PORQUE DEFENDO UMA
INTERVENÇÃO MILITAR NO BRASIL
Uma análise Teológica, Histórica, Política e Social
Robson T. Fernandes
2
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter feito do Brasil uma nação com tantas riquezas naturais e sem catástrofes e
intempéries mais sérias, a exemplo do que vemos em outras nações. Por ter nos dados uma terra em
que se plantando tudo dá. Por sermos um povo alegre, e que se levanta diante das turbulências,
sacudindo a poeira e dando a volta por cima, muito embora sejamos, de igual modo, um povo
assolado e solapado por uma grande parcela de governantes que não têm a menor noção do que
significa temer a Deus.
Agradeço a Deus por irmãos em Cristo e amigos que estão sempre dispostos a colaborar, contribuir,
criticar e encorajar. A estes chamo de bravos. Porém, como tenho ciência das implicações
envolvidas neste escrito, decidi preservá-los, não citando seus nomes, poupando-lhes de qualquer
eventualidade ou possível contratempo. Aos bravos, ofereço a minha gratidão e proteção.
Agradeço, por fim, ao Senhor mais uma vez, pois Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. O
Senhor me fez entender que a minha verdadeira pátria é a celestial. O céu é o meu lar. É lá que está
garantida a minha cidadania e é para lá que irei e estarei por toda a eternidade. Mas, é no Brasil que
o Senhor quis que eu peregrinasse por enquanto. É nesta Terra brasiliensis que o Senhor me salvou,
tem me formado e agraciado. Portanto, agradeço a Deus não pelo país por si só, mas pela Igreja que
Ele plantou neste lugar. Acredito que o instrumento para a salvação desta nação não é outro senão a
Igreja de Cristo.
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Frequentemente é necessário mais coragem para
ousar fazer certo do que temer fazer errado.
Abraham Lincoln
O que eu espero senhores, é que depois de um
razoável período de discussão, todo mundo
concorde comigo.
Winston Churchill
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SUMÁRIO
Introdução
5
A importância da manutenção da Democracia
8
Uma cosmovisão teológica sobre os poderes constituídos por Deus
12
Ser pacífico e ser pacifista, qual a diferença?
17
Brasil: Um país em via de implantação do Marxismo
23
A tomada de poder: Regime Militar x Ditadura
27
Um governo temporário
41
A realidade da vida no Brasil hoje
46
Resultado do PT para o Brasil e para as Forças Armadas brasileiras
50
Uma palavra final
53
Referências Bibliográficas
55
5
INTRODUÇÃO
O comunismo não é a fraternidade; é a invasão do ódio entre
as classes. Não é a reconciliação dos homens; é a sua
exterminação mútua. Não arvora a bandeira do evangelho,
bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá
trégua à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a
sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade.
Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador.
Ruy Barbosa1
Antes de qualquer coisa, preciso, aqui, quebrar uma regra da escrita formal e falar de fato em
primeira pessoa. Desejo esclarecer que sou um pastor evangélico e que creio na Teologia
Reformada. Estou plenamente ciente de que isso, por si só, já é motivo de debates desenfreados e
discussões seculares. Isto é motivo para debates porque alguns acham que pastor não deveria falar
de assuntos políticos e muito menos militares, e mais debates porque alguns não concordam com a
Teologia Reformada. Para aquecer ainda mais os debates, muitos também não concordarão com
minhas colocações pessoais e nem com o meu posicionamento quanto a questão que será tratada
aqui. Contudo, acredito que o debate é proveitoso e enriquece não só o conhecimento, mas abre vias
que possibilitam tomadas de decisão que influenciam diretamente as nossas vidas. Um exemplo
disso é o caso de Dietrich Bonhoeffer, um pastor que é apresentado por seu biógrafo, Eric Metaxas,
como um mártir cristão que se levantou contra o Regime Nazista da segunda Guerra Mundial para
defender o cristianismo e seus valores (METAXAS, 2011), muito embora suas crenças e métodos
sejam questionados e debatidos até hoje, como já era de se esperar. Por isso, se as ações de
Bonhoeffer se tornam um exemplo para a história de sua nação e da Teologia, se torna, da mesma
forma, um modelo a ser considerado, pois o atual estado de agitação nacional em que nos
encontramos nos impulsiona, pesarosamente, a considerar a possibilidade proposta neste texto.
O meu ponto de partida para essa questão não é de fundamentação política, econômica ou
sociológica, mas Teológica. Sou teólogo. Entendo que a teologia, sendo o estudo de Deus, de Seus
atributos e de Suas relações com a criação, deve oferecer um entendimento para as mais diversas
áreas da vida humana, seja individual ou social, seja física ou espiritual. Isso pode ser visto,
claramente, por meio de uma exposição fiel da Aliança Mosaica (Êxodo 20), quando o Senhor
estabelece os Dez Mandamentos, que tratam do caráter moral do Criador e de sua relação com o
homem e entre os homens.
Ainda, estou plenamente consciente dos efeitos e consequências deste tema para a política e
economia, e aqui utilizo o termo “economia” em seu sentido mais amplo: administração doméstica2.
A “economia”, como ciência, é o tratado dos fenômenos relativos a produção, distribuição e
consumo de bens e serviços. Na Filosofia, é o estudo da moral e das origens da economia mundial.
Na Teologia, é a forma pela qual o Senhor realiza seus propósitos. Com isso, entendemos que os
rumos da sociedade estão diretamente ligadas aos efeitos econômicos – mais uma vez, em seu
sentido mais amplo. Mas, que tem em sua origem o alicerce teológico. Ou seja, a forma que se
entende a pessoa de Deus e Suas ações.
1
Ruy Barbosa de Oliveira nasceu em 5 nov 1849 e faleceu em 1 mar 1923. Foi um jornalista, jurista, político (deputado,
senador, ministro), diplomata, delegado do Brasil na II Conferência da Paz (Haia, 1907), escritor, filólogo, tradutor e
orador. Um dos organizadores da República e coautor da constituição da 1ª República, juntamente com Prudente de
Morais. Defendeu o federalismo, abolicionismo e a promoção dos direitos e garantias individuais. Foi membro fundador
da Academia Brasileira de Letras, presidindo-a de 1908 a 1919.
2
Oikos (οἶκος - casa) + Nomos (νόμος - costume ou lei). Daí, o significado de costume da casa, regras da casa,
administração doméstica.
6
Este tema, Intervenção Militar, tem gerado muitas discórdias e controvérsias, especialmente diante
do passado brasileiro, não tão distante. E assim, como no passado esta ação foi o efeito de uma
causa que assolava toda a nação, a implantação de um sistema comunista no Brasil, com a repetição
deste fato em nossa nação a proposta de uma intervenção militar passa a ser ventilada outra vez.
Earle E. Cairns afirma que existem padrões recorrentes na história, que são leis históricas que se
repetem com o passar dos anos, e a partir da observância desses padrões podemos extrair princípios
que nos ajudarão com os eventos presentes e fortalecerão a confiança em um futuro mais
esperançoso (CAIRNS, 2008, p.573-579). E, na sua relação com o assunto aqui tratado,
visualizamos o comunismo, em sua forma contemporânea, sendo introduzido no país por meio de
uma estratégia de engenharia social, conhecido como marxismo cultural, desenvolvido pelo teórico
italiano Antonio Gramsci após a 2ª Guerra Mundial. Sobre o comunismo, Cairns diz o seguinte:
O comunismo totalitário foi e ainda é a principal ameaça ao cristianismo, uma força
com a qual se precisa lutar na África e na América Latina e uma barreira para missões em
muitos países. O comunismo continua a controlar os governos de Cuba, Coréia do Norte e
China.
Ele não é apenas um sistema social, político e econômico ele também tem
conotações religiosas em sua mensagem de unir o povo na busca violenta de um mundo
melhor, cuja vinda é inevitável. Os comunistas obtêm o poder através de um grupo
minoritário de pessoas dedicadas e apoiadas pela força armada ou pela ameaça do uso de tal
força. Ele detém, atualmente, o controle de mais de um terço da população mundial através
do uso de técnicas modernas de revolução e comunicação de massa. (2008, p.573,574)
Portanto, o que o Brasil tem sofrido, em todas as suas áreas possíveis e imagináveis, nada mais é
que o resultado de um Golpe de Estado Marxista Cultural ao estilo Gramsciano. Por isso, a proposta
deste texto nada mais é, também, que apresentar uma resposta natural ao processo que se desenrola
em nosso país sob o controle de partidos de esquerda. O que apresentaremos é, pura e
simplesmente, uma Reação a Ação em andamento, é aquilo que Aristóteles chamou de Causa e
Efeito, e que Sir Isaac Newton chamou de Lei da Ação e Reação. Seguindo a 3ª Lei de Newton (a
toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade), se estamos sofrendo um Golpe de
Estado Marxista, deveríamos responder, para o bem da Nação, por meio de uma ação oposta e de
igual intensidade. Por isso, um dos primeiros efeitos reativos às ações do Marxismo Cultural no
Brasil é a produção de textos como este, já que os primeiros efeitos trazidos por esse mesmo
marxismo serão, justamente, contra o cristianismo. Assim sendo, diante de nossa atual situação, não
há nada mais teológico que tratar desse assunto, especialmente quando os próprios Karl Heinrich
Marx e Friedrich Engels tratam do assunto no Manifesto Comunista. Ali, eles afirmam que a
acusação feita contra o comunismo consististe basicamente no seguinte:
“Sem dúvida, — dir-se-á — as idéias religiosas, morais, filosóficas, políticas,
jurídicas, etc., modificaram-se no curso do desenvolvimento histórico, mas a religião, a
moral, a filosofia, a política, o direito mantiveram-se sempre através dessas transformações.
Além disso, há verdades eternas, como a liberdade, a justiça, etc., que são comuns
a todos os regimes sociais. Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir
a religião e a moral, em lugar de lhes dar uma nova forma, e isso contradiz todo o
desenvolvimento histórico anterior” (MARX; ENGELS, 2007, p.57)
Mas, é exatamente isso. Esse é o ponto. É exatamente essa a primeira acusação contra tal sistema e
é, também, exatamente isso que tal sistema faz na prática em todos os lugares em que se instala:
buscar eliminar o cristianismo.
Então, se por um lado existe a acusação de que uma Intervenção Militar seria a instalação de uma
ditadura, de um Regime Opressor, é preciso entender com clareza que a atual implantação gradativa
e constante do marxismo no Brasil é que representa o verdadeiro perigo. Este comunismo
gramsciano é que representa o verdadeiro perigo de ditadura e Regime Opressor para nosso país,
enquanto que uma Intervenção Militar representa o freio para o avanço marxista no Brasil.
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Exemplos históricos da ação da Igreja diante de ditaduras reverberam em nossos ouvidos na
atualidade. Exemplos como Richard Wurmbrand, na Romênia, e Dietrich Bonhoeffer, na
Alemanha, por exemplo.
Richard Wurmbrand, preso e torturado por comunistas durante quatorze anos, declarou que “as
guerras só podem ser vencidas pela ofensiva, e nunca por estratégias de defesa. Com relação ao
Comunismo, a Igreja até o presente não saiu da defensiva, perdendo um país após outro para ele”
(1976, p.38).
Em “Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo”, A. Kenneth Curtis, J.
Stephen Lang e Randy Petersen afirmam, sobre Dietrich Bonhoeffer, que “os cristãos podem
discordar de sua teologia, mas poucos podem deixar de admirar o firme posicionamento de Dietrich
Bonhoeffer contra o terceiro Reich, chegando a ponto de dar a própria vida” (2003, p.186).
Portanto, a questão aqui envolvida diz respeito ao flagelo infligido ao nosso país pela degradação
ética, moral, política, econômica e social produzida pelo PT. Essa degradação nacional faz aflorar
levantes populares e produzem um estado de agitação em todos os setores. Isso faz urgir uma
Intervenção Militar, especialmente porque não se cura um câncer aplicando mertiolate.
Certamente, se nossa nação estivesse vivendo um momento de bonança e tranquilidade, essa
Intervenção não seria ventilada. Na verdade, tal proposta é de incomodar até mesmo os próprios
militares, haja vista que sua rotina na caserna seria alterada. Mas, muito mais, porque alguns erros
cometidos no passado ainda rondam e assombram, tanto civis quanto os próprios militares.
Mesmo assim, apesar de, particularmente, eu mesmo torcer veementemente para que minhas
conclusões estejam equivocadas e minhas previsões sejam falhas, temo que não. Diante de tudo o
que sabemos da história da humanidade, seja ela recente ou não, e em comparação com o que temos
vivenciado no curso da história de nosso amado Brasil, temo verdadeiramente estar certo nas
conclusões e proposições apresentadas. Por isso, me posiciono em defender que em tempos de crise
se faz necessária medidas drásticas.
Uma observação importante a ser feita, antes de continuar: Não sei quais as posições das
pessoas que cito neste texto, naquilo que se refere a esse assunto. Portanto, peço ao leitor que não
as comprometam nem as julguem por serem citadas por mim. Cito os seus pensamentos porque
acredito na validade e na importância dos mesmos naquilo que é tratado, mas não estou certo se
eles concordariam comigo quanto a posição favorável a uma intervenção militar no Brasil, muito
embora eu desconfie, eu esteja quase certo, de que não estejam de acordo comigo neste quesito.
Portanto, por favor, não sejam injustos com aqueles que cito. Não julguem e nem comprometam
essas pessoas pelo entendimento pessoal que eu tenho sobre a legitimidade de uma intervenção
militar no Brasil diante da atual conjuntura.
8
A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA DEMOCRACIA
“A verdade vos libertará”, afirmou Jesus. Diga-se também: “A
liberdade, somente a liberdade, pode trazer a verdade”. Em
lugar de discutir a respeito de trivialidades, devíamos antes
nos unir na luta em prol da liberdade e contra a tirania do
Comunismo.
Richard Wurmbrand
Em primeiro lugar, precisamos esclarecer que não somos contra a democracia.
Em segundo lugar, precisamos entender as limitações e perigos da democracia.
Para Richard Osborne, a democracia é:
Filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo, apenas pela sua qualidade de
pessoa humana, e sem consideração às suas qualidades, posição, status, raça, religião,
ideologia ou patrimônio, deve participar dos assuntos da comunidade e exercer nela a
direção que proporcionalmente lhe corresponde (OSBORNE, Online)
Em resumo, e a grosso modo, a democracia é uma forma de governo que reside na participação
popular na administração do governo. Com isso, ao falar sobre a democracia, Peter Lalonde
esclarece que “não há dúvida de que este é o maior sistema de governo que já foi inventado pela
humanidade” (FROESE, 1999, s/p). Por outro lado, um dos primeiros perigos desta forma de
governo é quando a participação popular ocorre de forma conduzida. Ou seja, quando ocorre aquilo
que os especialistas chamam de “massa de manobra”.
O termo “massa de manobra” foi cunhado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, que afirmou que
“não há democracia efetiva sem um verdadeiro crítico”. Este francês, considerado como um dos
mais importantes pensadores do século XX, ensinou que esta expressão se refere a um grupo que é
motivado, influenciado, por uma opinião ou ideologia de alguém ou de um grupo, por meio da
política, propaganda (mídia) e de um sistema educacional, para promover manifestações que
defendam os interesses de quem os influencia. É a manipulação das massas como um gado
conduzido por seu vaqueiro. Portanto, o primeiro perigo da democracia ocorre quando o povo é
privado de uma educação que o faça pensar por si só e que o escravize a benefícios pessoais para
que este, o povo, seja utilizado em benefício de interesses particulares de quem o domina.
Daí surge a primeira pergunta: Se essa manipulação das massas ocorre, existe de fato democracia?
O segundo perigo da democracia, em termos escatológicos, é apresentado por Arno Froese, que faz
o seguinte destaque:
É irônico que a democracia, o sistema que tanto amamos, que defendemos, de que tanto
gostamos, seja o único sistema que parece se encaixar com o cenário político dos últimos
tempos, através do qual o mundo inteiro será unido. E por estranho que pareça, não será
através da força do comunismo ou de algum tipo de ditadura que o sistema mundial
profetizado está se instalando em nossos dias, mas através dos meios pacíficos da eleição
“pelo povo, e para o povo”! (FROESE, 1999, s/p)
Curiosamente, enquanto todo o restante do mundo civilizado tem adotado as democracias como
forma de governo, a América Latina tem se destacado, no cenário mundial, como a região do
planeta em que o comunismo, em suas mais diferentes formas, permanece não só atuante mas
crescente. Mas, ao falarmos sobre democracia e sua relação com o comunismo, surge a segunda
pergunta: Quem é mais prejudicial para a democracia? O Comunismo ou o Regime Militar?
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Ao discorrer sobre a democracia, na época da Rússia de Lênin, os escritores Bobbio, Matteucci e
Pasquino, no Dicionário de Ciência Política, apresentam a relação existente entre a democracia e o
comunismo, já nos seus primeiros anos, em seus primeiros contatos no berço do comunismo, na
denominada Mãe Rússia:
A idéia de que o nascimento da democracia na Rússia após a derrocada do czarismo devia
passar pela ação de uma Assembléia constituinte havia-se tornado comum aos movimentos
e partidos russos, desde os liberais à corrente bolchevique da social-democracia. Lenin foi
intransigente fautor da convocação da assembléia, mesmo no período entre fevereiro e
outubro de 1917. Tanto foi assim que os primeiros decretos do poder bolchevique sobre a
paz e sobre a terra foram emitidos em forma provisória, na expectativa da ratificação da
Assembléia constituinte. Esta reuniu-se em 18 de janeiro de 1918, depois de eleições que,
efetuadas com base nas listas formadas durante o Governo de Kerenski, puseram em
evidência o surgir dos social-revolucionários como primeira força política do país. Tendo a
assembléia recusado ratificar a ação do poder bolchevique, Lenin decidiu dissolvê-la,
aduzindo a razão de que as listas eleitorais já não refletiam as relações reais de força e,
sobretudo, de que o proletariado industrial, a classe mais progressiva da sociedade, cujo
voto tinha sido dado majoritariamente aos bolcheviques, não podia submeter-se à vontade
de classes e grupos sociais menos progressistas, ou até mesmo contra-revolucionários.
Nessa altura, os bolcheviques sustentavam que o poder revolucionário, destinado a
consolidar um sistema de "democracia proletária", não podia conviver com um sistema
democrático-parlamentar, de que a assembléia constituía uma instituição típica. (1998,
p.62)
Isto é, enquanto a democracia atendia aos desejos dos comunistas, era adotada. Mas, quando não
atendia mais a esses interesses foi grotescamente violentada e usurpada, para ser substituída por
aquilo que era denominado de “democracia proletária”, que nada mais era que a imposição
arbitrária do comunismo naquela sociedade. Então, que tipo de democracia o comunismo afirma
defender? Que tipo de democracia poderemos esperar em um futuro no Brasil, caso este prossiga na
direção que tem seguido sob o domínio do PT, por exemplo?
Por outro lado, ao falar sobre a relação existente entre alguns Regimes Militares e a Democracia,
Bobbio, Matteucci e Pasquino, no Dicionário de Ciência Política, revelam o seguinte:
Também nos regimes pluralistas democráticos é freqüente recorrer a um chefe
militar com capacidade carismática interclassista nos momentos cruciais da
Industrialização: Wellington na Inglaterra, MacMahon na França (também Luís Napoleão
pode ser considerado portador de um carisma militar), Jackson e, depois, Grant nos Estados
Unidos respondem ao appel au soldat. O líder é considerado como o taumaturgo capaz de
cicatrizar as lacerações de uma sociedade em crise. A função desse condutor nas sociedades
modernas é assumida complexamente pelas forças armadas. O recurso às forças armadas,
como "Estado de reserva", é a forma mais simples para providenciar aquele suplemento de
poder exigido pela Industrialização. Com a sua organização unitária e capilar, a estrutura
militar se sobrepõe à sociedade desagregada como uma gigantesca engessadura. A
intervenção militar se traduz, substancialmente, na imposição de uma trégua social e
política que, na medida em que permite a continuação do crescimento econômico e
favorece a marcha da história, tem possibilidade de uma duração indefinida.
