Remetente: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Av. Gal. Justo, 307 5º andar CEP 20021-130 Rio de Janeiro – RJ sumário Ano XXV – Nº 1142 12 de Dezembro de 2008 ECONÔMICO Um Novo Enaex N os dias 27 e 28 de novembro último, no Rio de Janeiro, realizou-se o maior e mais tradicional encontro sobre comércio exterior do País. Desta vez, ao contrário dos modelos dos últimos anos, o XXVIII Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX) constituiu-se não só da apresentação de palestras, mas também da discussão de temas específicos feita por Grupos Técnicos. Tendo como tema Modernização competitiva do comércio exterior no contexto da abertura econômica e inserção internacional: como evitar a vulnerabilidade externa e os efeitos de crises internacionais, foram formados cinco Grupos Técnicos para tratarem dos seguintes assuntos: • Política de produção e oferta e de desburocratização institucional no comércio exterior. • Sistema público de financiamento e garantia das exportações e o aspecto do câmbio. • Política integrada de transporte e logística de exportação. • Política tributária na exportação. • Política de Exportação de Serviços e ação externa competitiva. O objetivo é, com o resultado, fornecer subsídios para a formulação de uma política de comércio exterior, tão almejada pelos que, de longa data, atuam nesse setor brasileiro. Nesse importante setor da economia do País ainda se encontram obstáculos na falta de estímulos à produção para a exportação, na desburocratização dos procedimentos administrativos, nos insuficientes recursos para os financiamentos, nos transportes deficientes e na falta de estrutura das exportações de serviços, entre outros. A maior parte das propostas do Enaex já foi, por diversas vezes, encaminhada pela própria Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) às autoridades governamentais, inclusive sob a forma de anteprojeto de lei. O que se propõe é que a política de exportação seja orientada tendo em vista os seguintes objetivos principais: • estimular o crescimento da produção para a exportação; • fortalecer o mercado de trabalho pelo aumento da produção; • induzir à melhoria da qualidade dos produtos pela maior absorção de tecnologia; • estabelecer normas não só sobre a exportação de mercadorias como também relativas a serviços, controle e acompanhamento das operações, padronização e classificação e conceito de empresa exportadora; • eliminação da excessiva burocracia e da demora nos trâmites que envolvem todas as etapas do processo exportador; • implantar uma política integrada de transportes e logística na exportação (os custos da logística de exportação, no Brasil, são elevados, quando comparados com os dos países desenvolvidos, podendo alcançar entre 20% e 35% do valor dos produtos, provocando distorções no comércio exterior); e • necessidade de maior participação da iniciativa privada nas decisões e na elaboração dos atos normativos. Na sessão de encerramento do Encontro realizaram-se as cerimônias de entrega dos prêmios Destaque de Comércio Exterior e Rio Export. Em virtude de encontrar-se em obras o Hotel Glória, palco tradicional dos Enaex, o evento realizou-se na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). 2 Sumário Econômico 5 de Dezembro de 2008 Crise no Mercado Automobilístico A produção automotiva em novembro último atingiu a 194.879 unidades, o que significou, em relação ao mesmo mês de 2007, uma queda de 28,6%, e, na comparação com outubro, um recuo de 34,4%, embora no acumulado dos 11 primeiros meses deste ano as montadoras tenham fabricado 3.113.782, contra 2.755.018 veículos no mesmo período de 2007. A queda muito acentuada em novembro do suprimento das montadoras, notadamente de automóveis e comerciais leves (-31,0% sobre outubro), adveio tanto do impacto negativo do aumento da taxa de juros e das dificuldades de financiamento como do elevado nível de saturação da demanda de veículos. No intervalo de janeiro a novembro o licenciamento atingiu a 2.625.864 veículos novos, ou seja, um incremento de 18,3%, em comparação com o mesmo intervalo de 2007. O inusitado aumento das vendas das concessionárias nos 10 primeiros meses do corrente ano, dando seqüência à expansão de 28% de 2007/2006, foi instigado pelas facilidades do sistema de crédito (taxa de juros e número de