Simulador de Processo Aplicado à Validação de Projeto e Treinamento de Operadores numa Refinaria Resumo: O tema é iniciado com uma breve introdução sobre simulador, simulador de processo e diferença entre simulador estático e dinâmico. A explanação segue com a descrição das premissas adotadas para a elaboração do Simulador e o motivo da utilização do protocolo de comunicação OPC para a integração das diversas plataformas; os passos para o desenvolvimento do projeto, desde o estudo do processo a ser simulado, passando pelas etapas de elaboração e validação do simulador, validação das lógicas de controle e segurança do projeto, desenvolvimento de cenários para treinamento e terminando com a otimização das lógicas de controle e segurança da unidade em operação. A parte final da apresentação informa a cronologia da implantação do Simulador Dinâmico na REVAP, o estágio atual de cada simulador desenvolvido e os desafios para o futuro, mostra ainda, um resumo dos riscos para o desenvolvimento e os ganhos obtidos com um Simulador Dinâmico de Processo. A conclusão fala sobre a motivação, a determinação, o “fazer de novo”, a necessidade de conjunto e principalmente sobre as pessoas que tornaram isso realidade. Insira aqui o local da visita Alexander Rabello Insira aqui Luchi o local da visita Engenheiro de Equipamentos (Instrumentação) Tel. (12) 3928-6772 A Petrobras É uma grande parceira da cultura... A Petrobras ...e do esporte. A Petrobras É reconhecida pelo investimento em tecnologias de ponta • Possui um dos maiores centros de pesquisa em energia do mundo; • Ganhou prêmios internacionais pelo desenvolvimento de tecnologia de exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas; • Atua em parceria com universidades e instituições de pesquisa brasileiras e estrangeiras. Simulador de Processo Aplicado à Validação de Projeto e Treinamento de Operadores numa Refinaria Simulação e Simulador de Processo O que é Simulação? Simulação é “propor uma forma de identificar e entender fatores que controlam o sistema para predizer o comportamento futuro do mesmo.” ou seja, é criar um modelo (uma representação abstrata) de um sistema existente ou em fase de montagem. Simulador de Processo. – Simuladores Estáticos são utilizados desde a década de 90 para a determinação das correntes e quantidades a serem produzidas. – Simuladores Dinâmicos de Processo • Treinamento de Pessoal • Validação das Configurações de Lógicas de Controle e Segurança em Unidades Novas • Estudo de Alterações Físicas (Processo) ou de Configuração em Unidades Existentes • Otimização de Procedimentos Operacionais nas Unidades. Hardware Hardware Hardware de controle de decontrole controle do PES do doPES PES Premissas Desde o inicio optou-se por criar um ambiente que fosse o mais próximo possível ao dia-a-dia do operador e ao sistema de controle e segurança existente. Para garantir que todos os programas tivessem uma comunicação ampla e direta, foi utilizado o protocolo de comunicação OPC, que permite total interatividade entre as diferentes plataformas utilizadas. - Simulador das variáveis de processo: RSI (Indiss) - Simulador das variáveis de segurança (CLP): Invensys (Dynsim) - Controle das variáveis que possuem loop fechado: Metso (SDCD) - Interface operador / ambiente de simulação: Metso (SDCD) Como Funciona! Como Funciona! Controle Instalação Real Controle Instalação Virtual Segurança Hardware de controle do PES OPC Como Funciona! Unidade Existente - Estudo da documentação de processo - Elaboração do Simulador Dinâmico - Adequação das configurações de controle e segurança para comunicação com o Simulador Re su mo Unidade Nova - Estudo da documentação de processo - Participação de treinamento operacional da nova unidade (quando disponível) - Elaboração do Simulador Dinâmico - Validação do Simulador com dados da unidade existente - Elaboração ou integração das configurações de controle e segurança - Elaboração de cenários e treinamento de operadores - Validação do Simulador com dados dos modelos estáticos - Otimização das lógicas de controle e segurança da unidade - Validação das lógicas de controle e segurança da unidade - Elaboração de cenários e treinamento de operadores - Otimização das lógicas de controle e segurança da unidade Cronologia do Simulador na REVAP • A REVAP iniciou o trabalho com simuladores dinâmicos de processo em 2005 preparando o simulador da Unidade de Craqueamento Catalítico (UFCC). • Em 2007 foi elaborado o simulador da primeira unidade em montagem (Propeno) e o mesmo foi utilizado para treinamento dos operadores e validar as configurações de controle. • Em 2008 foi elaborado o simulador dos Fornos da Destilação Atmosférica para treinamento e validação das configurações de controle e segurança. • Em 2009 a Unidade de Tratamento de Gás Residual (UTGR) foi incorporada ao simulador da UFCC. • Ao fim de 2008 iniciou-se a elaboração dos simuladores das Unidades de Coque e Hidrotratamento de Diesel (HDT), que estavam em montagem, e os mesmos foram utilizados em 2010 para treinamento e validação das configurações de controle e segurança. Estágio Atual dos Simuladores Craqueamento Catalítico Treinamento de Operadores em cenários de partida e parada de unidade e diversos cenários de emergências e distúrbios operacionais. Validação e melhorias das lógicas de controle e segurança. Análise de distúrbios operacionais ainda não implementados como cenário de treinamento. Propeno e Fornos da Destilação Atmosférica Treinamento de Operadores nos cenários de partida e parada de unidade e alguns cenários de emergências e distúrbios operacionais. Validação e ajuste das lógicas de controle e segurança. Estágio Atual dos Simuladores Coque e HDT de Diesel Treinamento de Operadores nos cenários de partida e parada de partes da unidade e alguns cenários de emergências operacionais. Validação e ajuste das lógicas de controle e segurança. Preparando-se para o Futuro Desenvolvimento de novos cenários e implantação nas demais unidades Integração de novas ferramentas Compartilhar conhecimento Treinamento de pessoal da manutenção Riscos e Ganhos RISCOS Falta de licença de software adequada à termodinâmica necessária para a simulação do processo. Descrição insuficiente do projeto e de suas malhas de controle e segurança. Falta de informações técnicas para a montagem dos modelos matemáticos. Falta de tempo hábil para a elaboração do simulador. GANHOS Ter o processo real representado com a fidelidade desejada pelo Simulador. Simular Dinamicamente e de forma integrada o processo e seus sistemas de controle e proteção. Possibilidade de treinamento de operadores para diversos cenários. Verificação de desvios e erros dos projetos de processo e lógica. O uso do simulador antecipou o tempo de treinamento dos operadores, assim como reduziu o tempo de partida e especificação de produto na partida das novas unidades. Conclusão A Petrobras é reconhecida pelo investimento em tecnologias de ponta. e é merecido o reconhecimento às pessoas que contribuíram para que os simuladores atingissem o estágio atual na REVAP: Francisco Carlos da Silva, Jeferson Freitas de Azevedo Rafael Tobias da Silva, Levi Dias Pereira Uma empresa integrada de energia Alexa nder L uchi R abello Tel. (12 ) 39286772