O sistema militar se apresenta, em geral, com características de provisoriedade e
pode não substituir completamente o sistema representativo preexistente para o qual reserva
privilégios mais ou menos amplos, promovendo igualmente coalizões de poder (Turquia,
Brasil, Argentina e Espanha franquista). Também, quando o sistema representativo é
totalmente suspenso (sistemas carismáticos), o regime militar não cria uma organização
radicalmente nova. Eminentemente protecionista, o regime militar é o guarda da
Industrialização. A estabilidade desta depende da eficácia da ação tutelar daquela. (Idem,
p.630)
10
Historicamente, já se comprovou a solidez e eficácia de governos militares, não ditatoriais e não
comunistas, no desenvolvimento de uma nação e na sua consequente consolidação, especialmente
em sociedades que enfrentavam crises, assim como o governo brasileiro vem enfrentando. Dessa
forma, um governo militar possibilita, como demonstram os autores, a “continuação do crescimento
econômico e favorece a marcha da história”. Além do mais, outro fator que apresenta o benefício da
relação entre o Governo Militar e a Democracia está no fato de que este governo militar tem caráter
temporário, a exemplo do que já ocorreu com os exemplos citados pelos autores.
Assim sendo, apesar das limitações da democracia, esta ainda é a melhor forma de governo que a
humanidade já produziu. Mas, esta forma de governo que tanto amamos, está em ameaça na nossa
nação, diante do crescimento contínuo do marxismo, mas pode ser resguardada e até fortalecida por
meio de uma Intervenção Militar.
Ainda, as constantes ações do PT buscam dirimir a Igreja, subjugar o legado e tradição cristã da
nação brasileira, demonstrados pelo IBGE, e implantar um modo de governo baseado naquilo que é
antidemocrático, sob o pretexto de uma suposta laicidade do Estado. Na verdade, o conceito de
laicidade não deve estar associado a uma ideia de Estado irreligioso e nem antirreligioso. O Estado
irreligioso (ateu) seria aquele que não tem uma religião oficial, enquanto que o Estado antirreligioso
seria aquele que é contrário a qualquer tipo de religião (totalitário). Nenhum desses casos se aplica
ao Brasil, porque esta nação é tradicionalmente cristã desde as suas origens. Mas, em detrimento
disso, a única religião que o suposto Estado Laico Brasileiro, dirigido pelo PT, tem se posicionado
contra é o cristianismo. Assim sendo, o Estado Brasileiro, sob a bandeira do PT, além de distorcer o
conceito de laicidade, também tem sido antirreligioso, anticristão, preconceituoso, partidário e
discriminador.
A juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, afirmou:
[...] o Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A
liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa foram aceitas graças ao Estado laico e
não como oposição a ele. Assim sendo, a laicidade não pode se expressar na eliminação dos
símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos. (apud PORFÍRIO, 2009, online).
Existem, basicamente, dois conceitos de laicidade, o conceito francês e o conceito inglês. A
laicidade francesa consiste em transformar a laicidade em laicismo. Bobbio, Matteucci e Pasquino
esclarecem o assunto:
[...] no plano político o Anticlericalismo se configura como Laicismo, isto é, visa pelo
menos, na maior parte de suas tendências, a um Estado plenamente laico, perante o qual
sejam absolutamente livres e iguais todos os cultos e todas as profissões de idéias; em
alguns momentos e em alguns países, a consecução deste objetivo importou formas duras
de luta e de intervenção do Estado em relação à Igreja, como aconteceu com os ministérios
Waldeck-Rousseau e Combes, na França da Terceira República, e, em parte, como
aconteceu também no tempo do Kulturkampf, na Alemanha bismarckiana. Dessa forma, o
Anticlericalismo levou a formas de controle da organização eclesiástica e a perseguições
antiliberais. (1998, p.33)
A adoção de um modelo de laicismo, como tem feito o PT, conduz ao totalitarismo, e isso é
diametralmente oposto a democracia.
O modelo de laicidade francês, é marcado pela proibição do Estado, inclusive individual, da
expressão religiosa. O modelo de laicidade inglês é diferente disso. Para o modelo inglês, a
laicidade garante o direito de expressão religiosa, inclusive pelo Estado. Este princípio de laicidade
inglesa, está alicerçado na ideia de República que foi estabelecida em parte pelo protestantismo. Por
11
outro lado, o conceito francês transforma laicidade em laicismo, que é a luta militante e radical
contra a expressão religiosa.
Ainda, é importante destacar que Bobbio, Matteucci e Pasquino nos adverte sobre o perigo do
crescente abandono daquilo que a tradição cristã chama de sagrado, ao citar Max Weber e a
“dessacralização” da sociedade moderna. Essa tendência ao laicismo, nos moldes franceses, geram
na sociedade um efeito oposto, que é marcado pela tentativa de se compensar os valores sociais
perdidos. Daí, o surgimento das ideologias totalitárias que são marcadas por atentados contra a
política e a cultura. (BOBBIO, 1998, p.673)
Então, sociologicamente, o PT está lançando as bases para um atentado contra a democracia
brasileira e os alicerces para uma perseguição religiosa sem precedentes na história de nossa nação.
Daí, mais uma razão para a convocação de uma Intervenção Militar.
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UMA COSMOVISÃO TEOLÓGICA SOBRE OS PODERES CONSTITUIDOS POR DEUS
O fato de que certa medida de harmonia doméstica, política e
internacional é desfrutada pela raça humana em geral deve-se
à soberana bondade de Deus. Paulo ensina até mesmo que o
governo civil com as suas autoridades é ordenado por Deus e
que resistir a eles é resistir a Deus. Chega a chamar os
governantes e magistrados seculares de ministros de Deus,
visto que seu dever apropriado é a manutenção da ordem e da
decência na sociedade. Visto que têm o poder da espada para
o castigo dos malfeitores, visando os interesses da justiça e da
paz, sua autoridade lhes foi dada por Deus.
Walter A. Elwell
Como já deixamos transparecer, acreditamos que a Teologia Reformada apresenta uma cosmovisão
biblicamente clara e saudável. Depois, entendemos que a Teologia, sendo a mãe das ciências, trata
de todas as questões referentes ao ser humano em todas as suas áreas e âmbitos, o que inclui o
assunto tratado neste texto: política e militarismo. Entendemos que a Teologia Reformada e sua
relação íntima com a doutrina da Graça Comum está diretamente vinculada ao Mandato Social e
Cultural. Sobre isso, John Stott (1981, p.28) faz a seguinte afirmação:
É claro que Deus estabeleceu outras influências restringentes na comunidade. Em sua graça
comum, ele mesmo estabeleceu certas instituições, que controlam as tendências egoístas do
homem e evitam que a sociedade acabe na anarquia. A principal delas é o Estado (com a
sua autoridade de estruturar e executar leis) e o lar (incluindo o casamento e a vida em
família). Estes exercem uma influência sadia sobre a comunidade. Não obstante, Deus
planejou que a mais poderosa coibição de todas, dentro da sociedade pecadora, fosse o seu
próprio povo redimido, regenerado e justificado. Como R. V. G. Tasker o explicou, os
discípulos são “chamados a ser um purificador moral em um mundo onde os padrões
morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistentes”.
Para John Stott, o Estado seria a principal instituição responsável por controlar e restringir a
tendência natural do ser humano à anarquia. Isto nos leva diretamente para Daniel capítulo 2 e
Romanos capítulo 13:
Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder a
ele pertencem. ELE MUDA AS ÉPOCAS E AS ESTAÇÕES; DESTRONA
REIS E OS ESTABELECE. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos
que sabem discernir (Dn 2:20,21)
Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, POIS NÃO HÁ
AUTORIDADE QUE NÃO VENHA DE DEUS; AS AUTORIDADES
QUE EXISTEM FORAM POR ELE ESTABELECIDAS (Rm 13:1)
Dessa forma, entendemos que Deus é quem estabelece as lideranças, para o bem do povo ou para
castigar o povo. Contudo, surge a questão: essa liderança seria apenas os poderes políticos, ou os
militares também?
Primeiramente, devemos observar que o texto de Romanos 13 destaca que são “as autoridades que
existem”. Portanto, isso inclui qualquer esfera de poder público, inclusive os militares.
Em segundo lugar, o texto de Romanos afirma que essa autoridade possui a “espada”.
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A NVI3 apresenta o texto da seguinte forma: “Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você
praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo; É serva de Deus, agente da
justiça para punir quem pratica o mal” (Rm 13:4).
A RC4 apresenta o texto da seguinte forma: “Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se
fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para
castigar o que faz o mal” (Rm 13:4).
A RA5 apresenta o texto da seguinte forma: “visto que a autoridade é ministro de Deus para teu
bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é
ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal” (Rm 13:4).
Então, surge outra questão: Se a autoridade é constituída por Deus e devemos nos submeter a ela,
isso quer dizer que ela sempre será boa? O que dizer, por exemplo, sobre os nossos irmãos do 1º
século que não se submeteram à Roma? O que dizer, por exemplo, da submissão a um governo do
PT que contraria publicamente os valores éticos, morais e constitucionais de nossa nação e de nossa
cristandade?
Aqui parece haver uma contradição com Atos 5:29: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram:
Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. O que temos aqui é um paradoxo, e sempre
que surgem paradoxos vêm juntos os problemas de interpretação. Os paradoxos são, na construção
literária, uma figura em que uma afirmação aparentemente contraditória é, no entanto, verdadeira.
Dessa forma, o que precisamos é observar o contexto completo da afirmação. Portanto, devemos
obediência a autoridade civil sim, pois ela é ministro de Deus, desde que esta autoridade não
comprometa os princípios da Sagrada Escritura. Caso a autoridade civil ignore a Sagrada Escritura,
bem como os valores éticos e morais, a desobediência civil a esta autoridade é biblicamente exigida,
como é estabelecido no caso de Atos 5:29. O mesmo princípio ocorre naturalmente com as leis
seculares, pois, sendo a Constituição do Brasil a lei maior do país, nenhuma lei estadual ou
municipal e nem resoluções administrativas devem contradizê-la. Nesses casos, permanece a
Constituição. No caso do cristão, do ser humano, o que deve prevalecer é a Sagrada Escritura.
Esse foi um dos principais motivos da perseguição dos cristãos pelo império romano, e este tema
tem sido foco de debate na academia até os dias de hoje. As duas posições mais conhecidas no
século XX eram a de G. E. M. de Ste Croix e a de A. N. Sherwin-White.
G. E. M. de Ste Croix defende que a perseguição contra o cristianismo ocorreu porque estes se
recusavam a reconhecer e adorar os deuses de Roma, o que seria visto como um perigo, pois
ameaçava a religião pública romana e isto poderia desencadear a ira do panteão, acabando com a
“pax deorum”6 (STE CROIX, 2006, p.133).
A. N. Sherwin-White defende que a perseguição contra o cristianismo ocorreu não devido a quebra
da “paz deorum”, mas porque os cristãos, ao cometer apostasia contra as divindades romanas, não
fazendo sacrifícios, estariam desafiando as autoridades romanas, o que poderia minar o seu poder
através da desobediência, como Plínio, o Jovem, relatou a Trajano (Plínio, o Jovem, Cartas X, 9697). Isto era denominado de “contumacia”7 (SHERWIN-WHITE, 1966, p.25).
3
NVI: Nova Versão Internacional.
RC: Revista e Corrigida.
5
RA: Revista e Atualizada.
6
Pax Deorum (“paz divina”, em latim), é a harmonia civil e a maior integração destas comunidades no império levando
a uma maior integração de cultos relacionados ao poder imperial. Segundo Rosa (apud CANDIDO, 2010, p.51), abalar
a paz deorum era abalar as boas relações entre seres humanos e seres divinos pelo sacrilégio.
7
Contumácia é um termo que significa grande teimosia; obstinação, aferro, afinco, pertinácia.
4
14
Contudo, para o historiador Paul Veyne, a perseguição ocorreu porque os romanos tinham repulsa
“ao que era híbrido, impuro e ambíguo” (VEYNE, 2009, p.245). Neste caso, o cristianismo. Ou
seja, para Veyne, a questão cultural foi a razão das perseguições. Por isso, ele defende que “os
cristãos eram vistos como híbridos pelos pagãos romanos, uma vez que, possuíam as mesmas
categorias de pensamentos dos demais cidadãos do Império Romano” (apud SILVA, 2011, p.31).
Veyne (2009, p.246) faz a seguinte afirmação:
Os cristãos faziam parte do Império, mas sem os mesmos costumes, evitavam conviver com
os outros, não participavam das festas ou dos espetáculos, não veneravam os deuses
nacionais, seu Deus não pertencia a determinada nação, diferente do deus dos judeus. Além
de querer se isolar como uma legítima diferença nacional, esse Deus pretendia superar os
deuses nacionais.
De uma forma ou de outra, seja pela questão cultural corrompida, ou pela religiosidade distorcida
dos romanos, os cristãos mantiveram-se firmes, mesmo diante da morte. Porém, ainda concordamos
com Veyne, e por isso pensamos que o real motivo para a perseguição foi a questão cultural. Esse é
exatamente o mesmo caso em que estamos vivendo hoje, no Brasil petista, especialmente porque a
coisa que mais se fala atualmente, pelo próprio PT é “revolução cultural”, como pode ser visto na
RESOLUÇÃO POLÍTICA (2014, online, p.3,4), publicada pelo Diretório Nacional do Partido dos
Trabalhadores:
As eleições de 2014 reafirmaram a validade de uma ideia que vem desde os anos
1980: para transformar o Brasil, é preciso combinar ação institucional, mobilização social e
revolução cultural.
O Partido dos Trabalhadores, como principal partido da esquerda brasileira, está
convocado a encabeçar este processo de mobilização cultural, social e política. Que exigirá
renovar nossa capacidade de compreender a sociedade brasileira, a natureza do seu
desenvolvimento capitalista, a luta de classes que aqui se trava sob as mais variadas formas.
Porém, a Sra. Dilma Rousseff, agora, diz que não representa o PT, e por quê? Por causa da
Resolução Política, publicada no site oficial do PT. Dessa forma, a Sra. Dilma tenta se desvencilhar
de sua relação íntima com o grupo marxista. Mas, atingindo no alvo, o jornalista Reinaldo de
Azevedo faz o seguinte comentário:
O “não tenho nada com isso” de Dilma não tem lugar na política. Até porque, para
governar, ela irá buscar os quadros do PT, não é?, com tudo o que ele representa: suas
convicções, suas crenças, sua militância, seus horizontes. Se o partido emite uma resolução
que agride os fundamentos da democracia e confessa tentações totalitárias, ou ela a repudia
com clareza ou se torna sua procuradora.
Eu sou aborrecidamente lógico, e o discurso de Dilma é logicamente aborrecido.
Uma chefe de Estado nas suas condições precisa de muito mais do que isso.
Não me convence, não me mobiliza, nem sequer me estimula. Dilma está pedindo
que esqueçam a sua atuação na campanha. E ela atuou como o PT e o diabo gostam.
Não dá para esquecer. (AZEVEDO, 2014, Online)
Esta Revolução Cultural, que nada mais é que o prosseguimento da implantação do marxismo8 em
nossa nação, por meio de uma revolução na cultura, constitui-se como uma ação diametralmente
oposta àquilo que a Sagrada Escritura predetermina, e àquilo que um Estado Democrático de
Direito exigem. Mas, contrariando todo o desejo democrático na implantação de uma Ditadura
8
Comunismo, Marxismo, Socialismo, Leninismo são variações do mesmo pensamento. O Marxismo é um sistema que
teoricamente busca a igualdade de classes. O Leninismo é uma adaptação política do marxismo do século XIX para a
realidade do século XX. O Socialismo é uma revisão do marxismo, no qual o sistema econômico e político em geral é
dominado com mão de ferro pelo Partido Comunista Soviético, através da militarização e polícia secreta. O Comunismo
é o estágio final, quando o objetivo foi alcançado, após a revolução, sem classes sociais, com os bens distribuídos etc.
15
Marxista, é exatamente assim que os seus representantes, a exemplo do grupo “PT 20 anos no
poder”, acreditam:
Precisamos salvar o Brasil do atraso, e fazer a defesa enfática de um Estado laico, que só
será possível com a eleição de Dilma Rousseff. A IGREJA É QUE DEVE SE SUBMETER
AO ESTADO, E NÃO O CONTRÁRIO. Este caminho já foi traçado pelo companheiro
Hugo Chávez na Venezuela: depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos
sofrendo agora, decretou a laicidade do Estado, e AGORA É O GOVERNO
VENEZUELANO QUE CONTROLA SUA PRÓPRIA IGREJA. (PT 20 ANOS, online,
2014)
Por tudo isso, e muito mais, esse sistema e projeto são antibíblicos, antidemocráticos,
inconstitucionais, criminosos, antiéticos e imorais. Por tudo isso, vemos aqui muito mais razões
para uma Intervenção Militar no Brasil.
Surge, consequentemente, outra questão: Se é assim, a Igreja deveria se militarizar e defender uma
luta armada, uma guerra civil?
Não! A função da Igreja nunca foi essa. Sua função é orar com fervor e fé, pregar a Sagrada
Escritura com fidelidade e ousadia e esclarecer o povo. A função da Igreja é ser a voz profética no
mundo. Ainda, é função da Igreja orar por seus governantes, denunciar o pecado e apresentar a
Verdade. Nessa missão, inclusive, está a obrigação de orar pelas autoridades constituídas, para que
haja justiça, para que o povo viva em tranquilidade, honestidade e piedade, assim como o apóstolo
Paulo ensina a Timóteo:
Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e
ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem
autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a
piedade e dignidade (1Tm 2:1-2)
Por essa razão, entendemos que a função da Igreja não é a luta armada, mas, também, precisamos
nos lembrar que foi o próprio Deus quem deu a “espada” àquela autoridade que ele constituiu (Rm
13:4). Aqui, lembramos imediatamente do Estado, representado pelas Forças Armadas e pelas
forças policiais. Por isso, se para a Igreja foi dada a Espada Espiritual, para as Forças Armadas foi
dada a espada material. Ambas foram dadas por Deus para uma finalidade.
Um exemplo histórico, que merece ser relembrado, ocorreu em 1917, quando explodiu a Revolução
Bolchevique na Rússia de Lênin, que começou com a implantação do seu sistema de reorganização
social, Leninismo, quando na redistribuição de bens, as propriedades da igreja católica ortodoxa
foram confiscadas. Nessa guerra civil, a igreja ortodoxa optou por dar apoio aos
contrarrevolucionários, que, ao perderem o conflito, fizeram com que o governo visse a igreja
ortodoxa como inimiga mortal, desencadeando a perseguição contra ela e também contra toda forma
de religião, que passou a ser vista como o ópio do povo.
Outro exemplo mais recente, que precisa ser relembrado, ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial,
quando Deus usou a espada do Estado, as Forças Armadas, para derrotar o nazismo alemão.
Certamente, naquela ocasião, muitos irmãos em Cristo estavam orando, pedindo que o Senhor os
ajudasse e os libertasse. Notoriamente, o meio que Deus usou para isso foi o meio militar.
Por razões semelhantes a essas, Elwell (1992, p.306,307) afirmou que “Calvino tinha visto o Estado
como um instrumento divinamente estabelecido para a proteção da lei e da ordem, para a
manutenção da moralidade e para a promoção da religião verdadeira, todas baseadas na Palavra de
Deus”.
16
Jaques Paris de Bollardière, em entrevista para o livro “A Guerra e o Desarmamento”, afirmou:
[...] a existência de um exército produz no povo um sentimento de segurança. Por isso, nos
países existe um estado de opinião muito amplo e favorável à manutenção do complexo
militar. As pessoas não estão persuadidas de que a supressão daquele reverterá no aumento
dos salários e na melhoria radical da investigação médica e científica. (1980, p.101,102)
Com isso, podemos entender que a função primordial das Forças Armadas não é a promoção de
conflitos, mas a manutenção da paz, em meio a uma sociedade que cultiva o pecado. Concordamos
com Rui Barbosa, ao afirmar que “a liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior
elemento da estabilidade”. Mas, entendemos que o instrumento que o Senhor tem usado ao longo
dos anos para promover essa paz e bem estar social tem sido as Forças Armadas, apesar de serem as
mesmas Forças Armadas aquelas que se envolvem diretamente, frontalmente e pessoalmente nos
conflitos armados. Mas, um outro fator que necessita ser esclarecido é que esses mesmos conflitos
raramente são gerados pelos militares. Eles são gerados e alimentados pelas forças políticas.
