CULTIVARES RESISTENTES DE BANANEIRA Eng. Agr. Luís Alberto Saes, Eng. Agr. Edson Shigueaki Nomura, Eng. Agr. Valéria Augusta Garcia. Pólo Regional de Desenvolvimento Sustentável dos Agronegócios do Vale do Ribeira – Agencia Paulista dos Agronegócios (APTA). Rodovia BR 116, km 460, 11900-000 , C P 122 - Registro/SP Fone: (13) 3856-1656. E-mail: [email protected] Introdução No Brasil, a banana é cultivada em todos os estados brasileiros, desde a faixa litorânea até os planaltos do interior, o que deixa o Brasil em segundo lugar na produção mundial, atrás apenas da Índia. Os Estados da Bahia, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Norte se destacam como os mais importantes produtores. A Sigatoka Negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, é uma das principais doenças da bananeira no mundo todo, podendo até mesmo causar perdas totais na produção. Esta doença foi registrada no Brasil no início de 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Estado do Amazonas. Atualmente, a doença encontra-se disseminada por todos os estados da região Norte e Sul, e na região Sudeste, verificou-se a presença nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Sendo que, nos bananais paulista foi detectada no ano de 2004. Com a entrada da Sigatoka Negra nos bananais paulista, a doença prejudicará grande parte dos pequenos e médios produtores, principalmente os da Região do Vale do Ribeira, pois não possuem recursos financeiros, e conseqüentemente não podem implementar todas as tecnologias disponíveis para o controle da doença. Uma das alternativas para esses pequenos produtores e para melhorar o controle da doença na região é a utilização de cultivares de banana resistentes ou tolerantes, sendo a estratégia ideal do ponto de vista econômico e de preservação do meio ambiente, principalmente para regiões onde a bananicultura é caracterizada pelo baixo nível de adoção de tecnologias e com baixo retorno econômico (GASPAROTTO et al, 2002). Cultivares Resistentes ou Tolerantes Nanicão IAC 2001 Selecionado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, este cultivar apresenta altura média entre 2,5 e 4,0 metros, o peso médio dos cachos fica entre 20 e 45 kg, produzindo até 11 pencas cada um. 51 A textura da casca da fruta é macia e espessa, de coloração amarela clara, sendo que a polpa é um pouco farinácea e de cor levemente creme, cujo paladar é menos adocicado que a nanicão comum, bem como o seu aroma, que é menos intenso. Seu fruto é três vezes mais rico em vitamina C, tendo assim melhor digestibilidade. Após a climatização, conserva-se por mais tempo em condições de ser consumida, ou seja, dura mais nas prateleiras dos supermercados e na casa do consumidor, cerca de 4 a 5 dias a mais que a nanicão comum. É resistente à sigatoka amarela e tolerante à sigatoka negra, sendo imune ao mal do panamá e suscetível ao moko. Apresenta ainda, baixa tolerância ao ataque da broca do rizoma e do nematóide cavernícola. Yangambi Km 5 ou Caipira É mais conhecida como Caipira, porém, seu nome original é Yangambi km 5. Oriunda da África Ocidental, introduzida no Brasil pela Embrapa Mandioca e Fruticultura , é uma planta rústica, com pseudocaule verdeamarelo-pálido, com manchas escuras próximas à roseta foliar. Apresenta plantas de porte médio a alto, ciclo vegetativo de 383 dias, perfilhamento abundante. O cacho tem a forma cilíndrica e pode atingir até 40 kg, cachos com mais de 10 pencas, produzindo até 360 frutos/cacho. Os frutos, curtos e grossos, possuem sabor levemente adocicado, podendo ser consumidos in natura ou processados artesanal e industrialmente na forma de farinha e doces. Suas principais características agronômicas são adequadas para o Estado do Amazonas. Apresenta resistência à sigatoka amarela e negra, ao mal do panamá e à broca do rizoma. É suscetível