Conservação e Gerência de
Pavimentos
Gilberto Arabidian Junior
35612
Juliano Ferreira
35616
Matheus Lemos Nogueira
35625
Serviços de Conservação
Brasil gasta em torno de R$ 1,5 bilhão por ano com manutenção
e restauração das rodovias federais.
A manutenção das estradas seria muito mais fácil e barata se
houvesse investimento em planejamento e construção
adequados, respeitando-se tamanhos corretos de acostamentos
e detalhes como a previsão de drenagem da água que corre pela
pista.
Excesso de carga dos caminhões é um dos fatores que mais
contribui para a deterioração da malha viária, que provoca um
decréscimo da vida útil do pavimento de até 85% e ainda
diminui a segurança dos usuários.
Outro dado interessante é que uma rodovia em que não existe
pesagem tem um custo médio de manutenção 30% a mais.
Educação da população e displicência do governo interferem
diretamente nas condições das rodovias: motoristas não
respeitam limites de peso dos veículos e órgãos responsáveis
não fiscalizam.
Excesso de carga
Veículo com carga
excedente
Ministério dos Transportes pretende aumentar
vida útil das estradas coibindo o excesso de
cargas.
Será lançado um edital para contratação de
serviços de pesagem com o objetivo maior de
ativar os postos de pesagem e remanejá-los
para os locais mais necessitados.
Países desenvolvidos,onde a malha rodoviária já está
estabilizada, a área de maior interesse é a de conservação e
manutenção, onde há grandes investimentos na otimização de
técnicas para manter a qualidade da rede rodoviária estável ao
longo do tempo.
Nesses países, diversas linhas de pesquisas estão sendo
tomadas quanto à reabilitação dos pavimentos, técnicas de
conservação e pesquisa de novos materiais, além de uma
gestão apropriada para tais investimentos.
Ensaios realizados em pavimentos retirados do local
Selagem de Trincas em Pavimentos
Bastante difundida em países desenvolvidos, a selagem de
trincas em pavimentos rígidos e flexíveis vem atingindo
aceitação cada vez mais expressiva no Brasil sendo solução
essencial à conservação de pavimentos e estando sempre
presente e visível em vias de primeiro mundo.
O objetivo deste serviço consiste em regularizar, limpar e fechar
trincas, dando-as características funcionais de juntas tratadas,
impedindo assim a entrada de água e de materiais
incompressíveis, além de evitar o bombeamento de agregados.
O processo de selagem não apresenta função estrutural.
Execução em Pavimentos Flexíveis
Execução em Pavimentos Rígidos
Antes / depois
A anistia do buraco
Os maiores inimigos nas estradas não são os buracos.
São os acostamentos malfeitos e o desnivelamento da
pista.
Em uma tese de doutorado realizado em São Paulo, foram
avaliados detalhes como largura do acostamento, defeitos na
superfície da pista, largura das faixas para tráfego, medida de
curvatura horizontal da pista e declividades transversais.
Concluiu-se que não são os buracos os fatores que mais
influenciam na qualidade de uma viagem.
O maior responsável pelos riscos e desconforto do motorista é,
na verdade, o acostamento malfeito (ou simplesmente a
ausência dele).
Quando mal conservados é comum que causem um fluxo da
água incorreto, de modo a gerar buracos, além de apresentar
degrau na divisa com a pista, causando erosão e drenagem
inadequada.
Outro grande problema, também mais grave do que os buracos
em si: a declividade transversal da pista.
Erosão do
acostamento
Programa Integrado de Revitalização PIR IV
Objetivando uma maior eficiência na aplicação dos
recursos destinados à conservação de rodovias, foi
criado o Programa Integrado de Revitalização – PIR
IV. Suas principais metas a serem atingidas:
• Maior eficiência na aplicação de recursos destinados
à manutenção da malha;
• Facilidade na adoção de novas técnicas
recuperação dos pavimentos deteriorados;
de
• Garantia, num quadro de restrições orçamentárias,
de um padrão mínimo de atendimento a toda a malha.