Contraditoriamente, a sociedade tem, neste quesito, abonado os políticos e condenado os militares.
17
SER PACÍFICO E SER PACIFISTA, QUAL A DIFERENÇA?
Todo dia, toda hora, o MST invade o que não lhe
pertence. Em todos os países comunistas, quem
fizesse discurso pacifista contra a violência
institucionalizada era imediatamente mandado para
a paz do cemitério. Não me venham, então, com
conversa fiada. Ademais, suponho evidente a
diferença entre ser pacifista e ser pacífico.
Percival Puggina
O Dicionário Aurélio define um homem pacífico como alguém que é “amigo da paz; sossegado,
manso, tranquilo”. Enquanto que o pacifista é alguém que é “partidário do pacifismo”, sabendo que
o pacifismo é a “doutrina, sistema ou sentimento daqueles que propugnam paz universal e o
desarmamento das nações”.
Percival Puggina, ainda, comenta sobre o que significa ser pacífico:
Pacífico é aquele que aprecia a paz, detesta a violência, não provoca, não toma a iniciativa
de agredir, não incita nem estimula preconceitos, mas revida com prudência se atacado, vai
à guerra se convocado e puxa um gatilho se isso for necessário para defender, perante
agressão injustificada, a própria vida ou a vida de outrem. (PUGGINA, 2005, online)
Da mesma forma, a Sagrada Escritura orienta que o homem de Deus deve ser pacífico, mas nunca o
orientou a ser um pacifista.
Ao orientar o discípulo Timóteo, o apóstolo Paulo diz que “é necessário, portanto, que o bispo seja
[...] temperante, [...] não violento, porém cordato, inimigo de contendas” (1Tm 3:2,3). Ainda, o
próprio Jesus diz: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo”
(Mt 5:21). Isso é ser pacífico.
Em Mateus 5:21, Jesus está fazendo a citação de Êxodo 20:13: “Não matarás”. Essa é uma
passagem bíblica muito debatida, e por isso, entendemos que este é mais um campo polêmico e
controvertido, especialmente quando compreendemos que estamos lidando com aquilo que veio a
ser chamado de “legítima defesa”.
Em primeiro lugar, o Código Penal Brasileiro define, no Art. 25, que “Entende-se em legítima
defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou
iminente, a direito seu ou de outrem”.
Os romanos entendiam que não deveria haver violência pela violência. Ou seja, a defesa só seria
justificada pelo Direito se o ato de violência ainda estivesse em andamento. Quanto a isso, Guerrero
(1997, p. 64) nos diz que:
No Direito Romano, para que a defesa fosse legítima, não bastava o caráter injusto da
agressão: exigia-se que essa ainda não houvesse cessado, pois se o ataque desaparecesse, o
direito de defesa deixaria de existir dando lugar ao excesso, porque neste caso, se estaria
diante de uma vingança.
Na Idade Média, o catolicismo com sua larga influência e gerência nos governos da época,
contribuiu para o entendimento de que a legítima defesa não seria apenas o direito de resposta,
18
reação, à agressão, mas que essa resposta/reação fosse proporcional ao ataque recebido. Então,
sobre a legislação brasileira atual, o pesquisador Damásio E. Jesus revela que:
A nossa jurídica da legítima defesa surgiu quando o Estado reclamou para si o castigo do
autor em face da prática de uma ofensa pública ou privada, iniciando-se o processo
evolutivo do direito de punir e do direito de liberdade: de um lado, o magistério estatal
punitivo como forma de repressão ao delito; de outro; a legítima defesa exercida por
qualquer particular injustamente vítima da agressão (JESUS, 2002, p. 383).
Esse direito de punição, estabelecido pelo Estado e pela própria Bíblia (Romanos 13), estabelece os
alicerces coercitivos ou punitivos para aqueles que infringem a lei ou que atentam contra alguém
(Êx 21:14, Dt 19:4-6, 27:25). Esse direito de defesa pode ser praticado pelo Estado ou por um
indivíduo. Daí, a ideia aqui estabelecida de que as Forças Armadas têm o direito legal de defender o
próprio Estado contra os inimigos internos ou externos, e que a sua população tem o direto legal e
democrático de exigir essa defesa Estatal por meio das Forças Armadas e Policiais. Isso se aplica,
inclusive, aos religiosos cristãos, que têm a Bíblia como única regra de fé e prática. Entendendo
dessa forma, podemos afirmar que a função da Igreja, diante das atuais circunstâncias, não é a de se
armar e partir para o combate físico. Não! Isso é tanto um crime quanto um pecado, diante das
atuais condições. É um crime porque é um atentado contra a paz pública (Código Penal, Art. 286,
287, 288 e 288A). É também um pecado porque não é esta a função da Igreja e sim do Estado,
através dos poderes constituídos, especialmente “porque a nossa luta não é contra o sangue e a
carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6:12).
Porém, surge a questão: E se houver um atentado contra a integridade física, tanto da pessoa, como
de um semelhante? E se houver um atentado contra a integridade do Estado? Não foi o próprio
Deus quem disse: “Não matarás” (Ex 20:13) e o próprio Jesus que falou: “Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo” (Mt 5:21)?
Vamos entender, portanto, o que significa o “Não matarás”, de Êxodo 20:13 e repetido por Jesus
Cristo.
Na mesma Lei Veterotestamentária, em que está escrito “não matarás”, também está escrito o
seguinte:
“Quem ferir a um homem, de modo que este morra, certamente será morto” (Ex 21:12).
“Quem ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto” (Ex 21:15).
“Quem furtar algum homem, e o vender, ou mesmo se este for achado na sua mão,
certamente será morto” (Ex 21:16).
“Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto” (Ex 21:17).
“No entanto, se alguém se levantar deliberadamente contra seu próximo para o matar à
traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra” (Ex 21:14).
“Guarda-te de acusares falsamente, e não matarás o inocente e justo; porque não justificarei
o ímpio” (Ex 23:7).
“Quem matar a alguém, certamente será morto” (Lv 24:17).
Como pode, ao mesmo tempo em que está escrito “não matarás” também estarem escritas tantas
orientações sobre a morte dos assassinos? Temos aqui a instituição do conceito de “pena de morte”?
Isso não seria uma contradição?
19
Vamos começar com o texto de Êxodo 20:13 (Não matarás), que é o texto clássico mais utilizado
nessa questão.
Em primeiro lugar, a tradução original da expressão em hebraico não é “não matarás”, e sim “não
assassinarás”. A diferença básica entre uma e outra é que “matar” é o mesmo que tirar a vida, e
“assassinar” é matar com violência ou à traição, tirar a vida deliberadamente, traiçoeiramente ou
com premeditação.
Para utilizar um exemplo bastante simplista para demonstrar que existe uma diferença entre matar e
assassinar, podemos dizer que alguém que come carne é responsável pela morte de um animal, para
se alimentar, ou pagará alguém para fazê-lo. Da mesma forma, alguém que seja vegetariano e coma
mandioca, cebola, abacaxi etc. é responsável por matar tais plantas na sua colheita. Mas, esse ato de
matar, animais ou plantas, não se enquadra em Êxodo 20:13. Logo, o que este texto nos diz é algo
diferente.
No hebraico, a palavra matar aparece das seguintes formas:
1. hãrag: este termo se refere a ideia de assassinato, execução judicial e morte de animais;
2. tãbah: este termo se refere a abater um animal para servir de alimento;
3. kãrat: este termo se refere a “cortar fora”, “abater”;
4. mût: este termo se refere a morte por causas naturais ou de forma violenta;
5. nãkâ: este termo se refere a atingir ou ferir;
6. qãtal: este termo se refere a matar;
7. shãhat: este termo se refere a matar em um sacrifício ritual ou matar outra pessoa;
8. mehã: este termo se refere a ferir, bater, matar;
9. qetal: este termo se refere a matar.
Uma observação importante a ser feita é que nenhum dos termos anteriores aparecem em Êxodo
20:13. O termo utilizado na passagem em questão, e que é traduzida corretamente como
“assassinar” é râtsach (‫)רצח‬. William White, especialista em línguas bíblicas, ao ser citado no
Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, ensina que o termo râtsach (‫ )רצח‬é
utilizado para assassinatos premeditados e também para homicídio culposo (em que não se tem
intenção de matar). Também se refere a assassinato por vingança. Este termo é comumente utilizado
para crimes hediondos (HARRIS, 1998, p.1451).
Tudo isso tem sido confirmado por comentaristas bíblicos, e exemplo de R. Alan Cole, que comenta
sobre o versículo 13 de Êxodo 20:
O termo hebraico rãsh é uma palavra comparativamente rara para “matar” e normalmente
indica o assassinato violento de um inimigo pessoal (Hyatt): “Não assassinarás” é uma
tradução viável. O mandamento é pronunciado da forma mais geral possível, mas a lei
claramente distinguia entre o assassinato propriamente dito e o homicídio acidental ou não
premeditado (21:12-14). Evidentemente este mandamento jamais foi entendido pelos
israelitas como uma proibição à pena de morte (21:15), embora esta normalmente seja
expressa por um verbo correspondente a “morrer”, e não pelo verbo “matar”. Além disso,
não havia pacifistas ao tempo do Velho Testamento. Quer a luz da revelação mais completa
no Novo Testamento exija tais conclusões ou não, estas não podem ser provadas
exclusivamente a partir do Velho Testamento. Como no versículo 16, a proibição parece ser
destinada a evitar o assassinato do “próximo”, um membro da mesma comunidade da
aliança. Em qualquer caso, a santidade da vida, como dom de Deus, é estabelecida: daí a
“culpa do sangue” ser uma realidade terrível, desde o tempo de Caim (Gn 4:10). (COLE,
2008, p.153,154)
D. A. Carson, faz a mesma observação:
20
Ao proibir o homicídio doloso ou culposo, esse mandamento demonstra a elevada
prioridade que Deus dá à vida humana. Nenhum ser humano tem o direito de tomar a vida
de outro, pois cada pessoa é feita à imagem de Deus (cf. Gn 1.27; 9.6). No Pentateuco, o
castigo para quem toma a vida de outro é a própria morte. O mandamento não inclui,
porém, execuções judiciais por crimes puníveis com morte nem mortes legítimas que
resultam da guerra, e deve-se assinalar que as leis do AT fazem uma cuidadosa distinção
entre mortes premeditadas e mortes acidentais. (CARSON, 2009, p.172)
Diante de tudo isso, encontramos biblicamente o ensino de que o homem de Deus deva ser pacífico,
mas não pacifista. Tanto é que a orientação dos Dez Mandamentos, que revelam o caráter imutável
de Deus, é que não se deva assassinar alguém, ou seja, tirar a vida de alguém sem um motivo que
justifique tal ato. Mas, existem motivos que justificam a legítima defesa individual e pessoal, bem
como a execução da justiça pela mão do Estado, a exemplo do que já pudemos ver anteriormente
em Ex 21:12,14,15, 16, 17, 23:7; Lv 24:17, e como pode ser visto em tantos outros textos.
Então, sendo o pacifismo a “doutrina, sistema ou sentimento daqueles que propugnam paz universal
e o desarmamento das nações”, entendemos que esta orientação nunca foi bíblica e nem deva ser
estimulada pelo Estado, a exemplo do que o PT tem feito por meio da Campanha do
Desarmamento. Precisamos relembrar da história e entender que em 1911 a Turquia desarmou sua
população, então, de 1915 à 1917, 1,5 milhão de armênios foram assassinados; em 1929 a antiga
URSS desarmou sua população, então, de 1929 à 1953, 20 milhões de soviéticos foram
assassinados; em 1938 a Alemanha desarmou a população, então, de 1939 à 1945, 13 milhões de
judeus e outros não arianos foram assassinados; em 1935 a China desarmou sua população, então,
de 1948 à 1952, 20 milhões de dissidentes políticos foram assassinados; em 1964 a Guatemala
desarmou sua população, então, de 1964 à 1981, 100.000 índios maias foram assassinados; em 1970
a Uganda desarmou a população, então, de 1971 à 1978, 300.000 cristãos foram assassinados; em
1956, o Camboja desarmou a população, então, de 1975 à 1977, 1 milhão de pessoas foram
assassinadas; em 2003 o PT elaborou o Estatuto do Desarmamento e em 2004 iniciou a Campanha
do Desarmamento, então, de lá para cá..............
A história está aí, imutável, segura e clara para mostrar o que ocorreu. Será que somos tão
incoerentes que não conseguimos aprender com os erros do passado? Será que somos tão coniventes
com o absurdo a ponto de andarmos de mãos dadas com um inimigo e cavarmos a nossa própria
cova para nos lançarmos dentro dela enquanto este inimigo já está com a pá na mão para nos
enterrar?
É exatamente por isso que a Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos da América
assegura o direito de seu povo possuir armas. Esta emenda foi aprovada em 1791, e faz parte da
Carta dos Direitos dos Estados Unidos (United States Bill of Rights), conhecida também como
Declaração dos Direitos dos Cidadãos dos Estados Unidos. A elaboração desta Emenda está
fundamentada na common-law da Inglaterra, sendo influenciada pela Declaração de Direitos de
1689.
Em uma nação como os Estados Unidos, que não adotou o marxismo como o Brasil tem feito, os
direitos dos cidadãos têm sido assegurados, não por interesses escusos de quem manipula o Estado,
mas simplesmente porque visa o bem estar de sua população lhe garantindo o direito natural de
autodefesa e resistência à opressão, lhe permitindo o direito e o dever de agir coletivamente na
defesa do Estado. Isso é essencial para que haja segurança em um Estado livre, que conta com o
patriotismo. Por isso, a Segunda Emenda declara: “Sendo necessária à segurança de um Estado livre
a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá
ser infringido”.
21
Então, o correto entendimento dessa questão revela uma sadia preocupação com a população e com
o bem estar do Estado. De outra forma, quando são criadas leis para desarmar a população está mais
do que claro que a intenção é simplesmente: 1. Tornar o Estado inseguro; 2. Roubar a liberdade do
Estado; 3. Usurpar o direito natural que o povo tem à sua autodefesa; 4. Eliminar a possibilidade de
resistência contra a Ditadura Marxista; 5. Impossibilitar a defesa do Estado pela coletividade de
seus cidadãos; 6. Fragilizar o povo.
Por isso, surge a questão: Será que as autoridades constituídas como espada de Deus, não têm se
dado conta do que está havendo em nossa nação?
Surge, ainda, uma questão ainda mais preocupante, e atemorizante: Se as Forças Armadas
Brasileiras têm ciência de tudo isso o que está havendo, por que não fazem nada a respeito?
1. Será que foram “invadidos”, infiltrados, pelo marxismo em seu coração (comando)?
2. Será que estão tão fracos assim?
3. São coniventes com os planos de implantação do Marxismo?
4. Se acovardaram por causa da pressão exercida sobre seus ombros?
Uma palavra, de um cidadão brasileiro, aos senhores comandantes de nossas Forças Armadas
Os senhores generais, brigadeiros e almirantes estão se submetendo ao regime marxista que outrora
os seus instrutores e ex-comandantes combateram? Ao se portarem da forma como estão hoje, se
preocupando apenas com seus comandos, suas promoções e suas carreiras, os senhores estão
honrando o seu uniforme, dignificando o seu legado e os seus antepassados, enobrecendo as suas
famílias e a sua nação? Os senhores já se esqueceram, depois de muitos anos de serviço, do
juramento feito nas Academias e Escolas de formação?
Será que iremos vivenciar, para a nossa desgraça e completa vergonha, uma Força Armada que se
porta como braço armado escravo e espúrio do regime marxista no Brasil? Será que veremos
aqueles que um dia lutaram contra esta miséria se irmanando e se subjugando a este tipo de Regime
Ditador Marxista?
Quero lembrar aos senhores comandantes das nossas Forças, que hoje os senhores são rechaçados e
desprezados, por causa do Regime Militar, por uma parte da nossa população, que é analfabeta
funcional, simplesmente porque os senhores mesmos cometeram o erro de achar que a sua missão já
estava cumprida. A missão não foi cumprida senhores! Os senhores se prepararam para uma guerra
de fuzil contra guerrilheiros comunistas armados, mas não se prepararam para uma guerra cultural
marxista.
Hoje, a vossa preparação e treinamento é bem diferente daquela época. Hoje os senhores são mais
qualificados. Hoje os senhores têm condições intelectuais de travar essa batalha, seja com fuzil seja
com o cérebro, seja no campo ou na cátedra. Se o problema dos senhores é medo por causa do
estigma que lhes é infligido pelo passado, por sua própria culpa, pensem que muito maior será o
estigma e a vergonha dos senhores no futuro, se vierem a se submeter a esta Ditadura Marxista que
está sendo imposta aos poucos à nossa nação, por culpa dos senhores que pensaram ter cumprido a
vossa missão e que hoje estão de braços cruzados, aquartelados em seus batalhões, atrás de suas
escrivaninhas.
Os senhores continuarão de braços cruzados enquanto aqueles que já foram declarados como
inimigos da nação, e seus prisioneiros, lhes humilhe em público, proibindo até que os senhores
comemorem suas festividades, a exemplo do aniversário de 50 anos do contragolpe de 31 de março?
Os senhores se submeterão a marxistas que lhes impõe até que tipo de festas os senhores devem ou
não comemorar?
22
Senhores comandantes, lembrem-se que o líder comanda pelo exemplo. Que exemplo os senhores
estão dando se submetendo ao marxismo? Lembrem-se que “a palavra convence, mas o exemplo
arrasta”. Não vivam de aparência. Os senhores sabem melhor do que qualquer um que ser militar é
muito que um desfile de pompas no 7 de setembro. Os senhores sabem que “o uniforme que
usamos, não é uma veste que se despe com facilidade e indiferença. Mas, uma segunda pele, que
adere à própria alma, irreversivelmente para sempre”. Então, “que nossas batalhas sejam
homenagens aos que vieram antes nós; e sirvam de inspiração aos que vierem depois de nós”.
Os senhores juraram dedicar-se “inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra, Integridade e
Instituições”, juraram – repito – defender “com o sacrifício da própria vida”. Os senhores juraram
servir a pátria e não aos marxistas de deturpam, usurpam, afrontam e escandalizam a nossa nação.
23
BRASIL: UM PAÍS EM VIA DE IMPLANTAÇÃO DO MARXISMO
O erro nunca se apresenta em toda sua nua crueza,
a fim de não ser descoberto. Antes, veste-se
elegantemente, para que os incautos creiam que é
mais verdadeiro do que a própria verdade.
Ireneu de Lyon
Diante da atual situação de nossa nação, verificamos que não estamos vivendo uma guerra
ideológica, mas uma guerra cultural. A diferença está no fato de que a guerra ideológica diz respeito
a um conflito de ideias, de conceitos. Isto é, conceitos que são expressos através de opiniões
conscientes. Por outro lado, a guerra cultural diz respeito a uma manipulação generalizada que é
produzida visando a fazer com que a massa populacional reaja impulsivamente, instantaneamente,
automaticamente. Em outras palavras, a guerra ideológica diz respeito ao consciente humano,
enquanto que a guerra cultural diz respeito ao subconsciente humano.
Essa guerra cultural, que envolve todas as áreas da sociedade brasileira, tem, inclusive, penetrado os
portões da Igreja e trazido imensos prejuízos. Então, ao falar de guerra cultural, Azevedo 9 (2008,
vídeo) faz a seguinte afirmação:
Há uma lógica em curso no Brasil que eu chamo “A lógica do coitadismo e do pobrismo”.
