!"$#&%'()*'+,(-./0112345#6*'798 Projeto SIMAGE: Uma Ferramenta de Mudança para Avaliação da Gestão Estratégica André PEDRAL Sampaio de Sena,M.Sc. Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000 E-mail: [email protected] Antônio Carlos MUHANA Moreira,M.Sc. Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000 E-mail: [email protected] Leonardo ENSSLIN, Phd. Universidade Federal de Santa Catarina - Dept. de Engenharia de Produção - Lab MCDA Campus Universitário - Florianópolis - Santa Catarina - CP 476 - CEP 88010-970 E-mail: [email protected] Resumo A formação de estratégia tem sido uma preocupação crescente nas últimas duas décadas dos pesquisadores organizacionais. A área de administração estratégica é um dos campos mais importantes na produção de estudos da formulação da estratégia como processo mental. Este artigo se propõe a discutir o projeto de pesquisa SIMAGE, baseado na construção de uma Case voltada para a mensuração de resultados da implantação de um Sistema Multicritério de Apoio à Gestão Estratégica em uma organização. A necessidade desta aplicação tem como objetivo o processo de aperfeiçoamento do Planejamento Estratégico, buscando, desta forma, a garantia de alcance do futuro projetado para a organização. Esse estudo, foco deste artigo, possibilitou o desenvolvimento da 1ª ferramenta avaliativa de uma gestão estratégica empresarial - SIMAGE. Palavras-chave: Avaliação, Gestão Estratégica, MCDA-C, SIMAGE Abstract The strategy formation has been a growing concern in the organizational researchers' last two decades. The area of strategic administration is one of the most important fields in the production of studies of the formulation of the strategy as mental process. This article intends to discuss the research project SIMAGE, based on the construction of a Case come back for the measurement of results of the implantation from a Sistema Multicriteria of Support to the Strategic Administration in an organization. The need of this application has as objective the process of improvement of the Strategic Planning, looking for, this way, the warranty of reach of the future projected for the organization. That study, focus of this article, made possible the development of the 1st tool evaluated of a business strategic administration - SIMAGE. Word-key: Evaluation, MCDA-C, SIMAGE, Strategic Administration :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE Introdução A crise do modo de acumulação e do crescimento e conquista do mercado, a partir do final dos anos 70, provocou uma transformação nas empresas, que buscaram se reorganizar para conseguir uma adaptabilidade às novas condições e de melhor competir num mercado cada vez mais exigente e competitivo [1]. A identificação e a avaliação do desempenho estratégico organizacional podem ser consideradas um problema clássico da área da gestão empresarial. A vantagem competitiva está no âmago do desempenho das empresas. Logo, as organizações, em todo o mundo, enfrentam um crescimento mais lento bem como concorrentes internos e externos que não agem mais como se o mercado em expansão fosse grande o bastante para todos [40]. Diante disto, surgiram dificuldades para as organizações no tocante à forma de conduzir a solução de problemas que comprometem a sua sobrevivência ou que dificultam o seu desenvolvimento. Como suporte a esta condução, muitas abordagens foram desenvolvidas, objetivando identificar e avaliar a performance estratégica das organizações. Mas, apesar de toda a teoria até hoje desenvolvida e pesquisada pelos autores, verificase que todos esses elementos constroem uma problemática ainda maior e mais intensa, gerando uma série de questionamentos e dúvidas que não foram devidamente respondidas, ficando na mente do empreendedor perguntas como: Como aferir, realmente, que os objetivos e metas traçadas estão corretos? As metas estabelecidas estão sendo cumpridas na sua totalidade? Como avaliar os critérios adotados? Como estão se comportando meus concorrentes? (ver fig. 1) Portanto, inicialmente no estudo foi proposto um método para identificação de uma matriz SWOT, avaliando o perfil estratégico de uma organização junto aos seus valores, permitindo hierarquizá-los segundo julgamento dos seus dirigentes. A partir desta fase os estudos aqui publicados, levantaram o histórico da visão do desempenho estratégico, o uso de metodologias para