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Neoclássico
O neoclassicismo surgiu em finais do séc. XVIII e propagou-se até ao séc. XIX;
estendeu-se a todas as artes, desde a arquitectura (surgem edifícios muito
funcionais de rara beleza e grandiosidade), à escultura e à literatura. Acompanhou a
difusão dos ideais filosóficos iluministas do séc. XVIII, que davam grande valor ao
uso da razão em todos em domínios, incluindo a arte.
A pintura neoclássica reagiu contra a fantasia do estilo barroco e serviu-se da
Antiguidade e do Renascimento como fontes de inspiração. Para tal muito contribuiu
a descoberta das ruínas das cidades de Pompeia e Herculano, que deram a
conhecer ao Mundo o modo de vida dos romanos. O quadro neoclássico
representava assuntos históricos, alegóricos, mitológicos, heróicos e o retrato,
através de grandes telas para mostrar a grandiosidade dos assuntos tratados.
Era uma pintura que se caracterizava pela composição geométrica, pelo desenho
rigoroso e linear, pelo elevado grau de perfeição técnica e pelo tratamento, muito
elaborado, da luz e do claro-escuro. Uma luz fria envolvia as personagens,
procurando, assim, realçá-las sobre um fundo escuro.
Predominava a linha, o contorno e o volume sobre a cor. Por isso as cores utilizadas
eram sóbrias e o tom geral era também frio, apelando à razão e não à emoção.
Os pintores corrigiam a natureza para atingir a perfeição, inspirando-se nos mestres
clássicos renascentistas como Rafael.
Napoleão apercebeu-se das potencialidades do estilo neoclássico e submeteu-o ao
poder imperial, o que deu origem ao que se convencionou chamar de "estilo
império".
Entre os principais artistas podemos destacar: Jacques David (1748-1828).
Pormenores
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Entre os grandes pintores destacam-se: em Espanha, Francisco Goya; França, Théodore Géricault e Eugène
Delacroix; na Grã-Bretanha, John Constable e William Turner .
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