De sorte que o sujeito, se é um coitado e se é pobre, ele é dotado de uma certa verdade
superior, vinda de algum lugar que a gente não sabe onde, em razão dessa condição. O
Estado passa a alimentar esse ponto de vista com “cotismo”, “bolsismo” etc. Isso não é
bom. Isso não nos faz indivíduos autônomos. Isso não cria no país a cultura da autonomia e
da individualidade.
[...]
Há uma onda no país anti intelectualista, contra a inteligência, contra a leitura, contra a
sabedoria, contra quem sabe mais. Fica parecendo que isso tudo, se você é mais lido mais
sabido ou o que quer que seja, você é um ser fora-da-lei, pelo menos desta lei, você é um
ser fora da média. E nós temos que ter todo mundo nesta média. Então, isto é detestável.
Nesse contexto de manipulação cultural, Ireneu de Lyon10 (1995, p.123) destaca-se como um dos
principais pais da Igreja que se envolveu no combate a essa filosofia, e faz o seguinte comentário
para se referir ao gnosticismo11, comparando-o a uma raposa:
Foi por isso que nos esforçamos em pôr às claras e apresentar o corpo feio destas raposas.
Já não serão necessários muitos discursos para refutar uma doutrina que se tornou
conhecida de todos. Como quando uma fera se esconde na floresta onde assalta e devasta,
se alguém corta e limpa a floresta e consegue ver a fera já não lhe falta muito para caçá-la,
sabendo de que fera se trata. Será possível vê-la, defender-se dos seus assaltos, atirando-lhe
setas de todos os lados, ferir e matar esta fera devastadora. Assim nós, que manifestamos os
seus mistérios escondidos e envolvidos no silêncio, não precisaremos de muitas
argumentações para refutar a sua doutrina. Torna-se fácil para ti e para os que estão contigo
exercitar-vos sobre tudo o que já dissemos, derrubar suas doutrinas falsas e sem
fundamento e mostrar como discordam da verdade. Estando assim as coisas, como prometi
e conforme à nossa capacidade produziremos, no livro seguinte, uma refutação das suas
doutrinas e visando todos eles - como vês o discurso está ficando longo - e te daremos
9
O jornalista Reinaldo Azevedo concedeu a entrevista ao programa Espaço Aberto, da Globo News, apresentado por
Edney Silvestre, sobre seu livro O País dos Petralhas.
10
Ireneu de Lião nasceu no século II e destacou-se pelo combate ao Gnosticismo em sua famosa obra SOBRE A
DETECÇÃO E REFUTAÇÃO DA CHAMADA GNOSIS, que ficou conhecida como Contra as Heresias (Adversus
Haereses) escrita em 180 d.C.
11
O termo gnosticismo tem sua raiz no grego gnosis e significa “conhecimento”. Os gnósticos acreditavam que a
verdade só seria revelada através do conhecimento que está em si mesmo.
24
também uma ajuda para combater todas as suas afirmações, na ordem em que foram
expostas, para que não somente deixemos a fera à vista, mas firamo-la de todos os lados.
Para Ireneu, a raposa é o gnosticismo e as árvores são as várias estratégias, filosofias e formas que
ela utiliza para se esconder. Por isso, é necessário derrubar as árvores para que a raposa seja vista.
Por essa razão, devemos, por sermos uma sociedade de origem cristã, lutar contra uma filosofia
invasora que já comprovou ao longo da história não só a sua ineficácia, mas acima de tudo, a sua
crueldade e habilidade para a implantação do mal.
Por isso, mais uma vez, devemos apresentar duas respostas simultâneas à problemática vivida em
nosso país, uma deve ser apresentada pela Igreja e outra pelas Forças Armadas. Pela Igreja,
devemos retornar à Sagrada Escritura, expondo-a com fidelidade e santo temor ao Senhor. Pelas
Forças Armadas, a Intervenção Militar, para que as “arvores que escondem essa raposa” sejam
descobertas e a raposa seja localizada e expulsa de nossa nação.
Precisamos, ainda, por uma responsabilidade e honestidade intelectual diferenciar os termos
utilizados, pois Comunismo, Marxismo, Socialismo e Leninismo são variações do mesmo
pensamento. Enquanto o Marxismo é um sistema que teoricamente busca a igualdade de classes, o
Leninismo é uma adaptação política do Marxismo do século XIX para a realidade do século XX, o
Socialismo é uma revisão do marxismo, no qual o sistema econômico e político em geral é
dominado com mão de ferro pelo Partido Comunista Soviético, através da militarização e polícia
secreta, e o Comunismo propriamente dito é o estágio final, quando o objetivo político é alcançado,
após a revolução, sem divisão de classes sociais e com os bens distribuídos entre a população,
teoricamente. González (2011, p.574) diz o seguinte:
Na Rússia, e logo em seguida em várias dezenas de países, o poder caiu nas mãos do
comunismo, com sua promessa de uma vida melhor para todos, mormente para com os
mais pobres e oprimidos. Depois de mais de sete décadas de experimentos sociais, porém,
bem como de mais quatro décadas de “Guerra Fria”, ficou claro que essa era mais uma
versão da promessa moderna incapaz de cumprir o prometido.
Diante das promessas não cumpridas e do fracasso do experimento social do marxismo, a população
passou a experimentar as mais terríveis formas de sobrevivência, debaixo de um sistema maléfico
por natureza e predador por essência.
Como já pudemos ver, a metodologia política do comunismo já está sendo implantada no Brasil, e,
certamente, isso já está trazendo consequências para o presente e trará outras piores em um futuro
que talvez não esteja tão distante. Assim como o Islamismo se adaptou para promover a sua
expansão na atualidade, o Comunismo tem feito o mesmo. Por exemplo, em algumas de suas
características mais marcantes nesse sentido, o Programa Nacional de Direitos Humanos12 institui o
direito de posse aos invasores de terras em detrimento do proprietário, que não poderá recorrer; a
proibição da utilização e divulgação de símbolos religiosos no Brasil (foi revogado pelo Decreto nº
7.177, de 2010); elaboração de meios de censura para cercear a liberdade de imprensa (foi revogado
pelo decreto nº 7.177, de 2010); criação de um imposto sobre grandes fortunas, o que afastará
investimentos no território nacional; instituição de uma “Comissão da Verdade” que visa a
identificar e punir os abusos cometidos pelas forças armadas, mas, ao mesmo tempo, isentar e
inocentar os torturadores e terroristas guerrilheiros de esquerda.
O renomado jurista brasileiro, Ives Gandra Martins, falou sobre a arbitrariedade da Comissão da
Verdade, no jornal O Estado de São Paulo, de 19 de abril de 2014:
12
O Programa Nacional de Direitos Humanos, da época do governo Lula, consubstanciado pelo decreto nº 7.037, de 21
de dezembro de 2009, foi aprovado como PNDH-3 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
25
Na memória dos 50 anos do Movimento de 1964, que derrubou o governo Jango, tem sido
ele criticado pelos que fizeram guerrilha, muitos deles treinados na sangrenta ditadura de
Cuba e que objetivavam implantar um regime semelhante no Brasil, ao mesmo tempo que
se vangloriam como sendo os únicos e verdadeiros democratas nacionais. Assim é que a
própria Comissão da Verdade se negou a examinar os crimes dos que pegaram em armas muitos deles terroristas, autores de atentados a shoppings e de homicídio de inocentes
cidadãos -, procurando centrar-se exclusivamente nos praticados pelo governo militar,
principalmente nas prisões onde houve tortura (MARTINS, 19/04/2014, online).
Tudo isso demonstra, efetivamente, o início de uma manipulação deliberada da verdade em prol da
instalação de uma ditadura marxista no Brasil. Isso por si só, já deveria ser grande motivo de
preocupação e razão para que a população, caso fosse devidamente esclarecida, começasse a se
mobilizar, solicitando, no mínimo, a observação e atenção das Forças Armadas.
Uma série de outras medidas têm sido adotadas quanto a sexualização infantil, adulteração do
conceito de família tradicional, mudança da legislação nacional para o apoio a grupos minoritários
que se contrapõem ao cristianismo em detrimento das leis e direitos já estabelecidos, promoção e
divulgação do aborto, aceitação de adoção de crianças por duplas homoafetivas etc. Todas essas
ações fazem parte do programa de “reeducação” social, engenharia social, promovido pelo Governo
Federal Brasileiro do PT e que trarão resultados diretos para as famílias brasileiras, para a Igreja e
para a sociedade como um todo.
Nossa sociedade tem sido redesenhada pela engenharia social do PT marxista e nosso povo tem
assistido a isso inerte, sem esboçar nenhum tipo de reação contrária a esse processo exatamente
porque têm sido usados como massa de manobra através dos programas sociais que lhe são
oferecidos, seguindo exatamente a orientação de Lênin, quando disse em 1891 que “a fome tem
várias conseqüências positivas [...] a fome nos aproxima de nosso alvo final, o socialismo, etapa
imediatamente posterior ao capitalismo. A fome destrói assim a fé não somente no Czar, mas
também em Deus”.
O Brasil vive hoje, graças ao PT, uma crise que o conduz ao limite da tolerância e da
sustentabilidade. Esse partido nos conduziu a um estado de desgaste tal que nos encontramos no
limiar da anarquia institucionalizada e um estado de agitação perturbadora. A Sra. Dilma acoberta
fatos chocantes, mente descaradamente e conduz a nação como se a população fosse marionete do
PT. Guerrilheiros são promovidos a altos cargos e assassinos e ditadores internacionais são
ovacionados por este governo, a exemplo de Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chaves, Evo Morales,
Fidel Castro etc.
O que é que estão fazendo com a nossa nação? Em que estão nos transformando? Por acaso, agora,
somos um covil de lobos?
Isso, por si só, já não é razão para que a população conclame as Forças Armadas a fazer algo?
Será que nossa população brasileira, instruída por Paulo Freire, ficou tão cega que nem percebe o
perigo que a nossa nação corre? Que nação estamos preparando para os nossos filhos e netos?
O colunista da Revista Veja, Felipe Moura Brasil, ao falar sobre o “Programa Mais Médicos” e seus
escândalos e maquiagens para ações ilícitas, comenta a matéria de Mary Anastasia O’Grady,
jornalista do Wall Street Journal, que denuncia o esquema por trás desse programa:
[...] a colunista de assuntos latino-americanos do Wall Street Journal, Mary Anastasia
O’Grady, informou que quase 3.100 cubanos já fugiram para os EUA aproveitando o Visto
Americano especial que reconhece a exploração dos profissionais de saúde da ilha dos
26
irmãos Castro enviados ao exterior. Segundo O’Grady, Havana lucra algo em torno de US$
7.8 bilhões anuais com esse tráfico de escravos que ela chama de “crime perfeito: ao
embarcar seus cidadãos para o exterior para ajudar pessoas pobres, o regime ganha uma
imagem de contribuinte altruísta para a comunidade global, até mesmo quando explora
trabalhadores e fica rico às suas custas” (BRASIL, 11/11/2014, online).
Temos visto corriqueiramente ações ilícitas do PT, escândalos contínuos, manipulações,
associações com ditadores criminosos, manipulação social e uma preparação descarada,
desavergonhada, de guerrilheiros dentro de nosso território nacional. Mas, ainda há quem diga que
não existe razão para uma Intervenção Militar? Será que as pessoas que defendem esse tipo de ideia
estão desinformadas ou têm interesses escusos para isso?
Não existe a menor possibilidade de um ser humano de posse de suas faculdades mentais e em
plena saúde psicológica ver todas essas coisas em nosso país e pensar que tudo está ocorrendo
dentro da normalidade.
27
A TOMADA DE PODER: REGIME MILITAR X DITADURA
Se é vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura
Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá
saudade da Ditadura Militar. Pois muitos desses que lideram o
fim da ditadura não estão visando o bem do povo, mas sim
seus próprios interesses.
Gen. Ernesto Geisel (1974/1979)
O artigo 142 da Constituição Brasileira de 1988 diz:
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da
ordem. (Constituição, Online, 1988)
Quanto a ciência militar, as Forças Armadas têm por base a hierarquia e disciplina, esse sistema
imita o conceito espiritual de organização revelado pela Sagrada Escritura, muito embora a
instituição militar seja humana, e por isso não seja perfeita, e nem regida pela Bíblia, possui em sua
estrutura, constituição e prática uma organização e disciplina benéfica para a Nação. Por exemplo:
1. Os chefes militares ascendem ao posto de comando (general, almirante e brigadeiro) após
trinta e cinco anos de serviço, marcados por uma vida experimentada que inspira a confiança
no subordinado. Por isso, antes de mais nada, o comandante militar é um Estadista;
2. Devido a característica marcante da profissão militar, a “mobilidade geográfica”, os
militares de carreira são frequentemente transferidos de um a outro lugar do território
nacional. Isso constrói, nos oficiais e sargentos, uma visão ampla das questões sócioeconômicas do país e um entendimento amplo de nossa nação. Por isso, os oficias têm, por
meio de sua formação teórica e prática, a condição de pensar a nossa nação com maior
habilidade. Lamentavelmente, como fruto de um revanchismo, não vemos os generais
reformados (aposentados) ocupando os altos cargos da nação;
3. É interesse primordial do militares a construção e manutenção de uma nação forte e estável.
Portanto, a possibilidade de uma Intervenção Militar faz ventilar a expectativa de um
“avanço social”;
4. Pela sua formação teórica e prática, os militares são esclarecidos e têm uma carreira
devotada à nação. Isso pode ser ricamente observado e comprovado pela história de nosso
país, que sempre contou com o heroísmo militar no Brasil Colônia, Império e República; na
Guerra dos Guararapes, na Independência, na Guerra do Paraguai, na Pacificação de
Revoluções Internas, na Proclamação da República, na Segunda Guerra Mundial, no Regime
Militar e na Guerrilha do Araguaia, por exemplo. Os militares sempre cooperaram para o
desenvolvimento nacional, seja através da manutenção da ordem e da defesa de nosso
território, como também através de centros de estudo e pesquisa de alto nível, a exemplo do
Instituto Tecnológico da Aeronáutica e Instituto Militar de Engenharia;
5. A constituição fez questão de distinguir os militares dos demais agentes públicos, pois “não
se cogita de palavras inúteis na lei”! São diferentes por essência e por tudo isso merecem
a missão de conduzir os destinos do País em momentos sombrios como este.
28
Por outro lado, contrariando a ciência militar, a expectativa e prática do PT é a mesma utilizada
pelo império romano: Dividir para Conquistar. Essa mesma estratégia, utilizada por Adolf Hitler
durante a Alemanha nazista, promove a luta de classes, típica estratégia comunista, que visa
disseminar a ideia de ruptura social com a imposição de divisão social entre negros e brancos, ricos
e pobres, brancos e índios, empregado e empregador etc. Enfim, a nação encontra-se dividida em
classes e castas, graças ao trabalho de engenharia social produzido pelos marxistas, por meio das
políticas públicas sociais que funcionam apenas como uma espécie de aprisionador do povo e
promoção do dito “curral eleitoral”, apesar de seus efeitos aparentemente benéficos.
Sobre as Forças Armadas, o Constitucionalista José Afonso da Silva afirma:
[...] constituem, assim, elemento fundamental da organização coercitiva a serviço do
Direito e da paz social. Esta nelas repousa pela afirmação da ordem na órbita interna e do
prestígio estatal na sociedade das nações. São, portanto, os garantes materiais da
subsistência do Estado e da perfeita realização de seus fins. Em função da consciência que
tenham da sua missão está a tranquilidade interna pela estabilidade das instituições. É em
função de seu poderio que se afirmam, nos momentos críticos da vida internacional, o
prestígio do Estado e a sua própria soberania. (SILVA, 2004, p. 751)
Portanto, entendemos que, do ponto de vista do Direito, a Intervenção Militar é justificada quando
há um distúrbio “na órbita interna e do prestígio estatal na sociedade”, com o país caminhando para
a necessidade de se decretar Estado de Defesa, apresentado no Art. 136, e Estado de Sítio,
apresentado no Art. 137, ambos da Constituição Federal.
Então, como já foi demonstrado neste texto, até o presente, e como continuará a ser apresentado, as
ações do PT têm comprometido a ordem social, a integridade das instituições nacionais e
corrompido a nação. Por isso, reiteramos a necessidade e urgência de uma Intervenção Militar,
visando evitar um mal ainda maior para o nosso país.
Entendendo a importância da voz popular na democracia brasileira, é importante que nosso povo
seja esclarecido sobre os rumos que o PT tem imposto ao país. Depois, é necessário que este povo
convoque os Militares a desempenharem o seu papel e assumirem a sua posição, para que os planos
marxistas do PT sejam frustrados.
A finalidade das Forças Armadas é a de preservar a soberania da nação brasileira, protegendo-a dos
inimigos externos e internos. Exatamente por isso, os oficiais recém-formados na Academia fazem
o juramento solene de dedicar-se “INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA”. Assim como
um ministro do Evangelho jura solenemente servir a Cristo, acima dos homens, um militar jura
servir a pátria, acima do presidente. Tanto soldados, como oficiais fazem esse juramento:
Juramento dos soldados:
Incorporando-me (à Marinha do Brasil; ao Exército Brasileiro; ou à Força Aérea
Brasileira), prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
subordinado, respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas, e
com bondade os subordinados, e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra,
Integridade, e Instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida.
(Inciso V, do Artigo 171 do Decreto nº 88.513, de 13 de julho de 1983).
Juramento dos Oficiais Promovidos ao Primeiro Posto e do Compromisso por Ocasião
da Declaração de Guardas-Marinha e Aspirantes-a-Oficial:
Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial (da
Marinha do Brasil; do Exército Brasileiro; ou da Força Aérea Brasileira) e dedicar-me
inteiramente ao serviço da Pátria.
(Artigo 175 do Decreto nº 88.513, de 13 de julho de 1983).
29
Sobre o Regime Militar, A Folha publicou:
Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos
têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o
país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar,
Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de
pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda incomoda o
país. (FOLHA, 2014, online).
Então, esse “incômodo” precisa continuar a ser estudado e esclarecido para a população brasileira.
Jânio da Silva Quadros foi o 22º presidente da história do Brasil, renunciando no dia 25 de agosto
de 1961, e sendo sucedido por João Goulart, que assumiu a presidência no dia 7 de setembro de
1961. Goulart se posicionou, publicamente, favorável ao comunismo, quando a sociedade brasileira
vivia dividida e em meio a uma forte crise. Em seu processo de implantação do comunismo no
Brasil, no dia 13 de março de 1964, foi publicado o Decreto Nº 53.700:
Declara de interesse social para fins de desapropriação as áreas rurais que ladeiam os eixos
rodoviários federais, os leitos das ferrovias nacionais, e as terras beneficiadas ou
recuperadas por investimentos exclusivos da União em obras de irrigação, drenagem e
açudagem, atualmente inexploradas ou exploradas contrariamente à função social da
propriedade, e dá outras providências. (Decreto nº 53.700, online, 1964)
Esse decreto era o marco que oficializava as “reformas” pretendidas neste governo, que interferiam
diretamente nos lucros das empresas multinacionais, reforma agrária e adoção de novo método
educacional desenvolvido por Paulo Freire13, considerado o patrono da educação no Brasil.
Só o que fez este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a
doutrinação marxista. A educação deixa de ser uma abertura para o mundo, uma chance de
tomar posse de nossa herança cultural, e passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar
mais um inocente útil para destruir a herança que não conhece. (RAMALHETE, online,
2012).
Como disse Carlos Ramalhete: “Paulo Freire é o patrono da substituição de conhecimento por
ideologia, de aprendizado por lavagem cerebral”. (RAMALHETE, idem).
