POTENCIAL ANTIPROLIFERATIVO E GENOTÓXICO DE EXTRATOS DE Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. PELO TESTE DE Allium cepa L. Marina Pasqualli¹, Marília Tedesco², Solange Bosio Tedesco³ ¹Mestranda do Programa Pós-graduação em Agrobiologia da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. e-mail: [email protected] ²Mestranda do Programa Pós-graduação em Agrobiologia da Universidade Federal de Santa Maria ³Professora Doutora do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015 RESUMO Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk., conhecida popularmente como vacum, chal-chal, fruta-de-pombo, murta-vermelha, entre outros, é utilizada na medicina alternativa no tratamento de problemas digestórios e inflamatórios. Devido ao intenso uso das plantas medicinais, estudos de genotoxicidade, que podem ser conduzidos através do teste de Allium cepa L., são necessários por contribuírem para sua utilização segura e eficaz. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antiproliferativa e genotóxica de extratos aquosos de folhas A. edulis através do sistema teste de Allium cepa. Para o preparo dos extratos, foram utilizadas folhas secas (infusão) e in natura (infusão e extrato cru), nas concentrações de 4 g.L-1 e 16 g.L-1. A água destilada foi usada como controle negativo e o glifosato 1% como controle positivo. Utilizaram-se oito grupos de quatro bulbos de Allium cepa, cada grupo correspondendo a um tratamento. Os bulbos foram enraizados em água destilada e então transferidos para os tratamentos, onde permaneceram por 24 horas. As radículas foram coletadas, fixadas em etanol-ácido acético por 24 horas e armazenadas em álcool 70%. As lâminas foram preparadas pela técnica de esmagamento, sendo analisadas 4000 células por tratamento e determinados os índices mitóticos. Os dados foram analisados pelo teste χ2. Os resultados indicaram que os extratos aquosos de A. edulis possuem ação antiproliferativa sobre o ciclo celular de Allium cepa. Além disso, a infusão das folhas secas e o extrato cru das folhas in natura na concentração de 4 g.L-1 dessa planta apresentam atividade genotóxica. PALAVRAS-CHAVE: Chal-chal, genotoxicidade, planta medicinal, sistema teste vegetal. ANTIPROLIFERATIVE AND GENOTOXIC POTENTIAL OF Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. by the Allium cepa L. test ABSTRACT Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk., popularly known as “vacum”, “chal-chal”, fruit-of-pigeon, red-myrtle, among others, is used in alternative ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2365 2015 medicine in treatment of inflammatory and digestive problems. Due to the intense use of medicinal plants, genotoxicity studies, which can be conducted through the Allium cepa L. test, are required for contributing to the safe and effective use. Thus, this study aimed to evaluate the antiproliferative and genotoxic activity of aqueous extracts of leaves of A. edulis through the Allium cepa test system. For the preparation of the extracts, dry leaves (infusion) and fresh (infusion and crude extract) were used at concentrations of 4 g L-1 and 16 g L-1. Distilled water was used as a negative control and glyphosate 1% as a positive control. Eight groups of four bulbs of Allium cepa were used, each group corresponding to a treatment. Bulbs were grown in distilled water and transferred to the respective treatments for 24 h. The root tips were collected, fixed in ethanol-acetic acid for 24 hours and stored in 70% alcohol. The slides were prepared by smashing technique, and analyzed 4000 cells per treatment and determined the mitotic index. Data were analyzed by the test χ2. The results showed that the aqueous extracts of A. edulis have antiproliferative