Conservação e Gerência de Pavimentos Gilberto Arabidian Junior 35612 Juliano Ferreira 35616 Matheus Lemos Nogueira 35625 Serviços de Conservação Brasil gasta em torno de R$ 1,5 bilhão por ano com manutenção e restauração das rodovias federais. A manutenção das estradas seria muito mais fácil e barata se houvesse investimento em planejamento e construção adequados, respeitando-se tamanhos corretos de acostamentos e detalhes como a previsão de drenagem da água que corre pela pista. Excesso de carga dos caminhões é um dos fatores que mais contribui para a deterioração da malha viária, que provoca um decréscimo da vida útil do pavimento de até 85% e ainda diminui a segurança dos usuários. Outro dado interessante é que uma rodovia em que não existe pesagem tem um custo médio de manutenção 30% a mais. Educação da população e displicência do governo interferem diretamente nas condições das rodovias: motoristas não respeitam limites de peso dos veículos e órgãos responsáveis não fiscalizam. Excesso de carga Veículo com carga excedente Ministério dos Transportes pretende aumentar vida útil das estradas coibindo o excesso de cargas. Será lançado um edital para contratação de serviços de pesagem com o objetivo maior de ativar os postos de pesagem e remanejá-los para os locais mais necessitados. Países desenvolvidos,onde a malha rodoviária já está estabilizada, a área de maior interesse é a de conservação e manutenção, onde há grandes investimentos na otimização de técnicas para manter a qualidade da rede rodoviária estável ao longo do tempo. Nesses países, diversas linhas de pesquisas estão sendo tomadas quanto à reabilitação dos pavimentos, técnicas de conservação e pesquisa de novos materiais, além de uma gestão apropriada para tais investimentos. Ensaios realizados em pavimentos retirados do local Selagem de Trincas em Pavimentos Bastante difundida em países desenvolvidos, a selagem de trincas em pavimentos rígidos e flexíveis vem atingindo aceitação cada vez mais expressiva no Brasil sendo solução essencial à conservação de pavimentos e estando sempre presente e visível em vias de primeiro mundo. O objetivo deste serviço consiste em regularizar, limpar e fechar trincas, dando-as características funcionais de juntas tratadas, impedindo assim a entrada de água e de materiais incompressíveis, além de evitar o bombeamento de agregados. O processo de selagem não apresenta função estrutural. Execução em Pavimentos Flexíveis Execução em Pavimentos Rígidos Antes / depois A anistia do buraco Os maiores inimigos nas estradas não são os buracos. São os acostamentos malfeitos e o desnivelamento da pista. Em uma tese de doutorado realizado em São Paulo, foram avaliados detalhes como largura do acostamento, defeitos na superfície da pista, largura das faixas para tráfego, medida de curvatura horizontal da pista e declividades transversais. Concluiu-se que não são os buracos os fatores que mais influenciam na qualidade de uma viagem. O maior responsável pelos riscos e desconforto do motorista é, na verdade, o acostamento malfeito (ou simplesmente a ausência dele). Quando mal conservados é comum que causem um fluxo da água incorreto, de modo a gerar buracos, além de apresentar degrau na divisa com a pista, causando erosão e drenagem inadequada. Outro grande problema, também mais grave do que os buracos em si: a declividade transversal da pista. Erosão do acostamento Programa Integrado de Revitalização PIR IV Objetivando uma maior eficiência na aplicação dos recursos destinados à conservação de rodovias, foi criado o Programa Integrado de Revitalização – PIR IV. Suas principais metas a serem atingidas: • Maior eficiência na aplicação de recursos destinados à manutenção da malha; • Facilidade na adoção de novas técnicas recuperação dos pavimentos deteriorados; de • Garantia, num quadro de restrições orçamentárias, de um padrão mínimo de atendimento a toda a malha. As Obras e Serviços consistem das seguintes atividades: • Obras de Recuperação – Intervenções nos pavimentos da pista e acostamentos, em conformidade com o Projeto aprovado pelo DNIT; • Serviços de Manutenção - Manutenção de Rotina de pavimentos da pista e acostamentos, incluindo remendos e selagem de trincas, recomposição da sinalização horizontal; • Serviços