SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Dia 25 de setembro Cap. 9 Controladores Lógicos Programáveis PROFa. Giovana Savitri Pasa [email protected] 2012-2 1 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Iniciando por exemplos: semáforo: http://www.youtube.com/watch?v=3usDbhgH8I4&featu re=related acionamento de um motor: http://www.youtube.com/watch?v=-9EzmV7p4g&feature=related 2 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 exemplos de alunos: aplicação utilizando sensor, temporizador e contador http://www.youtube.com/watch?v=NxjyK8a_-14 enchimento de caixas: http://www.youtube.com/watch?v=hPYnHqgWEkE 3 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 1- O que é o controle discreto de processos? É o controle que trata com variáveis discretas, ou seja, aquelas que podem assumir somente um conjunto de valores. Quando somente dois valores podem ser assumidos, temos as variáveis discretas binárias. Valores: 0 ou 1; desligado ou ligado; ausente ou presente; falso ou verdadeiro; baixo ou alto 4 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 2- O controle discreto de processos pode ser: 2.1 – Controle lógico – quando as mudanças nas variáveis são determinadas por eventos Ex.: a peça estava presente (variável=1) e foi retirada (variável=0) 2.2 – Sequenciamento – as mudanças nas variáveis são decorrência da passagem do tempo. Ex.: lavadora de roupas está no ciclo de lavar (variável=1); passados 20 minutos ela deve entrar no ciclo de esvaziar (variável assume valor 0) 5 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 2.1 controle lógico Também chamado de controle lógico combinacional. Os valores das saídas são determinados exclusivamente pelos valores atuais das entradas. Se o sensor de presença identifica a presença da peça (1) “E” o robô está disponível (1), então o robô é acionado (1) Se há energia na rede (1) “E” interruptor está ligado (1), então lampada acende (1) 6 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Elementos de controle lógico: “E” 7 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Elementos de controle lógico: O que acontece se uma das lâmpadas queimar? “E” 8 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Elementos de controle lógico: O que precisa Acontecer para a lâmpada acender? “E” Chave 1 Chave 2 9 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 O que acontece se uma das lâmpadas queimar? “OU” 10 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 O que precisa Acontecer para a lâmpada acender? “OU” Chave 1 Chave 2 11 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 “NOT” Quando a chave está aberta (X1=0) a lâmpada está acesa (Y=1); Quando fechamos a chave (X1=1), a lâmpada apaga (Y=0). Então: Y=X1 Y=X1 resistor Chave X1 12 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Simbologia ANSI e tabelas-verdade: 13 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Controle lógico OU Botão ligar 0 volts E Botão desligar relé térmico 5 volts Motor Porta NOT Lâmpada de alarme por superaquecimento Acionando LIGAR – insere 1 na porta OU – o motor é acionado Para DESLIGAR – insere 0 na porta E – o motor é desligado Caso haja sobreaquecimento, o relé insere 0 na porta E e o motor é desligado; a porta NOT transforma o sinal 0 do relé em 1 e aciona a lâmpada de emergencia 14 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 Na bibliografia, verificar as leis e teoremas da álgebra booleana 15 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 2.2 sequenciamento Utiliza dispositivos temporizadores para quando modificar uma variável de saída. determinar Um temporizador pode alternar entre ligado e desligado em determinados intervalos de tempo. Temporizadores podem funcionar propositadamente atraso no acionamento ou atraso no desligamento com Ex.: ligar a lavadora de roupas após abrir a tampa; Desligar as luzes internas do carro após trancar o carro 16 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 contadores Um temporizador é um “contador” de unidades de tempo. Podemos contar outras variáveis, tais como itens produzidos, clientes atendidos. O incremento, no caso do contador, virá de um sinal externo captado por um sensor. 