As Obras e Serviços consistem das seguintes atividades:
•
Obras de Recuperação – Intervenções nos pavimentos da
pista e acostamentos, em conformidade com o Projeto
aprovado pelo DNIT;
•
Serviços de Manutenção - Manutenção de Rotina de
pavimentos da pista e acostamentos, incluindo remendos e
selagem de trincas, recomposição da sinalização horizontal;
•
Serviços de Conservação Rotineira – Serviços de
Conservação Rotineira de faixa de domínio, incluindo ação
intensiva inicial e serviços periódicos.
Obras de Recuperação
Obras de Caráter Funcional
Vida útil média estimada de 04 anos
Intervenções pesadas em pontos localizados
Principais Soluções de Projeto consideradas:
•
Lama Asfáltica Grossa;
•
Micro-revestimento Asfáltico;
•
Reciclagem de Base.
Principais Soluções de Equivalentes consideradas:
•
Tratamentos Sup. com Emulsões modificadas por polímeros;
•
Reciclagem do Revestimento.
Serviços de Manutenção
A Manutenção é composta das seguintes atividades:
• Manutenção do Pavimento de Pistas e Acostamentos;
• Manutenção da Sinalização Horizontal.
• reparo de panelas (tapa-buracos), remendos no
revestimento asfáltico;
• correção de trincas FC-3 (selagem de trincas), conforme
terminologia adotada na Norma DNER PRO-08/94.
• A prática de execução da manutenção da deverá
obedecer às Normas e Especificações Técnicas e
prescrições dos Manuais de Manutenção do DNIT.
Serviços de Conservação Rotineira
•
A Faixa de Domínio, os Canteiros Centrais e as
Interseções devem estar limpos e livres de lixo de
grande porte.
• A Vegetação deverá estar cortada de maneira a
oferecer plena visibilidade da sinalização vertical e dos
usuários, e permitir a boa drenagem da plataforma.
• Toda a Sinalização Vertical deverá estar recuperada e
completa, de acordo com o inventário das necessidades
de sinalização vertical.
• O Sistema de Drenagem existente deverá estar
recuperado, limpo e funcionando.
Sinalização
•
É todo sistema formado por dispositivo de controle, obedecendo a
convenções e uniformizações, com objetivos de segurança, fluidez e
ordenação do tráfego.
•
A sinalização da via pública é de suma importância para a segurança de
seus usuários, devendo ser clara, simples, objetiva e colocada em posição
que a torne perfeitamente visível, durante o dia e à noite, em distâncias
compatíveis com a segurança.
•
Atualmente, a sinalização em uso no Brasil é do padrão sul-americano, em
decorrência da Convenção Panamericana, realizada em Bogotá, da qual o
nosso país participou e que entrou em vigor a partir de 1974.
Tipos de sinalização
•
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a sinalização pode ser feita através
de:
•
Placas (sinalização gráfica)
•
Marcas e outros dispositivos (sinalização gráfica horizontal
•
Luzes (sinalização luminosa)
•
Gesto (do agente, da autoridade e do condutor do veículo)
•
Sons (do agente, da autoridade e do condutor do veículo)
•
Marcos
•
Barreiras
•
Sinalização viva
Placas
• As placas de sinalização podem ser encontradas ao
lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo
mensagens mediante símbolos e/ou legendas préconhecidos e legalmente instituídos. Sua finalidade é a
de manter o fluxo de trânsito em ordem e segurança.
•
A sinalização gráfica vertical é feita com dispositivos
diversos, os quais são dimensionados em função da
velocidade de diretriz da via. É confeccionada com
materiais refletivos para garantir visibilidade noturna.
