VIla Brás Enfoque | São Leopoldo | Julho/Agosto de 2009 3 Transporte coletivo deixa a desejar melhor que não ter meio de transporte. Ando de Central todos os dias e é claro que se tivessem horários mais flexíveis seria melhor. Além disso, as paradas poderiam estar em melhores condições e deveria haver sinalização - Genésio Barão Kaiser Konrad Mariana Bechert O serviço de transporte coletivo na Vila Brás está deixando a desejar. É o que dizem alguns moradores. Atualmente o bairro conta com duas linhas de ônibus: a Santos Dumont, da empresa Sinoscap, e a Vila Brás, da empresa Central. Os ônibus costumam passar a cada quinze minutos durante a semana, e a cada meia hora nos finais de semana. Para a estudante Rita de Cássia Pinheiro, 14, o intervalo é bastante demorado. “Uso ônibus para ir a Novo Hamburgo. Já acho cansativa a viagem que dura trinta minutos e, esperar de quinze a vinte minutos para pegar um ônibus causa ainda mais incômodo”, reclama a jovem. Para a cabeleireira Clair Guedes Lenes, 40, poderia haver horários alternativos nos transportes. “Acredito que deveria ter uma maior regularidade nos horários dos ônibus. Também penso que as paradas precisariam passar por reformas, para oferecer um maior conforto ao usuário”, diz. O pedreiro Elto José da Costa, 32, utiliza o transporte todos os dias porque mora em Portão e trabalha na Brás. Para ele, as paradas estão em condições ruins e os horários poderiam ser mais alternativos. Entretanto, leva na brincadeira o incômodo: “Ficar esperando meia hora pelo menos é bem de ônibus”. Ao contrário dos outros entrevistados, o presidente da Associação de Moradores da Brás, Claudemir Schütze, entende que o serviço está muito bom em relação aos anos anteriores. “Poderiam melhorar alguns detalhes, como arcondicionado e facilitar o acesso a deficientes físicos”. Quanto à segurança, “Não lembro quando foi a última vez que um ônibus foi assaltado na Vila”. Kaiser Konrad Intervalos poderiam ser menores para melhor atender à comunidade Sugestão é que linhas tenham horários flexíveis O Opala de Valério estava feio. O que ele fez? Reformou o carro Centro Esportivo não sai do papel há quatro anos - Eduardo Trindade - Flavia Tres Na última edição do Enfoque Vila Brás o pedreiro Valério da Silveira, que havia sido entrevistado sobre o fim das ligações clandestinas de luz, chamou atenção com a reforma de seu Opala 81. Valério estava no final da recuperação do Opala, comprado há um ano e todo detonado. Com a matéria sobre a reforma do Opala 81, o pedreiro desafiou o Enfoque a retornar na próxima edição para conferir o carro pronto. Desafio aceito, fomos conferir e o resultado, como é possível ver, ficou muito bom. Principalmente considerando que Valério fez tudo como lazer nos finais de semana. E conta, feliz: “Depois que comprei, deixei parado um tempo antes de mexer. Foram quase oito meses de trabalho no carro. Agora tá tudo certinho, só falta um detalhezinho na documentação e logo vou estar rodando com ele por aí.” Eduardo Trindade OPALÃO: demorou e deu trabalho, mas, no final, ficou todo bonito - Priscila Milán Sandra Vargas Saia bem na foto! Se você está organizando uma festa, batizado, casamento ou aniversário e precisa de um fotógrafo experiente para registrar o evento, pode procurar o Seu Doralicio Maciel. Ele, que trabalha há 20 anos com fotografia, é de Novo Hamburgo e acaba de abrir na Vila Brás o Bazar e Foto Maciel. O estúdio está localizado ao lado da loja Sol Modas, na Avenida Leopoldo Wasun, 892. No local você faz fotos para documentos ou book e encontra acessórios para câmeras fotográficas, tais como filmes e pilhas. Há mais de quatro anos a Brás aguarda a construção do Centro Esportivo. Aprovado no Orçamento Participativo, com uma verba de $100.000,00 liberada e com área reservada, a Vila não entende o porquê da demora. Para Altamiro Lemos, 48 anos, ele precisa ser construído para tirar as crianças das ruas e ocupá-las com esporte que é educação. “A associação, a escola e o Brazão precisam se unir e entender o que vai ser este Centro, com campo de futebol, pista de atletismo, arremesso de peso, salto à distância e um galpão de CTG. Ele atenderá mais de 30 mil pessoas entre os moradores da Brás, as cooperativas e a região nordeste. “Devido à construção da linha do trem, famílias da Brás terão de ser reassentadas no terreno que era destinado para a construção da obra, por isso o projeto está sendo revisto, pois teremos de colocar na mesma área as famílias e o centro”, relata Angélica Severo, Diretora do OP. A área para construção do centro já está reservada FLAVIA TRES |Serviço|O Enfoque Vila Brás dá a dica! Carolina Schubert