de Conservação Rotineira – Serviços de Conservação Rotineira de faixa de domínio, incluindo ação intensiva inicial e serviços periódicos. Obras de Recuperação Obras de Caráter Funcional Vida útil média estimada de 04 anos Intervenções pesadas em pontos localizados Principais Soluções de Projeto consideradas: • Lama Asfáltica Grossa; • Micro-revestimento Asfáltico; • Reciclagem de Base. Principais Soluções de Equivalentes consideradas: • Tratamentos Sup. com Emulsões modificadas por polímeros; • Reciclagem do Revestimento. Serviços de Manutenção A Manutenção é composta das seguintes atividades: • Manutenção do Pavimento de Pistas e Acostamentos; • Manutenção da Sinalização Horizontal. • reparo de panelas (tapa-buracos), remendos no revestimento asfáltico; • correção de trincas FC-3 (selagem de trincas), conforme terminologia adotada na Norma DNER PRO-08/94. • A prática de execução da manutenção da deverá obedecer às Normas e Especificações Técnicas e prescrições dos Manuais de Manutenção do DNIT. Serviços de Conservação Rotineira • A Faixa de Domínio, os Canteiros Centrais e as Interseções devem estar limpos e livres de lixo de grande porte. • A Vegetação deverá estar cortada de maneira a oferecer plena visibilidade da sinalização vertical e dos usuários, e permitir a boa drenagem da plataforma. • Toda a Sinalização Vertical deverá estar recuperada e completa, de acordo com o inventário das necessidades de sinalização vertical. • O Sistema de Drenagem existente deverá estar recuperado, limpo e funcionando. Sinalização • É todo sistema formado por dispositivo de controle, obedecendo a convenções e uniformizações, com objetivos de segurança, fluidez e ordenação do tráfego. • A sinalização da via pública é de suma importância para a segurança de seus usuários, devendo ser clara, simples, objetiva e colocada em posição que a torne perfeitamente visível, durante o dia e à noite, em distâncias compatíveis com a segurança. • Atualmente, a sinalização em uso no Brasil é do padrão sul-americano, em decorrência da Convenção Panamericana, realizada em Bogotá, da qual o nosso país participou e que entrou em vigor a partir de 1974. Tipos de sinalização • Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a sinalização pode ser feita através de: • Placas (sinalização gráfica) • Marcas e outros dispositivos (sinalização gráfica horizontal • Luzes (sinalização luminosa) • Gesto (do agente, da autoridade e do condutor do veículo) • Sons (do agente, da autoridade e do condutor do veículo) • Marcos • Barreiras • Sinalização viva Placas • As placas de sinalização podem ser encontradas ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens mediante símbolos e/ou legendas préconhecidos e legalmente instituídos. Sua finalidade é a de manter o fluxo de trânsito em ordem e segurança. • A sinalização gráfica vertical é feita com dispositivos diversos, os quais são dimensionados em função da velocidade de diretriz da via. É confeccionada com materiais refletivos para garantir visibilidade noturna. Tipos de Placas • • • • • - de regulamentação: indicam limitações, proibições ou restrições; - de advertência: alertar, orientar e advertir o condutor sobre uma situação que ele vai encontrar mais a frente; - de indicação: identificar direções, logradouros e pontos de interesse. • Cores nas Placas: • • • • • • Vermelho - para obrigação de parada, proibição e regulamentação em geral. Verde - para passagem permitida e orientação direcional. Azul - para indicação de serviços auxiliares. Amarelo - para atenção generalizada. Preto - para regulamentação e informação. Branco - para regulamentação e informação Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Regulamentação • são de formato circular (exceto a de PARE e DÊ a PREFERÊNCIA) com fundo branco, letras e símbolos na cor preta e orla (borda) na cor vermelha, assim como uma tarja que corta a placa, na cor vermelha, indica proibição. Essas placas regulamentam o uso da via, definindo suas proibições, permissões, restrições, devendo ser obedecidas pelos condutores e pedestres, sob pena de cometerem infração de transito. • As placas de regulamentação indicam as limitações, proibições ou restrições que governam o uso das vias e cuja violação constitui uma infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro. Elas são circulares, com exceção da placa de "Parada Obrigatória", que é octagonal e a de "Dê a Preferência", que é triangular. Têm o fundo branco, com ou sem tarja e borda em vermelho. Os símbolos são inscritos em preto. Essas placas indicam "obrigação". Com a tarja vermelha, indicam "proibição". As placas de regulamentação são usadas em grande escala nas vias urbanas, mas também são colocadas nas estradas. • • • • • Placas de Regulamentação Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Advertência • As placas de advertência indicam aos condutores os perigos que não lhes sejam perceptíveis. Suas mensagens têm caráter de recomendação. São de forma quadrada, nas cores amarela e preta e sua colocação é tal que suas diagonais ficam nas posições vertical e horizontal. • • • • • • • • Podemos agrupá-las da seguinte forma: - placas referentes a curvas - placas referentes a cruzamentos - placas referentes ao perfil - placas referentes a estreitamento de pista - placas referentes ao sentido - placas referentes a ferrovias - placas referentes a perigos • A não obediência dessas placas não implicam em infração de trânsito, mas no caso de um acidente, por exemplo, a sua não obediência pode transformar-se em agravante. Placas de Advertência Sinalização Gráfica Vertical - Placas Placas de Indicação • As placas de indicação servem para identificar direções, logradouros e pontos de interesse, entre outros, de forma a auxiliar o condutor no seu deslocamento, não constituindo uma imposição. • Podemos dividi-las em: • - placas de sentido e distâncias, de localização e de circulação: normalmente retangulares, de fundo verde, borda e inscrições em branco • - placas de identificação da rodovia • - placas de serviços auxilires • - placas educativas Placas de Indicação Sinal de Posicionamento de Localidades Sinal de pré-indicação de Direção e Sentido para Saídas Placa de localização Pré-Indicação Sinal de Indicação de Direção Marcos Quilométricos Placas Educativas Serviços Auxiliares Abastecimento Aeroporto Serviço Telefônico Serviço Mecânico Pronto Socorro Ponto de Parada Placas de Sinalização de Obras Obras Desvio à Esquerda a 200 metros Área com Desmoronamento Estreitamento de Pista ao Centro Estreitamento de Pista à Direita Parada Obrigatória à Frente Caminhões na Pista Fim de Obras Sinalização gráfica horizontal - Marcas e outros dispositivos • Sinalização gráfica horizontal é executada sobre o pavimento de uma via para o controle, advertência e orientação ou informação do usuário. • São faixas e marcas feitas no pavimento, com tinta refletiva, de preferência, e nas cores amarela, branca, vermelha, azul ou preta • As faixas contínuas e tracejadas servem para delimitar o espaço por onde os veículos podem ou não circular. • • • • • • cores: Amarela - utilizada na regulamentação de fluxos de sentidos opostos, na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos. Vermelha - utilizada na regulamentação de espaço destinado ao deslocamento de bicicletas leves (ciclovias). Símbolos (hospitais e farmácias - cruz). Branca -utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na marcação de faixas de travessias de pedestres; na pintura de símbolos e legendas. Azul - utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque. Preto- utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura Marcas Viárias • • Faixa Amarela Contínua Quando traçada ao longo da pista de rolamento indica que o veículo não pode passar a outra metade da pista. Divide fluxo de sentidos opostos. Se traçada transversalmente, indica o limite onde o veículo deve deter-se quando a sinalização mandar parar. • • Faixa Branca Contínua Quando traçada ao longo da pista de rolamento, divide faixas em fluxos de mesmo sentido. Indica que a mudança de faixa de tráfego (de mesmo sentido) não é permitida. Podem ser também traçadas transversalmente na pista. Duas a duas, paralelamente, delimitam a área de travessia do pedestre. • • Faixas Brancas Interrompidas Quando traçadas ao longo da pista de rolamento, indicam a sua divisão em duas ou mais faixas de tráfego, permitindo ao veículo passar de uma para outra. Faixa de Pedestre • É a área transversal ao eixo de uma via devidamente sinalizada, destinada à passagem de