Modelos de Previsão Hidrológica Aplicados ao Planejamento da Operação do Sistema Elétrico Brasileiro Fernanda da Serra Costa, Maria Elvira Piñeiro Maceira e Jorge Machado Damázio [email protected] CEPEL – Centro de Pesquisa de Energia Elétrica 20/Set/2007 1 Participação das fontes de energia para geração de Energia Elétrica no Mundo (http:/www.iea.org) 16% 2% 7% Óleo Carvão Gás Natural 16% 40% 19% Hidroelétrica Nuclear Outras fontes No Brasil 90% da energia total gerada é de origem Hídrica. Depende basicamente das vazões que naturalmente afluem aos aproveitamentos hidroelétricos distribuídos por 12 bacias hidrográficas do país. 20/Set/2007 2 A irregularidade das vazões fluviais. Necessidade de manter a continuidade do fornecimento de energia elétrica. Sistema Brasileiro Hidrotérmico com reservatórios de regularização Necessidade do Planejamento da Operação ONS – Operador Nacional do Sistema Interligado Objetivo: atendimento a demanda à custo mínimo 20/Set/2007 3 A capacidade de armazenamento hoje disponível permite: a regularização intra-anual do sistema, proteção contra ocorrência de seqüências de anos secos (regularização plurianual do sistema). Existência de aproveitamentos em cascata torna o problema da Operação não separável no espaço. Existência de reservatórios de regularização torna o problema da Operação não separável no tempo. A capacidade de previsão das afluências afeta o desempenho do sistema. 20/Set/2007 4 ETAPAS Médio Prazo Curto Prazo Programação da Operação 20/Set/2007 5 ETAPAS Horizonte / Discretização Médio Prazo Até 10 anos / mensal Curto Prazo Programação da Operação 20/Set/2007 Até 1 ano/ mensal e semanal 2 semanas / horária e patamares 6 ETAPAS Médio Prazo Curto Prazo Programação da Operação 20/Set/2007 Modelos de Otimização Horizonte / Discretização NEWAVE Até 10 anos / mensal DECOMP Até 1 ano/ mensal e semanal FCF DESSEM 2 semanas / horária e patamares 7 ETAPAS Médio Prazo Curto Prazo Programação da Operação 20/Set/2007 Modelos Hidrológicos GEVAZP PREVIVAZ GEVAZP PREVIVAZH Modelos de Otimização Horizonte / Discretização NEWAVE Até 10 anos / mensal DECOMP Até 1 ano/ mensal e semanal FCF DESSEM 2 semanas / horária e patamares 8 ETAPAS Representação das afluências Médio Prazo Cenários mensais estocásticos Curto Prazo Previsão de afluências semanais Cenários de afluências mensais Programação da Operação 20/Set/2007 Previsão de afluências diárias Modelos Hidrológicos GEVAZP PREVIVAZ GEVAZP PREVIVAZH Modelos de Otimização Horizonte / Discretização NEWAVE Até 10 anos / mensal DECOMP Até 1 ano/ mensal e semanal FCF DESSEM 2 semanas / horária e patamares 9 20/Set/2007 10 Modelos PREVIVAZ e PREVIVAZM OBJETIVO • PREVIVAZM : previsões mensais de afluências às UHE´s para um horizonte de até 12 meses. É uma ferramenta para estudos especiais, por exemplo, para verificação de condição de atendimento da demanda energética no horizonte de 1 ano. 20/Set/2007 11 Modelos PREVIVAZ e PREVIVAZM OBJETIVO • PREVIVAZ : previsões semanais de afluências às UHE´s para um horizonte de até 6 semanas (1º mês do Planejamento do Curto Prazo). • é executado no final da cada mês para a realização do PMO do mês seguinte; e • durante o mês em curso, todas as semanas para a elaboração das revisões do PMO. 20/Set/2007 12 Modelos PREVIVAZ e PREVIVAZM ABORDAGEM • Previsão = Valor esperado dos modelos de séries temporais. • Considera o comportamento sazonal das vazões e a tendência hidrológica. • Tendência Hidrológica : tendência observada na SH de afluências de valores superiores / inferiores ao valor normal do período serem seguidos e precedidos por valores também superiores / inferiores ao valor normal. 