Enfim, o governo de Goulart iniciou as ditas “reformas de base”. Nesse período, os militares
começaram a se mobilizar contra as práticas governamentais, mais ainda em focos isolados,
inicialmente. Mas, Consuelo Dieguez revela que, nessa época, Cuba já treinava e patrocinava
guerrilheiros brasileiros:
Os documentos do Dops, o temido Departamento da Ordem Política e Social, encontrados
por Denise Rollemberg no Arquivo Público do Rio de Janeiro, atestam que desde 1961 o
órgão acompanhava atentamente as estreitas relações de Cuba com as ligas. A papelada
registra também cursos preparatórios de guerrilha em vários pontos do país. O apoio
cubano concretizou-se no fornecimento de armas e dinheiro, além da compra de fazendas
em Goiás, Acre, Bahia e Pernambuco para funcionar como campos de treinamento [...] O
grupo era composto de lideranças do período pré-64, principalmente sargentos e
marinheiros expulsos das Forças Armadas. Brizola, inicialmente, era contra a organização
de guerrilhas sob orientação de Cuba e planejava invadir o Brasil pelo Rio Grande do Sul.
O sucesso da ação seria garantido pela adesão dos militares insatisfeitos com o golpe [...]
Os arquivos militares da época relatam o patrocínio de Fidel Castro a três focos
guerrilheiros a partir de 1966, tendo o ex-governador à frente. Um em Mato Grosso,
13
Paulo Freire desenvolveu uma pedagogia marxista para ser implantada nas salas de aula do Brasil, conhecida como
“pedagogia do oprimido”. A sua pedagogia, não auxilia na realização de em um aprendizado real, mas apenas na
doutrinação política e filosófica marxista.
30
próximo à Bolívia, serviria de apoio ao grupo de Che Guevara. Outro no norte de Goiás, e o
mais famoso deles na Serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo. (Dieguez,
online, 2001)
No dia 01 de abril de 1964 os militares brasileiros assumem o poder da nação, de forma pacífica,
muito embora os guerrilheiros brasileiros já estivessem sendo treinados em técnicas de sequestro,
assassinato, assaltos, armamentos e sendo financiados por Cuba.
O fato é que a população brasileira, indo às ruas, pediu que as Forças Armadas assumissem o poder,
que atenderam ao clamor da população brasileira, cujo governo seria dirigido por uma junta militar
composta pelo general Costa e Silva (Exército), o brigadeiro Correia de Melo (Aeronáutica) e o
vice-almirante Rademaker (Marinha). Um dos episódios que marcaram esse período foi a “Marcha
da Família com Deus pela Liberdade”, composta por mais de quinhentas mil pessoas, que
protestavam contra a propaganda comunista no Brasil.
Dito isto, o primeiro fator a ser observado, e que os intelectuais de esquerda não admitem, é que a
tomada de poder pelos militares na década de 1960 foi apenas o atendimento ao chamado
democrático que a população brasileira da época fez. A população exerceu a sua cidadania e sua
democracia, expondo sua vontade, ao que a Forças Armadas prontamente atenderam.
Houve exageros e arbitrariedades? Certamente que sim. De ambos os lados? Certamente que sim. O
problema, porém, é que os marxistas, que estão hoje no poder e que controlam o “ensino” no país,
se posicionam como vítimas de um sistema, mas não confessam publicamente que o Regime Militar
foi, em primeira e em última instâncias, o resultado do pedido da maioria da população brasileira da
época e a resposta para as iniciativas de implantação do comunismo guerrilheiro daquele período.
Diante disso, Gustavo Miquelin Fernandes faz a seguinte declaração:
Pensemos agora no regime comunista que a senhora Rousseff lutava. Com toda
certeza do mundo, estaríamos ainda inseridos nele, não existiria a tão comemorada
Constituição Federal de 1998 e o computador que você lê esse texto provavelmente não
existiria; ou seja, você, caro leitor, não estaria lendo esse artigo.
Essa estória faz parte de nossa História e ninguém vai contar pra você.
Não existiria anistia por via legislativa, inclusive. Nem condenados por mensalão, já
que o mensalão é estratégia governista, e não simples ato de corrupção. Temos de ter
clareza sobre esse assunto, todo ato de corrupção que emana de um Governo socialista
jamais pode ser considerado crime comum e assim mero ato de expediente. Algo que seria
comum na ditadura comunista que viveríamos. Se vivêssemos a ditadura comunista
requerida por gente como Dilma Rousseff, Genoíno, Fernando Gabeira e outros políticos
atuais, seria apenas ato administrativo formal e cotidiano – tal como ocorre na China,
Venezuela, etc.
Foi triste o período, como já dito, mas pensemos abstratamente, em proporções. Isso
aqui seria, sim, uma Grande Cuba ou uma China fechada, sem economia de mercado.
Mortes, assassinatos, analfabetismo, repressão, partido único (PT, PSOL, PSTU?).
Houve mortes, sim. 300 pessoas mortas. O que é lamentável e merece severas
críticas. Eu as faço: nada, NADA JUSTIFICA SE MATE UMA PESSOA POR
MOTIVAÇÃO POLÍTICA.
Mas há de se considerar que dentre essas muitas baixas haviam sequestradores,
guerrilheiros com treinamento em cuba, pela KGB, assaltantes de banco (alguns hoje bem
famosos). Gente que pedia para um Governo sabidamente autoritário para morrer!
Esses guerrilheiros lutavam por um ideal utópico, nacionalista e coletivista que era o
comunismo que o brasileiro de intelectualidade média (chamavam-no de “conservador”)
desejou ver sumamente contido. A ditadura cumpriu sua função, sim, mas de modo
arbitrário. Se excedeu.
Não se trata de justificar maquiavelicamente 300 mortos que ela fez. Como disse
nada justifica [...]
31
Ainda se diga que não existiram “exilados”. Todos foram fugitivos do país. Esses
cantores, escritores, políticos não foram exilados políticos. Eles fugiram do mesmo ideal
utópico que antes da assunção dos militares, faziam-nos posar de durões. São desertores.
Num regime comunista seriam fuzilados e jogados em vala comum.
Para haver exílio político, o Estado tem que decretar isso oficialmente por sua
estrutura jurídica, por meio de ato normativo. Não foi feito e alguns revolucionários se
mandaram para países europeus ou caribenhos, donde retornaram, requerendo
aposentadorias, pensões, algumas milionárias, e outras espécimes de bolsas-ditadura.
Veja isso, cometem atos de terror e recebem verbas de Governo. Percebem a imoralidade
disso? (FERNANDES, online, 2013).
Outro fato importante a ser observado é que boa parte dos mensaleiros de hoje, condenados pela
justiça, são os mesmos envolvidos no comunismo daquele período. Por que será?
É dito que houve uma ditadura no Brasil. Mas, que ditadura foi essa que na década de 1980, os
militares entregaram, a pedido da população, o poder de volta aos políticos? Será que se os
comunistas estivessem no poder, fariam o mesmo, devolvendo o poder ao povo? Certamente que
não.
Que ditadura foi essa em que os militares permitiram que existisse um partido contrário (ARENA e
MDB)? Em ditaduras vistas ao redor do globo, aqueles que estão no poder não permitem que isso
ocorra. Basta verificarmos os casos de Cuba, Coréia do Norte, China, Líbia etc.
Que ditadura foi essa em que houve alternância de poder? Em ditaduras vistas ao redor do globo,
aqueles que estão no poder ficam no “trono” até serem tirados à força ou quando morrem. Vejamos
os casos da Coréia do Norte (Kim Jong-il), Haiti (Jean-Claude Duvalier), Líbia (Muammar alGaddafi), Iraque (Saddam Hussein), Cuba (Fidel Castro), Alemanha (Hitler), China (Mao TséTung) etc. No caso do Brasil, os militares alternaram o poder entre seus generais: Humberto Castelo
Branco, Artur da Costa e Silva, Aurélio de Lira Tavares, Augusto Rademaker, Márcio de Sousa
Melo, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Portanto, não cremos que houve uma ditadura e sim um Regime Militar, e aqui, desejamos ajudar a
esclarecer a diferença de nomenclatura que existe entre ambos os termos. Mas, para tratar desse
assunto, tão delicado e controverso, precisamos recorrer às fontes confiáveis, autoridades no
assunto, a exemplo de Bobbio, Matteucci e Pasquino, em seu Dicionário de Ciência Política.
Vejamos o conceito e definição de Ditadura Romana:
A palavra Ditadura tem sua origem na dictatura romana. O significado moderno da
palavra é, porém, completamente diferente da instituição que o termo designava na Roma
republicana.
A Ditadura romana era um órgão extraordinário que poderia ser ativado conforme
processos e dentro de limites constitucionalmente definidos, para fazer frente a uma
situação de emergência. O ditador era nomeado por um ou por ambos os cônsules, em
conseqüência de uma proposta do Senado, ao qual cabia julgar se a situação de perigo fazia
realmente necessário o recurso à Ditadura. O cônsul não podia autonomear-se ditador, nem
este último podia declarar o estado de emergência. O fim para o qual se nomeava um
ditador era claramente definido e o ditador a ele deveria ater-se. Geralmente, tratava-se da
condução de uma guerra (dictatura rei gerendae causa), ou da solução de uma crise interna
(dictatura seditionis sedandae et rei gerendae causa). Os poderes do ditador eram muito
amplos: exercia o pleno comando militar; os cônsules eram a ele subordinados; seus atos
não eram submetidos à intercessio dos tribunos; gozava do jus edicendi e, durante o
período no qual exercia o cargo, seus decretos tinham o valor de lei; e, finalmente, contra
suas sentenças penais, o cidadão não podia apelar [...]
Aproximam-se da Ditadura romana, nas suas funções precípuas, medidas
excepcionais previstas e promulgadas pelos muitos Estados constitucionais modernos para
superar um estado de emergência, interno ou externo, que não pode ser enfrentado de
maneira adequada com instrumentos constitucionais normais. Este tipo de instituição
32
envolve, geralmente, a concentração do poder num órgão constitucional do Estado
(freqüentemente um órgão executivo), a extensão do poder além dos limites ordinários (por
exemplo a suspensão dos direitos de liberdade dos cidadãos) e a emancipação do poder dos
freios e dos controles normais. (1998, p.368,369)
Então, aquilo que historicamente é a Dictatura Romana (Ditadura Romana) tem um significado
diferente do que comumente entendemos por ditadura, de fato. Essa ditadura romana se encaixa
naquilo que é chamado de Regime Militar, e, para não confundir com o conceito popular de
ditadura, se faz necessário fazer essa distinção. Esta é uma distinção histórica e científica. Enquanto
a Ditadura Romana agia de forma constitucional para combater uma emergência naquilo que se
referia ao império, o Regime Militar agiu nos mesmos moldes e com os mesmos propósitos
referentes à nação. Enquanto a Ditadura Romana era acionada a pedido do Senado, o Regime
Militar foi acionado a pedido da população. Enquanto a Ditadura Romana era instaurada em tempos
de conflito, o Regime Militar também o foi. Enquanto a Ditadura Romana dava ao seu comandante
poderes legais, militares e autoridade penal, o Regime Militar também o fez.
Como disseram Bobbio, Matteucci e Pasquino, dadas as circunstâncias, muitos Estados
constitucionais modernos utilizam a “Ditadura Romana” como um meio legítimo para superar um
estado de emergência, seja interno ou externo. É importante, ainda, destacar que isso ocorre porque
esse problema “não pode ser enfrentado de maneira adequada com instrumentos constitucionais
normais”, e por isso, “este tipo de instituição envolve, geralmente, a concentração do poder num
órgão constitucional do Estado”, que nesse caso são as Forças Armadas.
Dito isto, percebemos que as Forças Armadas, no Regime Militar, considerando sua autoridade,
capacidade e razão de ser, possuem os atributos naturais e necessários para conter as atuais
dificuldades nacionais e para “superar um estado de emergência, interno”. E mais, nos moldes
histórico-científicos que foram colocados, não podemos classificar o que houve na década de 1960
como uma Ditadura, pelo menos da forma como é colocada pelos esquerdistas. Para quem deseja
ser o mais honesto possível, deveria chamar esse período de Regime Militar ou de Ditadura
Romana, se desejassem ser intelectualmente honestos. E é exatamente assim que o assunto é tratado
logo em seguida:
[...] muitas vezes com intuito polêmico-prático, todos os regimes antidemocráticos ou nãodemocráticos modernos, a Ditadura vem a ser algo muito diverso da Ditadura romana. O
ponto de coincidência entre os dois fenômenos é a concentração e o caráter absoluto do
poder. Mas a Ditadura moderna não é autorizada por regras constitucionais: se instaura de
fato ou, em todo o caso, subverte a ordem política preexistente. A extensão do seu poder
não está predeterminada pela Constituição: seu poder não sofre limites jurídicos. E, embora
algumas Ditaduras modernas tendam ainda a se auto-apresentar como "temporárias", sua
duração não está antecipadamente fixada: a sua permanência, como a de qualquer outro
regime político, depende das vicissitudes da história. Em resumo, a Ditadura romana é um
órgão excepcional e temporário, a Ditadura moderna uma forma de Governo normal e
durável. (Idem, p.369)
Diante do que foi apresentado, então, a função do Regime Militar (Ditadura Romana) seria manter a
ordem estabelecida na nação e que está sendo subvertida por um sistema político invasor. Foi
exatamente assim que os comunistas da década de 1960 foram tratados, como subversivos. Esse
fato continua demonstrando que a ação militar de 1960 se enquadra como Ditadura Romana
(Regime Militar) e não como uma ditadura. Por isso, os autores afirmam que “a Ditadura vem a ser
algo muito diverso da Ditadura romana”. E mais, como já vimos nos casos da Coréia do Norte (Kim
Jong-il), Haiti (Jean-Claude Duvalier), Líbia (Muammar al-Gaddafi), Iraque (Saddam Hussein),
Cuba (Fidel Castro), Alemanha (Hitler) e China (Mao Tsé-Tung), o Regime Militar da década de
1960 é muito diferente daquilo que observamos nas reais ditaduras, muito embora tenha sido
utilizada a força e meios não convencionais para tratar os guerrilheiros da esquerda, que haviam
33
sido treinados por Cuba. Mas, os mesmos guerrilheiros, que se apresentam como vítimas hoje,
foram os mesmos que realizaram ações de guerrilha, terrorismo e subversão! Por isso, vejamos o
que os próprios esquerdistas, que se apresentam como vítimas daquele período, diziam, ensinavam e
praticavam, a exemplo de Carlos Marighela, o ideólogo do terror, líder da Guerrilha do Araguaia. O
mesmo que dizia que “o terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar” e que
“ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado”:
O princípio básico estratégico da organização é o de desencadear, tanto nas cidades como
no campo, um volume tal de ações, que o governo se veja obrigado a transformar a situação
política do País em uma situação militar, destruindo a máquina burocrático-militar do
Estado e substituindo-a pelo povo armado. A guerrilha urbana exercerá um papel tático em
face da guerrilha rural, servindo de instrumento de inquietação, distração e retenção das
forças armadas, para diminuir a concentração nas operações repressivas contra a guerrilha
rural! (USTRA, 2007, p.169)
Também, o período de tempo em o Governo militar perdurou no poder foi limitado, quando,
voluntariamente, o presidente Gen. Figueiredo entregou o poder de volta ao povo. Isso por si só, já
demonstra que a classificação do Regime Militar como ditadura é tendenciosa e partidária.
Contudo, ainda assim, Vladimir Safatle, na Revista Carta Capital, afirmou que o Regime Militar foi
um governo ilegal e que, por isso, as ações terroristas dos comunistas são justificadas e não podem
ser julgadas e nem questionadas.
Certamente haverá a tendência em colocar em circulação a necessidade de investigar os
“crimes feitos pelos terroristas de esquerda”. Por isso creio ser mais que necessário perder o
medo de dizer em alto e bom som: toda ação contra um governo ilegal é uma ação legal.
Um Estado ilegal não pode julgar ações contra si por ser ele próprio algo mais próximo de
uma associação criminosa. Esta era a situação brasileira. (SAFATLE, 2011, online)
Ora, como o Regime Militar poderia ser ilegal se foi o próprio povo, no exercício da democracia,
que pediu por isso? Mais ainda, foi o Regime Militar que surgiu por causa do terrorismo comunista
no Brasil, ou foi o comunismo que surgiu por causa do Regime Militar? É claro e evidente que o
Regime Militar foi a resposta, à pedido do povo em sua democracia, aos atos terroristas do
comunismo cubano que estava se instalando em nossa nação. E mais, as Forças Armadas assumiram
o poder na atribuição de suas funções, executadas contra um inimigo externo que havia se tornado
interno, e como ainda hoje permanece. Isso nada mais é que o exercício prático de uma lei natural,
apresentada pelo cientista Isaac Newton: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual
intensidade”. E, nada mais justo e correto do que ver esta reação sendo aplicada por quem é de
direito, aquele a quem foi dada a espada: as Forças Armadas.
Dessa forma, não tivemos no Brasil da década de 1960 um Estado ilegal, como afirma Safatle. O
que tínhamos era um Estado que lutou contra ações ilegais de um grupo, também ilegal, que visava
implantar a ilegalidade através da distorção e violência, como é indiscutivelmente comprovado com
as palavras já citadas do próprio Carlos Marighela. Então, o que Vladimir Safatle pretende, assim
como todo comunista, é implantar o comunismo em uma nação através de métodos ilegais e
subversivos e, ainda assim, ser aceito passivamente e sem nenhuma resistência, porque se essa
resistência contra os ideais comunistas acontecer a sua primeira reação será a violência e depois a
propaganda enganosa, que busca lhes apresentar como vítimas.
Portanto, em ambos os casos, Regime Militar e ditadura, o governo é alcançado por meio de um
Golpe de Estado, que pode ser pacífico ou não. No caso do Golpe de Estado, na década de 1960 no
Brasil, o governo foi alcançado de forma pacífica, apesar de, nem sempre, ter se desenrolado
pacificamente. Esse desenrolar, não pacífico, se deu por parte dos esquerdistas e da retaliação dos
militares.
34
Contrariando tudo o que tem sido dito e sustentado pelos esquerdistas da atualidade, a verdadeira
ditadura, no sentido real e mais claro do termo, foi a ação comunista e não o Regime Militar.
Distingui e confrontei o uso romano e o uso moderno de Ditadura. Aqui se poderia
perguntar como é que foi possível ocorrer uma mudança tão substancial de significado. É
provável que o elo de ligação entre os dois diversos significados tenha de ser
historicamente buscado na noção de "Ditadura revolucionária", tal como foi utilizada para
designar o Governo revolucionário instaurado pela Convenção Nacional francesa, a 10 de
outubro de 1793, até à consecução da paz, bem como a concepção do Governo
revolucionário que, segundo as idéias de Babeuf e Buonarroti, deveria, suceder à explosão
revolucionária e anteceder o nascimento da Sociedade dos Iguais [...]
Na "Ditadura revolucionária", portanto, o poder ditatorial não é apenas um poder
concentrado e absoluto, tal como ocorre tanto na Ditadura romana como na moderna; ele,
além disso, se instaura de fato e não suporta limites preestabelecidos, como só acontece na
Ditadura moderna. Acrescente-se que a "Ditadura revolucionária" prenuncia outra
característica possível da Ditadura moderna: o poder não estava necessariamente nas mãos
de um só homem (o ditador), podia também estar nas mãos de um grupo (uma convenção,
uma assembléia, um partido revolucionário). É este o caminho que seguirá Marx, que
chegará ao ponto de falar da Ditadura de uma classe social; mas, assim, a noção de
Ditadura perderá seu significado político específico. (BOBBIO, 1998, p.369,370)
Sendo assim, histórica e cientificamente, o Regime Militar não pode ser classificado como uma
ditadura, mas justamente o contrário. O Regime Militar foi o recurso pedido pelo povo, em sua
democracia, para combater a verdadeira ditadura, que é o comunismo. Mas, como já dizia Joseph
Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se
verdade”. É exatamente isso que os comunistas, marxistas do PT, têm feito ao longo dos anos no
Brasil, se apresentando como vítimas ao invés de atrozes, como perseguidos ao invés de
subversivos, como idealizadores ao invés de criminosos, como libertadores ao invés de ditadores e
como solução ao invés de problema. Os guerrilheiros comunistas que hoje vestem o colarinho
branco têm feito exatamente isso, repetindo a mentira mil vezes ao longo dos anos, até que uma
parte da população passou a acreditar nisso, como se fosse verdade. Triste engano.
