assuntos das palestras.
A09 A vida acadêmica influencia muito em nosso modo de pensar, de agir e de se portar
perante certas situações da vida profissional. Nas instituições temos experiências e
conhecemos muita gente, o que nos faz crescer.
A10 Superação, dificuldade na leitura do semestre.
A11 Deveria haver maior aproveitamento de alunos que querem mostrar e crescer.
Avaliação acadêmica no inicio do semestre em tempo de mudança para a FISUL.
A12 – não respondida
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A13 O perfil da faculdade impressiona, devido ao ensino quanto a interação dos professores
com alunos e a preocupação da instituição com que o aluno aprenda.
A14 Trocas de experiência com os acadêmicos e com os professores.
Três pontos merecem destaque: (1) leitura do semestre, (2) trabalhos fora do
horário de aula e (3) palestras. Com relação à leitura do semestre, observam-se críticas em
dois vieses: no primeiro caso a discordância é com o instrumento em si, aparentemente não
compreendendo os acadêmicos seu sentido; no segundo diz respeito à metodologia,
criticando-se a forma de “prova”. Com relação aos trabalhos, os acadêmicos questionam a
realização de atividades extraclasse, solicitando que sejam realizadas atividades em sala de
aula. Por fim, com relação às palestras, os acadêmicos solicitam que os temas tenham maior
relação com os conteúdos de aula.
3.2.3 Resultado da avaliação acerca da expectativa com relação à atuação profissional
O último eixo busca analisar qual expectativa têm o acadêmico acerca de sua
atuação profissional, problematizando a postura que pretende desenvolver com relação à
comunidade.
Questão a: O grupo já atua em alguma área referente ao seu Curso? O ensino recebido
tem auxiliado no desenvolvimento dessa experiência profissional?
Respostas
A01 Nem todos; aqueles que atuam na área tem um grande desenvolvimento;
A02 Não, somente uma pessoa trabalha na área.
A03 Depende. Algumas pessoas sim. E auxilia sim.
A04 Maioria, sim.
A05 Sim, tem auxiliado com certeza.
A06 40% atua na área é recebida uma noção mais teoria do que prática.
A07 Poucos sim.
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Agregar ao curso de RH, uma disciplina de departamento pessoal. Onde auxiliaria
diretamente nas atividades exercidas e exigidas nas empresas da região (folha de pagamento,
férias, impostos, rescisão).
A08 A maioria sim. O ensino auxilia no desempenho dessa experiência profissional em
partes.
A09 Parte da turma trabalha na área e acredita que a instituição ajuda bastante no dia a dia,
porém falta bastante parte de prática. O grupo concorda que muitas disciplinas dos cursos
não serviram para a carreira profissional.
A10 Sim. 80% dos acadêmicos estão exercendo a atividade, e o estudo esta auxiliando na
aprendizagem e aperfeiçoamento.
A11 Sim
A12 Alternativa – algumas atuam na área outras não reavaliar alguma disciplinas pois não
proporcionam aplicabilidade.
A13 Um terço da turma atua na área e adquire o conhecimento e o aplica, mas ressaltam que
a faculdade ensina a teoria, mas não a prática. Acadêmicos dos cursos de contábeis,
administração e RH comentam que acreditam usar somente 20% do conhecimento adquirido
para suas áreas.
A14 A grande maioria não atua na área. Dependendo da disciplina sim, mas tem algumas
que não acrescentam nada para a nossa vida profissional.
Nem todos (aproximadamente metade) dos acadêmicos atuam na área. Em alguns
casos pode-se dizer que o ensino auxilia na experiência profissional. Em outros casos é
observada a dificuldade em relacionar aspectos teóricos e práticos.
Questão b: O ensino recebido ajuda o grupo na formação do cidadão reflexivo e
protagonista com relação ao trabalho e à sociedade?
A01 Sim.
A02 Sim, contribui muito.
A03 Sim.
A04 Sim.
A05 Sim, ajuda a “abrir a mente mudando a forma de pensar com relação a alguns temas.
A06 Sim, principalmente pelos professores trazerem em sala os debates.
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A07 Sim.
A08 Sim.