ao nematóide cavernícola . Mysore (Moreira, 1999) O cultivar Mysore foi introduzido no Brasil em fevereiro de l968, pelo pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas, Dr. Raul S. Moreira. Seu pseudocaule tem de 5,0 a 5,5 m de altura, com coloração parda avermelhado e impregnada de esparsas manchas escuras, quase pretas. O cacho possui cerca de 15 a 18 pencas é formado por bananas com 13 a 16 cm de comprimento nas primeiras pencas e 8 a 10 cm nas últimas. O cacho tem em média o peso de 12 kg, mas em boas condições de cultivo pode chegar a mais de 20 kg. Elas se reúnem em pencas com 18 a 24 bananas nas primeiras e em 6 a 8 nas últimas. Desta forma, o cacho é compacto e longo. A casca, quando verde, tem a tonalidade verde-oliva, mais escura do que as folhas. Ao amadurecer, as bananas ficam com uma coloração amarelocanário. A polpa é amarelada quase como a do Ouro e levemente ácida, o que torna difícil sua digestão. A casca é quase tão delicada quanto a da ‘maçã’. É altamente resistente à sigatoka amarela e negra, aos nematóides, à broca das bananeiras e ao mal do panamá. Nesta cultivar, as plantas apresentam o vírus BSV. 52 Thap Maeo Esta variedade é uma selecionada na EMBRAPA Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas-BA. Variante da Mysore, apresenta pseudocaule menos manchado, mais vigor e cachos maiores. A capacidade produtiva varia de 30 a 35 t/ha, quando cultivada em solos de boa fertilidade, sob condições de sequeiro, usando as práticas culturais recomendadas para a cultura. Em solos de baixa fertilidade na região Amazônica, tem apresentado um bom grau de rusticidade, com produtividade na faixa de 25 t/ha. Apesar de rústica, recomenda-se que seu cultivo seja feito em solos profundos, bem drenados e realizadas as adubações de rotina. Apresenta porte alto, ciclo vegetativo de 394 dias e bom perfilhamento. O peso dos cachos pode atingir de 30 a 35 kg, com cerca de 10 pencas com até 250 frutos/cacho. Possui resistência à sigatoka negra, sigatoka amarela e mal do panamá, moderadamente resistente à broca e ao nematóide cavernícola. Prata Zulu (Moreira, 1999) O cultivar prata Zulu é de origem africana. Foi coletado pelo Dr. Raul S. Moreira em Angola em 1987, que resolveu dar-lhe este nome em homenagem à raça da pessoa que lhe forneceu a planta e pela impossibilidade de conseguir pronunciar sua denominação regional. O pseudocaule é de coloração verde levemente amarelado, seus frutos não chegam a ser tão longos como uma excelente banana Prata. A planta apresenta porte alto, ciclo vegetativo de 401 dias, perfilhamento bom, cacho com peso de 20 a 25 kg e com mais de 10 pencas. Sua capacidade produtiva é alta, com produtividade esperada de 33 toneladas no primeiro ciclo e 49,9 toneladas no segundo ciclo. Ao se descascar a banana, sua casca se solta delicadamente da polpa, sendo bastante fina como no cultivar ouro. Logo após retirar a casca desta banana, em poucos minutos se oxida e fica quase preta, tanto por dentro como por fora. Ela é um pouco mais doce, mais branca e macia do que a da Prata e conserva-se em boas condições de consumo, depois de madura, por 3 a 5 dias a mais. É uma banana delicada, que exige cuidados no seu manuseio. É altamente resistente à sigatoka amarela e negra, suscetível ao mal do panamá, à broca do rizoma e ao nematóide cavernícola FHIA 01 Desenvolvida em 1988 e originária de Honduras, é uma banana tipo Prata Anã, sendo um híbrido tetraplóide AAAB. A planta mede entre 2,5 e 3,5 metros de altura, sendo uma planta forte que sustentam grandes cachos sem escoramento. Tem folhas decumbentes e um talo brilhante. O cacho é ligeiramente inclinado e assimétrico. Os frutos possuem coloração verde e são retos até a ponta. 