pedestres. É um elemento necessário nas ruas das cidades por ser a área na qual o pedestre tem prioridade sobre os veículos, visando a lhe oferecer o máximo de garantia no ato de atravessar a pista de rolamento. É também chamada passagem de pedestres ou faixa de segurança de pedestres. Sinalização luminosa: • Sinalização Semafórica • Características do Semáforo: • O semáforo é um dispositivo de controle e segurança tanto de veículos como de pedestres. Devido à sua característica de intervir no direito de passagem para os diferentes movimentos de veículos ou de pedestres, em interseções ou em outros locais ao longo das vias, o semáforo exerce uma profunda influência sobre o fluxo de trânsito. Os semáforos, quando usados devidamente, propiciam as seguintes vantagens: - organizam o trânsito nas interseções, diminuindo conflitos, podendo aumentar sua capacidade de escoamento; - reduzem a frequência dos acidentes; - podem ser coordenados para propiciar um movimento contínuo, a uma velocidade definida ao longo de uma determinada rota; - podem ser usados para interromper o trânsito a fim de permitir a passagem de pedestres. • • - quanto à posição - horizontais ou verticais - quanto ao número de cores - vermelho e verde ou vermelho, amarelo-alaranjado e verde; - na vertical - vermelho, verde ou vermelho, amararelo-alaranjado, verde; - na horizontal - vermelho, verde ou vermelho, amarelo-alaranjado, verde. - quanto à destinação - veículos, pedestres. Nas vias públicas são colocados semáforos de dois tempos e de três tempos, de acordo com a necessidade do local. • • • • • • • • • Pare Atenção Siga Outros Tipos de Sinalização Luminosa • • Além da sinalização semafórica o Código de Trânsito Brasileiro estabelecem o uso do pisca-pisca. - vermelho significando "PARE" - amarelo-alaranjado significando "ATENÇÂO" - amarelos ou vermelhos "ROTATIVOS" em locais de entrada e saída de veículos. • • Sinalização luminosa em canteiros de obras Por determinação da autoridade pública, nos canteiros de obras, mesmo fazendo-se uso das barreiras, seus responsáveis são obrigados a utilizar sinalização luminosa, seja elétrica ou não, como advertência e segurança para os usuários. • • Sinalização luminosa executada pelo Agente de Trânsito O agente da autoridade, em seu trabalho noturno, utiliza lanternas vermelhas ou verde-amarelas, apropriadas para orientar o trânsito. • • Sinalização luminosa executada por condutor de veículo. O condutor de veículo, quando em trânsito, faz uso das sinaleiras, das lanternas vermelhas dos freios e dos faróis. Em caso de avarias aciona o pisca-alerta e faz uso do triângulo. • • Os catadióptricos ou refletivos ("olhos de gato") São redondos e nas cores brancas, amarela ou vermelha. São largamente empregados nas estradas afixados nos marcos, contornam os viadutos e meios-fios de curvas perigosas. Alguns veículos, como a bicicleta, são obrigados a tê-los em sua parte posterior. Sinalização por Gestos ou Manuais • Sinais manuais referem-se aos gestos do agente de trânsito ao orientar o trânsito de pedestres e veículos na via pública. Estão relacionados aqui, também, os sinais feitos pelo condutor do veículo para indicar mudança de direção, parada ou diminuição da velocidade. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções ortogonais a direção indicada pelo(s) braço(s) estendido(s). Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. DOBRAR À ESQUERDA DOBRAR À DIREITA DIMINUIR A MARCHA OU PARAR Sinalização Sonora • É uma sinalização executada pelo agente de trânsito e pelo condutor de veículo utilizando instrumentos sonoros tais como apitos, buzina e sirenes. • Os sinais sonoros emitidos pelos agentes de trânsito, através de silvos de apito, devem ser obedecidos pelos condutores e pedestres e significam: • O condutor de veículo, quando quer advertir alguém, utiliza a buzina, restringindo-se a um toque breve. O uso excessivo da buzina constitui uma infração de trânsito. • 1 silvo breve: atenção/siga. Ordem de seguir em frente ou mudar a direção; 2 silvos breve: pare. Ordem de parada para aquele veículo; 3 silvos breves: acenda a lanterna. Ordem para acender as luzes do veículo; 1 silvo longo: diminua a marcha. Ordem para diminuir a marcha; 1 silvo longo e um breve: trânsito impedido em todas as