IESA ÓLEO & GÁS S.A. Demonstrações Financeiras Períodos findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 IESA ÓLEO & GÁS S.A. Demonstrações Financeiras Períodos findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 Conteúdo Balanços Patrimoniais Demonstrações de Resultados Demonstrações de Resultados Abrangentes Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto Demonstrações dos Valores Adicionado Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Relatório dos Auditores Independentes IESA Óleo & Gás S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Balanços patrimoniais Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais) Ativo Nota 31/03/2013 31/12/2012 15.184 189.329 259.477 69.881 5.857 87 168 890 27.304 152.168 250.623 69.332 3.567 21 234 784 540.873 504.033 16.241 672 349 35.492 51.228 15.256 15.603 672 320 19.825 35.372 10.553 119.238 82.345 660.111 586.378 Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Clientes Titulos a Receber Estoques Créditos de Impostos Dividendos a Receber Despesas Antecipadas Outros Créditos 6 7 8 9 10 7 Total do Ativo Circulante Não circulante Realizável a longo prazo Empresas Ligadas Títulos a Receber Impostos Diferidos Outros Créditos Investimentos Imobilizado Intangível Total do Ativo Não Circulante Total do Ativo As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 19.1 8 17.1 7 11 12 13 IESA Óleo & Gás S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Balanços patrimoniais Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais) Passivo Nota 31/03/2013 31/12/2012 30.831 173.297 46.743 10.870 105 31.513 472 14.363 6.435 17.871 151.538 32.325 8.235 80 16.952 325 26.614 6.551 314.629 260.491 104.618 32.974 15.599 27.138 1.977 2.222 98.856 34.132 2.287 24.567 1.977 3.315 184.528 165.134 102.996 57.432 526 160.954 102.996 56.003 1.754 160.753 660.111 586.378 Circulante Fornecedores Financiamentos e Empréstimos Obrigações Sociais Impostos e Contribuições a Recolher Dividendos Propostos Provisão de Custo e Encargos Adiantamentos sobre Encomendas Debêntures Outras Contas a Pagar 14 15 14 14 14 14 16 14 Total do Passivo Circulante Não Circulante Financiamentos e Empréstimos Impostos e Contribuições a Recolher Empréstimos de Empresas Ligadas Impostos Diferidos Debêntures Provisões para Contingências Outras Contas a Pagar 15 14 19.1 17.1 16 18 14 Total do Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Lucros Ajustes Avaliação Patrimonial Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo 20.1 - As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras - IESA Óleo & Gás S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Demonstrações de Resultados Período findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31/03/2013 31/03/2012 22 260.134 (15.348) 191.829 (15.626) 22 244.786 (213.340) 176.203 (142.306) Lucro Bruto 31.446 33.897 Receitas [Despesas] Operacionais (17.285) (4.863) (17.715) 2.740 2.553 (11.899) (5.665) (14.050) 19 7.797 14.161 21.998 (16.718) 6.557 (20.604) 1.578 4.000 2.972 (2.571) - (461) (170) 1.429 2.341 65.995.745 65.995.745 21,65 35,47 Nota Receita Operacional Bruta Deduções e Impostos sobre Vendas Receita Operacional Líquida Custos dos Produtos e Serviços Despesas com Vendas Administrativas e Gerais Outras Receitas (Despesas) Resultado da Equivalência Patrimonial 23 Resultado antes das Despesas e Receitas Financeiras Despesas Financeiras Receitas Financeiras 24 24 Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Correntes Lucro Liquido do Período Quantidade de ações ao final do período Lucro básico e diluído por lote de mil ações - R$ As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 17.2 17.2 IESA ÓLEO & GÁS S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Demonstração do Resultado Abrangente Período findos em 31 de março de 2013 e 2012 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 31/03/2013 31/03/2012 1.429 2.341 (1.228) 271 201 2.612 Outros Resultado Abrangentes Ajustes Conversão s/Coligadas no Exterior RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras IESA ÓLEO & GÁS S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais) Reservas de Lucros Capital Social Saldos em 31 de Dezembro de 2011 102.996 Legal 7.627 Retenção de Lucros 2.521 Lucros á disposição da Assembléia 36.247 Lucro Líquido do Exercío Outros Resultados Abrangentes - Ajuste de Conversão de Coligada no Exterior Resultado Abrangente Total Patrimônio Líquido (4) 149.387 1.758 20.358 1.758 22.116 (10.750) Reseva Legal Retenção de Lucros 2011 para Investimentos Lucros a Disposição da Assembléia 1.018 102.996 8.645 (10.750) (10.750) (1.018) 25.497 28.018 (25.497) 19.340 (19.340) 19.340 - Lucro Líquido do Período Outros Resultados Abrangentes - Ajuste de Conversão de Coligada no Exterior Resultado Abrangente Total Saldos em 31 de Março de 2013 - Ajuste de Avaliação Patrimonial 20.358 Dividendos Exercício 2011 Transações de Capital com Sócios Saldos em 31 de Dezembro de 2012 Lucros Acumulados 1.754 160.753 (1.228) 1.429 (1.228) 201 526 160.954 1.429 102.996 8.645 28.018 19.340 1.429 - As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras IESA Óleo & Gás S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31/03/2013 31/03/2012 1.429 2.341 926 (1.338) (2.553) 10.515 2.571 14.562 26.112 724 124 (7.797) 13.620 461 7.130 16.603 (37.161) (549) (2.289) 65 (134) (40.068) (27.289) (30.186) (1.417) 83 (281) (59.090) 12.959 14.418 1.477 147 (1.210) 27.791 11.200 7.763 1.755 10.000 (617) 30.101 13.835 (12.386) (8.854) (21.485) (638) (30.977) 191 40.834 (3.114) (4.428) 33.483 25 62.739 (48.822) (9.162) 242 5.022 (50) 29.379 (58.777) (11.568) (23.349) (64.365) AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES (12.120) (43.268) Saldo inicial do caixa e equivalentes Saldo final do caixa e equivalentes AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES 27.304 15.184 (12.120) 74.931 31.663 (43.268) ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do período Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes Depreciações e amortizações Perda na alienação de permanente Equivalência patrimonial Variações