O filósofo Olavo de Carvalho, que na época do Regime Militar era comunista, fala sobre os quatro
períodos do Regime Militar (1. Castelo Branco, 2. Costa e Silva, 3. Médici e 4. Geisel e
Figueiredo), e, ao se referir ao primeiro desses períodos, declara:
Quem disser que no primeiro desses períodos houve restrição séria à liberdade estará
mentindo. Castelo demoliu o esquema político comunista sem sufocar as liberdades
públicas. Muito menos houve, nessa época, qualquer violência física, exceto da parte dos
comunistas, que praticaram 82 atentados antes que, no período seguinte, viessem a ditadura
em sentido pleno, as repressões sangrentas, o abuso generalizado da autoridade.
(CARVALHO, 2004, online)
Em entrevista à Folha, no ano de 2013, Lobão fez a seguinte declaração sobre os comunistas da
década de 1960, Dilma Rousseff e a Comissão da Verdade:
Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar
uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar? Deveria ser a primeira
pessoa a ser averiguada. Você vai aniquilar a história do Brasil? Vai contar uma coisa
totalmente a favor com esse argumento nojento? Porque eles mataram, esquartejaram
pessoas vivas, deram coronhadas, cometeram crimes.
O estopim, a causa da ditadura militar foram eles. Desde 1935, desde a coluna
Prestes, começaram a dar golpes de Estado. Em 1961, começaram a luta armada. Era
bomba estourando, eu estava lá. Minha mãe falava: você vai ser roubado da gente, o
comunismo não tem família.
Quase um milhão de pessoas saíram às ruas pedindo para o Exército tomar o poder.
35
Acham que a junta militar estava a fim de dominar o Brasil? Não vejo nenhum
desses presidentes militares milionário. E massacram os caras. (LOBÃO, 2013, Online)
O que nós temos observado nos recentes anos de governo do PT no Brasil é uma grande
similaridade com a história do Brasil no período que antecedeu o Regime Militar, exatamente
porque os mesmos personagens e as mesmas ideologias continuam hoje. Vimos, naquele período,
reformas sociais, reorganização da estrutura educacional do país e busca pela implantação do
comunismo. Todos esses elementos estão presentes hoje. Naquele período vimos a população nas
ruas clamando por uma solução militar, o que também pode começar a ser observado hoje também.
Naquele período, vimos uma crescente onda de desarranjo social, assim como hoje. Naquele
período vimos uma crescente onda de violência na sociedade, assim como hoje.
Por exemplo, a nossa cidade natal, Campina Grande14, foi visualizada no mapa da violência dos
municípios brasileiros, no ano de 2008, em 340º lugar, em 2010 em 226º lugar, em 2012 como a 9ª
cidade mais violenta do Brasil e a 25ª mais violenta do mundo (em termos percentuais). Em 2014
foi cotada como a 46ª cidade com maior índice de homicídios do mundo (em termos percentuais).
Onde vamos parar?
Outro exemplo, mais claro e mais recente em âmbito nacional, foram os ataques à Editora Abril, no
dia 24 de outubro de 2014, motivados pelas denúncias feitas na Revista Veja contra a Sra. Dilma
Rousseff. Esses ataques foram realizados por grupos denominados de “coletivos não-eleitos”15 pelo
PT. Esses mesmos tipos de grupos ameaçaram chicotear as pessoas que não votam em Evo Morales,
na Bolívia. Nos atentados terroristas, foram presas três pessoas, membros da União da Juventude
Socialista, que é um coletivo não-eleito de Dilma Roussef. Orlando Silva, ex-ministro da Sra.
Dilma, falou em seu twitter sobre este atentado terrorista: “Orgulho da @UJSBRASIL, a combativa
União da Juventude Socialista, corajosa ao denunciar a Veja, vergonha nacional” (Orlando Silva,
twitter). Ainda, a Sra. Dilma não se pronunciou acerca de sua relação com a UJS e nem sobre a
declaração de seu ex-ministro Orlando Silva.
Ao discursar no 17º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS), a Sra. Dilma afirmou:
“Encaminhei ao Congresso uma proposta de participação popular para que todos possam participar
do processo de reforma política. Estou convencida de que sem a força da participação popular não
teremos a reforma política que o Brasil exige e necessita” (MAGO, 2014, online). E, o presidente da
UJS, André Tokarski, declarou na mesma ocasião:
Nós enxergamos em você, presidenta, uma pessoa que também dedicou a sua juventude à
militância, uma pessoa que sonhou os nossos mesmos sonhos. Portanto, além de ser motivo
de grande honra, para nós da UJS, receber a presidenta da República em nosso Congresso,
estamos recebendo também a estudante do Colégio Estadual Central, de Belo Horizonte, a
aguerrida militante do movimento secundarista, que atuou na base da UBES, a jovem de
luta que enfrentou a ditadura militar, que foi presa, torturada, mas que não se entregou em
momento algum. Uma jovem que foi responsável, com muitos outros, pela democracia que
temos hoje no nosso Brasil.
Temos, então, em nossa nação a instalação daquilo que na Rússia se conhece como “sovietes”, que
surgiram no ano de 1905 como órgãos da insurreição armada. Isso, também, não é motivo para
mobilização das Forças Armadas em nossa nação?
14
Campina Grande é uma cidade do interior do estado da Paraíba.
Os “coletivos não-eleitos” são também conhecidos como “conselhos não-eleitos”, “conselhos populares” e “soviete”.
Eles são o ajuntamento de indivíduos que não receberam votos em nenhuma eleição executiva ou legislativa e nem
foram indicados por alguém que tenha sido eleito. Não fazem parte, oficialmente, de uma estrutura sustentada pelo
Estado, mas trabalham em favor dos interesses do marxismo, manipulando pessoas, agindo de forma militante e até com
o uso da força (guerrilha, terrorismo).
15
36
Isso ainda não é suficiente? Que tal, então, verificar a página oficial do PT no Facebook, do dia 04
de novembro de 2014, quando o partido convoca a “militância, às armas” (PARTIDO DOS
TRABALHADORES, 04 nov 2014, online).
O PT está convocando a militância virtual “às armas” para combater as crescentes
manifestações nas redes sociais pedindo o impeachment da presidente reeleita Dilma
Rousseff (PT) e a intervenção militar. No último fim de semana, três mil pessoas foras às
ruas de São Paulo pedindo desde a deposição da presidente a um golpe militar para tirar o
PT da presidência. O partido pede que os militantes visitem as páginas oficiais do partido e
“armem-se” com argumentos para rebater os ataques nas redes e nas ruas. (O GLOBO,
04/11/2014, online)
Para corroborar aquilo que já foi dito anteriormente, comprovando a veracidade dos fatos, o Dr.
Ives Gandra Martins, apresenta as mentiras contadas por historiadores marxistas nas salas de aula
brasileira e que têm violentado a memória de nossa nação, pervertendo a verdade dos fatos em prol
da implantação do marxismo no Brasil:
A primeira é a de que foram os militares que quiseram a derrubada do governo. Na
verdade, foi o povo que saiu às ruas, com o apoio da esmagadora maioria dos jornais, como
se pode ver pelas fotografias do dia 19 de março de 1964 na Praça da Sé, diante das
sinalizações do governo de que pretendia instalar o comunismo no Brasil. Depois do
fatídico 13 de março, em que Jango incitou os sargentos a se rebelarem contra a hierarquia
militar, até mesmo nomeando um oficial-general de três estrelas para comandar uma das
Armas, os militares apenas atenderam ao clamor popular para derrubá-lo.
A segunda mentira é a de que a repressão militar levou à morte de milhares de
opositores. Entre combatentes da guerrilha, mortes nas prisões ou desaparecimentos, foram
429 os opositores que perderam a vida, conforme Fernão Lara Mesquita mostrou em
recente artigo publicado no Estado. Por sua vez, os guerrilheiros, entre inocentes mortos em
atentados terroristas e soldados em combate, mataram 119 pessoas [...]
A terceira mentira é a de que o movimento militar prejudicou idealistas, que só
queriam o bem do Brasil. Em comissão pelos próprios opositores do governo de então
organizada, foram indenizadas 40.300 pessoas com a fantástica importância de R$ 3,4
bilhões [...]
A quarta mentira é a de que os democratas recém-convertidos queriam uma plena
democracia para o Brasil. A atitude de "admiração cívica" da presidente Dilma Rousseff ao
visitar o mais sangrento ditador das Américas, Fidel Castro, em fotografia estampada em
todos os jornais, assim como o inequívoco apoio ao aprendiz de ditador que é Nicolás
Maduro, além de aceitar o neoescravagismo cubano, recebendo médicos da ilha - tratados,
no Brasil, como prisioneiros do regime, sobre ganharem muito menos do que seus colegas
que integram o programa Mais Médicos -, parecem sinalizar exatamente o contrário.
Apesar de viverem sob as regras da democracia brasileira, há algo de um saudosismo
guerrilheiro e uma nostalgia que revela a atração inequívoca por regimes que ferem os
ideais democráticos.
E para não me alongar mais neste artigo, a quinta mentira é a de que o Brasil
regrediu naquele período. Nada é menos verdadeiro. Durante o regime militar os ministros
da área econômica eram muito mais competentes que os atuais, tendo inserido o Brasil no
caminho das grandes potências. Tanto que, ao final, o Brasil estava entre as dez maiores
economias do mundo. Hoje, com o crescimento da inflação, a redução do PIB, o estouro
das contas públicas, o desaparecimento do superávit primário do início do século, os
déficits do balanço de pagamentos e a destruição dos superávits da balança comercial, além
do aparelhamento da máquina pública por não concursados - amigos do rei -, o País vai
perdendo o que conquistara com o brilhante Plano Real, do presidente Fernando Henrique
Cardoso [...]
Espero que os historiadores futuros contem a realidade do período, a qual não pode
ser contada fielmente por "não historiadores" que se intitulam mentores da "verdade", ou
por comissões com esse estranho nome criadas (MARTINS, 19/04/2014, online)
Então, quais foram os benefícios gerados pelo Regime Militar brasileiro? Apesar de alguns
insistirem em afirmar que não houveram avanços nesse período. Vejamos alguns deles:
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Criação de 13 milhões de empregos;
A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;
Estruturação das grandes construtoras nacionais;
Crescimento do PIB de 14%;
Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
Criação da Eletrobrás;
Implantação do Programa Nuclear;
Criação da Nuclebrás e subsidiárias;
Criação da Embratel e Telebrás (antes, não havia 'orelhões' nas ruas nem se falava por telefone entre os
Estados);
Construção das Usinas Angra I e Angra II;
Desenvolvimento das Industrias Aeronáutica e Naval (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de
navios do mundo);
Implantação do Pró-álcool em 1976 (em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool);
Construção das maiores hidrelétricas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;
Brutal incremento das exportações, que cresceram de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou
menos dependente do café, cujo valor das exportações passou de mais de 60% para menos de 20% do
total;
Rede de rodovias asfaltadas, que passou de 3 mil para 45 mil km;
Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem
massacre do funcionalismo público;
Fomento e financimento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES; Aumento dos cursos de mestrado e
doutorado;
INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;
Criação do FUNRURAL - a previdência para os cidadãos do campo;
Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
Criação do FGTS, PIS, PASEP;
Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);
Duplicação da rodovia Rio-Juiz de Fora;
Criação da EBTU;
Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;
Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (Galeão,
Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);
Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);
Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que redundaram na descoberta da bacia de
Campos em 1976;
Construção do Porto de Itaquí e do terminal de minério da Ponta da Madeira, na Ilha de S. Luís, no
Maranhão;
Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas
cidades e universidades do paísConstrução dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e
complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;
Promulgação do 'Estatuto da Terra', com o início da Reforma Agrária pacífica;
Polícia Federal; - Código Tributário Nacional;
Código de Mineração;
Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;
IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
Reforma do TCU;
Estatuto do Magistério Superior;
INDA - Instituto de Desenvolvimento Agrário;
Criação do Banco Central (DEZ 64);
SFH - Sistema Financeiro de Habitação;
BNH - Banco Nacional de Habitação;
Construção de 4 milhões de moradias;
Regulamentação do 13º salário;
Banco da Amazônia;
SUDAM;
Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária;
Ferrovia da soja;
Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km; Frota mercante de 1 para 4 milhões de
TDW;
Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
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Matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
Crédito Educativo;
Projeto RONDON;
MOBRAL;
Abertura da Transamazônica com instalação de agrovilas;
Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;
Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no Rio Parnaíba;
Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);
Construção da Ponte Rio-Niterói;
Construção da rodovia Rio-Santos (BR 101).
Daí surge outra questão: Quer dizer, então, que o Regime Militar foi perfeito e que o Governo do
PT não gerou nenhum benefício para o país?
Não! Não é nossa pretensão afirmar que o Governo Militar não cometeu nenhuma falha e que o
Governo do PT não gerou nenhum benefício social. Isso não é verdade. Não existem governos
perfeitos e nem sistemas políticos infalíveis. Reconhecemos sim os benefícios proporcionados pelo
governo do PT, a exemplo dos programas sociais, muito embora também reconheçamos claramente
que esses benefícios não foram, por si só, originados por meio deste partido e sim como resultado
natural do trabalho realizado pelo partido que o antecedeu.
Contudo, a nossa proposição é demonstrar que o Governo Militar não foi aquilo que a falsa
propaganda marxista tem apresentado. O Regime Militar produziu benefícios sim para a sociedade
brasileira e proporcionou avanços em diversas áreas. O governo do PT também produziu benefícios.
Mas, a nossa questão diz respeito a validade desses programas a longo prazo, bem como o atual
estado das coisas em nossa nação. Como a nação estará daqui a alguns anos? A que custo esses
programas têm sido mantidos? E mais, quais os princípios e valores utilizados por aqueles que
implantam tais programas? Seria válido implantar o comunismo em nossa nação?
Todas essas questões, quando analisadas seriamente apontam para a justificação de uma
Intervenção Militar na atualidade.
Certamente é impensável, inaceitável, a implantação do marxismo em nosso país. Na verdade, em
qualquer país, principalmente quando verificamos a situação de todas as nações que adotaram esse
modelo político, bem como as consequências geradas tanto para a Igreja como para a sua população
em geral. Isto é verificado e apresentado por R. J. Rummel16, que define o marxismo da seguinte
maneira:
De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — mais
sangrenta do que a Inquisição Católica, as várias cruzadas católicas e a Guerra dos Trinta
Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo significa terrorismo
sanguinário, expurgos mortais, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados,
assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e
julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e assassinatos em massa. (RUMMEL, online,
2013)
O fato é que o Brasil, a longo tempo, está envolvido em um projeto de engenharia social que visa
transforma-lo em uma Cuba ou Venezuela. Ou seja, o projeto iniciado no período anterior ao
Regime Militar está, atualmente, em pleno andamento, e se comparado a outros países comunistas
inevitavelmente sofrerá os mesmos danos. Alguns desses dados oficiais, e reconhecidamente
16
Rudolph Joseph Rummel é professor de ciência política na Universidade do Havaí e dedicou boa parte de sua vida
acadêmica pesquisando e desenvolvendo informações sobre violência coletiva e guerra.
39
atestados, apresentam os seguintes números de mortes causadas por perseguições geradas pelo
comunismo:
20 milhões de mortos na antiga URSS;
65 milhões de mortos na China;
1 milhão de mortos no Vietnã;
2 milhões de mortos na Coréia do Norte;
2 milhões de mortos no Cambodja;
1 milhão de mortos no Leste-Europeu;
250 mil de mortos na América Latina;
1,7 milhão de mortos na África;
1,5 milhão de mortos no Afeganistão.
No total, podemos catalogar algo entre 100 e 110 milhões de mortos, vítimas da perseguição
comunista. Podemos denominá-lo como um verdadeiro genocídio, pior até que aquele realizado
pelo nazismo durante a segunda guerra mundial, que totalizou 25 milhões de mortos. A
perseguição, tortura e morte realizada pelo comunismo se aplica a toda e qualquer pessoa que se
oponha a seus ditames.
Além disso, estamos vivemos em um país atolado em escândalos e corrupções, cujos responsáveis
têm se mantido no poder às custas desses mesmos programas sociais. Tanto é que nunca houve,
desde o Regime Militar, um movimento popular cada vez mais crescente que clama pelo
Impeachment da atual presidente, a Sra. Dilma, com exceção do que houve na época de Fernando
Collor de Melo.
Então, seria o Impeachment uma ferramenta válida da democracia, especialmente se a maioria da
população brasileira reelegeu a atual presidente?
A Lei do Impeachment, Lei 1079/50 | Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950 (JUSBRASIL, online),
afirma no artigo 4 que:
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a
Constituição Federal, e, especialmente, contra:
I - A existência da União;
II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes
constitucionais dos Estados;
III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - A segurança interna do país;
V - A probidade na administração;
VI - A lei orçamentária;
VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;
VIII - O cumprimento das decisões judiciárias.
O fato é que boa parte dessas questões têm sido levantadas e questionadas no governo do PT, que é
reconhecidamente o governo mais corrupto da história de nossa nação. Tanto é que surgiu um novo
termo na língua portuguesa, acrescentado aos dicionários, criado pelo jornalista Reinaldo de
Azevedo, para se referir as quadrilhas envolvidas em escândalo e corrupção referentes ao PT:
PTralha.
Para o “práxis” marxista, “os fins justificam os meios”; pode-se lançar mão da violência, da
corrupção, do roubo, da falsidade e da morte para se implantar o comunismo; tudo é válido.
É por isso que o comunismo matou cerca de 100 milhões de pessoas no século XX, e foi o
maior fracasso do mesmo século. (COURTOIS, 2001, p. orelha).
40
Por isso, o filósofo Luiz Felipe Pondé afirmou, em entrevista ao Programa Painel, que os crimes
cometidos pelos representantes do PT na verdade não são vistos como crimes pelos mesmos, mas
apenas como a manifestação prática de sua ideologia política marxista. Por essa razão, se
autodenominam como prisioneiros políticos e não como criminosos. (Programa Painel, 2013)
Por fim, o filósofo Olavo de Carvalho faz a seguinte declaração:
Em 1964 eu estava na esquerda. Por vinte anos odiei e combati o regime, mas nunca pensei
em negar suas realizações mais óbvias, como hoje se faz sem nenhum respeito pela
realidade histórica, nem em ocultar por baixo de suas misérias os crimes
incomparavelmente mais graves praticados por comunistas que agora falseiam a memória
nacional para posar de anjinhos. (CARVALHO, 2004, online)
41
UM GOVERNO TEMPORÁRIO
[...] entendo que como povo não temos consciência do que
significa o Exército para o Brasil.
É a mais antiga instituição do Estado brasileiro, mais
antiga que o próprio Estado, sua criação se deu na Batalha de
Guararapes contra os invasores holandeses, portanto há 400
anos, quando uma força formada e comandada por brasileiros
agiu como unidade de Exército em defesa de seu território [...]
Os exércitos tem espírito de corpo mais que qualquer
outra profissão, é difícil atingir indivíduos, são todos uma
corporação como tropa formada em campo de batalha, onde
não se mira um determinado individuo e sim toda a tropa.
Motta Araujo
O inglês Edmund Burke, no século XVII, é conhecido por ser um dos primeiros a definir o
conservadorismo como uma doutrina política. Para ele, segundo a definição clássica, o
conservadorismo entende que o indivíduo realiza os feitos melhor que o Estado, que as liberdades
individuais devem ser mantidas a todo o custo e que os valores tradicionais da sociedade devem ser
preservados.
Gabriel Castro declarou que “nas democracias modernas, o conservadorismo se traduz como uma
recusa ao estatismo, a defesa do livre mercado, a proteção da família e a oposição a medidas como a
legalização de drogas e do aborto” (CASTRO, 2011, online). Curiosamente, o próprio Gabriel
Castro, ainda, comenta que “não há partidos conservadores no Brasil”, e revela que isso ocorre,
entre outras razões pelo trauma da “ditadura”.
A proposta que levantamos, então, é a implantação de um Regime Militar nos moldes
contemporâneos. Isso quer dizer, em outras palavras, que as Forças Armadas evoluíram com o
tempo, e por isso não acreditamos que existam razões para pensar que os militares, assumindo o
poder, cometeriam os mesmos erros que foram cometidos no passado e que os perseguem até hoje.