17 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 3 –LÓGICA LADDER - SIMBOLOGIA 18 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 3 –LÓGICA LADDER - diagrama 19 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 http://www.abb.com.br/product/pt/9AAC100143.aspx http://www.controlsystemsusa.com/controlsystemsusa/_download.asp 20 Un classico esempio per introdurre le macchine sequenziali ed i temporizzatori con i PLC è il semaforo a 3 lampade. Si dispone di una lanterna semaforica con tre lampade ognuna pilotata da una uscita del PLC. Si vuole scrivere um programma ladder che garantisca l’esecuzione della seguente sequenza di operazioni: 1.Luce verde accesa per 10 secondi 2.Luce gialla accesa per 5 secondi 3.Luce rossa accesa per 15 secondi 4.Ritorno al punto 1. Per realizzare questo programma si sono utilizzati dei timer ad accensione ritardata e dei merker per memorizzare lo stato della macchina. Allo scadere del tempo impostato di ogni timer vengono aggiornati i merker di stato i quali a loro volta vanno ad aggiornare le 3 uscite (lampade). Per far partire la sequenza è necessario forzare il valore di uno dei tre merker in modo da fare entrare la macchina in uno de 3 stati appartenenti alla sequenza che ne consente poi l’evoluzione. La traccia del programma è riportata di seguito: 21 22 CLP Controlador Lógico Programável 23 SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014 AC500 24 Controlador Lógico Programável CNC CONTROLES DE MOVIMENTOS Robôs CLPs USOS EM CONTROLES DIVERSOS Computadores 25 Controlador Lógico Programável Equipamento eletrônico digital com hardware + software compatíveis com aplicações industriais Realizar funções de Controle Lógico e seqüenciamento variáveis binárias, ou seja, variáveis que podem assumir somente os valores 1 ou 0 26 Controlador Lógico Programável variáveis que são interpretadas como - Liga/Desliga - Verdadeiro/Falso - Presente/Ausente - Alta voltagem/Baixa Voltagem 27 Controlador Lógico Programável São sistemas de controle que operam ligando e desligando chaves, motores, válvulas e outros dispositivos, em função das condições operacionais 28 Controlador Lógico Programável Os dispositivos de entrada enviam sinais ao controlador Os dispositivos de saída são regulados pelo controlador O controlador ( por exemplo, um CLP) recebe sinais de entrada, processa-os de acordo com uma lógica e envia sinais de saída 29 Controlador Lógico Programável controlador CLP entrada f(lógica) saída 30 1) O CLP faz a função de Controle Lógico – é aquele que vimos no caso do acionamento do motor Controle Lógico ou Sistema Combinacional: é um sistema de chaveamento onde as saídas em qualquer momento são determinadas exclusivamente pelos valores das entradas. 31 2- O CLP faz funções de Seqüenciamento É aquele que usa dispositivos de temporização internos para determinar quando iniciar mudanças nas variáveis de saída. 32 Sistema de Seqüenciamento Ex. de aplicação: máquinas de lavar, secadoras, Determinam por temporização o momento de iniciar e encerrar os seus ciclos. 33 Então, por que usar CLP’s? Vantagens do uso de CLP’s: 1. Programar um CLP é muito mais fácil do que trabalhar a fiação de um painel de controle por relés. 2. CLP’s podem ser reprogramados, enquanto controles convencionais precisam ter sua fiação retrabalhada e frequentemente acabam por ser sucateados. 34 Então, por que usar CLP’s? Vantagens do uso de CLP’s: 3. CLP’s ocupam menos espaço. 4. Manutenção mais fácil. 5. Confiabilidade maior. 35 Então, por que usar CLP’s? 6. Comunicação com outros CLP’s e microcomputadores. Ou seja, CLP’s são mais facilmente conectados aos sistemas computacionais que realizam a integração da planta. Isto é muito relevante num momento em que a Manufatura Integrada por Computador assume uma importância cada vez maior. 36 Então, por que usar CLP’s? 7. Potência elétrica requerida é menor. 8. Maior flexibilidade, atendendo maior nº de aplicações. 9. Projeto do sistema é mais rápido. 37 Voltamos à questão: Para que serve um CLP? a) Realizar funções de Controle Lógico e Seqüenciamento Além das funções de controle lógico e seqüenciamento, os CLP’s evoluíram e abrangeram várias outras capacidades. 38 b) Realizar funções aritméticas O uso dessas funções permite algoritmos de controle mais modernos. 