monetarias e cambiais Impostos diferidos Provisões (Reversões) Lucro Líquido do exercício ajustado (Aumento) redução no ativo: Clientes Estoques Créditos de impostos Despesas antecipadas Outros créditos Aumento (redução) no passivo Fornecedores Obrigações sociais Impostos e contribuições a recolher Adiantamentos sobre encomendas Outras contas a pagar CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Títulos a Receber Dividendos recebidos de coligadas Pagamento pela compra imobilizado Operações de mútuos com empresas ligadas ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Pagamento de dividendos Captação de financiamentos e empréstimos Amortização de financiamentos e empréstimos - principal Amortização de financiamentos e empréstimos - juros Empréstimo de mútuo de empresas ligadas As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras IESA Óleo & Gás S/A C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11 Demonstração do Valor Adicionado Exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31/03/2013 31/03/2012 RECEITAS Venda de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas (despesas) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros VALOR ADICIONADO BRUTO Depreciação e Amortização VALOR ADICIONADO LIQUIDO 259.726 259.743 (17) (101.992) (15.914) (86.078) 157.734 (1.515) 156.219 188.042 188.018 24 (87.147) (3.011) (84.136) 100.895 (1.347) 99.548 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 9.109 2.553 6.556 165.328 9.376 7.797 1.579 108.924 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO PESSOAL Salários e encargos Benefícios FGTS IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES Federais Estaduais Municipais REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS Juros Alugueis REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS Lucros à Disposição da Assembléia VALOR ADICIONADO TOTAL DISTRIBUÍDO 95.153 77.598 10.566 6.989 35.991 33.980 3 2.008 32.755 16.717 16.038 1.429 1.429 165.328 53.511 41.440 8.326 3.745 23.164 20.675 542 1.947 29.908 20.604 9.304 2.341 2.341 108.924 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL A IESA Óleo & Gás S.A., é uma companhia de capital fechado, cujos atos constitutivos datados de 04/03/2005 estão arquivados na JUCERJ sob n.º 33.3.0027555-0. Está registrada no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o n.º 07.248.576/0001-11. Está sediada na cidade de Rio de Janeiro – RJ, Rua Mayrink Veiga, 09, 14º andar parte, CEP 20090-050. A Companhia tem como atividade preponderante a prestação de serviços e o fornecimento de materiais para as indústrias de petróleo, gás, química e petroquímica, visando fornecer soluções completas através de projetos EPC (Engineering, Procurement and Construction), desenvolvendo desde os estudos e projetos de engenharia e consultoria até a execução de serviços de manutenção, construção, montagem e assistência técnica. NOTA 2 – BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, não são consideradas como estando conforme as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos pelo custo ou valor justo. NOTA 3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS 3.1 Classificações de Itens Circulantes e Não-Circulantes No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes. 3.2 Compensações Entre Contas Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) 3.3 Transações em Moeda Estrangeira Os itens nestas demonstrações financeiras são mensurados em moeda funcional Reais (R$) que é a moeda do principal ambiente econômico em que a empresa atua e na qual é realizada a maioria de suas transações, e são apresentados nesta mesma moeda. Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional conforme determinações do Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras. Os itens monetários são convertidos pelas taxas de fechamento e os itens não-monetários pelas taxas da data da transação. 3.4 Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da empresa, depósitos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez com vencimento original em três meses ou menos. 3.5 Ativos Financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não-circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “caixa e equivalentes de caixa” (c) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem. As variações no valor de títulos classificados como disponíveis para venda são divididas entre as variações no custo amortizado a as variações no valor justo do título. As variações no custo amortizado são reconhecidas no resultado. As variações no valor justo são reconhecidas no patrimônio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado. A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um Grupo de ativos financeiros está desvalorizado (impairment). No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão desvalorizados. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. 3.6 Contas a Receber de Clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment (perdas no recebimento de créditos). Normalmente, na prática, são reconhecidas ao valor faturado ajustado a valor presente e ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 3.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo de aquisição dos serviços em andamento, líquidos dos impostos recuperados e não superam os preços de mercado. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) 3.8 Investimentos Os investimentos permanentes em sociedades coligadas e sob controle comum, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 3.9 Imobilizado Registrado pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumulada. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear durante a vida útil estimada. 3.10 Intangível Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos a amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. 3.11 Impairment de Ativos Não-Financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não-financeiros, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) 3.12 Contas a Pagar a Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustada a valor presente quando relevante. 