A09 Sim, neste ponto, a instituição faz o acadêmico criar pontos de interrogações sobre os
temas impostos em aula, a aproximação com os professores faz o acadêmico querer buscar o
conhecimento e querer sempre melhorar.
A10 Auxilia pois a estudante se torna mais cidadã.
A11 Sim, em reflexão principalmente.
A12 Sim
A13 Após o inicio da faculdade você passa a ter um ponto de vista mais critico dos assuntos
externos, como: noticiários, trabalho.
A14 Sim, principalmente com o convívio com a sociedade, senso critico em relação ao
trabalho que esta exercendo
Os acadêmicos percebem a importância das indagações sugeridas nas aulas e
como, no transcorrer do curso, essas indagações podem se avolumar e fazer com que os
acadêmicos busquem por seu conhecimento.
Questão c: Quais sugestões o grupo tem sobre esse eixo.
A01 Passar informações práticas não somente teorias, não importando o curso de atuação
A02 Sim. Promover mais visitas acadêmicas a campo
A03 Todos os acadêmicos pensam em algum crescimento profissional com isso acarreta
melhoria de vida para toda a sociedade.
A04 Melhor internet, estacionamento, biblioteca, liberar número de cadeiras.
A05 Colocação do acadêmico no mercado de trabalho – atividades práticas
– visitas técnicas.
A06 Mais prática no curso, embora o curso seja focado na controladoria existe a
necessidade de direcionar para aulas mais práticas.
Sugestão: professores disponibilizarem uma apostila e não folhas soltas.
Melhorar o xerox, mais agilidade, exemplo: apostilas em horários separados.
Receber a mesma atenção (curso de contabilidade) que os acadêmicos do curso de
administração.
Definir um coordenador de contábeis com mais tempo.
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A07 Mais práticas.
A08 Ensino mais técnico. Visão mais ampliada de “lá fora”.
A09 Trazer palestras que foquem a disciplina na qual o aluno está inserido, não uma no qual
o aluno nem está inserido no contexto. Algo que foque na disciplina cursada.
A10 Atividades ligada com a realidade tema leitura do semestre.
A11 Continuidade dos trabalhos de inovação seriam bons exemplos de incentivo pela
faculdade.
A12 principalmente reavaliar a questão da semana acadêmica, leitura do semestre está
gerando uma sobrecarga, muitos trabalhos fora de sala de aula.
A13 Como a instituição preza muito que o aluno busque o conhecimento, o mesmo sai com
um ponto positivo em relação às outras instituições.
A14 Trazer os temas mais para a realidade, buscar exemplos do nosso dia a dia em vários
aspectos, não somente dentro da organização.
Mais uma vez fica evidente a difícil interação entre teoria e prática (os acadêmicos
sentem a necessidade mais atividades práticas). Aparentemente, pode-se observar que os
acadêmicos estão tendo dificuldade com a abstração dos conteúdos, não conseguindo
compreender como pode ser feita a articulação entre as aulas e a prática profissional.
3.2.4 Observações
A01 Leitura do semestre: propor que os acadêmicos leiam mas não influencie tanto na nota
final, pois podem ocasionar um desgaste desnecessário.
A02 O grupo sugere que as questões sejam melhor formuladas, para melhor compreensão.
A07 Reclamações: mais atenção ao setor da secretaria nos serviços prestados aos
acadêmicos, quando oferecem cursos que sejam organizados com professores qualificados.
A13 A maioria não participa dos grupos de estudos em função do horário (deslocamento e
trabalho).
Abrindo espaço para observações gerais, evidencia-se, mais uma vez, a leitura do
semestre, não em essência, mas com relação a metodologia. Outras críticas se dão com
relação ao instrumento aplicado (ora em análise), em razão de sua redação (problema esse não
observado quando da aplicação do programa piloto).
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3.2.5 Discussão dos resultados
No dia 07 de março de 2014 a CPA se reuniu ordinariamente para fins de
discussão dos resultados da autoavaliação. Nessa oportunidade, a comissão destacou três
pontos a serem analisados: (1) vinculação entre teoria e prática; (2) leitura do semestre; (3)
atividades complementares.