Tipos de Placas
•
•
•
•
•
- de regulamentação: indicam
limitações, proibições ou
restrições;
- de advertência: alertar, orientar
e advertir o condutor sobre uma
situação que ele vai encontrar
mais a frente;
- de indicação: identificar
direções, logradouros e pontos
de interesse.
• Cores nas Placas:
•
•
•
•
•
•
Vermelho - para obrigação de
parada, proibição e
regulamentação em geral.
Verde - para passagem permitida
e orientação direcional.
Azul - para indicação de serviços
auxiliares.
Amarelo - para atenção
generalizada.
Preto - para regulamentação e
informação.
Branco - para regulamentação e
informação
Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Regulamentação
•
são de formato circular (exceto a de PARE e DÊ a PREFERÊNCIA) com
fundo branco, letras e símbolos na cor preta e orla (borda) na cor
vermelha, assim como uma tarja que corta a placa, na cor vermelha,
indica proibição. Essas placas regulamentam o uso da via, definindo
suas proibições, permissões, restrições, devendo ser obedecidas
pelos condutores e pedestres, sob pena de cometerem infração de
transito.
•
As placas de regulamentação indicam as limitações, proibições ou restrições que governam o
uso das vias e cuja violação constitui uma infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro.
Elas são circulares, com exceção da placa de "Parada Obrigatória", que é octagonal e a de "Dê a
Preferência", que é triangular. Têm o fundo branco, com ou sem tarja e borda em vermelho.
Os símbolos são inscritos em preto.
Essas placas indicam "obrigação".
Com a tarja vermelha, indicam "proibição".
As placas de regulamentação são usadas em grande escala nas vias urbanas, mas também são
colocadas nas estradas.
•
•
•
•
•
Placas de Regulamentação
Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Advertência
•
As placas de advertência indicam aos condutores os perigos que não lhes sejam
perceptíveis. Suas mensagens têm caráter de recomendação. São de forma
quadrada, nas cores amarela e preta e sua colocação é tal que suas diagonais ficam
nas posições vertical e horizontal.
•
•
•
•
•
•
•
•
Podemos agrupá-las da seguinte forma:
- placas referentes a curvas
- placas referentes a cruzamentos
- placas referentes ao perfil
- placas referentes a estreitamento de pista
- placas referentes ao sentido
- placas referentes a ferrovias
- placas referentes a perigos
•
A não obediência dessas placas não implicam em infração de trânsito, mas no caso
de um acidente, por exemplo, a sua não obediência pode transformar-se em
agravante.
Placas de Advertência
Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Indicação
•
As placas de indicação servem para identificar direções, logradouros e pontos de interesse, entre
outros, de forma a auxiliar o condutor no seu deslocamento, não constituindo uma imposição.
•
Podemos dividi-las em:
•
- placas de sentido e distâncias, de localização e de circulação: normalmente retangulares,
de fundo verde, borda e inscrições em branco
•
- placas de identificação da rodovia
•
- placas de serviços auxilires
•
- placas educativas
Placas de Indicação
Sinal de Posicionamento
de Localidades
Sinal de pré-indicação de
Direção e Sentido para Saídas
Placa de localização
Pré-Indicação
Sinal de Indicação
de Direção
Marcos Quilométricos
Placas Educativas
Serviços Auxiliares
Abastecimento
Aeroporto
Serviço Telefônico
Serviço Mecânico
Pronto Socorro
Ponto de Parada
Placas de Sinalização de Obras
Obras
Desvio à Esquerda a
200 metros
Área com
Desmoronamento
Estreitamento de Pista ao Centro
Estreitamento de Pista à Direita
Parada Obrigatória à Frente
Caminhões na Pista
Fim de Obras
Sinalização gráfica horizontal - Marcas e
outros dispositivos
•
Sinalização gráfica horizontal é executada
sobre o pavimento de uma via para o
controle, advertência e orientação ou
informação do usuário.