3.13 Empréstimos e Financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate (pagamentos) é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. 3.14 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.15 Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados no ativo não-circulante ou no passivo não-circulante decorrem de diferenças temporárias originadas entre receitas e despesas lançadas no resultado, entretanto, adicionadas ou excluídas temporariamente na apuração do lucro real e da contribuição social. 3.16 Arrendamentos Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil que não se enquadra como arrendamento mercantil financeiro. Os arrendamentos mercantis financeiros são registrados como ativos e passivos similarmente a operações de financiamento por quantias iguais ao valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. Os pagamentos do arrendamento mercantil são segregados entre encargo financeiro lançado ao resultado e redução do passivo em aberto. Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em base linear durante o prazo do arrendamento mercantil. 3.17 Benefícios a Empregados A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em programa devidamente aprovado pelo sindicato da classe laboral e que leva em conta metas de qualidade, produtividade e o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. 3.18 Apurações do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência dos exercícios e inclui o reconhecimento do resultado dos contratos de construção por empreitada e fornecimentos, calculado pelos percentuais de estágios da execução dos projetos com base na relação existente entre a receita estimada atualizada e os custos orçados estimados e os custos incorridos, de acordo com as regras aplicáveis ao CPC 17 (IAS 11). As despesas e custos são reconhecidos quando há a redução de um ativo ou o registro de um passivo, e podem ser razoavelmente mensurados. 3.19 Reconhecimentos da Receita de Vendas A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos descontos e dos abatimentos, bem como, após a eliminação das vendas entre empresas da Companhia. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 3.20 Dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia somente é provisionado como passivo na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3.21 Julgamentos e Uso de Estimativas Contábeis A preparação de demonstrações financeiras requer que a administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na preparação das demonstrações financeiras, são: a) créditos de liquidação duvidosa que são inicialmente provisionados e posteriormente lançados para perda quando esgotadas as possibilidades de recuperação; b) vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis; c) impairment dos ativos imobilizados e intangíveis; d) expectativa de realização dos créditos tributários diferidos do imposto de renda e da contribuição social; e) passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto a assessoria jurídica da empresa. A Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente e/ou anualmente. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 4 – MUDANÇA DE PRÁTICA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 31 DE MARÇO DE 2012 Exceto pela adoção do determinado pela Deliberação CVM nº 698/13, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas, equivalente ao IFRS 10, e pela adoção do determinado pela Deliberação CVM nº 694/12 que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, equivalente ao IFRS 11, cujas políticas contábeis são descritas a seguir, as informações trimestrais foram elaboradas considerando as mesmas práticas contábeis adotadas utilizadas quando da preparação das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2012. Portanto essas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2012. O IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, inclusive entidades de propósito específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigiram que a Administração exercesse julgamento significativo para determinar quais entidades são controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma controladora, comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27. O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto (ECC) com base na consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadrarem na definição de empreendimento conjunto (joint arrangement) deverão ser contabilizadas com base no método da equivalência patrimonial. De acordo com a avaliação da Administração referente aos CPC 36 (R3) (IFRS10) e CPC 19 (R2) (IFRS11) a Companhia possui influencia significativa sobre as investidas Quip S/A, RIG Oil & Gás Inc. e CCI Oil & Gas Inc.. Dessa forma, a partir de 1º de janeiro de 2013, a Companhia passou a reconhecer esses investimentos pelo método de equivalência patrimonial e deixou de apresentar as demonstrações financeiras consolidadas. NOTA 5 – GERENCIAMENTO DE RISCO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em atendimento a Deliberação CVM n.º 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPC n.ºs. 38, 39 e 40, e a Instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia revisa os principais instrumentos financeiros ativos e passivos, bem como os critérios para a sua valorização, avaliação, classificação e os riscos a eles relacionados, evidenciados abaixo: (a) Recebíveis: São classificados como recebíveis os valores de caixa e equivalente de caixa, contas a receber e outros ativos circulantes, cujos valores registrados aproximam-se, na data do balanço, aos de realização. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) (b) Mensurados ao valor justo por meio do resultado: As aplicações financeiras são classificadas como equivalente de caixa por serem de alta liquidez e prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, sendo mensuradas ao valor justo por meio do resultado. (c) Derivativos: A Companhia possui operações com instrumentos derivativos denominados “Contrato de Swap de Fluxo de Caixa”, registrados na conta de empréstimos e financiamentos. A contraparte destes swaps é a instituição financeira provedora dos empréstimos e estão referenciadas em 100% da CDI combinados com taxas de juros pré-fixadas, que variam de 10% a 19%. Estes contratos montam em 31 de março de 2013 a R$ 6.140 e os efeitos dos ganhos e perdas realizados sobre esses contratos, no montante de R$ 82 de perdas, foram registrados no resultado financeiro líquido. (d) Outros passivos financeiros: São classificados neste grupo os empréstimos e financiamentos, os saldos mantidos com fornecedores e outros passivos circulantes. Os empréstimos e financiamentos não são indexados por taxas subsidiadas, todas as operações possuem taxas que são consideradas taxas de mercado. (e) Valor justo: Os valores justos dos instrumentos financeiros são iguais aos valores contábeis. (f) Gerenciamentos de riscos de instrumentos financeiros: A Companhia realiza o gerenciamento a exposição aos riscos de taxas, câmbio, crédito e liquidez em suas operações com instrumentos financeiros dentro de uma política de seus negócios. Riscos de taxas de juros O objetivo da política de gerenciamento de taxas de juros é de minimizar os possíveis impactos por conta das flutuações das taxas de juros indexadas aos seus instrumentos financeiros. Para isso a Companhia adota a estratégia de diversificar suas operações, lastreando seus instrumentos financeiros em taxas fixas e variáveis. A Companhia efetuou teste de sensibilidade para cenários adversos, deteriorando as taxas variáveis (CDI) em até 25% (Julgamento da Administração), que resultaria um aumento das despesas financeiras no período no montante aproximado de R$ 491. Riscos de taxas de câmbio Em 31 de março de 2013, a Companhia possuía uma exposição cambial de US$ 3,5 milhões, cuja composição encontra-se detalhada no quadro “Analise de Sensibilidade da Exposição Cambial” desta Nota Explicativa. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Riscos de crédito e formação de preço A característica dos serviços e fornecimentos executados pela IESA Óleo & Gás S.A. é de grandes empreendimentos, sendo que a maioria tem etapas de construção de médio e longo prazo e são pagos na medida em que vão sendo executados, reduzindo, desta forma, os riscos de créditos. Todos os preços são reajustados anualmente, conforme fórmula contratual. Análise de Sensibilidade dos Instrumentos Financeiros A fim de apresentar os riscos que podem gerar prejuízos significativos para a empresa, conforme determinado pela CVM, por meio das Instruções nºs. 475 e 550/08 apresentamos a seguir demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros que apresentam risco associado à variação na taxa de câmbio (risco de alta do dólar). Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade da Exposição Cambial Descrição 31/03/2013 Cenário I Cenário II Cenário III R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ Mil Passivos Divida Bancária 7.126 10.518 8.890 10.653 Exposição Líquida - R$ Mil 7.126 10.518 8.890 10.653 Exposição Líquida - US$ Mil 3.539 3.539 3.539 3.539 Taxa Dólar 2,0138 2,9725 2,5122 3,0106 NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA Caixa Bancos Conta Movimento Aplicações Financeiras Total de Caixa e Equivalentes 31/03/2013 12 214 14.958 15.184 31/12/2012 109 10.818 16.377 27.304 As aplicações financeiras estão lastreadas em certificados de depósito bancário (CDB) e Operações Compromissadas, e tem seu rendimento atrelado ao CDI. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 7 – CLIENTES E OUTROS CRÉDITOS 31/03/2013 31/12/2012 Contas a Receber de Clientes 17.970 8.986 Contas a Receber de Clientes a Faturar (a) 60.870 34.693 Créditos com Consórcios (b) 94.575 96.148 Aportes (c) 15.914 12.341 189.329 152.168 Contas a Receber de Clientes Dividendos a Receber (d) Adiantamentos Parcela Circulante Recursos Trabalhistas 87 21 890 784 190.306 152.973 12 12 Depósitos Judiciais 337 308 Parcela Não-Circulante 349 320 189.329 152.168 Total a Receber de Clientes Total das Demais Contas a Receber Total Geral 1.326 1.125 190.655 153.293 a) O saldo de contas a receber de clientes a faturar refere-se a contratos onde as parcelas são reconhecidas por regime de competência conforme a evolução física da obra. Este procedimento não altera os prazos de recebimento estabelecidos nos contratos com os clientes, que acompanham cronogramas de evoluções de gastos. b) Créditos com consórcios representam valores a receber referente aos resultados gerados nos empreendimentos em que a Companhia participa, com outros parceiros, em contratos EPC (Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Construção) nos segmentos plataformas, refinarias e plantas de gás. A realização destes valores ocorre da seguinte forma: mensalmente os Consórcios pagam às empresas consorciadas uma taxa de administração central e periodicamente é feita uma distribuição de resultado. Abaixo segue o detalhamento do saldo em 31/03/2013: IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Patrimônio Consórcios % de Saldo a Distrib. Receber Ativos Passivos Consórcio CII - Ipojuca Rnest Interligações 474.912 212.115 262.797 40,0% 105.119 (53.768) 51.351 Consórcio QI - Reduc HDS 222.377 9.069 213.308 35,0% 74.658 (72.908) 1.750 Consórcio QI - Reduc Plangás 121.741 9.663 112.078 35,0% 39.227 (38.634) 593 756 (30.223) 30.979 35,0% 10.843 (10.434) 409 Consórcio QGGI - Comperj HDT 216.256 107.549 108.707 24,5% 26.633 (8.259) 18.374 Consórcio UTGCA - Caraguatatuba 303.227 22.273 280.954 17,5% 49.167 (26.062) 23.105 716 3 713 15,0% 107 459 566 1.339.985 330.449 1.009.536 305.754 (209.606) 96.148 Consórcio QI - Rev ap Consórcio Marlim Leste Em 31 de dezembro de 2012 Consórcio CII - Ipojuca Rnest Interligações 313.719 Consórcio QI - Reduc HDS 222.711 Consórcio QI - Reduc Plangás 120.842 Líquido Participação A receber Resultado 313.719 40,0% 125.488 (83.651) 41.837 9.963 212.748 35,0% 74.462 (72.973) 1.489 9.169 111.673 35,0% 39.086 (38.630) 456 756 (30.223) 30.979 35,0% 10.843 (10.434) 409 Consórcio QGGI - Comperj HDT 233.586 90.470 143.116 24,5% 35.063 (6.377) 28.686 Consórcio UTGCA - Caraguatatuba 301.131 21.906 279.225 17,5% 48.864 (27.732) 21.132 716 3 713 15,0% 107 459 566 1.193.461 101.288 1.092.173 333.913 (239.338) 94.575 Consórcio QI - Rev ap Consórcio Marlim Leste Em 31 de março de 2013 c) Representam aportes de recursos efetuados aos consórcios para viabilização financeira e econômica de suas atividades, representado substancialmente por Consórcio CII – Ipojuca Interligações - RNEST – Consórcio Queiroz Galvão IESA HDS – Consórcio Queiroz Galvão IESA Plangas – Consórcio Caraguatatuba UTGCA. NOTA 8 – TITULOS A RECEBER 31/03/2013 139.567 31/12/2012 136.905 Venda imóveis (b) 80.143 80.143 Outras aplicações 39.767 33.575 259.477 250.623 Venda participação CBD (a) Total Títulos a Receber (a) Refere-se ao valor a receber decorrente da venda de 86.659 ações ordinárias da Companhia Brasileira de Diques (CBD) para controladora indireta Inepar S/A Indústria e Construções. Em 01/01/2012 este contrato foi aditado para inclusão de cláusulas de correção pelo IPCA e vencimento em 30/09/2013. (b) Valores a receber da venda dos imóveis de Macaé, São Vicente e Magé à Inepar S/A Ind. Construções, como parte do plano de centralização dos imóveis na controladora. A centralização destes imóveis teve por objetivo permitir a Inepar S/A Indústria e Construções (controladora indireta) a busca de uma operação financeira estruturada com esses imóveis dados em garantia. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 9 - ESTOQUES Serviços em elaboração Importações em Andamento Adiantamentos a fornecedores Insumos e Materiais Total dos Estoques 31/03/2013 39.163 161 13.514 17.043 69.881 31/12/2012 45.155 402 9.564 14.211 69.332 NOTA 10 – CRÉDITOS DE IMPOSTOS ICMS PIS COFINS IRPJ Saldo Negativo CSLL Saldo Negativo INSS Retido na Fonte Outros 31/03/2013 226 219 1.016 2.572 633 620 571 5.857 31/12/2012 219 436 2.015 634 263 3.567 NOTA 11 - INVESTIMENTOS Investimentos em Sociedades Coligadas 31/03/2013 31/12/2012 35.492 73.631 ( - ) Antecipações de dividendos Total de Investimentos (53.806) 35.492 19.825 11.1 Investimentos em Sociedades Coligadas Nas demonstrações financeiras estão reconhecidos os seguintes investimentos em sociedades coligadas, onde o controle é compartilhado, avaliados pelo patrimônio líquido das investidas, conforme participação em cada empresa. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Saldo Inicial Aquisição de investimento Equivalência patrimonial: Participação nos resultados Resultado Abrangente Dividendos recebidos Transferências Saldo em 31 de Março Nome Em 31 de Dezembro de 2012 RIG Oil & Gas QUIP S.A. CCI - Oil & Gas Contractor Inc QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda Em 31 de Março de 2013 RIG Oil & Gas QUIP S.A. CCI - Oil & Gas Contractor Inc QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda 31/03/2013 19.825 - 31/12/2012 16.994 - 2.553 (1.228) (66) 14.408 35.492 59.419 2.081 (58.669) Ativos Passivos 497.815 394.453 212.413 1.381 1.106.062 207.457 292.811 174.619 90 674.977 275.729 356.779 261.405 1.226 895.139 203.469 280.779 218.224 11 702.483 19.825 Patrimônio % de Valor do Resultado Dividendos Líquido Resultado Participação Investimento Equivalência Recebidos 290.358 101.642 37.794 1.291 431.085 72.260 76.000 43.181 1.214 192.655 277.785 33.439 29.016 (4) 340.236 16,66% 13,25% 30,00% 35,00% 26.981 25.641 4.940 (76) 6.204 16,67% 13,25% 30,00% 35,00% 48.374 13.468 11.338 452 73.631 46.282 4.434 8.705 (1) 59.419 (40.736) (17.912) (21) 12.043 10.070 12.954 425 35.492 4.495 (3.397) 1.482 (27) 2.553 (66) Aquisição da CCI Oil & Gás Em Maio de 2011, a IESA Óleo & Gás adquiriu 30% do capital social da CCI Oil & Gás Contractors Inc, empresa constituída juntamente com a Camargo Correa para execução do contrato de construção de módulos, conversão, integração e comissionamento da Plataforma P-62, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo) a ser instalada no Campo de Roncador, na Bacia de Campos. Cisão Parcial da Quip S/A Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2011 os acionistas da coligada Quip S/A aprovaram a cisão parcial da companhia a favor dos próprios acionistas. A parte cindida e revertida aos seus acionistas foi o investimento na RIG OIL & GAS pelo valor de R$ 861, avaliados por seus respectivos valores contábeis. O referido processo de Cisão foi objeto de avaliação da empresa GWM Auditores e Consultores, conforme laudo de avaliação datado do dia 30 de novembro de 2011. O acervo líquido cindido da coligada Quip S/A foi distribuído aos seus acionistas na proporção das respectivas participações, desta forma, a IESA Óleo & Gás absorveu 13,25% do acervo líquido cindido, representando 2.650 ações da companhia RIG Oil & Gás, empresa constituída para construção da Plataforma P-63, cujo cliente é Petrobrás Netherlands. (58.669) (66) IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Através da 20º AGE de 30 de novembro de 2011, os acionistas da IESA Óleo & Gás deliberaram sobre a aprovação da Cisão Parcial da coligada Quip S/A e absorção do acervo líquido cindido. Em dezembro de 2011, a IESA Óleo & Gás adquiriu da UTC Engenharia e do Estaleiro Atlântico Sul 682 ações da RIG Oil & Gás pela quantia de R$ 43,05 por ação, desta forma, a IESA Óleo & Gás passou a deter 3.332 ações, elevando a sua participação para 16,66%. NOTA 12 – IMOBILIZADO Terrenos Taxas anuais de Depreciação Edifíc. e Maquinas Benf. e Equip. Instal. Utensílios 2% 4% a 20% 2% 10% Móveis e Softwares Hardwares Imobiliz. Veículos Hardwares Arrendado 5% a 20% 5% a 10% Andam. Total 20% Em 31 de dezembro de 2012 Custo 2.812 Dep. Acum. e Impairment 1.191 26.540 526 1.435 4.725 3.272 684 (1.186) (1.863) (425) (568) (1.216) (2.170) (132) 552 Valor líquido contábil 2.812 5 24.677 101 867 3.509 1.102 Saldo Inicial 2.812 5 24.677 101 867 3.509 1.102 34 1.747 1.747 35.372 552 1.747 35.372 1.577 13.084 16.466 51.228 Adições 1.739 Depreciação (317) (5) (33) (160) (52) (43) 26.099 96 866 3.349 1.084 2.086 14.831 14.831 Saldo Final 2.812 5 32 42.932 (7.560) (610) Em 31 de março de 2013 Custo 2.812 Dep. Acum. e Impairment Valor líquido contábil 2.812 1.191 28.279 526 1.467 4.725 3.306 2.261 (1.186) (2.180) (430) (601) (1.376) (2.222) (175) 