action on the cell cycle of Allium cepa. Furthermore, infusion of dried leaves and the crude extract of fresh leaves in a concentration of 4 g L-1 this plant have genotoxic activity. KEYWORDS: “Chal-chal”, genotoxicity, medicinal plant, plant test system. INTRODUÇÃO A utilização de plantas medicinais como tratamento primário de muitas doenças é amplamente difundida em vários países, sendo em alguns casos a única fonte de medicação disponível às populações de baixa renda. Dentre as espécies nativas com potencial curativo está Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A.Juss.) Radlk., a qual é utilizada tanto na forma de chá quanto na forma de extrato cru para o tratamento de problemas digestórios e inflamatórios (FRANCO & FONTANA,2011). Pertencente à família das Sapindaceae, é conhecida popularmente por vacum, vacunzeiro, chal-chal, fruta-de-pombo, baga-de-morcego, murta-vermelha, entre outros (LORENZI, 1998). É encontrada em boa parte da América do Sul (Guiana, Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai), sendo que, em território brasileiro, distribui-se pela região do Amazonas e nos Estados do Ceará, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (REITZ et al., 1988). O período de frutificação ocorre de novembro a dezembro, sendo que os frutos são comestíveis e adocicados, tornando-se atrativos aos animais, os quais fazem a manutenção da fauna através da distribuição das sementes (SENEME et al., 2006). Tanto os frutos quanto as folhas possuem propriedades terapêuticas. O chá das folhas é empregado no tratamento de diabetes (DIAZ et al., 2008), inflamações de garganta, problemas intestinais, diarreias e problemas digestivos (ABREU et al., 2005). As folhas, quando cozidas, são utilizadas para limpeza de ferimentos e no controle de pressão alta (FRANCO & FONTANA, 2011). Tendo em vista a vasta utilização de plantas como agente curativo de doenças, torna-se necessário ampliar estudos que identifiquem possíveis consequências do uso descontrolado de algumas plantas na medicina alternativa. A realização desse estudo é possível através da análise do índice mitótico e do índice de replicação de células, que são usados como indicadores da proliferação adequada das células (GADANO et al., 2002) e pode ser medido através do sistema teste de Allium cepa. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2366 2015 Diversos autores têm analisado o efeito dos extratos aquosos de plantas medicinais sobre o ciclo celular de A. cepa, como por exemplo: TEDESCO et al. (2012), ao estudarem a espécie Mentha pulegium L.; FRESCURA et al. (2013), estudando as espécies Psychotria brachypoda (Müll. Arg.) Britton e P. birotula Smith & Downs mut. Char. O método de aberrações cromossômicas em raízes de Allium é validado pelo programa internacional de segurança química (PISQ) e pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (PANU) demonstrando eficiência para análise e monitoramento in situ da genotoxicidade de diversas substâncias (SILVA et al., 2004). Alguns extratos aquosos de plantas medicinais, como Artemisia verlotorum Lam., Mikania glomerata Spreng. e Mikania cordifolia (L. f.) Willd., estudadas por SOUZA et al. (2010), DALLA NORA et al. (2010) e DIAS et al. (2014), respectivamente, apresentaram efeito genotóxico através do teste de A. cepa. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito antiproliferativo e genotóxico dos extratos aquosos (infusões) e crus de Allophylus edulis sobre o ciclo celular de Allium cepa submetidos a duas diferentes concentrações. MATERIAL E MÉTODOS Coleta de material As folhas de uma população de Allophylus edulis foram coletadas no Rio Grande do Sul, Brasil, no munícipio de Nova Araçá (Latitude 28º 38’ 42’’ Sul e Longitude 51º 43’ 37’’ Oeste), em área pertencente ao Viveiro municipal. Após a coleta, as folhas que foram utilizadas para o tratamento in natura foram armazenadas sob refrigeração por sete dias até o uso. O restante do material foi desidratado de forma natural, à temperatura ambiente em torno de 25°C . O experimento foi conduzido no laboratório de Citogenética Vegetal e Genotoxicidade, Departamento de Biologia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Preparo das infusões e do extrato cru As folhas secas e in natura de A. edulis utilizadas para o preparo das infusões foram colocadas em água fervente, permanecendo em infusão por 10 minutos. Essas infusões foram coadas, e resfriadas em temperatura ambiente e preparadas em duas concentrações: 4g.L-1 e 16g.L-1. Os extratos crus (folhas in natura) foram preparados nas mesmas concentrações das infusões, em liquidificador da marca ULTRA, potência de 300W, permanecendo em agitação por um minuto. O herbicida glifosato 1% foi utilizado como controle positivo. Ensaio Biológico Foram utilizados oito grupos de quatro bulbos de Allium cepa, cada grupo equivalendo a uma das concentrações. Todos os bulbos foram colocados em água destilada para enraizamento e, posteriormente, os mesmos foram submetidos aos extratos que estavam em temperatura ambiente, permanecendo por 24 horas (um grupo permaneceu em água destilada, sendo utilizado como controle negativo). A seguir, foram coletadas as radículas com aproximadamente 5-10mm de comprimento e fixadas em etanol:ácido acético (3:1) por 24 horas, sendo mantidas em etanol 70% e conservadas sob refrigeração até seu uso. Efeito dos extratos sobre o ciclo celular de Allium cepa Foram confeccionadas duas lâminas por bulbo de cada tratamento. No ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2367 2015 preparo das lâminas, as radículas foram hidrolisadas em HCl 1N por cinco minutos e lavadas com água destilada. A região meristemática das radículas foi fragmentada com auxílio de agulhas histológicas, corada com orceína acética 2%, esmagada com um bastão de vidro e, sobre o material, colocada uma lamínula (GUERRA & SOUZA, 2002). Foi feita a análise de 1000 células por bulbo, totalizando 4000 células por tratamento. As lâminas foram avaliadas com auxílio de microscópio óptico com a objetiva de 40X, observando-se as células em interfase e em divisão celular (mitose) para calcular o Índice Mitótico, bem como a ocorrência de aberrações cromossômicas, como presença de pontes, cromossomos retardatários, micronúcleos, células binucleadas, entre outras. Análise estatística A análise estatística dos dados foi realizada pelo teste x2 com nível de probabilidade <0,05 através do programa BioEstat 5.3 (AYRES, 2007). RESULTADOS E DISCUSSÃO Utilizou-se para a realização deste trabalho o sistema teste vegetal de Allium cepa como medida de avaliação dos efeitos dos extratos aquosos e crus de Allophylus edulis. O sistema teste vegetal in vivo de Allium cepa é validado por pesquisadores que realizaram de forma conjunta teste animal in vitro e os resultados obtidos são similares (VICENTINI et al., 2001; TEIXEIRA et al., 2003). Na Tabela 1 são apresentadas as células que foram observadas em interfase e em diferentes fases da divisão celular durante o ciclo celular de Allium cepa. Nessa mesma tabela mostra-se também os valores dos índices mitóticos, o número de células com alterações e a proporção de células com alterações em relação ao número de células em divisão. TABELA 1. Células em interfase, divisão, índice mitótico, número e porcentagem de Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 células com alterações em radículas de Allium cepa submetidas aos diferentes tratamentos de Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A.Juss.) Radlk. Número