•
São faixas e marcas feitas no pavimento,
com tinta refletiva, de preferência, e nas
cores amarela, branca, vermelha, azul ou
preta
•
As faixas contínuas e tracejadas servem
para delimitar o espaço por onde os
veículos podem ou não circular.
•
•
•
•
•
•
cores:
Amarela - utilizada na regulamentação de
fluxos de sentidos opostos, na delimitação
de espaços proibidos para estacionamento
e/ou parada e na marcação de obstáculos.
Vermelha - utilizada na regulamentação de
espaço destinado ao deslocamento de
bicicletas leves (ciclovias). Símbolos
(hospitais e farmácias - cruz).
Branca -utilizada na regulação de fluxos de
mesmo sentido; na delimitação de espaços
especiais, de trechos de vias, destinados ao
estacionamento regulamentado de veículos
em condições especiais; na marcação de
faixas de travessias de pedestres; na
pintura de símbolos e legendas.
Azul - utilizada nas pinturas de símbolos em
áreas especiais de estacionamento ou de
parada para embarque e desembarque.
Preto- utilizada para proporcionar contraste
entre o pavimento e a pintura
Marcas Viárias
•
•
Faixa Amarela Contínua
Quando traçada ao longo da pista de
rolamento indica que o veículo não pode
passar a outra metade da pista.
Divide fluxo de sentidos opostos.
Se traçada transversalmente, indica o limite
onde o veículo deve deter-se quando a
sinalização mandar parar.
•
•
Faixa Branca Contínua
Quando traçada ao longo da pista de
rolamento, divide faixas em fluxos de
mesmo sentido. Indica que a mudança de
faixa de tráfego (de mesmo sentido) não é
permitida. Podem ser também traçadas
transversalmente na pista. Duas a duas,
paralelamente, delimitam a área de
travessia do pedestre.
•
•
Faixas Brancas Interrompidas
Quando traçadas ao longo da pista de
rolamento, indicam a sua divisão em duas
ou mais faixas de tráfego, permitindo ao
veículo passar de uma para outra.
Faixa de Pedestre
•
É a área transversal ao eixo de uma
via devidamente sinalizada, destinada
à passagem de pedestres. É um
elemento necessário nas ruas das
cidades por ser a área na qual o
pedestre tem prioridade sobre os
veículos, visando a lhe oferecer o
máximo de garantia no ato de
atravessar a pista de rolamento. É
também chamada passagem de
pedestres ou faixa de segurança de
pedestres.
Sinalização luminosa:
•
Sinalização Semafórica
•
Características do Semáforo:
•
O semáforo é um dispositivo de controle e
segurança tanto de veículos como de
pedestres. Devido à sua característica de
intervir no direito de passagem para os
diferentes movimentos de veículos ou de
pedestres, em interseções ou em outros
locais ao longo das vias, o semáforo exerce
uma profunda influência sobre o fluxo de
trânsito.
Os semáforos, quando usados
devidamente, propiciam as seguintes
vantagens:
- organizam o trânsito nas interseções,
diminuindo conflitos, podendo aumentar sua
capacidade de escoamento;
- reduzem a frequência dos acidentes;
- podem ser coordenados para propiciar um
movimento contínuo, a uma velocidade
definida ao longo de uma determinada rota;
- podem ser usados para interromper o
trânsito a fim de permitir a passagem de
pedestres.
•
•
- quanto à posição - horizontais ou verticais
- quanto ao número de cores - vermelho e
verde ou vermelho, amarelo-alaranjado e
verde;
- na vertical - vermelho, verde ou vermelho,
amararelo-alaranjado, verde;
- na horizontal - vermelho, verde ou
vermelho, amarelo-alaranjado, verde.
- quanto à destinação - veículos, pedestres.
Nas vias públicas são colocados semáforos
de dois tempos e de três tempos, de acordo
com a necessidade do local.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Pare
Atenção
Siga
Outros Tipos de Sinalização Luminosa
•
•
Além da sinalização semafórica o Código de Trânsito Brasileiro estabelecem o uso do pisca-pisca.