prestações) e também pelo aumento da renda disponível para consumo das famílias, que ascendeu acima da taxa de crescimento do PIB. A tendência expansionista do mercado de veículos novos foi seccionada em novembro, em função da redução dos financiamentos, em decorrência da diminuição do número de prestações e da alta da taxa de juros. Outrossim, a imensa venda de automóveis a partir de 2006 esgotou uma parcela ponderável da demanda de veículos novos. As medidas governamentais de liberação de parcela dos depósitos compulsórios e de redução das taxas de juros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica vêm estimulando, no corrente mês, a venda de veículos novos em grandes feirões. Essa iniciativa de novamente facilitar o crédito para aumentar as vendas deverá apresentar uma reativação da indústria automobilística, porém não poderá ser mantida nem a médio prazo. Proposta de Resolução 258/99 do Conama N a 92ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), o Instituto O Direito por um Planeta Verde e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediram vista da Proposta de Resolução daquele órgão que dispõe sobre a destinação final ambientalmente adequada e segura de PNEUMÁTICOS – Revisão da Resolução 258/99. Como a Proposta de Resolução estava em regime de urgência, o plenário teve de aprovar os pedidos de vista. O representante do Instituto O Direito por Um Planeta Verde argumentou que o Conama deveria esperar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no 101, questionando decisões proferidas pela Justiça em várias partes do País que autorizaram a importação de pneus usados. O Conselheiro do Planeta Verde ressaltou diversas vezes que a Proposta de Resolução não cita, em momento nenhum, que está vedada a importação de pneus usados ou reformados. Ele informou da importância para a área ambiental da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que julgou que o Brasil tem o direito de proibir a importação de pneus usados. Corroborando os argumentos do Planeta Verde, a representante do Ministério Público Federal (MPF) disse que “é inconveniente a apreciação da minuta agora, já que o STF ainda não julgou a ADPF 101”. A Procuradora-Geral do Ibama e Presidente da Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos (CTAJ) do Conama, Andréa Vulcanis, informou que a Proposta de Resolução que revisa a 258 e a ADPF 101 não têm relação, tratando-se de temas diferentes sobre o mesmo assunto. ção final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis, foi proposta em 2004 pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). De maio de 2004 a agosto de 2008, houve 10 reuniões sobre o tema na Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos e quatro na CTAJ. Segundo a Diretora Substituta de Qualidade Ambiental na Indústria, do Ministério do Meio Ambiente, e Relatora da matéria, Zilda Veloso, o que mudou foi o objeto da Resolução, que agora passa a ser os pneus e o mercado de reposição, entre outras alterações. A Proposta de Resolução deverá retornar ao plenário somente na próxima reunião ordinária, em março de 2009. Conselheiras da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) questionaram alguns pontos da minuta, como as questões dos prazos, dos pontos de coleta e das obrigações aos destinadores. A revisão da Resolução Conama 258/99, que determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e a dar destina- Zilda Veloso respondeu que os questionamentos das Conselheiras do setor produtivo foram sugestões do próprio setor. 5 de Dezembro de 2008 Sumário Econômico 3 Comércio: Perspectivas de Vendas Menores A crise financeira internacional gradualmente vem produzindo impactos na economia brasileira, afetando o setor produtivo com estimativa de que as vendas serão menores do que era previsto já agora neste último bimestre do ano e ao longo do primeiro semestre de 2009. Um dos motivos para o possível recuo do faturamento comercial encontra explicação no comportamento do consumidor, que, de certa maneira, apresentase refratário ao endividamento de longo prazo e bastante preocupado com o futuro, em virtude das incertezas sobre a situação financeira pessoal e da família, assim como do seu emprego. Sobre isso, a queda das vendas de veículos e dos gastos com lazer e supérfluos serve como bom indicador para