Possibilidades das vivências lúdicas na escola: a relação entre uma realidade pública e uma privada Daniella Tschöke Santana PIBIC/CNPQ Simone Rechia / Karine do Rocio Vieira dos Santos Introdução/Objetivos Neste trabalho investigamos a estrutura e a apropriação de determinados espaços de uma instituição de ensino particular da cidade de Curitiba. Após as análises, procuramos relacionar os dados obtidos com a realidade de uma escola pública, buscando compreender quais as proximidades e distanciamentos quanto aos espaços lúdicos utilizados nos tempos disponíveis dos alunos. Metodologia (1) retomada dos dados obtidos em 2011; (2) efetivação da parceria com o colégio particular; (3) visita de observação aplicação Protocolo (4) reformulação do Protocolo; (5) aplicação do Protocolo reformulado; (6) aplicação de 41 questionários, com alunos (7) tabulação dos dados e análise dos dados; (8) observações sistemáticas dos intervalos; (9) entrevistas com inspetores Referências PIMENTEL, G. G. A. (Org). Teorias do Lazer. Maringá: Eduem, 2010. TUAN, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência.. São Paulo: Difel, 1983. Resultados/Discussão Percebemos que não há grande disparidade entre a quantidade de espaços disponíveis nas duas instituições e em ambas os espaços são diversificados. Levando em consideração as características principais dos espaços, constatamos um total de 07 equivalências entre as duas realidades, são espaços que se assemelham no que se refere a função e formas de uso, e também no tipo de estrutura e equipamentos. No que se refere à manutenção dos espaços, a escola particular apresentou melhor conservação (pintura, equipamentos, etc.) em relação à escola estadual. Quanto às formas de uso dos espaços, estas se diferenciam entre as instituições dependendo do espaço considerado. Em ambas as instituições existem também espaços mais ou menos utilizados pelos alunos, dependendo de fatores como clima, eventos no colégio, etc. Conclusões Existem determinadas diferenças entre a estrutura dos espaços da instituição pública e da privada, principalmente no que se refere à conservação das estruturas. Ainda assim, de modo geral, os alunos apresentam ações parecidas em relação aos espaços que possuem para vivenciar experiências lúdicas na escola.