20/Set/2007 13 Modelos PREVIVAZ e PREVIVAZM ABORDAGEM • A Tendência Hidrológica tem sido atribuída ao fenômeno de infiltração de parcela do volume precipitado sobre a bacia. • Volume infiltrado depende de diversos fatores (ex: umidade superficial). • Se na semana passada ocorreu precipitação alta e vazões fluviais altas, esta semana tende a ser de vazões altas, pois a superfície do terreno deve estar úmida e a infiltração será pequena, aumentando o escoamento direto. 20/Set/2007 14 Modelo PREVIVAZ e PREVIVAZM ABORDAGEM • Em séries temporais Tendência Hidrológica é conhecida como Estrutura de Dependência Temporal. • Pode ser quantificada pela estrutura de autocorrelação, estimada do registro de vazões históricas. • Qualquer estrutura de dependência temporal sazonal pode ser reproduzida por modelos de séries temporais lineares do tipo PARMA (p,q) (Hipel e McLeod, 1994). 20/Set/2007 15 Modelo PREVIVAZ e PREVIVAZM ABORDAGEM • O PREVIVAZ e PREVIVAZM utilizam modelos lineares do tipo PARMA(p,q), acoplado a : ◊ pré-transformações das séries histórica (Box&Cox ou Logarítmica) e ◊ formas de estimação dos parâmetros dos modelos. 20/Set/2007 16 Modelo PREVIVAZ • Em geral, processos naturais semanais apresentam comportamento periódico descrito por ciclos sazonais. • Cada período possui : média, desvio padrão e estrutura de correlação sazonais (periódicos). • Dependendo da bacia esta sazonalidade pode ser importante ou não. • Modelos Lineares podem ser estacionários ou periódicos. 20/Set/2007 17 Modelo PREVIVAZ Estrutura de Correlação Independente Estacionária MLT ARMA(p,q)(1),(2) Média Semanal Periódica PAR(p)(3) PARMA(p,q)(3) (1) Méd., D.P. e Corr. Cte (2) Méd., D.P. Sazonais e Corr. Cte (3) Méd., D.P. e Corr. Sazonais (semana, mês, trimestre,semestral) 20/Set/2007 18 Modelo PREVIVAZ • Modelos ARMA(p,q): ◊ estrutura de correlação constante ao longo do ano, ◊ médias e desvios padrão sazonais, ◊ estimação dos parâmetros pelo Método dos Momentos. 20/Set/2007 19 Modelo PREVIVAZ • Modelos PARMA(p,q): ◊ estrutura de correlação sazonal ao longo do ano, ◊ médias e desvios padrão sazonais, ◊ estimação dos parâmetros pelo Método dos Momentos e Regressão Linear, ◊ Considerou-se também estrutura de correlação mensal, trimestral e semestral (aumento da quantidade de informação / menor detalhamento da sazonalidade). 20/Set/2007 20 Modelo de Previsão Característica Método de Estimação CONSTANTE previsão pela média anual momentos SAZONAL previsão pela média da semana momentos AR(p) (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação estacionária momentos ARMA(p,1) (1≤ ≤P≥ ≥3) estrutura de correlação estacionária momentos PAR(p)-G1 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semestral momentos PAR(p)-G2 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal trimestral momentos PAR(p)-G3 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal mensal momentos PAR(p)-G4 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semanal momentos PAR(p)-RO (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal regressão-origem PARMA(p,1)-G1 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semestral momentos PARMA(p,1)-G2 