de Células Células com Células em Células em Índice com alterações (%) divisão mitótico alterações intérfase 3820 3944 3863 3993 3904 3978 3891 3883 180 56 139 7 96 22 109 117 4,5a* 1,4d 3,42abc 0,17f 2,4c 0,55e 2,72bc 1,7bc 0b* 4a 0b 0b 4a 0b 8a 0b 0 7,14 0 0 4,16 0 7,33 0 T1 – água destilada (controle negativo); T2 – glifosato 1% (controle positivo); T3 – extrato aquoso -1 -1 -1 in natura 4 g.L ; T4 – extrato aquoso in natura 16 g.L ; T5 – extrato aquoso folhas secas 4 g.L ; -1 -1 -1 T6 – extrato aquoso folhas secas 16 g.L ; T7 – extrato cru 4 g.L ; T8 – extrato cru 16 4 g.L . *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si, pelo teste χ2, a um nível de 5% de probabilidade de erro. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2368 2015 Os resultados obtidos mostraram que os valores dos índices mitóticos variaram de 4,5% para o controle em água destilada a 0,17% para a infusão de folhas in natura na concentração de 16 g.L-1 (Tabela 1). Foram encontradas células com alterações cromossômicas durante a divisão celular nos tratamentos T2 (glifosato 1%), T5 (infusão de folhas secas 4 g.L-1) e T7 (extrato cru de folhas in natura 4 g.L-1) (Figura 1), diferindo significativamente dos demais tratamentos. Por essa razão, verificou-se que a infusão de folhas secas na concentração de 4 g.L-1 e o extrato cru de folhas in natura na concentração de 4 g.L-1 de A. edulis apresentaram efeito genotóxico sobre as células meristemáticas de A. cepa. Outros autores também avaliaram a atividade genotóxica de extratos de espécies medicinais pelo teste de A. cepa, como DALLA NORA et al. (2010), SOUZA et al. (2010) e KUHN et al. (2015), os quais encontraram atividade genotóxica em extratos de Mikania glomerata, Artemisia verlotorum e Eugenia uniflora, respectivamente. FIGURA 1. Células com alterações cromossômicas submetidas aos extratos de Allophylus edulis (A.St.-Hil. Cambess. & A.Juss.) Radlk. A) seta indicando ponte anafásica em célula de raiz submetida ao tratamento com infusão de folhas secas 4 g.L-1; B) seta indicando ponte anafásica em célula de raiz submetida ao tratamento com extrato cru 4 g.L-1. Escala: 10 µm. No presente trabalho foram encontradas alterações cromossômicas nas células de raízes de Allium cepa tratadas com a infusão de folhas secas e o extrato cru das folhas in natura de Allophylus edulis na menor concentração utilizada (4g.L1 ), demonstrando que esses tratamentos possuem atividade genotóxica. O mesmo foi constatado por COELHO (2013), que avaliou duas concentrações (6 g.L-1 e 24 g.L-1) de extratos aquosos de Echinodorus grandiflorus, demonstrando que a menor concentração possui um efeito genotóxico. Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram que os extratos de A. edulis diminuíram significativamente a divisão celular em ambas as concentrações estudadas, tanto com as folhas secas quanto com as folhas in natura, com exceção do tratamento T3 (infusão de folhas in natura 4g.L-1), onde não foi observada ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2369 2015 diferença significativa quando comparado com o controle negativo em água (T1). Foi observado que houve decréscimo nos valores dos índices mitóticos para todos os tratamentos testados em relação ao controle negativo (T1), sendo que a maior diminuição ocorreu no tratamento por infusão das folhas in natura na concentração de 16 g.L-1. Houve diferença significativa entre o controle positivo e o controle negativo, mas somente os tratamentos com a maior concentração (16 g.L-1) em infusões de folhas secas e in natura apresentaram valores menores que os observados no controle positivo (T2), com índices mitóticos de 0,17% e 0,55%, respectivamente. Além disso, os extratos nas maiores concentrações (16g.L-1) apresentaram uma inibição do índice mitótico maior do que aquela observada nos extratos de menor concentração (4 g.L-1), tanto para as folhas secas, quanto in natura. Devido a diminuição da divisão celular observada nos tratamentos através dos valores dos índices mitóticos, demonstra-se que os extratos aquosos das folhas de A. edulis apresentam atividade antiproliferativa. Resultados semelhantes foram observados por DIAS et al., (2014), estudando a espécie Mikania cordifolia, onde observaram que os índices mitóticos de duas populações variaram de 3,4% a 0,84% na população 1 e de 2,16% a 0,28% na população 2. LACERDA et al., (2014), em estudo com Hymenaea stigonocarpa, também observaram efeito antiproliferativo para esta espécie em todas as concentrações testadas (0,082 g.mL-1, 0, 164 g.mL-1 e 0,328 g.mL-1), inclusive a concentração utilizada comumente pela população (0,082 g.mL-1). De acordo com NEVES et al., (2014) os índices mitóticos encontrados para os extratos aquosos de Phyllanthus niruri também diminuíram significativamente para todas as concentrações testadas (0,02 mg.mL-1, 0,04 mg.mL-1, 0,06 mg.mL-1 e 0,08 mg.mL-1). Em um estudo realizado por FRESCURA et al. (2012), os autores observaram que os extratos aquosos das folhas (6 e 30 g.L-1) e cascas do caule (32 e 160 g.L-1) da espécie Luehea divaricata Mart. provocaram uma diminuição nos valores dos índices mitóticos de A. cepa. Ainda, semelhantemente ao que ocorreu com os extratos de Allophylus edulis, essa diminuição foi mais acentuada à medida que se aumentava a concentração dos extratos. Os resultados obtidos nesse trabalho estão de acordo com os estudos realizados por YAGÍA et al. (1999), que avaliaram os extratos aquosos de Allophylus edulis nas concentrações de 0,75 g.L-1, 1,5 g.L-1, 3 g.L-1,6 g.L-1 e 12 g.L-1 através do teste de Allium cepa, sendo observada atividade antiproliferativa e genotóxica nesses extratos. CONCLUSÃO Verificou-se nesse estudo que os extratos aquosos das folhas secas e in natura preparados por infusão e os extratos crus das folhas in natura de Allophylus edulis possuem potencial antiproliferativo sobre o ciclo celular de Allium cepa. Além disso, a infusão das folhas secas e o extrato cru das folhas in natura na concentração de 4g.L-1 apresentaram atividade genotóxica. REFERÊNCIAS ABREU, D. C. A.; KUNIYOSHI, Y. S.; NOGUEIRA, A. C.; MEDEIROS, A. C. S. Caracterização morfológica de frutos, sementes e germinação de Allophylus edulis (St.-Hill.) Radlk. (Sapindaceae). Revista Brasileira de Sementes, v.27, n.2, p.59ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2370 2015 66, 2005. AYRES, M. BioEstat 5.3: Aplicações estatísticas nas areas das ciências biológicas e médicas. 5. Ed. Belém: Sociedade Civil Mamirauá, Brasília CNPq. 2007. COELHO, A. P. D. Potencial Genotóxico e Antiproliferativo dos Extratos de Echinodorus grandiflorus e Sagittaria montevidensis (Alismataceae). 2013. 57 f. Dissertação (Mestrado em Agrobiologia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013. DALLA NORA, G.; PASTORI, T.; LAUGHINGHOUSE IV, H. D.; CANTO- DOROW, T. S.; TEDESCO, S. B. Antiproliferative and genotoxic effects of Mikania glomerata (Asteraceae). Biocell, v.34, n.3, p.95-101, 2010. DIAS, M. G.; CANTO-DOROW, T. S.; COELHO, A. P. D.; TEDESCO, S.B. Efeito genotóxico e antiproliferativo de Mikaniacordifolia (L. F.) Willd. (Asteraceae) sobre o ciclo celular de Allium cepa (L.). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.16, n.2, p.202-208, 2014. DÍAZ, M.; GONZÁLEZ, A.; CASTRO-GAMBOA, I.; GONZALEZ, D.; ROSSINI, C. First record of L-quebrachitol in Allophylus edulis (Sapindaceae). Carbohydrate Research, v.343, n.15, p.2699-2700, 2008. FRANCO, I. J.; FONTANA, V. L. Ervas & plantas: a medicina dos simples. 