53 O tempo do plantio até a floração fica entre 290 e 320 dias. O primeiro ciclo produtivo, ou seja, da parição a colheita é de 90 a 100 dias. A segunda floração se apresenta aos 530 a 560 dias depois do plantio. O peso total do cacho está entre 25 e 35 kg, com um número de dedos por cacho variando de 130 a 160. O peso dos dedos individuais oscila entre 192 e 220 gramas. Recomendado seu uso em salada de frutas, porque ao cortar-se em rodelas não oxida como as bananas comerciais do grupo Cavendish. Este híbrido é resistente a sigatoka negra e as três raças do mal do panamá que atacam as Musacea. É moderadamente resistente ao nematóide Radopholus similis e moderadamente susceptível a Pratylenchus coffeae. Pela sua resistência às doenças mais importantes, esta banana pode ser cultivada em forma orgânica, já que não requer aplicações de fungicidas. FHIA 02 É um híbrido tetraplóide AAAA, introduzida de Honduras, pertencente ao subgrupo Cavendish. Apresenta plantas de porte alto, ciclo vegetativo variando de 320 a 350 dias, bom perfilhamento e com cachos que podem atingir até 60 kg com mais 10 pencas. Possui resistência à sigatoka amarela e negra. FHIA 18 É um híbrido tetraplóide AAAB, introduzida de Honduras, com sabor semelhante ao da cultivar Prata Anã. A planta mede de 3,0 a 4,0 metros de altura, sendo uma planta de porte alto, de pseudocaule vigoroso e resistente. O cacho é de tamanho mediano, cresce perfazendo um ângulo de 45º do pseudocaule e alcança de 20 a 35 kg de peso em condições normais de produção. Os frutos são retos, grossos e de médio tamanho, que ao amadurecer nas condições naturais são de cor amarelo vivo medindo de 16 a 20 cm de comprimento. O período do plantio até a floração é de 270 a 300 dias, dependendo das condições climáticas, o manejo agronômico e a época do ano. O tempo da parição até a colheita é de 105 a 119 dias, dependendo da época do ano. A segunda floração apresenta-se aos 500 a 600 dias depois do plantio. O peso do cacho varia de 20 a 25 kg, com 120 a 160 dedos por cacho em 8 a 10 pencas. O peso dos dedos individuais é de 135 a 140 gramas. Quando as condições ambientais não são extremas, a banana tem uma longa vida verde, e boas características para embalamento. Quando a polpa está verde apresenta uma cor branca e ao amadurecer a casca apresenta uma coloração amarela atraente, com uma textura da polpa suave e cor creme. A banana madura pode ser usada como purê para alimento de crianças. Também recomenda seu uso em salada de frutas, porque ao cortar-se em rodelas, não oxida como as bananas comerciais do grupo Cavendish. Esse híbrido é resistente ao mal do panamá e é moderadamente resistente à sigatoka negra. É moderadamente resistente ao nematóide Radopholus similis e moderadamente suscetível ao Pratylenchus coffeae. 54 FHIA 21 Este híbrido é um plátano tipo francês, que foi desenvolvido em 1987. A planta mede entre 3,5 e 4,0 metros, tem folhas decumbentes e um pseudocaule brilhante. O cacho ligeiramente inclinado e assimétrico. Os frutos, de cor verde claro, são retos até a ponta, ao qual apresenta uma forma ligeiramente pontiaguda. O tempo do plantio até a floração fica entre 240 a 280 dias; o primeiro ciclo produtivo, o seja, da parição a colheita é de 85 a 100 dias. A segunda floração se apresenta aos 540 a 570 dias depois do plantio. O peso total do cacho está entre 22 e 27 Kg, com um número de dedos por cacho de 120 a 150. O híbrido é resistente à sigatoka negra e ao mal do panamá, mas susceptíveis aos dois nematóides de maior importância: Radopholus similis e Pratylenchus coffeae. PELIPITA Pelipita, que é um triplóide ABB, pertencente ao subgrupo Figo, cujos frutos devem ser consumidos em fritura ou na forma de mingaus. É uma cultivar rústica, de porte médio/alto, apresenta bom perfilhamento e os cachos podem atingir 40 kg com até 10 pencas. Os frutos do cultivar Pelipita apresentam vantagens comparativas em relação aos frutos da banana