3º CICLO EM BIOLOGIA (3CBIO)
Departamento de Biologia
Universidade dos Açores
SEMINÁRIO 3Bs
24 de junho de 2015
Ponta Delgada
Seminário 3Bs – Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia
Índice
Nota de Abertura…………………………………………………………………………………………………………….…3
Programa................................................................................................................................. 4
Controlo biológico de de plantas invasoras em Portugal – utopia ou realidade? O
exemplo de Acacia longifolia.
(Doutora Hélia Marchante)…………………………………..………………..............................................5
The Scientific Switch: Translational research as an innovative strategy to source
academic science. (Doutor André Albergaria) ........................................................................ 6
MicroRNA post transcriptional regulation of deficit hydric response of Medicago
truncatula: A way to modulate plant responses toward drought? (Doutor Pedro
Fevereiro) ................................................................................................................................ 8
Posters dos Doutorandos (2º ano, 2ª edição) ........................................................................ 9
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Seminário 3Bs – Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia
NOTA DE ABERTURA
É com muito gosto que damos as Boas-Vindas a todos os participantes no “Seminário
Doutoral 3Bs – Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia” 2014-2015.
O “Seminário 3Bs”, enquadrado nas atividades do 2º ano do 3CBIO mantém neste
segundo ano o formato da sua primeira edição, que se pautou por uma participação e
dinamismo assinaláveis. Assistiremos a três palestras por investigadores que se
disponibilizaram a falar da ciência que fazem e que vivem, abrangendo as três
vertentes nucleares do 3CBIO – Biodiversidade, Biomedicina e Biotecnologia.
Será mais uma vez este o fórum privilegiado para a apresentação, discussão e
avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelos Doutorandos da segunda edição, ao longo
de quase dois anos. Os momentos de discussão científica e “brainstorming” traduzem
a filosofia do nosso programa doutoral: a formação ao nível do Doutoramento exige
massa crítica, obriga à reflexão contínua sobre o trabalho desenvolvido e carece da
aferição por pares científicos.
A todos os participantes, votos de bom trabalho!
A Comissão Científica do 3CBIO
Manuela Lima
Ana Neto
Armindo Rodrigues
Maria do Carmo Barreto
António Frias Martins
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Seminário 3Bs – Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia
Seminário Anual 3Bs- Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia
24-06-2015
Anfiteatro I I- Complexo Científico
Abertura
9:30h-9:45h
9:45h-10.15h
Controlo biológico de plantas invasoras em Portugal – utopia ou realidade? O exemplo de Acacia
longifolia. (Doutora Hélia Marchante)
10:30h-11:00h
The Scientific Switch: Translational research as an innovative strategy to source academic science.
(Doutor André Albergaria)
11:15h:11:30h
Café com Posters
11:30h:12:00h
How does the smallRNA metabolism respond to water deficit in the model legume Medicago
truncatula? An emphasis on miRNAs post-transcriptional regulation? (Doutor Pedro Fevereiro)
12:15h
Almoço
14:00h-15:15h Sessão de Posters
15:15h-15:30h
Café
15:30h-16:30h
Brainstormings (Biodiv-Sala 2 ; Biomed-Sala Pós-Graduação; Biotec-Anfiteatro 2)
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Seminário 3Bs – Biodiversidade, Biomedicina, Biotecnologia
PALESTRA 1.
Controlo biológico de plantas invasoras em Portugal – utopia ou realidade? O exemplo
de Acacia longifolia
Doutora Hélia Marchante, Escola Superior Agrária de Coimbra, Departamento de Ciências da
Vida, Universidade de Coimbra
Acacia longifolia é uma das piores plantas invasoras em Portugal. As metodologias de
controlo mecânico e químico actualmente utilizadas são muito caras e muitas vezes
revelam muito pouco sucesso, devido ao banco de sementes muito numeroso que persiste
no solo durante muitos anos.
O agente de controlo biológico Trichilogaster acaciaelongifoliae (vespa-australianaformadora-de-galhas), que tem como alvo a redução de sementes de A. longifolia, é
utilizado com sucesso na África do Sul, há mais de 30 anos. Esta pode ser uma boa
alternativa para o controle de A. longifolia em Portugal. No entanto, embora
frequentemente considerado como uma metodologia sustentável e amiga do ambiente
em muitos locais do mundo, e frequentemente usada para controlo de pragas, o controlo
biológico de plantas invasoras ainda só foi utilizado na Europa duas vezes (no Reino
Unido).