mostrar que houve pé no freio do consumo. Neste final de ano, a possibilidade de recuo das compras foi detectada na pesquisa de novembro da Fundação Getúlio Vargas a respeito da confiança do consumidor. O índice caiu 4,2% em relação a outubro e 15,2% diante de novembro do ano passado. baixo valor, as chamadas lembrancinhas de Natal, para pagar num prazo não muito extenso, pois os juros estão mais altos do que antes da crise. Por mais que possa surpreender, mesmo com o recebimento do 13º salário, basicamente a cautela do consumidor deve-se às expectativas com relação à capacidade de recuperação da economia norte-americana e mundial – cujos sinais de demora acabam por contaminar o mercado brasileiro, enfraquecendo as vendas – e ao receio de perder o emprego, considerando as dificuldades de arranjar nova ocupação nos próximos meses. Visando superar essa conjuntura e objetivando atrair a clientela, para aquecer o mercado o comércio vem procurando ser criativo, flexível e adaptado à demanda, utilizando, assim, estratégias de sobrevivência, como boas ofertas, e promovendo queima de estoques, além de, juntamente, oferecer inúmeras facilidades e vantagens no parcelamento, bem como descontões no pagamento à vista, por exemplo. Embora o cenário não seja muito positivo, boa parte do resultado do desempenho favorável do comércio deverá ser creditado à massa salarial, ainda em patamar elevado, e ao crédito para o consumidor, que, de acordo com algumas previsões, deverá endividar-se, com a finalidade de adquirir produtos de Dentre as muitas ações em curso, tem-se visto que a partir de outubro o comércio vem fazendo promoções fora de época, criando campanhas de antecipação das compras de Natal e, por outro lado, evitando repassar custos para os preços e também reduzindo margens, tudo para não afugentar compradores. Crise Econômica Reduz Fluxo de Recursos Externos para Economia Brasileira A crise econômica internacional começou, efetivamente, a evidenciar seus fortes efeitos no Brasil, conforme revelam as estatísticas apresentadas pelo Banco Central (BACEN) para o Balanço de Pagamentos. O Bacen divulgou, no último dia 24 de novembro, os dados referentes ao mês de outubro do setor externo da economia, os quais revelam um aprofundamento do deficit na conta Transações Correntes. De janeiro a outubro deste ano, o saldo negativo na Conta Corrente alcançou US$ 24,8 bilhões, ou seja, -1,86% do PIB, que foram compensados pelos US$ 41,8 bilhões que ingressaram via Conta Capital e Financeira. Assim, no resultado acumulado até outubro de 2008, o Balanço de Pagamentos está superavitário em US$ 15,3 bilhões, saldo 80,3% menor O saldo da Balança Comercial contabilizou US$ 20,8 bilhões de superavit relativamente a janeiro-outubro de 2008, ou seja, 39,3% menor que o saldo observado no mesmo período do ano passado. As importações alcançaram US$ 148,5 bilhões FOB, aumento de 51,6% em comparação com o acumulado janeiro-outubro de 2007, e as exportações, US$ 169,4 bilhões FOB, incremento de 27,9%. outubro de 2007, sofreram decréscimo de 76,53% ao apresentar saldo de US$ 9,6 bilhões no mesmo período referente ao ano corrente. Deve-se a isso a queda de 125,6% acumulada no ano até outubro nos investimentos líquidos em ações negociadas no País, os quais registraram saída líquida de US$ 4,9 bilhões, como também o decréscimo de 38,6% no volume de títulos de renda fixa, também negociados no País, conta cujo saldo alcançou US$ 13,9 bilhões no período em análise. Os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 34,7 bilhões, volume ainda superior em 11,22%, comparativamente ao acumulado janeiro-outubro do ano passado, quando alcançou US$ 31,2 bilhões. Já os investimentos externos em carteira, os quais registraram cifra de US$ 40,9 bilhões no acumulado até Em face do exposto, já se começa a perceber que a retração no fluxo de recursos externos está se acelerando tanto via queda de investimentos quanto via diminuição no consumo de bens e de serviços, o que era esperado, tendo em vista o alastramento da crise para o setor real da economia mundial. que o registrado de janeiro a outubro de 2007 – US$ 77,9 bilhões. Indicadores Econômicos e Outras Informações DISCRIMINAÇÃO IGP (DI) (%) (FGV) IGP (M) (%) (FGV) IPA-DI (%) (FGV) INPC (%) (IBGE) INCC-DI (%) (FGV) IPCA (IBGE) CÂMBIO