39 c) Realizar funções matriciais Alguns CLP’s tem a capacidade de realizar operações matriciais em valores armazenados na memória. Essa capacidade pode ser usada para comparar os valores reais de um conjunto de entradas e saídas com os valores armazenados na memória do CLP e determinar se um erro ocorreu. 40 d) Controle Analógico O Controle PID - Proporcional Integarativo e Derivativo - é disponível em alguns CLP’s. Esses algoritmos de controle tradicionalmente tem sido implementados em controladores analógicos. 41 Hoje os esquemas de controladores analógicos são aproximados usando computador digital, quer com um CLP, quer com um computador controlador do processo. A aproximação do PID por um computador digital é chamada de DDC Controle Digital Direto. 42 ENTÃO Um CLP é um equipamento eletrônico de operação digital (hardware) que usa uma memória programável para armazenar instruções (software) para a implementação de funções de controle lógico, seqüenciamento, temporização, contador, aritméticas, matriciais e controle “analógico”. 43 Essas funções são implementadas para controlar vários tipos de máquinas ou processos. 44 Como funciona um CLP? TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO FONTE DE ALIMENTAÇÃO PROCESSADOR MEMÓRIA I N T E R F A C E MÓDULO DE ENTRADA MÓDULO DE SAÍDA ambiente Esses componentes são alojados em um gabinete adequado ao ambiente industrial. 46 Módulo de Entrada: Os módulos de entrada e saída são as conexões para o processo industrial que está sendo controlado. As entradas para o controlador são os sinais de limit switches, pushbuttons, sensores. 47 Módulo de Saída: As saídas do controlador são sinais on/off para operar válvulas, motores e outros dispositivos que atuam no processo. 48 Processador O processador é CPU - Unidade Central de Processamento - do CLP. Ele executa as várias funções (lógicas, de sequenciamento, etc) sobre as entradas do CLP e determina os sinais de saída apropriados. O processador é um microprocessador muito semelhante em sua construção àqueles usados em computadores pessoais. 49 Memória Junto à cpu está a memória do CLP (de programa e de dados). Na memória de programa estão os programas responsáveis pelas funções de lógica, sequenciamento, entrada e saída. 50 Dispositivo de Programação O CLP é programado por meio de um terminal de programação. Usualmente esse terminal é destacável do CLP e é compartilhado entre vários CLP’s. 51 Como o CLP opera: 1)As entradas do CLP são amostradas pelo processador e os conteúdos são armazenados na memória. 2)O programa é executado. Os valores de entrada armazenados na memória são usados nos cálculos para determinar os valores das saídas. 3)As saídas são atualizadas para concordarem com os valores calculados. 52 Como o CLP opera: O tempo de duração de um ciclo de varredura é uma função do nº e da complexidade das funções implementadas pelo programa. O tempo de um ciclo de varredura é uma função do nº de instruções e da complexidade das operações lógicas. 53 Há várias abordagens para a programação de CLP’s: 1) Diagrama Lógico Ladder 2) Linguagens tipo-computacional de baixo nível 3) Linguagens tipo-computacional de alto nível 4) Blocos Funcionais 5) Gráfico de Funções Sequenciais 54 Onde CLP’s são aplicados? Máquinas industriais: operatrizes, injetoras de plástico, têxteis, calçados, etc. Equipamentos industriais para processos: siderurgia, papel e celulose, fornos, etc. Aquisição de dados de supervisão em: fábricas, prédios inteligentes, dispositivos que necessitam de controle remoto, etc. Bancadas de teste automático de componentes industriais. 55 exercícios 1. Explique e exemplifique o que são: a)Variaveis continuas b)Variaveis discretas c) Variaveis discretas binarias d) Variaveis analogicas e) Variaveis digitais 2. Explique o que é um controle logico combinacional 3. Qual a relaçao entre um sequenciamento e uma contagem? 56 4.O que é uma tabela-verdade? 5. O que são e para que servem os diagramas ladder? 6. Quais os componentes de um clp? Explique cada um deles 7. O que são os ciclos de operação do clp? 8. De que modo ocorrem as varreduras na clp? 9. Quais fatores afetam no tempo do ciclo de varredura? 10. Quais problemas podem decorrer do tempo de duração do ciclo de varredura? 57 11. Quais as diferenças entre CLPs e PCs? 58