D’angola ou Pacovan, tais como 650% mais fibra e 625% menos gordura na polpa, o que lhe confere maiores digestibilidade e rendimento industrial, quando empregadas na fabricação de farinha e banana ‘chips’. É resistente à sigatoka amarela e negra. PACOVAN KEN Obtida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, resultante do cruzamento entre o diplóide M-53 (AA) com a cv. Pacovan (AAB), pertencente ao subgrupo Prata. Produz frutos cujo formato e sabor assemelham-se em muito com frutos dos cultivares do subgrupo Prata. As plantas apresentam porte alto, ciclo vegetativo de 421 dias, perfilhamento bom, os cachos podem atingir 30 kg com 7 a 10 pencas. A produtividade esperada da Pacovan Ken, sob condições de sequeiro, em solos profundos, bem drenados, de média a alta fertilidade, seguindo as recomendações do sistema de produção, pode variar de 22 a 24 toneladas/ ha/ano. Apresenta resistência à sigatoka amarela e negra e ao mal do panamá. É suscetível ao nematóide cavernícola. OURO (MOREIRA, 1999) O cultivar Ouro se desenvolve melhor nas encostas úmidas, porém não encharcadas, localizadas onde a temperatura diurna é alta e a noturna seja baixa. 55 Seu pseudocaule tem cerca de 3,5 a 4,0 m de altura, apresenta coloração amarelo brilhante quase sem cerosidade, manchas negras esparsas e irregularmente distribuídas por todo ele. A planta produz poucos “filhos” que crescem bem junto ao rizoma. Os cachos são leves, tendo de 10 a 12 pencas, com um número de 18 a 24 bananas nas primeiras e 8 a 10 nas últimas. As bananas são normalmente pequenas, com 10 a 12 cm de comprimento. A casca é C bem fina e macia, porém muito fibrosa, o que dificulta o início de seu descascamento. A polpa é bem amarelada, macia, firme, bastante doce, sem nenhum gosto de amido. A broca das bananeiras ataca muito esta cultivar, o que faz com que seu rizoma fuja do solo. Os nematóides raramente causam-lhe problemas de tombamento. Não apresenta nenhuma resistência à sigatoka amarela, sendo, provavelmente, o cultivar mais atacado por esta enfermidade. Entretanto, tem se mostrado muito tolerante à sigatoka negra. FIGO (MOREIRA, 1999) Esse cultivar é utilizado e consumido principalmente frito, cozido ou para produção de compotas, devido a seu alto teor de amido. Não é indicado para fabricação de bananadas. Apresenta pouca resistência ao mal do panamá, o que torna necessário que ele seja sempre bem adubado, a fim de se procurar retardar o desenvolvimento desta moléstia. O cultivar Figo cinza se apresenta com o porte de 3,5 m a 4,0 m, com suas últimas folhas caindo como “cansadas”. O pseudocaule é verde claro bem uniforme. O cacho apresenta engaço com 60 a 80 cm, tendo de 6 a 8 pencas que, por se inserirem perpendicularmente na ráquis e bem distanciadas, dão a impressão de formarem leques em diferentes níveis. As bananas chegam a 20 cm de comprimento quase retas e formam pencas com 12 a 14 frutas. Quando madura, se retira a casca com relativa facilidade e aparecem muitos “fios” soltos, que ficam parcialmente aderidos a ela e à polpa. É tolerante à sigatoka amarela e negra, sendo bastante atacado pelas broca da bananeira e pelos nematóides, sendo necessário um rigoroso controle. TROPICAL É um híbrido tetraplóide (AAAB), gerado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA). É resultante do cruzamento da cultivar Yangambi nº 2 com o diplóide (AA) M53. Com praticamente o mesmo porte do cultivar maçã, pode ser plantada nos mesmos espaçamentos: 3,0 x 2,0 m ou 4,0 x 2,0 x 2,0m, em fileiras duplas. Apresenta bom perfilhamento, exigindo solos profundos para um bom desenvolvimento e crescimento. Os frutos, quando maduros, apresentam casca amarela, polpa esbranquiçada e sabor doce, com baixa acidez, que confundem com a da banana Maçã. Apresentam uma altura média de 3,20m, média do peso do cacho de 16Kg e número médio de frutos é de 94. 