avaliação deste desempenho, suas vantagens e desvantagens e a aplicação da metodologia Multicritério de Apoio à Decisão como suporte para uma análise SWOT. A partir desta idéia, este estudo ampliou seus horizontes, o que culminou na construção, de um software denominado de SIMAGE – Sistema Multicritério de Apoio à Gestão Estratégica, que com utilização da metodologia multicritério construtivista, permitiu o aperfeiçoamento do processo aplicativo. Portanto o foco deste artigo se concentra na apresentação de uma nova alternativa de acompanhamento da gestão estratégica: o SIMAGE. Fig. 1. – Perspectivas a serem levadas em conta pelo empreendedor. Empresário 1. Desempenho Estratégico :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE A formação de estratégia e estilos cognitivos tem sido uma preocupação crescente nas últimas duas décadas dos pesquisadores organizacionais. A área de administração estratégica é um dos campos mais importantes na produção de estudos da formulação da estratégia como processo mental. A escola cognitiva enfatiza diversos estudos e tendências na tomada de decisões organizacionais objetivando compreender e analisar o pensamento do estrategista, que dá origem às estratégias. Numa recapitulação histórica pode-se observar que o sentido da avaliação do desempenho estratégico organizacional foi mudando em vários períodos da história. Até os anos 50, o sentido mais aceito de avaliação de desempenho esteve determinado por critérios puramente econômicos e racionalistas [19]. O contexto organizacional esteve caracterizado pela certeza, estabilidade e a previsibilidade. Neste período, o desempenho organizacional estava ligado à capacidade de maximizar os lucros. Entre os anos 60 e 70, um contexto de incerteza, instabilidade e imprevisibilidade pressionaram as organizações a rever os métodos tradicionais de gestão, assim como de avaliação da gestão organizacional. Novos assuntos como inovação tecnológica e uma crescente preocupação por questões consideradas estratégicas foram incorporadas à busca de lucros. Assim, outras dimensões além do lucro passaram também a ser consideradas na avaliação de desempenho organizacional [33]. Nos anos 90, a incerteza, a instabilidade e a imprevisibilidade continuaram marcando o contexto organizacional, somando-se a isto, a globalização de mercados, a revolução das comunicações e o comércio eletrônico. Desta forma, o cenário competitivo havia adquirido características complexas que exigiam decisões organizacionais críticas, a saber, [17]: Onde realizar investimentos de melhoria? Que mercados atacar? Que estratégias adotar? Neste ambiente as organizações precisaram de flexibilidade e adaptabilidade. O comportamento dos gestores organizacionais passou a ter um caráter decisivo no posicionamento das organizações em condições competitivas [27]. A razão substantiva dos gestores, incluindo percepções, valores, cultura, intuição e outros aspectos próprios da condição humana, passou a ser considerada. Neste cenário, a organização de aprendizagem surgiu então como um modelo alternativo de organização para responder a este novo contexto [40]. A identificação e avaliação do desempenho estratégico passaram a ser tratadas como um problema com características tanto quantitativas como qualitativas. Diante deste quadro, este artigo pretende apresentar a construção de uma nova modelo que permita identificar e avaliar o desempenho estratégico de uma organização, diante dos seus ambientes interno e externo, bem como em relação ao ambiente concorrencial potencial. Será enfatizada a descrição dos fatores que compõem os objetivos estratégicos da empresa, considerando os valores dos seus dirigentes. 2. Os Diversos Meios de Avaliação da Gestão Estratégica Na literatura existem registros sobre métodos desenvolvidos com o objetivo de estabelecer ações para direcionar a organização a um futuro sustentável. Estes métodos são, na verdade, instrumentos que devem apoiar a tomada de decisão, reduzindo a incidência de erros por ações mal planejadas [29]. Portanto, as metodologias disponíveis para T tais finalidades são: Matriz SWOT: surgiu nos anos 60, na escola de Administração Geral da Harvard Business School, com o objetivo de se reunir o ‘estado interno’ da organização com suas ‘expectativas externas’. O objetivo era focalizar a :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE T T