- vermelho significando "PARE"
- amarelo-alaranjado significando "ATENÇÂO"
- amarelos ou vermelhos "ROTATIVOS" em locais de entrada e saída de veículos.
•
•
Sinalização luminosa em canteiros de obras
Por determinação da autoridade pública, nos canteiros de obras, mesmo fazendo-se uso das barreiras, seus
responsáveis são obrigados a utilizar sinalização luminosa, seja elétrica ou não, como advertência e segurança
para os usuários.
•
•
Sinalização luminosa executada pelo Agente de Trânsito
O agente da autoridade, em seu trabalho noturno, utiliza lanternas vermelhas ou verde-amarelas, apropriadas
para orientar o trânsito.
•
•
Sinalização luminosa executada por condutor de veículo.
O condutor de veículo, quando em trânsito, faz uso das sinaleiras, das lanternas vermelhas dos freios e dos
faróis. Em caso de avarias aciona o pisca-alerta e faz uso do triângulo.
•
•
Os catadióptricos ou refletivos ("olhos de gato")
São redondos e nas cores brancas, amarela ou vermelha. São largamente empregados nas estradas afixados
nos marcos, contornam os viadutos e meios-fios de curvas perigosas. Alguns veículos, como a bicicleta, são
obrigados a tê-los em sua parte posterior.
Sinalização por Gestos ou Manuais
•
Sinais manuais referem-se aos gestos do agente de trânsito ao orientar o trânsito de pedestres e
veículos na via pública. Estão relacionados aqui, também, os sinais feitos pelo condutor do
veículo para indicar mudança de direção, parada ou diminuição da velocidade.
Ordem de parada para todos os veículos que venham de
direções ortogonais a direção indicada pelo(s) braço(s)
estendido(s).
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos.
DOBRAR À ESQUERDA
DOBRAR À DIREITA
DIMINUIR A MARCHA OU PARAR
Sinalização Sonora
•
É uma sinalização executada pelo agente
de trânsito e pelo condutor de veículo
utilizando instrumentos sonoros tais como
apitos, buzina e sirenes.
•
Os sinais sonoros emitidos pelos
agentes de trânsito, através de silvos de
apito, devem ser obedecidos pelos
condutores e pedestres e significam:
•
O condutor de veículo, quando quer advertir
alguém, utiliza a buzina, restringindo-se a
um toque breve. O uso excessivo da buzina
constitui uma infração de trânsito.
•
1 silvo breve: atenção/siga. Ordem de
seguir em frente ou mudar a direção;
2 silvos breve: pare. Ordem de parada
para aquele veículo;
3 silvos breves: acenda a lanterna. Ordem
para acender as luzes do veículo;
1 silvo longo: diminua a marcha. Ordem
para diminuir a marcha;
1 silvo longo e um breve: trânsito
impedido em todas as direções. Ordem de
parada para os veículos em todas as vias;
3 silvos longos: motoristas a postos.
Ordem para os condutores ficarem
preparados para se deslocarem.
•
A autoridade pública pode estabelecer
restrições ao seu uso em determinadas
áreas, assinalando-as por meio de placas,
principalmente próximo a hospitais, casas
de saúde, etc.
•
Nas vias urbanas é proibido buzinar no
período compreendido entre 22 e 6 horas.
•
Os veículos com prioridade de trânsito, além
do dispositivo de luz intermitente, possuem
sirenes, que só devem ser acionadas
quando em serviço de urgência.
•
•
•
•
•
Marcos e Barreiras
•
Marco é o sinal de trânsito aposto na
superfície da pista de rodagem ou nas suas
margens. Dois são os tipos de marcos:
quilométricos ou de abstrução.
•
Os quilométricos são de uso obrigatório nas
estradas, em intervalos máximos de 5 km.