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal trimestral momentos PARMA(p,1)-G3 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal mensal momentos PARMA(p,1)-G4 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semanal momentos PARMA(p,1)-RO (1≤ ≤P≥ ≥3) estrutura de correlação sazonal regressão-origem PARMA(p,1)-R (1≤ ≤P≥ ≥3) estrutura de correlação sazonal regressão 20/Set/2007 21 Modelo PREVIVAZ •Diante de dois possíveis modelos ou duas diferentes estimativas dos parâmetros, o previsor deve se basear numa medida de precisão para decidir. • Esta medida de precisão deve incluir a noção de Robustez. •PREVIVAZ : validação cruzada (EMQ1/2 um passo a frente) 1a ETAPA ESTIMAÇÃO 1 VERIFICAÇÃO 1/2 NANOS NANOS 2a ETAPA VERIFICAÇÃO 20/Set/2007 1 ESTIMAÇÃO 1/2 NANOS NANOS 22 Modelo PREVIVAZM Modelo de Previsão Característica Método de Estimação CONSTANTE previsão pela média anual momentos SAZONAL previsão pela média do mês momentos AR(p) (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação estacionária momentos ARMA(p,1) (1≤ ≤P≥ ≥3) estrutura de correlação estacionária momentos PAR(p)-G1 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semestral momentos PAR(p)-G2 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal trimestral momentos PAR(p)-G3 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal mensal momentos PARMA(p,1)-G1 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal semestral momentos PARMA(p,1)-G2 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal trimestral momentos PARMA(p,1)-G3 (1≤ ≤P≥ ≥4) estrutura de correlação sazonal mensal momentos PARMA(p,1)-R (1≤ ≤P≥ ≥3) estrutura de correlação sazonal mensal Regressão simples 20/Set/2007 23 Modelo PREVIVAZH • Modelo Estocástico, baseado na desagregação da previsão semanal em intervalos diários. • ALGORITMO DE DESAGREGAÇÃO: 1. 2. 3. 4. QS1 : previsão de afluência semanal Previsão da classe da precipitação diária (alta, baixa) QD-1 , QD0 : últimas duas afluências diárias observadas QDi , i = 1,…7 : previsão das afluência diárias QS1 últimas afluências diárias observadas QD-1 QD0 Previsão da classe de precipitação alta alta baixa baixa alta baixa QD1 QD2 QD3 QD4 QD5 QD6 alta QD7 Previsão das afluências diárias para a semana 1 20/Set/2007 24 Modelo PREVIVAZH • ALGORITMO DE DESAGREGAÇÃO (cont.): 5. 6. Gerar M seqüências sintéticas de afluências diárias: QDmi , i = 1,…, 7; m = 1,…, M Selecionar a seqüência cuja média QM é mais próxima de QS1 m 1 7 = ∑ QD im 7 i=1 QM1 QD Observado Gerado QS1 QMm QMM 20/Set/2007 dia 25 Modelo PREVIVAZH • ALGORITMO DE DESAGREGAÇÃO (cont.): 7. Atualização da previsão de afluência semanal baseada nas informações mais recentes: ◊ Últimas vazões diárias observadas ◊ Informação futura de precipitação Critério: Localização de QS1 na distribuição de QMi. i trocar QS1 por QM mantém QS1 20/Set/2007 mudar QS1 por interpolação linear definida pelos pontos (Q95%,QM) e (Q90%,QS1) 26 Modelo PREVIVAZH • GERAÇÃO CONDICIONADA DE AFLUÊNCIAS DIÁRIAS Esvaziamento da bacia = k(t).Q(t-1) Q(t) = U(t) + O(t), t=1,2,… Incremento de vazão (fatores externos) Constante de recessão da bacia Q(t) = λ Q(t-1) + U(t) Q(t) = k(t).Q(t-1) k(t) ≤ λ U(t) > 0 U(t) = 0 O(t) 1 reservatório linear com recessão das afluências estocástica Se U(t)=0 => k(t) = Q(t) / Q(t-1) F(k(t)) : distribuição empírica 20/Set/2007 27 Modelo PREVIVAZH • GERAÇÃO CONDICIONADA DE AFLUÊNCIAS DIÁRIAS ◊ Modelagem