LANÇAMENTO DA
PLATAFORMA NACIONAL DE ENSAIOS CLÍNICOS
As instituições hospitalares na
investigação clínica
João Oliveira
Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Francisco
Gentil
20 de Março de 2012
Lisboa
PORQUÊ O IPO DE LISBOA?
O TERMO “PARCERIA” PODE ESTAR GASTO
MAS VAMOS USÁ-LO
RECEIOS
DOS ADMINISTRADORES ?
• Custos não ressarcidos
• Ocupação dos profissionais
• Indução de consumos elevados
EM TEMPOS DE DESESPERO…
ATENÇÃO À DERIVA FINANCEIRISTA
MOSCOVO, ANOS 90 (DO SÉC XX)
SESIMBRA, 2006 (?)
ATENÇÃO A
• COAÇÃO
• EXPLORAÇÃO
• “THERAPEUTIC MISCONCEPTION”
Incapacitated and hospitalized because of
illness, frightened by strange and impersonal
routines, and fearful for his health and
perhaps life, he is far from exercising a free
power of choice when the person to whom he
anchors all his hopes asks: “say, you wouldn’t
mind, would you, if you joined some of hte
other patients on this floor and helped us
carry out some very important research we
are doing?”
When “informed consent” is obtained it is not
the student bum, or the prisoner to whom by
virtue of his condition the thum screws of
coercion are most relentlessly applied: it is the
most used and usefull of all experimental
subjects, the patient with disease.
Ingelfinger F J. Informed (but uneducated) consent.
NEJM, 287 (1972).
“Therapeutic misconception”
Confusão de
investigação com tratamento.
INCOERÊNCIA BÁSICA DA ÉTICA DA
INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
• É vista como eticamente distinta dos
cuidados médicos.
• Vinculam-se as obrigações dos
investigadores à ética da relação médicodoente.
NÃO CONFUNDIR
• Os ensaios não são a melhor maneira de
tratar os doentes. São uma forma de obter
conhecimento.
• Os ensaios não são garantia de acesso à
inovação pelos doentes que neles participam.
São testes de hipóteses de inovação, a que
terão eventualmente acesso os vindouros.
EVITAR
Que os ensaios
contemplem exclusivamente as
necessidades da indústria.
SIMBIOSE
Valorização dos ensaios
promovidos pela indústria
Aplicação das mais-valias da
investigação contratada
VALORIZAÇÃO
• Adequação dos ensaios promovidos pela
indústria
– Verdadeira inovação
• Investigação de hipóteses biológicas
versus objectivos de “blockbuster”
– Necessidades da clínica
• Maior exigência (não inferioridade versus maior
benefício clínico)
APLICAÇÃO DE MAIS-VALIAS
• No Serviço Nacional de Saúde
– Investigação de resultados
– Avaliação de tecnologias
– Criação conhecimento fundamental e
investigação da respectiva aplicação.
No IPOLFG
• Discussão na “frente de trabalho”
(“interessa aos objetivos do serviço / grupo multidisciplinar?” )
• Motivações dos profissionais
(Promoção profissional; Integração em grupos prestigiados; Progresso do
conhecimento).
• Apreciação pelo Conselho de Investigação
(Pertinência; Correcção; Adequação à missão institucional).
• Unidade de Investigação Clínica
(Metodologistas; Enfermeiros; Administrativos; Auxiliares).
• Alocação de verbas
(Regulamento; Orçamento específico para a investigação clínica; Adequação à
missão institucional
PLATAFORMA
=
PARCERIA
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João Oliveira