5 26.099 96 866 3.349 1.084 2.086 59.398 (8.170) 14.831 51.228 Metodologia utilizada para determinar o novo cálculo da depreciação A base adotada para determinar o novo cálculo da depreciação foi a política da Companhia que demonstra as novas vidas úteis e os percentuais de residual para cada item do ativo imobilizado das unidades avaliadas. Para cada família de itens a Companhia estabeleceu uma nova vida útil conforme as premissas, critérios e elementos de comparação citados abaixo: Política de renovação dos ativos; Expectativa da empresa com base na experiência de empresas do grupo; Informação referente ao ambiente econômico; Informações contábeis e controle patrimonial; Especificações técnicas; e, Política de manutenção dos bens. Na determinação da política de estimativa de vida útil, os critérios utilizados pelos especialistas foram o estado de conservação dos bens, evolução tecnológica, a política de renovação dos ativos, e a expectativa da empresa com base na experiência do mercado com ativos semelhantes. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação foram revistos no encerramento do exercício e não houve nenhum ajuste a ser aplicado. Em 31 de março de 2013 o montante de R$ 610 (R$ 477 em 31 de março de 2012) referente à depreciação do imobilizado foi debitado na rubrica de “despesas gerais e administrativas”. NOTA 13 – INTANGÍVEL Software Controladora Software arrendado Implantação de Implantação de Novos Processos ERP em Andamento Total Em 31 de dezembro de 2012 - Representado Custo Amort. Acum. e Impairment 8.717 2.235 937 (1.159) (329) (312) Valor líquido contábil 7.558 1.906 625 Saldo Inicial 7.558 1.906 625 2 463 Adições 464 12.353 (1.800) 464 10.553 464 10.553 4.555 5.020 Amortização (237) (58) (22) Saldo Final 7.323 2.311 603 5.019 15.256 8.719 2.698 937 5.019 17.373 (1.396) (387) (334) 7.323 2.311 603 (317) Em 31 de março de 2013 Custo Amort. Acum. e Impairment Valor líquido contábil (2.117) 5.019 15.256 Em 31 de março de 2013 o montante de amortização de R$ 317 (R$ 317 em 31 de março de 2012) foi registrado como “despesas gerais e administrativas”. NOTA 13.1 – RECUPERABILIDADE DOS ATIVOS (IMPAIRMENT) Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis dos ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”. Estes testes são realizados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Em 31 de dezembro de 2012 a empresa realizou o teste de recuperabilidade para os ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não circulantes, não sendo identificadas perdas por deterioração (“impairment”). NOTA 14 – FORNECEDORES E OUTRAS OBRIGAÇÕES Contas a Pagar a Fornecedores Contas a Pagar a Empresas Ligadas 31/03/2013 31/12/2012 30.824 17.871 7 Contas a Pagar a Fornecedores 30.831 17.871 Obrigações Sociais 46.743 32.325 Obrigações Tributárias 10.870 8.235 Prov isão de Custos e Encargos 31.513 16.952 Adiantamentos sobre Encomendas 472 325 6.435 6.551 126.864 82.259 Obrigações Tributárias 32.974 34.132 Mútuos com Empresas Ligadas 15.599 2.287 2.222 3.315 Parcela Não-Circulante 50.795 39.734 Total a Pagar a Fornecedores 30.831 17.871 Total de Outras Contas a Pagar 146.828 104.122 Total Geral 177.659 121.993 Outras Contas a Pagar Parcela Circulante Outras Contas a Pagar Provisão de custos e encargos refere-se a etapas de serviços contratados que ainda não foram faturados pelos respectivos fornecedores. A Companhia requereu parcelamento de débitos de INSS, no final de 2012 sendo que estão em processo de consolidação perante as repartições fiscais. Os valores requeridos no montante de R$ 15.377 estão demonstrados no passivo não circulante. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 15 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS Circulante Modalidade Capital de Giro Capital de Giro Capital de Giro Ativo Permanente Ativo Permanente Arrendamentos Financeiros Custos com Trans. Financeiras Não-Circulante Modalidade Capital de Giro Capital de Giro Capital de Giro Ativo Permanente Ativo Permanente Arrendamentos Financeiros Custos com Trans. Financeiras Taxa Média Garantias CDI 0,40 a 1,3061% a.m. CDI + 0,40741 a 0,75% a.m. TJLP/SELIC + 0,3274 VC + 5,625% a.a. 1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m. 100% CDI Nota Promissória/Recebíveis Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Taxa Média Garantias CDI 0,40 a 1,3061% a.m. CDI + 0,40741 a 0,75% a.m. TJLP/SELIC + 0,3274 VC + 5,625% a.a. 1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m. 100% CDI Nota Promissória/Recebíveis Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Alienação Fiduciária Total de Empréstimos e Financiamentos Taxas Capital de Giro Capital de Giro Ativo Permanente Ativo Permanente Arrendamentos Financeiros Por Data de Vencimento Em até 12 meses De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos De 4 a 5 Anos Por Tipo de Moeda Reais - R$ Dólar Norte-Americano - US$ 31/03/2013 31/12/2012 144.136 9.961 14.140 2.852 1.027 1.957 (778) 173.297 132.755 9.889 5.103 2.888 1.004 644 (745) 151.538 31/03/2013 31/12/2012 65.423 3.820 26.250 4.274 1.122 4.588 (859) 104.618 66.436 4.965 20.000 4.979 1.348 1.512 (384) 98.856 277.915 250.394 De 0,40741% a 1,3061% a.m. TJLP/Selic + 0,3274 a.m VC + 5,625% a.a. 1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m. 100% CDI 31/03/2013 31/12/2012 173.297 93.150 9.702 1.269 497 277.915 151.538 94.688 2.952 1.194 23 250.394 31/03/2013 31/12/2012 270.789 7.126 277.915 242.527 7.867 250.394 IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 16 – DEBÊNTURES 1º Emissão Valor na Encargos Data de Tipo de Títulos em Data de Financeiros emissão emissão Circulação emissão anuais 01/07/2011 Particular 6.000 60.000 CDI + 6% Parcela no Circulante 31/03/2013 31/12/2012 14.363 26.614 14.363 26.614 Em 01 de julho de 2011 foram emitidas e totalmente subscritas 6.000 (seis mil) debêntures de série única, não conversíveis em ações, com garantia real, no montante de R$ 60.000, com as seguintes características principais: Amortizações programadas: 2% em agosto de 2011, 4,5% em novembro de 2011, 8,5% em fevereiro de 2012, 13% em