de U(t) : U(t) = Q(t) - λQ(t-1) Distribuição empírica condicionada à classe de precipitação média diária na bacia,FU|class(. ) ◊ Dependência entre U(t-1) e U(t), AR(1) Processo Normal truncado PROBABILIDADE ACUMULADA ◊ pclass = P[u(t)=0|class] Independente Alta (Prec > Vcrit) 1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 Baixa (Prec < Vcrit ) 0.3 0.2 0.1 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 INCREMENTOS (m³/s) NÃO CONDICIONADA 20/Set/2007 P RECIP ITACAO MAIOR QUE 7 mm P RECIP ITAÇÃO MENOR OU IGUAL A 7 mm 28 Modelo PREVIVAZH • GERAÇÃO CONDICIONADA DE AFLUÊNCIAS DIÁRIAS Classe Precipitação BAIXA Transformação u(t) y(t) Truncamento não paramétrica β1 = Φ-1(p1) 1 N ε(t) AR(1) ρ z(t) Prec(t) >Vcrit S Transformação Truncamento y(t) não paramétrica β2 = Φ-1(p2) 2 u(t) Classe Precipitação ALTA 20/Set/2007 29 APLICAÇÃO •710 m3/s • Maximum •7830 m3/s • Minimum •68 m3/s 4000 • S. Deviation 2000 •780 m3/s 0 • Mean 6000 8000 Boxplot mensal da vazao diaria (m3s-1) - Bacia de Foz do Areia jan 20/Set/2007 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 30 APLICAÇÃO • PREVIVAZM (Estimação 1931-1999) Itaipu Erro Médio Absoluto (%) Antecedência 2000 1 18 8 21 2 21 12 19 3 21 13 15 4 21 15 16 5 19 13 22 6 17 14 18 7 20 12 14 8 22 10 18 9 26 10 18 10 19 9 16 11 21 8 15 12 22 8 15 20/Set/2007 2001 2002 60 50 2000 40 2001 30 2002 Média 20 CV 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 31 APLICAÇÃO • PREVIVAZ (Média dos erros percentuais absolutos das previsões semanais, período 1992-2001) Aproveitamento Semanas 1 2 3 4 5 6 Foz do Areia 35,9 48,9 56,2 60,8 63,0 63,3 Salto Osório 33,9 45,9 52,0 56,9 59,3 60,6 Itaipu 26,2 32,9 33,2 34,4 34,5 35,1 Período para estimação dos parâmetros 1980-1991 20/Set/2007 32 APLICAÇÃO • PREVIVAZH (Média dos erros percentuais absolutos das previsões diárias, período 1992-2001. Período para estimação dos parâmetros 1980-1991) DIA (Sem Precipitação) 1 2 3 4 5 6 7 27,6 29,9 33,5 26,7 31,6 37,2 29,7 33,9 38,5 5 6 7 22,9 25,9 29,3 21,8 25,3 28,8 20,9 23,6 28,1 Itaipu 7,5 13,6 18,7 23,9 Foz do Areia 5,6 10,9 16,2 21,6 Salto Osório 6,4 13,2 19,6 25,4 DIA (Com precipitação Observada) 1 2 3 Classe de Precipitação : Pmed < 7 mm; 7 mm < Pmed < 20 mm; Pmed > 20 mm 4 Itaipu 7,8 13,2 17,5 21,1 Foz do Areia 5,9 10,4 14,8 17,9 Salto Osório 20/Set/2007 6,5 10,9 14,7 18,4 33 APLICAÇÃO • Média dos erros percentuais absolutos das previsões semanais, período 1992-2001. Período para estimação dos parâmetros 1980-1991. 20/Set/2007 Aproveitamento PREVIVAZ PREVIVAZH c/ chuva Redução Itaipu 26,20 16,80 36 Foz do Areia 35,86 16,72 53 Salto Osório 33,87 15,08 55 34 APLICAÇÃO -0,40 -0,50 SEMANAS 20/Set/2007 52 49 46 43 40 52 49 46 43 40 37 34 31 28 25 22 19 16 13 10 1 7 DIFERENÇA DOS ERROS 52 49 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 1,30 1,10 0,90 0,70 0,50 0,30 0,10 -0,10 -0,30 -0,50 4 DIFERENÇA DOS ERROS (PREVIVAZ - PREVIVAZH) PARA FOZ DO AREIA EM 1995 46 43 40 37 34 31 28 25 22 19 16 13 7 10 4 1 DIFERENÇA DOS ERROS SEMANAS 37 SEMANAS DIFERENÇA DOS ERROS (PREVIVAZ - PREVIVAZH) PARA FOZ DO AREIA EM 1994 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 -0,10 -0,20 -0,30 -0,40 -0,50 -0,60 34 -0,30 31 -0,20 28 49 52 43 46 37 40 31 34 25 28 19 22 13 16 7 10 4 0,00 -0,10 25 0,10 22 0,20 19 0,30 16 0,40 13 0,50 DIFERENÇA DOS ERROS 0,60 1 DIFERENÇA DOS ERROS 0,70 7 0,80 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 