Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 INTEGRALIDADE NO CONTEXTO DO SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA: 1 PERCERÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 2 3 4 Machado, L. M. ; Rampelotto, G. F ; Colomé, J. S. 1 Trabalho originado do Trabalho Final de Graduação intitulado “Referencia e Contra-Referencia no Pos-Alta Hospitalar: Integralidade nas ações da Equipe de Saude da Familia”, do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA. 2 Curso de Especialização em Saúde Coletiva do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 3 Curso de Especialização em Saúde Coletiva do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 4 Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: [email protected]; [email protected] RESUMO Este estudo está inserido na Linha de Pesquisa Práticas, Saberes e Políticas de Saúde do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde – GIPES. É um estudo qualitativo que objetivou conhecer a percepção dos profissionais da Equipe de Saúde da Família, em relação a integralidade da atenção aos usuários. A pesquisa realizou-se com uma Equipe de Saúde da Família atuante na Região Oeste do Município de Santa Maria-RS. Evidenciou-se que a integralidade como principio estruturante do trabalho em saúde ainda não está totalmente incorporado pela equipe de saúde investigada. Isto pode ser apreendido quando identifica-se a deficiente estruturação do sistema de referência e contrareferência, e a falta de conhecimento dos profisisonais referente a sua definição e propósitos. Visualiza-se a necessidade de educação permanente em saúde no sentido de fortalecer os pricipios do SUS e trazer para a realidade dos serviços as estratégias de atuação que possibilitam a prestação de cuidado com qualidade. Palavras-chave: Rede de Cuidados Continuados de Saúde. Sistema Único de Saúde. Saúde Coletiva. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, desde a década de setenta emergem novas possibilidades de organização dos serviços de saúde com a finalidade de torná-los mais resolutivos. Isto é fortalecido com a construção e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), viabilizado pelos seus princípios fundamentais de Universalidade, Eqüidade e Integralidade. O princípio da integralidade preconiza atender a todos conforme as especificidades de cada pessoa, grupo ou região de forma a proporcionar ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Portanto, pode ser considerado como uma ação social, que resulta da interação dos sujeitos no cotidiano de suas práticas e na prestação do cuidado da saúde em diferentes níveis do sistema (MACHADO, 2006). Nesta perspectiva de reorientação do modelo assistencial tem-se hoje a Atenção Básica configurada como um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade (tecnologia das relações), que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde (BRASIL, 2006). Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. 1 Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 A Estratégia de Saúde da Família (ESF), por meio dos pressupostos da Atenção Básica representa uma “porta de entrada”, ou seja, um primeiro contato dos usuários com serviços de saúde, além de organizar a referência e contra-referência para os diferentes níveis do Sistema. Assim, o papel da atenção básica vai além dos cuidados primários em saúde, tendo atuação fundamental no processo de estruturação de redes de cuidados (COSTA; CARBONE, 2004). No entanto, se vê muitas vezes as intenções das ESFs em prestar atenção integral aos usuários, serem barradas pela ausência de uma rede regionalizada de referência e contra-referência de serviços assistências, rompendo com a continuidade do cuidado, levando a predominância e fortalecimento do modelo clássico de assistência a doenças, sustentadas no tripé do médico que faz suas consultas buscando solução para os sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo, privando ele de uma assistência integral (SOUSA, 2008). Desta forma, a Integralidade do cuidado em saúde garante o desenvolvimento de ações subsidiadas pelos preceitos de promoção, proteção e recuperação e seus sentidos vão ao encontro dos propósitos da atenção básica e do sistema de referência e contra-referência, por também instrumentalizarem ações que visem a continuidade do cuidado prestado. No campo da saúde, a integralidade configura-se como expressão polissêmica, com muitos possíveis sentidos, contrapondose ao reducionismo, a fragmentação e objetivação dos sujeitos No que diz respeito