maio de 2012, 15,5% em agosto de 2012, 13% em novembro de 2012, 20% em fevereiro de 2013 e 23% em maio de 2013. Vencimento final: 01/05/2013 Remuneração: juros remuneratórios equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros de um dia (“Taxa DI”), expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP acrescida de uma taxa prefixada de 6,00 % ao ano base 252 dias úteis. A emissão das debêntures foi aprovada na 16ª AGE, de 21 de junho de 2011. O saldo encontra-se integralmente registrado no passivo e foi atualizado até 31 de março de 2013, considerando as taxas vigentes no contrato. NOTA 17 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 17.1 Impostos Diferidos IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Ativo Fiscal Diferido Provisões de Contingências Total Ativo Não Circulante Passivo Fiscal Diferido Lucros Diferidos s/Orgãos Publicos Lucros Diferidos s/Particip. Exterior Custos com Transações Financeiras Depreciação s/Revisão Vida Util Valor Justos s/Propriedade Investimento Arrendamento Mercantil Alienação de Imóveis Total Passivo Não Circulante 31/03/2013 IRPJ CSLL Total 494 494 178 178 672 672 31/03/2013 IRPJ CSLL Total 6.309 1.387 177 1.057 5.246 171 5.606 19.953 2.273 8.582 500 1.887 64 241 380 1.437 1.888 7.134 62 233 2.018 7.624 7.185 27.138 31/12/2012 IRPJ CSLL Total 494 494 178 178 672 672 31/12/2012 IRPJ CSLL Total 5.874 2.117 7.991 266 96 912 328 5.246 1.888 159 57 5.606 2.018 18.063 6.504 362 1.240 7.134 216 7.624 24.567 O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras, apurados em conformidade com a Deliberação CVM n.º 599/09 e Instrução CVM n.º 371/02. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. 17.2 Despesas com Tributos sobre o Lucro A seguir são apresentados os encargos com tributos sobre o lucro registrados no resultado dos períodos: IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Lucro antes dos Impostos Alíquota Nominal 31/03/2013 4.000 -34% 31/03/2012 2.972 -34% 1.360 1.004 1.021 (510) (8) 145 IRPJ e CSLL calculados a alíquota nominal Ajustes para apuração da alíquota efetiva Resultado de Equivalência Patrimonial Incentivos Fiscais Adições e Exclusões Permanentes Outros Ajustes IRPJ e CSLL no Resultado Imposto Diferido Imposto Corrente 190 2.571 (2.571) 631 (461) (170) -64% -21% Alíquota Efetiva 18 – PROVISÕES A Companhia possui processos em andamento de natureza trabalhista e tributária. É registrada provisão no Passivo Não Circulante para os processos cuja estimativa de perda é considerada provável, com exceção das provisões para contingências trabalhistas que foram feitas com base no histórico de acordos trabalhistas estimados por seus assessores jurídicos. Trabalhistas e Cíveis Em 31 de dezembro de 2012 Tributárias Total 1.391 586 1.977 1.391 586 1.977 Constituída durante o período Rev ersão de prov isões Em 31 de março de 2013 IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Exigências Fiscais e Trabalhistas As declarações de rendimentos da Companhia estão sujeitas à revisão e eventual lançamento adicional por parte das autoridades fiscais durante um prazo de cinco anos. Outros impostos, taxas e contribuições, estão também sujeitos a essas condições, conforme a legislação aplicável. NOTA 19 – PARTES RELACIONADAS 19.1 Transações com a Controladora e Coligada As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas: IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i) Inepar S/A Industria e Construções (i) Quip S/A (ii) Rig Oil & Gas Inc. (ii) CCI Oil & Gas Inc. (ii) Companhia Brasileira de Diques (iii) IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i) Quip S/A (ii) Ativo Circulante 31/03/2013 31/12/2012 26.796 940 219.710 217.048 66 3.780 10.297 260.649 Passivo Circulante 31/03/2013 31/12/2012 7 12 7 Quip S/A (ii) CCI Oil & Gás Inc. (ii) (i) Controladora (ii) Coligada (iii) Outras Ligadas 3.780 8.406 230.174 12 Resultado (Receitas) 31/03/2013 31/12/2012 16 2.834 4.129 16 6.963 Ativo Nâo Circulante 31/03/2013 31/12/2012 16.241 15.603 16.241 15.603 Passivo Não Circulante 31/12/2012 31/03/2013 15.599 15.599 2.287 2.287 Resultado (Despesas) 31/12/2012 31/03/2013 IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) 19.2 Remuneração do Pessoal Chave da Administração Conforme estabelecido e aprovado nas atas de assembleias gerais, para 2013 foi atribuída à remuneração dos administradores, a seguir descritas, conforme atendimento ao CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas: Remuneração de Diretores - CLT Remuneração de Diretores - Estatutário Participação no Resultado Diretores - CLT Participação no Resultado Diretores - Estatutário Outros Benefícios TOTAL 31/03/2013 118 690 480 1.814 214 31/12/2012 505 3.052 463 1.617 740 3.316 6.377 NOTA 20 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20.1 Capital Social O Capital Social é de R$ 102.996 representado por 65.995.745 (sessenta e cinco milhões, novecentos e noventa e cinco mil, setecentos e quarenta e cinco) ações ordinárias nominativas, com direito a voto, indivisíveis em relação ao capital e sem valor nominal. 20.2 Dividendos Não foram provisionados os dividendos mínimos obrigatórios, conforme determina o Estatuto Social da Companhia, em função de existirem cláusulas de covenants em contratos financeiros que determinam não declarar dividendos que excedam a 50% do lucro líquido das demonstrações consolidadas da controladora IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A. A assembléia dos acionistas definirá a destinação do resultado de 2012. NOTA 21 – PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO A Companhia mantém Programa de Alavancagem de Resultados (PAR) aos seus colaboradores, vinculada ao alcance de metas, cujos parâmetros constam do acordo assinado em setembro de 2012. IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 22 – RECEITAS DE VENDAS 31/03/2013 21.196 62.104 24 150.474 26.336 260.134 31/03/2012 613 29.299 728 152.500 8.203 486 191.829 ( - ) Impostos sobre Vendas (15.348) (15.626) Receita Operacional Líquida 244.786 176.203 Revenda Serviços Venda de Sucata Receitas de Consórcios Vendas no Mercado Externo