Com relação à vinculação entre teoria e prática, observou-se certa dificuldade dos
acadêmicos em transpor a abstração que envolve aspectos teóricos, em boa maneira, em vista
das dificuldades com a linguagem técnica apresentada em algumas aulas. A própria aula
expositiva, nesse contexto, pode prejudicar – segundo discutiu-se – o processo de
aprendizagem dos discentes. Nesse aspecto os acadêmicos integrantes da CPA – presentes na
reunião indicada nessa subseção – sugerem um maior desenvolvimento prático dos conteúdos,
principalmente para além das aulas expositivas.
Outro ponto a ser destacado diz respeito à leitura do semestre. Nesse caso, não é
demais advertir que os acadêmicos não questionam o objeto em si, mas sim o instrumento que
vêm sendo utilizado. As provas aplicadas – na visão dos discentes integrantes da CPA – nem
sempre dão conta da complexidade dos textos lidos, não oportunizando, tampouco a
investigação do tema pelo acadêmico. Além disso, sua operacionalização, para alguns,
prejudica o desenvolvimento normal das aulas. Ressaltou-se na reunião que a forma anterior
(trabalhos), apesar dos problemas observados (notadamente o plágio) se mostrava como um
instrumento mais adequado ao objeto da leitura. Pondera-se, assim, que o projeto tenha
continuidade, alterando-se, contudo, o instrumento.
Por fim, quanto às atividades complementares, reconhecendo a importância desta
para a vivência e experiência acadêmico/profissional, os discentes integrantes da CPA
mostraram certa inconformidade com relação à escolha dos temas e a organização com
relação à antecedência na divulgação dos eventos. Observaram, ainda, que as palestras
acabam não sendo contextualizadas pelos professores, o que dificulta a vinculação entre os
temas trazidos e a realidade dos cursos. Pondera-se, assim, maior critério na escolha dos
palestrantes, no mesmo sentido, maior debate sobre os temas discutidos, para fim de melhor
aproveitamento, e, enfim, maior divulgação com relação às palestras.
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3.2.6 Sugestões de melhorias desta avaliação para o próximo período letivo
Os elementos colhidos neste instrumento foram apresentados e discutidos em
reunião com os professores através do Projeto “Escola Docente” no dia 29/3/2014. A análise
dos resultados por parte dos professores e as propostas de melhoria estão descritos no item 5
deste relatório.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório – é importante destacar – buscou a análise do instrumento de
autoavaliação institucional, o qual foi voltado especificamente para a percepção do acadêmico
acerca de seu processo de aprendizagem. Isso não significa, contudo, que a Instituição não
tenha preocupação com outras demandas, ao contrário, nas reuniões da Comissão Própria de
avaliação, sempre que presentes, demandas acerca da estrutura e outros aspectos são
debatidos. Esses elementos são levados a conhecimento da CPA através de duas caixas de
sugestões dispostas cada uma em um dos blocos da Faculdade, debatidos e encaminhados à
direção da instituição para os pertinentes e oportunos ajustes.
Dessa forma, ao término deste relatório é importante destacar a CPA como um
espaço de exercício da democracia e descentralização da FISUL. No ano de 2013,
especificamente, buscou-se essa prática com a presença do corpo diretivo em diversos
encontros e com as participações dos acadêmicos através das sugestões e reclamações que,
oportunamente, esclareceu dúvidas e contribuiu para a realização dos encaminhamentos
necessários para o atendimento das demandas da comunidade acadêmica e, principalmente,
através do instrumento de autoavaliação, o qual foi elaborado e aplicado pelos próprios
acadêmicos com apoio desta comissão.
Os resultados serão debatidos com o corpo docente (Escola Docente) e a partir daí
serão propostas soluções às demandas observadas por ocasião do instrumento. Após esse
encontro será igualmente possível divulgar os resultados à comunidade acadêmica, bem
assim, os encaminhamentos mais pertinentes. Para tanto, será objetivada ampla divulgação,
quer em murais, comunicação acadêmica e meios eletrônicos.
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Dessa forma, essas considerações não são plenamente conclusivas, principalmente
em vista de se tratar de um processo contínuo, senão são apresentadas ainda previamente.
Algumas correções com relação ao instrumento, sem embargo, já podem ser observadas,
principalmente em vista da participação dos discente no processo. Com efeito, observa-se
ainda pouca mobilização acadêmica na instituição, sendo importante que se desenvolva na
Faculdade o espírito participativo e questionador dos estudantes, criando-se assim grupos de
lideranças que efetivamente possam contribuir com a aplicação do instrumento.