T T T T T T T T combinação das ‘forças e fraquezas’ de uma organização com as ‘oportunidades e ameaças’ provenientes do cenário da qual pertencia [27]. Esta permite apenas uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas [27], [29], [38], não identificando com segurança as forças e fraquezas da organização, nem a harmonização entre os objetivos estratégicos, ou seja, a apreciação do atendimento desses, diante de uma determinada ação, o que é complementado com a aplicação do MCDA [29]. Estrutura de Estratégia de Andrews: Segundo Andrews, [1], combina-se os elementos percebidos pela Matriz SWOT com as competências e recursos que precisam igualar-se às necessidades ambientais [3]. Matriz de Crescimento-Participação BCG: faz parte do planejamento de portfólio o qual trata da questão de como alocar fundos para os diferentes negócios de uma empresa diversificada. Logo, essa pode ser caracterizada, como uma técnica utilizada para marcar as posições relativas das organizações dentro de um portfólio, possibilitando identificar as líderes [29], [38]. Curva de Experiência: Desenvolvida pelo Boston Consulting Group (BCG) para explicar o preço e o comportamento competitivo em segmentos de crescimento extremamente rápido [3]. Curva do Ciclo de Vida do Produto: O mais antigo dos conceitos para prever o curso provável da evolução da indústria é o conhecido ciclo de vida do produto [33]. Os produtos têm uma vida composta por fases ou estágios, quais sejam: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Matriz de Portfólio McKinsey: Os dois eixos neste método representam à atratividade e a força da organização no mercado, respectivamente [33]. Matriz Arthur D. Little (ADL): Esta técnica assemelha-se a anterior [6], possuindo as mesmas características referentes às suas limitações. Encontrar uma correlação entre varáveis é uma coisa, assumir a causa e transformá-la em imperativo é outra [6]. Avaliação da Atratividade de Mercado – Posição do Negócio (Modelo AM – PN): Menciona-se que este modelo foi imaginado como uma ferramenta de diagnóstico [6]. Segundo Porter [33], dependendo de onde uma organização localiza-se na matriz, sua ordem estratégica é investir capital para construir posições, ou manter-se com um equilíbrio entre a geração de caixa e o seu uso seletivo, ou colher ou desativar-se. O Modelo das Cinco Forças de Porter (Porter’s Five Forces Model): Segundo Mintzberg, [27], o modelo de Porter identifica cinco forças no ambiente de uma organização que influenciam a concorrência. Dada à gama das forças externas possíveis, pode-se imaginar que a gama de estratégias possíveis é um tanto grande [27], dificultando sua avaliação, pois não possui uma sistemática de hierarquização das forças competitivas. Matriz de Avaliação e Fatores Externos e Internos (EFE e IFE): apresentase como uma técnica de auxílio à avaliação de informações econômicas, socioculturais, demográficas, ambientais, políticas, legais, tecnológicas e competitivas [12]. Matriz de Desempenho Competitivo (CPM): utiliza procedimento semelhante ao utilizado nas Matrizes EFE e IFE, acrescentando a comparação entre as organizações concorrentes, considerando que serão obtidas, com esta avaliação, importantes informações estratégicas [12]. :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE 3. Uma proposta Construtivista Multicritério para o Planejamento Estratégico, Utilizando a Metodologia MCDA. A proposta deste trabalho consiste na utilização de uma metodologia multicritério associada à análise SWOT, que permitirá não só a identificação das forças e fraquezas da organização, fruto de uma análise criteriosa dos ambientes internos e externos, como também possibilitará a harmonização e hierarquização dos objetivos estratégicos, características presentes na abordagem multicritério construtivista. O método proposto será ilustrado com um estudo de caso, apresentado a seguir. Inicia-se a proposta da referida abordagem, com a análise dos ambientes interno e externo à empresa, visando identificar os fatores ambientais considerados estratégicos para a organização. Nesta fase é necessário levantar o maior número de elementos possíveis junto aos decisores, pois serão utilizados para a identificação dos verdadeiros objetivos considerados estratégicos para a empresa. 