COMERCIAL(¹) (R$/US$) Venda Compra CÂMBIO PARALELO(¹) (R$/US$) Venda Compra SALÁRIO MÍNIMO (R$) JAN.2008 0,99 1,09 1,08 0,69 0,38 0,54 FEV.2008 0,38 0,53 0,52 0,48 0,40 0,49 MAR.2008 0,70 0,74 0,80 0,51 0,66 0,48 ABR.2008 1,12 0,69 1,30 0,64 0,87 0,55 MAI.2008 1,88 1,61 2,22 0,96 2,02 0,79 JUN.2008 1,89 1,98 2,29 0,91 1,92 0,74 JUL.2008 1,12 1,76 1,28 0,58 1,46 0,53 AGO.2008 -0,38 -0,32 -0,80 0,21 1,18 0,28 SET.2008 0,36 0,11 0,44 0,15 0,95 0,26 OUT.2008 1,09 0,98 1,36 0,50 0,77 0,45 NOV.2008 - - - - - - DEZ.2008 - 1,8041 1,8033 1,6800 1,6800 1,7300 1,7300 1,6700 1,6700 1,6681 1,6673 1,6046 1,6038 1,5700 1,5600 1,6300 1,6300 1,9020 1,9000 2,1750 2,1700 2,3350 2,3320 2,5000 2,4950 2,0200 1,9200 380,00 1,9500 1,8500 380,00 1,9200 1,8200 380,00 1,9000 1,8000 415,00 1,8500 1,7500 415,00 1,8300 1,7300 415,00 1,7800 1,6800 415,00 1,8200 1,7200 415,00 2,0500 1,9000 415,00 2,3000 2,1000 415,00 2,4500 2,2500 415,00 2,5000 2,3000 415,00 (1) DATAS SELECIONADAS: 2008: Jan.22/Fev.26/Mar.25/Abr.15/Mai.27/Jun.24/Jul.29/Ago.26/Set.30/Out.28/Nov.25/Dez.09 IMPORTAÇÃO BRASILEIRA – PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS JANEIRO-OUTUBRO – 2008-2007 – US$ MILHÕES FOB INDICADORES VARIAÇÃO PERCENTUAL (%) 12 meses (2007 Novembro – 2008 Outubro) IGP-DI (FGV)...................................... IGP-M (FGV)...................................... IPA-DI (FGV)...................................... INPC (IBGE)....................................... INCC-DI (FGV)................................... IPCA (IBGE)....................................... 12,29 12,23 14,72 7,26 12,18 6,41 VARIAÇÃO PERCENTUAL (%) 2008 – Janeiro – Outubro IGP-DI (FGV)...................................... IGP-M (FGV)...................................... IPA-DI (FGV)...................................... INPC (IBGE)....................................... INCC-DI (FGV)................................... IPCA (IBGE)....................................... 9,51 9,53 10,97 5,77 11,13 5,23 • Ásia . China • União Européia • América Latina e Caribe . Mercosul . Argentina • Demais da AL e Caribe • EUA • África • Oriente Médio • Europa Oriental • Demais TOTAL Janeiro-outubro 2008 2007 40.393 24.841 16.938 10.173 30.697 21.876 24.474 17.298 12.778 9.223 11.355 8.279 11.696 8.075 21.656 15.795 14.367 8.917 5.440 2.538 4.829 2.161 6.696 4.566 148.552 97.992 Var. % 2008/07 p/ média diária 61,8 65,7 39,7 40,8 37,9 36,5 44,2 36,5 60,4 113,3 122,4 46,0 50,9 Part. % 2008 27,2 11,4 20,7 16,5 8,6 7,6 7,9 14,6 9,7 3,7 3,3 4,5 100,0 2007 25,4 10,4 22,3 17,7 9,4 8,4 8,2 16,1 9,1 2,6 2,2 4,7 100,0 Fonte: Secex Sumário Econômico Publicação Semanal – Nº 1142 – Dezembro 2008 Editor Responsável: Carlos Thadeu Gomes (Divisão Econômica) | Produção: Divisão Econômica Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – Av. General Justo, 307 – CEP 20021-130 – Rio de Janeiro – RJ – Tel.: (21) 2544-3834 – Fax: (21) 2524-7111 | 2524-5916 Web site: www.portaldocomercio.org.br e-mail: [email protected] Projeto gráfico e diagramação: CDI/Unidade de Programação Visual Presidente: Antonio Oliveira Santos Vice-Presidentes: 1º ‑ Abram Abe Szajman, 2º ‑ Renato Rossi, 3º ‑ Orlando Santos Diniz; Adelmir Araujo Santana, Carlos Fernando Amaral, José Arteiro da Silva, José Evaristo dos Santos, José Marconi M. de Souza, José Roberto Tadros, Josias Silva de Albuquerque, Lelio Vieira Carneiro. Vice-Presidente Administrativo: Flávio Roberto Sabbadini. Vice-Presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira. Diretores: Antonio Edmundo Pacheco; Antonio Airton Oliveira Dias; Antônio Osório; Jamil Boutros Nadaf; Canuto Medeiros de Castro; Carlos Marx Tonini; Darci Piana; Euclides Carli; Francisco Teixeira Linhares; Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante; Joseli Angelo Agnolin; Ladislao Pedroso Monte; Laércio José de Oliveira; Leandro Domingos Teixeira Pinto; Luiz Gastão Bittencourt da Silva; Marcantoni Gadelha de Souza; Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues; Norton Luiz Lenhart; Pedro Coêlho Neto; Sebastião Vieira D’Ávila; Walker Martins Carvalho. Conselho Fiscal: Hiram dos Reis Corrêa; Arnaldo Soter Braga Cardoso; Antonio Vicente da Silva. A íntegra das quatro últimas edições desta publicação estão disponíveis no endereço www.portaldocomercio.org.br, no link Produtos e Serviços - Publicações - Periódicos.