direções. Ordem de parada para os veículos em todas as vias; 3 silvos longos: motoristas a postos. Ordem para os condutores ficarem preparados para se deslocarem. • A autoridade pública pode estabelecer restrições ao seu uso em determinadas áreas, assinalando-as por meio de placas, principalmente próximo a hospitais, casas de saúde, etc. • Nas vias urbanas é proibido buzinar no período compreendido entre 22 e 6 horas. • Os veículos com prioridade de trânsito, além do dispositivo de luz intermitente, possuem sirenes, que só devem ser acionadas quando em serviço de urgência. • • • • • Marcos e Barreiras • Marco é o sinal de trânsito aposto na superfície da pista de rodagem ou nas suas margens. Dois são os tipos de marcos: quilométricos ou de abstrução. • Os quilométricos são de uso obrigatório nas estradas, em intervalos máximos de 5 km. • Os de obstrução, incrustados de refletivos, são utilizados para separar faixas de tráfegos (tachas ou calotas) e como obstáculo à passagem de veículos (prémoldados). • Barreiras são obstrução de trânsito, provisórias, que desviam ou impedem a passagem dos usuários. São feitas com o emprego de defensas, cercas, tapumes ou cavaletes por ocasião de obras, reparos, solenidades, etc. Sinalização Viva - Elemento Vegetal • A sinalização viva foi criada para proporcionar, ao usuário da via pública, orientação e referência, para maior eficiência e segurança no trânsito. • A sinalização viva consiste no plantio planejado de árvores e arbustos à margem da via pública, objetivando sinalizar, orientar, proteger e embelezar. • Na estrada ela é encontrada na ilha de separação das pistas duplas, a fim de evitar o ofuscamento dos motoristas com os faróis altos. • No Brasil ainda é pouco usada, mas procura-se difundir sua utilização, pois representa considerável redução dos acidentes de trânsito nas rodovias de pistas duplas. • Nenhum condutor poderá ser punido por infração de trânsito de não obedecer a sinalização, se esta, estiver insuficiente, incorreta ou faltando. • A ordem de prevalência da sinalização é a seguinte: • I - as ordens emanadas pelo agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; • II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; • III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito Gerência de Pavimentos Ferramenta para traçar a forma mais eficaz de aplicação de recursos públicos nas rodovias, de sorte a responder às necessidades dos usuários Gerência Rodoviária: importante ferramenta do Administrador para determinar com eficiência a aplicação dos recursos públicos disponíveis nas rodovias que necessitam de recuperação em diversos níveis de intervenção, tal que responda às necessidades dos usuários dentro de um plano estratégico que garanta o alcance de um maior número de quilômetros recuperados DNIT: Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes - Área de Planejamento Rodoviário Desenvolvimento de um Sistema de Gerência de Pavimentos baseado em critérios estritamente técnicos abrangendo uma rede rodoviária pavimentada de aproximadamente 50.000km Utiliza um programa informatizado (SGPII) que trabalha com informações de um Banco de Dados referentes às características relevantes de cada segmento rodoviário: tipo e estrutura do pavimento, tráfego, condições estruturais (deflectometria), condições de superfície (defeitos existentes) e condições de rolamento (irregularidades), bem como dados de localização e geometria Gerência de Pavimentos e programas desenvolvidos pelo Banco Mundial - HDM/EBM: capaz de traçar um Plano Gerencial que permite ao Governo Federal optar por uma atuação que possibilita condição de uso mais favorável, mediante a elevação do conforto e segurança dos usuários Adoção e desenvolvimento de intervenções planejadas, que gerem a conservação, revitalização ou restauração das rodovias, substituindo os métodos clássicos e convencionais que demandam maior alocação de recursos e, portanto, menor percentual de recuperação da malha Levantamentos periódicos de campo: campanhas de levantamentos das condições de pavimento em toda ou em parte da rede Dados levantados são consolidados e inseridos no sistema Banco de Dados necessita de constante atualização, uma vez que a dinâmica de variação das condições dos pavimentos é bastante