1,70 1,60 1,50 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 -0,10 -0,20 -0,30 -0,40 -0,50 10 0,90 1 1,00 4 DIFERENÇA DOS ERROS (PREVIVAZ - PREVIVAZH) PARA FOZ DO AREIA EM 1993 DIFERENÇA DOS ERROS (PREVIVAZ - PREVIVAZH) PARA FOZ DO AREIA EM 1992 SEMANAS 35 APLICAÇÃO 0.6 Probabilidade Usando precipitação precipitacoes/vazoes recentes e ascom últimas sem precipitacoes/vazoes recentes afluências diárias observadas 0.4 2 Usando precipitação e as últimas afluências com precipitacoes/vazoes recentes sem precipitacoes/vazoes recentes diárias observadas 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 0.0 0 0.2 1 densidade 3 0.8 1.0 4 • Foz do Areia: Erros percentuais absolutos das previsões semanais, período 1992-2001. Período para estimação dos parâmetros 1980-1991. erro relativo absoluto 0.0 Erro percentual absoluto 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 erro relativo absoluto Erro percentual absoluto Using precipitation and last daiy inflows Mean Standard Deviation Median Quantile 90% Quantile 95% Quantile 99% Without (PREVIVAZ) 35,86 37,80 27,93 68,83 84,43 208,26 With (PREVIVAZH) 16,72 14,33 12,41 36,71 44,59 64,67 Reduction (%) 53 62 56 47 47 69 20/Set/2007 36 APLICAÇÃO • Foz do Areia: Estimação 1996-2000, Verificação 2001 Previsão diária p/ compor a estimativa da vazão semanal D1 D2 D3 Previsão Semanal = Med(D4:D10) D4 D5 Semana corrente Dia 1 2 D6 D7 D8 D9 D10 Semana a ser prevista 3 4 5 6 7 8 9 10 s/chuva 5,2 9,7 14,3 19,5 24,5 28,3 32,6 34,7 36,4 38,6 Chuva Obs. 6,3 10,7 14,3 19,9 25,3 29,0 32,3 33,1 34,0 36,4 Chuva Prev. 6,2 11,1 15,7 21,3 25,4 28,3 31,8 32,4 32,5 34,0 20/Set/2007 37 APLICAÇÃO • Foz do Areia: Estimação 1996-2001, Verificação 2002-2003 Dia s/Chuva 1 6,6 Tipo s/Chuva 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12,0 17,0 21,2 24,6 27,8 32,0 35,5 40,0 46,3 Média dos 1º 7dias Média dos Últimos 7dias Média dos 10 dias 18,8 29,9* 26,1 M1 35,6* M2 31,9* M3 38,5* PREVIVAZ 40,7* M1:RN+NF+Estatístico M2:DM M3: SMAP * 7ª Reunião do Subgrupo de Hidrologia do GT2 20/Set/2007 38 DESENVOLVIMENTOS • Desenvolvimentos mais recentes: ◊ Definição das classes de precipitação através de Árvore de Regressão. ◊ Definição das classes de precipitação de forma sazonal. 20/Set/2007 39 CONCLUSÕES • O planejamento da operação do SIN devido à sua complexidade, é feito em etapas com o auxílio da cadeia de modelos desenvolvidos no CEPEL. • Em cada etapa os modelos utilizados possuem diferentes: ◊ horizontes de planejamento, ◊ discretização do tempo, e ◊ graus de detalhamento em suas representações, em particular das afluências hidrológicas futuras. 20/Set/2007 40 CONCLUSÕES • Foram apresentados as formulações dos modelos de previsão PREVIVAZM , PREVIVAZ e PREVIVAZH, desenvolvidos no CEPEL. • Estes modelos adotam a formulação de séries temporais adaptadas para os intervalos mensal, semanal e diário. • A estratégia geral de construção dos modelos visa minimizar os erros médios quadráticos ou percentuais ao longo dos históricos de vazões observadas. • Em particular nos modelos PREVIVAZ e PREVIVAZM a escolha do melhor algoritmo de previsão é feita utilizando o esquema robusto de validação cruzada. • Em Foz do areia o PREVIVAZH comparado com outros três modelos apresentou erro percentual de previsão semanal menor. •Os desenvolvimentos mais recentes visam a melhor forma de incorporar as previsões de precipitação. 20/Set/2007 41