•
Os de obstrução, incrustados de refletivos,
são utilizados para separar faixas de
tráfegos (tachas ou calotas) e como
obstáculo à passagem de veículos (prémoldados).
•
Barreiras são obstrução de trânsito,
provisórias, que desviam ou impedem a
passagem dos usuários. São feitas com o
emprego de defensas, cercas, tapumes ou
cavaletes por ocasião de obras, reparos,
solenidades, etc.
Sinalização Viva - Elemento Vegetal
•
A sinalização viva foi criada para proporcionar, ao usuário da via pública, orientação e referência,
para maior eficiência e segurança no trânsito.
•
A sinalização viva consiste no plantio planejado de árvores e arbustos à margem da via pública,
objetivando sinalizar, orientar, proteger e embelezar.
•
Na estrada ela é encontrada na ilha de separação das pistas duplas, a fim de evitar o
ofuscamento dos motoristas com os faróis altos.
•
No Brasil ainda é pouco usada, mas procura-se difundir sua utilização, pois representa
considerável redução dos acidentes de trânsito nas rodovias de pistas duplas.
•
Nenhum condutor poderá ser punido por infração de trânsito de não obedecer
a sinalização, se esta, estiver insuficiente, incorreta ou faltando.
•
A ordem de prevalência da sinalização é a seguinte:
•
I - as ordens emanadas pelo agente de trânsito sobre as normas de circulação e
outros sinais;
•
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
•
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito
Gerência de Pavimentos
Ferramenta para traçar a forma mais eficaz de aplicação de recursos públicos nas
rodovias, de sorte a responder às necessidades dos usuários
Gerência Rodoviária: importante ferramenta do Administrador para determinar com
eficiência a aplicação dos recursos públicos disponíveis nas rodovias que necessitam
de recuperação em diversos níveis de intervenção, tal que responda às necessidades
dos usuários dentro de um plano estratégico que garanta o alcance de um maior
número de quilômetros recuperados
DNIT: Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes - Área de Planejamento
Rodoviário
Desenvolvimento de um Sistema de Gerência de Pavimentos baseado em critérios
estritamente técnicos abrangendo uma rede rodoviária pavimentada de
aproximadamente 50.000km
Utiliza um programa informatizado (SGPII) que trabalha com informações de um Banco
de Dados referentes às características relevantes de cada segmento rodoviário: tipo e
estrutura do pavimento, tráfego, condições estruturais (deflectometria), condições de
superfície (defeitos existentes) e condições de rolamento (irregularidades), bem como
dados de localização e geometria
Gerência de Pavimentos e programas desenvolvidos pelo Banco Mundial - HDM/EBM:
capaz de traçar um Plano Gerencial que permite ao Governo Federal optar por uma
atuação que possibilita condição de uso mais favorável, mediante a elevação do
conforto e segurança dos usuários
Adoção e desenvolvimento de intervenções planejadas, que gerem a conservação,
revitalização ou restauração das rodovias, substituindo os métodos clássicos e
convencionais que demandam maior alocação de recursos e, portanto, menor
percentual de recuperação da malha
Levantamentos periódicos de campo: campanhas de levantamentos das condições de
pavimento em toda ou em parte da rede
Dados levantados são consolidados e inseridos no sistema
Banco de Dados necessita de constante atualização, uma vez que a dinâmica de
variação das condições dos pavimentos é bastante heterogênea, função das diversas
condições de deterioração ou melhoria das rodovias
HDM / EBM
Idealizados pelo corpo técnico do Banco Mundial para a análise
econômica de rede rodoviária para investimentos com restrição
orçamentária, buscando atingir a maior extensão possível, visando o
maior retorno através do Valor Presente Líquido dos diversos
cenários estudados, dentro de um horizonte de projeto, podendo
analisar diversas alternativas de intervenção para cada célula,