4. Descrição do Estudo de Caso 4.1 Perfis ♦ Decisores: Atuaram como decisores o diretor administrativo e o diretor de operações da empresa, responsáveis pela identificação dos Objetivos e Metas do Plano Estratégico, nos quais está centralizada a Política Estratégica e seus desdobramentos. ♦ Facilitador: Atuou como facilitador (condutor do processo decisório) um Mestre em Engenharia de Produção, pesquisador da área da estratégia organizacional, que objetivou a implantação do Programa de Planejamento Estratégico da empresa, utilizando uma metodologia MCDA. ♦ Organização: A empresa onde se realiza o estudo de caso é uma Distribuidora dos Produtos Fleischmann, multinacional de origem americana, pertencente a Kraft Foods S.A., uma das líderes mundiais na fabricação de produtos alimentícios. Esta corporação é pioneira na produção de fermento manufaturado para indústria de panificação, iniciando suas atividades nos Estados Unidos no ano de 1868. O estudo se dá em uma de suas distribuidoras, responsável pelo armazenamento e comercialização dos produtos no Estado da Bahia. 4.2 Estruturação do Modelo Multicritério O propósito central da estruturação é o de estabelecer uma linguagem de debate e aprendizagem para a promoção do entendimento do contexto decisional onde a situação problemática se insere, e que demanda ações [15], [29], [36]. Iniciou-se o processo de estruturação da avaliação da gestão estratégica apresentado neste artigo, através da identificação dos elementos primários de avaliação (EPA's), utilizando a técnica do ‘brainstorming’ [29], [36] com os decisores. Para tanto, a abordagem aconteceu de forma empática, visando alcançar os objetivos os quais estes se propunham. O comprometimento para com a metodologia empregada foi importantíssimo à medida que não permitiu influências imperativas entre os papéis de facilitador e decisor. 4.3. O SIMAGE – Aplicação Após o trabalho iniciado, foi instalado o banco de dados e o software SIMAGE, o que permitiu a abertura do projeto. Como o sistema trabalha em uma metodologia de :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE avaliação de critérios orientados a uma sistemática de data mining, foi possível avaliar de perto os resultados iniciais e sua evolução. Figura 2. Tela de entrada do SIMAGE – Identificação de Usuário e Projeto. 4.3.1 Primeiros Passos Para o prosseguimento do processo de avaliação da gestão estratégica deve-se abrir no SIMAGE, um projeto, pois este será o meio de interface de entendimento do software com os diversos decisores. Portanto, permitindo assim, o total acesso a informação e um controle de cada atividade a ser desenvolvida. (ver fig. 2) Para construção da gestão estratégica empresarial e sua avaliação é feita a abertura de um projeto, no qual serão inseridos, os elementos de identificação do projeto e o seu proprietário máster. (ver fig. 3 e 4) Figura 3. – Tela de cadastramento dos Projetos. 4.3.2 Definição dos Elementos de Entrada A proposta da aplicação da metodologia MCDA-C foi colocada como uma opção para que fique explicitado no Planejamento Estratégico o julgamento dos decisores acerca do ambiente organizacional onde a empresa esta situada. Para que isso fosse possível, foi :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE empregado o jogo de perguntas que servem para identificação dos EPA´s (Elementos Primários de Avaliação), recomendado pela metodologia. Estes conceitos foram considerados candidatos a pontos de vista fundamentais (PVF’s), pois no ambiente do conjunto de todas as ações que compreendem as ações potenciais, foram destacadas como fundamentais na visão dos decisores para avaliar as ações estratégicas da organização. Após esta fase, agruparam-se conceitos, direcionando-os a conjuntos que expressavam uma mesma idéia ou que se localizavam em uma mesma área de interesse e a partir desse fato é criado o projeto de gestão estratégica (ver fig. 3). Concluída a etapa de construção e identificação dos EPA’s candidatos a PVF´s, foi realizada a validação do modelo, de forma a prosseguir para etapa subseqüente. A partir deste momento, foi realizada a construção da árvore da família de pontos de vista fundamentais (Ver fig. 4). Os Fatores Críticos de Sucesso (FCS), na visão dos decisores, estão explicitados segundo as três áreas de interesse originárias dos clusters. Estes FCS representam as atividades-chave do negócio que precisam ser bem definidas e trabalhadas para que a empresa atinja seus objetivos [30]. A