Controversas no Ca de Próstata É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Dr. William C. Nahas É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Huggins e Hodges. Cancer Res, 1941 Castração / regressão de metástases de CaP “Screening” prostático PSA Toque Biópsia transretal/ Usom Diagnóstico precoce Maior número pts curados Maior num. de pts c/queixa de hipogonadismo e baixo nível de testosterona Relação Testosterona e CaP É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Reposição hormonal (RH): Terapêutica controversa FDA: RH contra-indicada em homens com suspeita de CaP Sociedade Americana de Endocrinologia: Não recomendável RH em homens com CaP (baseada em baixa evidência científica) J Clin Endocrinol Metab 2006 É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Relação entre nível de testosterona e CaP Estudo colaborativo global 3886 pts com CaP e (18 estudos longitudinais) 6438 pts controle – Pts com CaP não apresentavam maiores níveis de testosterona – Pts com níveis maiores de testosterona não apresentaram maior risco de CaP Variação dos níveis de testosterona, dentro dos níveis de normalidade, não apresenta impacto no CaP Roddam et al, J Natl Cancer Inst 2008 É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Reposição hormonal e risco de CaP Revisão sistemática (MEDLINE e EMBASE) CaP em pts com hipogonadismo e RH – 197 artigos → 44 selecionados (11 trials randomizados com grupo controle ...) – Não identificado maior risco de CaP (1% semelhante a pts rastreados) número de pts com pior grau de Gleason – Níveis de PSA sem alteração importante (15 a 20% x 13% ctr) Shabsigh et al. Int J Impot Res 2009 É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Ausência de correlação entre nível de testosterona e risco de CaP Stattin et al. Cancer 2004 Wiren et al. Prstate 2007 Rodan et al. J Natl Cancer Inst 2008 Risco de CaP não é maior em pts com RH Rhoden et al. N Engl J Med 2004 Coward et al BJU International 2008 Nível de testosterona não afeta sobrevida de pts ttdos c/ Rd externa e bloqueio androgênico Roach III et al. Int J Radiation Oncology Biol. Phys 2010 Hipótese: O estimulo do tec. prostático pela testosterona é dose dependente unicamente até determinado ponto de saturação e obtido com níveis baixos de testosterona Morgentaler Eur Urol 2006 Marks et al JAMA 2006 Rhoden et al. J Sex Med 2008 É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? RH em homens submetidos a tto curativo para CaP com hipogonadismo Nº pts/ tto Idade PSA CaP condição Kaufman/Graydan 2004 7 PR 50-79 Indetectável Sem recorrência bioq. Agarwal/Oefelein 2005 10 PR 59-69 Indetectável Sem recorrência bioq. Sarosdy et al 2007 31 Braqui 51-79 <1 Sem recorrência ou progressão Morales et al 2008 5 Rd 52-75 <1,5 Sem recorrência Khera et al 2009 57 PR 53-83 Indetectável Sem recorrência bioq. 111 pts >>> Recorrência bioquímica em 2 casos (1,8%) Estudos retrospectivos (não randomizados e sem grupo controle) É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? CONCLUSÕES Reposição hormonal em pts tratados de CaP e hipogonadismo Novos estudos prospectivos são necessários conclusão definitiva sobre RH em homens hipogonadismo tratados de CaP para com ENTRETANTO Estudos atuais sugerem: RH pode ser aplicada cautelosam ente em grupo selecionado de pts com CaP de baixo risco tratados sem evidência de doença ativa É segura a reposição hormonal pós-prostatectomia radical ? Níveis baixos de testosterona Efeito negativo na função erétil (especial pós PR) Prejuízo na liberação e síntese de óxido nítrico Alteração expressão e atividade da 5- fosfodiesterase Prejuízo funcional do nervo cavernoso Contribuição para doença veno-oclusiva Khera. J Sex Med 2009