à organização dos serviços e das práticas de saúde, a integralidade caracteriza-se pela assimilação das práticas preventivas e das práticas assistenciais por um mesmo serviço. Deste modo, o usuário do SUS recebe na mesma unidade de saúde assistência preventiva e curativa. Outra noção de integralidade relacionada à organização dos serviços e das práticas associase à necessidade de horizontalização dos programas de saúde, pois a política de saúde no Brasil tem sido marcada pela verticalização destas ações. As respostas as doenças, atravessam os serviços e as práticas de saúde atropelando muitas vezes as necessidades específicas e reais da população assistida. Neste nível, a assimilação da integralidade na organização dos serviços e das práticas se refletiria na identificação dos problemas de saúde a serem enfrentados pelas equipes de saúde a partir do horizonte da população atendida (ALVES, 2005). Neste contexto, o sistema de referência e contra-referência está vinculado a integralidade do cuidado pelo fato de que quando adequadamente estruturado nos serviços, os usuários são referenciados a outros níveis de atenção e quando retornam a seus domicilios, a nível de atenção básica, será dada continuidade a sua assistencia conforme sua necessidade, com ações programadas com base no que foi realizado nos serviços de referencia. Portanto, o sistema de referencia e contra-referencia encontra-se articulado a diretrizes organizacionais do SUS, como a regionalização e a hierarquização. Nesta direção, Costa e Carbone (2004) esclarecem esta relação enfatizando que regionalizar e hierarquizar o sistema de saúde consiste em organizá-lo em níveis de complexidade crescente, resolvendo os problemas de saúde dos usuários até o nível de sua competência e garantido os encaminhamentos necessários para a continuidade das ações de saúde, bem como assegurando sua continuidade no retorno dos usuários ao seu domicílio. No intuito de melhor caracterizar a forma como estas diretrizes são efetivadas no cotidiano dos serviços de saúde e como organizam a referência e contra-referência, Campos et al. (2006) referem que a regionalização propõe a organização racionalizada dos serviços, objetivando a distribuição equânime dos recursos assistenciais no território, promovendo a integração das ações e redes assistenciais e garantindo acesso contínuo do cuidado. Por outro lado, a hierarquização visa ordenar o sistema de saúde por níveis de atenção estabelecendo fluxos assistenciais entre os serviços, de modo que regulem o acesso aos mais especializados. A integração das ações entre os subsistemas e dos serviços em redes assistenciais é uma condição para que se garanta a continuidade do cuidado aos indivíduos, que sem a mesma há comprometimento direto da idéia de integralidade do cuidado. Segundo Alves (2005), a integralidade contrapõe-se a fragmentação e reducionismo dos indivíduos, devendo o olhar do profissional ser totalizante, com apreensão do sujeito biopsicossocial. Sendo assim, este estudo objetivou conhecer a percepção dos profissionais da Equipe de Saúde da Família, dentro do seu núcleo de atuação, em relação a integralidade da atenção aos usuários. 2 Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 2. METODOLOGIA Estudo originado do Trabalho Final de Graduação intitulado “Referencia e Contra-Referencia no Pos-Alta Hospitalar: Integralidade nas ações da Equipe de Saude da Familia”, apresentado ao Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA no segundo semestre de 2008. Este estudo está inserido na Linha de Pesquisa Práticas, Saberes e Políticas de Saúde do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde – GIPES. É uma pesquisa qualitativa, que segundo Lima (2004) permite valorizar a idéia de intensidade em detrimento da idéia de quantidade, sendo que a credibilidade das conclusões é reflexo das multiperspectivas resultantes das diferentes fontes de consulta exploradas por este método. Isto pressupõe um olhar profundo e prolongado da realidade investigada. O estudo foi realizado com uma das duas Equipes de Saúde da Família atuantes em uma Unidade da Região Oeste do Município de Santa Maria-RS. Os participantes do estudo foram uma (1) enfermeira, uma (1) médica, uma (1) técnica de enfermagem e seis (6) agentes comunitárias de saúde, totalizando nove (9) participantes. A escolha destes profissionais foi realizada mediante sorteio de um representante de cada categoria profissional que compõem as duas Equipes de Saúde da Família. O período de realização do estudo compreendeu os meses de