Trichilogaster acaciaelongifoliae pode ser considerado um bom candidato para controlar
A. longifolia em Portugal: testes de especificidade, incluindo 40 espécies de plantas nãoalvo, indicaram que T. acaciaelongifoliae pode ser uma alternativa segura (e sustentável),
tendo revelado que só se desenvolveram galhas em A. longifolia. Estes resultados serviram
de suporte a uma petição para liberar o agente em Portugal, em 2011. O processo tem
seguido um longo caminho: as Autoridades Nacionais portuguesas informaram o Comité
Fitossanitário Permanente da Comissão Europeia sobre a petição tendo-se decidido enviar
o processo à EFSA para avaliação de risco. A EFSA emitiu um parecer positivo mas a
resposta das autoridades Portuguesas ainda não foi emitida.
As implicações dos resultados dos testes realizados e uma visão geral de todos os
procedimentos até agora serão discutidas e situação actual apresentada.
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PALESTRA 2.
The Scientific Switch: Translational research as an innovative strategy to source
academic science.
Doutor André Albergaria, Director of IPATIMUP Translational Research, IPATIMUP
In a global environment of budget cuts, pharma industry/academia R&D cooperative
strategies are crucial to leverage resources and expertise in order to boost discoveries and
speed up the deliverable of innovative medicines and disease biomarkers into the market.
The growing attention in the so called Personalized Medicine is based not only on the
potential impact on the innovative way to treat patients, but also on the pressure exerted
by health systems that increasingly are faced with unaffordable healthcare costs. In fact,
the healthcare sector is undergoing environmental changes at an unprecedented pace that
has led to an increase in pressure on pharmaceutical companies, which are challenged by
rising complexity, but decreased R&D productivity, patent expirations and extending drug
development times.
To gain competitive advantage pharma’s R&D departments are rethinking their business
model and seeking collaborations with academia in a way to source disruptive ideas and
innovative concepts/technologies. In addition, pharma companies are engaging with
academia to access specific knowledge on pathways and pathophysiologies to better
understand disease mechanisms, and in other cases because the scope of the scientific
question at hand is too large to be addressed by the company alone.
In a reactive adaptation, academia is re-shaping their research by forming relationships
with industrial partners to access materials, equipment and to test the applicability of their
ideas. Contact with industry is also being sought as a prestigious strategy for tapping
additional funding streams through contract research, consulting activities, and joint grant
applications.
Reputation gain through co-publications in high impact journals also constitutes an
additional incentive. Nowadays, pharmaceutical industry is undergoing sea change, and a
current and future driver of this change is external innovation, as pharmaceutical industry
has recognized that diversified external innovation is the foundation of the future of
healthcare and is the most effective way to converge on common goals for the
improvement of human health. Indeed, the initial fundamental discoveries that ultimately
lead to new therapies often emerge from academia. The greatest contributions to
innovation from academia are the deep mechanistic knowledge of disease biology, big
data techniques, such as seen in the area of human genetics, the access to biobanks, and
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the capacity to identify and validate disease biomarkers that can lead to a more costeffective “personalized” medicine.
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PALESTRA 3.
How does the smallRNA metabolism respond to water deficit in the model legume
Medicago truncatula? An emphasis on miRNAs post-transcriptional regulation?
Doutor Pedro Salema Fevereiro, Instituto de Tecnologia Química e Biológica Universidade Nova
de Lisboa
Post-transcriptional regulation, mediated by small RNAs, has been the object of study in
recent years. In plants, post-transcriptional regulation may be a way to modulate
responses to different stresses. This talk aims to show the results and the conclusions we
obtained in the study of post-transcriptional regulation processes in response to water
deficit in the model legume Medicago truncatula. To attain this objective we profited from
our knowledge on the physiological responses of this plant to water deficit under
controlled conditions, and we studied the expression of Dicer Like and Argonauts, key
enzymes of the biogenesis of different types of small RNAs. Following this we deepened
the study of microRNAs expression in response to water deficit, and analysed the
expression of some of the genes targeted by miRNAs whose expression is altered under
water deficit. For two of those miRNAs (mir408 and mir1507) a functional analysis was
attempted using target mimicry. I will present the possible conclusions from these studies.
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POSTERS DOS DOUTORANDOS
Lara Dutra Silva
Modelling native and invasive woody species distribution: a comparison of ENFA and MaxEnt
applied to the Azorean forest.
Lurdes da Conceição Borges Silva
Development of allometric equations for estimating above-ground biomass of woody plant
invaders: the case of Pittosporum undulatum in the Azores archipelago.
Paula Lourenço
Epidemiologia Molecular do Cancro da Mama e do Ovário nos Açores (Portugal): Variabilidade
dos genes BRCA1 e BRCA2.
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