Por fim, apesar da inovação advinda do novo instrumento, acredita-se que os
resultados obtidos (ainda não dissecados completamente) dão conta de que este novo formato
de autoavaliação foi satisfatório, podendo ser implementado, após eventuais ajustes nas
próximas avaliações, realçando, assim, o caráter democrático necessário ao desenvolvimento
acadêmico.
5 RECOMENDAÇÕES:
Para fins de recomendações, no intuito de garantir maior transparência e
descentralização das decisões, o presente relatório foi levado à reunião do Projeto Escola
Docente realizada em 29/03/2014, momento em que os professores tomaram contato com os
resultados a respeito da percepção do processo de aprendizagem dos acadêmicos e sobre eles
debateram. Dessa reunião foram destacados alguns aspectos e propostas recomendações no
que diz respeito: (1) compreensão dos acadêmicos; (2) reflexão crítica; (3) critérios de
pesquisa e trabalhos; (4) abertura e fechamento das aulas.
Com relação ao primeiro tópico, ficou evidenciado pelo grupo a dificuldade de
alguns acadêmicos em transporem a teoria à prática. Nesse sentido, os professores observarão
a necessidade de implementar novas estratégias em suas práticas, destacando a necessidade
de, via Escola Docente, revisarem aspectos linguísticos e filosóficos, sua metodologia e
aprofundar o debate em tema ligados à educação.
No tocante à reflexão crítica, o questionamento norteou-se no sentido de como
deve agir o professor para estimular essa prática. Como alternativas foram sugeridas a
instigação dos acadêmicos através de questionamentos daqueles acadêmicos que não
participam com tanto entusiasmo das aulas; a proposta de questionamentos para além de uma
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resposta simples (questionar os porquês); a utilização de diversos tipos de instrumentos de
ensino (a fim de estimular a criatividade e as múltiplas considerações – vivências, olhares –
sobre o mesmo objeto); e, por fim, a elaboração de uma lista de leitura para os professores (aí
sugerida a obra de Paulo Freire).
No que diz respeito às dificuldades encontradas pelos acadêmicos na realização de
pesquisas observou-se que não se verificou ferrenha oposição à pesquisa, mas sim com
relação à sua forma. Assim, sugeriu-se um mínimo dirigismo por parte dos docentes (no
sentido de assinalar diretrizes e critérios na realização as pesquisas); a definição de um
método (ainda que a pesquisa tenha por fim justamente desvendar algum eventual método); e
a justificativa dos critérios e objetivos, tudo isso no intuito de atribuir sentido a pesquisa
realizada.
Por fim, quanto a abertura e fechamento das aulas, observou-se que em algumas
oportunidades as aulas iniciam ou terminam descontextualizadas, sem relação com o
cotidiano, o que pode prejudicar o melhor aproveitamento do acadêmico. Com efeito, nesse
aspecto sugeriu-se que os professores se utilizem de fatos ocorridos na semana que se
relacionem com a disciplina, problematizando-a sobre esses pontos (utilizando, por exemplo,
conteúdo jornalístico, inclusive como crítica quanto à (des)informação da mídia); no mesmo
sentido, a retomada da aula anterior e, a partir dela, a formulação de algum questionamento
gerador (objeto da aula); e, enfim, o fechamento, ou seja a retomada das ideias trazidas nas
aulas, sua reflexão acerca das dificuldades encontradas na prática e a aferição da apreensão do
debatido em aula.
REFERÊNCIAS
BALZAN, Nexton César e DIAS SOBRINHO, José (orgs.). Avaliação institucional: teoria e
experiências. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
GATTI, Bernadete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas.
Brasília: Líber Livro Editora, 2005 (Série Pesquisa v. 10).
Garibaldi (RS), 31 de março de 2014.
30
Rua Presidente Vargas, 561 – Centro – Garibaldi, RS
Credenciada pelo MEC - Portarias 308 e 309, de 20 de janeiro de 2004
CNPJ 04.933.902/0001-31 – Inscrição Estadual Isento
Site: www.FISUL.edu.br – Fone: 54 3462 8300
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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2014