56 Apresenta características semelhantes da cultivar Maçã, no desenvolvimento e rendimento. No entanto, é mais superior no que diz respeito às doenças sigatoka amarela e mal do panamá. CAPRICHOSA Essa prata foi lançada em 2004 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A variedade Caprichosa (PC42-01) é um híbrido tetraplóide (AAAB), obtida pela resultante do cruzamento entre Prata Comum (AAB) x diplóide M-53 (AA), apresentando porte alto, possuindo resistência ao despencamento, os frutos possuem sabor adocicado com acidez semelhante aos da cultivar prata comum. Podem produzir entre 35 e 50 toneladas por hectare/ano, tendo seu rendimento agronômico de três a cinco vezes superior ao da prata comum. É resistente a sigatoka amarela e negra, tolerante ao mal do panamá. GARANTIDA Desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura e lançada em 2004, é um híbrido tetraplóide (AAAB), resultante do cruzamento entre Prata São Tomé (AAB) x diplóide M-53 (AA). A Prata Garantida é uma prata de porte alto, possuindo número, tamanho de frutos e produtividade superiores as cultivares Prata São Tomé e Prata Comum, tendo em média o peso de cacho com 20 kg. Os frutos apresentam sabor mais adocicado do que os da Prata São Tomé e possuem resistência ao despencamento quando comparados à Prata Comum. Apresenta resistência às sigatokas negra e amarela, ao mal do panamá. PRECIOSA (CORDEIRO et al., 2005) A variedade Preciosa (PV42-85) é um tetraplóide do grupo AAAB, resultante do cruzamento da cultivar Pacovan (AAB) com o diplóide M53 (AA), criada pelo programa de melhoramento genético da bananeira, executado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. Os frutos, quando maduros, apresentam casca amarela, polpa de coloração creme e sabor doce, com baixa acidez. Diante de sua comprovada resistência à sigatoka amarela e negra e ao mal do panamá, a variedade Preciosa constituise em excelente alternativa para o produtor, devendo atingir produtividade de até 50% superior à da cultivar Pacovan, da qual é originária. Quando cultivada sob irrigação e condições nutricionais adequadas, a produtividade deverá situar-se entre 35-40 t/ha. Revisão Bibliográfica Banana Tropical – Variedade tipo maçã tolerante ao mal do panamá. EMBRAPA, 2003. Banano FHIA 01. Série híbridos FHIA. Fundación Hondureña de Investigación Agrícola. Banano FHIA 18. Série híbridos FHIA. Fundación Hondureña de Investigación 57 Agrícola. Banano FHIA 21. Série híbridos FHIA. Fundación Hondureña de Investigación Agrícola. CORDEIRO, Z.J.M.; CAVALCANTE, M.J.B.; MATOS, A.P. ; SILVA, S. O. ‘Preciosa’: Variedade de Banana Resistente à Sigatoka-Negra, Sigatoka-Amarela e ao Maldo-Panamá. Fitopatologia Brasileira 30(3), 2005. GASPAROTTO, L.; PEREIRA, J. C. R.; PEREIRA, M. C. N. Manejo integrado de doenças da bananeira. In: WORKSHOP SOBRE PRAGAS E DOENÇAS DE CULTIVOS AMAZÔNICOS, 1., 2002, Belém. Anais... Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2002. MOREIRA, R. S. - “Banana – Teoria e Prática de Cultivo”, 2ª Edição, CD n.º 222, Fundação Cargill, 1999. PEREIRA, J. C. R.; GASPAROTTO, L. Sigatoka-negra da bananeira. In: Simpósio Norte Mineiro sobre a Cultura da Banana. 1, 2001, Nova Porteirinha, MG. Anais. p.102-104. POLTRONIERI, L.S.; TRINDADE, D.R. (ed.). Manejo integrado das principais pragas e doenças de cultivos amazônicos. Belém: EMBRAPA Amazônia Oriental, 2002. Sigatoka negra: séria ameaça à bananicultura paulista. http://www.biologico.br/ csv_online/ano1_3/sigatoka_negra.htm, acesso em 09/11/2005. Sigatokas amarela e negra da bananeira. http://www.todafruta.com.br/todafruta/ mostra_conteudo.asp?conteudo=840, acesso em 09/11/2005. SILVA, S. O. Melhoramento genético da bananeira. In: Simpósio Brasileiro de Melhoramento de Fruteiras. 2, 2000, Viçosa-MG. Anais. p.21-48. 58