indicando a época para a realização dos investimentos, tendo como
objetivo final a melhor condição da rede no final do horizonte de
projeto
Dados de entrada do HDM:
• as condições atuais dos pavimentos das rodovias, obtidas no Banco de Dados para
cada célula (extensões, estrutura, volume de tráfego, defeitos, irregularidade,
deflectometria, geometria - largura de pista, largura de acostamentos, declividades
médias, índice de curvatura... - condições climáticas, de topografia, idade do pavimento,
idade da última restauração...);
• dados da frota nacional (tipo de veículos, peso, custos de aquisição e de manutenção,
custo do combustível);
• as políticas de intervenção (tipo de manutenção ou restauração e custo);
• os cenários de investimento
Os resultados do HDM/EBM são traduzidos nos tipos de intervenção para cada
segmento, custo e época, dentro de um cenário de investimentos
Este programa é de uso obrigatório para obtenção de investimentos do Banco Mundial
CONVÊNIO DAER – FEPAM
PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE
ACIDENTES COM CARGAS PERIGOSAS
O objetivo deste Convênio é a implementação, com recursos financeiros e humanos do
DAER e apoio da FEPAM, de um programa de mitigação de acidentes com cargas
perigosas nas rodovias do Programa de Pavimentação Rodoviária (Programa
BID/JBIC/DAER), permitindo um rápido acesso de equipamentos e pessoal capacitado
ao local do ocorrido.
Com este Convênio, o DAER cumpre as medidas compensatórias referentes a cargas
perigosas exigidas em decorrência da implantação dos Corredores de Exportação
financiados pelo BID e pelo JBIC.
A implementação desse convênio envolve diversos sub-programas e, dentre eles, está
o desenvolvimento de um software acessível por internet com todas as informações
necessárias para atender e mitigar o acidente. Com a simples informação do nome da
rodovia e o quilômetro do ocorrido, o consulente obterá:
- a localização mais próxima do kit de emergência para a resposta inicial ao desastre;
- os telefones da Polícia Rodoviária, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, FEPAM,
Defesa Civil, Patram e outros cuja área de atuação inclua o local do acidente;
- os telefones de todos os técnicos capacitados a atender acidentes que moram nas
proximidades;
- a localização e os telefones de empresas públicas e privadas que possuem
equipamentos ou produtos químicos que possam ajudar a conter o sinistro;
- os cursos d’água que poderão ser afetados pelo acidente e os telefones da CORSAN
em locais cujo abastecimento de água possa ser afetado.
Controle de Avanço de Sinal Vermelho e Parada sobre Faixa de Pedestre
Sistema Integrado e informatizado, composto de equipamentos de
sensoriamento para coleta e armazenamento de dados e imagens, tratamento
de imagens e dados coletados, emissão de relatório individual para emissão de
AUTO DE INFRAÇÃO/NOTIFICAÇÃO (A.I/N), apuração de arrecadação,
contagem volumétrica, dados estatísticos e registro de inventário
Equipamentos Instalados nas Rodovias Federais
Tipo SMS 1.0
Situação dos Equipamentos nas
Rodovias Federais Brasileiras
Quantidade
Paralisados
0
Em operação
114
Previsão de Implantação
230
TOTAL
344
Última atualização feita em abril de 2007
Redutores Eletrônicos de Velocidade - REV
Gerenciamento de tráfego e redução dos índices de acidentes
nas rodovias federais, consistindo de equipamento com sistema
integrado e informatizado de controle eletrônico
Equipamentos Instalados nas Rodovias Federais
Tipo T I
Tipo T I - A
Tipo T II
Tipo T II - A
Tipo T III
Tipo P II
Tipo P III
Tipo P III - A
Tipo P IV - A
Tipo DEV (1021-1)
Tipo DEV (1021-2)
Situação dos Equipamentos nas
Rodovias Federais Brasileiras
Quantidade
Paralisados
0
Em operação
321
Previsão de Implantação
346
TOTAL
667
Última atualização feita em outubro de 2006
FIM
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Conservação e gerência em pavimentos