partir deste processo de agrupamento, realizado externamente ao SIMAGE, é feito o cadastramento da árvore de valores, taxas de substituição e de seus PVF´s e escalas respectivamente (ver fig 4 e 6). Figura 4. – Montagem da Árvore de Valores A fig. 6 apresenta a estrutura arborescente dos PVF´s do modelo proposto neste trabalho, que visou atender a Missão estabelecida para a organização no processo de implantação do Programa de Planejamento Estratégico. Segundo Ensslin et al. [17], na construção de um critério, duas ferramentas são necessárias: um descritor e uma função de valor associada a tal descritor. Os descritores forneceram um melhor entendimento daquilo que representa a preocupação do decisor ao mensurar uma dimensão do contexto decisório. Já a função de valor proveu as informações relativas às diferenças de atratividade entre os níveis do descritor. Assim, este pode ser definido como um conjunto de níveis de impacto que serve como base para descrever as performances plausíveis das ações potenciais em termos de cada PVF [17] (ver fig. 5). :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE 4.4 Avaliação do Modelo Multicritério 4.4.1 Funções de Valor Visou-se estabelecer um critério de medida que identificasse claramente o PVF, destacando a escolha dos limites “bom” e “neutro”, onde Bom U é o melhor viável; Neutro U o pior admissível [17] (ver fig. 5). Estado de excelência B Booom m Estado de competitividade N Neeeuuttrr Figura 5 – Identificação dos níveis de um descritor genérico Estado de sobrevivência Para cada Descritor, considerando o critério acima descrito, os decisores decidiram os limites “bom” e “neutro” sobre os níveis de impacto. Utilizou-se o método Macbeth (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique) [4], [17] para a construção das funções de valor através do uso de julgamentos semânticos [17] (ver fig. 6). Os decisores, para cada PVF, fizeram julgamentos sobre a diferença de atratividades entre os vários níveis de impacto, obedecendo às categorias semânticas propostas no Macbeth. Figura 6. – Árvore de Valores 4.4.2 Taxas de Substituição Para esta fase, utilizou-se o software Macbeth (weights) [4], [17], onde foram construídas, simultaneamente, a matriz de ordenação e a matriz de julgamento. O facilitador solicitou que os decisores identificassem o seu grau de preferência entre os :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE PVF's e atratividade entre os PV's, ao passar do valor Neutro para o Bom. Este procedimento foi efetuado para todos os pares. Executando estas informações no software Macbeth, têm-se as respectivas taxas de substituição, as quais posteriormente foram levadas para apreciação e validação dos decisores. 4.5 Determinação do Perfil de Impacto para cada Avaliação Para realizar esta tarefa foi necessário identificar qual o desempenho da ação potencial em cada um dos critérios e sub-critérios do modelo [17], que agora representam os Objetivos Estratégicos da organização, segundo o sistema de valores dos decisores. Procedeu-se a identificação do perfil de impacto do Desempenho Atual da empresa e do Desempenho Previsto. Estes valores serão gerenciados a partir das escalas de valores elaborados pelos decisores, e lançadas mês-a-mês no sistema, montando um banco de dados sobre o comportamento da organização (ver fig. 7). Com o projeto aberto os valores são lançados em cada PVF conforme suas escalas de valores. Figura 7. – Valores de perfil de impacto para cada avaliação A figura 8 ilustra o perfil de impacto das ações potenciais para os desempenhos atual e previsto da organização junto aos seus Objetivos Estratégicos. Para as possíveis identificações do que, dentro da visão estratégica do negócio, seriam Pontos Fortes ou Fracos para o ambiente interno, bem como Oportunidades e Ameaças, para o ambiente externo. Para esta averiguação, foi solicitada pelos decisores uma pesquisa de mercado onde o seu concorrente potencial foi julgado mediante esses mesmos critérios de avaliação (ver fig. 9). :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE Além dessa visão geral comportamental da empresa, pode-se identificar no ano a situação comportamental de um PVF específico, mapeando assim, possíveis falhas na gestão estratégica da empresa (ver fig. 10). 