UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS Roteiro Experimental n° 4 Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais COMPONENTES DA EQUIPE: Data: ___/___/___ 1. OBJETIVOS: Compreender o significado da constante de permissividade dielétrica; Caracterizar a permissividade dielétrica de alguns materiais; Relacionar grandezas físicas à permissividade dielétrica. 2. INTRODUÇÃO A Permissividade Dielétrica (representada normalmente pela letra grega ԑ) de um meio é uma constante física que relaciona a maneira como um campo elétrico interage com este meio. Ou ainda, a capacidade que um meio tem de se polarizar em função de um dado campo. A permissividade de cada meio é relacionada por ԑ= ԑrԑo onde ԑo é a permissividade do vácuo (8,85418782 × 10-12 F/m) e ԑr é uma constante adimensional (K da tabela ao lado) diferente para cada material. Materiais que serão simulados: Material acetona (25oC) r 20,7 Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais Laboratório de Materiais Elétricos 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS Para verificar a constante dielétrica de outros materiais, consulte o endereço: http://www.asiinstr.com/technical/Dielectric%20Constants.htm A permissividade dielétrica do meio só pode ser analisada indiretamente. Uma das maneiras simples de fazer esta análise é associar a propriedade à um elemento de circuito que funcione baseado principalmente em campo elétrico: um capacitor. Nos reportando aos conceitos de física e a definição de potencial elétrico podemos obter a relação que descreve a capacitância de diversas formas de capacitores. Para capacitores construídos por placas paralelas obtemos a relação: C A d (1.0) Onde “A” é a área das placas em paralelo, “d” é a distância que separa estas placas e C é a capacitância total. Para avaliar a capacitância em um circuito de corrente alternada é preciso conhecer o comportamento do dielétrico em relação à freqüência, como mostrou a simulação do último experimento em laboratório. A Figura 2 descreve o comportamento típico da permissividade dielétrica () de um material. Pode-se observar como o aumento da freqüência impede que o material Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais Laboratório de Materiais Elétricos 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS apresente, gradativamente, os três tipos de polarização (se o material apresentar todos eles): estrutural (orientation), iônica e eletrônica. . Figura 2: Permissividade Dielétrica X Frequência 3. MATERIAL NECESSÁRIO Régua milimetrada; Gerador de função; Osciloscópio; Resistor de _____ ; Capacitor de placas paralelas; Dielétricos líquidos para avaliar suas permissividades; Multímetro de bancada; 4. PRÉ-RELATÓRIO Baseando-se no Item 2, pesquise os valores de permissividade dielétrica para os três materiais que se quer experimentar e identifique o comportamento da mesma em relação ao aumento da freqüência, identificando os tipos de polarização possíveis em cada caso. Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais Laboratório de Materiais Elétricos 3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS 5. PARTE EXPERIMENTAL 5.1. Primeiro Dielétrico: _________________________ Monte o circuito: Figura 3: Circuito RC onde: R é o resistor de _____ , C é a capacitância, e Vg é a tensão fornecida pelo gerador, de 10 Vpp. meça a distancia “d” que separa as placas do capacitor; através da medida das dimensões laterais, defina a área “A” das placas; preencha o volume entre as placas do capacitor com o dielétrico; Para dois valores de frequência (F1 = _____ kHz ) e (F2 = _____ kHz ) calcule a capacitância com as tensões de pico no resistor e no capacitor. - Preencha a tabela abaixo: F (kHz) Vr (V) I(mA) Vc(V) C(F) (pF/m) Tabela 2.1 – Valores experimentais 1. 5.2. Segundo dielétrico: _______________________________ Siga os mesmos procedimentos do item 5.1, porém utilizando o segundo dielétrico: F (kHz) Vr (V) I(mA) Vc(V) C(F) Tabela 2.1 – Valores experimentais 2. Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais Laboratório de Materiais Elétricos 4 (pF/m) UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS 5.3. Terceiro dielétrico: _______________________________ Siga os mesmos procedimentos do item 5.1, porém utilizando o terceiro dielétrico: F (kHz) Vr (V) I(mA) Vc(V) C(F) (pF/m) Tabela 2.1 – Valores experimentais 3. 6. QUESTIONÁRIO 6.1 – Determine experimentalmente os valores de permissividade de cada material para as duas frequências e a média para cada material. 6.2 – Determine a diferença percentual do resultado encontrado experimentalmente com os valores pesquisados. 6.3 – Apresente as principais fontes de erro. 6.4 – Procure utilizar os conceitos teóricos para explicar os valores encontrados. 6.5 – Analise os valores de corrente teóricos e experimentais e explique o porquê da diferença. Nota-se uma diferença mais ou menos discrepante ao variar o material? Por quê? 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Análise da Permissividade Dielétrica de Materiais Laboratório de Materiais Elétricos 5