heterogênea, função das diversas condições de deterioração ou melhoria das rodovias HDM / EBM Idealizados pelo corpo técnico do Banco Mundial para a análise econômica de rede rodoviária para investimentos com restrição orçamentária, buscando atingir a maior extensão possível, visando o maior retorno através do Valor Presente Líquido dos diversos cenários estudados, dentro de um horizonte de projeto, podendo analisar diversas alternativas de intervenção para cada célula, indicando a época para a realização dos investimentos, tendo como objetivo final a melhor condição da rede no final do horizonte de projeto Dados de entrada do HDM: • as condições atuais dos pavimentos das rodovias, obtidas no Banco de Dados para cada célula (extensões, estrutura, volume de tráfego, defeitos, irregularidade, deflectometria, geometria - largura de pista, largura de acostamentos, declividades médias, índice de curvatura... - condições climáticas, de topografia, idade do pavimento, idade da última restauração...); • dados da frota nacional (tipo de veículos, peso, custos de aquisição e de manutenção, custo do combustível); • as políticas de intervenção (tipo de manutenção ou restauração e custo); • os cenários de investimento Os resultados do HDM/EBM são traduzidos nos tipos de intervenção para cada segmento, custo e época, dentro de um cenário de investimentos Este programa é de uso obrigatório para obtenção de investimentos do Banco Mundial CONVÊNIO DAER – FEPAM PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE ACIDENTES COM CARGAS PERIGOSAS O objetivo deste Convênio é a implementação, com recursos financeiros e humanos do DAER e apoio da FEPAM, de um programa de mitigação de acidentes com cargas perigosas nas rodovias do Programa de Pavimentação Rodoviária (Programa BID/JBIC/DAER), permitindo um rápido acesso de equipamentos e pessoal capacitado ao local do ocorrido. Com este Convênio, o DAER cumpre as medidas compensatórias referentes a cargas perigosas exigidas em decorrência da implantação dos Corredores de Exportação financiados pelo BID e pelo JBIC. A implementação desse convênio envolve diversos sub-programas e, dentre eles, está o desenvolvimento de um software acessível por internet com todas as informações necessárias para atender e mitigar o acidente. Com a simples informação do nome da rodovia e o quilômetro do ocorrido, o consulente obterá: - a localização mais próxima do kit de emergência para a resposta inicial ao desastre; - os telefones da Polícia Rodoviária, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, FEPAM, Defesa Civil, Patram e outros cuja área de atuação inclua o local do acidente; - os telefones de todos os técnicos capacitados a atender acidentes que moram nas proximidades; - a localização e os telefones de empresas públicas e privadas que possuem equipamentos ou produtos químicos que possam ajudar a conter o sinistro; - os cursos d’água que poderão ser afetados pelo acidente e os telefones da CORSAN em locais cujo abastecimento de água possa ser afetado. Controle de Avanço de Sinal Vermelho e Parada sobre Faixa de Pedestre Sistema Integrado e informatizado, composto de equipamentos de sensoriamento para coleta e armazenamento de dados e imagens, tratamento de imagens e dados coletados, emissão de relatório individual para emissão de AUTO DE INFRAÇÃO/NOTIFICAÇÃO (A.I/N), apuração de arrecadação, contagem volumétrica, dados estatísticos e registro de inventário Equipamentos Instalados nas Rodovias Federais Tipo SMS 1.0 Situação dos Equipamentos nas Rodovias Federais Brasileiras Quantidade Paralisados 0 Em operação 114 Previsão de Implantação 230 TOTAL 344 Última atualização feita em abril de 2007 Redutores Eletrônicos de Velocidade - REV Gerenciamento de tráfego e redução dos índices de acidentes nas rodovias federais, consistindo de equipamento com sistema integrado e informatizado de controle eletrônico Equipamentos Instalados nas Rodovias Federais Tipo T I Tipo T I - A Tipo T II Tipo T II - A Tipo T III Tipo P II Tipo P III Tipo P III - A Tipo P IV - A Tipo DEV (1021-1) Tipo DEV (1021-2) Situação dos Equipamentos nas Rodovias Federais Brasileiras Quantidade Paralisados 0 Em operação 321 Previsão de Implantação 346 TOTAL 667 Última atualização feita em outubro de 2006 FIM