4.6 Análise ambiental da organização Baseados no resultado comparativo (diferença) entre os níveis de impacto das ações, junto a cada objetivo estratégico (PVF), são possíveis distinguir a condição da empresa no mercado em que ela atua. Caso o resultado da avaliação seja positivo, tem-se um ponto forte ou uma oportunidade, a depender do ambiente o qual o PV pertença (interno ou externo, respectivamente). Caso o resultado seja negativo, tem-se um ponto fraco ou ameaça. No caso da obtenção de um mesmo resultado (mesma pontuação) indicar-se-á uma condição equivalente ou de empate para o PV analisado. Meta Situação atual Concorrente Figura 8 – Perfil de impacto dos desempenhos atual e previsto da organização Fazendo uma avaliação individual de cada objetivo estratégico (descritor), podem-se identificar quais as vantagens e desvantagens em relação à análise ambiental, em função da posição de cada ação após os julgamentos. Com esta análise, pode-se hierarquizar (priorizar) as ações que irão impactar com maior representatividade no alcance da missão da organização, considerando os seus ambientes interno e externo. Desta forma, a organização pode atacar suas fraquezas mais significativas, aproveitando, ao mesmo tempo, suas forças explicitadas na avaliação comparativa. Em função do espaço disponível neste artigo, é demonstrado nos figuras 11 e 12, a condição para os PVF's avaliados. Percebe-se que cada PVF foi decomposto em PVE's (Pontos de Vista Elementares) que, segundo Ensslin et al [17], permitem uma melhor avaliação da performance das ações :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE potenciais no PVF considerado, pois possibilitam uma maior compreensão do que um PVF pretende levar em conta. Figura 9 –Mapeamento do ambiente interno e externo da organização Figura 10 – Perfil de impacto dos desempenhos atual e previsto do PVF Ass. Comercial para 2005 No caso do PVF 2 (Qualidade) da tabela acima, temos: PVE 2.1 (novos produtos) e o PVE 2.2 (reclamações procedentes de clientes). :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE 4.7 Impactos na Empresa A partir da análise comportamental da empresa durante a implantação e sistematização da Gestão Estratégica do SIMAGE, foi possível analisar, o quadro que se desenhava na empresa, com mais precisão. Com base nesta estruturação, percebeu-se que o modelo proposto apresentava uma robustez muito maior do que se presumia anteriormente, permitindo uma visão global da instituição e da averiguação do que realmente compõem os seus ambientes internos e externos, determinando com exatidão sua matriz de SWOT. Convém ressaltar que, apesar da avaliação global, ser extremamente importante para a análise da performance de cada etapa considerada. Portanto, não foi o objetivo desse trabalho, analisar comparativamente, o status da organização, com o intuito de identificar a melhor ou a pior situação, apenas o de gerar conhecimento sobre o problema, para que os decisores pudessem decidir com mais confiança qual seria o real rumo a ser tomado. Figura 11 – Gráfico Quantitativo Estratégico para 2005 Porém, o foco principal desse trabalho, consistiu em criar as bases de critérios para melhorar o processo de entendimento sobre a organização e como a gestão estratégica afeta o negócio, vendo as possíveis limitações e potencialidades de cada um dos critérios avaliados e, assim, identificar políticas de aperfeiçoamento da empresa como um todo, definindo assim prioridades de atividades. Em todas as etapas, de construção do presente modelo de avaliação, prevaleceram os julgamentos de valor dos decisores; a cada interação, mais conhecimento sobre o problema em estudo foi gerado e, gradativamente, incorporado às etapas seguintes, o que serviu de base para construção do software e dos procedimentos orientado ao objeto para construção do banco de dados [19], [32], [39]. :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE Figura 12 – Relatório Estratégico para Jul/2005 A aprendizagem dos decisores, com relação ao problema, serviu para conduzir as alterações em seus juízos de valor, pois, quanto maior o nível de conhecimento adquirido, maior a possibilidade de avaliar o contexto decisório, sob aspectos antes não perceptíveis, determinando quais as vertentes que deveriam ser seguidas. Assim, foi essencial validar o modelo, para que os resultados esperados possuíssem uma confiabilidade e consistência ainda maior. Outro aspecto a ser destacado é que, este modelo desenvolvido, constitui-se