12.ed. Erexim: Edelbra, 2011. 208p. FRESCURA, V. D.; LAUGHINGHOUSE IV, D. H.; TEDESCO, S. B. Antiproliferative effect of the tree and medicinal species Luehea divaricata on the Allium cepa cell cycle. Caryologia, v.65, n.1, p.27-33, 2012. FRESCURA, V. D.; KUHN, A. W.; LAUGHINGHOUSE IV, D. H.; PARANHOS, J. T.; TEDESCO, S. B. Post-treatment with plant extracts used in Brazilian folk medicine caused a partial reversal of the antiproliferative effect of glyphosate in the Allium cepa test. Biocell [online], v.37, n.2, p.23-28, 2013. GADANO, A.; GURNI, A.; LÓPEZ. P.; FERRARO. G.; CARBALLO, M. In vitro genotoxic evaluation of the medicinal plant Chenopodium ambrosioides L. Journal of Ethnopharmacology, v.81, p. 11-6, 2002. GUERRA, M.; SOUZA, M. J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em citogenética vegetal, animal e humana. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2002, 131p. KUHN, A. W.; TEDESCO, M.; LAUGHINGHOUSE IV, H. D.; FLORES, F. C.; SILVA, C. B. S.; CANTO-DOROW, T. S.; TEDESCO, S. B. Mutagenic and antimutagenic effects of Eugenia uniflora L. by the Allium cepa L. test. Caryologia, DOI: 10.1080/00087114.2014.998525. 2015. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2371 2015 LACERDA, L. P.; MALAQUIAS, G.; PERON, A. P. Antiproliferative action of aqueous extracts of Hymenaea stigonocarpa Mart. (Fabaceae) on the cell cycle of Allium cepa L. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v.86, n.3, p.1147-1150, 2014. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. São Paulo: Editora Plantarum, v.1, p.388, 1998. NEVES, E. S. B.; FERREIRA, P. M. P.; LIMA, L. H. G. M.; PERON, A. P. Action of Aqueous Extracts of Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae) leaves on Meristematic Root Cells of Allium cepa L. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v.86, n.3, p.1131-1136, 2014. REITZ, P.; KLEIN, R. M.; REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SUDESUL. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1988. 423p. SENEME, A. M.; POSSAMAI, E.; SCHUTA, L. R. Germinação e sanidade de sementes de Vacum (Allophylus edulis). Revista Ceres, v.53, n.305, p.1-6, 2006. SILVA. C. R.; MONTEIRO. M. R.; CALDEIRA-DE-ARAÚJO. A.; BEZERRA, R. J. A. C. Absence of mutagenic and citotoxic potentiality of senna (Cassia angustifolia Vahl.) evaluated by microbiological tests. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.14, p.1-3, 2004. SOUZA, L.F.B.; LAUGHINGHOUSE IV.H.D.; PASTORI, T.; TEDESCO, M.; KUHN, A.W.; CANTO-DOROW, T.S.; TEDESCO, S.B. Genotoxic potential of aqueous extracts of Artemisia verlotorum on the cell cycle of Allium cepa. International Journal of Environmental Studies, v.67, n.6, p.871-877, 2010. TEDESCO, M.; KUHN, A. W.; AGUIAR, A. R.; SILVA, A. C. F.; TEDESCO, S. B. Potencial Antiproliferativo de Extratos Aquosos de Mentha pulegium L. pelo teste de Allium cepa L. Enciclopédia Biosfera: Centro Científico Conhecer, v.8, n.15, p.1914-1919, 2012. TEIXEIRA, R. O.; CAMPAROTO, M. L.; MANTOVANI, M. S.; VICENTINI, V. E. P. Assessment of two medicinal plants, Psidium guajava L. and Achillea millefolium L. in vivo assays, Genetic and Molecular Biology, v.26, p.551-555, 2003. VICENTINI, V. E. P.; CAMPAROTO, M. L.; TEIXEIRA, R. O.; MANTOVANI, M. S. Averrhoa carambola L., Syzygium cumini (L.) Skeels and Cissus sicyoides L.: medicinal herbal tea effects on vegetal and test systems. Acta Scientiarum, v.23, p.593-598, 2001. YAJÍA, M. E.; MARTÍ, D. A.; BIDAU, C. J.; AMAT, A. G.; RIGLOS, A. G.; SILVESTRONI, A. Genotoxicity evaluation of Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. (SAPINDACEAE) aqueous extract. Acta Horticulturae, v.501, p.31-36, 1999. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2372 2015