A capacidade do Exército Brasileiro, por exemplo, já tem sido demonstrada em outros territórios, a
exemplo do Haiti, onde realizam missões de pacificação para a implantação de democracias e onde
são amados pela população local. O Exército Brasileiro tem demonstrado sua capacidade em
missões da ONU ao redor do globo, capacidade não só estratégica, mas também pessoal, na área
política e administrativa. Na verdade, o exército brasileiro é a única tropa do mundo a comandar
duas operações de Missão de Paz da ONU, ao mesmo tempo, no Haiti e na mais importante
operação da ONU no mundo, na República Democrática do Congo. Exatamente nesse sentido, um
dos maiores juristas do Brasil, o Dr. Ives Gandra Martins, afirmou:
[...] algo que me impressiona do Exército Brasileiro [...] todos os generais do Brasil, todos,
todos, eles passam por um curso que se chama CPEAEx, na escola do Estado Maior do
Exército. É um curso para conhecer toda a problemática política, econômica, jurídica do
Brasil e internacional. Durante um ano ficam estudando exclusivamente o que representa a
realidade brasileira e mundial. Não é apenas dedicado às ciências militares. Esse curso é
dedicado a conhecer outros problemas que não vinculados às ciências militares [...] Eles
têm uma visão do Brasil que raramente um político tem. Quase sempre os políticos têm
visões parciais. Parciais da sua região. O que vale dizer: São hoje os mais preparados para
conhecer a realidade brasileira e poderem às autoridades civis brasileiras darem uma efetiva
colaboração [...] Esta perspectiva que raro brasileiro conhece do papel de integração do
Exército Brasileiro e da preparação dos generais brasileiros, depois de terem feito essa
verdadeira escola de nacionalidade e escola de realidade brasileira e internacional, é algo
que pouco brasileiro conhece [...] (MARTINS, 2014)
Tal declaração está de acordo com aquilo que também destacou:
42
A espinha dorsal de um Exército não é o equipamento nem os quartéis, são as Escolas de
Oficiais, as do Brasil são do mais alto nível, a Academia de Agulhas Negras, a Escola de
Estado Maior e Comando, a Escola Superior de Guerra, centros que recebem oficiais de
mais de 30 países. O General Floriano Peixoto que deixou hoje o Comando da 2ª Divisão
de Exército foi professor na Academia Militar de West Point, a mais importante do Exército
americano. (ARAUJO, 2014, online)
Acreditamos que as Forças Armadas possuem capacitação pessoal para isso e a nação necessita
disso, especialmente diante do quadro histórico que vemos ser repetido em nossa nação, que
reproduz as mesmas circunstâncias do que havia antes da tomada de poder na década de 1960.
Diante da atual conjuntura, o Pr. Hernandes Dias Lopes nos alerta sobre a possibilidade de uma
revolução socialista no Brasil:
A imprensa divulgou hoje que o Sr. Elías Jaua (o mesmo cuja babá foi flagrada no
aeroporto de Guarulhos com uma arma de fogo na mala), vice-presidente setorial do
Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do Ministério das
Comunas esteve no Brasil e na terça-feira desta semana, em Guararema, foi firmada uma
série de acordos, entre o governo da Venezuela e o MST (Movimento dos sem terra), nas
áreas de treinamento e desenvolvimento de produtividade comunal. O objetivo é fortalecer,
segundo Elías Jaua, o que é fundamental numa revolução socialista. Isso não soa, no
mínimo, muito estranho, num país democrático? É tempo de vigilância e que Deus tenha
misericórdia do Brasil! (LOPES, 30/10/2014, online)
O jornalista Reinaldo de Azevedo confirma a notícia e afirma que o Sr. Elías Jaua é “um dos
trogloditas da Venezuela encarregados de descer o sarrafo no povo” e que ele “está no Brasil e
firma “acordos” com o MST, com a anuência de Dilma e de Carvalho, o que não gosta da imprensa
livre” (AZEVEDO, 2014, online). Portanto, e por causa disso, o filósofo Olavo de Carvalho afirma:
A Venezuela já está em guerra com o Brasil, porque um governo estrangeiro entrar num
território brasileiro para treinar guerrilheiro comunista é um ato de guerra [...] Quem tem
que reagir a isso? As Forças Armadas! porque a presidência da República está ajudando um
governo estrangeiro a cometer um ato de guerra contra a soberania nacional [...] a partir
deste momento qualquer Intervenção Militar se torna justa [...] A partir do momento que o
Sr. Maduro manda seus emissários para treinar guerrilheiro para matar brasileiro, isto é um
ato de guerra. E se a Presidência da República está conivente com isso, a presidente tem
que ser derrubada. Aí sim, aí uma Intervenção Militar se torna justa, necessária e urgente,
porque saiu da esfera livre e passou pra esfera da guerra [...] Se cai a Venezuela cai a
Dilma, n[os sabemos disso. Se cai a Venezuela cai o Foro de São Paulo inteiro. Esses são
dois pilares de sustentação do PT [...] o PT está assentado num esquema de poder
comunista armado e assassino. Ele vive disto.
Definitivamente, e sem sombra de dúvidas, este é um ato de guerra interna com o apoio da
Presidência da República. Será que precisamos, ainda, de mais razões que justificam o desejo de
uma Intervenção Militar?
A nossa proposta é para que haja uma tomada do poder, instalação de um Regime Militar em caráter
temporário, a criação de um partido de direita, reestruturação do sistema educacional brasileiro com
a retirada de “Paulo Freire” das salas de aula e, no momento adequado, a reinstalação da
democracia em nossa nação.
Como já foi demonstrado anteriormente, esse Governo Militar temporário é apresentado e
respaldado, cientificamente e historicamente, por Bobbio, Matteucci e Pasquino, quando afirmam
que “a Ditadura romana é um órgão extraordinário (e por isso fala-se de um ditador e de uma
Ditadura). Por conseqüência, não somente o poder ditatorial, mas o próprio órgão que o compõe e
seu ocupante saem do quadro político logo que se restabeleça a situação de normalidade” (1998,
43
p.369). Dessa forma, aquilo que conhecemos popularmente como Ditadura Militar da década de
1960, e que deveria ser denominada historicamente de “Ditadura Romana”, não se encaixa nesse
conceito moderno de Ditadura, sendo, mais corretamente, chama-la de Regime Militar, de caráter
emergencial e temporário, como já vimos.
Não acreditamos que exista outra forma humana de se resolver a situação atual de nosso país, a
menos que o Senhor Deus decida fazer um milagre, o que é perfeitamente possível!, e, assim,
transformar o coração dos comunistas que estão no poder, convertendo-lhes a Cristo e lhes
conduzindo ao abandono do marxismo. Caso contrário, não vemos um meio humano que torne
possível reinstalar uma verdadeira democracia em nossa nação e a expulsão do comunismo, que não
seja a instituição desse Governo Militar Temporário. Aqui, cabe mais uma vez intensificar a
importância da oração por parte da Igreja.
Em um contexto menor, essa fórmula já se mostrou possível, plausível e funcional. Estamos falado
das missões de paz da ONU com tropas brasileiras e das missões realizadas nas favelas do Rio de
Janeiro, que diga-se de passagem, em ambos os casos, foram muito benéficas para a população de
tais locais.
[...] os militares brasileiros souberam conquistar, ao longo dos últimos cinco anos, a
confiança, a admiração e o respeito de toda a sociedade haitiana. Se o Brasil e os brasileiros
já são amplamente apreciados pelo haitiano, seja por seu futebol, sua música, suas tradições
e suas raízes africanas, os soldados que ostentam no braço a bandeira brasileira cativaram a
população daquele país com a equilibrada e bem dosada combinação do braço forte e da
mão amiga. Enquanto responsável pela pacificação de áreas da capital Porto Príncipe, onde
enfrentou ferrenha resistência de gangues armadas, o contingente brasileiro de Força de Paz
também estende sua mão amiga para minorar o sofrimento dos grupos sociais carentes,
aportando ajuda humanitária, na forma de alimentos doados pelo Governo brasileiro,
fornecendo água potável, prestando assistência médica e odontológica, promovendo
colônias de férias para as crianças de rua ou simplesmente oferecendo amizade e carinho.
É surpreendente observar a cordialidade e o entusiasmo com que os soldados
brasileiros são recebidos em todas as áreas em que atuam, onde interagem diretamente com
a população, notadamente com as crianças. Até mesmo os opositores da presença de tropas
estrangeiras são unânimes em reconhecer a relevância, o profissionalismo e a dedicação das
tropas brasileiras e respeitam o papel que desempenharam no processo que levou o país a
reconquistar seus direitos democráticos plenos, com a realização de eleições livres a partir
de 2006, sempre contando com o apoio inequívoco da MINUSTAH 17. (KIPMAN, 2009,
p.59)
Três pontos importantes a serem observados, quanto ao papel do Exército Brasileiro no exterior,
são: 1) Sua importância e contribuição na construção social; 2) Seu cuidado, respeitabilidade e
aceitação pela população, quanto a segurança e integração nacional; 3) Sua importante contribuição
para a estabilização da democracia nacional.
Contudo, enquanto haitianos têm experimentado isso e valorizado o nosso Exército, nós somos a
única nação do mundo que não valoriza seu próprio Exército.
A campanha midiática contra as Forças Armadas, liderada pelo Globo, é uma vergonha
nacional, são horas por dia de agressão e apostasia, de demonização da instituição militar,
MAS AO MESMO TEMPO QUEREM IR PARA O CONSELHO DE SEGURANÇA que
é um centro de força bruta, só entra quem tem Força Armada de primeira linha e alto
respaldo interno, o Brasil afinal quer o que? O Conselho de Segurança é a polícia do
mundo, age pela força, o Brasil quer ser força mundial mas aqui dentro quer um Exército
apequenado? (ARAUJO, 2014, online)
17
MINUSTAH: Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti
44
Além de todo esse complexo contexto, temos o contexto eclesiástico, que está cercado por fora e
recheado por dentro de filosofias marxistas que se manifestam de diversas formas teológicas, a
exemplo das Teologias de 3º Mundo: Teologia da Libertação, Teologia Negra, Teologia Contextual,
Teologia Minjung, Teologia Africana, Teologia Asiática, Missão Integral etc. Essas têm introduzido
gradativamente o marxismo cultural em sua forma teológica no seio da Igreja e produzido grande
devastação. Mauro Meister lança o seguinte questionamento:
Hegemonia, revolução cultural... Eu realmente gostaria que meus amigos cristãos
socialistas (comunistas) procurassem entender o que isto significa e como se aplica! Não
espero isto dos não cristãos, ainda que muitos entendam. Mas me pergunto como ser
coerente com a ideia de um "estado Deus". Não se iludam, as chamadas liberdades
individuais só são individuais se o indivíduo for parte do pacote hegemônico. Quem for
diferente, não importa a diferença, ofende o "estado Deus" e a "política religião" e é
passível de morte. É só ver como acontece em Cuba, Venezuela e outros. O mesmo
acontece nas ditaduras absolutamente capitalistas. A questão do socialismo não é o cuidado
com os pobres e desfavorecidos, mas sobre o poder e detenção dele, é o tornar-se Deus. O
grande problema é que usarão os inocentes úteis que acham, de fato, que estes trabalham
pelo bem, pelos pobres e pela democracia. Oro 1) para que isto não aconteça; 2) para que
olhos sejam abertos; 3) para que meus netos e os netos de muitos, ricos e pobres, ainda
vivam num país onde existe real liberdade e possibilidade da busca da dignidade.
(MEISTER, 2014, online)
Diante disso, entendemos que só há dois meios para que tenhamos, no futuro, um país livre e digno:
1) Ou Deus faz um milagre e, de forma sobrenatural, transforma o coração de nossos governantes
comunistas, ou 2) Há a necessidade de uma intervenção militar em nossa nação.
Talvez alguém objete, afirmando que esta não é a função das Forças Armadas. Bem, se é assim,
também não é função das Forças Armadas prestar serviço médico no Amazonas, mas, ainda assim
os médicos militares do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN) e do Sétimo Comando Aéreo
Regional (COMAR VII) realizaram 1.300 atendimentos no município de Manaquiri (AM),
localizado a 60 km de Manaus (AM), entre 28 de julho e 02 de agosto de 2014. Ou o caso do 8º
Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, no Comando de Fronteira Solimões, que presta
atendimento básico de saúde para moradores da região de Tabatinga, no Amazonas.
Também não é função das Forças Armadas distribuir água para a população vítima de seca no
Nordeste, mas, ainda assim cerca de 600 cidades de Alagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia,
Pernambuco, Paraíba, Ceará e Minas Gerais foram atendidas pelo Exército Brasileiro, que envolveu
33 Unidades do Comando Militar do Nordeste para participar da Operação Pipa.
Também não é função das Forças Armadas se envolver em construções ao redor do país, mas, ainda
assim estão envolvidos na duplicação da BR-101, da TO-110, TO 040 e TO-180, em aeroportos e
em vários estados brasileiros, como Maranhão, Piauí, Tocantins, Pernambuco etc.
Também não é função das Forças Armadas colaborar na educação de crianças carentes em áreas
necessitadas. Na verdade, muitos nem sabem da existência da Fundação Cultural do Exército.
Talvez, ainda, muitos não saibam da contribuição das Forças Armadas aos jogos olímpicos, e não
estamos falando da segurança não, e sim de atletas militares que representaram nossa nação.
Também não é função das Forças Armadas desenvolver novas tecnologias para o país, mas, ainda
assim, por exemplo, o Exército desenvolveu “novas técnicas na construção de pistas de concreto,
que ficaram com qualidade das alemãs”, revelou o Gen. Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da Diretoria de
Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC).
45
Porém, as Forças Armadas têm feito tudo isso e muito mais. As Forças Armadas têm pessoal e
capacitação suficiente para colaborar com a política de nossa nação, pois, como já disse o jurista
Ives Gandra Martins, sobre os generais brasileiros: “Eles têm uma visão do Brasil que raramente um
político tem”, e justamente por isso acreditamos que os comandantes das Forças Armadas “são hoje
os mais preparados para conhecer a realidade brasileira e poderem às autoridades civis brasileiras
darem uma efetiva colaboração”. (MARTINS, 2014).
46
A REALIDADE DA VIDA NO BRASIL HOJE
Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos,
arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem
domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos,
enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder.
Foge também destes [...] E, do modo por que Janes e Jambres
resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São
homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé;
eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a
todos evidente, como também aconteceu com a daqueles.
Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento,
propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas
perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em
Antioquia, Icônio e Listra, — que variadas perseguições tenho
suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor.
Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo
Jesus serão perseguidos.
Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior,
enganando e sendo enganados.
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste
inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a
infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio
para a salvação pela fé em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.
2Timóteo 3 (Bíblia Sagrada)
O jornalista Reinaldo Azevedo fala sobre os planos de implantação do comunismo em nossa nação
pelo PT: “[...] a Comissão Executiva Nacional do partido divulgou uma resolução espantosa. Tratase de um dos textos mais rancorosos e esquerdopatas desde que o partido chegou ao poder, em
janeiro de 2003” (AZEVEDO, 2014, online). Esse texto, a que Azevedo se refere deixa claro,
especificamente, três pontos:
1) A disposição para o diálogo do governo Dilma é uma farsa;
2) O principal objetivo do PT é promover o que chama “revolução cultural”
para construir a “hegemonia”;
3) O objetivo da reforma política é mesmo aniquilar ou subordinar as demais
vozes da sociedade.
Tudo isso é comprovado pelo próprio documento do PT, a RESOLUÇÃO POLÍTICA, que pode ser
visto no site do próprio partido (PT, 2014, online). Essa resolução, que é uma declaração pública da
implantação do comunismo, está em perfeita harmonia com aquilo que declarou o grupo “PT 20
anos”, em seu site:
Precisamos salvar o Brasil do atraso, e fazer a defesa enfática de um Estado laico, que só será
possível com a eleição de Dilma Rousseff. A Igreja é que deve se submeter ao Estado, e não
o contrário. Este caminho já foi traçado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela:
depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos sofrendo agora, decretou a
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laicidade do Estado, e agora é o governo venezuelano que controla sua própria Igreja. (PT 20
Anos, 2014, online)
Mais um vez, presenciamos publicamente as liberdades civis sendo afrontadas e cada vez mais
suprimidas aos ditames estabelecidos pelo comunismo petista, que visa subjugar toda a sociedade,
colocando-a debaixo dessa máquina assassina comunista e tratando o estado como um deus, assim
como já afirmou Mauro Meister. Agora, talvez, algumas pessoas entendam o porque que a Sra.
“Dilma manda tirar Bíblia e crucifixo do gabinete” (CORREIO DO ESTADO, 2011, online). Mas,
talvez, algumas pessoas ainda assim não entendam porque somos contra esse partido.
Semelhantemente, Alberto Cantalice, vice-presidente nacional do PT, busca tomar medidas de
censura a internet, contra aqueles que discordam de suas posições.
O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, que coordena área de redes sociais do
partido, disse que está “coletando” todos os posts ofensivos a lideranças petistas e à
presidente Dilma Rousseff para pedir à Justiça Eleitoral que sejam retirados do ar. (G1, 2014,
online)
Diante de tudo isso, lembramos do texto “A Nossa Liberdade”, que é uma declaração do General de
Brigada Paulo Chagas, sobre o Brasil hoje, publicado no site do Clube Militar:
Liberdade para quê?
Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes,
viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a
roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de
carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e
traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência
e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores
desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos
crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças
arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e
estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra
em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes,
amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido,
reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos
os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus
donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que
encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “microondas”, dos toques de recolher, da lei do
silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde
bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas,
lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas
de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê? Nossa, que somos prisioneiros do medo e
reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles anos da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando
e da desordem?
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Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e
sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria
dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?
Nessa mesma direção, o jurista Uziel Santana faz a seguinte declaração:
Em SP, lendo o noticiário: aumento de juros, inflação crescendo, enquanto no mundo baixa,
aumento da gasolina autorizado, banqueiro vai ser ministro da economia, lucro dos bancos
record neste governo, mais corruptos dentro do governo sendo identificados....etc...etc...etc.
Em Sergipe, por sua vez, quem grita mais recebe o salário, quem não tem força para fazer
barulho, fica sem comer e pagar as contas até o dia 11. Coitados dos nossos velhinhos,
aposentados e pensionistas. Esses são retratos do Brasil lulo-petista. (SANTANA, 2014,
online)
A nossa pergunta é: Até quando teremos que ver esse tipo de prática perpetuada por comunistas
deliberadamente no poder em nossa nação?
Alguns questionam que uma tomada de poder e a implantação de um Governo Militar tiraria a nossa
liberdade, mas a pergunta é: Que liberdade? Que liberdade? Como disse o Gen. Paulo Chagas:
“Liberdade para quê?”.
Na verdade, me parece, que aqueles que mais estão interessados em que as coisas continuem do
jeito que estão são justamente aqueles que têm os mesmos interesses dos comunistas no poder. Um
exemplo que demonstra claramente esse raciocínio, e as razões daqueles que são contrários a uma
Intervenção Militar no Brasil, pode ser visto no caso do jornalista Ricardo Boechat, entrevistado no
programa Agora É Tarde, no dia 06 de novembro de 2014. Nessa entrevista, Boechat faz a seguinte
declaração sobre a proposta de Intervenção dos Militares no Brasil:
[...] se você juntar duzentos milhões de qualquer coisa, que é o tamanho da população
brasileira, você vai achar pelo menos uns três milhões de débil mentais, três milhões de
tarados. Tem três milhões de tudo. Dois milhões de tudo. Se você juntar duzentos milhões
de pessoas é certo que deve ter dois milhões, três milhões, talvez até um pouco mais, que
queira a volta dos militares. Outros acham que tem o ET de Varginha. Outros dez milhões
assistem o seu programa. Tem maluco pra tudo. É claro que vai aparecer um gaiato pedindo
a volta dos militares (AGORA É TARDE, 2014, online).