agosto a novembro de 2008. Para a coleta de dados foi utilizada entrevista semi-estruturada, que Gil (1991) destaca como sendo adequada para obtenção de informações acerca das ações das pessoas, além de permitir que o entrevistador esclareça suas dúvidas a respeito das respostas do entrevistado. As entrevistas foram gravadas em MP3 e após transcritas para garantir dados fidedignos para análise. Posterior a análise das entrevistas, elegeu-se as categorias a serem discutidas durante o estudo. Ressalta-se que os participantes da pesquisa tiveram sua identificação codificada por meio de abreviaturas de sua categoria profissional, como forma de preservar seu anonimato. De acordo com o que consta na Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) no que se refere a pesquisas envolvendo seres humanos, este estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA para análise e aprovação, estando registrado neste Comitê sob nº 161.2008.2. Foi disponibilizado aos participantes um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, apresentado em duas vias de igual teor, ficando uma com o participante e outra com a pesquisadora. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os participantes da pesquisa trouxeram considerações relevantes com relação ao princípio da integralidade e sistema de referencia e contra-referencia. A integralidade emergiu no âmbito da saúde como sendo um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde, estabelecidos na Lei Orgânica da Saúde 8080/90. Estes princípios consistem em: universalidade do atendimento nos serviços de saúde, onde todos têm direito aos serviços do SUS; eqüidade: garantia de acesso aos serviços de saúde por qualquer pessoa e a integralidade, a qual consiste essencialmente na articulação das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde (COSTA; CARBONE, 2004). Martini (2008) discute integralidade enfatizando que esta recoloca sentido no trabalho em saúde, uma vez que reconstitui a humanidade nas relações, pois possibilita que as pessoas sejam reconhecidas bio-psico-socialmente pelos profissionais de saúde, já que pressupõe cuidar do outro não apenas em seu adoecimento. Assim, este propósito da integralidade pode ser identificado no seguinte depoimento: Integralidade ...significa trabalhar isso que a gente faz na saúde da família, né? Olhar (...) não só o usuário, mas ver o usuário como um contexto amplo de família, de sociedade, de política também, né, então, é ver esse usuário como um todo (...) então integralidade é isso né, é trabalhar o paciente como um todo e não só como uma doença, ver o usuário em si como um ser humano e não só como um paciente, simplesmente (MÉD.). Neste contexto Fontoura e Mayer (2006) relatam que a integralidade busca uma assistência mais ampla, transformadora, centrada no indivíduo e que não aceita a redução deste à doença ou somente ao aspecto biológico. A construção de práticas de atenção integral à saúde deve ser inserida no cotidiano dos profissionais objetivando uma assistência de qualidade que atenda o indivíduo como 3 Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 um todo, considerando seus direitos e valores. Na perspectiva da integralidade, os serviços de saúde não podem reduzir os sujeitos à doença que estes apresentam, mas sim atendê-los de forma humanizada com ações voltadas para a totalidade do indivíduo, evitando fragmentações. Com isso, fica claro que a integralidade é uma forma de organizar os serviços para que possibilitem o melhor atendimento possível à população, além de orientar os profissionais para a necessidade de conhecerem a realidade e o contexto onde as pessoas estão inseridas para que se possa, em função destes fatores, planejar ações mais específicas às necessidades da clientela. Em relação a esta perspectiva da integralidade têm-se os seguintes depoimentos: Estar sabendo o que está acontecendo com as tuas famílias (...) tá por dentro de tudo que está acontecendo (...) pra ti conseguir levar orientação (ACS 05). (...) tu conhece a família, tu começa a te envolver, tu vai ter um vínculo com ela, daí se não está doente tu vai orientando pra não ficar (...) Eu acho que é tu criar um vínculo com todos, né, conhecendo as necessidades delas né (...) ( ACS 04). Assim, é visível que a integralidade além de fazer com que o indivíduo seja atendido na sua forma mais completa, permite o envolvimento e comprometimento dos profissionais a partir do momento que estes a assumem como princípio norteador de suas ações. Isto é confirmado pela fala de Fontoura e Mayer (2006), que referem que a Integralidade na assistência é a base para se alcançar uma melhor qualidade dos serviços direcionados para promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação. Neste âmbito, eles também destacam que a valorização do cuidado e do acolhimento é de suma importância, uma vez que estes são instrumentos para que a equipe de saúde desenvolva assistência integral. Portanto, o fato de envolver-se e comprometer-se com a comunidade são observados como resultados da incorporação da Integralidade no processo de trabalho da equipe. Isso está explícito na seguinte colocação: Mais participação, de todas as pessoas da equipe, né. (...) quando a gente faz aqueles trabalhos em equipe, tipo aqueles mutirão (...) campanha de vacina, (...) Isso aí também ajuda na Integralidade, né (ACS 06). Integralidade no campo da saúde remete a idéia de interligação entre os níveis de saúde como forma de desenvolver ações melhor elaboradas para sanar as dificuldades de saúde. Isto é bem ilustrado por Vasconcelos e Pasche (2006) quando argumentam que ela vai desde os serviços de imunizações até os de reabilitação, se necessário for. Porém por mais que tenha havido todos estes achados durante a pesquisa, algo de contraditório foi encontrado durante a coleta de dados no que diz respeito ao significado da Integralidade nas ações de saúde para alguns dos profissionais participantes. No entanto, o que se obteve a partir das entrevistas foram falas que demonstravam que o conceito de Integralidade ainda não está bem definido para muitos profissionais que atuam na Atenção Básica: Uma equipe toda trabalhando? (...) a gente faz muito isso aí de integrar, por que assim ó (...) o agente, o enfermeiro, o técnico, o médico tem que ter uma integração ali, tem uma pessoa que está acamada,a gente vai, o técnico vai, o enfermeiro vai, então a gente, tem que te uma integração entre todos os profissionais pra’quele caso, (...) tem que todo mundo estar falando a mesma linguagem (ACS 01). (...) seria mais essa integração de todo o pessoal, né, de todas essas área (ENF.). Estas falas denotam que os profissionais associam o sentido da Integralidade simplesmente a idéia de se conseguir trabalhar em equipe, conseguir interagir com os colegas, estabelecer contatos; que se contentam com o simples fato de ter na Unidade de Saúde uma equipe multiprofissional sem levar em consideração se esta entende e atende os indivíduos como um ser 4 Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 integral. Nos serviços de saúde e entre os profissionais, ainda há a concepção de que toda a Equipe de Saúde deve dirigir os olhares para o indivíduo quando este estiver em uma determinada condição de saúde, mais especificamente a doença, não no sentido de assisti-lo em todos os seus níveis de saúde como o princípio da Integralidade prevê. 4. CONCLUSÃO A discussão gerada a partir dos resultados da pesquisa, evidenciou que o viés da integralidade como principio estruturante do processo de trabalho em saúde ainda não está totalemnte incorporado pela equipe de saúde investigada neste estudo. O pouco entendimento a respeito dos princípios do SUS está presente em toda a rede de serviços de saúde, abrangendo todos os níveis de atenção. Este fato pode ser apreendido quando se depara com a deficiente estruturação do sistema de referência e contra-referência, e com a falta de conhecimento dos profisisonais com relação a sua definição e propósitos.Portanto, este sistema pode ser utilizado como instrumento para se atender integralmente os indivíduos, desenvolvendo uma atenção em saúde de qualidade. Desta forma, o que se tem é a dicotomia entre serviços de atenção básica e serviços de atenção secundária e terciária, onde as ações são programadas para serem realizadas somente no limite de cada nível de atenção, sem expandir para os demais níveis na busca da continuidade da assistência. Visualiza-se a necessidade de educação permanente em saúde no sentido de fortalecer os pricipios do SUS e trazer para a realidade dos serviços as estratégias de atuação que possibilitam a prestação de cuidado com qualidade. Assim, os profissionais sendo conhecedores destes fatores poderão garantir ao seu usuário, acesso ao serviço adequado, à tecnologia adequada, no momento apropriado com responsabilidade intransferível do sistema de saúde como um todo. REFERÊNCIAS ALVES, Vânia Sampaio. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface- Comunic, Saúde e Educ. Vol.09, n.16, p.39-52, 2005. BRASIL. 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