num sistema auto-sustentável e flexível, portanto podendo ser revisto constantemente, pelos decisores, para que novas variáveis possam ser analisadas e controladas. Isto fará com que esse modelo possa seja melhorado, fazendo, desta forma, com que o aperfeiçoamento do software seja fato contínuo. O resultado mais importante e marcante que este projeto pode alcançar, foi que a empresa, deu um salto de crescimento de 84,8% no seu faturamento, 38,7% nas rotas e atendimentos a clientes, confrontando-se os resultados de jan - dez/2003 e jan dez/2004. A intervenção da gestão estratégica do SIMAGE permitiu vislumbrar que pontos ditos fortes, como rotas e entregas, eram na verdade pontos fracos, o que fez com que os diretores da empresa centrassem atenção especial, para redirecionar sua frota, aquisição de novos veículos, combatendo de perto a perda de mercado, que era ocasionada pelo não cumprimento dos prazos de entrega. Diante destes fatos, o resultado de cada mês levantado junto ao SIMAGE, permitia aos decisores, vislumbrar quais os investimentos a serem realizados, planejar novas sistematizações para cada trimestre e avaliar se as estratégias adotadas estavam surtindo efeito ou não. Com a árvore de valores traçada pelo SIMAGE, os diretores da empresa mudaram seu procedimento de gestão, dando agora ênfase aos problemas de acordo com as prioridades apresentadas pelo software, não investindo de forma intempestiva em qualquer ponto fraco que não sofreu suas devidas análises perante o processo aqui desenvolvido. Recomendações e Considerações Finais A aplicação do SIMAGE, no planejamento estratégico organizacional vislumbrou novas possibilidades para ações futuras e a possibilidade do mapeamento de inúmeras :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE condicionantes que afetariam os resultados. Como primeira recomendação para a continuidade deste trabalho, os decisores devem, a cada mudança do cenário mercadológico (alterações representativas nos sinalizadores) e, consequentemente, alteração do caminho projetado para o futuro da organização, continuar com um novo processo de identificação e avaliação dos objetivos estratégicos. Estes objetivos devem ser identificados, avaliados e julgados conforme metodologia apresentada neste trabalho, confrontando os resultados com os históricos armazenados no banco de dados. Faz-se necessário desdobrar para cada UGB (Unidade Gerencial Básica) da empresa as suas metas setoriais do plano estratégico, aplicando, o SIMAGE para que o processo da Gestão Estratégica alcance uma dimensão consolidada. Para operacionalização desta fase, recomenda-se que cada setor da organização, contenha sua árvore de pontos de vista fundamentais, com os seus respectivos descritores bem definidos. A partir daí, estabelecidos os seus níveis de impacto e os seus prazos, os descritores passarão a ser considerados como as metas setoriais estratégicas da organização, consolidando-os no SIMAGE, gerando um mapa global das condicionantes da organização. Com isso, a consolidação dos descritores setoriais deverá retratar a realização dos objetivos globais, identificados para o alcance da visão estabelecida para a organização. A metodologia MCDA, e utilizada como ferramenta para desenvolvimento do SIMAGE, deve ser disseminada por toda a empresa, antes do início da implantação da Gestão Estratégica Empresarial, e do uso do software, para que haja um maior entendimento sobre o processo multicritério de apoio à decisão. Com este instrumento de apoio gerencial, as ações implementadas no contexto decisional terão como objetivo trilhar o caminho estabelecido para o futuro da organização, tornando-a mais forte diante das turbulências e incertezas presentes no cenário empresarial. Por ser um software moldável, a cada situação decisional da organização, independente do número de pessoas envolvidas, pode ser aplicado nas mais variáveis situações decisórias presente no cotidiano da gestão estratégica de uma empresa, seja de caráter operacional, administrativo/financeiro ou ambiental. Destacam-se, dentro desta aplicabilidade, as decisões de maior relevância, pertinentes as ações estabelecidas no Planejamento Estratégico, ou seja, aquelas que apresentam variáveis de escolha que podem afetar toda a organização. Visando testar a congruência do modelo aplicado, com as expectativas dos decisores, foi utilizada uma adaptação