Isso é arte? 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje Will Gompertz “Will Gompertz é o melhor professor que você já teve.” The Guardian Dos nenúfares de Monet aos girassóis de Van Gogh, das latas de sopa de Andy Warhol ao tubarão em conserva de Damien Hirst, o editor de artes da BBC Will Gompertz conduz o leitor por uma excitante viagem que transformará para sempre a maneira de ver a arte moderna. 464pp Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges Revisão técnica: Bruno Moreschi Com estilo envolvente – que mescla profundo conhecimento do assunto, ótimo texto e um delicioso senso de humor –, o autor conta a história dos movimentos, dos artistas e das maravilhosas obras que não apenas mudaram a arte para sempre, mas ajudaram a criar e definir o mundo moderno. Repleto de episódios reveladores, que nos levam a passar uma manhã num café com Monet e os impressionistas, ou a acompanhar Marcel Duchamp comprando seu famoso mictório, Isso é arte? dispensa qualquer discurso pretensioso sobre o assunto. Além de contextualizar os fatores sociopolíticos, tecnológicos e artísticos que levaram à fundação de cada movimento e estilo, Gompertz aponta os legados desses movimentos – como o humor surreal do Monty Python nunca teria existido sem Tristan Tzara abrindo caminho com os dadaístas, ou como Le Corbusier não poderia ter transformado a arquitetura sem o protocubismo de Paul Cézanne. A todos os que já olharam para uma cama desfeita ou um tubarão em conserva num museu e se perguntaram “Isso é arte?”, esse livro é leitura essencial. Gompertz não responde a pergunta, mas faz melhor: oferece as ferramentas para que o leitor mesmo decida. O livro traz encartado um mapa da arte moderna, baseado no mapa do metrô de Londres, que dá a chave visual para o leitor entender as linhas e ramificações da arte moderna desde o seu início, em 1870, até os dias de hoje. WILL GOMPERTZ é o editor de artes da BBC, onde escreve, produz e apresenta programas sobre arte. Foi diretor de comunicação da Tate Gallery por sete anos e escreveu sobre arte para The Times e The Guardian por mais de vinte anos. Em 2009, escreveu e representou, com plateia lotada, um one-man-show sobre arte moderna no Festival de Edimburgo. Foi eleito um dos cinquenta pensadores mais criativos do mundo.