Mas, o apresentador do programa, Rafinha Bastos, em seguida, sem nenhuma pretensão aparente,
mostra um vídeo em que o Boechat declara seu apoio ao vandalismo, dizendo: “Eu sou favorável a
arranhar carro de autoridade, eu sou favorável a jogar ovo, eu sou favorável a revolta, a quebraquebra, o car.... [chama aqui um palavrão]. Ah, mas isso é vandalismo. Vandalismo é o cas....
[chama aqui outro palavrão]...” (AGORA É TARDE, Idem).
Quando questionado sobre sua fala no referido vídeo, ele reafirma sua posição e acrescenta:
[...] essa parte especificamente, eu reitero aqui o seguinte: pra mim, o maior vandalismo
quem pratica é o Estado brasileiro. Pratica nos hospitais públicos, pratica na educação de
quinta categoria, pratica na falta de segurança, na falta de respeito ao cidadão, na carteirada,
na roubalheira. Então, o maior vândalo do Brasil é o Estado brasileiro. Contra esse Estado
brasileiro eu acho legítimo que a população se manifeste, inclusive recorrendo àquilo que
eu disse ali. Tem que pegar o carro da autoridade e vandalizar? Vandalize! Se tiver que
invadir o palácio, invade. Se tiver que encarar, encara. Isso não tem nada a ver com quebrar
a vitrine do S. Manoel e roubar a lingerie que ele está vendendo pra entregar pra patroa [...]
Eu vou te dizer o seguinte, você teve manifestações nos anos 60 no Brasil, até a ditadura
pegar mais pesado e até isso ficar complicado. Não tinha mais. Mas, as manifestações
estudantis, das quais me recordo a caminho da esclerose, não tinham essa configuração.
Talvez os meus contemporâneos possam, se aqui há algum, se lembrar um pouco. Você
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partia pra cima de veículo, você partia pra cima de órgão público. Mas eu não me lembro
do corpo da manifestação voltada pra esse negócio de tacar fogo em banca de jornal, dá
porrada em taxista, roubar, vandalizar a loja de automóvel [...] (AGORA É TARDE, idem).
Ou seja, para o jornalista, Boechat, aqueles que são favoráveis a uma Intervenção Militar são “débil
mentais” e “gaiatos”. Porém, ser favorável a violência criminosa da depredação de patrimônio
público é ser favorável a democracia? O que é isso? Uma declaração pública de apoio ao
vandalismo.
O jornalista confessa publicamente que, no início, o Regime Militar era tranquilo, mas que após as
constantes manifestações que atentavam contra a ordem social e contra o patrimônio público e a
integridade da nação, os militares começaram a “pegar mais pesado”. Ou seja, esta ação dos
militares foi, mais uma vez, a consequência natural, a reação em resposta a ação dos marxistas da
época. Porém, esse discurso antidemocrático e alienador dos comunistas é que tem influenciado a
população brasileira fazendo com que os militares sejam estereotipados até os nossos dias.
Então, fica claro o por que alguns ícones do jornalismo brasileiro são contra a Intervenção dos
Militares, porque só assim poderão perpetuar o estado das coisas em desordem, em desarmonia e
em tumulto e agitação social. Só assim, o Estado brasileiro poderá continuar sendo atacado por
governantes marxistas, de dentro para fora, e por brasileiros insatisfeitos de fora para dentro.
Enquanto isso, a população continua sendo utilizada como “massa de manobra” e o crime de
deterioração de coisa alheia, nesse caso o patrimônio público, previsto no Art 163, II, do Código
Penal, defendido por jornalistas e formadores de opinião do quilate do Sr. Ricardo Boechat,
continuará sendo praticado na manutenção de um Estado sem Lei, sem ordem e sem decência. Isso
tudo sem falar no crime Contra a Paz Pública, previsto no Código Penal - CP - DL-002.848-1940.
Por isso, fica clara a intenção por trás daqueles que são contrários a Intervenção Militar: Perpetuar o
estado das coisas em nossa nação, para que o marxismo continue sendo instalado a passos largos.
Enquanto isso, intelectuais de esquerda e o governo no poder, o PT, caminham no mesmo plano,
mantendo as Forças Armadas em suas mãos, atados a um sentimento de inferioridade do passado e
sentimento de culpa, medo, apreensão, insegurança e desvirtuação de sua função e razão de ser.
O marxismo, através do PT, gerou em nossa nação uma inversão de valores, quando o certo passa a
ser errado e o errado passa a ser o certo, aceitável e praticável. Pois bem, como disse Cícero, ao se
pronunciar contra a depravação de seus contemporâneos: “O tempora! O mores!” (Ó tempos! Ó
costumes!).
O PT descobriu que a luta armada tem o seu lugar, mas a real mudança ocorre através de meios
intelectuais, assim como Gramsci afirmou sobre o marxismo, declarando que ele “é o coroamento
de todo este movimento de reforma intelectual e moral, dialetizado no contraste entre cultura
popular e alta cultura” (ACANDA, 2006, p.106). Portanto, não estão realizando uma luta armada,
mas uma luta intelectual política, um marxismo cultural, que, diga-se de passagem, aqui no Brasil
está alicerçado em Paulo Freire.
Olavo de Carvalho afirma que “se Lênin foi o teórico do golpe de Estado, ele [Antonio Gramsci] foi
o estrategista da revolução psicológica que deve preceder e aplainar o caminho para o golpe de
Estado” (CARVALHO, online). Dessa forma, o que o PT está fazendo é sim um Golpe de Estado, e
não há meio de se barrar um Golpe a não ser lhe aplicar um Contragolpe. Não existe outro meio de
se combater a filosofia Gamsciana, quando ela está instalada no poder, que não seja através de um
Contragolpe de Estado frontal. E, valendo-se da mesma estratégia, é necessário, inicialmente a
Força Militar, para instituir a intelectualidade, que os militares também já demonstraram ter e que
se
faz
necessária.
50
RESULTADO DO PT PARA O BRASIL E PARA AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a
desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter
vergonha de ser honesto.
Rui Barbosa
A Internet no Brasil é uma das mais lentas no mundo, a telefonia brasileira é uma vergonha, os
aeroportos estão um caos, enquanto chuvas inundam algumas cidades que não têm infraestrutura
adequada a seca devasta parte do país desestruturado para suportá-la, a educação está sucateada
com universidades que estão muito aquém do necessário, a saúde está enferma na UTI do
abandono, a segurança dos cidadãos está no corredor da morte, a carga tributária brasileira é uma
das mais altas do planeta, as despesas geradas por políticos brasileiros bem como suas regalias
ultrapassam a barreira do aceitável e ridículo, e apesar de tudo isso ainda assim sediamos uma
COPA vergonhosamente.
Em 2013 o Brasil bateu o recorde de cidades em estado de emergência e calamidade e foi
classificado entre os dez países com maior número de adultos analfabetos.
A USP é considerada a melhor universidade do Brasil e da América Latina, e mesmo sendo a
“melhor”, ficou em 146º Lugar no Academic Ranking of World Universities em 2013, na pesquisa
da Shanghai Ranking, e em 226º lugar na pesquisa da Times Higher Education. O que dirá, então,
do restante do sistema educacional do Brasil? (WUR, 2013, online; ARWU, 2014, online).
Em pesquisa realizada no final de 2013, o Brasil ficou em último lugar, em pesquisa de saúde
pública realizada com 48 países (ÉPOCA, 2014, online). Os aeroportos estão uma bagunça e uma
desorganização total, os hospitais um lixo (alguns até parecem hospitais de guerra), a segurança um
caos (guerra civil) com ônibus sendo queimados e delegacias alvejadas por bandidos. Meu
sentimento se mistura entre indignação, tristeza e inconformismo.
Como disse o Bp. Walter McAlister: “o Brasil tem o governo que merece, mas não o governo que
precisa”. Eu, ainda, poderia dizer que o povo está simplesmente colhendo o que plantou.
Infelizmente, desde que fomos “descobertos” fomos feitos colônia de exploração. Dizer que este
país é uma vergonha e uma imoralidade ainda é pouco.
Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção de um terminal
portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que
equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013
(CAMPANA, 2014, online).
Os argumentos do governo, de que a classe média se tornou maioria no país, são totalmente
falaciosos. Classe média não mora em favela nem ganha dois ou três salários mínimos, ou até
menos que isso por mês. O que aconteceu é que o PT – como se fosse o Ministério da Verdade do
livro 1984, de George Orwell – começou a criar novas categorias econômicas para dar êxito a um
governo que é um fracasso. Inventou uma nova classe C, que seria uma outra classe média,
diferente da classe média tradicional, e construiu a ideia de que o Brasil é um país de classe média.
Não é. É um país de miseráveis (FUCS, 2013, online).
Em 2013 o Brasil ficou com um “rombo” em seus cofres devido as transações externas que
cresceram 50%, produzindo um déficit de 81,4 bilhões de dólares. O Brasil é o país que tem os
51
impostos mais caros do mundo, os juros mais caros do mundo, os pedágios mais caros do mundo,
os carros mais caros do mundo, o combustível mais caro do mundo e a energia mais cara do mundo.
O Brasil é um país que tem, atualmente, 39 ministérios, 984.330 servidores públicos e 22.417
cargos comissionados que custam aos cofres públicos R$ 611 bilhões por ano, para oferecer à sua
população um dos piores serviços públicos do mundo.
O antigo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, criou secretamente o Foro de São Paulo, com o
apoio de 20.000 narco-guerrilheiros das FARC e Fidel Castro, para implantar secretamente o
comunismo em nosso país. Nesse projeto de implantação do comunismo no Brasil, a presidente
Dilma doou bilhões de dólares para Fidel Castro, e para cobrir essa “despesa” reajustou o preço da
gasolina em 4% e do Diesel em 8% à meia-noite do dia 30 de novembro de 2013. Fidel Castro, um
ditador, recebe doações de Dilma e quem paga é povo brasileiro?
A mesma presidente, Dilma, tem um gasto estimado em R$159 por pessoa no café da manhã do
Itamaraty; R$3 mil com maquiagem; R$10 mil com diária de hotel; R$1 milhão em serviços de
bordo com viagens aéreas; R$131,7 milhões só com festividades em seu primeiro mandato; R$16
bilhões só com publicidade no período do governo do PT. Porém, desde janeiro de 2010 até
setembro de 2013 foram desativados 12.697 leitos hospitalares do SUS.
Ainda estão patrocinando uma Comissão da Verdade. Verdade? Que verdade?
A Sra. Dilma Rousseff, na época do Regime Militar usava os nomes falsos de Luiza, Patrícia e
Wanda, foi presa durante o governo militar brasileiro, por ter: 1) Assaltado o BANESPA
(06.11.68); 2) Planejado o assassinato do Cap. Charles Chandler (12.10.68); 3) Assaltado a Casa de
Armas Diana (11.12.68); 4) Assaltado o 4º Regimento de Infantaria Quitaúna (24.01.69); 5)
Assaltado a casa do governador Adhemar de Barros (18.07.69); 6) Assaltado o Banco Mercantil de
São Paulo (01.08.68); 7) Assaltado ao Quartel da Força Pública no Barro Branco (20.09.69).
Depois de toda a sua “obra”, a ex-guerrilheira, Dilma Rousseff, recebeu uma indenização por sua
“tortura” sofrida na época da “ditadura”, mas até hoje não respondeu por seus crimes:
Ex-guerrilheira, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai receber do governo do Rio
uma indenização por ter sido presa e torturada pelo regime militar. A compensação
financeira foi aprovada no dia 14 de dezembro do ano passado, por 4 votos a 3, pela
Comissão Especial de Reparação da então Secretaria de Estado de Direitos Humanos [...]
Segundo o subsecretário de Direitos Humanos, Lourival Casulo, que assumiu o cargo no
mês passado, a reparação econômica é simbólica e tem valor único de R$ 20 mil.
(RODRIGUES, 2007, online).
Nesta denominada Comissão da Verdade, a Sra. Dilma Rousseff chorou ao se lembrar de sua luta
pela causa comunista. Opostamente, temos visto o testemunho de milhares de mártires cristãos que
choraram por causa dos flagelos absurdos infligidos pelo marxismo. O mesmo marxismo que a Sra.
Dilma defende, e no qual milhares de cristãos são torturados por sua fé em Cristo Jesus.
Contraditoriamente, o PT da Sra. Dilma Rousseff veste a bandeira vermelha, enquanto nós usamos
o Verde e Amarelo.
A verdade é que na época do Regime Militar foram perseguidos aqueles que foram os responsáveis
pelo caos que nossa nação se encontra hoje. Quando os militares estavam no poder não víamos no
Brasil o absurdo que temos visto atualmente. E mais, para dar o troco, hoje, esses comunistas têm
falido as Forças Armadas, sucateando-as e exilando-as com suas táticas de guerrilha. Os fuzis e
carros blindados brasileiros têm cerca de 35 anos de uso, e só em 2013, 250 oficiais de carreira
pediram demissão. Enquanto isso, o governo brasileiro do PT doou 25 carros blindados novos ao
52
Uruguai (XAVIER, online), mais uma frota de aviões Tucano T-27 para Moçambique (ODILA,
online) e mais uma frota de helicópteros UH-1H para a Bolívia (VALDUGA, online).
Apesar de tudo isso, dizem que os militares, se estiverem no poder, vão impor uma ditadura. Mas,
eu pergunto: O que nós estamos vivendo hoje é o quê? Enquanto eu escrevo esse texto os sites estão
noticiando, agora mesmo, um novo aumento no preço do combustível, que deverá subir cerca de
5%, e isso a apenas duas semanas que a Sra. Dilma foi reeleita.
53
UMA PALAVRA FINAL
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.
2 Timóteo 4:7 (Bíblia Sagrada)
Países socialistas sempre oprimiram a Igreja e, via de regra, o instrumento social que Deus usou
para livrar nações foram as Forças Armadas. Essas mesmas Forças Armadas que também são
chamadas de autoridade constituída por Deus e de espada, no texto de Romanos 13:4.
Estamos com isso defendendo que a Igreja pegue em armas? Não!
Estamos com isso defendendo a violência? Não!
Estamos sim defendendo que o papel da Igreja é orar, e isso deve ser feito com fervor. Se o seu
papel é pregar, que pregue com fidelidade. Mas, se as Forças Armadas também são autoridades
constituídas por Deus, e de fato são (Rm 13:4; Dn 2), então a minha oração (essa é uma posição
muito particular minha) é que o Senhor use a autoridade militar, constituída por Ele mesmo, para
estabelecer a Ordem e o Progresso em nossa nação.
De um ponto de vista estritamente teológico, entendemos que a Justiça, as Forças Armadas e
Policiais são tratados como a espada, em Romanos 13. Ainda, temos em vista que nossa nação,
majoritariamente cristã, está ameaçada em sua democracia e sendo gradativamente submetida a
privação do exercício de sua cristandade histórica. Por isso, e por todos os exemplos já
comprovados e apresentados, no decorrer desse texto, entendemos que a Intervenção Militar é
justificada, especialmente porque temos vivenciado cotidianamente a Democracia brasileira
caminhando para uma Ditadura Marxista por meio da anarquização da sociedade e dos poderes
constituídos.
O cristianismo, e toda a cristandade, são em essência e natureza antagônicos ao socialismo. Martin
Luther King apresentou três razões pelas quais o cristianismo e o comunismo são inconciliáveis:
[...] o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida.
[...] o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais
estabelecidos.
[...] o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em
vez do Estado para o homem. (KING, s/d, online)
Em Gênesis 14, quando o sobrinho de Abrão foi sequestrado por Quedorlaomer, rei de Elão, e seus
aliados, o seu tio reuniu 318 valentes para resgatá-lo. Posteriormente, Israel estabelece o seu
exército, e Deus é identificado no Antigo Testamento como o Deus dos exércitos. Esse exército
israelita foi o resultado de um sistema político consistente, estabelecido por Saul, Davi e Salomão
(1Sm 13:2, 17:17-19, 24:2, 26:2). Davi fortaleceu este exército (2Sm 15:19-22), tornou-o mais ativo
e operante (2Sm 11:1, 1Cr 20:1-3) e estabeleceu um sistema de serviço (1Cr 27). Salomão, que foi
muito mais pacífico que seu pai, Davi, ainda assim aumentou o efetivo de seu exército, mesmo em
tempos de paz (1Rs 10:26). Jesus não repreendeu o comandante centurião pelo exercício de sua
profissão, mas elogiou a fé daquele homem (Mt 8:5-13). Em todo o Novo Testamento, muitos
soldados são mencionados e identificados como servos fiéis a Cristo, tementes a Deus e de bom
testemunho, apesar dos “ossos do ofício” de sua profissão (Mt 8:5,8,13, 27:54; Mc 15:39,44-45; Lc
7:2,6, 23:47; At 10:1,22, 21:32, 22:25-26, 23:17,23, 24:23, 27:1,6,11,21,43, 28:16)
Portanto, as questões apresentadas aqui, apesar de terem uma fundamentação teológica e histórica,
apresentam consequências práticas, sejam sociais, econômicas, políticas e religiosas. Por isso,
54
entendemos que se a possibilidade de uma Intervenção Militar não for ventilada e amadurecida,
para que evitemos um mal maior à nossa nação, um futuro nebuloso nos aguarda.
Não tenho razão para desentendimento com alguém caso este alguém não concorde com minha
posição pessoal com relação a este assunto, mas, da mesma forma, não tenho nenhuma razão para
dar as mãos em comunhão e me sentir impulsionado a me irmanar com aquele que pensa que o
marxismo é uma boa opção para nossa nação. Tenho convicção absoluta de que não é.
Ainda, não pretendo, em nenhum momento, falar como representante de algum grupo, seja ele qual
for, não tenho autoridade para representação de nenhuma denominação religiosa e muito menos das
Forças Armadas. Não! Falo por mim mesmo, segundo a minha consciência, como brasileiro,
exercendo o meu direito de democracia e liberdade de expressão. Aqui, desnudo a minha opinião
pessoal sobre o assunto, apresentando algumas das minhas razões para isso. Poderia falar outras
coisas mais, mas o texto já ficou muito maior do que eu sequer poderia imaginar.
Não sei se consegui expressar com fidelidade meu pensamento, pois somos limitados com as
palavras. Caso não tenha sido entendido com clareza em algum ponto, estamos abertos para
explicações. E, para sanar qualquer curiosidade sobre o assunto, já declaro publicamente: A Igreja
de Jesus Cristo é o que eu mais admiro na face da Terra, e as Forças Armadas são a instituição
secular que mais admiro em nossa nação. Entendo que não há nenhuma contradição ou exclusão
entre ambos – Sagrada Escritura e Forças Armadas. Entendo, ainda, que a Igreja deve ser a voz
profética ao mundo, e que os poderes seculares instituídos pelo Senhor devam ser aqueles que
visam o bem estar do povo. Que Deus abençoe esses homens e mulheres que integram a Igreja de
Jesus Cristo e as Forças Armadas, capacitando-os, protegendo-os e lhes dando a dignidade
necessária, a hombridade exigida e a coragem imprescindível para honrar a pátria, dignificar o
uniforme e adorar a Deus acima de tudo e de todos.
Por fim, já que a Amazônia é símbolo internacional do Brasil, se me fosse dada a liberdade de
parafrasear a oração do Guerreiro de Selva do Exército Brasileiro, eu o faria da seguinte forma:
Senhor!
Tu que ordenaste os que têm o poder:
Sobrepujai todos os vossos oponentes
Dai-nos hoje da Tua Palavra:
A sobriedade para persistir;
A paciência para guerrear;
A perseverança para sobreviver;
A sabedoria para combater;
A fé para resistir e vencer.
E dai-nos também, Senhor,
A esperança e a certeza do retorno.
Mas, se defendendo esta nação brasileira
Tivermos que perecer, ó Deus
Que o façamos com dignidade.
E, pela Tua Misericórdia, nos dá a vitória!
Brasil!
Glória à Deus!
Deus os abençoe em Cristo Jesus!
55
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porque defendo uma intervenção militar no brasil