à técnica que contempla a avaliação do modelo proposto [29], [38], abordando os graus de dificuldade que o tomador de decisão tem em: fornecer as informações necessárias para montagem do ambiente empresarial virtual; de observar a utilidade dos resultados gerados pelo método; e buscar por determinar sua utilização no apoio à tomada de decisão. Estes aspectos devem ser analisados de forma qualitativa, através de uma entrevista com os decisores. O uso do SIMAGE, caracterizado pela sua facilidade de relação homem x máquina, entendido como adequado pelos usuários, poderá apresentar um ambiente virtual da empresa, atendendo às expectativas no tocante à identificação da postura estratégica da organização, avaliando-a em função dos ambientes interno e externo. Dessa forma, essa abordagem possibilitará levar aos envolvidos a oportunidade de aplicarem uma nova ferramenta de análise e de apoio à decisão, desenvolvendo a disciplina do raciocínio sistemático, promovendo um maior conhecimento sobre os cenários intra e interorganizacional. Julga-se que este trabalho apresentou uma nova abordagem para auxiliar o planejamento estratégico organizacional, apresentando uma nova ferramenta, o SIMAGE, como sendo :;<=>?@ABCD:EFGHIJJE=!K"H$L&MNO)?H*NJ+K,O-I.K/H0EPIAPQ3K4FK5JL6H*NR9SE adequada para a identificação e avaliação do perfil estratégico atual, futuro e em relação ao ambiente concorrencial, permitindo descobrir quais as melhores alternativas estratégicas potenciais a serem consideradas. Essa abordagem permitirá que os dirigentes da organização percebam quais as verdadeiras vantagens e desvantagens competitivas, priorizando as ações que, segundo o método, impactam com maior representatividade na missão da empresa. Portanto, o SIMAGE evidenciou-se como um objetivo alcançado, dando o suporte necessário para que os dirigentes identificarem o que fazer para alcançar o desenvolvimento sustentado da organização. Esta visão dará oportunidade de traçar ações mitigadoras para as fraquezas identificadas com a aplicação do método proposto, bem como o aproveitamento das forças descobertas após avaliação comparativa do perfil das ações estratégicas da organização. Com isto, é disponibilizada aos pesquisadores que estudam novas tecnologias de implantação do planejamento estratégico, uma nova forma de ferramenta. Um fato relevante a ser considerado, foi à capacidade da ferramenta SIMAGE de estruturar as situações complexas que envolvem o planejamento de um futuro promissor e sustentável para uma organização. O uso do SIMAGE nos permitirá alcançar objetivos importantes, em um estudo de caso, onde se destaca: Possibilitar, nas mudanças de cenário, alterações do processo decisório e, consequentemente, mudanças de Diretrizes Estratégicas; Mensurar e priorizar os fatores considerados relevantes para o desenvolvimento da organização; Observar o resultado de todas as preferências, percepções e julgamentos dos decisores, em relação ao contexto decisório; Identificar e quantificar, com clareza e transparência, o resultado da aplicação da análise SWOT aos objetivos estratégicos, ou seja, os pontos fortes e fracos internos à organização, bem como às oportunidades e ameaças relativas ao ambiente concorrencial; Fornecer o suporte necessário para uma análise tanto quantitativa como qualitativa dos objetivos estratégicos. Por ser um estudo inicial e teórico, envolvendo uma perspectiva nova de identificação e avaliação do perfil estratégico organizacional, recomenda-se que o método seja testado em estudos de casos em outras organizações, visando à efetivação das observações concluídas neste trabalho. Vale salientar que, o SIMAGE por si só, não resolve os problemas de gestão estratégica da organização, ele permite sim, redirecionar a atenção da empresa para pontos préestabelecidos, fazendo com que a análise da informação captada, possa ser direcionada, sistematizada e avaliada, sobre a ótica dos diretores, fazendo com que esta frase: “Pior que não ter uma estratégia, é ter uma equivocada”, seja uma verdade inquestionável. Referências Bibliográficas [1] - ANDREWS, K. R. The Concept of Corporate Strategy. 3ª ed. IL, USA: Dow Jones-Irwin, 1978. [2] - ANSOFF, H. I.; MCDONNELL, E. J. Implantando a Administração Estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993. [3] - AZEVEDO, M.C.; COSTA, H.G. 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