Vendas Intercompanhias Receita Bruta NOTA 23 – OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Resultado na venda de ativos imobilizados Receita da venda (-) Baixa do valor líquido contábil Outras Receitas Outras Despesas Outras Receitas e Despesas 31/03/2013 31/03/2012 3.380 (640) 2.740 421 (397) 3 (8) 19 NOTA 24 – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) Despesas Financeiras Despesas bancárias Juros de empréstimos e mutuos com ligadas Juros sobre outros passivos Variações cambiais passivas Total das Despesas Financeiras Receitas Financeiras Receitas de aplicações financeiras Juros sobre outros ativos Variação cambial ativa Descontos Auferidos Total das Receitas Financeiras Resultado Financeiro Líquido 31/03/2013 31/03/2012 1.746 11.382 3.446 144 16.718 1.477 13.524 3.734 1.869 20.604 565 3.657 1.346 989 6.557 1.474 (10.161) (19.026) 94 10 1.578 NOTA 25 – COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADA) Os valores são contratados em bases técnicas que se estimam suficientes para cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do Ativo Imobilizado e Estoques. Em 31/03/2013 a companhia possuía apólices de seguro para os seguintes riscos: Lucros cessantes; Responsabilidade Civil; Transporte; Equipamentos Pesados (Caminhões, Guindastes); e Vida em Grupo Para redução dos riscos relacionados ao não cumprimento do desempenho contratado com os clientes, a Companhia adquiriu “seguros performance” que garantem o ressarcimento de até R$ 140 milhões de eventuais multas contratuais. NOTA 26 – AVAIS E FIANÇAS A Companhia concedeu, com o fim de atender exclusivamente suas operações financeiras, aproximadamente R$ 22,4 milhões (valor de mercado) em alienação fiduciária (nota 15). IESA ÓLEO & GÁS S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012 (Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 27 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 22 – Informações por Segmento, aprovado pela Deliberação CVM 582/09. A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base no modelo do seu plano estratégico, contendo as seguintes áreas: Plataformas e Módulos Obras de Infra em: Refinarias Operações Off Shore Total Receita bruta total 26.356 171.856 61.922 260.134 Impostos s/Vendas 286 (8.655) (6.979) (15.348) (24.064) (138.824) (50.452) (213.340) 2.578 24.377 4.491 31.446 Receitas em 31/03/2013 Custos dos Produtos e Serviços Margem Bruta NOTA 28 – INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR – EBITDA (LAJIDA) Receita Operacional Líquida Custo de bens e/ou Serviços Vendidos 31/03/2013 244.787 31/03/2012 176.203 (213.340) (142.306) Lucro Operacional Bruto 31.447 33.897 (-) Despesas com Vendas (4.863) (5.665) (17.715) (14.055) (-) Despesas Gerais, Administrativas e Operacionais (+) Depreciação/ Amortização 927 679 (+/-) Equivalência Patrimonial 2.553 7.797 12.349 22.653 5% 13% EBITDA % s/ Receita Operacional Líquida ***** DIRETORIA EXECUTIVA: Valdir Lima Carreiro; Irajá Galliano Andrade; José Eduardo Catelli Soares de Figueiredo; Otto Garrido Sparenberg. Contabilista: Gilberto Marques CPF 141.526.788-01 CRC - TC - 1SP231969/O-8-S-RJ RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da IESA Óleo e Gás S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais da IESA Óleo e Gás S.A. referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2013, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo nessa data, incluindo o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da IESA Óleo e Gás S.A. Rio de Janeiro - RJ Base para a conclusão com ressalva i) Classificação de Títulos a Receber de partes relacionadas Conforme descrito na nota explicativa nº 7, estão registrados em Títulos a Receber, Ativo Circulante, nas demonstrações contábeis, saldos de R$ 136.805 mil e R$ 82.806 mil a receber da controladora indireta Inepar S.A. Indústria e Construções, decorrentes da venda de participações no capital de outras companhias e da venda de imóveis. Por tratarem-se de saldos a receber de pessoas ligadas, cujas datas de vencimento iniciais foram postergadas, tais valores deveriam estar registrados no Ativo Não Circulante. Dessa forma, em 31 de março de 2012, o saldo do Ativo Circulante encontra-se indevidamente a maior em R$ 217.048 mil, enquanto o saldo do Ativo Não Circulante encontra-se a menor no mesmo montante. Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, exceto pelos efeitos do assunto mencionado no parágrafo base para conclusão com ressalva, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e a IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Ênfases i) Diferença entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da IESA – Óleo e Gás S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não contém ressalva em relação a este assunto. RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da IESA Óleo e Gás S.A. Rio de Janeiro - RJ ii) Valores correspondentes - não apresentação de informações contábeis consolidadas Conforme mencionado na nota explicativa nº 4, em decorrência da mudança de política contábil referente à apresentação e elaboração de demonstrações contábeis consolidadas, determinada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, através da Deliberação CVM nº 698/13, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, equivalente ao IFRS 10, e da Deliberação CVM nº 694/12 que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, equivalente ao IFRS 11, ambos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a entidade não necessita mais apresentar as informações contábeis consolidadas. Nossa conclusão não contem modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos i) Demonstrações intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração intermediária do valor adicionado referente ao trimestre findo em 31 de março de 2013, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto. São Paulo, 14 de maio de 2013. BAKER TILLY BRASIL AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC-2SP016754/O-1 EDUARDO AFFONSO DE VASCONCELOS CONTADOR - CRC-1SP166001/O-3 CELSO LUIZ DA COSTA LOBO CONTADOR – CRC-1SP251526/O-6